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1999-11-22-GM-Latino-Americana

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AZF"
ANO 4 - N° 187' 95 99 ^ 29 99 "°“E"9"° 95 1999 Pnrzço oo EXEMPLAH- Argentina: s 2,0012,20 (amarrar): chile; s 1000 °¡'°'°' F'°SP°"9á”°'= '-“lí F9""a“C'° Feffeiffi Lew
união nacional
Uncas Fernández
Montevidéu
Jorge Batlle, candidato do
Partido Colorado à Presidência
do Uruguai, disse que se for
eleito no segundo turno das
eleições, dia 28, abrirá diálogo
com todas as forças políticas do
país. Batlle enfrentará o socia-
lista Tabaré Vázquez. Pág. 29
.Na Venezuela,
cresce oposrçao a
futura Carta
.GIelse de Castro
São Paulo
O projeto de Constituição da
Venezuela enfrenta a oposição de
empresários e parlamentares. Em
contraponto à propaganda 'pelo
“sim”, deflagrada por seguidores
do presidente Hugo Chávez, lan-
-çaram - a campanha pelo “não”,
no referendo marcado para 15 de
dezembro. Pág. 31
Sachs prevê fim
Oda paridade
cambial argentina
Adriana La Rotta
Miami
O economista Jeffrey Sachs,
do Instituto de Desenvolvimento
lntemacional da Universidade de
Harvard, prevê que, se a recessão
argentina continuar, o
sistema de paridade
cambial vigente no
i ` 4* país terá de ser
revisto. Para
,_ ele, não existe
_ *I mais nenhum
JErFRErS.tcHs dos elementos
que pemtitiram a recuperação ar-
gentina, o que deixa os conduto-
res da política econômica sem
muitas opções. Sachs também é
cético quanto' ao Brasil. Apesar
de elogiar a desvalorização do
real, não vê sinais de maior com-
petitividade extema. Pág. 32
tl:
.-_._.__/ ,..z--.N
LATINO-AMERICANA
Demais países: US$ 2,00 + correio
CIFlCULA COM: GAZETA MERCANTIL [BFlAS|L] E MAIS 15 DIÁRIOS DAS AMÉRICAS
íÍ.“f.”§Í.l.”;'.f'.í'.í*`ízí Enersis investirá para
firmar liderança na AL
líEmpresa chilena de energia vai aplicar US$ 3 bilhoes até 2003
Franclsco Góes
'Rio de Janeiro
A chilena Enersis, controla-
da pela espanhola Endesa,
já é o maior grupo do setor elé-
trico na América Latina. Pre-
sente na Argentina, Brasil, Co-
lômbia e Peru, a Enersis tem
planos para expandir-se ainda
mais na região, com investi-
mentos da ordem de US$ 3 bi-
lhões nos próximos quatro
anos. A maior parte dos recur-
sos será destinada ao negócio
central do conglomerado - a
geração, a distribuição e a
transmissão de eletricidade -,
mas deverá contemplar também
setores como a distribuição de
água e de gás.
Hoje, a Enersis vende 45.062
GWh de energia a nove milhões
de clientes espalhados pela
América do Sul. Pág. 8
Etfitoda de Arlelüazela Mercantil Latino-Ptnreritana
QFUDO l`lO
trimestres de cada ano - em US$ milhões
I.
-_¡1Í'-z;.,'.›..~r'.--- .'f‹r.= -.¬'I¬_-z-oz-."'w:'
'_ -.Ir.\,\.-_¬'_`.I 'Ê-?¿“¬'f.'\. _' ._
' E' ¬Ís;=:!_;zifà-:-- ~._
- 3.'|Ílfl,â- 248 z : 213% É _¿,-
`. : ` ."."r . ,_._. 1 53 _ J
I r ,_ _.¬. = 9 -
° 9
I l ¡.__ -
- _ - - . 4 _ --;._ -9-------
¡ .':_r' :
r É- . I .sg ._=e-"i-
2.259 '_ I
_ _ ,_'-'_zf-' -' _ _ - - - r - _ . . . . _ - - - - - - 0 -
¡,-.-"- _
" I I I " iizsúõmâ*'''' "
1997Ê199eÊ 1999 199-'Ê 1999 1997Ê199e* 1999
Chile - Controla a Endesa
(geração de energia), a
Chilectra e a Rio Maipo
(distríbuiçãode energia), além
de suas empresas de
saneamento, a Aguas
Cordillera e a Esval
EBrasil - controla a usina da
Cachoeira Dourada e participa
do capital das distribuidoras
Cerj e Coelce e da
transmissora Cien
F‹:rr1te:Errersie
Molinos reage, supera a
crise e quer ser primeira
Sergio Manarrt
Buenos Aires
Depois de um duro período
de incertezas, a Molinos Río de
la Plata, uma das maiores em-
presas alimentícias da Argenti-
na, está' praticamente saneada.
Dois fatores concorrem para
a recuperação da companhia, a
um passo de resgatar sua posi-
ção de liderança no mercado lo-
cal: a entrada em cena da hol-
ding familiar de Gregorio
“Goyo” Pérez Companc, deten-
tora de 60% do pacote acionário
da empresa, e o trabalho deci-
dido de Juan Manuel Fom, seu
novo presidente. Pág. 6
SanCor procura parceiros
para produzir nos EUA
Hamilton de Almeida
Buenos Aires
A SanCor, principal indústria
de laticínios da Argentina, está
a procura de sócios para produ-
zir nos Estados Unidos e no
Brasil. Na execução de sua es-
tratégia de expansão, a empresa
acaba de inaugurar um escritó-
rio comercial em Miami, base
de operações não apenas para
os EUA, mas para o Canadá,
México e Caribe. No Brasil, a
SanCor negocia com a Central-
par, de Curitiba, no Estado do
Paraná, Sul do país. Pág. 5
Pilzhrgerrtirn - Controla ou participa
Fido capital das usirras Costanera,
Central Buenos Aires e Chooón.
Controla a distribuidora Edesur
- Participa aa ‹.-apitar da
° usirradeEdegeIectadistr1l:ruidora
de eletricidade Edelnor
- controla ou participa
do capital das usinas Emgesa e
Betania e da distribuidora de
energia Codensa
Coca-Cola perde
o medo de
aumentar preços
Não é mais tabu falar em au-
mento de preços na Coca-Cola.
Disposta a mudar sua estratégia
nos EUA e Canadá, a empresa
decidiu partir em busca de
maior rentabilidade, mesmo
que isso signifique cobrar mais
e vender menos. Pág. 3
Unilever tem
sociedade com
famflia brasileira
Grandes multinacionais estão
tendo de aprender a conviver
com grupos familiares no Brasil.
Ê o caso da Unilever, que tem a
família Tavares de Melo como
sócia na Kibon Sorvane, no
Nordeste do País. Pág. 4
_I_ _ J r 7 7
ÍANTIL
Fundos voltam a
ser bom negócio
'nvna regrao
Claudia Mancini
São Paulo
Os fundos mútuos de
investimentos vendidos
nos Estados Unidos, mas
que aplicam na América
Latina, acumularam ganhos
de 30,9% entre o início
deste ano e o último dia
11. Conseguirarn, portanto,
reverter o resultado
"sai"-ifivo de 24.596 que
tinham registrado no
mesmo periodo de 1998,
segundo a Lipper, que
acompanha a performance
de fundos de
investimentos.
Por trás dos ganhos
realizados pelos fundos em
1999 está, em grande
parte, o melhor
desempenho das bolsas de
valores latinoamericanas.
O motivo: é no mercado
de ações que eles
preferem investir. Pág. 32
Os mais ntá"vei`
Rentabilidade de lundos
f.
americanos na região em 1999
'f- Morgan ¡ âà
N¡°h'^Pl"f Stanley _
..-.:43,`l. ,_ _ ___$9'a.. ,_
9 : !
l 1 '.
| _ .
PruLc.i|I$iIllfia[i H -ÊSBB-[H
43,7. 42,9 É
Fui|:IJ|rnrtr1c.
.;.-,:: 'z' ir.-e¶':I.'t'~Ir=Gi.:o '. ' mi.-¡r›-›-‹\-‹-sa: ...t , M v .aH_f~;;9.:-. _
Seguradoras
podem pagar a
conta do “bug”
Adriana La Rotta
Miami
Corporações norte-
americanas como Xerox,
GTE o Unisys querem
repassar para suas
seguradoras os gastos que
tiveram para adequar seus
sistemas ao chamado “bug
do milênio”. No horizonte,
batalhasqjudiciais. Pág. 7
l I f__ ' _ T 7 _
Image-29
2 n ortzsrâ nsncrurnr. r.rmrroAr.rEn|cArrA_ _ _ _ DE 22 A 2, DE NOVEMBRO DE 1999
“ GAZETA MERCAN
" : Í r.¢._'rIrrro-À-Hifi r z~3iE¡_§`f_i
Drnsrorr-Pnrrsmsnra I
Luiz Femando Ferreira Levy
-ldf
Drnnrorr vrcn-Pnasmnrrrs _§
Mário de Almeida F
vrcréa-Pru-:sn_›rrNIr'rr: i
Luís María Moisés Trujillo r
DIRETOR GERAL
Roberto Bamldi l
Drrrerou Exrzcurrvo (ar‹crz:.vrIrrva)
Jorge Alejo Farizono ¡
REDAÇÃO
Diretor: Mário de Almeida
Chefe de Redação: Gustavo Corrêa de
Camargo
Editores .5'ênior'e.r.' Carlos de Oliveira (São
Paulo): Oscar Vilas (Buenos Aires)
Editores e repórteres: Carlos Raices,
Fernando Lopes, Marta González-Espejo-, _ 5
Nora Gonzalez, Cláudia Mancini, Gleise de z
' Castro, André Lachini, Silvana Mautonc, Lia É
Vasconcelos eAlberto Komalsu (São Paulo); '
_ Sergio Manaut, Hamilton Almeida., Federico z
- Caturla e Horacio Riggi (Buenos Aires); "
Lauro Aires (Brasília); Francisco Góes (Rio
de Janeiro); Mario Orcinoli (AssunçãoJ; Ana
Cristina Magalhães (Nova York); Adriana La ¿
Rotta (Miami, colaboradora); Lucy Conger 5'
(Cidade do México, colaboradora); Daniela i
Blanco (Buenos Aires, colaboradora);
Tradutores: Damian Kraus; Liliana Tafur; É
Maria Dolores Sánchez de Mora; Mustafa -
Yazbek e Elisa Homem de Mello (Brasil);
Colaboradora: Elvia Elena Acevedo M. (São z
Paulo)
Anoerrnua _
Diretor Editorial Delegado: Andrés Wolherg- _
Stok É
ARTE Í'
Secretário Gráfica: Gláucia Maria Andrade
(São Paulo); Chefe deArre: Katia Delage I
(São Paulo); Diogramadorea- Eli de Souza 2.
Filho; Mauricio Soares de Moraes (São Paulo)
c Rolando Bcnega (Buenos Aires);
llrrsrradore.s'.' JesualdoAntonio Gclain;
Cristiane R. S. Gelain (São Paulo)-fe Raúl
Tomaselli (Buenos Aires)
Rr-:vrsão ê
l-larnilton Nascimento (São Paulo)
CoL.uror'utnonEs “ *Ê
Miguel Longo (Mendoza); Ana Lia Machuca '
(Salta e Jujuy); Gabriel González (Rosario);
Augusto Alvarez Luque (Corrientes); Sergio _
Schneider (Chaco): Osvaldo Ortega
(Posadas): Franco Romero (Formosa) e
Manuel Frzrncioni (Entre Rios)
0r›ErraÇõrI.s
. Gerente: Jonas Andrade Jr; Fotomecãnica:
Eduardo Rodrigues (Argentina)
ADMlNÍS'l'RA'I'l\›'O
Gerente: Alrnyr Coelho (Bra.~ril); Ruben
Albuerne (Argentina); Secretárias: Denise
Domingues (São Paulo); Rosane Barcelos
(Rio de Janeiro); Alejandro Billy, Lorena
Berelta, Nancy Broggi e Silvia Beatriz
Sánchez (Buenos Aires); Aroriliar _
adrnim`.rrmrr'va: Maria Regina D. Neves (São
Paulo)
DEPARTAMENTO COMERCIAL lj
E DE PUBLICIDADE
Gerentes: Maria Beatriz Toledo (gerente Í
nrrcionullBrasil; Fone: 0=l_I›l .547-3471). 2
Contato public|'tário: Leonardo Gonzales I
(Buenos Aires); Inserção publicitária: '
Gláucia Maria Andrade (Fone: 01 1.547- i
395`1lBrusil)
Gazeta Mermntll Lodno-Americana é uma
publicação de Gazeta Mercantil _ 5
Latinoamericana Ltda.,_.Ru0 do Mercado,
l l, 23° andar. Rio de JaneirolRJ, Brasil. '
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(01 l)54'7-39l5 e 547-3957 (t`a×_); 7
(0054l l)43'l4-0300 e 4374-2801 (fa.x); Sr'te.'
rvrvw.gazeta.corrr.br: Registro de Propriedade _
Intelectual N°967797 . É
Eorronrnr.
As bases para a retomada do
crescimento estão consolidadas ffl1‹=f‹›f‹-=r›‹='‹‹›s=~‹›
Levando-se em conta o turbulento cenário
econômico que dominou a maior parte do
ano, o desempenho das economias latino-ameri-
canas em I999 pode mesmo ser considerado uma
grata surpresa.
De fato, mesmo sob o impacto das crises que
sacudiram as economias asiática e russa nos dois
últimos anos e dos adversos efeitos provocados
pela desvalorização da moeda
brasileira, o real, em janeiro deste .___
ano, o Produto Interno Bruto .H
(PIB) real dos países da América
Latina registrou ligeiro recuo, não
superior a 0,3%. `: ._ ,‹ -
.r .
r' - 9' .r. r- z ,
A avaliação, de um grande ban- ' ' . _ '
co de investimento intemacional e - ...
fi
_. `. : .
este jomal em sua última edição,
11;
if.” *«i*.à~'f._ ,_._.\\-__ 1 `I. nl*L\`_ru]-'_ __-__
\¬
“fg'ff'ziIi."
1
._ ~.r ,. Ê \t\ _
l` I. -';¡~~\'-'
L.ƒLL:=?-'II' :'- 4f L '__
íçoes intemacionais das commodities, que' cons-
tituem uma das principais fontes de receita das
economias latino-americanas.
Some-se a esse favorável cenárioexterno os
sinais de reativação emitidos neste final de ano
por algumas das principais economias do conti-
nente. Assim, por exemplo, a atividade industrial
argentina em outubro avançou 2,9%, enquanto a
-economia chilena experimentou
crescimento de 1,1% .
A evolução daqueles indicado-
res não apenas descarta o cenário
de recessão que se insinuava so-
bre ambos os países, como con-
solida o processo de recuperação
_ ._ regional, encorpado pelo desem-
penho da economia brasileira,
que deve encerrar o ano regis-
¬._,"'
' ff'
leva em conta 0 desempenho de " _ _,¿¡ '-1 trando um ligeiro crescimento.
_ _ I/_:(-,¡'ƒ_ .I ._,',_ Ê"
divulgada com exclusividade por ,.- i f'f-_.i-'iii r”
I ; ' ' Né ‹'
l _. _ ./ ,oito paíseslatino-americanos: Ar- - _=I
gentina, Brasil, Chile, Colômbia,
Equador, México, Peru e Venezuela.
A capacidade de resistência das economias re-
gionais é um dado auspicioso, na medida em que
cria sólidas bases de sustentação para uma efe-
tiva retomada do crescimento no próximo ano. E
a recuperação do nível de atividade promete ser
robusta, de acordo com as mesmas avaliações. O
crescimento do PIB dos oito países analisados
deverá atingir 3,6% no próximo ano, alcançando
a marca de 4,1% em 2001.
As promissoras perspectivas mostram-se bem
fundamentadas. Observa-se, em primeiro lugar,
uma lenta, porém firme, recuperação das co_ta-
Cabe aqui registrar o ambiente
de absoluta normalidade institu-
cional que 0 continente atravessa, assistindo à
sucessão presidencial em três países (Argentina,
Uruguai e Chile), quase que simultaneamente.
A consistência do processo de retomada tanto
será maior quanto mais integrada vier a ser a
atuação dos governos latino-americanos, seja na
defesa de interesses comuns no plano intemacio-
nal _ e a Rodada do Milênio que se inicia neste
mês é apenas o primeiro desafio - como na con-
dução de políticas que facilitem a fermentação
de empreendimentos regionais.
Luiz Fernando Ferreira Levy
1Falta pouco
para acordo do
-aço ser aprovado
Hamilton Almeida
_ . 4. .
. .. r
'ëuenosiaires _
0govemo argentino
poderá suspender a
.aplicação dos direitos
antidumping impostos às
exportações brasileiras de
larninados a quente. Desde _
ábril, quando a Argentina `
aceitou a denúncia de
dumping apresentada pela
Siderar e fixou um preço
mínimo de US$ 410 para a
importação de cada tonelada
de laminados a quente do
Brasil, esse comércio
bilateraldeixou de existir.
Segundo Pablo I-larfouche,
avogadlo-da CSN, Usiminas
e Cosipa, as três empresas
brasileiras produtoras de
laminados a quente, o acordo
está praticamente concluído,
faltando apenas a
homologação do govemo
argentino. Cautelosa, a i
Siderar, única fabricante
argentina de laminados a
quente, infonna que o
govemo avalia proposta pela
qual as empresas brasileiras
se comprometem a limitar
suas exportações a 36 mil
toneladas' no primeiro ano,
38 mil no segundo e 39 mil
do terceiro ao quinto ano.
Também se contempla
observar um preço mínimo
de US$ 325 a US$ 365 a
tonelada, frete incluído. cr
Metalúrgicas
regime automotivo
A demora na definição da
política automotiva do
Mercosul para 0 periodo de '
transição (2000 - 2003)
desperta novas
dissidências. Além das
dificuldades de conciliar as
posições das montadoras e
das indústrias de
autcipeçasfiàgora são as
metalúrgicos argentinas que
dizem não ao projeto.
Quatro associações do setor
- Adimra, Asimra, Uomra e
Cima - assinaram um
documento solicitando que
os veículos nacionais
tenham, no mínimo, 50% de
-- componentes locais.É
l
: Essa pretensão está no
I projeto de lei que tramita no
l Congresso argentino e que
já teria- provocado uma forte
;' reação contraria por parte"
das autoridades brasileiras
É e das montadoras. As
' quatro entidades também se
uniram contra a possivel
fixação da tarifa extema
comum para importação de
veículos em 35%; ede 2% a
8% nas importações de
pecas. “Um acordo
automotivo do Mercosul só
é valido se contempla toda
a cadeia produtiva”, diz Juan
Carlos Lascurain, presidente
da Adimra. o (H.A.)
5
¡-
 
Cartur para cr redação. Bru.vr'l.' Rua
Eng. Francisco Pitta Brito, l25 - São
Paulo/Capital. CEP 04753-080. Argemi
na: Uruguay, 775 - 8° pr`so/Buenos Aires
Código Postal 1015 - Cartas com opi
niães, observações ou r'r1ƒormaçãe.r sobre
quaisquer a.s'.s'unro.r serão sempre bem
acolhirlas e, depois de selecionadas. pu-
_blir.-arlas. As cartas mais longas ou pouco
conci.ras serão re.rumr'das. Pede-se ao lei
mr udr`r:i(›nar infi›rrnaçõe.r como RG. te
leƒrme e endereço do rementente.
E-mail:
-----~ --------~ -------~-~---I '_'__ ___ _ _____ ____ _______§ redlatino@gazetamer'cantiI.com.br
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(smart) (URUGUAI) (PARAGU/ar)
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j¿j¡__¡}¿}.¡¿';__ __j__ ¡- ._;-iIIr- '-z__¡__z¡-‹¿'-2f¿›¿'-I,-'_-'_ __ _. ¡__ zz:__ I 1.__;._:-:__§;¿¿'z':;_,.f¡;'-¡;¡;¡_,;¡I_;zz'-5;;IQ-¡z¡_g;1;¡;I;¡;¡;¡;¡¡gII‹-'_:_'___..I__-___'-I _¿;___.. -_ ___$: - ._--.j_ _: __ _-'__ ' 5 'I - _ _- '_›:' .z I;-;,;_ __;___;;__¢;€:_;_.;_;__5-;;§______1;;;I-Itzzz ;.f;;;'_;z.;;,I;_-_ .- 5:--I; _ _. ._ _ _-1 ~_;-'__¡¿:1:I:5:'«_~v'-1:'j.. _;:-;¿z§ ;_'z;;;_ Iz;Iz_;_-__¡¡_-z5-"z ¡_jz__¡_¡z__*¿I'-zII. -1I_z'3;--"Ê-¡z'z.;-j-_-"_";.-zjj_;-¡_I¡zIzI _;-':!.5.._:'-Í-.¿¡-: _§.f¡. .¡ .¡;" ' __I¡ 1,52-5_::jI1:1:_;¡E_:;iiE;E5Ej:¡:¡.5EIi5iI:5_:__I'_'_jE}.:_:j __.¿:1:""-j:'._ .__'1:-f_.1L-' Éfl-f'.-_:1"_: :z'r'L¡'_f'= fr?'I
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(JUJUY - ARGENHNA)
'FLA MANANA
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[FORMOSA - ARGENTINA]
EL DIARIO
do le. República
[SAN LUIS -_ ARGENTINA]
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Rrarnrralinnrrrrlis
oca-Cola muda estratégia comercial
Objetivo e' aumentar os preços dos refrigerantes para elevar os lucros, ainda que com perda de mercado
D epois de anunciar que está
trabalhando em máquinas
de refrigerantes que aumentam
automaticamente os preços
quando a temperatura sobe, a
Coca-Cola Co. decidiu mexer
também em sua estratégia co-
mercial nos Estados Unidos e
Canadá, em busca de maior ren-
tabilidade. A mesma ação será
levada para outras regiões, co-
mo a América Latina.
Pela primeira vez em anos, a
gigante das bebidas refrigeran-
tes parece estar disposta a cobrar
mais e arriscar-se a vender me-
nos, tema que foi tabu por muito
A Coca-Cola Enterprises
, a maior engarrafadora da
companhia, está reajustando pa-
ra cima os preços de seus refri-
gerantes em 5%. Esse aumento,
que entrará em vigor gradual-
Bnnsrr.
mente durante 0 próximo ano,
acompanha a decisão da Coca-
Cola de duplicar 0 faturamento
de entre 2% e 3%, meta estabe-
lecida para a maioria das engar-
rafadoras nos Estados Unidos e
Canadá para o ano 2000.
Essa nova estratégia de pre-
ços entra em vigor quatro anos
depois da empresa, com sede
em Atlanta, ter falado em au-
mentar a receita principalmente
com maiores volumes de ven-
da, com o objetivo de crescer
6% por ano na América do
Norte e também trabalhar com
grandes descontos nos preços
dos refrigerantes nos supermer-
cados, responsáveis por 50%
de suas vendas. Mas essa estra-
tégia bateu contra a parede' no
ano passado, quando a empresa
notou que seu nível de vendas
Tarifas bancárias cobrem
despesas com salarios
Afeeeira de banees brasilei-
ros com a cobrança de ta-
rifas é, em certos casos, mais do
que suficiente para cobrir as des-
pesas com seus funcionários.
D Segundo a EFC - Engenheiros
Financeiros & Consultores, de
janeiro a junho de 1999- quan-
do os bancos tiveram lucros altos
-, a receita com tarifas do Itaú,
segundo maior banco privado do
país, equivalia a 165% dos gas-
tos com pessoal. Em 1994 equi-
valia a 53%. Para o Unibanco, o
terceiro maior banco privado, as
tarifas pagavam 125% das des-
pesas, ante 55% em 1994.
De nove bancos analisados, só
o Safra e o Finasa tiveram redu-
zida a relação entre receita com
tarifas e gastos com salários entre
1994 e os primeiros seis meses
deste ano. Segundo a EFC, o
crescimento da relação tarifaslsa-
lários deve-se principalmente ao
aumento das taxas cobradas, já
que não houve redução expressi-
va das despesas com pessoal.
A média ponde-
Editoria de Arlefüazela Mercantil Latino-Americana
Í fada do gmpg gntfg
Quanto da receita com tarifas consegue pagar as
com em %
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' ' "" U T. ""'š,i""'"'""'_ 'Unibanco 55
1994 e janeiro a ju-
nho de 1999 subiu
de 26% para 70%.
Os bancos fede-
rais Caixa Econô-
mica Federal, Ban-
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Banco do Brasil 13 40
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5 ''''''' " rifas menores ou44 .i por terem maioresFinasa 45''''''' 'É_'W'"ZEE"""i"""”"'Zë“
Banespa" Í 11 3 [40
Média ponderada; 25 55 ¡ E ro
Fon1a:EFC I 'Do lanairu a lunho
pagamento do que
as instituições pri-
vadas.r:r
era positivo mas seus lucros minho. A empresa aposta que duziroconsumo. As diferenças
começavam a cair. nem mesmo nos mercados são que os aumentos podem ser
Na América Latina, a políti- mais competitivos, como Ar- menores e diferenciados de
ca deverá seguir o mesmo ca- gentina, a alta de preços vá re- acordo com o mercado. r:r
Magno Malta
A CORAGEM DOS GUIMARÃES
As empresas Guimarães tornaram-se um exemplo de coragem, ao acionarem
iudicialmente a Cotia Trading, uma das maiores trading companies do pais,~que vem preiudicando, ao
longo dos últimos três anos, o crescimento e a expansão de uma empresa genuinamente capixaba.
Pode parecer que esse é apenas mais um caso de demanda entre duas empresas que
estabeleceram uma sociedade, na qual uma delas, ao descobrir irregularidades nos acordos
firmados, procura seus direitos. 0 caso não étão simples assim. Acompanhando, por meio da midia,
as diversas publicações que elucidam o caso entre essas duas empresas, e agora, de posse de um
dossiê exclusivo, e muito bem elaborado, tenho uma visão mais abrangente de todo o problema. Se
observarmos bem esse episódio, ele servirá de estímulo a outras empresas do Espírito Santo para
que não se deixem intimidar frente aos ditos "gigantes empresariais". Pelo contrário, empresas
capixabas devem ser respeitadas como parte importante no desenvolvimento socio-econômico de
nosso Estado e prosseguirem destemidamente suas atividades, certas de que, quando se fizer
necessário, a justiça será eficiente não só para legitimar direitos, mas também para coibir
desmandos.
Vivemos um momento ímpar em nosso pais. Nunca, em tão pouco tempo, os
brasileiros puderam ser informados dos grandes escândalos existentes nos diversos segmentos de
nossa sociedade, especialmente nas relaçoes comerciais com grandes empresas que, utilizando-se
das estratégias e conhecimentode outras não tão grandes, tentam de todas as formas, reduzir ao
máximo a concorrência.
O problema não se encontra na competição sadia, alias, que deve existir entre
empresas, e que beneficia diretamente a sociedade brasileira, mas nas estratégias desleais usadas
pelas grandes empresas, como a Cotia Trading, para se manter no mercado desrespeitando acordos,
e assim, intimidando e lesando aqueles que pautam suas atitudes dentro da etica e da moral.
Como representante do povo brasileiro, exercendo o cargo de deputado federal, sinto-me feliz ao manifestar minha solidariedade e apoio as empresas Guimarães que, valentemente, tê
m enfrentado o transtorno gerado pela sociedade com a Cotia Trading, de forma etica, transparente e
objetiva.
"O medo humilha os homens", diz certo adágio popular, e, sendo assim, toda
manifestação de coragem contribui para que nossos temores não continuem a nos limitar,
especialmente quando estamos certos de nossos direitos e deveres.
As empresas Guimarães são um bom exemplo de coragem e confiança.
Coragem porque não se deixaram vencer pelos "Golias" empresariais, que se iulgam
intocãveis, e confiança, porque conhecem a verdade e nesta descansam, certos de que o tempo não
pode apaga-la.
Coragem, empresas Guimarães. O Espirito Santo confia em vocês.
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MAGNO MALTA _ ¡
Deputadpš.FederaI 1doeEstado do Espirito Santo narmapublcrlano
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Image 31
Arv|Én|cAs
PETRÕLEO ruaúamra
 -
Em busca de novos negócios 2.f.i}“í.';'záí?'if.”
Petrobras segue estratégia de expansão e associa-se à Perez Companc na Bolívia
Francisco Góes
Rio de Janeiro
Aestatal brasileira do pe-
tróleo Petrobras está tor-
nando realidade um conceito
defendido à exaustão pelos di-
retores da empresa, segundo o
qual a estratégia de internacio-
nalização da companhia deve
ser feita dentro de uma_ visão
integrada. Essa visão nada
mais é do que avaliar a cornpra
de ativos no exterior levando
em conta as diversas etapas da
cadeia produtiva, caminhando
da produção à distribuição,
passando pelo refino.
Na última semana a empresa
deu mais um passo rumo à
concretização desse conceito.
A Petrobras comprou em par-
ceria com a argentina Perez
Companc duas refinarias na
Bolívia, num negócio em que
as duas petroleiras terão de de-
sembolsar US$ 102 milhões.
A Petrobras vai ficar com uma
participação de 70% no con-
sórcio formado para comprar
as refinarias, enquanto a Perez
Presença brasileira
Arivraaaea da u u ,
X 5.Braspetro na
América Latina e
" C nericena
nos Estados Unidos . E " Ocearro
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produção ` -. E seg
. C°m°'°¡a'¡1a9ã° 5 . Flio de Janeiro
.i
Í I É Serviços e/ou
r. .f assistência
` 5técnica
Companc tem 30%, podendo
aumentar sua participação até
chegar em 49% das ações.
Reflno - Junto com as duas
refinarias oconsórcio recebeu
polidutos que levam querose-
ne de aviação aos aeroportos
das cidades de Santa Cruz de
fã-`Í"¡ rgentlna
.. ¬ _... .x.,...i.. zu.
la Sierra e Cochabamba, onde
as plantas estão instaladas.
As duas refinarias vão pro-
cessar óleo leve produzido, a
partir de janeiro de 2001, nos
campos bolivianos de San An-
tonio e San Alberto, onde a
Petrobras já tem reservas de
gás natural que podem chegar
a 300 bilhões de metros cúbi-
cos. Jorge Camargo, vice-pre-
sidente executivo da Braspe-
tro, braço intemacional da Pe-
trobras, diz que os gases que
serão produzidos nos campos
bolivianos serão processados
nas duas refinarias para trans-
formação em derivados.
Logistica - Uma parte desses
derivados será destinada ao
próprio mercado boliviano e
outra parcela poderá ser ex-
portada para a região Centro-
Oeste do Brasil. A capacidade
das duas refinarias é de 47 mil
barris diários, mas hoje ope-
ram ainda com 33 mil bar-
ris/dia. Além da produção e
refino, a Petrobras também es-
tá interessada em participar
minoritariamente da compra
da companhia de logística da
estatal boliviana do petróleo
YPFB. Essa companhia opera
dutos de transporte e bases de
distribuição de derivados, e
faz parte do setor de distribui-
ção de derivados que também
será privatizado. cr
Unilever
Claudia Mancini
São Paulo
S erá possível um grupo lati-
no-americano dividir
igualmente o comando de uma
empresa com um dos maiores
conglomerados do planeta? No
papel parece inviável, mas na
prática pode dar certo. Pelo me-
nos tem funcionado com o gru-
po brasileiro Tavares de Melo,
que opera principalmente no
norte e nordeste do país.
Há cerca de dois anos, o gru-
po administra com a Unilever a
Kibon Sorvane, que fabrica sor-
vetes no estado nordestino de
Pernambuco e os distribui no
Norte e Nordeste do Brasil. Ca
da sócio tem 50% do negócio.
Para administrar a empresa,
além de diretores há dois supe-
rintendentes, cada um indicado
por um sócio. Em outras partes
do país, a Unilever opera com a
marca de sorvetes Kibon.
A Unilever, .que também fa-
brica sorvete em outras partes
do mundo, associou-se ao Tava-
res de Melo ao comprar, no fi-
nal de 1997, por cerca de US$ l
bilhão, a Kibon. A venda foi
'feita pela Philip Morris, que
E queria se concentrar em outros
É
negócios e que anos antes jáha-
via se associado ao grupo bra-Grupo Clarín negocia associaçao
Sergio Manaut
Buenos Aires
0banco de investimentos
Goldman Sachs está a
ponto de comprar 18% das
ações do Grupo Clarín, confir-
mando os rumores que circu-
lavam por Buenos Aires há
uma semana. A holding do
grupo de comunicação da Ar-
gentina está faturando ao re-
dor de US$ 2 bilhões.
No mercado financeiro fala-
se, desde 1994, que o Grupo
Clarín vinha adaptando sua es-
trutura para abrir seu capital a
uma oferta pública. A socieda-
de com o banco de investi-
mentos norte-americano seria
uma etapa prévia à abertura de
capital. Não descarta-se tam-
bém no mercado a tese de que
o Grupo Clarín fez essa jogada
ante a necessidade da holding
de reduzir seu passivo, que es-
taria bem elevado.
O Grupo Clarín confirma
que está em negociação com o
Goldman Sachs.
Mudança de rumo - O que
chama a atenção nessa deci-
são, é a brusca mudança de es-
tratégia, já que seus acionistas
principais, Héctor Magnetto
- quem detém o poder real -
e Ernestina Herrera de Noble,
viúva do fundador Roberto
Noble, nunca viram com bons
olhos compartilhar seus negó-
cios com terceiros.
Aos meios de comunicação,
-- diário Clarín, diário espor-
tivo Olé, revista Elle, Canal 13
de TV e a TV a cabo Multica-
nal -, somam-se negócios em
telecomuinicações nas mãos
da CTI Móvil, companhia de
telefonia celular, Ciudad Inter-
net e Audiotel. ci
grande laço da nossa uniao c
que o negócio era rentável”, diz
Clodoaldo Celentano, vice-pre-
d d A t C iJornal mexicano na 'web íL§3L°a.Ê..,S§i3..3Ê.a“í.*5$;“.i:
Hamilton Almeida
Buenos Aires
Acomunidade hispano-
'arnericana já conta com
um jomal on-line, com
acesso gratuito através de
Intemet. É o To2 (Todos), um
projeto que nasceu em
setembro no México e está
estendendo-se pelos países do
continente. “Temos tuna
média de 500 niil leitores
diários e a expectativa é
chegar a 7 milhões no ano
2000”, diz Hilda García Villa,
diretora editorial.
O To2 (www.to2.com),
além de estar disponível só
pela lntemet, tem a vantagem
de ter atualização permanente
e oferece a possibilidade de
interação com os seus leitores
que podem sugerir seções,
pedir' mais informações sobre
uma noticia, têm correio
eletrônico grátis e,
futuramente, poderão realizar
o comércio eletrônico.
O jomal conta com 14
seções e é feito por uma
equipe de 80 jomalistas
espalhados pelo México,
EUA, Argentina, Venezuela, °
Peru, Equador e Espanha.
O projeto foi desenhado
para sustentar-se com a
venda de espaços de
publicidade e eventos
específicos. 'Í“A expectativa é
que, dentro de uni ano e
meio, o jomal será auto-
suficiente”, diz Villa. r:r'
guns percalços, mas foram su-
perados, afirmou.
Segundo Celentano, a Unile-
ver pretendia não ter um sócio
no negócio, mas o grupo Tava-
res de Melo não quis se desfa-
zer de sua parte, embora esti-
vesse receoso com a mudança.
Foi feito, então, um acordo de
duração limitada, estabelecen-
do que se no futuro o grupo bra-
sileiro viesse a vender sua par-
te, a Philip Morris seria a com-
pradora: foi uma forma de
garantir que, caso a relação com
a Unilever não desse certo, o
grupo negociaria a venda com
um ex-parceiro com quem se
entendeu bem.
Procuradas, a Unilevere o
Tavares de Melo não quiseram
comentar a parceria. cr
Image 32
DE 22 A ze DE NovEi.rEr=ro DE rsss cAzEiA i.iEr=icAilrrL r.Arri~io-Ai.iEr=ricAi~iAn 5
NEooc|os
ëmüw EEEEI
' AL tem superávit
an Or quer produzlr comercial com EUAO
E a As exportações da déficit comercial com os
' ' ' Estados Unidos desde
meados deste ano, até
America Latina para os
Estados Unidos atingiramEmpresa vai buscar sócios locais para viabilizar seus planos US$ 15 bw-,O ,_,,,,,.e ,,,,,,,.,,,g,,,, S,,,,,.,,,-,,,,›,__ em
Hamilton Almeida
Buenos Aires
A SanCor, maior indústria
láctea da Argentina, pre-
tende ter_ produção própria nos
Estados Unidos e no Brasil. Es-
sa estratégia de expansão da
empresa será desenvolvida com
a busca de sócios locais. No
Brasil, já há negociações com a
Centralpar, de Curitiba (capital
do Estado do Paraná, região Sul
do país), e seu desenlace será
conhecido “antes do final do
”, confomie Hemán Tevez,
nte do departamento de co-
mércio exterior do grupo.
Com um processamento mé-
dio atual de 5,3 milhões de li-
tros de leite por dia, a SanCor
tem pouco espaço para crescer
no seu mercado doméstico, já
amadurecido e com forte con-
corrência. Como a produção de
leite continua crescendo e a
própria empresa tem
uma capacidade para
receber até 7 milhões
de litros por dia, a
tendência é aumentar
os negócios intema-
cionais. Recentemen-
te, foi inaugurado o escritório
mercial em Miami (SanCor
Corporation), que preten-
de consolidar as exportações de
queijos no curto prazo. Miami
será, também, a base de opera-
ções para Canadá, México e
países do Caribe.
A expectativa de Tevez é ex-
portar aos Estados Unidos, este
ano, US$ 14 milhões. Para o
Empresajá
inaugurou
escritório
em Miami
f\ L,_!£_ -I_ l\-_Í-\_J;_..
E CÍBSDBF
1
107
5,3
4 mil
B5
5.3 mil
21
V iso
I
| 800
eo mir
FonIe:_SariCor - - 1 W
ano 2000, US$ 22 milhões (alta
de 57%). As vendas aos Esta-
dos Unidos têm uma cota anual
(1,4 mil toneladas, das quais 1,1
mil de queijo duro tipo parme-
são), mas a SanCor
também negocia
com outras empre-
sas locais, o que
eleva as vendas a 5
mil toneladas.
Embora tenha
uma empresa comercial no Bra-
sil desde 1987, (São Paulo), so-
mente agora foi adotada a deci-
são de buscar um sócio local
para começar a produzir no país
vizinho. Segundo Tevez, o futu-
ro sócio deverá ter uma produ-
ção superior a 200 mil litros de
leite por dia e deve estar ope-
rando na região Sul. O Brasil e
os Estados Unidos são os dois
principais mercados externos
da empresa, que está enviando
25% da sua produção ao exte-
rior e deve fechar este ano com
receita de US$ 107 milhões.
“Os mercados externos têm
preços mais baixos que os da
Argentina”, diz Tevez.
Somente o Brasil absorve
60% das suas exportações. Já
respondeu por 85%, há três
anos, mas esse fato é positivo
para a empresa, pois significa
que a diversificação externa
surtiu efeito. Hoje, vende-se
também para a América Latina,
Japão, Indonésia e Rússia.
Por outro lado, a desvaloriza-
ção do real afetou a rentabilida-
de dos negócios com o Brasil:
embora se exporte quase as
mesmas quantidade de 1998
(72 mil toneladas por ano de
queijos, manteiga e leite em pó,
principalmente), o faturarnento
de 1999 deverá somar US$ 60
milhões, uma queda de 30%.
“Decidimos exportar com me-
nores preços, porque o pior é
abandonar um mercado e, de-
pois, querer reconquistá-lo. É
preferível suportar as perdas
momentâneas”, diz Tevez.
A Argentina deve produzir,
este ano, 10 bilhões de litros de
leite. O momento do setor é
considerado difícil pelos baixos
preços intemacionais. “Os sub-
sídios dos Estados Unidos e da
União Européia provocam dis-
torções no mercado”. Apesar de
tudo, a empresa quer crescer até
7% no próximo ano. cr
Russos importam manteiga
A lém de buscar parcerias
para expandir negócios
nos Estados Unidos e no Brasil,
a SanCor mantém outras tran-
sações significativas na área de
comércio exterior.
Depois de investir na moder-
nização de suas unidades ela-
boradoras, o grupo exparidirá,
por exemplo, suas vendas de
manteiga ao mercado russo.
Neste ano, a expectativa do
conglomerado é de que essas
exportações superem a marca
de 1.000 toneladas.
A negociação que viabilizou
a venda à Rússia foi concluída
satisfatoriamente depois que
representantes do governo de
Moscou estiveram nas fábricas
das cooperativas da SanCor lo-
calizadas nas províncias de
Santa Fé e Córdoba.
Esses representantes pude-
ram comprovar, durante visita
recente, os investimentos e mo-
dificações que foram realiza-
dos nas fábricas de leite em pó
de Sunchales (Santa Fé) e de
Morteros (Córdoba).
No total, a SanCor exporta
seus produtos a mais de 30 paí-
ses. E, portanto, uma das prin-
cipais representantes argenti-
nas do setor de laticínios no
mercado intemacional. rzi
janeiro e setembro
recorde histórico para o
período. conforme
levantamento
setembro
O México, que tem
acumulado seguidos
superãvits
divulgado na O México comerciais com
semana passada ¡eg¡5fm¿¡ os Estados
P°'° saida da uss “'“°°'~*~Departamento de _ _. registrou este
Comércio dos '18'8 bdhoes ano, até
Estados Unidos.
Em igual periodo do ano
passado, a balança
comercial favoreceu mais
as empresas norte-
americanas - as vendas
externas dos paises latino-
americanos para os EUA
registraram um déficit de
US$ 9,7 bilhões.
A América Latina vem
revertendo seu tradicional
.ÊHEÊE9
setembro, um
excedente comercial de
US$ 18,8 bilhões com seu
sócio do Tratado de Livre
Comércio da América do
Norte (Nafta).
Graças à alta dos
preços do petróleo neste
ano, as exportações
venezuelanas para os
Estados Unidos somaram
US$ 1,2 bilhões. r:r
Venezuela vai restaurar
refinaria em
Gleise-de Castro
São Paulo
A estatal Pelróleos de
Venezuela (PDVSA)
fechou com a cubana Cupet,
na semana passada, um
acordo para reativar a
refinaria obsoleta de
Cienfuegos, no sul da ilha. A
PDVSA deve investir US$ 5
milhões para “alguns
ajustes” que permitam o
processamento de querosene,
diesel e combustível para
aviação, segundo o
presidente da empresa,
Héctor Ciavaldini.
Construída no começo
desta década, com tecnologia
soviética, e desativada até o
momento, a refinaria deve
começar a funcionar dentro
um a dois meses. Segundo o
presidente da PDVSA, irá
processar 70 mil barris de
petróleo da Venezuela e 30
mil barris do produto cubano
para produzir combustível
para consumo em Cuba,na
região do Caribe ou mesmo
Cuba
na Venezuela. De acordo
com o ministro das Relações
Exteriores da Venezuela,
José Vicente Rangel, todas
as vendas do produto para
Cuba serão feitas a preços do
mercado intemacional.
O acordo permitirá à
Venezuela entrar em um
mercado considerado
“premium”, de cerca de US$
580 milhões de dólares, onde
os combustíveis são
atualmente importados. “A
velocidade com que o
turismo está crescendo em
Cuba, acreditamos que se
trata de um mercado que
pode chegar rapidamente a
US$ 2,5 bilhões”, disse
Ciavaldini.
A PDVSA também está
negociando com Cuba, de
acordo com Ciavaldini, a
construção de uma planta de
lubrificantes. Para isso, deve
fazer uma licitação
internacional da qual devem
participar empresas como a
Elf e British Petroleum. r:i
Image 33
6 u eAzErA urE1=rcANrrL LAnrro-AnErircAr1A DE 22 A 28 DE NOVEMBRO DE 1999
ESTRATÉGIA
NEeóc|os
olinos escapa da estagnação
Entrada da Pérez Companc faz empresa sanear sua economia e firmar sua liderança
Sergio Manaut
Buenos Aires
“Pelo ritmo das perdas, a
Molinos caminhava para
se trarisformar em uma Alparga-
tas ou em uma Comercial del
Plata. A entrada da Pérez Com-
panc significa o início de um
processo de reestruturação para
reverter essa tendência”. Com
essa frase, Hemán Cámpora. di-
retor de Análise da SBS Bolsa,
resume o momento atual de uma
das maiores empresas alimentí-
cias da Argentina e explica as
causas que levaram Juan Manuel
Fom, seu novo CEO, a dar uma
guinada no leme da empresa, o
que incluiu troca de gerentes.
Fom não perdeu tempo. Afrou
seu bisturi e reduziu
custos e funcionários
(de 4.262 passou a
4.100, corte que conti-
nuará no próximo
ano). Já que lhe sobra-
va poder de negocia-
çãocom os supennercados, Fom
reesuuturou o poder de vendas,
agrupando esse setor em duas di-
visões: comestíveis e congelados
e refrigerados.
Além disso, fundiu o negócio
de moinho de trigo e farinha in-
dustrial com a Cargill, criando
A empresa
estuda ainda
aruunnnrdb
novas marcas
1-. . . -_ E - _. J... .A A _
.Aa eifraš iiiriiéiaiiaia... tem Luss milhões
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' For1ln:Ei'np|ese;';-Pi'evlsh_›‹;I_a_ejm{:I_'esa , ,
' ' ` J :i
uma nova sociedade. A Cargill,
por sua vez, transferiu para a Mo-
linos todos os seus negócios e
marcas de produtos alimentícios
de venda direta ao consumidor.
Desceu as persianas da Molinos
Chile e fechou aliança estratégica
com a Empresas Ca-
rozzi, uma das prin-
cipais companhias
alimentícias desse
país. Mais: aumen-
tou o capital em US$
100 milhões: com
60% reduz a dívida financeira e
economiza no pagamento de ju-
ros anuais de US$ 14 milhões.
A nova administração priori-
zou as marcas que mais contri-
buírarn para o caixa. Assim, ven-
deu à Bestfood o setor de molhos
e condimentos (maionese, mos-
.g,;›, 40,0 .Í 7.a
› A e ...e asariuäis 1'
l
242.? 6?4.3 _ 1.1oz,e 1.353,15 .eré-frrree gq i 1
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aid . 2,7 -30,2 A 2e,e a‹E"1PflflHd°Si 49 1
* ' 49 1
-rr-
i`×3° ==“S'
f-°!~ø-¬1-<='1l°¬tl1r-
tarda e ketchup) por US$ 23 mi-
lhões. Em uma reunião a portas
fechadas com um selecionado
grupo de investidores, há dez
dias, a Molinos creditou essa
venda à perda de mercado para
sua rival Refinerías de Maíz.
Em maioneses, por exemplo, a
Molinos passou de 29,8% do
mercado (1995) para 18% em
maio deste ano. A Refinerías
passou de 44,7% a 51,1% no
mesmo período. “Isso nos levou”
_ disseram os executivos da
Molinos _ “a uma perda de
imagem, uma vez que, em ter-
mos de consumo de massa, ou
uma empresa é a número um ou
uma forte número dois. Caso
contrário, o melhor a ser feito é
retirar-se do mercado”.
O que não dizem em voz alta
O trajeto entre o vermelho e o azul
uando, em março de
Q|1999, a holding
fami iar de Gregorio Pérez
Companc assumiu 60% do
pacote acionário da Molinos
Rio de ra Praia, _ _
depois de pagar US$
400 milhões, os -
números da empresa “AT
1;-r
f'l›I¬«'“' ..‹'z¡_'-_ -_-._-1'.I:'z'f-'
.v1_:_:¡J.JP;-11'”
v.I.$\.še'if-STEÉ:.fõf*-' "-.'Í'¡.'‹'¡"' __.._:':'._._.'É. ':3',_¡,,'r'_-r ._:Fu__¡_¡;e1.r...'...-,á-r-1.-'I
.'rz.;.-1' -_¡J'-sã'¡̀'r›','.-.H.
L` -f"f-.-. 'I,_
não eram os mais
aientadoresz o
exercício de 1998
fechou num
vermelho vivo de
US$ 40 milhões.
A queda se acentuou nos
primeiros seis meses de
1999, período em que as
perdas atingiram US$ 47
milhões. Para complicar a
situação, o nível de
41'.
"¬JIt?:J ,ar-\¡ã. H'V'
11.1;'ri*
Gruicoriro Cor.1i=Ar~rc
endividamento pouco
contribuía para aliviar essa
situação: em 31 de
dezembro de 1998 a dívida
bancária e financeira da
Molinos ascendia a
US$ 378 milhões.
Desse total, 65,2%
1 " correspondiam a
vencimentos de
curto prazo. “Em
dezembro de 1.997,
a dívida financeira e
bancária era de US$
374 milhões, sendo 59% de
curto prazo. Verificou-se um
aumento dos financiamentos
a curto prazo em detrimento
da dívida de longo prazo”,
diz a qualificadora de risco
Duff & Phelps.
ii
1'-f
Os resultados do terceiro
trimestre deste ano fazem
pensar que essa tendência
negativa começa a se
reverter. A Molinos mostrou
um lucro líquido de US$
37,7 niilhões, contra uma
perda de US$ 6,7 milhões
do mesmo período do
exercício anterior. Contudo,
para os nove meses do
balanço 0 ano de 1999
mostra uma perda de US$
9,3 milhões.
“Apesar desse negativo, a
Molinos estará muito perto
de encerrar o ano sem
contabilizar perdas. E para
2000 pode chegar a um
ganho de US$ 20 milhões”,
afirma Cámpora. r:r (S.M.)
- , - -- - ,f¿._,._..
Fatiade mercedio. nor áreas.
I
T._a_.
1..-_-fev.-¬.1II1II-AI'IIIII
i'!?_t__-=-!_síe.f.__
~ 9!s2.a1!.ê1ê92..-i--__il__
Margarinas 43 2
Salsichas Vienai 41 A 1 .
Gelatina 25 2
Pasta Seca 19 1
,2
`a
Ervas _ 14
Hambúrgueres 14
Fonte uiarâarr. ninho - iulhv 19419
-~ Arroz ro
sao os planos que têm na pasta
para quando esta etapa de sanea-
mento estiver concluída. Cons-
cientes de que a concentração da
oferta de alimentos se acentuará
- nos próximos cinco anos além
da Molinos ficarão Unilever, Sa-
dia, Danone e Nabisco, diz Cárn-
pora- não descartam a possibi-
lidade de impulsionar uma carte-
lização da indústria para
combater o poder de compra dos
supermercados.
O outro carninho que a Moli-
nos está analisando é a compra
de novas marcas - o primeiro
passo foi dado com a aquisição
da licença da Betty Crocker, por
US$ 3,1 milhões, para aumentar
seu poder negociador. Visa os
alimentos de maior valor agrega-
do, como os congelados.
Tampouco passa despercebida
para os estrategistas da empresa a
chegada das “hard discount” (io-
jas de grandes descontos), que
hoje multiplicarn-se na Argenti-
na, com cerca de 150 pontos. E o
que fazer frente a essa nova
aineaça que, nos próximos cinco
anos, chegará a ter, apenas em
Buenos Aires, 700 pontos de
venda? A Molinos ainda não sa-
be dizer se vai produzir algo pró-
prio nesse mesmo forrnato.
Por enquanto, outros temas a
preocupam: “Pressão de um mer-
cado recessivo sobre as margens,
a concorrência agressiva e a
pressão do processo de concen-
tração. Assim, nossas perspecti-
vas para 2000 podem resumir-se
a um cauteloso otimismo”. ri
PErno|.Eo
Pérez Companc
vai resgatar
ações em bolsa
Horacio Rlgi
Buenos Aires
P ara conseguir maior
margem de manobra
diante da possibilidade de
sofrer uma oferta hostil por
parte de alguma grande
petroleira intemacional, a
holding Pérez Companc
(PCH) acaba de desenhar
um plano para resgatar 42%
das ações que atualmente
estão sendo cotadas na
Bolsa de Buenos Aires.
A PCH. que 'pertence
integralmente à Pérez
Companc e cujo único
objetivo -é ter maior
participação na empresa
petroleira do grupo, oferece
2,78 ações preferenciais da
Pérez Companc 'S.A. A
troca oferece como
vencimento a data de 25 de
janeiro do ano que vem.
11-loje, o capital acionfário
da petroleira está dividido
seguinte forma: 58%
pertence -ai PCH e à
I-`~un'dac`_ión Pérez`Compar`ic,
enquanto que,42% está
atomizado na Bolsa de
Comércio.
“Se” nao fizermos algo
assim, não poderemos
encarar um processo de
cresciniento tão violento
como exige nossa
concorrência”, diz Oscar
Vicente, CEO da holding.
Manobra - Analistas do
setor, entretanto, concordam
que a manobra da Pérez vai
mais além disso. “O grande
objetivo da PCH é controlar
100% da petroleira, pois
assim pode negociar melhor
diante de uma possível
oferta hostil”, afirma um
analista de um banco de
investimento noite-
americano. Contudo, os
acionistas da Pérez
Companc S.A. não se
mostram convencidos com
a decisão da empresa, tanto
que, na semana passada, as
ações da petroleira
argentina caíram quase 5%
um dia depois do anúncio
do resgate das ações. 1:1
Ê-
* 77 7 * m 7 * ÍÍÍÍY 77 f*J __
Image 34
DE 22 A 28 DE NOVEMBRO DE 1999
IN|=on|v|Ãr|cA
Nsoócros
GAZETA MERCANTIL LATINO-AMEFIICANAI 7
6 9Seguradoras podem pagar pelo bug
Grandes corporações dos EUA entram na Justiça com base em antigos dispositivos para causas marítimas
Adriana La Rotta
Miami
A s companhias de seguros
norte-americanas estão
preocupadas com processos mo-
vidos conitra elas por grandes
corporações - como Xerox,
GTE e Unisys _ que querem
lhes passar a conta pelos gastos
que tiveram para prepar-se para o
chamado “bug do milênio”. Em-
bora não esperem uma avalanche
de queixas contra o defeito de
programação que poderá afetar
sistemas computadorizados na
virada do século, tais processos
podem sair caro.
Muitos advogados nos EUA
esfregando as mãos ante as
possibilidades de intermediar de-
mandas judiciais milionárias.
Mas as seguradoras acreditam
que o entusiasmo é injustificado
sa carga poderá ser reclamado
mais tarde, pois o objetivo da
medida foi evitar perda maior,
como o afundamento do barco.
Para as seguradoras, porém,
essa analogia é descabida. Elas
argumentam que o custo de ma-
nutenção e atualização de siste-
mas operacionais de um negócio
- sejamar condicionado, insta-
lação elétrica ou computadores
- sempre foi assumido pela em-
presa e não por sua seguradora.
“Os gastos dessas companhias
para atualizar seus sistemas tor-
naram-nasmais eficientes e ren-
táveis, de modo que elas são as
primeiras beneficiadas”, diz
Hartwig. “Ocorre que as atuali-
zações ficaram bem mais caro do
que esperavam e agora querem
que outro pague por isso.”
Na semana passada, o Depar-
Setor quer descartar responsabilidades
A indústria de seguros
não acredita que haja
aumento dos pagamentos por
perdas seguradas, porque os
processos referentes ao “bug
do milênio” podem demorar
dois a três anos na Justiça.
Estima-se que em 1999 sejam
pagos US$ 190 bilhões, cifra
que, segundo o Instituto de
Seguros, deve ser um pouco
maior no ano que vem.
Acontece que, assim como
descartam qualquer
responsabilidade em saldar os
gastos com a prevençao do
“bug do milênio”, as
seguradoras também estão
dispostas a não responder por
danos ocasionados pelo
problema, a não ser nos casos
em que as apólices o
estabeleçam claramente.
Para reforçar sua posição
citam como exemplo a
adoção do euro em janeiro
deste ano pela União
Européia. Argtunentam que
as corporações norte-
arnericanas que desejavam
continuar negociando com a
Europa precisaram ajustar
seus sistemas à nova moeda e
que aqueles que não o
fizeram arcaram com perdas
por falta de previsão.
“Consideramos que ajustar
sistemas para prevenir falhas
faz parte dos gastos
ordinários do negócio e as
perdas por não fazê-lo devem
ser pagas por quem fez a
avaliação errônea”, diz
Robert Hartwig, do Instituto
de Seguros. |:r (A.l_..R.)
devido ao alto número de empre- tamento de Comércio norte-arne- 1as «za rr |=E|nA ora Atrmeuros Eq J A Xerox pediu I U queatualizações de seus
sistemas e ao fato de a
maioria das apólices
ser clara sobre o alcan-
ce da responsabilidade
do segurador. “Não há dúvida de
que neste país alguém, em algum
lugar, vai reclamar por perdas re-
lacionadas ao YZK (Year 2000,
como o “bug” é conhecido em
inglês), mas será a minoria”, diz
Robert I-Iartwig, vice-presidente
Instituto de Informação de
guros, braço politico das segu-
radoras sediadas em Nova York.
Apesar disso, o que agita os
bastidores no momento são os
processos movidos por algumas
companhias que lançaram mão
de dispositivos legais aplicados a
causas marítimas. Uma delas é a
Xerox Corporation que, em julho
passado, pediu à seguradora
American Guarantee & Liability
retomo pelos-US$ 183 milhões
que gastou preparando seus sis-
temas para a virada de século.
Os advogados da Xerox ba-
seiam-se em uma antiga cláusula
dos códigos marítimos pela qual
os gastos de uma empresa para
prevenir ou minimizar danos po-
tenciais ou iminentes podem ser
reclamados posteriormente pela
segurada. Se, para salvar um bar-
co de um naufrágio _ diz a cláu-
sula -, 0 capitão ordena jogar
na água toda a carga,galor des-
US$ 100 bilhões pa-
ra identificar e consertar a falha
em seus computadores, que po-
derão não reconhecer os dígitos
00 do ano 2000 confundi-los
com os do ano 1900.
Segundo infomrações oficiais,
alguns setores como educação,
provedores de serviços de saúde
e pequenas empresas estão atra-
sados nas adaptações e podem
ter problemas no próximo ano.
Mas em áreas como energia,
telecomunicações e serviços fr-
nanceiros os investimentos para
ajustar os sistemas têm sido
agressivos. Entre as corporações
que gastaram vários milhares de
milhões de dólares prevendo fa-
lhas estão a GTE e a Unisys. E
ambas estão agora acionando
suas seguradoras para tentar re-
cuperar parte desses gastos. u
2-3 DE DEZEMBRO
MIAMI BEABII
DBINEIITIDII OENTEII
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ao
ENERGIA
Enersis quer investir U $ 3 bi na
Controlada pelo grupo espanhol Endesa, empresa chilena já investiu US$ 4 bi e amplia domínio na região
Sem fronteirasFrancisco Góes
Rio de Janeiro
0 grupo chileno Enersis, gi-
gante do setor elétrico na
América Latina controlado pela
Endesa, da Espanha, tem dese-
nhada a estratégia para consoli-
dar e expandir seus negócios no
mercado latino-americano até
2003. O conglomerado já está
presente em outros quatro paí-
ses da região, além do Chile,
por meio do controle de empre-
sas de energia e saneamento.
O plano estratégico, batizado
de “Projeto Gênesis”, prevê in-
vestimentos de cerca de US$ 3
bilhões nos próximos quatro
anos. A maior parte dos aportes
será destinada ao negócio cen-
tral do conglomerado, a gera-
ção, distribuição e transmissão
de eletricidade, mas também
deverá contemplar setores co-
mo distribuição de água e gás.
Hoje a Enersis já vende um to-
tal de 45.062 GWI1 de energia a
9 milhões de clientes na Amé-
rica do Sul.
Os investimentos terão três
fontes de recursos: receitas ope-
racionais geradas pelas empre-
sas do grupo. no continente,
uma operação de aumento de
capital prevista para o ano 2000
e desinvestirnentos
em setores que não fa- México faz
zem parte do “core Püfffi da f0f3
business” do grupo, de gypangãg
como imóveis e infra- mgfonap
estrutura.
As vendas de empresas de-
vem injetar US$ l,5 bilhão no
caixa da Enersis. Os desinves-
timentos serão feitos no Chile,
pais que recebeu o maior con-
tingente de recursos do grupo e
que serviu de plataforma para a
expansão do grupo na América
Latina, a partir de l992, com a
compra naquele ano da compa-
nhia de distribuição de eletrici-
dade Edesur, da Argentina.
Em 1999, a Edesur sofreu um
forte revés ao ser multada em
US$ 75 milhões pelo ente regu-
lador do setor elétrico argentino
em razão do “apagón” que atin-
giu, em fevereiro, grande parte
da população dc Buenos Aires.
No Chile, as empresas do
grupo Enersis, a começar pela
principal delas, a geradora En-
_* rf f *fr reais,
Os negócios da Enersis z-'rf/;'*"-~\..=-.-J; Gcmgga gigggm -
na América Latina ea ¿/ ¬;__¬ -.- cacrzoerra Dourada 90,9%
participação acionária ¿ ---- (_ ¬ Q_¿_¡t-¡¡§¡¿zë¿¿a effizw _
da holding nas > =.-/ ' Ç Cer¡.37_5%
empresas - por país 5---`* _,`=' s./`=~ Coelce 21%
° s°t°"* ` Tltrrrsporte do energša - ,- Cien 45%
Çolõmbia V ~ _ _
Ç Emgesa 1 9,5% 12 '
Í Betania 75% _ ,
A fläriribtrãrgzia cirãtrirsa
Codensa 21%
r ‹
 ___;
etotrica I K'
Eaeger 29,7%- "--.` /'
ozsrrraurçsoerêmm- ' `*":-,¬f". -, - _.
' Edelnor 29% W |_f,Í`\”.-§ _ ¿_ l _
' ' " lsaaí-šièrfiof-.š_i`_51 r 5 " ` I 0 _ri *fi _. g,¬ Costanera 51,6% 5
r. ,I _f ' ff C€I1|IEl|BUB|'IOSAÍI'ES53,1'll'oÉ
" 5* 3"'==-›¡ ç * Chocón 43%| ecbu' wa; ¡' ,Ç
; Endesa Chile 60% 15'
z etátrieíz - Í
” cnrrecrra r2.e% -, ¬
_-_ Rio Maipo a3,r% -I
Saneamento I -'--ar
"41
ä.'31-;
ztrfirilr
fr.rs.
Esval 29,1 % _3 "- '
._` ' "I *Lá z LI *TJ-`“¬;J;` › _'"' 'F 'JF "i'r
Fonte: Enersis
desa Chile, registraram resulta-
dos negativos nos nove primei-
ros meses do ano em razão da
forte seca que atinge o país e da
desvalorização do peso. Soma-
dos, levaram o grupo a um pre-
juízo de US$ 59,5
milhões de janeiro
a setembro deste
ano.
Ainda na área de
desinvestimentos, o
grupo chileno está vendendo a
empresa Águas Cordillera, cuja
concessão inclui a zona oriental
da capital do país, Santiago.
Para investir, o grupo analisa
novas oportunidades de negó-
cios nos países onde está pre-
sente - Chile, Brasil, Argenti-
na, Colômbia e Penu. Essa aná-
lise considera
também outros mer-
cados nos quais ainda
não tem'parti_cipação,
como por exemplo o
México.
No mercado brasileiro, o gru-
po Enersis está interessado em
participar da privatização da
Companhia Energética de Per-
nambuco (Celpe), cujo leilão
está previsto para fevereiro pró-
ximo.
Aguas corarrrera 1oo% x
_ 1, ., _. '_ ,
Gemçgão elétrica - í "E ~¬x _ 1/
x , I
O
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= fz Edesur 51 % 1
, . . . ._ ....¿ Í.¿._J/' i ______. _ _
P.
ti,
¿ . Í/4P'*,__,.
'A participação nas empresas
de geração e transporte se dá
por meio da Endesa Chile.
enquanto nas empresas
de distribuição de eletricidade
a participação é da Enersis
Os investimentos totais do
grupo Enersis na América La-
tina somaram US$ 4,47 bilhões
até setembro deste ano. O plano
estratégico do grupo, que fatu-
rou US$ 3,2 bilhões e registrou
lucro liquido de US$ 190 mi-
lhões em_l998, considera, po-
rém, que antes de continuar a
política de expansão será preci-
so maximizar o valordos inves-
timentos já realizados.
A otimização dos negócios
do grupo, que tem nove mi-
lhões de clientes na América
Latina, passa pela redução de
custos operacionais. O “Projeto
Gênesis” prevê a economia de
US$ 845 milhões até 2003, re-
sultado da redução de custos,
do corte de investimentos, de
melhorias operacio-Estratégia A
visa ampliar
retomo aos
acionistas
nais e da reestrutu-
ração financeira.
O diretor de rela-
ções com 0 merca-
do da Enersis, Ri-
cardo Alvial, diz que uma das
metas é a obtenção de uma ren-
tabilidade para os acionistas de
l8,5% em 2003. “E uma meta
razoável já que, historicamente,
o retomo tem ficado, em média,
em l7%”, diz Alvial. r:r
2.1-E
í ÀEmissao de açoes deve
garantir capitalização
AEnersis, maior
conglomerado privado
do setor elétrico na América
Latina, está preparando um
aumento de capital para o
prirneiro semestre do ano que
vem por meio da emissão de
ações nos mercados chileno e
intemacional. O conselho de
acionistas da Enersis definiu
que a operação incluirá a
emissão de 2,58 milhões de
ações. A medida deverá
representar para a empresa
um aporte de capital de cerca
de US$ 1,2 bilhão.
O diretor de relações com
investidores da Enersis,
Ricardo Alvial, diz que a
Endesa Espanha,
controladora da Enersis, irá
subscrever 64% das ações a
serem lançadas, num
montante de US$ 768
milhões. A parcela restante,
de 36% (US$ 432 milhões),
será subscrita por
investidores no mercados
chileno e intemacional.
Alvial at`u'ma que está sendo
avaliada a listagem das
ações da Enersis na Bolsa
de Madri, na Espanha.
“O processo de listagem
foi iniciado em julho e sua
conclusão depende de
aspectos cambiais”, avaliou
Alvial, por telefone, desde
Santiago, no Chile.
Espanha - O registro dará
condições à Enersis para
colocar uma parte da
emissão no mercado
acionário espanhol. Também
está prevista uma nova
emissão de ADR°s
(American Depositary
Receipts) na Bolsa de NY.
A Enersis fez sua primeira
emissão de ADR”s em 1993.
Hoje, do total de ações da
Enersis, l.3,7% são ADR's.
São 18 milhões de ADR's,
que equivalem a cerca de
US$ 440 milhões, dos quais
cerca de 70% encontrarn-se
em mãos de investidores
institucionais (fundos de
pensão e companhias de
seguros) dos EUA, Europa e
Ásia. Alvial afirma que a
decisão de fazer a emissão
de ações responde à
necessidade de fortalecer a
base de capital do
conglomerado.
A operação também leva
em conta a estratégia de
manter uma relação dívida-
capital que permita à
empresa participar de .novas
oportunidades de negócios
na América Latina.
Dívidas - O endividamento
total da Enersis soma US$
ll,5 bilhões (US$ 1,8 bilhão
de curto prazo). No primeiro
semestre de 1999, a Enersis
tomou um empréstimo de
US$ 2,1 bilhões, da Endesa
Espanha, para comprar 35%
das ações da Endesa Chile.
Com a operação, a Enersis
passou a deter 60% do
capital da Endesa Chile,
principal geradora chilena
de energia.
Alvial afirma que o
“leverage” (alavancagem) da
Enersis está em nível
semelhante ao de outras
companhias intemacionais de
energia elétrica. Em
setembro deste ano, o
“leverage” da Enersis era de
1,52 vezes, o que significa
que para cada dólar de
patrimônio mais interesse
minoritário (investimentos
dos acionistas minoritários
nas filiais) existe um dólar e
meio de dívida. Isso equivale
a 0,60% de capitalização. Ou
seja, 60% dos ativos da
Enersis, de US$ 21 bilhões,
são financiados com
endividamento e os restantes
40% com patrimônio,
incluido aí o interesse
minoritário. cr (F.G.)
.í í -_ ._. __. í.--.__ -._ -ri. ...___
Mr r-› ='§¿;»¬=rr¬~ por
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os 22 À za os rrovrarrarro na rose cazrrrrr rrrarrcrrrrnt Lânuoârresrcnnan 9
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Todo cuidado e pouco
As orrgens mars comuns das e quanto el
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. * °Y'
`°+ dp ei'
México vai adotar
ícartao com chip
O sistema bancário
mexicano está disposto a
encerrar com chave de ouro
o atual século da revolução
tecnológica e transformar
radicalmente seus
sistemas de pagamentos.
O objetivo é deixar para
trás os cartões bancários
com tarja magnética e
entrar na era do cartão com
chip. Recém-autorizados
pelo Banco do México, o
Bancomer e o Bital - que
têm mais de 80% do
mercado de cartões de
crédito e débito no país --
se aliarão para lançar um
cartão capaz de realizar
todo tipo de transação
financeira e cotidiana.
Nesse sentido, está para
ser assinado um convênio
com a Mondex, subsidiária
da MasterCard, que lidera
as inovações no uso do
Uruguai nao
O sistema financeiro
uruguaio “já vive o ano
2000", disse o presidente
do Banco Central,
Humberto Capote, sobre
os preparativos para o
“bug do milênio”. Segundo
ele, as etapas de testes já
foram cumpridas e não
são esperados problemas
na virada do ano. tz
chip financeiro. Em uma
mesma peça serão
incorporados o cartão de
crédito ou de débito, a
conta de cheques, a licença
de motorista, o titulo de
eleitor, o cartão telefônico,
o cartão de caixa eletrônico
e saldo de fundos de
-aposentadoria.
Ao chip, pequeno
computador incrustado no
cartão, poderão ser
introduzidas aplicações de
software como ocorre com
qualquer PC. A Europa,
onde circulam mais de três
milhões de cartões
inteligentes, é a região
mais adiantada nessa
tecnologia, apesar dos
elevados custos de infra-
estrutura. O uso do cartão
com chip deverá contribuir
decisivamente para reduzir
os casos de fraudes. r:r
teme 'bug'
O serviço permite ao cliente receber extratos via mensagens
FedericoCaturla
Buenos Aires
6 6S e Maomé não vai à mon-
tanha, a montanha vai a
Maomé”, diz o ditado. Os usuá-
rios habituais da lntemet para
suas operações bancárias pode-
rão receber informações sem ne-
cessidade de se conectar. A Ever-
Systems, uma empresa especiali-
zada em transações eletrônicas
seguras, lançou um novo serviço:
o E-MailBanking, que permite
receber periodicamente resumos
de cartões de crédito, saldos, ex-
tratos de conta corrente e infor-
mação financeira, através do cor-
reio eletrônico.
“A vantagem principal do E-
MailBanking é que o usuário po-
de selecionar os serviços que lhe
interessa e montar uma agenda
estabelecendo quando e que tipo
de informação quer receber”, diz
César Castelli, gerente comercial
da EverSystems, que desembol-
sou mais de US$ 3 milhões no
desenvolvimento do produto.
Ferramenta - Estima-se que
70% das pessoas que se conec-
tam com seu banco através da re-
de buscam infomrações relacio-
nadas a saldos e extratos de conta
corrente. O E-MailBanl‹ing se
transformar numa nova ferra-
menta para melhorar o serviço
oferecido pelos bancos e pelas
administradoras de cartão de cré-
dito, tomando mais rápido e efi-
ciente o fluxo de informaçao aos
clientes. “Este serviço não ape-
nas complementa as operações
bancárias via Internet, mas supe-
ra o modo tradicional de “delive-
ry” dos bancos”, diz Adriana
Amado Suárez, gerente de rela-
ções institucionais da empresa.
A EverSystems usa tecnologia
criptográfica de segurança, com
ser-;o.1'11ruth
chaves que vão de 128 a 2.048
bits. Entre seus clientes encon-
tram-se Citibank, Unibanco,
BankBoston do Brasil e Banco
Rio da Argentina. No Brasil, os
bancos que adotarão o serviço
estão na última etapa de prepa-
ração. Na Argentina e Venezuela
os bancos ainda estão em nego-
ciação com a empresa. r:r
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¿US'I'Ig ggfllt - Sistema de infomrações de Bancos, uma ferramenta
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Nscócios
Mais satelites nos céus da mérica
São "os de baixa órbita, que prometem preços menores e equipamentos compactos para competir
Silvana Mautcne
São Paulo
Umsistema de satélite de
baixa órbita que poderá
facilitar o trabalho e reduzir os
custos das empresas de logísti-
ca, segurança, abastecimento.
Essa é a intenção do Orbcomm,
primeiro sistema mundial de
baixa órbita, que começou a
operar nos EUA no fim de 1998
e é o novo concorrente dos sis-
tema de satélite de alta órbita.
Na América do Sul foi lançado
oficialmente em outubro.
A diferença principal entre os
sistemas é o posicionamento
dos satélites. Os de baixa órbita
ficam a cerca de 800 quilôme-
tros da Terra, enquanto os de al-
ta órbita estão distantes 36 mil
quilômetros. Segundo Marzio
Laurenti, presidente da Damos
(empresa controlada pela Teles-
pazio, da Telecom Italia, res-
|
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I
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- .. -. . . ¿ .. zz zz
ponsável pela comercializaçao
do sistema Orbcomm na Amé-
ricado Sul), a vantagem dos sa-
télites de baixa órbita é que
usamequipamentos mais sim-
ples, de menor potência e tama-
nho e mais baratos. Os apare-
lhos que fazem a conexão com
o satélite, os comunicadores,
usam, por exemplo, a mesma
freqüência das ondas de rádio.
Resistência - O sistema, no
entanto, ainda é visto com algu-
ma resistência. “O delay (tempo
no envio das informações) é
muito grande. Chega a superar
dez minutos em algumas re-
giões”, diz Mark Pessoa, super-
visor da Farco, uma das empre-
sas que comercializa no Brasil
o sistema Inmarsat, de alta ór-
bita. Ele afimia que o delay do
Inmarsat varia entre 30 segun-
dos e quatro minutos. Mas Pes-
Y __
soa admite que a lentidao no
sistema Orbcomm deverá ser
resolvida com o lançamento de
mais satélites e a ativação com-
-pleta das estações em terra.
Petrolelras - O projeto Orb-
comm prevê o lançamento de
47 satélites. Hoje, 28 estão em
funcionamento. Sete devem ser
lançados ainda este ano e outros
seis no ano que vem. Com o
lançamento dos próximos saté-
lites_o delay vai cair para algo
em. tomo de cinco minutos, se-
gundo a empresa.
Entre os clientes conquista-
dos pela Orbcomm está a YPF,
que fechou um contrato para
instalação de 50 comunicadores
nos seus dutos subterrâneos. O
objetivo é controlar o nível de
corrosão -¬ esse trabalho de
monitoração era antes feito ma-
nualmente. ci
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Serrat; Bffasft' bla-. rwàvr zââagwaar 4?-§:§f;1-:.~.e¡*i›1i<m§i'. .Prarzš 51;-'5 t*»i.›r1i:z;|5s2-:rms e afa'àvírev=mitur1ts.
E-mail por US$ 1, via
TV e energia elétrica
o consumo nos horários de
pico e oferecer tarifas
diferenciadas. _
O e-mail é um produto que
a empresa pode passara
oferecer a seus clientes sem a
necessidade de grandes
investimentos adicionais. A
idéia é da Sistron, empresa
de Minas Gerais, cujo
negócio é desenvolver
soluções tecnológicas para a
área de distribuição de
energia. A intenção é
oferecer o serviço de e-mail
usando energia elétrica e
energia em cada residência. satélite às classes de baixo
Poderão saber, por exemplo, poder aquisitivo. i:| (S.M.)
Permitir o envio e o
recebimento de e-mails
pelos cabos de energia
elétrica, a um custo mensal
de US$ l. E as mensagens
não chegam pelo computador,
mas sim pela TV.
Este serviço poderá ser
oferecido aos clientes das
empresas de energia elétrica
que optarem pelo uso dos
satélites de baixa órbita.
Para essas empresas é
interessante usar o sistema
porque permite um exato
controle do consumo de
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Faturamento empresa dislnbuido de mais -
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Defesa e.
eletrônicos =
ITÊT-lnduslrlflã 1' _ -`
Conectores e Bombas eiprodutos
Produtos
e Defesa
ITT intensificará compras
.Àpara crescer na regiao
Lia Vasconcelos
São Paulo
C rescer na América Latina.
É este 0 objetivo da irr
Industries, empresa norte-ame-
ricana fundada em 1920 como
International Telephone and
Telegraph Company. Hoje,
com foco concentrado em en-
genharia e fabricação, figura
entre as 500 maiores empresas
na lista revista Fortune com
vendas anuais globais de US$
4,5 bilhões.
Com operações espalhadas
por vários países da América
Latina, o desafio para a ITTé
crescer de 14% a 16% ao ano,
afirma Travis Engen, presiden-
te mundial da empresa. Uma
das estratégias para melhorar
sua performance financeira é a
aquisição de novas empresas e
abertura de novos mercados.
“Ao mesmo tempo que temos
posições fortes na América do
Norte e Europa, estamos muito
interessados na expansão de
nossa esfera de atuação na
América Latina. A longo pra-
zo, os países latino-americanos
e os asiáticos são os de maior
potencial de crescimento”, diz
Engen. Segundo ele, as vendas
na América Latina foram res-
ponsáveis por cerca de 2% do
faturamento global da empresa
no ano passado.
A lT1"lndustries, além de fa-
bricar conectores, computado-
res e cabos usados em teleco-
municações, computação, apli-
cações industriais e espaciais e
serviços em rede, é uma das
principais fabricantes mundiais
de motobombas, e produz sis-
temas e serviços para a movi-
mentação e controle de água e
outros líquidos. A empresa
também se configura como um
dos maiores fornecedores de
sofisticados armamentos mili-
tares de defesa e oferece servi-
ços operacionais e técnicos
avançados para uma ampla ga-
ma de órgãos govemamentais.
A ITT Industries entrou pela
primeira vez no mercado lati-
no-americano há cerca de 70
anos. Hoje atende esse merca-
do por meio de uma série de
joint-ventures e centros de dis-
tribuição, gerando US$ 100
milhões em vendas e empre-
gando aproximadamente 1.000
pessoas na região. ci
Novo gasoduto liga
Argentina e Chile
Ana Lia Machuca
Salta
Com a colocação em
funcionamento comercial
do gasoduto Nor Andino, a
Argentina reforça a
integração energética com
o Chile. Falta ainda a
habilitação da linha de
transporte de energia
elétrica para completar
uma primeira etapa de
investimentos que
consumiu US$ 1,5 bilhão
e que acrescenta-se ao
gasoduto Gas Atacama.
O duto Nor Andino
permitiu a ligação de duas
centrais termoelétricas em
território chileno. O gás
saltenhojá começou a ser
utilizado pelas usinas da
Electroandina e da
Edelnor. n
Tetecomuuicnçõis
Telefónica cresce, mesmo
com resultado ruim na AL
Redução de tarifas na Espanha também afeta faturamento
I nquanto os negócios da
Telefónica de España
crescem na Europa, os resulta-
dos continuam tímidos na
América Latina. Os resulta-
dos, em termos nominais, ob-
tidos pela Telefónica Interna-
cional na região, foram de
US$ 86,5 bilhões nos primei-
ros nove meses do ano e repre-
sentam uma queda de 67,8%.
Contrastando com esses nú-
meros, o resultado líquido
consolidado da Telefónica
US$ 1,47 bilhão nos nove me-
ses do ano, ou seja 44% a mais
que no ano passado, segundo
os dados fomecidos pelo gru-
po espanhol. Os ingressos
consolidados por operações
alcançaram US$ 10,25 bi-
lhões, 9,6% a mais que 1998.
Desse total, US$ 7,75 bi-
lhões correspondem à Telefó-
nica de España, que aumentou
em 2,8% seu faturamento, e
outros US$ 2,77 bilhões à Te-
lefónica Móviles, que teve um
incremento foi de 31,6%.
Os lucros da Telefónica de
España diminuíram 21,2% e
ficaram em US$ 532 milhões,
enquanto que os da Telefónica
Móviles cresceram 14,4%,
com US$ 467,6 milhões.
Analista de mercado lem-
bram que os resultados pode-
riam ser ainda melhores neste
ano, chegando a 29% de ga-
nhos, se a Telefónica de Espa-
ña não tivesse rebaixado suas
tarifas locais e de intercone-
xão, que têm representado um
faturamento de US$ 150,7 mi-
lilhoes, calculam.
América Latina - As fontes
indicaram que a queda dos re-
sultados das empresas opera-
doras na América Latina de-
veu-se à depreciação das moe-
das locais, frente à peseta e a
outros fatores particulares de
cada um dos países.
No caso do Chile, as perdas
da Telefónica Chile (US$ 27
milhões) frente a um lucro de
US$ l86 milhões, durante os
nove primeiros meses de
1998, foram conseqüência da
redução de tarifas.
Na Argentina, durante os
três primeiros trimestres do
ano, registrou-se um estanca-
mento dos resultados, devido
ao aumento das amortizações e
dos gastos operacionais.
A Telefónica do Peru apre-
sentou uma queda no lucro lí-
quido (48,2% em euros e
42,2% em moeda local), expli-
cada essencialmente pela leve
redução do resultado operacio-
nal bruto, o aumento das amor-
tizações, o importante cresci-
mento dos gastos financeiros
em 1998 e à correção monetá-
ria negativa.
As companhias brasileiras
controladas pela Telefónica
contribuíram pouco para o
grupo e seus resultados foram
fortemente afetados pela nova
política de amortizações das
dívidas e pela desvalorização
do real frente ao dólar.
A depreciação da moeda
tem-se traduzido em significa-
tivas perdas por correção mo-
netária, especialmente no caso
das empresas CRT fixa, CRT
celular e Telefônica celular. ci
(EFE)
Acionistas podem vetar bônus
O presidente da Telefónica, Conselho de Adrninistração,
Juan Villalonga, vai que aprovou as stock options,
tentar dar mais um passo para em 1997.
convencer os bancos que No próximo dia 24 o
estão no Conselho de conselho de administração da
Administração da Telefónica Telefónica deve se reunir e
de España - __ impririiir uma nova
Argentaiia, BBV e
La Caixa - a
convocar uma junta ` __”
T\. `\
.-*rir
Ê*i-4:;
z\"'*k
'|
.v-5^`z
'iii*¬*” \U` _ I
filosofia no programa
de benefícios por
_meio de stock
extraordinária de f_;_§¢*- __.‹'_,§-.\ options, introduzidas
i. --- --1--. ..o uz a '."Áf-7...- _-.acionistas. Villalonga _;
quer converter a _/Ê'nl
1-__ .
.HJ 'aa~¡¡j-I ncrè'
ft_=_›_;_}_._;§.__=_'r¿_.f,Villalonga. Para se
__z adequar às nonnas de
jiuita em um ° transparência
referendum para sua JUAN VILLA'-01\'G^ introduzidas pelo
gestão e sair sem arranhões govemo espanhol, o conselho
da polêmica dos bônus em da Telefónica deve convocar
ações dados pela companhia a uma junta de acionistas que
seus diretores. Os bancos ratificará o programa de
resistem a uma convocatória retribuições e poderá
extraordinária tão rápida, que conhecer todos os detalhes
pode voltar-se contra o sobre o volume de bônus e
quem os receberá.
Essa junta deve se forniar
antes de 25 de fevereiro,
quando vence o prazo de três
anos das opções assinadas
por 1.00 dirigentes.
As expectativas são de que
o conselho desautorize
Villalonga, por ter deseniiado
um plano de incentivos que
permitiria cerca de 100
dirigentes do grupo cobrar
entre US$ 218 milhões e US$
282 milhões, a partir de
fevereiro de 2000. Os
conselheiros não devem
autorizar também que esse
mesmo plano seja estendido
para outras empresas do
grupo, como a Terra, braço
da Telefónica em tecnologia
multimídia e lntemet. ri
12 n oiizerii iiencâiirii. Liiniio-iiiiiiniciiiiii DE DD E DD DE NDDEDDDO DE DDD
Sorrwnnii
Nsoocios
poio à exportação de microempresas
Instituto traça planos e estratégia de vendas para as pequenas empresas brasileiras de informática
André Lachlni
São Paulo
I .xistem cerca de 4 mil em-
presas brasileiras desen-
volvedoras de software. Embo-
ra o Brasil já seja apontado com
um dos futuros pólos mundiais
de produção de informática,
suas empresas não obtiveram,
até agora, o reconhecimento in-
temacional que companhias da
Índia, da China e de Portugal,
países emergentes no
mundo dos sistemas, já
conseguiram junto à ^‹
comunidade de negó- s
.ví _ l
cios eletrônicos.
1. ~¡ J . rdas para reverter esta ' ”
Drsciirrts S. Ttixriiu
Uma das iniciativas
que estão sendo toma-
situação acontece em
São Paulo. É a “clínica de plano
de negócios” programa tocado
pelo instituto de tecnologia de
Software (ITS), na Universida-
de de São Paulo (USP). O ITS,
uma sociedade mista, é vincu-
lado ao Prosoft, programa do
governo federal de apoio ao
software. O ITS inaugurou a
“clínica”, para ajudar as micro e
pequenas empresas a traçarem
suas estratégias de mercado.
I. _
- '.':i~. eq-«W
“O objetivo da nossa clínica é
fazer planos de negócios. Dar as
primeiras orientações ao empre-
sário para que ele consiga via-
bilizar seus produtos no merca-
do brasileiro e, depois, em ou-
tros países do Mercosul” diz
Descartes de Souza Teixeira, di-
retor do ITS. Teixeira cita vá-
rias empresas paulistas que,
com o apoio do ITS, já estão
vendendo os sistemas que de-
senvolveram

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