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Aluno: Nina Alves Carneiro Matrícula: 221009110 Disciplina: IPV “Choque medular” 1. O sistema nervoso autônomo (SNA) é o principal agente regulador da hemodinâmica corporal, controla as funções viscerais de maneira involuntária e independente, sem participação consciente do cérebro. Controla a pressão arterial, frequência cardíaca, respiração, equilíbrio hídrico, temperatura corporal, entre outras funções. Consiste em neurônios que conduzem impulsos desde o sistema nervoso central (cérebro e/ou espinal medula) até às glândulas, músculo liso e músculo cardíaco. O SNA divide-se em duas partes: o simpático e o parassimpático. A atividade do sistema nervoso simpático predomina em ocasiões de esforço, luta ou fuga. De modo geral, estimula ações que mobilizam energia, bombeia sangue para os músculos, e permitindo ao organismo responder a situações de estresse. Já a atividade do parassimpático prevalece durante o repouso e a recuperação. Estimula principalmente atividades relaxantes, como a redução do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea, entre outras. 2. Pedrinho precisou ser imobilizado, pois, movimentos ou qualquer pressão exercida sobre a medula, poderá aumentar o risco de paralisia permanente ou causar lesões adicionais. Sistemas médicos de emergências utilizam critérios de imobilização de coluna para aumentar a sensibilidade e especificidade do diagnóstico de lesões traumáticas na medula espinhal e, ao mesmo tempo, reduzindo o risco de deterioração neurológica, complicações da lesão e danos posteriores durante o transporte da vítima e de avaliação do paciente, cuja coluna e vértebras se encontram instáveis. 3. Em caso de diminuição da pressão arterial, dos batimentos cardíacos e da temperatura corporal, incluindo inconsciência, pode indicar um choque neurogênico - uma complicação do traumatismo raquimedular. Este resulta de uma disfunção autonômica com repercussões vasomotoras e cardíacas, geralmente provocado por lesões na coluna e que afetam a medula espinhal, assim como no caso de Pedrinho. Pode ser feita uma cirurgia para a estabilização da coluna. Também é indicado uma cirurgia para remover sangue e fragmentos ósseos acumulados, em caso de estarem exercendo pressão na medula espinhal. A implantação de peças metálicas para estabilizar a coluna pode ser uma opção e, em certos casos, poderá ser necessário uma cirurgia neurológica, ao depender da avaliação do paciente. 4. Caracteriza uma paraplegia quando a lesão ocorre nos segmentos medulares torácicos, lombares ou sacrais, ocasionando no comprometimento parcial ou total sensório-motor como paralisia dos membros inferiores (MMII) com algum comprometimento do tronco, dependendo do nível da lesão. Pedrinho encontra-se no nível T2 - T4, especificamente, em que há: paralisia dos membros inferiores e do tronco; perda da sensibilidade abaixo dos mamilos. 5. O choque medular se caracteriza por uma diminuição ou abolição sensorial, motora e refléxica abaixo do nível da lesão. Durante o choque medular, que pode ocorrer imediatamente após o traumatismo da medula espinhal, mesmo que a lesão medular não seja completa e permanente, o paciente apresenta ausência total da sensibilidade, dos movimentos e do reflexo bulbo cavernoso. É possível que haja uma pressão acumulada na membrana ao redor da medula espinhal de Pedrinho após o impacto, o que está causando esse inchaço e lesão medular localizada. São condições secundárias providas da lesão da medula espinhal a hipotensão ortostática (pressão arterial baixa, desmaios) e edemas.
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