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Cultura de inovação Rose Grossi – Fagen – UFU Aula 28-07-2013 Cultura de inovação O que é cultura de inovação? Conjunto de práticas e valores compartilhados que favorecem atitudes inovadoras por parte de pessoas e organizações 2 dimensões DIMENSÃO INTERNA DIMENSÃO EXTERNA 2 Cultura interna Cada empresa possui a sua cultura Conjunto de regras, tácitas e/ou explícitas, que condiciona as atitudes de todos aqueles que participam de suas atividades e interagem com ela Elementos básicos da cultura Padrões de linguagem, de tratamento e formação de grupos – comportamento e interação Normas que regem o grupo de trabalho Valores – regem a organização Filosofia – embasa as políticas (funcionários, clientes) Regras de comportamento – novos funcionários Clima organizacional e percepção – ambiente físico e psicológico 3 Cultura interna Dois níveis (Chiavenato, 2008) Visível: superficial – padrões, estilos de comportamento (fácil de mudar) Invisível – profundo – valores compartilhados, crenças duradouras (difícil de mudar) 4 Invisível Visível Cultura interna Tornando a cultura interna favorável Uma invenção só se transforma em inovação se ela for implementada e o mercado aceitá-la Toda inovação nasce da criatividade, mas nem toda ideia criativa resulta em uma inovação Base do empreendedorismo: conversão de ideias em novas empresas – capacidade de implementação efetiva O profissional inovador Características criativas e apurado senso prático As organizações inovadoras devem buscar por esses profissionais Aspectos para uma cultura favorável à inovação 5 Cultura interna Tolerância a divergência e a insubordinação Decisões em grupo X espaço para opiniões divergentes Busca obsessiva por consenso – pressão da maioria Tolerância a erros Inovação implica em possibilidade de erros Não permanecer nos erros Equipes heterogêneas Mistura de perfis - neutro; emocional; racional (crítico); positivo; inovador (criativo); líder Investimento em educação continuada Aprendizado contínuo do funcionário – conhecimento formal contribui para a inovação Recompensa para o profissional que se instrui 6 Cultura interna Liderança inovadora, mas não centralizadora Valorização da inovação pela alta administração Descentralização de ideias inovadoras Ambiente físico inspirador Ambientes integradores e isolados Estímulos visuais e sensoriais Mudança de ambiente Visitas aos clientes, programas ao ar livre Comunicação fluente Transparência; comunicação; participação Reconhecimento das inovações Motivação; financeira e outros tipos de reconhecimento 7 Cultura externa Criação – conhecimento Cenários: A empresa opera em um mercado em que a oferta de profissionais qualificados é baixa Não existe um sistema de patentes para proteger as tecnologias criadas Não há acesso a bancos de dados e outros sistemas de informações públicos A empresa atua em um setor em que a transferência de tecnologia é muito difícil O contexto setorial e social interfere na inovação 8 Cultura externa Difusão das inovações Processo em que a inovação é comunicado por meio de canais, ao longo do tempo, aos membros de um sistema social Taxa de adoção das inovações velocidade com que a comunicação ocorre Pioneiros; seguidores rápidos; maioria rápida; maioria lenta; retardatários ou não seguidores Conceitos moldados para indivíduos – aplicados às empresas – além da decisão individual Quanto investir; comparação com os benefícios Meios de adoção: compra de equipamentos; compra de licenças de Know How; contratação de treinamentos e serviços de consultoria; engenharia reversa De acordo com o setor o ritmo altera 9 Cultura externa Sistemas nacionais de inovação É mais fácil inovar quando setor público, iniciativa privada e sistema de ensino, atuam em conjunto A inovação é um fenômeno sistêmico e interativo caracterizado por diferentes tipos de cooperação Não é apenas afetada pelas organizações ligadas ao desenvolvimento científico e tecnológico Dificuldades (Brasil): A universidade – medo de transformar o conhecimento em mercadoria; medo da perda de autonomia Empresas – veem a academia como inacessível e distante da prática Singela alteração deste perfil 10 Cultura externa Sistema nacional de inovação Objetivo: desenvolver, implantar e difundir inovações 11 Ensino Universidades Escolas técnicas Educação continuada Governo Formulação e gestão da política de ciência e tecnologia Setor produtivo Empresas de engenharia Empresas industriais e de serviços Entidades não governamentais Associações de classe ONG’S Instituições de fomento Pesquisa Universidades Institutos de pesquisa Centros de P&D de empresas Personas da inovação (talentos) Diferentes perfis - criadores Antropólogo: sai a campo Experimentador: testa e retesta possíveis cenários Polinizador: associações e conexões entre conceitos diferentes. Do exterior para a organização Corredor de obstáculos: o que ninguém tentou antes Colaborador: cooperação, multidisciplinaridade Diretor: delegação de poderes, motivação Arquiteto de experiências: situações memoráveis Cenógrafo: utilização do espaço físico Contador de histórias: vídeos, narrativas, animações Cuidador: guia o cliente pelas mãos 12 APRENDEM ORGANIZAM CONSTROEM Criatividade empreendedora A ideia precisa provar que: Possui validade mercadológica Possui validade operacional Possui validade econômica Desperta empenho pessoal Cumprido estes requisitos – a ideia deixa o campo da criatividade e ganha o empreendedorismo Sinergia motivacional: motivação e recompensa CE resulta da interação entre indivíduos possuidores de conhecimento, criatividade e motivação e um ambiente que permita o florescimento e o amadurecimento de ideias – INDIVÍDUO e MEIO 13 Geração e implementação de ideias inéditas e apropriadas para estabelecer um novo empreendimento Criatividade empreendedora 14 Elementos que condicionam a criatividade e inovação Recursos Motivação Organizacional Práticas Gestão Pensamento Criativo Motivação para a Tarefa Expertise Ambiente de trabalho INOVAÇÃO Criatividade Individual e da Equipe CRIATIVIDADE Referências Pearson Education Brasil. Criatividade e inovação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. Cap. 4 15
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