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Agressividade em Cães: Causas e Tratamentos

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VI SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS DA UNESP – DRACENA 
VII ENCONTRO DE ZOOTECNIA – UNESP DRACENA 
DRACENA, 06 A 08 DE OUTUBRO DE 2010 
 
AGRESSIVIDADE EM CÃES 
Ferreira, J. M. C. C.¹; Cruz, V. C.² 
¹ Discente do Curso de Zootecnia- UNESP/Dracena. e-mail:jmcamargo@zootecnista.com.br 
² Docente do Curso de Zootecnia- UNESP/Dracena. e-mail: valquiria@dracena.unesp.br 
INTRODUÇÃO: 
Diversas ciências e estudos contribuem para um entendimento cada vez 
maior sobre o comportamento dos cães. Por meio da etologia podemos 
entender, interpretar e modificar diversos comportamentos. Somente uma 
investigação multidisciplinar permite um real entendimento do comportamento 
do cão dentro de nossas casas (ROSSI, 2008). 
DESENVOLVIMENTO: 
 A razão mais freqüente para que o proprietário rejeite seu animal, 
envolve, muitas vezes, problemas comportamentais (DIGIACOMO et al,1998; 
MILLER et al, 1996). Estes problemas podem resultar em abandono ou 
eutanásia, se o animal for negligenciado e não for tratado. Estima-se que, a 
cada ano, 224 000 cães e gatos são submetidos a occisão nos hospitais 
veterinários dos E.U.A. como resultado de problemas comportamentais 
(PACKARD et al, 1997). 
Segundo o dicionário da língua portuguesa (FERREIRA, 1975) 
agressividade é a "disposição para agredir, qualidade de agressivo, disposição 
para o desencadeamento de condutas hostis, destrutivas, fixada e alimentada 
pelo acúmulo de experiências frustradoras" e cólera é o "impulso violento 
contra o que nos ofende, fere ou indigna; ira, raiva, fúria, furor, zanga". Os 
ataques ou agressões dos animais estão, geralmente, ligados a três motivos 
principais: instinto, conservação da espécie e cólera. 
 Existem vários tipos de agressividade, e é importante saber identificá-los 
para poder controlá-los de forma mais eficiente (ROSSI, 2009). 
 As principais formas de agressividade são: por dominância, por medo e 
por transferência (ROSSI, 2009). 
 A agressividade por dominância geralmente surge quando há conflitos 
de hierarquia adotada, segundo o ponto de vista do cão. Se ele se achar 
superior no ranking hierárquico, não gostará de seguir ordens de pessoas que 
VI SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS DA UNESP – DRACENA 
VII ENCONTRO DE ZOOTECNIA – UNESP DRACENA 
DRACENA, 06 A 08 DE OUTUBRO DE 2010 
 
estão abaixo dele (ROSSI, 2009). Um exemplo clássico do cão dominante é 
aquele que quando é contrariado rosna. 
O cão pode ser dominante e não ser agressivo, mas é muito comum 
existir agressividade junto com a dominância, pois ela faz o cão se sentir o 
dono do lugar, e quando contrariado (dominância questionada) faz com que 
mostre a agressividade para afirmar isso (CÃO CIDADÃO, 2009). 
A agressividade por medo surge quando o cão foi reprimido usando a 
força, ou seja, foi machucado ou ameaçado fisicamente, existindo assim 
grande chance dele começar a atacar pessoas para se defender (ROSSI, 
2009). 
 Cachorros que não foram bem socializados ou que sofreram algum 
trauma, principalmente durante a fase mais sensível, podem se tornar 
agressivos por medo (ROSSI, 2009). 
 A agressividade por transferência se caracteriza pelo ataque frustrado 
do cão se direcionar para outro animal mais fraco ou pessoa. Um exemplo 
clássico é o cão que tenta morder outro que passa em frente ao portão e não 
conseguindo, vira-se para o companheiro de quintal atacando-o (CÃO 
CIDADÃO, 2009). 
CONCLUSÃO: 
A resolução de casos de agressividade não é simples, é demorada, 
requer muito conhecimento do especialista, além de paciência e dedicação do 
proprietário, pois em muitos casos além do uso de medicamentos, esses 
animais devem ser tratados por meio de terapias comportamentais, sendo que 
na maioria dos casos os proprietários deixam de lado a terapia usando 
somente os medicamentos, o que gera um resultado ruim do tratamento, 
levando o proprietário ao abandono do animal e à eutanásia. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
CÃO CIDADÃO. Apostila do Workshop de Comportamento Canino, agosto de 
2009. 
 
VI SIMPÓSIO DE CIÊNCIAS DA UNESP – DRACENA 
VII ENCONTRO DE ZOOTECNIA – UNESP DRACENA 
DRACENA, 06 A 08 DE OUTUBRO DE 2010 
 
DIGIACOMO, N.; ARLUKE, A.; PATRONEC, G. Surrendering pets to shelters: 
the relinquisher’s perspective. Anthrozoos, v.11, n. 1, p. 41-51, 1998. 
FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: 
Editora Nova Fronteira, 1975. 
LOBÃO, A. O. Distúrbios no comportamento de animais de companhia. 
Disponível em: www.cesaho.com.br/biblioteca. Acesso em: 29 ago. 2010. 
ROSSI, A. Comportamento canino: como entender, interpretar e influenciar o 
comportamento dos cães. Rev. Bras. Zootec., v.37, p.49-50, 2008. 
Suplemento especial. 
MILLER, D. D.; et al. Factors associated with the decision to surrender a pet to 
an animal shelter. J. Am. Vet. Med. Assoc. v. 209, n. 4, p. 738–742, 1996. 
PACKARD M. G.; TEATHER L. A. Post-training estradiol injections enhance 
memory in ovariectomized rats: colinergic blockade and synergism. Neurobiol 
Learn Mem. v. 2, p. 98-111, 1997. 
ROSSI, A. Adestramento inteligente: técnicas de adestramento e soluções de 
problemas de comportamento. São Paulo: Editora Saraiva, 2009. 
 
 
 
http://www.cesaho.com.br/biblioteca

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