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RX da insuficiência cardíaca

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1 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
Insuficiência cardíaca 
Definição: síndrome clínica determinada pela 
incapacidade do coração em bombear (para 
frente) sangue de forma a atender às 
necessidades metabólicas do indivíduo- 
“coração fraco”; não ocorre por um aumento da 
demanda e sim por uma incapacidade do 
coração de atender essas demandas 
- Pode ser causada por alterações agudas 
( c o m o i n f a r t o ) o u c r ô n i c a s ( c o m o 
aterosclerose, hipertensão não controlada), 
bem como por alterações estruturais ou 
funcionais cardíacas (geradas pelas 
alterações agudas ou crônicas) 
- Maioria dos casos está associado a baixa 
fração de ejeção no ventrículo esquerdo 
- Mais comum é dilatação do VE 
Epidemiologia: 
Prevalência aumenta com a idade 
8:1000 M e F entre 50-59 anos e 66:1000 entre 
80-89 anos 
- 25% maior em afro-americanos; negros tem 
dificuldade em controlar a pressão 
(hipertensão em negros é de mais difícil 
controle) 
Causas: 
A insuficiência cardíaca é a manifestação final 
de grande parte das doenças cardíacas, 
ocorrendo quando o dano estrutural ultrapassa 
a capacidade de compensação cardíaca 
Principais causas: 
- Doença arterial coronariana 
- HAS/DM 
- Dislipidemia 
- Tabagismo 
- Doenças valvares 
- Arritmias 
Fisiopatologia: 
Coração direito e coração esquerdo; possuem 
manifestações clínicas diferentes 
- Exceto quando algo focal, como infarto 
No geral, ventrículo esquerdo “para de 
funcionar”, diminuindo a fração de ejeção 
(capacidade do ventrículo de bombear sangue 
para frente) 
- Por causa disso, aumenta as pressões para 
trás, no AE e em seguida nas veias 
pulmonares 
- Por consequência, aumenta a pressão nos 
capilares nos alvéolos, causando aumento 
da pressão hidrostática em vênulas e 
arteríolas juntos aos alvéolos 
- Ocorre extravasamento de líquido 
alveolar e pleural para o 3º espaço 
- Sacos alveolares começam a encher de 
líquido 
2 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
Diagnóstico: 
Sintomas: 
- Dispneia aos esforços 
- Dispneia ao deitar (ortopneia) 
- Cansaço 
- Tosse seca ou com muco 
branco ou róseo 
- Ganho rápido de peso 
Exame físico: 
- Turgência jugular: avaliar com paciente 
inclinado a mais ou menos 45º; 
- Estertores (barulho de cabelo) pulmonares em 
bases 
- Pode ser fino 
- Grossos quando ICC mais grave 
- Terceira bulha: som sutil; 
- Acentuação de B2: ocorre pelo aumento das 
pressões ventriculares; quando ocorre B2, a 
válvula fecha com mais força gerando um som 
maior 
- Edema em membros inferiores 
- Quando ICC direita 
- Avaliar na tíbia; sinal do cacifo 
- Cuidado: em pacientes acamados é 
preciso procurar edemas em outros 
lugares, como na região sacral 
- Hepatomegalia: aumento das dimensões do 
fígado pelo edema 
Exames complementares: 
- Radiografia de tórax 
- Ecocardiografia 
- Peptídeos natriuréticos (exame de sangue; se 
negativo não tem ICC) 
- ECG 
- RM cardíaca 
Fração de ejeção do VE: 
É uma representação em porcentagem da 
quantidade de sangue que o coração consegue 
bombear para fora do VE durante a sístole; 
avaliada no ecocardio 
Ecocardio: 
Calcula área do coração com base da imagem 
Estágios da doença: 
Normal = Acima de 50% 
Borderline = 40-50% 
Alterado = Abaixo de 40% 
3 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
AHA: 
A: paciente em risco, mas que ainda não 
desenvolveu a doença 
B: paciente com uma doença estrutural, mas sem 
sinais e sintomas 
C: doença cardíaca estrutural com sintomas de 
IC anteriores ou atuais. 
D: IC refratária que requer intervenções 
especializadas. 
NYHA- mais usada: 
I. Sem limitação de atividade física. 
II. Ligeira limitação da atividade física. 
III. Limitação acentuada da atividade física. 
IV. Incapacidade de realizar qualquer atividade 
física. 
ICC compensada- clínica: 
- Paciente ambulatorial 
- Chega com queima de fadiga mínima ou 
ausente 
- Edema de membros inferior mínimo ou 
ausente 
- Ausculta pulmonar pode ser normal ou com 
mínimos crepitantes 
RX da ICC compensada: 
- Aumento da área cardíaca: através do limite 
radiotorácico; até 0,5 
- Infiltração intersticial leve nas bases 
pulmonares (linhas B de Kerley) (padrão 
parecido da fibrose) 
- Mas nesse caso é um espessamento por 
líquido; pulmão com aspecto de “sujo" 
igual da fibrose 
- Diversão cranial dos vasos pulmonares 
(dilatação dos vasos hilares) 
- Ausência de derrame pleural significativo 
Linhas B de Kerley: 
perto dos recessos 
costofrênicos é mais 
fácil de ver; riscos 
horizontais 
Tomografia da ICC compensada: 
- Aumento do volume cardíaco 
- Espessamento de septos 
- Ausência de derrame pleural significativo 
ICC descompensada- clínica: 
- Paciente geralmente hospital 
- Dispneia importante 
- Tosse seca ou com secreção rosada quase 
sanguinolenta 
- Edema de membros inferiores 
- Ausculta pulmonar com crepitantes iniciando 
nas bases 
- Achados de derrame pleural 
RX da ICC descompensada: 
- Aumento da área cardíaca 
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4 Marjorie Y. Chiesa ATM 2026/B
- Infiltração intersticial importante nas bases 
pulmonares (linhas B de Kerley). 
- Diversão cranial dos vasos pulmonares. 
- Derrame pleural. 
- Geralmente bilateral, maior a direita 
- Se isolado, sempre a direita; isolado a 
esquerda pensar em out ra co isa 
(pneumonia, tumor) 
- Isso pela orientação do coração e pelas 
pressões hidrostáticas 
- Consolidações algodonosas 
- Sinal da așa de borboleta 
Tomografia da ICC descompensada: 
- Aumento da área cardíaca 
- Espessamento de septos 
- Derrame pleural 
- Consolidações 
Exemplos; pacientes antes e depois do 
tratamento:
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