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Image H í7 7' GAZET ERC TIL ANO 2 _ Ne 82 ¡ DE 3 A 9 DE NOVEMBRO DE 1997 DÍGÍOI RESpOI¬BÚVB|I LLIÍ2 Femündü FGITGÍÍO LEVY Crise financeira reduz ¬ ..¡~.,.r...'-z.àr.._¡..z!zL (unuoum) crescimento econômico ' » I __1p|i| eruzrenarnruuanlutminutn <'FHUBUT ~ ^RGENT'N^> No Brosil e no Argentino. Produto Interno Bruto seró menorLos ANDES (MEN DOZA - ARGENTINA) Preço do exemplar: Argentino: S 2.00/2.20 (Interior); Chile S 1000. Demais paises: USS 2.00 + correio Nova disputa entre o Brasil e a Argentina Nora Gonzalez e Guido Nejaml-tis São Paulo e Buenos Aires Um novo contencioso está surgindo entre Brasil e Argentina. Depois de ter sido equacionado o problema dasobretaxa para im- portação de açúcar brasileiro e da abertura de um regime de exceção para o financiamento às impor- tações para os países do Mercosul, mais uma disputa surge nas re- lações internacionais. A partir de 29 de novembro, 'a Argentina passará a exigir um cer- tificado de pré-embarque no caso de qualquer importação acima de US$ 3.000. A medida vale para qualquer país de origem. O proble- ma é que não está contemplada nenhuma benesse para os sócios do Mercosul - e cada certificado custará o equivalente a 0,8% do valor FOB do embarque (o ho- norário mínimo será de US$ 250), o que deverá encarecer as impor- tações daquele país e, conseqüen- temente, reduzir a competitividade dos _ produtos brasileiros, paraguaios e uruguaios exportados para o país vizinho. A Câmara de Exportadores da República Argentina (Cera) criti- cou a decisão, coincidindo com a posição de empresas brasileiras na Argentina que solicitaram ao pre- sidente da Administração Federal da Receita Pública da Argentina (Afip), Carlos Silvani, a exclusão do Mercosul do novo sistema de controle de importações. A re- união, além do embaixador brasileiro na Argentina, Luiz Fe- lipe Seixas Corrêa, foram repre- sentantes das empresas Arisco, Brahma, Banco do Brasil, Cotia Trading, _Petrobrás, Banrisul e Padilla Indústrias Gráficas. .Pagina 3 Carlos Alberto Júnior e Ana Cristina Magalhães Brasília e Nova York s bancos centrais do Merco- O sul estão cavando trincheiras para defender suas moedas que iniciarn esta semana ameaçadas pelos ataques dos especuladores. A crise ñnanceira internacional co- meça a fazer seus efeitos no Cone Sul pondo em risco o maior trunfo eleitoral dos govemantes, que são os planos de estabilização ancorados na estabilidade do câmbio e nos in- vestimentos extemos. Na semana passada o Brasil sofreu um pesado ataque ao real, vencido pela disponibilidade de reservas cambiais. O cenário desta semana ainda é de incerteza. Segundo o ana- lista Paulo Miguel, do banco Boa- vista InterAtlântico, em Nova York, “os bancos centrais enfrentarão tem- pos difíceis para defender suas moedas no futuro próximo, especial- mente Argentina e Brasil.” O Produ- to Intemo Bruto (PIB) dos dois paí- ses, já está sendo reavaliado: deve crescer menos do que o esperado .neste e no próximo ano. O mesmo deve ocorrer nos EUA. O governo brasileiro reagiu rapi- damente aos ataques ao real, apli- cando uma medida com credibili- dade no mercado internacional, a al- ta dos juros de uma taxa básica de 23,69% para 43,4% ao ano.-Na Ar- gentina, há o temor do rompimento da paridade do peso com o dólar, que é a âncora da política econôrnica do País, no caso de se iniciar um ataque às reservas cambiais pelos especuladores. Há, ainda., temor de que com a alta dos juros fiquem pre- judicadas as exportações argentinas para o Brasil, e com isso aumente o desemprego. No meio da tempes- tade, o presidente brasileiro Feman- do Henrique Cardoso, telefonou a seu colega, argentino, Carlos Saúl Menem, garantindo que a moeda brasileira não será desvalorizada. Analistas reconhecem que o quadro econôrnico sul-americano é melhor que o asiático, onde está o epicentro do terremoto. Mas es- clarecem que esses raciocínios so- mente serão levados em conta quando passar a turbulência. Antes disso, os países terão que sustentar os ataques sangrando suas reser- IHIPOIWÇÕGS Emjogo, 0futuro do de arroz.. setorpetroquímico VEIO CI`€SC6l` Francisco Góes Porto Alegre O Brasil vai importar mais arroz da Argentina e do Uruguai. A pre- visão, feita por analistas do merca- do, baseia-se no aumento da área plantada naqueles países.A- redução dos estoques de arroz no Brasil tam- bém servirá de estímulo à maior im- portação do cereal. Estimativas in- dicam que a safra brasileira, no pró- ximo ano, chegaria a l'0 milhões de toneladas. A oferta do produto na- cional atingiria 10,9 milhões de toneladas (900 toneladas remanes- centes da safra anterior). O consumo previsto, porém, é de 11,7 milhões de toneladas, o que resultaria num déficit de 800 mil toneladas. lPágina 31 Severino Goes volvimento Econômico e Social (BNDES) deverá decidir nesta semana as regras para o leilão de venda das ações da Conepar, holding do setor petroquímico que pertencia ao Banco Econômico, liquidado pelo governo brasileiro. Os quase 30% de ações que a Conepar tem da Copene, a central de matérias- primas do Pólo Petroquímica de Camaçari, na Bahia, representam muito mais do que isso. “O leilão da Conepar decidirá ofizturo ime- diato do setor petroquímico no Brasil ", afirma o ministro das Mi- nas e Energia, Raimundo Britto. Os grupos Odebrecht e Dow Porto Alegre 0 Banco Nacional de Desen- 4'Chemical Co. sao os maiores interessados. Quem controlar o pólo baiano entraráfortemente no mercado latino-americano. A Odebrecht e o Ultra anunciaram que têm direito de preferência sobre as ações do Banco Econômico no capital da Conepar, que pertenciam ao Banco Amer;`.:an Express, incen- diando ainda mais a disputa. O diretor-superintendente da Copesul (central de matërias-pri- mas do Pólo do Rio Grande do Sul), Luiz Femando Cirne Lima, acusou a Petrobrás de estar defendendo in- teresses da Dow. A estatal e a em- presa norte-americana são sócias na Petroquímica Triunfo, que está em litígio com a Copesul. I Página 7 vas. O presidente do Banco Central do Chile, Carlos Massad, garantiu que seu país possui o maior nível de reservas de toda sua história. No Brasil, o presidente do Banco Cen- tral, Gustavo Franco, está operan- do pessoalmente junto ã mesa de câmbio da instituição. Um alto fun- cionário do governo brasileiro garantiu a este semanário que “o mercado não tenha dúvidas, novas medidas serão tomadas se _a sel- vageria continuar''. IPág1`.uas 5 e 6 De la Rúa quer mais _., dialogo Ana Gerschenson Buenos Aires Femando De la Rúa, govemador de Buenos Aires, e um dos princi- pais dirigentes da Aliança (UCR- FrePaSo) que venceu as eleições parlamentares na Argentina, de- fende _um maior diálogo entre os países do Meroosul, para evitar “os mal-entendidos, por que há, atual- mente, falta de previsão pelo gover- no argentino, o que provocou, em algumas oportunidades, estremeci- mentos dentro do mercado co- mum”. De la Rúa é uma das princi- pais alternativas para integrar a próxima chapa que a Aliança for- mará para disputar as eleições presi- denciais argentinas em 1999. ¡Piígina 8 Image-10 DE 3 A 9 DE NOVEMBRO DE 1997 a_ ia m O oâzrz-rA uEFicANT|L LATINO-AMERICANA u 11 L Lfl (eonfinuciçcio do pcigino 10) As negociações para a definição de um regime de adequação para o açúcar entre Argentina e Brasil, que, de acordo com decisão do CMC de dezembro de 1996, deveriam con- cluir-se em 31 de maio, não super- aram as divergências, impedindo a obtenção de resultados concretos. No final de maio, o Congresso ar- gentino aprovou lei que condiciona a eliminação (não redução) das alíquotas de importação aplicadas ao açúcar' brasileiro e o fim dos in- centivos à produção de álcool no Brasil. Na sua reunião de junho, em Assunção, o GMC recebeu o re- latório do Grupo “ad hoc” sobre o açúcar, constatando que o' mandato que lhe foi conferido pela Decisão 16/96 não pode ser cumprido. 0 As restrições “horizontais” de acesso ao mercado brasileiro, em função do desequilíbrio extemo da economia do País. Suscitadas pela edição da Medida Provisória 1569,de março último, que restringiu o prazo de financiamento das importações brasileiras, as preocupações com esse lema mobilizaram empresários e ne- gociadores oficiais dos demais países do Mercosul e somaram-se às outras duas questões relacionadas a acesso a mercados e condições de competição, configurando, naqueles países, um ambiente de opinião francamente crítica ao projetode integração. Do ponto de vista brasileiro, a me- dida é essencialmente financeira e visa reduzir as possibilidades de ga- nhos do importador relacionadas com a “arbitragem” pemtitida pelo diferencial de taxas de juros intemas e extemas. Ao ser apresentada como medida de ordem financeira, a de- :isão do Brasil apresentava pouca flexibilidade para considerações :omerciais, inclusive para tratamen- :o diferenciado aos demais países do Víercosul. As negociações intemas io Mercosul pemtiliram chegar a um Eordo provisório (válido até 31 de lho) sobre um tratamento favorável tos países do Mercosul (mais Chile e šolívia), embora restrito a impor- ações entre US$ 10 mil e US$ 40 mil : a operações de financiamento com irazos inferiores al 80 dias. Os impactos da MP 1569, que :xclui trigo, petróleo, bens de capi- ale outros produtos relevantes na iauta de exportação da Argentina iara o Brasil, ainda não puderam er avaliados, pois dependerão, em grande medida, da disposição dos ›ancos financiadores de comércio iara montar, para seus diferentes lientes, esquemas de refinancia- nento que pennitam minimizar os feitos comerciais da medida. Cabe egistrar que a_ União Européia e os istados Unidos vêm contestando a iedida brasileira e pedindo expli- ações, na OMC, acerca do trata- tento diferenciado concedido aos arcei ros do Mercosul. Na reunião do CMC, em As-_ mção, no mês de junho, o Brasil rorrogou por três meses, a contar Í I 7 r J I |_ s restrições brasileiras ¿__,_____. ¬___ _..- _... ._ __.. ----..- -_ -- -- --- ---------- ----_~ -- --" - - '-1 - - -3 := DGGISOGS 5 atendam, no processo de certi fi- i¡Éi°'l'“'3z`-= liÊi'=Ê`¿_'Z|1i\I'_=L£= F2 .-Íwíiãiffii *I é"'ír I -'i-'i'~_'á' ';*`,`-\'-J 'à .:'-RT":'".fÊ" ""=Ã;'g -" PF */"`¬=‹¬'3+-f-.""""="*, _.`:`¡.'Í'1=' 1-'-Y+fz«ÉiÍ"iÉ;:4.Í .iii "¬z'~!5\`.¿f,”“;* É-:`+ E --11' 1, “ “D 1.3:-'FÃ-I'i - -' 'I -' ' if -- .E Ê*EÊ ~ .Iê¡` . `~:¬'H. -,">;: *i=`i':`É. I Ê'='=. '~ '-f : . às , _\ _ . _. . ¬ ¬ z ' ¡ l I - u. ... ~'¬ - . ._ '-' ¬ ` - _. ¬- -_ _. . › -__ _ ...__ ..\ 1. -'l' `: .-.-- .f - \ - 5 '- _ .,_ __”. “H , -. - ›- z gh 1; . 3;-.-` ¡...f.¬.›› '-:¡\:\'› .- I E . . .- . . .'_ ._ ..|. .alfãfl .}..._- 1-E ._ z 'giJieliãifiš > _ . vn* . -i treinamento aos inspetores dos países exportadores, para que .‹r"'V'_ Por outro lado, no mês de junho, a ,, *-zfiƒíãg i`iã*-;¡§-¿v;,ts;;i~*,i- r Argentina anunciou a_ instituição do ' ~“ Programa de Inspeção de Pré-em- Vinhos 'Ê barque de Importações, que teria ___.._.-R.q_.-nu-nn:-ru- areia.§.':.flft::;f..,,"“*".i>.:::,':ir°é':.*fââ venci- -fd-*S -ie =› -ffer- gl dias, um projeto de lei qpe permita a _ _ila| 3° 3'"°°q"eS°"a(Íp°'Ê°'°"a` internalização do Código itivimcola do Im °P°f¢mPf°535 PPV* a5°1`°' ` ' denciadas pelo govemo.Meucosut (res. 45/ss, ao GMC). Medicamentos _ ' O custo do programa, de US$ 0~Govemo brasileiro assumiu o oompromisso , 70 milhões anuais, será cobeflo de mandar parao Congresso Nacional. em 30 P610 govemoi que O finandará por dia' ,' ' dele' u I mtitaai intemaliza 'o . _ _. da sregltillsçläo do'-l%lEel£(ÊGSUL que regulgao Í~ m°'_° 9° aumemf' da 3"e°ad39a°` " do imposto de importação, porregistro óeâpmamosfamraoêmioos ires. 23195, z meio até da cobrança de sobretaxa de 0,5% do valor de parte das 'ij .t-. -t -.-ur-'-'-"''.\'l"l".:aL' .‹. _.._`. to 1 SifltëílP°$» _ _ _ .ri ,_ L 1 compras extemas. Segundo infor-,__, ,de em ãllçlias um,procedirnerrt _ d. das . :- . “1a§°°S 'W183 P°1fl1'T'Pf°“5a~ _.su°:rev=e› 4-sait*-_efl.ri». 1 F, <'° Mflf<=°S"1 =S*flffl° 'sentes d° ~ 1, PABHÍUPUÍP da SPPTPÍHXH- ii ii ÍÍÍÍ_ * ' -Osedois países assumiram compromisso de A 39° 9° _GMC› 3 -991083930 d° reativar 0 grupo 'ad h0v"_ especifico que afitglša' aP'°”.'“°“ Pf°J.°*° de,'.;¿ apresentará umapmposta sobrea l¡be|?o_do Decisao com vistas a criar um comércio açucareiro intra-MERC SUL. P .f,,.:,_, l mecanismo simplificado para 0 “Processo 'arru-dumping' li» J 51; -ff'‹ l - - - -;_z . _ _ ~ .r intercambio comercial de mer- Have” 17903.99 '"|.°'"'a'‹i°°5-.de Í°"“a b'-latemlr .`~ cadorias 0¡-¡ ¡n¿¡-¡a5 dos Estados- smânazaz-drama-. _ ““°"“'f°S°Pf°““”-"1*'SP°'P°'l"°' - ›;.=1 ` " '. -F. > ' ' _'-. ~:.:-'. - ¬ .- - -- llrlr .".';z.-¬,›' EiÊ,si.. .I-ÊÊlfi/ ¡, 1' f nasemédias empresas. Apropos- '- _ _ _ _ _ _ _ _ __ __ __ _ _ __ [3 ggfá analisada ng âmbiw dg _ CCM, nos próximos meses. da no argumento de que as expor- tações dos países do Mercosul não cumpriram nomias sanitárias e de qualidade do país importador. A solução consensual envolveu a assinatura de um convênio es- pecífico entre as partes, regulando o sistema de inspeção e certifi- cação na origem (Argentina, Paraguai e Uruguai) dos produtos c:l:meos e estabelecendo cursos de : :._.'.':-r'l_:."5 L;_:': .-.> - - . _ '-:'zš'.- _ :- de 3l de julho, o tratamento fa- vorável concedido aos países do Mercosul mais Chile e Bolívia, ar- gumentando que a hipótese de dano causado pelas restrições impostas pela MP 1569 não se confirma, à luz da evolução das exportações dos demais países do Mercosul para o BrasiL no período recente. A demanda de tratamento excep- cional para setores “estrutural- mente afetados" pela MP será e- _ dado por ambos os govemos e le- vado à ratificação do CMC. Também na área de resolução de controvérsias, a rápida superação do impasse comercial decorrente do recurso judicial interposto por produtores pecuários no Chile con- tra importações provenientes do Mercosul é digna de registro. No caso, a defesa do mercado domésti- co contra importações foi respalda- Políticas comuns As preocupações com a eficácia e a transparência da política co- mercial do Mercosul, expressa principalmente' por meio da Tarifa Extema Comum (TEC), manifes- taram-se, ao longo do semestre, em três áreas de negociação: (continuo no póglno 12) xaminada caso a caso por uma - çomissão específica criada, em ju- nho, para esse fim. Paradoxalmeute, em um semes- tre em que as negociações acerca do acesso aos mercados e das condições de competição na sub- região foram particularmente in- tensas, o Mercosul assistiu, pela primeira vez, ã atuação do meca- nismo de solução de controvérsias previsto no Protocolo de Brasília Motivada pela inclusão, no regime de adequação aplicável ao setor de papel argentino, de produ- tos que, segundo o Uruguai, não reuniam os requisitos para sua in- serção nesse regime, a controvér- sia iniciou-se fonnalmente em fevereiro de 1995, com a apresen- tação de reclamação de empresa uruguaia. Os contatos bilaterais não tendo alcançado o acordo, o CMC desi - ` nou, em confomiidade com o Prã- , ATUAÍ-|n:)DL|\/IA tocolo de Brasília, um grupo de D¡ÇÁo “E E B GUIA DE AUTO experts para arbitrar a controvér- Í E DO CH sia. Antes do julgamento, em- 'N presários dos dois países ,god num nenutumunulësuu lvllznuusul to *--_.¡ BRASIL, AR(ÊEI\ITII\IA, PARAGUAI E IJRLJCÊIJAI. Editado em português, espanhol, inglês, o Guia é uma publicação com informações importantes sobre esse mercado e toda a sua estrutura organizacional, trazendo a listagem completa de nomes, cargos, telefones, faxes e endereços dos dirigentes e órgãos dos paises membros. Conta com o apoio do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e chega até você em duas versões: Impressa e Eletrônica. A Desembarque no Mercosul e conquiste este promissor mercado. , 1 RIDADES SAAN - Quadra 3 - Lotes 70/80 cep 71220-ooo - Brasília-Dr _ LIGUE GRÃT|sz 1- 0300-61 1 41 4chegaram a um acordo, que prevê _ °*P°f*açÕ°S “°°"1 "“"B°'“ ds Tel - oói 234-8181 8131 - Tel fFa×- oôr 328-4728 'preferência de 100%”, já referen- iNClU I TI 'l _ _ ..a economia do mercosul ___ r 7 _-_? __ 7 _ __ _ __ _ _r I* 7 Fundo Aduanerroomum Sistemo evitorio 'o coloronçcr do TEC o um mesmo produto por mois de um pois (conflnuaçoo do pogino 1 1) o dos regimes especiais de impor- tação: já emjulho de 1996, instituiu- s_e, no âmbito da Comissão de Comércio do Mercosul, um Comitê Bpecial encarregado de analisar os regimes vigentes, identificando os produtos beneficiados a fim de avaliar a necessidade de incorpora- los à lista consolidada de produtos sujeitos ao regime de_origem Mer- cosul. Na reunião do GMC, de dezembro de 1996, em Fortaleza, instituiu-se ã CCM apresentação em julho de 1997 de levantamento com- pleto dos regimes vigentes. No en- tanto, até a reunião do GMC, de 23 a 25 de abril de 1997, o comitê criado na CCM não se havia reunido. Ao mesmo tempo, as delegações de três países-membros entendiam que o GMC deveria ampliar o mandato instruindo o estudo do efeito poten- cial desses regimes e a análise pre- liminar da conveniência de harmo- nizar ou eliminar alguns deles, para evitar a perfuração da-TEC. Enquanto os resultados das nego- ciações nesse campo parecem lentos, o Paraguai editou, em 27 de feve- reiro, o decreto presidencial 16.146, que reduz a zero, até 01.01.99, alíquotas de importação de insumos e matérias-primas feitas por empresas industriais e agropecuárias que te- nham um programa de produção apoiado pelo govemo. -De acordo com a autoridade paraguaia, esse de- creto representa, apenas, uma equiparação aos mecanismos de estí- mulo à competitividade industrial concedidos pelos demais Estados- membros do Mercosul (Gazeta Mer- cantil, 28.04.97). A delegação argentina no 'GMC solicitou, na reunião de abril, a der- rogação do decreto, mas o Paraguai entende que o tema deva ser tratado conjuntamente com os regimes es- peciais de importação _dos demais membros do Mercosul. o Em relação aos assuntos adu- aneiros: as carências de infra-estru- tuia e de normas harmonizadas con- tinuam a dificultar a adoção de pon- tos de controle integrados de fron- teira. A Declaração do Rio de Janeiro, firmada pelos presidentes da Argentina e do Brasil, estabele- ceu a implementação parcial, a par- tir de 7 de maio, de controles inte- grados, em matéria migratória, adu- aneira, fitossanitária e de transporte, na fronteira Paso de Los Libres- Uruguaiana, o principal ponto de trãnsito rodoviário das mercadorias transacionadas bilateralmente. Pre- via-se, ainda, a operação, em prazo curto, dos controles integrados em Puerto Iguazu-Foz do Iguaçu. A resoluçãg SI97 do GMC criou, ainda, dois novos pontos de fron- teira com controle integrado entre Argentina e'Brasil, aprovando uma vasta lista de pontos com essas ca- racteristicas . Na reuniao de Assunçao, em ju ' _ Editoria de Artafüazerta Irllortarlil Latino-Ameriema"“*--i=~r--r‹rgg;:='¬â'â2'°-~~-'---z~.¬wff-,rf __' - f --=-_- ---- f -- - - .-¬..--~. , - ' ^ - _ WF- _ _ gun.-r _-ru¬ ;¿_ - -zw , Í ___ z .-¡ - _-. --__ .¬- -..----_* _. _-_ __-__ - ,,._ _ jëí í. ' ~-: 4 ' 1 . . ' '- ' z ' ' .. ¡¡ ~ : ": “: '.":z:f:.:~:: '-:S>' Í ` F _ - . .. . -. - _. , .. :z . ' = ' ze . §-: = . . POIIÍOS de ÍI'OI'ltQII'aS O0I'l'I OOIIÍIOÍGS IIIÍOQÍGÚOS IIO ÍIBIGOSIIÍ . 3:? ¿¿ .'.-_ L- -:›_`_`*¬:-f'-._ _ .P .,¡-.-. -'f‹:-' - -- .ñgñ -É 'r Brasil Uruguai -¿,¿L I;-_-' « .. f .¬.-.ta-.¬.,,_. . -,... .. r . " ' .hr . .... . ... - ...: .. :'. ' ' .' . ¬ _ ' . ~ -' ' $:_u 15:11: :-..- 1.1'-3 ¡I¡¿I¡I¡:ñ" ,;.f¡:g:;;-:;;;:;'*§z';í'Y'* 'z:z:;';:,-gv'-I-3'-';'f.Í7íz7"rr>^`^›_.L ,_0,5'»'_--gr,ql:7;7;í;Y;í;í;í;77;.zL;' Izízí:;:;:;:;;:-:;:;:;f-f;:;:;:;:׫ "›`C* -.` .--'-‹~: ' 1 I '‹ :¡ -L '- ~?~Í`--'‹; - Í' :'¢»-'~_izi;-I _ `‹~';*~' -\‹.--;:5.-:-'-:-'-L.-:-1-r-'I-. :¬_;` -.--_-.¡`;..~.-.:..-.::'~:.~ ' . _» 1.:- 11'- -'rzrw¿'¬“.-..?. ' ›u-az-;t-.-_'-z‹-r!.4.l.i'«r,' 'V'-r-Iv.:-V.-V.:-a.¬.~r"'>='=.5z‹'r'z'1-`-*if-'afff:f:¡;=afízu=zvz=.¿w=:=:=:ruzvr-se-V V 1' _ ' ââzvât'' «V l "' ' '*'¬ '1fi'§Z.'é'*; :-z ~=Ê?1-i1É$Ê'z'=FEÉ.-zt à'°"~:=:- ._-tj ' .,~.5."f.Ê‹l-”§;~';..j.¿.=;=_f*¿5;;==~5Ff;5¿.;'~'Êi=ÊÊ¢':'.-fiagtífizu, _ z Fonte: Anexo da Resolução N°B/97 do GMC .nho, discutiu-se a criação de um Fundo Aduaneiro Comum, que funcionaria como um mecanismo de alocação, entre os países-mem- bros, das receitas geradas pela co- brança da TEC por qualquer um dos países. Com isso, evitar-se-ia a cobrança da TEC a um mesmo pro- duto por mais de um país e a exi- gência de certificado de origem para todos os produtos. A proposta técnica de criação do Fundo ainda não foi concluída, prosseguindo os trabalhos sob responsabilidade dos Bancos Centrais da sub-região. Além disso, firrnou-se, pela de- cisão l/97 do CMC, convênio de cooperação e assistência recíproca entre as administrações aduaneiras 'dos países do Mercosul, a tim de combater os' ilícitos aduaneiros (contrabando). o Em relação aos regulamentos sobre práticas desleais e salva- guardas: após a adoção, em dezem- bro de 1996, do Regulamento Co- mum Relativo à Aplicação de Medi- das de Salvaguardas Provenientes de Países Não-Membros do Mercosul, o Comitê Técnico n° 6 da CCM 'vem desenvolvendo um projeto que esta- belece as funções do Comitê de De- fesa Comercial e de Salvaguardas criado pela Decisão CMC n. 17196. A esse c_omitê competirá avaliar a existência de dano ou de ameaça de dano grave, conduzindo a investi- gação quando a adoção da medida de salvaguarda for examinada para o Mercosul como um todo. No que se refere às práticas desleais de comércio - subsídios e 'odumping -, o CT n 6 continua exa- minando as propostas apresentadas com vistas ã elaboração de um regulamento comum. Na área de defesa do consumidor, o CT n°~' 7 da CCM pouco avançou no primeiro semestre, na elaboração de propostas para os temas não-con- sensuais do protocolosub-regional, tendo o GMC instruído, em sua re- união de junho, à CCM' prioridade para essa ques-tão, tendo em vista sua relevância para a consolidação e o aprofundamento da União Adu- áneira. Ao final do semestre, a impressão predominante é a de um começo lento nas negociações relacionadas à implementação de políticas comerciais comuns e à superação de _-,znz-me _ za» -z pontos autorizados pelo GMC r r ` 1 . : Ó' z práticas e regimes que acabam por afetar o livre fluxo de bens dentro do Mercosul, assim como as condições de competição vigentes na sub- região. Harmonização de políticas e apro- fundarnentoda União Aduaneira. O Programa de Ação pelo Mer- cosul até o ano 2000, adotado pelo GMC, em dezembro de 1995, esta- belece, entre outras coisas, o apro- fundamento da União Aduaneira como uma meta do processo de in- tegração. Temas como comércio de serviços, investimentos, meio ambiente, assuntos trabalhistas, entre outros, fazem parte dessa agenda, recebendo, porém, até o momento, reduzida prioridade dos govemos nacionais. O tema do aprofundamento da União Aduaneira voltou a ganhar destaque na Declaração do Rio de Janeiro, na qual se afirma que “o eixo da estratégia do Mercosul 'deve pas- sar por seu aprofundamento” em di- reção ao seu “objetivo final”, que é a .construção do Mercado Comum. O mesmo tema é retomado na Decla- ração Presidencial divulgada ao tér- tnino da cúpula do Mercosul em As- sunção, emjunho último, na qual o aprofundamento da integração é as- sociado, “entre outras iniciativas”, à abordagem de áreas como serviços, compras govemamentais e políticas públicas que distorcem as condições de concorrência. Associando o objetivo do apro- fundamento à preservação da iden- tidade do Mercosul em um proces- so marcado pelo regionalismo aberto, a Declaração do Rio de Janeiro elege _dois eixos para avançar' na “obtenção de acordos": o comércio de serviços, com vistas a “uma crescente abertura do mer- cado regional (...) aos fornece- dores do mercado comum”, e as compras governamentais. O grupo “ad hoc” de serviços re- cebeu instruções para concluir, até o final de 1997, o Acordo sobre Serviços, dando-se início, em l998, à definição de compromissos nessa área. Já a questão das compras go- vernamentais será tratada pelo grupo “ad hoc" sobre Políticas Públicas que Distorcem a Competi- tividade, tendo o GMC instruído oreferido grupo a elaborar e subme- ter-lhe posteriormente proposta re- _ ¬_ 7.- _... _ 1 . - f~.~ .:‹ ' '-._z==.=§' ~ :.:~j«=~f Llflšbl-;;'5; ' -.-fz.-. .¬-:~. -. ...~-r-°=:1É-=~'-rã*-"i= -1; _. iii- .'‹j~_;'.;~z=z=.=z-_I'fiflíâz;-z-5:=z::z:.z-1-zfê-12:; _ .ça , . "--'"¬¬"› '?_- '-T'7'5""H!T._"\fl"T“I. 7¬l":' ;<::'<';' ,.E';f'‹ r -_.rf¡1‹¡g¡-¿-¿...-r.. .....,..,. _ 3. ¬,_ ‹_-. , . -I -.¬. i ii ' , _ i _ __ _ 'I' '- Léia' “lltt ¡f*‹'¬'<' j.-:" 9:2 “gi” -2 :; ": ' W ..'-i'¢:» '.; ' '{',Ê.;šÍÍ<'1?(f¡"'1- .ia É ` ': -?<` P-*r¬ ¬¡'š“«¬¢'fíÊ'-'í':-:1¿-'-"1¬',-'191"#T"<.¬'“T'.`Í'Í"T|Ç, I ¬ __ - . .› . . . I . 5 .- .- .¬ . ,,_ - . , _ :,,§_-55; ;;¬-_;_--_¿r`.¡_.`¡_..,:.._¬Z._.`¿š"“ -ti -relação-do i ' V (abril 97)- . . _ . ¬__ .¡, _ :_ S _, _ lativa ao modo de abordagem do tema no âmbito do Mercosul. Na reunião de junho do GMC, este definiu os seguintes prazos para que o Grupo “ad hoc” desenvolva seus trabalhos, no segundo semestre de 1997: defirrir, até 30 de setembro, os conteúdos, critérios, metodologia e procedimentos para o tratamento do tema e, até 31 de dezembro, ela- borar acordo sobre classilicação das políticas públicas, programa de ne- gociação e data de conclusão desta. Em outra área, a decisão dos go- vernos dos Estados-membros (e mais a Bolívia) de transformar o Fonplata em “Banco de Desen- volvimento do Mercosul”, anuncia- da em março último, reforça a agenda do aprofundamento e pode agregar ao processo de integração uma nova dimensão, relacionada a projetos e iniciativas cuja con- cepção seja tributária de uma visão fundamentalmente sub-regional. Os objetivos do Banco' de Desen- volvimento do Mercosul seriam: fa- vorecer a consolidação da inte- gração regional, que estará mais bem configurada com um compo- nente financeiro; mobilizar recursos intemacionais em condições conve; nientes para os seus prestatáriošf atrair capitais de outros países e blo- cos econômicos aproveitando, par- ticularmente, o âmbito propício que oferecem as negociações do Merco- sul; intensificar as vantagens com- petitivas sobre a base de um deta- lhado conhecimento dos países da sub-região; e atuar, de modo com- plementar, com outros organismos intemacionais de crédito na identifi- cação e elaboração de anteprojetos, co-financiamento e nas transferên- cias de linhas de crédito. Ainda na área institucional, a Secretaria Administrativa do Mer- cosul (SAM) entrou em funciona- mento no primeiro semestre do ano, tendo já editado o primeiro número do Boletim Oficial do Mercosul. O GMC aprovou,'em suas reuniões nesse período, algumas regras bási- cas para a contratação do pessoal da SAM e para o seu funcionamento, em termos administrativos. Além disso, decidiu-se, em As- sunção, em junho, restabelecer a rotina de reuniões de ministros da Economia e presidentes de Bancos Centrais dos países do bloco, como mecanismo de consulta e diálogo entre os Estados-membros na es- fera macroeconômica. Nessa mesma área, a terceira re- união plenária do Foro Consultivo Econômico e Social do Mercosul (FCES) reuniu-se em Assunção, em abril, tendo produzido, nessa ocasião, suas primeiras recomen- dações ao GMC, relativas à estraté- gia de negociação na Area de Livre Comércio das Américas (Alca) e às barreiras e restrições não-tariíárias ainda vigentes na sub-região. No que se refere à Alca, o FCES defendeu a preservação das preferências intra-Mercosul no processo e a adoção da metodologia de negociação por etapas; o fomen- to da participação da-sociedade civil nas negociações, por meio do Foro Empresarial e do Foro de Entidades Representativas dos Trabalhadores; e a necessidade de reforçar a agenda de aprofundamento e de integração da infia-estrutura do bloco. Quanto às barreiras e restrições não-tarifárias, a FCES defendeu diretrizes de harmonização ou a eliminação dos entraves aos fluxos de comércio intra-regionais, apoiando, ainda, o estabelecimen- to de mecanismo institucional de consulta e coordenação a ser acionado antes da implementação de novas norrnas que possam re- sultar em barreiras não-tarifárias. Na área de meio ambiente, o Sub- grupo de Trabalho número 6 discutiu o documento “Protocolo Adicional ao Tratado de Assunção no -Aspecto Ambiental”, que trata dos instrumen- tos jurídicos necessários a facilitar o processode integração na área ambi- ental e que deu origem à Recpmen- dação 9/97 do SGT. Esse Protocolo foi levado ã consideração do GMC, na reunião de junho, em Assunfio, tendo a delegação argentina solicita- do prazo adicional para analisar r docrrmento, que voltará à agenda da proxima reunião. Também no SGT número 6, em virtude das diferenças entre as legis- lações ambientais dos Estados- membros, optou-se por discutir as medidas consideradas restrições não-tarifárias individualmente. ` Além disso, o SGT aprovou a adoção das normas da série ISO _l4(D0 como instrumento para facili- tar o intercâmbio comercial entre os países do Mercosul e como referên- cia para a implantação de programas de rotulagem ambiental (selos verdes) em cada país do Mercosul. Na área de educação, a Reunião de Ministros do Mercosul aprovou, em junho, o “Protocolo de Admis- são de ,Títulos e Graus Univer- sitários para o Exercício de Ativi- dades Acadêmicas nos Países do Mercosul”, enquanto, na área pre- videnciária, permanece em suspen- so a aprovação do acordo quadripar- tite discutido, mas não aprovado, em Fortalem, em dezembro último. I ¡ - _* - __ _ _* *ff _ _ Í Í H _ 41 _ 7 _ 7 7 Image 12 Mr ' o Mnrico DE 3 A 9 DE NOVEMBRO DE 1997 PAGJ3 Í _ ~ 1* _ 7 _* *Y ¡ _ mí André Lacerda Belo Horizonte inas Gerais foi um dos M primeiros estados a perce- ber a força do Mercosul. Logo após a assinatura do tratado que deu origem ao bloco, chegou a responder por l 1% das exportações brasileiras para a região. O melhor desempenho foi alcançado em 1993, quando as empresas mineiras venderam US$ 599,7 milhões para Argentina, Paraguai e Unrguai. Daí em diante, a curva de exportações despencou. No ano passado, Minas participou com apenas 7,2% dos US$ 7,3 bilhões que o Brasil *andou a seus parceiros do bloco. a direáo contrária, 0 estado pas- sou a comprar cada vez mais dos seus vizinhos: as importações procedentes do bloco cresceram 52,5% entre 1993 e 1996. O quadro mudou, e Minas Gerais deverá este ano bater o recorde de vendas ao bloco. Até setembro últi- mo, foram exportados US$ 586,5 milhões. E mais do que a soma de 1996 e 52% acima das exportações efetuadas entre janeiro e setembro daquele ano. “E um dos melhores resultados dos últimos quatro anos de comércio do estado com o Mer-. cosul”, avalia Elisa Maria Pinto da Rocha, coordenadora do setor ex- terno da Fundação João Pinheiro (FJP). No primeiro semestre, a par- :icipação das exportações de Mi- ias no total vendido pelo Brasil para o Mercosul galgou dois pon- :os percentuais em comparação :om janeiro a jullio de 1996, al- :ançando 8,8%. A retomada das vendas do esta- lo para o bloco deve-se, em boa parte, ao setor de material de trans- porte e veículos. No primeiro se- mestre do ano, o segmento somou US$ 132 milhões ao superávit mineiro com o Mercosul. Trata-se de corrente de comércio ancorada basicamente na Fiat Automóveis, graças à integração das unidades da empresa em Betim e em Córdo- ba, na Argentina.`Sob impacto da fabricação do Siena, iniciada em dezembro passado, o equilibrado fluxo de comércio da 'Fiat na região deverá triplicar: este ano, as exportações para o bloco serão de US$ 300 milhões, em relação a US$ 93 milhões em 1996. Outro quinhão pode ser credita- do na conta dos produtos alimentí- cios, liderados pelo café: o produto rendeu, entre janeiro e julho últi- mos, US$ 940,3 milhões às expor- tações globais de Minas. A soma é duas vezes e meia superior às ven- Í4 1 › Exportações recorde para o bloco Estodo volto o oumentor porticipoçõo nos vendors lorosileiros oo Mercosul das realizadas em igual período de 1996. O aumento do preço do pro- duto no mercado intemacional tam- bém ajudou Minas a melhorar seu desempenho dentro do bloco em US$ 24 milhões.Foi também signiñcativa a con- tribuição do fumo: as exportações do estado para o Mercosul multi- plicaram-se por quatro, quando comparadas ao primeiro semestre do ano passado. Também nesse ca- so as vendas são concentradas. De Uberlândia, no Triângulo Mineiro, partiram US$ 16 milhões enrola- dos em cigarros da Souza Cruz. A recuperação das exportações mineiras deu-se ã revelia do tropeço de dois importantes itens da pauta: minérios e têxteis, con- fecções e calçados. “Em geral, quando as exportações de minério vão mal, todo o resto também vai mal”, compara Elisa Rocha. .. ..›¬.- ..`.. . ;..,. .fa/. - -__ .e.. . ,..¿,,¿_ _ 'ÊiÉ-"17-Ê'Êi\:ÍÍÍ'i:Ê:='¡"'-¡Í' ' =\'<:‹`!"v/§?"':-."`~.'*¡:,i*"'Ê=. ': Í Í-hzffú--_ . ^-.ii .'; _..¡555: .rpg-§§':¿.;¡,j›{_ 1 _ 525.:-E ;¿_:1.'¬-;;§¿¿:':;_ .$¡,_.¡¡. ._‹_. _¬¡‹ , ._ - Exportações Argentina 1”Ê"-f .z ,zParaguai Uruguai irnportações a › __ .-. 'D A Argentina Paraguai Parszde destino Jan/Set'97i (emuss m¡rnõês)~ Janlset 96 Não se pense, com isso, que Mi- nas se despede de sua estreita de- pendência em relação aos setores tradicionais de sua economia, co- mo a_ mineração e a indústria siderúrgica. “Nossa pauta de ex- portação reflete a base produtiva e de recursos naturais do estado. E preciso mais de uma geração para que isso mude”, completa a pesquisadora. Junte-se a isso a timidez do empresário mineiro em transpor as montanhas que cercam o estado. “Os produtos tradi- cionais de Minas chegaram ao seu limite. E preciso retomar a busca de novos mercados para artigos de maior valor agregado, que deman- dam esforço bem maior”, diz o consultor Anderson Rossi, da L.Rossi y Asociados. Se não há ainda uma revolução em marcha no estado, onde os pro- dutos básicos respondem por 41% L¿_¿.5¬---.I - - .._»_¿__ f ¡¿. . ¬..r- -~¿. ¡¡. _:_ .-§ `_:¬.¿...z - z ._ - . _ .._ . . ';_ Z L V: r 1996 rs de origem Jan/Set 97 Uruguai ,_ À ¿9.549 . . .. . _ ._ _ .. . . - _. . ~...z .f-..'.-'¬;¬¬.-.¬ ,-- I -:_-:-:'-:--.---.-\ r ._ . ..- -.-r _. _, › _»_.I .- ¿,_ 1- - '- . .-.- . _ _ _ . 42,! .'§.¡* . ~.-..¬..,'.__¬. ;.- .z.{z.¡;-..- ___-.- .._\ -..... -_ .ç.-z.1_f - . -¿ -_; › z 494,966 54,137 37,408 28,072 40,725 Jan/Set 97 267,027 9,049 17 086 1 79,840 5,578 Fonte: Sec-exfDecexm|inisterio da Indústria e do Corrrércio do Brasil. I ,_ -----eiëfrzfi^z.:“.›-=rez=¢=!¡s-4!* I- ¿, ij' .,-.:=.v.=.',..; -'f==_ 317,481 432,752 38,844 53,033 1996 357,503 1 2,831 21,623 do valor exportado, começam a pipocar na pauta de exportações al- gumas novidades. Já chegaram, por exemplo, às cozinhas argentinas os exaustores fabricados pela Suggar em Minas Gerais. O café colhido nos 48 municípios da região do cer- rado deve, em breve, debutar nas prateleiras dos supermercados de Buenos Aires. Poderá ser servido junto .com os pães de queijo da Fomo de Minas, empresa que fatu- rará este ano US$ 40 milhões. A pauta de produtos que Minas compra de seus parçeiros do Mer- cosul quase não se alterou nos últi- mos anos. As máquinas, aparelhos e instrumentos mecãnicos, basica- mente para siderurgia e indústria automobilística, representam 40% do que é importado da Argentina. Veículos e automóveis ocupam um quinto do fluxo, pouco acima de laticínios, com 17% do total. “Essa é _uma estrutura que não muda E=rfr‹=-rede Mefeazeia meant' lziifrzwmfrafra muito ao longo dos anos”, ressalta -rf ~¿-.; "??§.. ."-ê;'a_.ê'z,z ._, aaaaa.z¿..=;:...¬z Elisa Rocha, da FJP A Argentina É-z :Pá . Eluxpide='.°°merc|°-7§:=- 'nas forneceu 92% dos US$ 195 mi- lhões comprados ao bloco pelo es- tado até setembro. Na estreita fatia remanescente, cabe ao Uruguai vender principal- mente produtos de origem primária - leite, carne e miudezas, farinha de trigo e malte. Equi- valem a 57% de tudo o que o esta- do compra daquele país, de onde ainda provêm obras de ferro fun- dido (8,4% do total) e calçados e artefatos, com 7,3%. O Paraguai responde por 3% das importações procedentes do bloco, com abso- luta concentração em tecidos de algodão: 90%, segundo a Fun- dação João Pinheiro. I 7 7 7 “ _ L 7 7_ L _ *I Image-'13 . .mmas no mercosul Know-how mineiro para a Argentina André Lacerda Belo Horizonte reativação da siderurgia ar- A gentina nesta década tem um pouco do know-how mineiro. Privatizada em outubro de l992,_ quando ainda se chamava Somisa, a Siderar (Siderúrgicas Argentinas) conta com a partici- pação da Usiminas no seu capital. A empresa mineira é dona de 5,3% das ações. Cabe ao grupo Techint, de origem italiana, a fatia ma- joritária, de 89,8%, enquanto outra gigante brasileira, a Companhia Vale do Rio Doce, detém o per- centual restante. A participação da Usiminas na recuperação da única siderúrgica da Argentina se deu principal- mente através do fornecimento de assistência técnica. A parceria movimentou a rota aérea entre San Nicolás, onde está instalada a Siderar, e Ipatinga, cidade mineira que abriga a unidade industrial da Usiminas. Nos primeiros anos após a criação da Siderar contava- se às centenas o número de técni- cos em trânsito. Embora mais tímido agora, o fluxo ainda se mantém: hoje a Usiminas cuida de assessorar' a Siderar na área de segurança no tra- balho. “Criamos uma parceria de in- teresse estratégico, que ajudou a reerguer a siderurgia argentina, em vez de buscar uma guerra de preços em que todo mundo perderia", diz João Jackson Amaral, diretor de comercialização da Usiminas; A Usiminas se sente bastante à vontade quando o assunto é sobre tecnologias de fabricação de aço, desenvolvimento de produtos e as- sessoria de meio ambiente - espe- cialidades largamente aproveitadas pela empresa da' Argentina. A Siderar fez bom 'uso desse conhecimento. Depois de ver sua produção despencar a quase zero nas mãos de gestores estatais, fez as pazes com _a eficiência e fabrica hoje entre 2 e 2,5 milhões de toneladas anuais de aço. A Siderar consegue, com essa produção, suprir toda a demanda a_rgent_ina e ainda criar excedentes para expor-zzçâo. sf--.=;; Ajudar a remontar 'o. potencial siderúrgico da Argentina: fazia parte dos interesses da empresa de Minas Gerais quando embarcou na privatização da Siderar. “É mais lógico atender a América Latina do que exportar para o Sudeste Asiáti- co”, avalia Amaral. As exportações da Usiminas para o país vizinho se lirnitam a aços de aplicação especí- fica, como os destinados à _fabri- cação de tubo_s, sem similar no rol de produtos da Siderar. __ En»-'muzamroammumzzmrrf- 7- ..i'!"*.1"'- '-.'r*..'.f' - r-¬-_ ~-'z'¬ '-_ ~.-,--r ~¬- - -: f -.-- -- ._ ¬ _1- __ ,_ _ _._ - - = slmrnasfi-- - ' =- f- ' - :- .- ,..I_zzE ' ' ' -v || Ii! -f. - - . - _ _ ;, _ -_, .____ _ , _ _ _ _‹ _ _¿__ fi - --_-- M.-.-_ .___ .._.._.í;¡.í¡- _-15:'-§I.'__ . ..._r. ._-_.,í . iii- _ ';; f§_¡Í-'‹Í"=- Í'-1'-_¬'-ré?.i ll..-izí¿¿f _-_e,g_z_':r""¡*=; gy üafí E ' _' -- _ _ -'z '‹..- 2;-¿›_;,¡__._¡¡--¿âflt_<;.{¡;'<¿z=,4 - l;.- . - -__ _: _ Gta. _' _. Í-_ _ -¿ _. _ /__ _-I; gq; :igas - .,LE,z,artI.Ql|2açaq ._o Mercosul. not . -i-1=.-¿:'i-`1'à~"f1»'.- " '›:"à-.-=.~=z.- '“ - É Í`-f?íšÊ":'-"f*;.*' -"í'z›â.-.Z-22%.izzrríši'-z.«;t‹*-›;í.=f?a'.=zÊ-rã; Í Í: " "- ' '” "" " " _ - - :" ¬ - ¬' '- " ' '-t..- ' -' "_ -' '_' ' "`!':':_-- 9! ...Pe .; .!"'-› JI-: - 'J ' I'-'-.ia - -~ -f#'¬- r - -- - - __'>_;_¡ -__¬"z¡ _ .. - ' f'¿-,flš -4: s,.;'."_¬.?š, -z' *_._¿`-' rh'-5.1'-i.¡%¿ \ .'_¿§'|4 .z _. ' ' \.'.- 3, , \. _ _\, _' -_ ,... _-_ _ ._ _ __ ...J - -' .' ›'. _ __ °='*"-i"' - '- ' I - -_ _m _ _ _ ' ' _ _-É-si; t -__'-1' :;Ê --."- -_:. 'irãf..\|';-`¡' P. -..,- - ' -" ..¬~:._'¬ _' . - - ¬ ' ' ` - _ ' :~.'¬' ` -. ;'. _ Á' '_ 1 __,-_ _ '¬`.«_ z, nlilflfi __ ,_-,__ ,né -_. ,r._,¿`§Í›'~ë "§z"" "' - ' - _ ' _ '., ' :'- -_' __t';`;r-' f_ _?'|-_5`_'I Ê.._: :_ J . ,1_ -_ c;v'_- _-.._\ _ __-. ¬ - xr . -.¬f _ _ \>'..¬'¡- __']_ .,_____ ~, fuira f. gi.:{§[~Ê Ê IUrugua| _' _ fi' "`l';'.i ' r.'.¡'IÍ Í :3=`: E- I : I: - 1 M» 5 1 A :~;":f if! ~ ' ã':›-'.` '5 š«'.'-'fi' `- ' fi' ' ii* 'A ' ` .H:z . 37 :z V'-z'-*:rt~:1_-rêiazf -,‹->ÊÊÊr_t¿ `\1l_L_J¬' ' -._ 'if' 'U " '_ \í,._.,_ -5 (2-_ -_ _',_"' " _:v-_.|'.'-'Ê' '. ' 2,, J; 213;'_ :Ê - õf ' ia -.'f1§-.;;-F if?-ʧ,›ê*.:-Íäfiíg' f ' ‹... zàz- z rí- _ _ -st. _ |~- -- --!¬ z f f , _ _? .__-, ‹.-(__.-._ _ z; _...â¬:›-Y_ _-,‹. z_- ‹.5z-.-.--',~_,____ ¡.¡ .': ›Ê -`¡'¡_;..:' ' ._'_:.-_:.7¡` _'I _ “šg Q';`~',` ..'r.~":' :¬"..:f.' '..':¬'.-:-_,-*'-É ' ` ,c '¬. À' _ _' '-mf'_'¬-H'___"_; "'_`- J' ' '~_-‹zi',\ . '_ _ ...=->2`.- . 'I' z- 3-~ ' " _ -.ru . i'_"?;.- ' .- '¿ :r :'›': "-:".l.I ',: ..' '|:f,^".-E1 - '5“~>°'. ' '_=="=›‹,==': c _- zé _. '_ \ L". ,L ir _ '- _ 'a 3'-Bj ' '-3 ' ' -' - -',`f U7- f- ¬.."_ - r.,: '-'z 15;; ,z _._~_.-_.z _-1.; ._ . _ f rf .. r.. . _¿ 2: ~f." ' .. .§_:: -...1 :›==,‹*'<z' ~é__ ëflzz-¬' ff- -' ~:' 'z 'a;=-,> .= zsí...-_?-., .›" Í* i ..Í-.'×_ "a*_-_ɧz,i '-ff _if;"_f;€_ Ê,'_ E _~4_ -- f _ - f . . z- _ . ._,... __ Í ' . Ífi -¿_..,_...-__-( _,_¡_; ...\ ,__ . .. . ., "_n- ‹ ¡ f '-- 1 . ' .-\ .‹\ - :_¬_",_..' ._ - __ _ _' '- _ -_'- r.. . ___". . -_ê:___'l“-_ __ _. _ \_.= _ ___ . Í ..,--.~ .J . ~ . ~ «_ t. _ ,.‹;-z=-'-. ,g - '. f-ašfx'-I `.'1§ 'z - _ - › .¬.i-.zé ?õ=_z¢féf . 'it 7 :~.,;; ' ¬¡'- z.. '' '_ 5 I.'."':--V;-É--._ ..iz.f?'s.-.~f~.-as iria:-zäšgz-_'‹-__; 'vz -. ' › ¿_,.:_ ; . F: ._ _ ".‹__';=__ -'‹z'a.¿-:- "=-¡_'_.';'.-a. '.: -:-= :z " '' r -'_ ';_ __. - -z _ 1» _..‹;:.'ff@fi="l9`92‹' '-?*‹“.1'5g3'- - 1954 -._ _L',¬- 1. ;=\.z‹.zz-_-uv- z'-.¿- _- -_ ::¬,‹--- =. J j _- - J' o-'-\ - - .r _ . ._ ' ‹f___~'..--_ - ¬.. 1 - _ : ~ .-;¡_.__ _ _ -_ -'.›_ Forno: Usiminas *até seternl:|ro_ Com a demanda interna brasileira a temperaturas elevadís- simas, a curva das exportaçoes da Usiminas segue ladeira abaixo. Em 1996 foram 803 mil toneladas, metade do que era há cinco anos. Nos sete primeiros meses deste ano o volume não passou das 382 mil toneladas. “As vendas externas es- tão em queda porque o mercado in- temo está muito comprador.” Nun- ca, nos últimos anos, a Usiminas vendeu tão pouco para fora: as ex- portações correspondem hoje a' apenas 12% de sua produção. Nos primeiros anos da década de 80 o percentual chegava a 55%. Atualmente a Argentina é o segun- Aço inox no Mercosul s cozinhas da Argentina e Add Uruguai têm uma pitada de tempero mineiro. Não se trata, ainda, de um intercâmbio culinário. Em baixelas e pias está presente o aço inoxidável produzi- do pela Acesita (Companhia Aços Especiais Itabira), a única no conti- nente a fabricar o produto. De todo o aço inox consumido na Argenti- na, 30% saem da Acesita, que tam- -bém fomece 75% do produto usado no Uruguai (exceto para a fabri- cação de tubos). ' O Mercosul absorve hoje 30% de tudo o que a Acesita vende ao exten- or, cerca de 9 mil toneladas de aço inoxidável por ano. Em l996, a Ace- sita exportou US$ 23,9 milhões para o bloco. Quase 86% foram destinados ã; Argentina, que também consome chapas elétricas da empresa mineira Bloco obsorve 30% dos exportações do Acesito Essa é uma relaçao que vem se aprofundando nos últimos dois anos. Em 1995, a Acesitajuntou- se ao grupo Pell Hermanos para criar a Acesita Argentina, respon- sável por comercializar naquele país os aços produzidos em Itabi- ra, Minas Gerais. Os brasileiros detêm 30% ' da sociedade; o restante da participação acionária cabe aos parceiros locais. Quando se considera apenas o mercado de tipos de aço em que a Acesita atua, a meta é atender a 70% da deman- da argentina até o final de 98. “Estamos dando maior im- portância ao Mercosul. Argentina e Uruguai são hoje considerados mercados domésticos da Acesita”, diz Luiz Ricardo de Souza, ge- rente de exportação de aço inoxi- dável da empresa. Ser tratado co- mo mercado doméstico significa ter a mesma prioridade de fomeci- mento que os consumidores brasileiros, explica ele. No Uruguai, para onde a Acesita em- barca 900 toneladas de aço inox por ano, o atendimento é feito através de um representante. A participação do Mercosul nas exportações deve cair para 25% do total, estima Souza, e, a intenção da Acesita é tentar se apossar de merca- dos atualmentedistantes de suas possibilidades. E o caso, por exem- plo, dos Estados Unidos e de outros países daAmérica Latina. A siderúr- gica aposta nos ganhos compara- tivos, como, por exemplo, a posição geográfica em relação a- seus princi- pais concorrentes, as siderúrgicas européias, sul-africanas, mexicanas e espanholas. (A_L_) rs _.. . ,__-_ . _ __ _ _.-,.¡.¿. ._ _; 1995. z _-_--.~.z-. .19961-.zw ..¬z.= '‹.`* . -!- .".'f . " -'”:."".' r :É-"-"`:r¿r4_""'-‹!¬Ê '- : :' -?':' I ' C' do maior cliente extemo da Usimi- nas: comprou 66,7 mil toneladas de aço ao longo dos sete primeiros meses deste ano. Embora perca ape- nas para os Estados Unidos, que adquiriram 20% das exportaçõrs da Usiminas, o mercado argentino não comporta., por ora, rnais nenhumqui- lo de aço. A América Latina res- ponde por 36% do que a empresa vendeu para o exterior e que lhe ren- deram US$ 194 milhões até setem- bro. No continente, Chile e México são outros parceiros importantes. O cochilo da siderurgia brasileira acabou beneficiando os produtos oriundos da União Européia. “A verdade é que a siderurgia nacional u _- ; '_ _.1i.1r'._'-.~ _-;"_'i,c= 1,'-`§}“-gi-'§~'¿,f‹_ - _ - 2.' - '_ .-. _- .¬-..'¬'r z . --›_- -- _- 33? az t nao está tendo capacidade de aten- der à demanda interna", reconhece o diretor da Usiminas, que produziu 3,7 milhões de toneladas de aço e faturou R$ 2 bilhões em 1996. A empresa mineira forma com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Cosipa, da qual é contro- ladora, o triunvirato da siderurgia pesada brasileira, responsável pela produção de cerca de 1 1 milhões de toneladas anuais de aços planos. João Amaral prevê novo fôlego para as exportações da Usiminas a partir do início da construção do gasoduto Brasil-Bolívia e sua de- manda de 235 mil toneladas de aço. As vendas extemas devem passar a consumir 20% da produção da com- panhia. A Usiminas, junto a outras grandes siderúrgicas latino-ameri- canas, pode disputar a venezuelana Sidor, prestes a ser privatizada. “Vamos participar, mas é difícil dizer que nosso interesse é operar”, comenta o executivo. ` A Usiminas tem em andamento investimento de US$ 1,3 bilhão para instalação de um novo lami- nador. Penrritirá à empresa fornecer chapas galvanizadas para a indústria automobilística, segmento em que a siderúrgica de Minas Gerais já trafega com desen- voltura. Seus produtos dominam hoje 65% do mercado no setor. I Andrade Gutierrez em fase de reestruturação I possível que entre todas as E empresas mineiras com atu- ação no exterior, um dos nomes mais lembrados seja o do grupo Andrade Gutierrez (AG), exibido, por exemplo, nas placas da hidrelétrica de Itaipu e suas 18 turbinas de 700 megawatts cada, ainda hoje a maior do mundo. Atu- almente, a companhia atravessa uma das mais decisivas fases de seus 49 anos de história: optou por reestruturar sua área intemacional, concentrando sua atuação no con- tinente latino-americano. O grupo ainda não definiu como ficarão suas atividades interna- cionais. Apenas se sabe que a' América Latina interessa, e muito. A empresa tem hoje em andamento duas obras de vulto no Mercosul. No Paraguai, constrói 56 quilôme- tros da estrada que liga as cidades de Pilar e San Ignácio. As obras do trecho, equivalente a pouco mai; de um terço da extensão total da rodovia, devem ser concluídas em junho do próximo ano. Em Alto Cachapoal, no Chile, a AG integra empresa de três sócios - junto com Vattenfally, da Suécia, e NRG Energy, dos EUA - responsá- vel por implantar um complexo hidrelétrico com 368 megawatts de capacidade instalada. Serão duas unidades geradoras, com a primeira, de 195 'megawatts de capacidade, en- trando em operação no ano 2000 para atender ã demanda da Codelco, produtora chilena de cobre. As obras civis ficarão a cargo da Construtora Andrade Gutierrez. (A_L.) E Muilincâciorral procura execuiivos que não falem um irliomu... A i ' r-' z z - .sz_' .š1.__fiä _ .tr _ -' . M?? «rei-: se Comunicar Idiomas 1. Traducões _ Publicacões Image-'14 I . oEa As oE Novemeao DE 199? GAZETA MEacANT|L LAT|Nc>AMEa|cANA¡ 15 Fiatatrai fornecedores Msfcfides Spfífltfif O mesmo progromcr é adotado em Betim e Córdoba Qntfa p()I' Juiz de, FOÍH, André Lacerda Belo Horizonte o começo da década,`a Fiat N Automóveis colocou em marcha um programa de atração de fornecedores para as cercanias de sua fábrica em Be- tim. Batizado de “mineirização”, o projeto foi coroado com êxito. Hoje, são 71 empresas instaladas e recolhendo impostos para os cofres do estado. Situação semelhante está acontecendo em Córdoba, na Argentina, onde a empresa fabrica o Siena, modelo três volumes da família 178, que deu origem ao Palio. Para as proximidades da unidade argentina, inaugurada em dezembro do ano passado, já se dirigiram até agora trinta fomece- dores, capacitados a colocar os componentes dentro da fábrica no sistema just-in-time. E a “cordo- bização”. Hoje vêm de Córdoba os Siena comercializados no Brasil. A linha de montagem ar- gentina funciona ao ritmo de 350 unidades por dia. Em meados do próximo ano, a média diária de- verá estar batendo em 500 a 550 veículos. “Trata-se de uma fábri- ca preparada para produzir 1,1 mil carros, desde que sejam feitos novos investimentos”, afirma Jonas Carvalho, diretor de com- pras da Fiat. _ Toda a ação da Fiat no conti- nente é controlada a partir de Be- tim. Estratégias e comando são traçados na mesa do engenheiro Giovanni Razelli, o todo- poderoso superintendente da montadora.-Tudo isso porque o primeiro carro mundial da marca, o Palio, foi totalmente desenvolvi- do em Minas e lançado aqui em abril do ano passado. Em Betim, flnll-V Giovanni Hazelli na região metropolitana de Belo Horizonte, são fabricados atual- mente 2.300 carros por dia - dos quais 65% Palio e a station Wagon Weekend. Esses números aju- daram a Fiat a bater, em setembro, seu recorde de venda de au- tomóveis no Brasil. A Fiat Au- tomóveis fatura US$ 6 bilhões por ano no país. As capacidades de produção de Córdoba e Betim são integradas, o que significa dizer que a Fiat dire- ciona para cada uma delas deter- minada linha de produtos, embora as fábricas sejam altamente flexíveis. “Amanhã podemos fazer Palio e Siena em qualquer uma das duas”, diz Carvalho. De Minas seguem, por exemplo, peças es- tampadas e conjuntos. E, da Ar- gentina, vêm os motores. “Tudo o que não é conveniente produzir num lugar é feito no outro.” O que não muda, porém, é base tecnoló- gica das duas linhas. A Fiat repete na Argentina suas bem-sucedidas estratégias de associações colo- cadas em prática no Brasil. “Estamos otimizando para que, X21 I" El % com a especializaçao, façarnos uma produção mais centrada e seleciona- da”, explica Carvalho. A estrutura da Fiat no continente se completa com a unidade.da Venezuela, onde são montados Palio e Siena em regime de CKD. Para lá seguem peças suficientes para a montagem de 100 carros por dia, ritmo que tende a crescer pelo menos 50% com a linha de Córdoba funcionan- do a pleno vapor. Há ainda um narnoro da empresa com o México, considerado a porta de entrada do mercado 'norte-americano. A estratégia de produção da Fiat rendeu mais frutos para o setor de autopeças, um dos que mais crescem hoje no Estado de Minas Gerais. Algumas das marcas ins- taladas em Betim atravessaram a fronteira e chegaram também a Córdoba, como a Soplast e a_ Uni- vel, do grupo Valeo. “Quem tra- balha no projeto 178 está habilita- doa atuar em nível global com a Fiat”, comenta o diretor de com- pras da montadora. Há os casos em que se aproveita a sinergia en- tre uma empresa global, uma em- presa local e outra com atuação num terceiro lugar. _ A partir do próximo ano, o Es- tado de Minas Gerais deve pas- sar a ter peso ainda maior no mundo Fiat. Prevê-se que já em meados de 1998 comecem a ser produzidos os primeiros comer- ciais leves da nova fábrica da empresa em Belo Horizonte - in- vestimento de US$ 200 milhões. M`as nao é só. Em 1999, uma no-` va unidade em Betim produzirá motores de nova geração, consti- tuindo-se numa base de expor- tação e também em mais um fornecedor mineiro para a família Palio. I " usto es d Suggar |\/Ioior porte clcrs exportoçoes voi porror cr Argentino consumidor argentino O talvez não saiba, mas quan- do compra exaustores das marcas Styllo, Zenith, Pardo e Domec está levando para casa pro- dutos genuinamente mineiros. As três marcas apenas rotulam as mercadorias fabricadas em Belo Horizonte pela Suggar. As expor- tações começaram no início desta década e devem render este ano US$ 4 milhões ã empresa de Mi- nas Gerais. Desse total, 75% vêm da Argentina. O acordo de comercialização dos produtos Suggar em ter- ritório argentino garante, segun- do Lúcio Costa, o proprietário da empresa, assistência técnica e maior facilidade de penetração dos exaustores no mercado. Na mão contrária, chegam a Minas- Gerais as centrífugas secadoras da Godini, de Córdoba, vendidas aqui com a marca Suggar e com padronagem ao gosto do freguês brasileiro. Ao ritmo anual de 12 mil peças, geram um fluxo de US$ 3 milhões. Embora também comercialize fogões, secadoras, máquinas de lavar roupa e fornos elétricos, a Suggar fez sua fama com os exaustores para cozinha. Criada 19 anos atrás, a empresa já é dona de 74% do mercado desse produ- to no Brasil. “Suggar é hoje sinônimo de exaustor”, diz Costa. A empresa prevê um faturamento, este ano, de US$ 104 milhões. As exportações devem ser ligeira- mente menores do que as de 1996 (US$ 4,2 milhões) por causa, principalmente, da concorrência de marcas italianas. Os exaustores são os líderes de exportação da empresa: para fora do Brasil seguem 24,2 mil unidades por ano. Paraguai, Portu- gal e países do Caribe também compram secadoras, que respon- dem por 15% das vendas extemas. O ecletismo da marca não pára nas cozinhas. A empresa aproveita a ociosidade de parte de seus galpões na capital mineira para fabricar peças inj etoras terrnoplás- ticas para a Fiat Automóveis. São 600 mil unidades por ano desti- nadas à linha do Palio. (A.L.) I Mercedes-Benz está A usando Juiz de Fora, na 5 Zona da Mata de Minas Gerais, como porta de entrada no Brasil dos veículos comerci- ais leves produzidos pela fábrica da marca na Argentina. Seguin- do o protocolo de intenções fir- mado entre o governo mineiro e a montadora, que definiu a es- colha do estado como desti- natário do investimento de US$ 820 milhões da empresa alemã, as importações de Sprinter pro- duzidas no país vizinho estão sendo internalizadas naquela cidade. Em Juiz de Fora, a Mer- cedes ergue atualmente sua fábrica de 70 mil veículos anu- ais, _que_ produzirá o primeiro carro, do modelo Classe A, em dezembro do próximo ano. Entre janeiro e outubro deste ano, 6 mil Sprinter desembar- caram no país através da cidade mineira. Até o final do ano serão mais 3 mil. Em 1998, _segundo in- forma a assessoria de imprensa da Mercedes-Benz, deverão ser im- portadas 12 mil unidades. Para serem comercializadas, os veícu- los passam por um centro de preparação instalado próximo ao terreno onde está sendo construída a montadora e utilizado para 0 re- cebimento dos carros._ (A.L.) I í IT* _ __-,-- |_:: O único lugar onde você encontra leite melhor do que o nosso. -0800-3-4040 É OSAC Te.d O mais mineiro dos leites. ,¬ l l I' ' -_' _- _ f.›.. E :slgã-" _-t.=f'z' . â&.,, l"I" 'Q www.itambe.com.br-Ê-Ez.'Ff«- il' L^..*..'!. ë.'.-' * 1.* * " * '* * *_*_~ *._*.f'-_*__"...': “;:.1'.I:Í'.*.Í'.I........._......--.---. ..........-..'z.. 'nã.-'-.`z.š=.'‹u.'‹;`r-in,'e`u;'h..1.í¡.“|Êz.I\.`1.1 1...L1.`1.J_.1..I:'.£r!.!...'.~..lr¡..rƒ ¡`1'ƒ¡1F¿'.uü'J'il'¡'.£'¡':*¿'.¿'zf..-“..'¡."..*."..“`.£.“.".."..`.".."'...".."..¡Ls.aziáizrérisiíäuaisiràtzm-m- .- u . H- mn- em oz a Image-'15 I 16 n GAZETA MERcANr|L LATINO-AMEFHCANA ln I s m uI DE 3 A 9 DE NovEMeno DE 1997 André Lacerda Belo Horizonte - istura de queijo, polvilho, M leite e ovos, o pão de quei- jo é uma das mais apreci- adas iguarias da culinária de Minas Gerais. Era, até pouco tempo, espe- cialidade de avós zelosas e hábeis na cozinha. Congelado, hoje faz a festa de cafés da manhã, lanches e coquetéisde qualquer amador em forno e fogão. Em 1998, a Fomo de Minas, maior fábrica de pão de queijo congelado do Brasil, pro- mete.fazer os consumidores latino- americanos também reféns de seus quitutes. O primeiro país-alvo no conti- nente será o Peru. “Estamos nos 'finalmentes'”, diz o gerente com- ercial e de marketing da empresa, Rogério de Andrade Botelho. Pesquisas de mercado já mostraram a cara do público-alvo e em que nichos 0 produto da Fomo de Minas deve ser saboreado. “De uma forma geral, o pão de queijo é uma grande novidade para o con- sumidor de fora do Brasil. Mas, co- mo leva queijo, é bem recebido.” Logo a seguir na lista de priori- dades está a Argentina, provavel- mente o segundo alvo da investida no continente. O produto já foi registrado no país; o contrato com o distribuidor está acertado e a embalagem, pronta. “Esse é um trabalho caro e demorado. Acredi- tamos que volumes consideráveis de venda só mesmo a partir do se- gundo semestre do próximo ano”_, diz Hélder Mendonça, propri- et-ário da Forno de Minas.. Antes disso, com sua fábrica a pleno 'va- por, Mendonça se voltará para os consumidores de São Paulo e do Ri_b de Janeiro. 0 /A receita da vovó A marca tem hoje mais de seten- ta representantes espalhados pelo Brasil, onde já é distribuída em 23 dos 27 estados. Além disso, a em- presa acaba de abrir sua filial em Fortaleza. a quinta - as outras es- tão em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. “Não nos pre- ocupamos em levar nosso pão de queijo. Os prováveis parceiros acabam conhecendo-o aqui mes- mo em Minas”, diz Botelho. Até agora, no exterior, apenas italianos provaram o sabor do quitute mineiro. Para o país foram exportados dois contêineres: o primeiro com 5 toneladas e o se- gundo com 11 toneladas. A partir de agora os embarques devem pas- sar a ser regulares e, dentro de pouco tempo, o pão de queijo da Forno de Minas desembarca na Austrália pelas mãos de dois repre- sentantes brasileiros. Entretanto, a prioridade no próximo ano, salien- ta Botelho, é 0 Mercosul. Para isso, a empresa conta com a ampliação de sua capacidade d_e produção. A partir de dezembro estarão saindo da fábrica da Fomo de Minas, na região metropolitana de Belo Horizonte, 45 toneladas de pão de queijo - todos os dias. Com R$ 3 milhões foi possível multi- plicar por dois a capacidade de produção, estrangulada depois de sete anos de atividade da empresa. A nova fábrica terá fôlego para fabricar 80 toneladas diárias de pão de queijo. Quando o jovem empresário Hélder Couto Mendonça co- meçou a comercializar a iguaria - a partir da receita de sua mãe, em 1990 - a Forno de Minas produzia apenas 40 quilos por dia. “Era quase experimental”, lembra. A mistura exata de queijo e polvilho (farinha preparada com base na mandioca) da receita de dona Maria Dalva fez crescer a massa de dinheiro da empresa. O fatura- mento deverá atingir R$ 40 mi- lhões este ano - dez vezes mais do que há três anos e quase o dobro do do ano passado. I Savassi Apart Service - Além da localização privilegiada, o MAX SAVASSI oferece apartamentos confortáveis, _ opções de lazer e ótima infra-estrutura para 7 negócios Em Belo Horizonte sinta-se em casa! Seja bem-vindo ao Max Savassi. Informações e Central de Reservas: , Fone: (031) 225-6466 Fax: (031) 223-0747 _ FA ça sua-1 REsERva TAMBÉM ATRA vás DE seu AGENTE DE IHAGENS. 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Quem comprá-lo poderá degustar bebida de quali- dade máxima, segundo atestam os concursos anuais da italiana Illy- cáffè. Os grãos do cerrado chegaram na frente em todas as sete avaliações feitas pela empresa no Brasil desde o início da década. Atualmente, a Expocaccer, em- presa de 'exportação criada pelo Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado (Cac- cer), já vende café em grãos para a Argentina. Quinzenais, os embar- ques vêm sendo realizados há um ano, importados pelo grupo Cafecol. Em 1997 seguiram para lá 6,8 mil sacas. O café colhido no cerrado mineiro - estado responsável por 40% da produção do Brasil, líder no ranking mundial da cultura - ainda é mínimo no mercado ar- gentino. O país, acostumado a grãos de café de qualidade nunca acima de mediana, consome 550 mil sacas por ano. Um terço desse total é comercializado pela Cabrales, futura sócia dos mineiros. O Caccer, união de associações de produtores que ajudou o cerra- do a galgar o mercado cafeeiro mundial, pretende ver pelo menos 10% do mercado argentino con- sumindo seus grãos. “Nosso con- trato com a Cabrales é um bom caminho para conseguirmos isso em cinco anos”,- avalia Sebastião Martins Ribeiro, presidente do Expocaccer. A empresa mineira está iniciando embarques também para o Japão, onde, com a chancela do selo de qualidade da Illycaffè, vai atuar no mercado de cafés especiais. (A.L.) I Resende aposta em carne industrializada Resende Alimentos prepara-se para entrar no emercado argentino d carnes industrializadas. A em- presa, sediada em Uberlândia, está finalizando contrato para fornecer frangos empanados para uma rede de “fast food” com atuação na Argentina. “De-' vemos finalizar as negociações este mês e abrir um novo merca- do para nossos artigos”, diz José Henrique Torquete Miralha, res- ponsável pela área de produtos de consumo da empresa. A Re- sende não revela o nome de seu provável cliente, com o qual poderá -vir a trabalhar também no Brasil. Os frangos empanados vão tornar-se apenas mais um item na pauta de exportações da em- presa mineira. “Todo produto de praticidade tem seu lugar e estas serão nossas grandes novidades para o Mercosul”, diz Miralha. Com avançado “know-how” de genética avícola, a Resende fornece metade das matrizes de corte - que dá origem ao frango que será engordado - usadas no mercado brasileiro. A liderança mundial do Brasil na atividade coloca a Resende em posição igualmente destacada. Um décimo das vendas de ma- trizes, ovos férteis e ovos SPF (para a produção de vacinas) da Resende segue para o exterior. Argentina, Bolívia e Chile são os maiores clientes no continente, de onde provêm US$ 3 milhões do faturamento anual da empre- sa. A Resende faturou, no ano passado, US$ 170 milhões e pre- vê que este ano US$ 250 milhões entrem em caixa. A lista de arti- gos exportados pela empresa completa-se com óleo de soja e tocofenol - outro derivado da oleaginosa. A estimativa da Resende é de que, a partir do próximo ano, so- brem mais frangos e suínos para exportar. A projeção resulta da entrada em operação do novo abatedouro da empresa, com ca- pacidade para processar 50 mil toneladas de carne industrializa- da e produzir 100 mil toneladas de carne “in natura” ao ano. O investimento permitirá à empre- sa colocar cerca de 150 novos tipos de produto nas prateleiras de supermercados. A nova unidade ainda está funcionando com um quinto de sua força total e só deverá estar trabalhando a plena capacidade dentro de três anos. (A.L.) I \ ¬--rw ... L... -u-.n 1-.-z nv..-'p 'Ú ¬rfl\ znclrr-:i'nH.fl.I'&‹-ii - n¶Irr mmi. -1-I-1151:-f \.im H&flE 11,7%* . I¿F'|.nG'fl'\I"I..h_ _. É\ÉF '- 5 'I-Plus.. DE a A 9 DE Novervieno DE 1991 É If' GAZETA MEi=icANT|L LAT|No-AiviER|cANA u 17 £_ _ *__ J __ + -vcachaç servida comcharme Associaçao de produtores preserva forma artesanal de fabricar a bebida Andre Lacerda pisco. O México, tequila, e Minas Gerais, cachaça. Be- bida alcoólica destilada feita a partir do suco da cana-de-açúcar fermen- tado, a cachaça conservou em Minas sua mais cara tradição: _o envelheci- mento em tonéis de madeira por processos estritamente artesanais, sem a adição de componentes químicos. Ganhou, com isso, a condição de aguardente de melhor qualidade feita no Brasil. Misturada ao limão, dá vida à caipirinha, bebi- da brasileira típica. Atualmente existem duzentas marcas de cachaça em Minas Gerais, onde são destilados 120 milhões de litros por ano. Pode parecer muito, mas é apenas uma gota no mar de 2 bilhões de litros que o Brasil produz. Um litro de cachaça mineira, destila- da nos moldes tradicionais, não sai por menos de US$ 6 - o dobro da média das carrinhas produzidas nas grandes fábricas de São Paulo e do Nordeste brasileiro. Há aquelas sem concorrência, como a Havana: desli- Belo Horizonte % Escócia tem uísque. O Chile, “I "`>~ ladas em Salinas, no norte do estado, cada uma de suas 7 mil garrafas (600 mililitros) feitas por ano chega a ser arrematada por até US$ 70. O Brasil exportou, nos sete primeiros meses deste ano, 8,6 mil- hões de litros de cachaças e canin- has, que renderam US$ 6,84 mil- hões. Do total vendido ao exterior, Minas destilou apenas 592 litros. As exportações brasileiras têm o Paraguai como o principal consurni- dor - um terço do total -, seguido do Uruguai, que bebe 18% da aguardente vendida pelo país; O_s produtores mineiros fizeram a opção por organizar primeiro a própriacasaparasódepois pensarem vender aos estrangeiros. “Temos a cautela de, quando formos ao exteri- or, chegar para ficar, e não só mandar nossas cachaças para que elas em- poeirem nas prateleiras”, explica o presidente da Federação das Associ- ações Mineiras de Produtores de Cachaça de Qualidade (Ampaq), Walter Caetano Pinto. O estado só estará apto a exportar, segundo ele, na virada do riiilênio, mesmo assim sem fazer muita força: “Somos muito ma volta ao passado Facit exporta as antigas maquinas de escrever manuais era da informática está A lançando no buraco negro da extinção produtos co- mo as máquinas de escrever manuais. Mas não em Minas Gerais. Daqui ainda saem algu- mas das meio milhão de unidades fabricadas anualmente no mundo. A Facit, antiga sub- sidiária da Facit AB da-Suécia, produz em Juiz de Fora 40 mil máquinas por ano. Do total, 60% seguem para o exterior - princi- palmente países da Asia e Africa - e rendem R$ 5 milhões para os combalidos cofres da empresa. O Mercosul compra cerca de 2.500 unidades por ano. Embora à primeira vista esse pareça ser um mercado mori- bundo, a Facit aposta em outro cenário. “Hoje se fala numa perspectiva de mercado de, no máximo, 15 anos. Mas no final dos anos 70 estimava-se que não chegaríamos ao final do século”, contesta Francisco Abrantes, diretor financeiro da empresa. As máquinas de escr- ever têm pelo menos mais cinco anos pela frente, prevê ele. “O mercado vai diminuir, mas algu- mas empresas ainda vão ficar por mais tempo.” Segundo Abrantes, além da Fa- cit apenas duas empresas ~ a Olímpia no México e _ outra unidade da marca sueca na India - continuam a produzir máquinas de escrever manuais. Chineses também têm uma linI1a, mas para a fabricação de máquinas portáteis. No ano passado, a Olivetti tomou-se a última grande empresa a pular fora do barco do setor. A fábrica de Juiz de Fora também pro- duz 25 mil mimeó- grafos a álcool por ano. Cerca de cinco anos atrás, a Fa- cit percebera que, se tentasse seguir em frente apenas com suas máquinas de escrever, teria pro- blemas. Por isso, voltou-se para a produção de autopeças, de onde provém hoje um quarto do seu fa- turamento - R$ 13 milhões no ano passado. Fornece atualmente para a linha do Palio, o carro mundial da Fiat, para a Iochpe e para a Sivef. Mas sonha mesmo é com a Mercedes-Benz, a qual proveria com peças estampadas. “Nossa grande expectativa é a Mercedes”, diz Abrantes. Para tanto, tenta negociar a en- trada de um sócio na empresa. Não há restrições. “Aceitamos qualquer tipo de coisa", diz o di- retor da Facit. O motivo do aperto é a singular situação da empresa, administrada em regime de autogestão depois de quase ter sucumbido nas mãos da Sharp, que com- prara a fábrica dos suecos. As dificuldades acumuladas na época da gestão anterior ainda não deixaram a empresa navegar no azul. No ano pas- sado teve prejuízo de R$ 500 mil e este ano o resultado ain- da não ser positivo. O Mercosul pesa pouco no que a Facit exporta. Paraguai e Uruguai sequer compram da em- presa. A Argentina é oparceiro significativo no bloco. E um am- biente bem diferente do de um outro país consumidor, a ln- donésia. Lá 70% das moradias não têm energia elétrica e uma máquina de escrever ainda é capaz de quebrar um bom galho. Mesmo no Brasil as administrações públi- cas ainda enviam máquinas para repartições espalhadas pelo interi- ordo País. (A.L.) - _I . ¡~-Ag-¡ ___ _¡ r _ _ eÍ__ _" *__ *JL __ |`çL*__ I:|_f_ _ í`_r¡_-| ¡¡! bem pagos no mercado intemo”. A explicação para o zelo é que caninhas e aguardentes industriais estavam manchando a boa fama dos produtores. A diferença entre um litro de cachaça artesanal e um de industrial está basicamente no processo. No primeiro caso, leva-se de 15 a 40 horas para transformar o suco de cana-de-açúcar - que não pode ser queimada - em bebida al- coólica, sempre em aiambiques de cobre. Nas fábricas, tudo não gasta mais do que duas horas. Em seus dez anos de existência, a Ampaq selou 40 marcas mineiras com certificado de garantia de quali- dade, seleto clube cujas portas só se abrem depois de uma rodada de provas ecornaoenezadequeo ritual de fabricação artesanal foi respeita- do. O comitê de qualidade inclui des- de técnicos agrícolas a químicos e degustadores. Minas está mnobando sofisticação no quesito: foi o primeiro estado brasileiro a formar uma equipe sensorial de provadores de cachaças, habilitada na Fundação Centro Tecnológico (Cetec). Cada um dos selos atestando a qualidade que envolve as garrafas de cachaça rende dinheiro para um fundo administrado pela Ampaq para promover a bebida. “Res- gataram-se o produto e o produtor”, diz Caetano. Os 8 mil cachaceiros mineiros dão emprego, segundo es- tima a federação, a 120 mil pessoas. A média anual de produção é de IS mil liuos. Sob os efeitos da cachaça mineira, o Ministério da Agricultura do Brasil desenha um programa na- cional para aprimorar a produção da bebida em todos os cantos do país. Os próximos passos da Ampaq serão a certificação por idade e por origem, mais identificada pelos efeitos do uso de diferentes madeiras nos tonéis de envelhecimento. A federação também patenteou uma garrafa especialmente desenhada para enobrecer a cachaça _-até hoje muito comercializada em nada char- mosos vasilhames âmbar de cerveja Os mineiros ainda planejam criarcir- cuitos turísticos com trilhas passando por alarnbiques. Cada propriedade será classificada por gomos de cana- de-açúcar, numa alusão às estrelas comtunente usadas para os hotéis. I _ J_"riz *hr - › -n-r¢---e_:.e`: l i H I ---._ ' '- ' ' - -. - -: '_ 'I' ' -J\.. . w'.- '-'ø - ' `-.- -'LV í.___ __ _ _ _¿. , ._ . _ ._¿ _ _ ._7Í¡›,,__ ¿¡.. ,_ _.- _. _ . - .. - .. .- ¬.~ A z ¬~ -,¡--1. ~-1E.. Í'nn llza ¡ `ll‹lír§; 1' .eride você mais precisa '-` “'--.. - “išc em e on-:.Ie você rrierios espera. s A qualidade do inox Acesita pode ser encontram em todo lugar. Em utensílios domésticos, em equ'pamantos industriais, na construção civil, em instalações urbanas. E a tada dia que passa são descobertas novas aplicações para esse aço. Porque o inox Acesita è versátil, bonito e. “' sem ae ruas. mam' mais durável e resistente. Pode ,f estar certo: onde tem aço inox, tem Acesita. E onde Â. tem Acesita, tem qualidade. C' . ' -" --....-_........ ....-._ z _.. ...__ ,.-- ‹ _ ._ / _...,. ..'-. , _ -*\..'-.is-'*.='Í>.i.l'='\ *H-IIIIJIL -¬\III-TQ1_ 'vt-rg *F *`.'Í;'. Ê \fl|f 1-1'-'.'_ ¶ Image-1? '- _ '-'--'tr '"`_" I 1a n GAZETA Mencàunt. mnuo-AMEH|cANA mInas me U oe 3 A 9 oe Noveraano os 1997 ' í í-¡ _ _; *I AI 7 7 Localiza chega à enezuela André Lacerda Belo Horizonte Localiza Rent a Car desem- A barca até o final deste ano na Venezuela. É o 11° e úl- timo passo de sua cstratégiade ex- pansão pelo continente latino- americano, iniciada cinco anos atrás na Argentina. A associação com um parceiro venezuelano, que atua no segmento de locação de automóveis, está praticamente acertada - embora a Localiza ain- da não revele o nome de seu novo sócio. De uma tacada, a empresa sediada em Minas Gerais estará chegando a vinte endereços naquele país. A placa verde e amarela da Lo- caliza está pendurada hoje em 411 escritórios instalados em onze países - 81 fora do Brasil, explo- rados por franqueados. São 24 mil carros, destinados ao aluguel e à terceirização de frotas, filão cada vez mais cobiçado pelas empresas do setor. Em toda a América do Sul, somente as Guianas ficaram de fora da arrancada da Localiza. “São mercados ainda muito incipi- entes que não justificam nossa chegada lá”, justifica Aristides Newton, vice-presidente de fran- chising da Localiza. Nos próximos dois anos, a em- presa deverá diminuir seu apetite. O período até a virada do século será reservado para consolidação da rede de atendimento e para a análise de novas oportunidades - provavel- mente na América Central. “Por ora não devemos seguir para novos países”, adianta Newton. O número de agências, porém, deve continuar crescendo, sempre no ritmo das franquias. Do total de lojas, apenas 51, espalhadas por 18 capitais brasileiras, são próprias. Nessas, a intenção é aumentar a frota. Em março último, a Localiza ganhou sangue novo. A norte- americana Donaldson, Lufkin and Jenrette Securities Corporation comprou 33% das ações da empre- sa. Como resultado, US$ 51,2 mil- hões foram injetados na locadora. No início de outubro, mais US$ 100 milhões entraram nos cofres da Localiza, vindos do lançamento no mercado norte-americano de “senior notes" com vencimento em 2005. '-'Nosso novo sócio nos deu maior respaldo na comu- nidade financcira internacional e acesso a linhas de crédito privile- giadas", comenta o vice-presi- dente de franchising. A marca já chegou ã Argentina, ao Uruguai, ao Paraguai, a Aruba, à Bolívia, ao-Equador, ao Peru, ao Chile, à Colômbia e ao México. No ano passado, a Localiza fatu- rou R$ 311 milhões - 6% a menos do que no exercício anterior. Para este ano a projeção é de estabili- dade: o faturamento deve alcançar R$ 340 milhões até 0 final de dezembro, engordado pelos negó- cios das quinze lojas da empresa que vendem' carros usados. A Localiza foi criada em 1973. Durante seis anos contentou-se com o mercado local - principal ca- racterística das quase 900 empresas do setor que atuam no Brasil -para, só enão, iniciar sua expansão pelo ter- ritório nacional. Foram necessários mais dois anos para chegar ao maior mercado consumidor do país, São Paulo. Com escritórios instalados em todo o Nordeste e parte do Sul do Brasil, a Localiza já era, no início da década de 80, a maior locadora de veículos brasileira. A empresa mineira repete em boa parte dos países onde hoje opera a liderança que mantém no Brasil. É assim, por exemplo, na Argentina, onde chegou em 1992: colocou 1.500 carros de sua frota rodando nos Pampas em menos de um ano e foram abertas 60 agên- cias em oito meses. Visto de hoje pode parecer pouco, mas o mercado argentino não alojava naquela época mais do que 800 veículos. “Era um merca- do pouco desenvolvido e a Loca- liza cresceu vendendo a idéia de que alugar carros não era bom só para turista. Podia ser interessante também para as-empresas”, lem- bra Annie Millet, franqueada da Localiza em Buenos Aires. A em- presa mineira é hoje dona de 45% de todo o mercado de locação de automóveis da Argentina, que abriga cerca de 3,5 mil veículos. As franquias abertas nos últimos dois anos mostram que a empresa aumentou a cautela na hora de dar novos passos. "Algumas vezes não encontramos os parceiros ideais”, explica Aristides Newton. Foi pre- ciso, por exemplo, trocar o master- franqueado do Uruguai, que abriga atualmente três agências da marca. Na Argentina, o grupo Maori deixou a operação das lojas e pas- sou a dedicar-se apenas à sociedade na masterfranquia. ` Assim como será na- Venezuela, a chegada ao Chile foi pavimentada com a associação a um sócio local, a Tattersall, igualmente de larga tra- jetória na atividade. Na Colômbia, de braços dados com a Confinan- ceira, a meta é abrir dez novas agên- cias no próximo ano. Nesses casos, o que interessa ao parceiro es- trangeiro é, principalmente, o know- how e a tecnología em locação de veículos, explica o vice-presidente de franchising da marca. I A arrancada de Bruno Junqueira ela primeira vez um piloto de P Minas Gerais pode levar para a 'casa o título de campeão da Fónnula 3 sul-ameri- cana. Bruno Junqueira está com uma mão na taça, sonho que persegue há três temporadas e que pode se realizar na corrida marca- da para o próximo dia 23, em Flo- rianópolis. E a penúltima prova do campeonato (a derradeira acon- tece no Rio, em 7 de dezembro), e Junqueira ocupa a dianteira com larga margem de vantagem: 24 pontos sobre o piloto argentino Gabriel Furlan. Cada vitória rende 20 pontos ao vencedor. Essa tem sido uma temporada fe- liz para o atleta brasileiro. Em dez corridas, largou na frente oito vezes, venceu cinco e em duas ocasiões ocupou o segundo lugar no pódio. Com o desempenho, Jun- queira está pavimentando seu ca- minho para os circuitos da Fórmula 3000 européia - último passo antes da Fórmula 1. O piloto segue para a Europa no ano que vem c sonha com a F-l daqui a dois anos. A Fórmula 3000 pode ajudar o piloto a abrir as portas da F-1 de maneira mais tranqüila. Damon Hill e Mika Hakkinen, por exem- plo, pularam das curvas da 3000 para as pistas de testes das equipes do primeiro time do automobilis- mo mundial. Deu no que deu: logo estavam nos cockpits principais das escuderias. “Essa é também uma forma de entrar sem ter de colocar dinheiro”, conta Jun- queira. Para debutar na Europa, o piloto ainda depende de acertar al- gumas cotas de patrocínio que fechem a conta dos US$ l,l mi- lhão necessários para que ele acelere seu carro. Bruno Junqueira tem quatro equipes em vista: _, .... -=-ea as britânicas Super Nova, Marko, Edenbridge, e a italiana Draco. Os testes serão feitos este mês e Bruno já levará no macacão o pa- trocínio ` de Petrobrás, Café 3 Corações e Gazeta Mercantil, to- das empresas brasileiras que o acompanham este ano na tempo- rada latino-americana. Enfrentar as provas na Europa custa 'três vezes mais do que correr a sul- americana. Nesta temporada somente o mineiro Gabriel Furlan, de 32 anos, tem chances de levantar a taça da F-3. O piloto da Argenti- na busca saborear a conquista pela quarta vez. Há sete anos ._ - -.z -;..:¿›.-z- '--.«;;':'..:›fiK u -I! correndo na sul-americana, Furlan venceu em 1989, 1994 e 1996. Em todos os aspectos é um veterano quando comparado a Junqueira, doze anos mais novo. Bruno disputa a Fórmula 3 sul- americana pela terceira vez: foi quarto lugar em 1995 e quinto no ano seguinte. A Fórmula 3 sul-americana é con- siderada uma espécie de Taça Liber- tadores da América - principal tomeio de futebol do continente - do automobilismo. Nela os carros têm força para alcançar 250 quilômetros por hora, com potência de 180 cavalos. Já .W tn As PETHGBÊA8 z- «z- os 700 cavalos da F-1 permitem aos bólides chegar a velocidades de até 340 quilômetros por hora. Além dos louros, vencer a F-3 sul-americana rende ao campeão a licença para correr as provas da F-1. Criada em 1987, a categoria foi disputada este ano por 25 pilo- tos - doze da Argentina, dez do Brasil, dois do Chile e um do Peru -, com provas transmitidas para 176 países. Brasileiros e argenti- nos dividem o ranking da F-3, mas individualmente a primazia cabe a Furlan. (A.L.) I
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