Buscar

TCC pronto

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

39
		 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
 
		 
 Educação Inclusiva
 CRISTIANE CARVALHO DE LIMA
 ANTONIO BONANOMI NETO
 
SÃO PAULO
2022
 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
 CRISTIANE CARVALHO DE LIMA	
 Educação Inclusiva
 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 APRESENTADA À UNIVERSIDADE ESTÁCIO 
 DE SÁ COMO REQUISITO A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA. 
SÃO PAULO
2022
 (
 Carvalho Lima, Cristiane de.
 Educação Inclusiva/Cristiane Carvalho de Lima
 - São Paulo, 2022.
 -- folhas; -- cm
 
 Orientador. T
utor. Nome Completo. Antonio Bonanomi Neto
Trabalho de Conclusão de curso (Graduação em Pedagogia) – 
 Universidade 
Estácio de Sá, 2022.
 Bibliografia: f. __ a ___
Palavra-Chave Inclusão 2.Professor.3.Transformação
. I- Educação Inclusiva. 
 II – Universidade Estácio de Sá, Campus Cidade Dutra.
 CDD
)
 CRISTIANE CARVALHO DE LIMA
Educação Inclusiva
 Trabalho de conclusão de curso apresentada à
 Universidade Estácio de Sá como requisito para obtenção da graduação em pedagogia.
Aprovada em__ de_____ de 2022.
Banca examinadora
______________________________
 Prof. Dr. 
Universidade Estácio de Sá
______________________________
 Prof.Dr.
Universidade Estácio de Sá
_______________________________ 
 Prof. Dr. 
Universidade Estácio de Sá
DEDICATÓRIA
	
Ao meu namorado, filha e irmã,
com todo carinho e dedicação.
EPÍGRAFE
"Colocar uma criança com deficiência na escola regular 
e não atendê-la adequadamente é fazer uma
 “inclusão excludente”: reforça a visão de que a criança é 
incapaz, acaba sendo uma forma de retardar o fracasso
 e torná-lo ainda mais doloroso e definitivo."
Andrea Ramal.
 RESUMO
O Brasil é um país continental e que só recentemente está voltando sua atenção para o ensino de pessoas deficientes. O ponto principal da educação inclusiva é estabelecer igualdade de possibilidades e oportunidades para todos. Ela se faz necessária na medida em que se busca uma universalização da transmissão e recepção do conhecimento. A troca de experiências, o respeito, a consideração e a solidariedade são os alicerces necessários para que todos os alunos possam adquirir conhecimento e possam também se desenvolver tanto intelectualmente quanto socialmente. Para que isso ocorra é importante que aja uma transformação em todos os níveis da estrutura educacional do país. Começando com mudanças na forma como é feita os projetos políticos pedagógicos, passando pela formação dos professores e terminando com o envolvimento de toda sociedade. O rompimento com o modelo antigo de educar não cabe mais e ressignificá-lo com ações contundentes é o meio para que todos possam ser realmente incluídos. A partir das informações contidas no texto pode-se concluir que o país tem avançado com relação à educação inclusiva, porém precisa melhorar e muito suas políticas educacionais, bem como a participação de todos que pertencem ao meio escolar para que o verdadeiro objetivo se conclua de modo efetivo.
Palavras-chave: Inclusão. Professor. Transformação. 
ABSTRACT
Brazil is a continental country that is only recently turning its attention to teaching disabled people. The main point of inclusive education is to establish equal opportunities and opportunities for all. It is necessary as if you seek a universalization of the transmission and reception of knowledge. The exchange of experiences, respect, consideration and solidarity are the necessary foundations so that all students can acquire knowledge and can also develop both intellectually and socially. For this to occur, it is important that a transformation takes place at all levels of the country's educational structure. Starting with changes in the way pedagogical political projects are carried out, passing through the training of teachers and ending with the involvement of the whole society. The break with the old model of educating no longer fits and re-signifying it with forceful actions is the way for everyone to be really included. From the information contained in the text, it can be concluded that the country has advanced in relation to inclusive education, but it needs to improve its educational policies a lot, as well as the participation of all who belong to the school environment so that the true objective is concluded from effective way.
Keywords: Inclusion. Teacher. Transformation.
1. INTRODUÇÃO
 Este estudo aborda a questão da problemática da inclusão de alunos com deficiência na rede escolar. Partindo desse pressuposto que se encontra na Constituição Federal (1988, p. 119) “artigo 205: A educação, direito de todos e dever do estado e da família será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
 Segundo o IBGE (2019) nossa população em 2019 ultrapassou a marca de 211 milhões de habitantes distribuídos de forma irregular por um território continental (8.547.403 km ²). Desse total de habitantes, segundo Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2019, 17,3 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade (8,4% dessa população) tinham alguma das deficiências investigadas, e cerca de 8,5 milhões (24,8%) de idosos estavam nessa condição.
Segundo o PNE (2014) universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à Educação Básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
Segundo a Editora Moderna (2021) o acompanhamento da meta de inclusão de crianças e jovens de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos do espectro autista e altas habilidades ou superdotação é parcialmente contemplado por dois indicadores que, infelizmente, têm a limitação de abranger apenas quem já está na escola. Ainda assim, os números evidenciam avanços importantes. No período de dez anos, as matrículas na Educação Básica quase duplicaram, passando de 702,6 mil, em 2010, para 1,3 milhão, em 2020. A maior parte delas ocorreu no Ensino Fundamental (78,3%). Ao mesmo tempo, a porcentagem de alunos matriculados em classes comuns aumentou de 68,9%, em 2010, para 88,1%, em 2020.
 
Ainda segundo a Editora Moderna (2021), porém a análise das condiçõesdas escolas que possuem estudantes com deficiência, transtornos do espectro autista e altas habilidades ou superdotação mostra que há muito que avançar: apenas 56,1% possuem banheiro adequado, por exemplo. Qualquer adaptação ou adequação não pode ser caracterizada como um plano paralelo ao currículo escolar aplicado a todos os alunos. O ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização no caso de deficiência visual e auditiva, adaptações do material e do ambiente físico. No caso de deficiência física e estratégias diferenciadas para a adaptação e regulação do comportamento no caso do transtorno global são alguns exemplos para garantir os direitos desses estudantes nas escolas. Há uma batalha muito grande e importante sendo travada e tendo como ponto de partida esses entraves se pode questionar: Como podemos fazer a inclusão de forma que haja um aproveitamento verdadeiro de todos os alunos, principalmente os alunos deficientes?
O estudo teve como objetivo analisar os aspectos que permeiam a inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares e os desafios existentes para que as medidas implementadas sejam eficientes, tomando-se os devidos cuidados para que o processo de inclusão não se reverta em exclusão. Considerando o fato de o aluno ser recebido como um dependente diferente ou incapaz visto pelos demais como alguém que precise de ajuda, se faz necessário que todos os envolvidos no processo sejam cooperativos. Para atingir o objetivo proposto 	apresentam-se os seguintes objetivos específicos: 	
 A definição de educação inclusiva que se configura na diversidade inerente à espécie humana, buscando perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. Essa definição é ressaltada e demonstrada através dessa pesquisa, por meio de informações coletadas de livros de importantes autores pedagogos, além de sites; o segundo objetivo é discutir a democratização do espaço escolar para atender aos alunos público alvo da educação especial, bem como demonstrar através de dados estatísticos e experiências vividas no cotidiano como anda a evolução e a realidade da inclusão de alunos com deficiência nas escolas privadas e públicas da nossa federação.
Nossa realidade é complicada, o baixo nível de aprendizado dos alunos, as grandes desigualdades e a trajetória escolar irregular estão entre as questões mais preocupantes em relação à educação brasileira. E essa verdade retratada nesse trecho é somente para com os alunos não deficientes, a dificuldade de inserção de alunos deficientes no ambiente escolar então é maior ainda. Para Mantoan (2003, p. 19),
 O mais relevante no conceito de inclusão escolar é que “todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do ensino regular”, e, quando aborda a questão dos alunos que fracassam em suas salas de aula diz que “a inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional” atingindo não somente os alunos com deficiência, mas todos os demais, com o objetivo de alcançarem sucesso em sua vida escolar. A inclusão não deve ser construída somente para os deficientes
 
Em 2019 o Instituto Alana com a empresa Data folha realizou uma pesquisa com os cidadãos brasileiros fazendo a seguinte pergunta: O que a população brasileira pensa sobre educação inclusiva. 86 % dos brasileiros responderam que as escolas se tornam melhores com a educação inclusiva. Aprender, desenvolver suas capacidades e ser incluído, de fato, na sociedade é um direito de todos. E é dentro deste contexto que a educação inclusiva atua, transformando a escola em um espaço de integração entre o ensino regular e o ensino especial. Esse projeto procura demonstrar como fazer a inclusão, manter e melhorar essa perspectiva, além do que mostrar as dificuldades encontradas no cotidiano e como fazer para contornar essas situações. 
Segundo Gil (2002, p. 44), “[...] a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”.A pesquisa traça um perfil mostrando a evolução histórico-social, a quebra de paradigma e as novas políticas adotadas visando um só fim, que é o acolhimento e desenvolvimento dos alunos especiais no ambiente escolar. Ela é direcionada também aos processos que envolvem as melhorias das práticas e políticas públicas, bem como a formação direcionada dos professores e gestores.
Para esse artigo foram utilizados estudos de SAMPAIO, C.T; SAMPAIO, S.M.R.(2009); MANTOAN, M.T.E. (2015); MIRANDA, T.G.;GALVÃO FILHO, T.A.(Org.) (2012).
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 A história da educação inclusiva
Historicamente o ensino de crianças portadoras de necessidades especiais sempre sofreu com paradigmas excludentes que limitavam ou impediam o acesso dessas crianças às salas de aula.
A exclusão delas era escancarada de uma forma a qual não podiam viver em sociedade e nem desenvolver a cidadania plenamente, eram reclusas a apenas alguns ambientes (não podiam conviver em espaços comuns com outras pessoas), eram segregadas as salas de aula de educação especial onde o foco era voltado para a "doença" e limitações e não para suas potencialidades.
A visão equivocada de inclusão não permitia que ela se desenvolvesse por completo. Ela precisa ser encarada de maneira ampla e difundida em diversos lugares não somente no âmbito escolar.
Ela precisa ser disseminada na cultura, artes, empresas, etc. A partir da inclusão podem reconhecer cada indivíduo na diversidade de suas especificidades, suas identidades, seus gêneros, suas características, suas heranças culturais, suas descendências, etc. Como afirma Camargo (2017, p. 1), “inclusão, portanto, é uma prática social que se aplica no trabalho, na arquitetura, no lazer, na educação, na cultura, mas, principalmente, na atitude e no perceber das coisas, de si e do outrem”.
O movimento a favor da integração de crianças deficientes começou nos países nórdicos em 1969, quando se questionou o porquê da segregação social e escolar praticada no mundo todo.
A base que sustenta e norteia essa indagação é o princípio da normalização que diz respeito a uma colocação seletiva do indivíduo portador de necessidade especial na classe comum. Nesse caso, o professor de classe comum não recebe um suporte de um professor da área da educação especial. Os estudantes do processo de normalização precisam demonstrar que são capazes de permanecer na classe comum.
O processo de inclusão se refere a um processo educacional que visa estender ao máximo a capacidade da criança portadora de deficiência na escola e na classe regular. Envolve fornecer o suporte de serviços da área da educação especial através de seus profissionais. A inclusão é um processo constante que precisa ser continuamente revisto. Esse princípio atinge o indivíduo não somente na vida escolar, mas também na vida social.
Nosso país vem evoluindo em relação à educação inclusiva, desde a declaração de Salamanca que afirma que toda criança tem o direito à educação garantida por lei, vários esforços estão sendo feitos para que aja um efetivo avanço nesse campo.
Segundo o MEC (2001) o processo de escolarização no Brasil é recente, somente no século XX começa a expansão do ensino básico regular público atingindo todas as classes. Quanto ao ensino dos alunos com deficiência até 1970 eram realizados em algumas instituições especializadas e alcançando um número pequeno de pessoas. Esse panorama começou a mudar a partir da década de 1970 com o plano setorial de educação e cultura 1972/1974 que definiu metas a serem atingidas nos anos vindouros. Em julho de 1973 foi criado o Centro Nacional de Educação Especial (CENESP/MEC), responsável por formular políticas em todo território nacional referente a esta área. A partir da criação deste órgão esforços sãofeitos para melhorar e promover a educação inclusiva começa a abertura de setores especializados nas secretarias da educação, classes especiais são criadas bem como outras formas de atendimento, inclusive em classes comuns. 
Ainda assim predominavam dois tipos de educação evidenciando a segmentação em ensino regular e ensino especial. Nesse período era evidente que a quantidade de pessoas excepcionais atendidas ainda não era satisfatória bem como o local onde elas eram recebidas para adquirir conhecimento também não condizia com o objetivo principal da educação inclusiva, pois poucos estudavam nas classes de ensino regular, sendo que a maioria era direcionada para as escolas de ensino especial. 
Para inverter essa situação era necessário modificar a estrutura organizacional, física e administrativa, segundo BRASIL, 1977. Pg. 13, 
[...] [a] necessidade de atuação em favor de padrões satisfatórios de desempenho a serem alcançados, caracterizando-se como principais enfoques: melhorar a adequação de métodos; adotar procedimentos e instrumentos para identificação, diagnóstico e prescrição de atendimentos; aperfeiçoar currículos e programas; suprir material didático e escolar e equipamentos especializados; adequar instalações físicas e suprir de pessoal docente e técnico especializado o tratamento educacional de excepcionais.
Segundo o MEC (2001) para atingir o objetivo de ter o máximo de alunos deficientes estudando, aprendendo e transmitindo conhecimento com os outros alunos em salas de aula do ensino regular no período das décadas de 70 e 80 o CENESP/MEC investiu massivamente na formação de professores e agentes multiplicadores. Visto como prioritária pelo governo, vários esforços foram feitos para que houvesse pessoal capacitado suficiente para o atendimento desses alunos. 
A partir da década de 90 até os dias atuais o que se procura atingir é a formação profissional de todas as equipes disciplinares e multidisciplinares para atuarem com alunos deficientes desde a primeira infância até o nível superior, fazendo com que todos possam aprender plenamente juntos sem discriminação e preconceito. Essa ação,
 [...] deve se pautar no respeito e no convívio com as diferenças, preparando os educandos para uma sociedade mais justa e solidária, contrária a todos os tipos de discriminação [...] Os professores precisam tratar das relações entre os alunos. Formar crianças para o convívio com as diferenças. (ZOÍA, 2006, p. 23).
Como dito anteriormente, esforços para a formação qualificada de professores e equipes que compõem o quadro escolar a nível superior (como manda nossa legislação) estão sendo feitas esperando assim suprir a carência que ainda ocorre em nosso país.
Sobre essa formação superior a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/1996(1996, p. 22), no artigo 62, situa: “A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal”.
Porém a realidade de muitos professores do nosso país ainda não encaixa, pois encontramos no nosso vasto território professores de nível básico sem nível superior e também muito professores leigos. Evidencia-se assim a necessidade cada vez maior de se fazer investimentos pesados na área da educação, principalmente na formação de professores.
2.2 A problematização em torno do processo inclusivo 
A escola é o meio que transforma e direciona a pessoa para viver e crescer como um ser sociável. Sabe-se que desde muito tempo há certa resistência por parte dos alunos, professores e da sociedade em geral de se firmarem e de entenderem o papel transformador que a escola exerce. Vive-se uma crise educacional, provocada pelo conformismo e comodismo. 
Segundo Mantoan (2003), Infelizmente a ideia de exclusão, insiste e persiste, pois as escolas ainda não aprenderam a respeitar as diferenças existentes deixando de rotular as pessoas, as manifestações de exclusão escolar estão presentes todos os dias e em todos os ambientes educacionais tanto na escola quanto fora dela, por incrível que pareça há associações de pais de alunos não deficientes que não aceitam esses alunos nas escolas e usam como justificativa a ideia de que se houver essa junção de alunos sem distinção às notas caem e o ensino perde qualidade. A diferença nos espaços escolares segundo Silva (2000), 
"É que está sempre no outro", que está separado de nós para ser protegido ou para nos protegermos dele. Em ambos os casos, somos impedidos de realizar e de conhecer a riqueza da experiência da diversidade e da inclusão. A identidade "é o que se é", como afirma o mesmo autor: sou brasileiro, sou negro, sou estudante...
Se o aluno não se encaixa no padrão da escola ele é taxado de ignorante e não tem mais serventia. É posto de lado, isso faz que o aluno perca o interesse de estudar e aprender e entra para a triste estatística de evasão escolar.
É necessário que haja uma mudança significativa no paradigma existente, não se pode mais estratificar as camadas sócio-educativas. Não podemos aceitar mais uma escola dividida, onde os alunos são taxados por suas dificuldades e segregados por níveis de desempenho escolar e grupos de alunos por série. O pensamento engessado não permite ver claramente que é feito uma definição errada de educação inclusiva, o aluno não se encaixa e acaba fracassando, dando a entender que a culpa é dele.
Isso ocorre por que a maioria de nossas escolas está programada com um sistema de ensino que vem na contramão do ensino inclusivo integrado e irrestrito. 
O aluno é bombardeado de informações, fazendo vários testes, provas que testam seus conhecimentos sobre determinados assuntos sendo avaliados sobre a perspectiva do saber ou não saber e nunca pelo "como" e "o que" é ensinado pela escola. Em curto prazo isso é devastador, porque a tendência é o aluno se afastar, repetir ou evadir.
O conceito de inclusão é visto e gerido de forma incorreta, sua definição é condicionada à capacidade intelectual, social e cultural dos alunos. Nesse sentindo deve-se adequar às exigências impostas pelas escolas e isso faz com que a inclusão fuja do seu propósito.
Por todas essas considerações verificadas no cotidiano escolar que se deve mudar a perspectiva de inclusão, pois não atinge somente alunos com deficiência ou com déficit de aprendizado, mas sim todos aqueles que compõem o quadro e estão inseridos nesse meio. Segundo Mantoan (1999, pg. 16), 
Os alunos com deficiência constituem uma grande preocupação para os educadores inclusivos. Todos sabem, porém que a maioria dos que fracassam na escola são alunos que não vêm do ensino especial, mas que possivelmente acabarão nele!
Para que se possa entender por que ocorre esse entrave, devemos mergulhar fundo em alguns aspectos relevantes, um dos quais e talvez o mais importante, pois englobam vários outros itens é o das propostas e políticas voltadas à inclusão. 
Será que o tema está sendo cuidado com afinco e direcionamento correto, pois o quadro que é pintando não está de acordo com uma educação realmente inclusiva? 
Essas propostas estão realmente pregando o que dizem em suas escritas, há realmente uma intenção voltada para reconhecer e valorizar as diferenças como condição para crescimento, desenvolvimento e aperfeiçoamento da educação nas escolas?
Segundo Mantoan (2003) a política de "apagar incêndios" continua vigorando, nossos governantes não atacam o problema em sua cerne, pois continuam se afastando do problema principal, há muita protelação e pouca ação. Não acompanham as inovações e muito menos questionam a produção de identidade e das diferenças no ambiente escolar. Mas não somente os governantes são culpados. Professores, diretores e coordenadores das escolas do sistema regular de ensino brasileiro tambémtêm sua parcela de culpa já que nem sempre age conforme o que foi definido nos planejamentos pedagógicos e nos planos de ensino e também quando propõe as atividades e as realizam, avaliando a turma e a si mesmos. Essa dificuldade em aliar à teoria à prática é uma barreira que precisa ser transposta. 
A mentalidade do corpo docente precisa ser mudada e modificada, pois o discurso continua sendo contra as inovações, o discurso pedagógico limita colocando em grupos os deficientes e mesmos aqueles que conseguem ter um percentual de acompanhamento é restrigido dentro das suas turmas de aula, existem diversas válvulas de escape que provocam essas exclusões como o reforço paralelo, o reforço continuado, os currículos adaptados, entre outros.
 Todas as ferramentas de discriminação que escancaram como os professores lidam com o aluno deficiente, seja por incompetência ou letargia dos mesmos. As propostas que estão em voga ainda estão agarradas ao pensamento ético conservador, ou seja, contrárias ao ideal livre e interdisciplinar que se quer atingir com a educação inclusiva. Além disso, a lei vigente que é usada para elaboração das políticas educacionais não dá suporte ao conceito de diferença, acabando por levá-la à vala do preconceito, discriminação e exclusão. 
Essa indefinição acaba permitindo que ocorram os descasos, tanto do poder público, dos pais, das escolas e da justiça em geral. Casos de desmazelo e desmandos ao direito da educação ocorrem aos borbotões em nossas escolas. 
Muito disso ocorre por conta do caráter dúbio da definição de educação especial, encontramos na constituição de 1988 o seguinte trecho que fala sobre educação especial (artigo 208, III): "atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino", entre os deveres do Estado. A imprecisão desse texto legal como outros encontrados na mesma constituição e em outros documentos não permitem que sejam elaborados planos e propostas que cubram todas as arestas e resguarde o ensino inclusivo. A dubiedade também causa uma confusão no que diz respeito à separação do modelo médico-pedagógico do modelo educacional-escolar. A falta de clareza não permite que as ideias inovadoras entrem em ação, dificultando as novas metodologias de inserção. 
Há ainda muitas arestas para serem aparadas e muito assunto sobre o tema para se debater, pois há uma tendência negativa cercando os pensamentos e as ações da maioria dos integrantes da educação. 
Não se pode burlar os preceitos constitucionais, aceitar as interpretações tendenciosas sobre nossa legislação educacional e admitir preconceitos que distorcem o sentido da inclusão escolar.
O direito à educação está resguardado por nossa constituição (1988), que diz que a educação é para todos, isso significa que é para todos mesmos, e o principal propósito da educação é fazer com que a pessoa tenha o pleno desenvolvimento social e humano e entende-se que para alcançar tal objetivo não se pode haver segregação.
Há outros documentos que corroboram com essa afirmação. Em 1996 o governo brasileiro criou a LDB (Lei de diretrizes e bases da educação nacional) que serviu para consolidar medidas que aumentaram o acesso e melhoraram o financiamento do ensino no Brasil. Essa lei: “… apresenta pontos que indicam avanços, como o estabelecimento de relações mais estreitas entre ensino regular e especial, a ampliação do poder público, a oferta da Educação Especial durante a educação infantil.” (Torezan, 2002, p.37).
A lei ampliou os direitos educacionais, a autonomia de ação das redes públicas, das escolas e professores, deixando mais claro as atribuições do trabalho docente.
Encontra-se no capítulo 5 da LDB (1996), assunto pertinente somente à educação especial. Entre os tópicos encontra-se o artigo 58 parágrafo 1° diz que, sempre que for necessário, haverá serviços de apoio especializado para atender as necessidades peculiares de cada aluno portador de necessidades especiais.
Um exemplo claro que demonstra o quanto é importante esse apoio é a de um aluno surdo matriculado em uma escola do ensino regular que precisa de um professor de libras para auxiliá-lo no aprendizado. É necessário um professor especializado para apoiar cada aluno com necessidade especial.
Hoje em dia se tornou comum alunos com necessidade especial frequentando as salas de aulas do ensino regular nas salas com inclusão. Isso é extremamente importante para que, segundo ((Benite, Benite, Pereira, 2011, p.48) “independentemente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento, possam se desenvolver social e intelectualmente na classe regular”). Para que haja esse desenvolvimento e progressão do aluno é necessário haver professores capacitados.
O art. 59, inciso III diz que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais "professores com especialização adequada em nível médio e superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns".
A letra fria da lei diz com clareza o que é para ser feito, porém a realidade é outra. Segundo Silva e Retondo, (2008, p.28).
 
De um lado, os professores do ensino regular não possuem preparo mínimo para trabalhar com crianças que apresentem deficiências evidentes e, por outro, grande parte dos professores do ensino especial têm muito pouco a contribuir com o trabalho pedagógico desenvolvido no ensino regular , na medida que tem calcado e construído sua competência nas dificuldades específicas do alunado que atendem.
Perante esse quadro anêmico de incapacidade é vital que os alunos de pedagogia, psicologia e demais áreas afins, além de todos os demais profissionais que terão contato com os alunos portadores de necessidades especiais, recebam em sua formação o preparo correspondente. Conforme Silveira e Souza, (2011, p.37). "É necessário que todos fiquem atentos para propostas pedagógicas que auxiliem os docentes no melhoramento de suas concepções e fazeres escolares".
É nítido que os lecionadores sentem dificuldades em lidar com os alunos que apresentam necessidades especiais, não conseguem transmitir o conhecimento das suas disciplinas específicas e muitos deles sequer possuem conhecimento para lidar com a língua brasileira de sinais e com a presença de intérpretes em suas aulas.
Isso só agrava o quadro, pois mesmo estando em sala de aula muitos alunos com necessidades especiais acabam sendo apartados e excluídos. Há um afastamento desses alunos que não conseguem dar continuidade aos estudos.
Encontra-se ainda outra barreira que limita o progresso do aprendizado desses alunos, muitas escolas não possuem estrutura física e recursos didáticos para atender as necessidades dos alunos com deficiência. Exemplos claros são encontrados quando um aluno cego precisa de livros didáticos em Braille e a escola não tem para oferecer, um cadeirante precisa que a escola tenha rampas de acesso viáveis, banheiros adaptados e elevadores e essa escola não possui. É uma triste realidade. Muitas escolas possuem o mínimo do mínimo para continuarem funcionando.
A LDB (1996) veio para melhorar o ensino, porém deixou muitas brechas. Em 1999, na Guatemala foi elaborada uma nova legislação que foi redigida buscando eliminar qualquer forma de preconceito, essa nova lei foi produzida com o intuito de revogar todas as disposições anteriores que lhe são contrárias. 
Conhecida como a convenção interamericana para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência, essa lei deixa claro que não pode haver diferenciação no que tange a deficiência, a mesma trás em seu conteúdo a definição de discriminação “toda diferenciação”, exclusão ou restrição baseada em deficiência, antecedente de deficiência, consequência de deficiência anterior ou percepção de deficiência presente ou passada, que tenha o efeito ou propósito de impedir ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício por parte das pessoas portadoras dedeficiência de seus direitos humanos e suas liberdades fundamentais (art. 1º, nº 2 “a)”.
Percebe-se que está lei em termos práticos corrigiu algumas falhas presentes na LDB de 1996, no que tange a diferenciação do estudo das pessoas com deficiência, na LDB (1996) a deficiência é uma condição humana que limita o acesso destes as salas convencionais do ensino regular podando-os e direcionando-os as salas "especiais".
2.3 O professor no processo de inclusão
Infelizmente na maioria das escolas encontramos professores que receiam em romper com atual padrão de ensino ministrado. Eles são resistentes a mudanças e carregam consigo ideias enraizadas e consolidadas e não gostam de ter suas experiências, convívios e métodos colocados em xeque, isso abala sua confiança e credibilidade e fere sua identidade profissional, sendo assim quaisquer métodos novos que os ameacem não são vistos com bons olhos.
A maioria dos professores já tem um discurso pronto para contrapor a educação inclusiva, dizem que não estão preparados para tal e quando fazem a formação continuada direcionada a esse tema estão mais preocupados em conseguir o certificado e ter aprendido no curso formas de resolver os problemas encontrados no dia a dia escolar, acontece que há uma distorção do conceito que impede de colocar em prática ideias claras e concisas que vão de encontro ao ideal de educação inclusiva. Segundo Mittler (2000),
 “os professores do ensino regular consideram-se incompetentes para lidar com as diferenças nas salas de aula, especialmente atender aos alunos com deficiência, pois seus colegas especializados sempre se distinguiram por realizar unicamente esse atendimento e exageraram essa capacidade de fazê-lo aos olhos de todos.”
Mudar a concepção de ensino é bem difícil, ensinar e aprender "com" os alunos e não "para" os alunos. O professor que leciona para todos em sala de aula tem enorme chance de sucesso, pois há uma troca de saberes, interação e exploração dos espaços. Ele caminha junto com seus alunos e assim consegue identificar dificuldades e habilidades trilhando junto com o alunado o caminho do conhecimento. Nesse processo a cooperação entre todos faz com que aja uma sinergia em sala de aula e um crescimento e desenvolvimento eficazes, cada qual contribuindo com um pouco formando o todo. Segundo Paulo Freire (1921-1997), 
“O papel do professor é estabelecer relações dialógicas de ensino e aprendizagem; em que professor, ao passo que ensina, também aprende. Juntos, professor e estudante aprendem juntos, em um encontro democrático e afetivo, em que todos podem se expressar.”
2.4 A formação dos professores
Há certa resistência por parte da maioria dos professores quando se fala em educação inclusiva. A classe diz que não foi preparada para dar aulas aos alunos especiais e a grande maioria não se esforça para se capacitar. Além disso, é claro e notório que há uma realidade diferente entre a teoria e a prática (entre o que os professores aprendem e o que eles praticam em sala de aula). O conteúdo é transmitido de maneira instrucional, fragmentada e metódica, qualquer metodologia nova que vai contra esse preceito é rebatido de modo enérgico pela maioria dos professores.
O curso de formação inclusiva é visto como mais um curso instrucional, um carimbo, um certificado que atesta que o professor é capacitado e portador de autonomia que lhe permite dar aulas a alunos deficientes e com dificuldades de aprendizagem. 
Apoiados nessa muleta acreditam que apenas aprendendo sobre os conceitos, à etiologia e os conhecimentos sobre as deficiências já são argumentos suficientes para aplicar metodologias no processo de ensino desses alunos. Mantoan (2003) deixa claro que “No caso de uma formação inicial e continuada direcionada à inclusão escolar, estamos diante de uma proposta de trabalho que não se encaixa em uma especialização, extensão ou atualização de conhecimentos pedagógicos.” 
Segundo Mantoan (2003) ensinar, na perspectiva inclusiva, significa ressignificar o papel do professor, da escola, da educação e de práticas pedagógicas que são usuais no contexto excludente do nosso ensino, em todos os seus níveis. Não se pode encaixar a educação inclusiva no padrão de ensino tradicional e muito menos preparar os professores no molde atual dos cursos ministrados. É preciso abraçar um novo modelo de preparação e mudar a maneira como é encarada a formação em serviço dos professores. 
A mudança do curso dessa história só é possível se houver entre e para os professores cooperação, respeito da autonomia intelectual e social, incentivos e pró-atividade no aprendizado, propiciando aos mesmos alcançar o desenvolvimento global e consequentemente o aprimoramento profissional. Para que aja esse aprimoramento é necessário que se tenha muitas trocas de informações, comprometimento e ações, muitas conversas entre professores, coordenadores e diretores. Isso é possível através das situações reais vividas no cotidiano escolar, experiências concretas que permitam aos envolvidos buscar soluções e assim desenvolver suas formações.
Segundo Mantoan (2003) os professores podem formar grupos cuja finalidade é trocar experiências, discutir situações e procurar soluções para os problemas educacionais utilizando-se do conhecimento científico e interdisciplinar. Existe em algumas instituições educacionais um importante aliado dos professores que são os centros de gestão de propostas educacionais, esses centros auxiliam e ajudam no desenvolvimento profissional dos professores, oferecendo cursos, workshops, seminários, palestras com especialistas, fóruns e uma vasta gama de atividades. Nesses lugares existem profissionais que atendem e apoiam as ações educativas propostas pela escola ancorada e resguardada por seus projetos políticos pedagógicos. Para verificar se os processos estão tendo sucesso usam-se indicadores que mostram se a direção tomada está tendo retorno.
Alguns indicadores são:
Reconhecimento e valorização das diferenças como item aglutinador e enriquecedor do processo de ensino-aprendizagem.
Professores conscientes do modo como atuam ensinando a todos de maneira uniforme.
Comunidade, corpo docente e alunos se ajudando em busca de um objetivo em comum.
Foco nos processos e não no produto final, mudanças nos currículos, estratégias pedagógicas e metodologias buscando efetivar a inclusão.
2.5 Como fazer a inclusão
Para que as escolas se tornem espaços vivos, harmoniosos, integrados e acolhedores para a formação dos alunos e que as mesmas se tornem verdadeiros ambientes inclusivos se faz necessário uma revolução transformadora.
Não adianta apenas matricular o aluno deficiente em uma escola regular ou especial e achar que já está feita a inclusão, o acesso à escola é só o primeiro passo, depois é preciso acompanhar o aluno até o grau que ele consegue aprender. É um processo lento e gradual que infelizmente, por falta de interesse dos professores, pais e sociedade não está se desenvolvendo como deveria. Mas nem tudo está perdido, pois há escolas tanto na rede pública quanto na rede particular que adotaram métodos que funcionam, o modelo adotado nessas escolas podem ser avaliados de algumas maneiras, a primeira delas é como essa inovação está acontecendo e quais os desafios que surgiram e como fazer para superá-los, a segunda delas é como efetivar as ações para consolidar a educação inclusiva e a terceira delas é o horizonte que se abre de forma perspectiva a partir da implementação dos projetos inclusivos.
É importante salientar que o esforço empregando para modernizar e reestruturar nossas escolas é necessário na medida em que se quer um ensino de qualidade e abrangente, que agregue valor e transforme o modo de transmitir e receber conhecimento. Os esforços precisam ser direcionados para tarefas fundamentais que permitam a implantação desse novo sistema.
São algumas dessas tarefas:
Segundo o Wpensar Blog (2022) transmitir o conhecimento para todo o quadro de pessoal que trabalham nas escolas bem comoos alunos e seus pais sobre o Estatuto da pessoa com deficiência e leis correlatas - Lei essa que estabelece obrigações às escolas as obrigandos-as a criar adaptações para receber os alunos deficientes no ensino regular sem ônus financeiro ao cliente. Essa lei também estabelece que as escolas devem providenciar projeto pedagógico voltada aos alunos com deficiência dando suporte especializado ao aluno. 
A lei 13146 (LDB) relata também que qualquer atitude discriminatória, exclusão e privação da liberdade das pessoas deficientes é punível com pena de reclusão de até 3 anos mais multa.
É importantíssimo que a equipe pedagógica das escolas saibam sobre a legislação. O estabelecimento de políticas públicas voltadas para educação inclusiva significa retificar os projetos políticos pedagógicos de cada escola da rede regular de ensino voltando sua atenção para os parâmetros e postura da mesma, tanto no que se refere à divulgação de conhecimento quanto aos hábitos e comportamentos do corpo docente e colaboradores. Para tanto é preciso traçar objetivos e metas para que as escolas tenham condições de receber esses alunos. Alguns aspectos precisam ser levados em consideração para que se possa traçar esse caminho.
São elas:
Adequar às instalações escolares, contratar profissionais de apoio, contratar profissionais especializados, formação continuada do corpo docente, ações de acolhimento dos alunos, promover eventos na comunidade para socializar esses alunos, criar laços de convívio simbólico com as famílias dos alunos deficientes e monitoramento da situação escolar de cada aluno.
Outro item muito importante é conhecer o aluno em seu todo, ou seja, procurar conversar com o aluno e seus cuidadores para identificar preferências e habilidades.
O principal objetivo da educação inclusiva é justamente fornecer ótimas condições para que os alunos deficientes possam agir com autonomia e naturalidade tanto na vida escolar quanto na vida social. Para se atingir esse objetivo é muito importante o estreitamento de laços entre a equipe escolar e os familiares, procurando ter um diálogo aberto e franco.
Segundo o Wpensar Blog (2022) investir na qualificação profissional procurando formar professores, coordenadores, diretores, agentes de vida escolar, agentes técnicos da educação entre outros concretizando planos de ações voltados para o fomento da educação inclusiva. Através desses planos, os colaboradores poderão identificar e agir de maneira correta no que tange o tratamento dos alunos, observações do comportamento em sala de aula, suprir com informações a equipe psicopedagógica da escola, além de adquirir experiências e passá-las aos demais para aprimoramento do novo modelo de ensino. Para que todas essas ações sejam efetivadas é importante construir um ambiente amigável e cooperativo, isento de preconceitos e discriminações. Para tanto a equipe gestora precisar criar e manter atividades colaborativas entre os alunos consolidando um ambiente de respeito mútuo.
Modificar a parte estrutural é muito importante, além das previstas por lei como elevadores, escada de fácil acesso, banheiros com adaptações, etc., temos outros tipos de mudanças que podem ser feitas para melhorar o convívio dos alunos deficientes nas escolas. Para isso é preciso que seja feito diagnósticos e que se identifique quais são as deficiências dos alunos para poder direcionar melhor os recursos disponíveis.
Segundo o Guia de Rodas(2020) cabe aqui um adendo no que diz respeito à diferença entre educação inclusiva e educação especial. Na educação inclusiva a proposta é proporcionar o acesso à escola a qualquer aluno da rede regular independentemente de alguma limitação física ou intelectual. Já a educação especial é direcionada ao desenvolvimento das potencialidades das pessoas com necessidades especiais usando de diversos métodos para incluir esses alunos em um ambiente próprio e com auxílio de uma equipe de apoio especializada. Os dois tipos de educação andam de mãos dadas, sendo que uma complementa a outra e vice-versa.
A chave para o sucesso que faz com que uma escola alcance o objetivo da inclusão escolar está em criar um ambiente interativo que consiga aproximar os alunos, utilizar as matérias como meio de conhecer o mundo e as pessoas além de incluir no seio do projeto político pedagógico as famílias e a comunidade. 
Espaços educacionais onde o aluno é o centro da transformação, onde suas ideias são respeitadas e ouvidas, onde existe um convívio saudável e amigável, onde não existe competição e sim cooperação e ajuda mútua, onde os alunos aprendem as respeitar e conviver com as diferenças e particularidades de cada um, são esses espaços que tendem a ter sucesso quando falamos em educação inclusiva.
Ensinar a todos os alunos que estão na mesma sala é um desafio que pode e deve ser vencido, para tanto se faz necessário explorar os talentos e as potencialidades de cada aluno identificando assim dificuldades e limitações que não serão utilizadas como restrição do ensino a esses alunos.
Abandonar o ensino transmissível abordando novas formas de passagem de conhecimento é necessário. Direcionar os esforços para uma pedagogia ativa, dialógica, interativa, integradora que vai contra todo tipo de visão unidirecional, individualizada e hierárquica do saber é uma passo importante a ser dado para que aja uma verdadeira transformação.
A educação não disciplinar é um bom exemplo, segundo Gallo (1999) ela reúne essas condições ao propor: 
• o rompimento das fronteiras entre as disciplinas curriculares;
• a formação de redes de conhecimento e de significações, em contraposição a currículos conteudistas, a verdades prontas e acabadas, listadas em programas escolares seriados;
• a integração de saberes, decorrente da transversalidade curricular e que se contrapõe ao consumo passivo de informações e de conhecimentos sem sentido;
• policompreensões da realidade;
• a descoberta, a inventividade e a autonomia do sujeito, na conquista do conhecimento;
• ambientes polissêmicos, favorecidos por temas de estudo que partem da realidade, da identidade sociocultural dos alunos, contra toda a ênfase no primado do enunciado desencarnado e no conhecimento pelo conhecimento.
O rompimento com práticas arcaicas e habituais do sistema de ensino vigente nas escolas regulares se faz necessário para que aja a transmissão de conhecimento a todos os alunos da sala de aula e não somente em alguns momentos, em algumas matérias e para alguns alunos.
Essas práticas que precisam ser eliminadas são:
Trabalhos em grupo.
Seguir a risca os conteúdos programáticos.
Adoção do livro didático como ferramenta exclusiva do ensino ministrado.
Provas e trabalhos xerografados e iguais para todos.
Propor trabalhos que não são interessantes aos alunos.
Mau aproveitamento do tempo.
Prova final como único objeto de avaliação dos alunos.
Essas são razões que fazem com que a exclusão se perpetue e continue sendo um tormento na vida daqueles que lutam por mudanças radicais nas escolas.
É impossível pensar em educação para todos com a continuação dessas práticas.
2.6 Tecnologia Assistiva
Segundo Therezinha Guimarães Miranda e Teófilo Alves Galvão Filho (2012) a tecnologia é outra aliada no que diz respeito ao desenvolvimento da educação inclusiva. Utilizar recursos multifuncionais em sala de aula permite que os alunos tenham experimentações visuais, táteis, orais e auditivas. Quanto mais exercícios melhor para estimular e captar respostas positivas. Sabemos o quanto a tecnologia é importante nos dias atuais e o quanto ela pode ser útil nas nossas vidas, estando presente em diversos campos nos auxiliando e agregando valor em nossas ações. Facilitando processos, diminuindo distâncias e acelerando comunicações. 
Capaz de romper barreiras intransponíveis, a tecnologia assistiva (TA) veio para ficar e ser uma ferramenta importante no processo de inclusão possibilitando acesso rápido e fácil a diversos produtos. Seu principal objetivo é proporcionar conforto, segurança e autonomia para as pessoascom deficiência. 
O conceito de TAs está presente na lei n° 13146/2015, lei brasileira de inclusão de pessoas com deficiência, ela diz que:
“produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social”.
Todos esses artifícios poderão e devem ser usados pelas equipes multidisciplinares das escolas visando a integração e inclusão de todos os alunos deficientes. Segundo Therezinha Guimarães Miranda e Teófilo Alves Galvão Filho:
 "A Tecnologia Assistiva (TA) vem dar suporte para efetivar o novo paradigma da inclusão na escola e na Sociedade para Todos, que tem abalado os preconceitos que as práticas e os discursos anteriores forjaram sobre e pelas pessoas com deficiência. " ( o professor é a educação inclusiva, formação, práticas e lugares. Pg 247)."
Existem aplicativos que auxiliam as pessoas com tipos diferentes de deficiência e que devem ser usados em sala de aula para auxiliar os professores junto aos alunos deficientes. Hoje são encontrados aplicativos que auxiliam as pessoas surdas como tradutores de línguas de sinais, aplicativos que auxiliam pessoas deficientes visuais e aplicativos que auxiliam pessoas com limitações severas de movimento que através do aplicativo podem se comunicar com as pessoas ao seu redor.
As salas de recursos multifuncionais são importantes e indispensáveis, vem atuar como suporte vital para o progresso e sucesso da inclusão educacional, através dessas salas os professores podem usar os TAs de forma objetiva e aproveitando todo seu potencial.
Em 2007 foi lançado no Brasil o "programa de implantação de salas de recursos multifuncionais". Em 2008 foi instituída a política nacional de educação especial na perspectiva inclusiva (PNEEPI) direcionando os sistemas educacionais a garantirem aos alunos com deficiência acesso ao ensino regular. Todas essas ações fizeram com que houvesse um salto nas matriculas desses alunos.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A mudança tem que acontecer de dentro para fora, ou seja, é a escola que deve se adequar aos alunos e não o contrário. Para que isso aconteça é preciso usar uma nova metodologia para formar uma geração mais cooperativa e fraterna que reconheça os valores das diferenças e que a partir dessa consciência desenvolva um novo papel social, alinhando essa atual perspectiva as áreas do saber.
A transformação vai acontecer de uma maneira ou de outra, pois as novas gerações já estão atentas as modernas ferramentas, aos recentes meios de produção de material e aos novos ambientes que vão surgindo pouco a pouco. Em 10 anos houve um espantoso “bum” de disseminação de informações e isso se deve ao advento da rede mundial de computadores, as pessoas estão cada vez mais conectadas e “antenadas” com tudo o que acontece no Brasil e no mundo, e nessa complexa e importante rede a escola não fica de fora, novas maneiras de compreender os conteúdos e novos métodos interdisciplinares transpassam a maneira antiga de transmissão de conhecimento.
O espírito visionário sempre esteve presente na vida humana e agora não é diferente. A quebra do paradigma está acontecendo a passos lentos, porém constante. E essa crise de concepção está acontecendo por que não cabe mais os modelos antigos, os padrões, as crenças e os valores. Esses não satisfazem mais a sociedade, não resolvem os novos problemas que a escola precisa solucionar. 
A maneira de compreender o conhecimento não pode mais estar atrelada há somente um pensamento, um sistema epistemológico, uma única trama científica. Não se pode fechar os olhos para todo e qualquer sistema novo de produção de conhecimento.
Não se pode mais aceitar essas verdades consideradas prontas, imutáveis e impostas, podando e restringindo aqueles que tentam romper com esse padrão.Os alunos precisam ser vistos com atenção e carinho, precisam ser encarados como o centro transformador e não o contrário. As categorizações impostas pela escola ao criar grupos (deficientes, limitados, comportados, carentes, inteligentes, agressivos, hiperativos, esforçados entre outros), não permite que os alunos se desenvolvam plenamente. Por conta dessas classificações é que ocorrem tantas injustiças nas escolas e é através delas que as mesmas se escondem e se protegem das singularidades dos alunos, criando modalidades de ensino, classes especiais e programas segregados visando o aprendizado dos alunos.
Nosso sistema educacional está moldado sobre uma base que ignora o diferente, classificando os alunos em deficientes e normais, classes regulares e especiais, professores em especialistas nessa ou naquela manifestação diversa.Isso continua ocorrendo por conta da visão mecanicista, determinista, formalista e reducionista que bloqueia e impede de dar valor ao subjetivo, inovador, criador e afetivo. São essas qualidades que permitem o rompimento do velho molde escolar e projeta o novo modelo, pautado pela verdadeira inclusão. Isso só acontecerá realmente se o modelo antigo for redefinido, permitindo assim uma educação voltada para a cidadania plena, sem preconceitos e que reconheça e respeite as diferenças. Segundo Morin, (2000) nos afirma: “Para se reformar a instituição, temos que reformar as mentes, mas não se pode reformar as mentes sem uma prévia reforma das instituições.”
Claro que toda ruptura vem cercada de desconfiança e insegurança, mas também de ousadia e liberdade de colocar ideias transformadoras em ação e que servem de alicerce e norteiam a mudança.
A proposta da inclusão educacional é justamente romper com a estrutura organizacional presente diminuindo a burocracia e os padrões formais existentes, acabando com as grades curriculares, reduzindo a formalidade e abrindo espaço para que a fluência, diálogo e trocas de conhecimento em todas as direções tomem conta.
A escola inclusiva é aquela que propõe um modelo político pedagógico alicerçado sobre as necessidades de todos os alunos, procurando atendê-los plenamente. Ela precisa ser vista como um modelo transgressivo, democrático, revolucionador e intercontextual que rompa com a identidade fixada em modelos ideais, consolidados, estereotipados dos alunos das escolas tradicionais. Para alcançar esse objetivo é extremamente importante que as diferenças entre as pessoas sejam respeitadas bem como a vasta gama de manifestação artísticas, intelectuais e afetivas por elas construídas. È urgente que as barreiras arquitetônicas caiam e novas práticas de ensino voltadas para a inclusão sejam postas em ação, procurando contemplar a diversidade e a pluralidade, é urgente também que sejam captados novos recursos e equipamentos especializados que facilitem o dia a dia do aluno tanto com ou sem deficiência, sem haver discriminações.
A inclusão é possível e as ferramentas de transformação estão presentes, para tanto é necessário coragem para romper com os padrões existentes, dando um fim no que é obsoleto, ineficaz e contrário ao desenvolvimento escolar de todos os alunos, preparandos-os para a cidadania. 
Não se pode mensurar os benefícios que a inclusão escolar traz, já que ela abre janelas para os alunos viverem plenamente, sem preconceitos, barreiras e discriminações. Vale a pena pagar o preço pela transformação, já que nem um valor cobre a alegria de resgatar uma vida escolar marginalizada, uma evasão, um aluno estigmatizado sem motivos. O ideal de escola inclusiva e integral passa pela quebra do muro do conformismo, do tradicionalismo e da visão retrógrada de nossa sociedade.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BENITE, A. M. C., Pereira, L. de L. S., Benite, C. R. M., Procópio, M. V. R., & Friedrich, M. (2009). Formação de Professores de Ciências em rede social: Uma perspectiva dialógica na Educação Inclusiva. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, 9(3), 1-21.
BRASIL.Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
(Lei nº 9.394). Brasília, Centro Gráfico, 1996.
BRASIL. Constituição (1988). Artigo 208, III. Constituição da República
Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 
BRASIL. Lei n. 10.436, 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasil.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria Geral. Centro Nacional de Educação Especial. Plano Nacional de Educação Especial 1977/1979. Brasília: 
MEC; CENESP, 1977.
_____. Lei n. 9.394, de 23 de dezembro de 1996. Fixa Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional. Brasília, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Secretaria de Educação Especial - MEC/SEESP, 2001.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gabinete do ministro. Pesquisa nacional da saúde. Brasília, 2019.
BRASIL. Plano Nacional de Educação (PNE). Lei Federal n.º 10.172, de 9/01/2001. Brasília: MEC, 2001c.
CAMARGO, E. P. Inclusão e necessidade especial: compreendendo identidade e diferença por meio do ensino de física e da deficiência visual. São Paulo: Livraria da Física, 2016. 
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Salamanca - Espanha, 1994.
EDITORA MODERNA. Anuário Brasileiro da educação básica 2021- educação especial. Disponível em: https://www.moderna.com.br/anuario-educacao-basica/2021/educacao-especial-inclusiva.html. Acesso em: 04 de maio 2022.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo, Paz e Terra, 1978.
GALLO, S. “Transversalidade e educação: pensando uma educação”. 
Janeiro, DP&A Editora, p. 17-43, 1999.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994.
GUIA DE RODAS. Qual a diferença entre educação especial e educação inclusiva
Disponível em: https://guiaderodas.com/qual-a-diferenca-entre-educacao-especial-e-educacao-inclusiva/. Acesso em 12 de maio de 2022.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico: estatísticas. São Paulo 2019.
INSTITUTO ALANA E DATA FOLHA. População brasileira é favorável à inclusão nas escolas, 2019. Disponível em: <http://alana.org.br/inclusão/>. Acesso em: 18 de out de 2021.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? — São 
Paulo: Moderna, 2003. — (Coleção cotidiana escolar)
MITTLER, P. Working towards inclusion education: social contexts. 
London, David Fulton Publishers Ltd., 2000.
MORIN. E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 4. ed. Trad. Eloá Jacobina. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2001.
OEA. Convenção interamericana para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência. Guatemala,1999. OEA, 1999. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/guatemala.pdf.>
Acesso em: 04 fev. 2022
POLITIZE. Lei brasileira 13146(2015). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm/ >
 Acesso em 12 de maio de 2022.
 
ROSA, T.G: FILHO, T.A.G. O professor e a educação inclusiva, formação, práticas e lugares. “Pg 247.” Salvador: EDUFBA, 2012.
SILVA, T. T. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, Vozes, 2000.
SOUSA, S. F. S.; SILVEIRA, H. E. S. Terminologias Químicas em Libras: A Utilização de Sinais na Aprendizagem de Alunos Surdos. Química Nova na Escola, v. 33, n. 1, p. 37-46, de fev. 2011.
RETONDO, C.G.;SILVA,G.M. Ressignificando a formação de professores de química para a educação especial e inclusiva: uma história de parcerias. Química Nova na Escola. N 30, 2008.
TOREZAN, A. M. (2002). Psicologia escolar e a nova conjuntura educacional brasileira. S. L. Guzzo (Org.), Psicologia escolar: LDB e educação hoje (pp. 35- 47). Campinas, SP: alínea.
ZOÍA, A. Todos iguais, todos desiguais. In: ALMEIDA, D. B. de (Org). 
Educação: diversidade e inclusão em debate. Goiânia: Descubra 2006. P. 13-25.
WPENSAR BLOG. Como tornar a escola mais acolhedora por meio da inclusão. 
Disponível em: https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/inclusao-escolar/. Acesso em: 18 de maio de 2022.

Continue navegando