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Image AZET ERC Tll. ANO 2 _ No 95 , DE 9 A 15 DE ¡:EVERE¡|:¡0 DE 1993 aná Diretor Responsável: Luiz Fernando Ferreira Levy a América atina, novos as nr.-.z ',¡N¡,'°¿,;¡f¡¡^¿,.,¡,¡ pI'O]GÍOS ÍÍCEIIII 1121 g8V6i8. (MIAMI - ESTADOS UNIDOS) Empresas buscam endividamento menor e o reaquecimento da economia (C HUBUT - ARGENTINA) Los Avors (MENDOZA - ARGr;Nr|NA) .lÊ!..'!ÂÍIib11n0 (SALTA - ARGENTINA) .¡.|_,, 1.» -_. - É *arm (JUJUY - ARGENTINA] EL LITORAL ICORRIENTES - ARGENTINA) (cHAco"-O Aaornriwa) I Iel rntono (MISIONES - ARGENTINA) 4% ut anima (FORMOSA - ARGENTINA) Preço do exemplar: Argentina: $ 2.00/2.20 (interior): Chile $ 1000. Demais paises: US$ 2.00 + correio Gerdau O investe no exterior 0 O grupo Gerdau, um dos gi- gantes da siderurgia brasileira, vai investir US$ 144 milhões nas suas empresas no Canadá, na Argenti- na, no Uruguai e no Chile. Os in- vestimentos do grupo somam US$ 1,2 bilhão em cinco anos. I Página 30 0 As cervejarias da Argentina perseguem o mesmo objetivo: evi- tar a sazonalidade do consumo. No Brasil, as associações acirram a competição. . IPáginas 26 e 27 0 A PepsiCo está negociando um acordo com suas três distribui- doras no Peru, com o objetivo de unificá-las em uma mesma empre- sa e ganhar mais mercado. IPdgina 28 9 A cadeia de hotéis da Espa- nha Sol Meliá confirmou que a América Latina será seu grande alvo neste ano. lPágr`na 29 Carlos Alberto Junior e Angela Bittencourt Brasilia e Sao Paulo s empresas da América ALatina estão se resguar- dando para enfrentar os abalos que a crise nos mercados do Sudeste asiático ainda pode- rá trazer. A esperada queda na atividade econômica - a Amé- rica Latina deve reduzir em 1,5% o seu crescimento neste ano, segundo avaliação dose- cretário executivo da Comissão Econômica para a América Lati- na (Cepal), José Antonio Ocam- po-, aliada à elevação das ta- xas dejuro, depois que eclodiu a crise asiática, vem levando em- presas a engavetar projetos de expansão até que o reaqueci- mento da economia garanta uma maior segurança para novos in- vestimentos. Com isso, as dívi- das das empresas Iatino-ameri- canas no mercado financeiro tendem a diminuir. Em menos de quatro meses, periodo mais agudo da crise que se abateu sobre as boisas asiáticas, os mercados emer- gentes perderam cerca de US$ IO bilhões. Os investidores in- ternacionais vêm adotando uma Software pode ser copiado Guido Nejamkis Buenos Aires A Corte Suprema, instância máxi- ma da Justiça argentina, em uma po- lêmica sentença, considerou não ser delito copiar programas de compu- tador. A reação das empresas do se- tor não tardou, com produtores de software ameaçando deixar de in- vestir no país. Já as grandes empre- sas de informática - IBM, Micro- soft, Unisys e Axoft - estão confian- tes des que o Senado aprove uma lei condenando de um a seis anos de prisão quem cometer delitos no se- tor. Com isso, seria modificada a atual lei de propriedade intelectual que deu margem à decisão da Corte. lPagina 4 (sobre o patrtm ç Ês,so Argentina Brasil ndi . em resas* . Ô. . _ _ l í'-_??-i' 1'-í-H* í-'í'-' _ 1996 '- 1991 c 24,90 I _ Chile México -" H *tis ao -zu-ui .íí ii; ,ii dar, já que nos balanços das em- presas dos tres ultimos meses deP ^ Q mo hqmdo em %) 1997 e dos três primeiros deste ano os empréstimos bancários devem ser bem menores. Isso ocorreria, segundo Dany Rappa- port, economista do Banco San- tander, em São Paulo. De um la- do, porque os bancos aumenta- ram as exigências na concessão de créditos, com medo da ina- dimplência que cresceu siginifi- cativamente no ano passado, es- pecialmente no Brasil e, de ou- tro, pela cautela das empresas com a retração do mercado con- ggãgpëéigãomnegitggancária Dados referentes a setembro de cada ano. Sumidor e pe]as ahas mxas de ju_ nova estratégia em relação a es- ses mercados: os investimentos deixam de serƒeitos através de decisões macroeconômicas. Agora, a escolha se faz empresa por empresa, segundo o estrate- gista do Morgan Stanley Dean Witter, Jay Peiosky. Um levantamento da consulto- ria brasileira Economática mostra que, entre setembro de 1996 e se- tembro do ano passado, as empre- sas chilenas e argentinas já vi- nham trilhando esse caminho; no Chile, o endividamento bancário das empresas caiu para 9,3% em setembro do ano passado, en- quanto na Argentina ficou na ca- sa dos 30,64%. Na contramão, as empresas brasileiras aumentaram o seu endividamento bancário em 14% e as mexicanas, 9,14%. No caso brasileiro, os dois primeiros anos do Plano Real exigiram maior capacidade produtiva, ga- nhos de escala e a construção de novas plantas industriais. O efeito imediato foi o crescimento da dí- vida com os bancos. Mas esse quadro tende a mu- ro que os bancos vêm cobrando. Assim, como pode ser sinôni- mo de investimentos para atender ao aumento de consumo, um en- dividamento alto também pode representar problemas, se a em- presa tiver que pagar as altas ta- xas de juro domésticas- no caso do Brasil- ou se a dívida for em dólar e a receita em moeda local. “O importante é avaliar o perfil da dívida”, diz o consultor inde- pendente Igor Cornelsen, de São Paulo, para se saber se a empresa terá fôlego para buscar novos in- vestimentos. lP‹íginas 6 e 32 Regras comuns Barreira ara os autos Para o livreP A comércio Laura Térrnine Rio de Janeiro s titulares das pastas da ln- 0 dústria e Comércio do Bra- sil e da Argentina, Francis- co Dornelles e Alieto Guadagni, afirmaram na última sexta feira, no Rio de Janeiro, que o regime comum para a indústria automobi- lística do Mercosul, que deverá começar a vigorar a partir de 1° de janeiro 2000, será conhecido no próximo dia 30 de abril, como um todo, na forma de acordo global, depois que se chegue a um con- senso em todos os pontos hoje em discussão e que os mesmos se compatibilizem com as posições do Uruguai e Paraguai. O novo regime automobilístico do bloco se baseará em dois pon- tos: Tarifa Extema Comum e liber- dade de comércio entre os sócios do bloco. “Queremos ter regras co- muns e se com essas regras prospe- rarem indústrias em algumas re- giões, isso dependerá das condi- ções de cada local”, afirmou Gua- dagni, consultado sobre um dos pontos que se discute: como se in- corporam ao novo regime o Uru- guai e o Paraguai, ,que praticamen- te não possuem indústrias automo- bilísticas. Dornelles informou que os in- centivos que o Brasil oferece a indústria automobilística termi- nam em 1999 e que neste ano ne- nhuma nova empresa se benefi- ciará de incentivos fiscais. n Oscar Vilas Miami Michael McCurry, porta-voz do presidente dos EUA, Bill Clinton, disse que “não está totalmente cla- ro, neste momento", que o presi- dente consiga o “fast-track”, que lhe daria poderes para negociar acordos comerciais com os países da América Latina. O anúncio caiu como um balde de água fria no Mercosul: nesta semana, co- meça a reunião de vice-ministros do Comércio, preparatória para o encontro de Santiago do Chile, em abril, onde se deve discutir a cria- ção da Area de Livre Comércio das Américas (Alca). :Páginas Image-10 oz.9. É ' 1 ._ _ - 9 'Í' _ Í _DE 9 A 15 DE Fsveneino DE 1999 GAZETA ME|=icANriL LAT|No A|v|En|cANAi:|21 É*Á';` ._ =I_-“- . A i "¬ editora ae Aneruiazeia mercantil Latino-Americana 1. _ -_ i. ._ à ' ` lll.l©Êä1§ o Credicorp - Os lucros líquidos da “holding” finan- ceira peruana Credicorp Ltd. Deverão crescer 15% em 1998, revertendo a queda de 5,2% registrada no ano pas- sado. A Credicorp, que pos- sui 90,1% do principal banco do país, registrou lucro de US$ 110,1 milhões em 1997. o Duratex - A Duratex S A, uma das maiores produ- toras de materiais de cons- trução do Brasil, divulgou que seus lucros sofreram uma queda de 21% no ano passado, resultado influen- ciado principalmente pelo desempenho da empresa no segundo semestre. O lucro líquido da empresa totali- zou US$ 37,94 milhões. o Alcasa - As aguardadas privatizações das quatro es- tatais venezuelanas de alu- mínio - Alcasa, Venalum, Bauxilum e Carbonorca - serão finalmenteaprovadas pelo Congresso do país nes- ta semana. Cerca de doze companhias nacionais e es- trangeiras já mostraram in- teresse pelas empresas. o Vitro - O grupo vidreiro mexicano Vitro informou que seu resultado líquido do quarto trimestre de 1997 foi afetado pela queda de suas ações na empresa química e têxtil Cydsa e no Grupo Fi- nanciero Serfin. Mesmo as- sim, em 1997 a Vitro reduziu suas dívidas de US$ 295 mi- lhões para US$ 1,6 milhão. o Santander - A chilena Santander Sociedad Securiti- zadora, filial da Santander Chi- le Holding, adquiriu as opera- ções de leasing habitacional .administradas pelo Bandesa- rollo, com o objetivo de emitir bonus securitizados por cerca de US$ 18,8 milhões. o British Gas - A compa- nhia British Gas, maior dis- tribuidora de gás natural do mundo, destinará pelo menos US$ 440 milhões para a construção de três usinas ter- melétricas no Brasil. A gi- gante também está interessa- da em assumir o controle da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), responsá- vel pela distribuição do com- bustível no estado, que atual- mente possui o maior merca- do consumidor do país que será pii vatizada neste ano. 3 '°L“'¡.Í iiA fi4-;1-4-||...........-...- fzA-_ --u-.u _Q.4íÍäTÊÉ1. ET. \fifih%“¿..'.;; T.lj '“-_'-.'.-..-.'.'_'-:.'.:'.':.-"...'r'_*_.__-"'°=r'“'.:'.?::r _i _i__q¡.¡._. .in-.z...-_-..|-.If. Ii '‹ É ›F-é~: Ii -a li l Ii~i .I 15 .ê Ilr liIi li 'Ê ri fi ii i _-si.-_:_-e-_:--.~1-4'-_¬e--°-._.11%* :.-..1:.:sr:í2-›‹~›‹- .i'i z.. .____. F'Éas _*___.__ ._:.__›___. -sil-*A `~§*"*_':-'¿,_ ' ___"--z~..i .._Í z».Í J'J: `Q.__3.ñ '.~"._._¿_ _,...L.2. _'-rá` ''21.`__ z_'___'na `›*'_`_..››_" niIn ,EE1..' Í' ' .'.»‹› ""“I` : __- _. _ __-___,_£_fi'-ii'-' «Ç . _ __ _ _:_ __- àyiäa . fiayv r f _ lv' _ Nf' AW' ii- - _? ,af S-‹+~f.:;z-*`f*-“ft -i - ° - 1 -. -. ¡ _, ia «- l_ __. ___..- ___: _ . ______ _ __ __.. _ . _ .__ _,,..-_ tz-;.š5§_, _ 'j : :__ __ __ __' _,_-~'“`_.~ -,_ _ -i _ ¬ '__ .__ If.-iE= _‹____ ___, 'z.f‹›_Á,.¡,.( .__-__ _ - _ __,+_ -_fi-*'rzt*_‹““f-. -. .- i_-.-~ ‹.‹=â-.f-.._~ -~ f 'ils o _ _u- _t. . ..€mÚw_i ___ . - 1-_ 1__ ,_ __ .___ __ ¡,______ _zl-N-'_ _ -_ _ _ ,___ _. --A-ø'....¿I" ii .' É "::'¡ ' '-_. __: _ - ' ` _ _ _ _ _¬*...`.- “.Íõ_i ...gazf--.z -._ __.-^".'_7“ ' 2 - _.¬' -¬_¿›-L.: _e:_-_f~ve=ivzL.- _......__f_; _.._.¿. _ ' ___i"¢"¡'¡¡Í'›:' ¡- I É z=i¬---_. -na ¡l':',r¿¡¡- :llMz'*¬':' -Ir'______ .- - nr " . š _ R. I . -'H -' __ ¡ _ ,¶~,. _ .¿.¡._`_%5¡ _ ¡_._. _ i z .#3 , . _ - _ _ __ /r na .xx ..u\I\h\r _ r -_ -ú ¡" -il' .- : . ` G: _ 1 _ _ _- -' "`â":'*Êf*~ zr v _ fr . ______-- _ z-.az ¡_,f?_?_.__ _; 'Í-\ _ _ _ f _ _ Í - 7 7 m m _ f _ _ _ _ __ _ _.”-...__¢-¡-......,,..... -¬..›._¬.'›rosa..-.....|..zu-n--.--._-::»..-rui.-‹\‹§«:-nruf-u**** P-1-_'--T4-IT _¬ ~ . -_- _ f _ . '¬ pv- ~'~**‹__ ._ _. T'..¡` ___.. _ 1. _._,_ _. _ . ._ _› _ as __|,,,›.~._ ._ z- -.. f . -______ _.,_.r__ :__ ¡__H__ _ I . _ z ._ _' _. '~ . -w" . - -' _ -z .___ -. r _ _.. °_ .. . _ __ ___=___ ‹‹_¿ gfišä __» ____›,_ .___ __ ig, _,_ __, .*,_Êi.JK='n1.'¡rk_ _? ' _ ` 0 _ . __w`,.,f-2: a- .__,"_ __ _____r ___:`°__`¿_¬_“L___ a__\`_ ‹ ¡_ Âlivi 1 J x dt .. _ . .'. _ _' -._ ,f- . _ _- li) E 'i fi.: I . T' . 1 .‹ . _ ._ ' v \fr» 'te -awe* = _ ¬ ' :' - "Ã.¬"¡U_ T5 -gi -I .'Ú 1 'Í ¬.r_‹.___ ~-.___I_ *És _. - J. Ju?? _r_‹;lä$~g¬..` - I i»*_!`t-ig-; " .ir- ' -1" ` Q i" ~¡hf.› ¬h;- 5 ' - :rt 1.1 'Jr ` 'Pv-xr "'.:-:tj-› '_ _. Iii: i _¬¿5;_"'_: __\. É--'ln H- -1: - ___ . . . _`_ ., .. liN 'r É I' r,' Uma allan a de esoÊ P Case Corporation e Sumitomo formam associação Alberto Komatsu São Paulo norte-americana Case Cor- poration e a japonesa Sumi- tomo Construction Machi- nery Co. Ltd, ambas fabricantes de máquinas para construção, firma- ram no último mês de janeiro uma aliança global para a comercializa- ção de escavadeiras hidráulicas. A parceria será desenvolvida na Amé- rica Latina, região na qual a Case atua em todos os países, sob super- visão do escritório de Fort Lauder- dale (Flórida), que cuida dos inte- resses da empresa na região. No Brasil, onde a Case atuava somente com um tipo de escava- deira de 17 toneladas - fabricada em sua unidade de Sorocaba, no interior de São Paulo -, serão dis- tribuídos outros cinco modelos da Sumitomo para diversas apli- cações, cobrindo uma faixa que vai de 12 a 50 toneladas. O pri- meiro lote, de cinco máquinas, chega ao país até o próximo mês de abril. A comercialização fica- rá a cargo da rede de distribuido- res da Case em todo o mercado nacional. Nos demais países da América Latina, as máquinas da Sumitomo serão vendidas pelos distribuidores locais da empresa. _ -..-,Ir--____- . z ,.!›"'-Í' ` -Í* ' ' _--:'.'3 "'- _` .- Éh.,1 _ ¡.¡._:_#1›__E - :_-Q.- _-.__-¡__:_e f- - -rf I\:"1= - --"- . ¡¬_.--'. ; _ i ._ _ ¬‹| 1; _ :_-'ävf' EI! '-:::n- .- T T `* 'iii .- Í.. É-f-'5'3.'!'.|-¬_=;,1__.- .Í :_ ig-_ '___ _ -_._ .__ -_ _. 7 ___. - ..~"I' ... --.-¢' . .'-i-". .'.-_\- ,L r Í _."- '_.. -'. '- _ 4 ..._ :¡--- .Ê _.'-sf' ‹_-r-- ' -ir . 'i"-I""'*-1' - j.1'.' '- 'cl _ .'-5j'\ ' 1. :_ .TI-____I' _ \¶";§"§k__-Ê ` . ,r 3.»-¡-_;____.. __ _-i_!5_ " at -' ~__ -mai .. _¿_`_- ~. - - _ '. \._-_. 2.- › -_-.--I” 'blá -T.”-' 'I " "` Í..--_'Ç`,lt '-f'\.f:' ~` 2:1 » E 2-: =:"3 -.a_|.\_Í:_¬¡;-___.._ ii ›-J I Ê-`___:~.-:__5¡!‹_ i¬f-fita.-_.~__-¬,-. -tai_.__-.zi .¬¿~s`.'!.-t-`:ii.¬___________'_'f"_iiP.. 'u ‹ '.̀“ .1,1-..- _fã? -›¬._.\¡._-_.¬X _-JIL:'__ã,___I._.___ Y 1'J*“ ‹'z`“.`*to-" 5__.-.- na*"F*i'-“f`-»:'-' 2.it". _*_"-"«Í.bn ' 3;f.-Ê' _ A1| r____ __ g‹ ‹¬‹ -¬ -a....':==e' -.-,__'f. .-se it-T. . ._?ifi"ÊlÍ:›-'-". QT? ___ .1i?$u- "'?_ _; 5. _-r-Úxi:-'ͬÍiif 'Í.Í` i'__¿Í1i'\.,_~¿- .___ i_ _'-.--1.1.1 | rf -. 'fl-17-'I Í`¡. -. \ 1%.-:'i_›.;I-f, z-.. ' ¬,:j_ _ J* " ,_-|_ , Gilberto da Costa “Já estávamos interessados em ampliar o nosso leque de produtos para podermos nos aproximar dos clientes. Na América Latina, os modelos disponíveis deverão ser da mesma faixa dos que estarão dispo- níveis no Brasil”, disse Gilberto da Costa, vice-presidente da Case Bra- sil - Divisão de Construção. Segun- do ele, está sendo elaborada uma campanha de marketing para o lan- çamento das escavadeira e não está prevista uma parceria para a fabri- cação de máquinas no país. Costa explicou que a Case e a Su- mi tomo, nos Estados Unidos, já ' :$-Ézf-'-tr-= ' fi”-"I ._7'. ___: '1 _ . fl.. _ qa' -""'n¬. ¬'\ atuavam juntas desde 1992 através de um acordo comercial, destacan- do que a aliança respeitará caracte- rísticas regionais, ou seja, o tipo e capacidade de escavadeira comer- cializada será determinado de acor- do com a necessidade de cada pais. A estratégia da Case no merca- do norte-americano reforça a sua aliança com a Sumitomo. A fabri- cante norte-americana vai adquirir 50% das ações da Link-Belt, sub- sidiária da Sumitomo que fabrica e vende escavadeiras e guindastes, localizada no estado do Kentucky. Segundo Costa, a fusão poderá significar uma participação da Ca- se no processo de fabricação de máquinas, mas ainda não foi defi- nida a marca que será utilizada - somente Case, somente Sumito- mo, ou Case-Sumitomo. Para a Asia, a Case e a Sumito- mo deverão formar uma “joint venture” para a distribuição de equipamentos. A atuação_das duas empresas na-Europa, na Africa, no Oriente e na Rússia ainda estão sendo estudadas. Em 1996, a divi- são de construção da Sumitomo, sediada em Tóquio, respondeu por um faturamento de US$ 1,1 bilhão. Neste mesmo ano, a Case Corpora- tion faturou US$ 5,4 bilhões. Er “shopping de Mendoza” Plaza comemora cinco anos com plano de ampliaçao Miguel Longo Mendoza Mendoza Plaza Shopping, desenvolvido em parceria por um- forte capital local e por investidores chilenos - e um dos múltiplos braços do magnata George Soros - anunciou uma grande expansão para comemorar seus primeiros cinco anos de vida. Presidida pelo empresário local Ernesto Perez Cuesta, um pioneiro em matéria de inovação comercial, cuja família possui 62% do pacote acionário, a empresa congrega também a chilena Falabella (13%)e o grupo Samap (25%), do qual participam o Parque Arauco c alr- sa, a companhia que administra os negócios de Soros na Argentina. Nesses cinco anos, o faturamento do Shopping saltou de 70 para 140 milhões de pesos. O sucesso alcança- do, que absorveu um investimento de US$ 45 milhões, levou a empresa a realizar uma expansão que vai de- mandar a aplicaçao de mais US$ 25 milhões, e que ampliará a superfície do centro comercial de 37 mil para 102 mil metros quadrados e da me- tragem coberta de 35 mil paia 80 mil. A área de estacionamento será am- pliada de 1,1 mil para 2,6 mil vagas, enquanto a de entretenimentos, que inclui um complexo de dez cinemas, terá o maior crescimento: dos 600 metros quadrados atuais, passará a ter 7 mil. O número de empregados passará de mil para 1,4 rnil. El HGIIOÍIE CIB ñflei'l:.Iâ2Gla l\'lBI'C-fi'Il|| Lãl'|l'lO¬Hl'l'l3flCi|'la lfD©Íiä1§ o Conerj - O consórcio li- derado pela construtora bra- sileira Andrade Gutierrez comprou na semana passada a companhia ferroviária do Rio de Janeiro (Conerj) por US$ 29,5 milhões. O grupo, que também engloba as em- presas Autoaviação 1001, RJ Administração e Participa- ções e Wilson Sons, todas brasileiras, adquiriu 90% das ações da Conerj por US$ 23,6 milhões, incluindo o paga- mento de US$ 5,9 milhões pela concessão, desenvolvi- mento e administração de um novo serviço de passageiros. o Kasai - A fabricante ja- ponesa de autopeças Kasai Kogyo iniciou a construção de uma fábrica no estado mexicano de Guanajuto. Com um investimento ini- cial de US$ 10 milhões, a nova unidade deverá iniciar sua produção até o ano 2000, para fornecer 160 mil componentes para interiores de automóveis ã filial mexi- cana da Nissan Motor. o Cobre - O governo pe- ruano fixou em US$ 40 mi- lhões o preço base da jazida de cobre Michiquillay, si- tuada no estado de Guana- juato, ao norte do país. O lei- lão será realizado no próxi- mo dia 24 de fevereiro. O vencedor terá de pagar ao governo 2% sobre as vendas futuras. Michiquillay tem reservas de 544 milhões de toneladas de mineral. o Energia - A Consolida- ted Edison Development, empresa norte-americana de energia elétrica, formoü uma parceria com a International Energy Partners para cons- truir uma usina de 40 mega- watts, com custo de US$ 46 milhões, para a Generadora Electrica del Norte. A Conso- lidated deverá investir US$ 10 milhões no projeto e vai possui 44% das suas ações. o Union Texas - A petrolei- ra norte-americana Union Te- xas Petroleum Holdings Inc. aprovou um programa de in- vestimentos de US$ 3 14 mi- lhões para 1998, 60% a mais que os US$ 262 milhões apli- cados no ano passado. Segun- do a empresa, o aumento de ca- pital reflete o crescimento dos seus projetos de petróleo e gás, principalmente na Venezuela. ¬.z.___ I Í I ii 1 É _-..~_“z ..¬..._¬¬.._cw 12 l | Il l z::|.u--vu-_-~4~A-E~*--4-;~u-i- J _-1--.u-.mu-.-1-ul-lm.l- I ! _.._..._..........._....-..-.-_..- i I ii “Í” .'_'-›_"'.""7".'£""'“. É_ ___..H_ Z:`.-'ÍK j.-_z -zz--_ - _. - - O _ __ zâf _'Í ¿,.1¡e¡,..zr@j*¡z.isfí-ei`úi'iiiil§|» ._iLÍ.Íl.í-_....__.`Çf`Í__i_ÍÍ_ÍÂÊí._'Í;` _ti.êio._i_l_'li1;a‹l.0....aí se Comunicar ~ . i -1-1' J'-A "g-.'‹.= . ~' ii--_'-J-.'.“¢-'r-:i.-.¡'."'-- :'f'-"r.'. .;z=r^'‹,.-.f-. J -z '-'1=:- _ -.rf .-=-".. - .. ._ _- `“'I"*_ .-_.;£=. '.' -É” -. - _ - ¬ _ _. , - _. . - _~ _¡sí.1.®.1fl~1fl.fi - T!1tad_u_ ¬ F,tu_hifl,i ê heflfibflfi-à 4 5 -re -E E' üO >*‹*ia‹tI:°”fia, az. 'wãäAffiêE- H.df. i `iã."iÊ`.Í,“ii-35 UP °ú ä FJÍÉ .€` !-HI - .*ëI=¬f-112;?-:*= ' 'pr__q_ç_._g__ . , _ _ rjE _ - ~ _.r›-;.¬-,v v.___ __¿_ ,z gi" _ _' . --- ` ' _¬__ ___” '‹'4.°_¡_. _- _ ___ _ . - - = ' __ f _¡__ ' - _- -_ _ _ _ _- _ _ ' _." --gn _. _. ` _' __ ___ " -\-. __. __ ' _ .. I ' _ ' "" . 2 , ._'¬Ê;{. 0* f' ,'; _ __ › _ ` _ '¿,_ ` ' ` _ 1 _ _ - VÊ üšä - . `_'.‹` á_ B* - ._ ' _ __ _ '¡‹¡ f ;!-. ._ ¬. 4 P R \' -I .. \-Â: T '-*i.~“r=°'i,te°;¡=¿_. 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I - \_ _ _ '- _ _? _ _ -' _ _ - _'- 7 _ ' . nf - _ _ \ vxzfn -›¡ " '* ` ' ' 1 * :PP IE dQ (:.l.-1°'eo-O 1s `“' R ' 4 . Image-11 ll. I ss. . as f-.-... . . . . . . .- ,|,,,¡:assazeaauauaoooouooooooroci 1""""¬"""'*°"""""""zlazlrcr ..tra:..i¿zi...c¿¿:ir'::'c:r'¬°"""""*""¬""' "-""'----------------- ' DE 9 A 15 DE |=EvEi=tE|rio DE rsss @ fi š GAZETA |v|EricANT|L |_AT|No-AMEt=r|cANA ci 23 A publicidade amplia fronteiras Agências disputam mercado de US$ 20 bilhões anuais na América Latina . _ _ _ _ _Ed¡iúria.=ie Anaroazei-a.iizmanfii.Lzunú-Amarteartz.Nora Gonzalez São Paulo América Latina tornou-se a Amenina dos olhos das agên- . cias de publicidade. Atraídas por um mercado que gira ao redor de US$ 20 bilhões ao ano e que cresce aceleradamente, muitas delas vêm procurando parceiros fora das fron- teiras de seus países de origem. No Brasil, por exemplo, das 15 maiores agências do ano passado,l 0 tinham participação de capital estrangeiro, enquanto em 1990 apenas 3 estavam associadas a empresas de fora. A situação se repete em pratica- mente todos os países Iatino-ameri- canos. Os motivos são sempre seme- lhantes. Acompanhar os clientes aonde eles estão é um dos principais. No caso da Argentina, estima-se que hoje estejam iristaladas pouco mais de 200 empresas brasileiras, o que, por si só, já representa um excelente filão para as agências brasileiras que atendem essas contas. Ter acesso a tecnologias mais mo- demas e atuais também é outra forte razão para expandir-se além das pró- prias fronteiras. Algumas grandes agênciasjá dispõem de sistemas “on- line”, que pennitem que os.clientes vejam anúncios criados poucos mi- nutos antes. O investimento para isso não é pequeno e a racionalização de custos é a palavra-chave do negócio 'LT 1-.T'.' ' :I-.-"_~l5i,""Â"Í';" -'Fr ' -"-':f¡.s fz. .ä'.",'-Í Í'-'z“¿. _ _'\. fi:.?.'._=-._-¡ 7.1; 1.; -'_ 5,.--._-:./. - .1,6-' , lÍ':~:i=I-'.\'.\I'i`i~Í".'-TiÊ; 'H__¡mg-f.-I',_..'.`_'_'._-.;{._.;-`¿¡' az‹~1%Iíjrl5at*.lI _ ..4fr-' -fi-t.ÉÍ* 'EI.É af: `‹_ Ji 3--'* i.."ʬÍ"_'.'-'.'¬zL'-i-"_!'-;":.'z`~.-z ., vz;-'J .:--=-P-'f -f: -;‹f'z=*=~.¬.f-f<‹riir-'f'-':"":"f" "hj 1,5 ._ . 'Í _.'I :fz V' _ ifil. .TH refi H Iv *px "' np Q '- ' 'f.'»"i'7; ' À "`“°' *-rf .'¿1`š'fr' " ,f .›‹5r'h''II' 'ff ` 1 _' Í .-1. who- | - ||,_¡r Qívt wi, ›-_ .. \ . . . :-1. , r ,-z.--- zm "' 1 __,z;i~.-z¬~'.:¬=, . fi.z,."'.z¬_ii¡f.=¬.;ir-;¬!i':š¿¬~=~"»Í,¬',;':“1`_-'.resirsirz ~ -~ ¬....zz‹~››z=' =.=.+;-~-_ó;¬-l 1!? ¿¡h.'. - Y Ii `- _-t. _ _ ' 3. . ._' H 3,. .¬;; 'E ¶“.,i¡,."_".s` " 1, 5' -wfz '-'.__" ,VJ fz.. ri `.¡.' ',." I-"v"1~ :. '¬_¡ , _€‹ltu.,,1l '.4*.`¡.'_l^,,Í"*_ Í- . -‹›š__tf;¿¡_›'-;f':vl' .ih 1 .-pb* ¡,-t-C1-2 ~›¡.¿_z;› -.~ fõ.;›'*,“1.=;¢›:zt-ii f*tf;f~ é. - i'=”*‹`i%'.fff'.-.ã«.*'‹;=z“-*..=.':-;..›-.s^e+-rifâíçz -;,'‹.-,., 1 .~¿¬¬_'a-- ,H , _ . _'i.-.¿ '_ '-¬ ' 1' ' .._ z Ç -_.V '_' ¿_ -, . (_-P ' fr 7.'se f'._‹ wh- -'‹-ilÊr:Í*s>t" "Í.Í'-fill -:«- Í*.-'fiv f>fÊ'S›~›a.~ .li f W-.¬"~'¿"'“Í i. 434.1 ¿ f \ . '- . ¿.'.."lgzr'. fi? '.'. Q-'ir :' .Ff i'q'L'¡"- V à iq/, _,¬ . , _ Í 1r... José Eduardo Cazarin -ponto a favor das associações. A concentração promovida por várias indústrias em apenas uma agência em todo o mundo é também uma forte alavanca para a soma de esforços. Muitas empresas preferem ter agências globais, como a L' Oréal e a Nestlé (clientes da francesa Publi- cis em todo o mundo) e acabam em- purrando os publicitários a atuar em vários países e a associar-se a grupos locais. Essa medida tem outro refle- xo sobre as agências: de aumentar o potencial de clientes. As altemativas mais comuns para pôr um pé fora do país são: compra do controle acionário de uma empre- sa local, compra de participação mi- _.___Çni11nrad_or___ . -__ T.. A _ Maiuom elas agências -..___ \teni:lerlor__.___-.___ «uz- ` Lowe Worldwide ~ DPZ Standard, Ogilvy & Mather Fischer, Justus z Fischer, Justus 1 Fischer, Justus ¿ Young & Rubicam ' Piblicis Piblicis 1 Piblicis -«__ Lowe wóriatviiieii 9 O 1 9 I E I Agulla Br Baoceti (Argentina) S PM (Colômbia) p Caio Domingues (Brasil) f Denison (Brasil) > Quintana (Argentina) Nolck (Venezuela) . S. A 8. A (Brasil) 1 Heads (Brasil -Norton Brasil i Unitros (Chile Capurro (Argentina) _; .-..-_.-.-_...i..._ ...___ ,_ í_. í-_? .. ..._ -_ .-_. _; ._ _~- _ ..- &_-- -v ._ -_--.. Fonte: mercado. Centro de informações da Gazeta Mercantil. noritária de uma empresa local e as- sociação com uma empresa pequena para fonnação de uma nova agência. A melhor opção depende da estra- tégia de cada um. Duas das agências multinacionais mais atuantes nesse mercado de aquisições trilharam ca- minhos diarnetralmente opostos. A francesa Publicis_ que mantém, no Brasil, uma associação com a Norton desde 1996 _ sempre compra 60% da empresa local. Foi assim com a mais recente aquisição na Argentina, a Capurro, em dezembro do ano pas- sado, e com a chilena Unitros, há duas semanas. “Nossa lirilia de traba- lho é sempre manter associações com agências médias ou grandes na proporção 60%- 40%”, disse Geral- Chega a qoaliolaolo total Convenção mundial vai discutir a aplicaçao da ISO Francisco Goes Porto Alegre s corporações multinacio- A nais estão começando a exi- gir das agências de propa- ganda a_obtenção de certificados de qualidade como pré-requisito para o atendimento de suas contas. Na França, a General Motors (GM) deu um prazo de três anos para que as agências garantam essa certifica- ção. Assim como a GM, outros gru- pos com atuação no comércio glo- balizado pressionam as empresas de publicidade para que elas se adaptem à nova realidade: em pou- co tempo, as nomias Intemational Organization for Standarization (ISO) poderão ser questão de sobre- viviência no mercado publicitário. Apesar da tendência parecer irre- versível, hoje os conceitos da quali- dade total são pouco usados pelas empresas de publicidade. No Brasil, a primeira e única agência a_obter o certificado de sistema da qualidade ISO 9.002 foi a CTO Publicidade Ltda., de São Paulo. A agência, que atua no segmento de anúncios classi- t`_icados, garantiu a certificação por parte da Fundação Vanzolini - um dos 12 certificadores da ISO creden- í-gë I ciados no Brasil - no ñnal de 1995. O certificado da CTO'vale até 26 de no- vembro deste ano. Na França, a agência Avenir France, do Groupe Havas Media Comunication, também está certifi- cada com a ISO 9.002. Fora esses dois casos não existe conhecimento de outras certificações no mercado publicitário intemacional, segundo constatação do brasileiro João Fir- me de Oliveira, secretáiio-gera] da Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade (Alap), entidade que reúne cerca de 200 agências e tem representantes em 13 países da América Latina. A partir de um levantamento so- bre a certificação na publicidade, a Alap aproximou-se da Ballester Marketing et Management, empresa de consultoria especializada em pro- paganda' que tem matriz em Paris, na França, e filiais em Madri, na Es- panha, e em Santiago, no Chile. Des- se contato surgiu o projeto de reali- zar a 1” Convenção Mundial de Pro- dutividade e Qualidade Total nos dias ll e 12 de setembro de 1998 no Hotel Serra Azul, em Gramado, na região da serra do Rio Grande do Sul. O evento discutirá diversos as- suntos ligados ã qualidade e deverá reunir mais de 200 pessoas, segundo previsão dos organizadores. Independentemente do evento, a Alap negociacom a Associação Bra- sileira de Normas Técnicas (ABNT) um convênio para permitir a certifi- cação de agências associadas com as normas ISO. As tratativas ainda es- tão em andamento, mas a intenção é de que a ABNT ofereça treinamento de mão-de-obra em termos de siste- ma de qualidade à Alap. A ABNT - representante no Brasil do orgão mundial de normalização, o ISO, com sede em Genebra, na Suíça - formaria auditores e ficaria encarre- gada da certificação final às agên- cias.-A obtenção da norma ISO tem como vantagem para a agência a ga- iantia de um diferencial de mercado, o controle dos processos internos, a criação de um sistema interno de avaliação e a busca da satisfação total do cliente por meio da melhoria con- tínua dos serviços oferecidos, entre outros itens. Com essa iniciativa, as agências de publicidade seguem ca- minho semelhante ao dapresração de mão-de-obra, que identificaram nos programas de qualidade total uma ferramentacompetitiva. EI do Alonso Filho, presidente da Pu- blicis Norton e encarregado de pros- pectar agências que possam ser com- pradas na América Latina A Lowe Worldwide, que no Bra- sil mantém uma associação com o publicitário Celso Loducca na Lo- we/Loducca,`faz exatamente o con- tráiio. Sempre adquire uma partici- pação minoritária de uma agência loca]-geralmente 40%. Foi assim com a argentina Agulla & Baccetti, comprada no ano passado, e com a colombiana SSPM (Sokoloff, Sam- per, Polar & Mora) , também adqui- rida em 1997. “Os clientes pedem a presença internacional de suas agências”, opina José Eduardo Ca- zaiin, ele próprio encarregado, den- tro da Lowe, de buscar potenciais sócios na América Latina. A Euro RSCG, que no Brasil maritém uma associação com a Ca- rillo Pastore, não segue uma estraté- gia única e opta por analisar caso a caso, e já está presente em 12 países latino-americanos. No Brasil, a DM9, a oitava maior agência do país, vendeu em junho do ano passado 49% de seu capital à norte-americana DDB Needham Worlwide. A intenção, nesse caso, foi de intemacionalizar a agência, uma exigência cada vez maior dos clientes. A onda de fusões e aquisi- ções também atinge agências de abrangência mais local, como é o caso da Heads, de Curitiba, que em maio de 1996 fundiu-se com a Young & Rubicam, a maior agên- cia de propaganda dos Estados Unidos e a terceira maior do mun- do. O objetivo era ter urna cobertu- ra maior dentro do Mercosul. “Cu- ritiba é a esquina do Mercosul”, disse à época da fusão o diretor da Heads, Cláudio Loureiro. A Bates Worldwide também tem um planejamento estratégico para a AméricaLatina. A empresa preten- de chegar ao ano 2000 com partici- pação acionária nos maiores mer- cados da região, especificamente Brasil, Argentina, Chile, Colôm- bia, México e Venezuela. Ei Publicis Norton vai às compras as próximas semanas, Ge- raldo Alonso Filho, presi- dente da Publicis Norton , embarca para apresentar uma pro- posta importante ã matriz da Pu- blicis, em Paris. Na mala ele leva as informações sobre uma agência de publicidade latino-americana que poderá ser adquirida. Se apro- vada pelos franceses, a agência se- rá auditada e, provavelmente em abril, será forrnalizada a compra. Embora Alonso não confirme, co- menta-se que se trata de uma agência uruguaia. Essa será uma das três agências em três países que deverão ser ad- quridas neste ano pela Publicis- uma no Uruguai, outra na Vene- zuela e outra no Peru. Para o ano que vem, as prioridades serão Co- lômbia e Equador. Em todos os casos, as agências estarão subordi- nadas ao Brasil, embora as de- monstrações financeiras sejam en- caminhadas a Paiis, uma vez que a Publicis tem ações cotadas em bolsa de valores. “Somos uma agência européia que respeita muito as culturas lo- cais, por isso descentralizamos ø _¡.`\ I I ' '-ul, 'Í'-' -"_J`_ ` 'Í' l' Í' -erzr-Hr' -:-,,.Li» -.- ~~ ' _] .__› _”. .z' _ _| J __. _ ea -. :_ 1 '; -_* "_ Ji- äf"'. 'I " i 'ffffi ' I-.az . ¬=‹-" ' š* .._-› . ._ B-*jgrí LÊ. -- -'¡ i _ _ ._ L  -L-L'-`-Tú-. ..:1 ln- ' - "- go-:=='- -_`-"-_`-':_ sf.-_-3” -.-v ___* ..*`.t\' '.'¿ f '¬.-z . _ ,_ '.'-_'$¡`:¡:¿-_-.=-"-L- .';_1` J' ‹ - : " -' :L'-`Í"¢-¿"í'- -'-.-_-,. 1-, 'Ê -'1`.-. -1,. 2-* ii. .._.›.zÊ-t=_¬_,.¡_,;--,;¿‹._-..››.ç¬-¡ - ,/' 9 ' fz-:_'é--:z .,-.-;'-:-;=':-z.- -_--_ --. - . ;-:- ex: -.. - '- -- z.--:- '-:-z.-..> ¬.:-_-f.-,-:‹'.¬---_'--.É-Ê*-E.'-I\f'Ê“"_%-Í-.sá-X-.-. :_-' . ¬'- ' ¿-:$_:---;:1›¬~.---:-›-.-."Í-_-. -1.-,.' -_. _- \_ 1- _'i._-_ -_- -_'-_ ;;.- - -._ ;_¬ ' _ -.-.-;- _;..¬ -.'\'.'.'.- Ç-_'.\.'.' '\'-*-\:"i<;="=''-É-I*-`,'1`=¡\"' '-;z'-'Í'-Z-5.1.' %i¡`p¿Í 'F zw.-:..<:.~=.rz;':-f.4:iÍ-;-:-› É"~--_--_:-=_ -. ›"'_"- .'-_---.-:- -_ ' r:=::?_'-1-':' ¬---`:-'-'-'.'-' .-.^.:':'-_:'.'-_-." _-,I-J'_:=`l-."--,I-1-_ ' _-:L '-_". - Ff. .-:_1.\__'f°-_';...'.:L;¿| z_- v_ I _ _ . Ui- _ _ _ _-='a-.-¿-'.§-¬z~tr-:¬.¬.-‹-;-:~¬_'¬*-:-»'›`.-.z - - :-:.~==:'-É;-._-í:-_-.z:-_ ..--*-:-..| ¡ I «“'_1. I' -' .l I' '- _I_- n - _-. .I I 1.' .Oz':_.,-. ~_-*§lt=¿â'=z-_'-Q-.*_ë-; 1-2--:-_~'¬1_-,-3 -"_.~.%~¿.-.z :'15 -:_~.-:-'_'._=:-¿':_;,:-.-=;-7:i;'<1:'‹3"'.=*-É-_\'--:z-_ëz._-3 -.:¬;-:\.;.2.-_-_-.,‹-1 .zf.zf- _*-.-. !,z:>~'z:-*','-;.f'_×-:_..-:-:.',5{-1-_.-Y-“za-"'-'-.--.~.-'-Lt-.=.~1-;_=,'¿ ' =-' 1 '.~-_¬»'-*_-_: 4'-'-_:-'-ze-'-:-_-c- 1¿_';`Í"=''.=|;`_-}:'.'¬'\-J_-¿ ._ _ \'.-':I‹-\`; 2.' \;;›¿;:.\-\:|':','_'='-.?.-:r¬"-.'-.'.‹';-;¡..--f_-:a_-z'-.- 'f=:ê_-z:.-=". =:g=.;..-_.--'_-z.:-1-::-:~'.- -'-'_'›*-.r¬_\.*.r'.f¿--'-'_¬2¬;_«i¬~:-':-7 1::--:z;.*.-. :;.:;..-:.=-;2:j_-11-:-.M.-_-.- 1;-za -'..- -_z.:-._ -I-:' :-Q:-_t-;. 1,..-;f;.;r¬ø. _$;'- -;.'..' t.-,-.,_( .'-I ,-t-'¬'\=_.-'_-_-__¡_¡.. -. _Í- ,-:;2-..-...`-.f' ¬-"`:..lZz~- 0'-I-_ -'¢'_f.".'_-~-1; -_ -_¬..I~. - --- r.=---'-;"-". *_ '*. '--:C-. 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El 7 l F ml Image 12 l 9-\¡-¬__¿¡,,f-Hu»"'\'I'-'A-v- .I' ¿-z *rw ..n.__ \_ l¡-_w1I|--'I1|'I I' I DE 9 A 15 DE r=EvEnE|rio DE 1995 S & GAZETA MEncANr|L LAr|No-AMEr=ilcAr×iA 1 25 ›pau-ó|e,ó..a. eâs _ -A2.J;\" _,\ -)i¡\ ml Acordo da PDVSA A venezuelana Petróleos de Vene- zuela (PDVSA) vai adquirir 50% das ações da petroleira norte-arneri- cana Amerada 1-less Corp., que pos- sui uma refinaria em Saint Croix, nas Ilhas Virgens, com capacidade para produzir 500 mil barris diários de petróleo. Pelo acordo, a PDVSA pagará US$ 625 milhões nos próxi- mos dez anos. Pela sua posição, a re- fmaria deverá atender a demanda da América do Noite e América do Sul. Fábrica em Salta A Compañía Sur Minera, subsidiá- ria argentina da mineradora austra- liana de mesmo nome, vai cons- truir uma fábrica de sulfato de só- dio - principal insumo para a in- dústria de produtos de limpeza -- em Salar de Río Grande, Província de Salta (Argentina). Segundo a empresa, a produção deverá ser iniciada até o final deste mês, ten- do em vista mercados estrangeiros. Teleciijnifcações Futuros investimentos A Telefónica de España vendeu 39,8% das ações que possuía na Co- delco, comparihia de telefonia celular da Colômbia, ao conglomerado ban- cário colombiano Luiz Carlos Sar- miento. No ano passado, a Telefóni- ca anunciou que estava estudando a possibilidade de vender ações que possui em empresas na Colômbia, na Venezuela, nos Estados Unidos, na Romênia e em Portugal, para finan- ciar fiituros investimentos no Brasil. Lucro menor A telefônica venezuelana CA Na- cional Teléfonos de Venezuela re- gistrou uma queda de 38% em seu lucro líquido, no quarto trimestre de 1997, com US$ 157 milhões, ou US$ 1,10 por American Deposi- tairy Receipt (ADR), ante US$ 1,77 por ADR de mesmo período do ano anterior. No total, a CANTV registrou lucro líquido de US$ 567 milhões em 1997. Novos vôos da United A companhia aérea norte-arneiicana United Airlines planeja ampliar seus vôos ao Peru, após as autoridades norte-americanas e peruanas de avia- ção civil concordarem em aumentar o número de rotas entre os dois paí- ses. Também está sendo negociado o incremento de 42 vôos semanais de retomo. A United detém 25% das li- nhas entre Miami e Lima e 30% do mercado Lirna-Santiago (Chile). Aumento de participação A Coca-Cola da Argentina regis- trou, em 1997, um crescimento de 13% em suas vendas e um fatura- mento de US$ 1,2 bilhão. A filial vendeu 292 milhões de caixas de 24 garrafas, conquistando uma participação de 62% da indústria doméstica de bebidas gasosas, in- cluindo as outras marcas que co- mercializa. Os investimentos da empresa atingiram US$ 230 mi- lhões, no ano passado, ou US$ 12 Vitrine para a moda alto-verao Francisco Góes calçados vão ter pela pri- meira vez, em 1998, um evento específico para apresentar aos clientes do Brasil e do exterior a moda alto-verão. Essa edição es- pecial da Feira Internacional do Calçado (Fenac) será realizada no Riocentro, no Rio de Janeiro, en- tre os dias 9 e 12 de novembro, com o objetivo de propiciar o lan- çamento de uma coleção com mo- delos adaptados ã estação de ve- rão. A iniciativa perrnitirá reforçar a oferta do varejo no período que antecede às festas de fim de ano e ao próprio Carnaval. A criação de um evento especí- fico para lançar a moda alto-verão atende a uma exigência dos fabri- cantes e dos lojistas brasileiros: “A intenção é estreitar o contato do ex- positor com os principais centros consum_ido_res do país (São Paulo e Rio de laneiro), assim como com as regiões Norte e Nordeste”, diz Porto Alegre O s fabricantes brasileiros de milhões a mais que 1996. O consu- mo de Coca-Cola na Argentina foi de 1,6 bilhão de litros. Ganho de produção A Cementos Norte Pacasmayo, se- gunda maior fabricante peruana de cimento, vai investir US$ 18 mi- lhões neste ano para ampliar sua pro- dução. A empresa vai aplicar US$ 3 milhões para concluir as obras de sua unidade de embalagens e iniciara' construção de uma refinaria de US$ 15 milhões, com capacidade para produzir 2 milhões de toneladas métricas anuais de cimento. Venda de bonus O mexicano Banco del Centro S. A., controlado pelo Grupo Financiero Banorte S. A., planeja vender US$ 475 milhões em bônus de 392 dias. A venda deverá ser realizada no pró- ximo dia 12 de fevereiro em duas sé- ries de US$ 237,5 milhões. A pri- meira pagará rendimentos a cada se- te dias e a segunda, a cada 28 dias. Com a operação, o Banco del Cen- tro pretende abaixar os custos dos fundos que obtém para fazer em- préstimos aos seus correntistas. Quebrada Blanca A mina chilena de cobre Quebrada Blanca produziu 67 mil toneladas de cátodos de cobre em 1997 e es- pera atingir 75 rnil toneladas neste ano. Em 1996, a produção foi de 67.737 toneladas de cátodos. A queda de produção verificada em 1997 foi atribuída às fortes chuvas de fevereiro, que afetam a extração. I-_-¬, Celson Salim, gerente de marke- ting da Fenac S.A. Feiras e Em- preendimentos Turísticos, entida- de promotora do evento. Em 1998, a Fenac vai promo- ver três feiras para o setor courei- ro-calçadista. A primeira, para moda outono-inverno, está pre- vistapara 3 a 6 de março em No- vo Hamburgo, região do Vale do Sinos, a 40 quilômetros de Porto Alegre. São esperados aproxima- damente 300 expositores que Escritório brasileiro A resseguradora norte-americana Transatlantic Reinsurance Group es- tá planejando abrir um escritório no Brasil, em março, para poder garan- tir sua participação no mercado local de resseguro, prestes a ser privatiza- do. A nova filial será instalada no Rio de Janeiro, onde se localiza o IRB-Brasil Resseguros, estatal que detém o monopólio do mercado res- segurador brasileiro e a Superinten- dência de Seguros Privados (Susep), que fiscaliza e regulamenta o merca- do de seguros. O monopólio do IRB deverá ser quebrado nos próximos dezoito meses. Acordo na Argentina A canadense Intemational Verifact Inc. anunciou na semana passada que sua “joint venture” latino-americana, aIVIIngenico Inc., recebeu um pedi- do de encomenda de US$ 1,5 milhão para suprir à Credired, da Argentina, 500 terminais eletrônicos de paga- mento modelo Elite. As máquinas se- rão utilizadas no mercado argentino para processar transações de cartão de crédito em lojas que possuem o sistema “cartão inteligente”. DTSnosEUA A DTS Software Latin America, di- visão de distribuição e suporte de ferramentas de desenvolvimento da brasileira DTS, abriu sua nova sede para a América Latina em Miami (Estados Unidos). A unidade será comandada por Ed Baas e o objeti- vo da empresa é faturar US$ 100 milhões até o ano 2000. No ano pas- í apresentarão mais de 600 marcas, numa área de visitação de 12 mil metros quadrados. A Fenac faz a carnpanha de di- vulgação do evento no Brasil e nos demais países da América Latina por meio de “mailing”, com os no- mes de mais de 45 mil empresas do setor. A segunda edição daFe- nac em 1998 seráde4 a7 de agos- to, também em Novo Harnburgo, e estará destinada à moda -prima- vera-verão. Em novembro, por fim, será a vez da moda alto-verão. O expositor com interesse em participar das três edições vai pa- gar R$ 120,00 por metro quadra- do por feira (ou seja, R$ 360,00 no total dos três eventos). Quem comprar espaço para duas edi- ções paga R$' 155,00 por metro quadrado por feira e quem quiser participar unicamente de uma das feiras vai desembolsar R$ 180,00 pelo metro quadrado. O Sebrae estará subsidiando parte do valor do estande para as pequenas e médias empresas. sado, a DTS investiu US$ 1,2 mi- lhão para estruturar suas operações no mercado latino-americano. Filial brasileira A Progress Software Corporation abriu sua filial no Brasil e anunciou que vai aplicar USS 20 milhões, nos próximos cinco anos, para a contra- tação de pessoal e treinamento de profissionais. A empresa pretende, ainda em 1998, abrir mais duas fi- liais no Brasil e lariçar novosprodu- tos para a lntemet. Com escritórios em 50 países, a Progress faturou US$ 200 milhões no ano passado. Lucro menor A companhia de energia elétrica ve nezuelana Electricidad de Caracas registrou em 1997 um lucro líquido de US$ 133,6 milhões, o que repre- sentou uma queda de 22% ante US$ 163,5 milhões do ano anterior. A re- ceita da empresa foi de de US$ 597 milhões no ario passado, se compara- do com os US$ 594 milhões de 1996. Resultados da Sivensa A Siderúrgica Venezolana SACA (Sivensa) e suas filiais registraram no primeiro trimestre de seu exercí- cio fiscal, ñnalizado em 31 de de- zembro de 1997, vendas líquidas de US$ 179 milhões ante US$ 153 irri- lhões do ano anterior. A receita bru- ta da Sivensa foi de US$ 31 milhões ou US$ 2 rnilhões a mais do que no mesmo período de 1996. Recorde da Daimler A Daimler Benz AG, fabricante alemã de caminhões pesados e uti- litários, registrou um recorde de vendas ao atingir US$ 21,5 bilhões em 1997. A América Latina res- pondeu por vendas de US$ 2,3 bi- lhões, enquanto as regiões Leste e Noroeste da Europa, juntas, atin- giram US$ 1,3 bilhão. Foram ven- didos 417 mil veículos comerciais leves e 77,6 mil caminhões pesa- dos na Europa. Serviços no Caribe A Maersk Line, divisão de contêi- neres de navios do grupo dinamar- quês Moeller, vai dispor de três porta-contêiner para desenvolver um serviço semanal no Caribe. A companhia vai atuar em oito portos ligando o golfo dos Estados Uni- dos, México, Panamá, Colômbia e Venezuela, devendo iniciar sua operação no dia 22 de março. eeúsúoçaserva ~ Crescimento no México A construção industrial no Méxi- co cresceu 10,31% entre janeiro e novembro de 1997 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a Câmara de Construção Industrial do México. 2 2 'Í ' A ¿ ' _ “If” “*-'-[-?-.=.\“»“-;-¬^'__=.- “ .¬;.=¿-= -:- 'fr =. 1 ', =.. = '=. _f:z =.= f.=-1; ' i.1-3-.li-'-;-'-: z:-'-;1z'-.-;-_¬.-'- i-:-.-:.z:-r;-. .z.-I;,¢i;.z_}.1n::\,: '..'-z~'1.!I' I'. i¬' `-IL-'_'-` :^›:.¡: -.- - ' ' -: .~. -: '- . }__ Maseca adia planos A fabricante mexicana de torti- lhas Grupo Industrial Maseca adiou seus planos de abrir uma fábrica na Inglaterra. Em contra- partida, a empresa está estudando a viabilidade de construir novas unidades na França e na Espanha, que ofereceram incentivos fiscais mais atraentes. A Maseca havia anunciado que construiria uma fábrica de US$ 20 milhões em Birmingham, para atender o cres- cente mercado de comida mexi- cana na Europa. Image 13 ' _ DE 9 A 15 DE FEvEnEii=io DE 199o P S & I GAzErA iviEi=icANriL LATiNo-AMEnicANA ni 27 Kaiser investe com cautela em 199 André Lachini São Paulo cervejaria Kaiser, uma A das maiores do Brasil, es- tá cautelosa quanto ao ano de 1998. A empresa mantém seus planos de investimentos _ US$ 200 milhões em uma nova fábrica no Ceará, na região Nor- deste do país, e em outras ações - e o “staff” da empresa acredi- ta que o melhor é consolidar sua posição no Brasil antes de partir para o mercado externo. Na Ar- gentina, a Quilmes, 'empresa lo- cal, fabrica a cerveja Heineken, que no Brasil é produzida pela Kaiser. A Quilmes tem os direi- tos na Argentina da marca Hei- neken e também da marca Kai- ser, razão pela qual a companhia brasileira não pensa em entrar naquele mercado. “A fábrica no Ceará entra em operação no mês de outubro. Va- mos investir US$ 200 milhões, mas não sabemos se vamos totali- zar essa soma em 1998. Vai de- pender do mercado, que está com inadimplência cada vez maior. O mar não está para peixe”, disse Carlos Eduardo Jardim, vice-pre- sidente de assuntos corporativos da Kaiser. Segundo ele, a empre- sa está “cautelosa, como toda a indústria”, já que a incerteza paira sobre o mercado depois da crise asiática e da possível -recessão que se configura. No mês de ja- neiro, por exemplo, a inadimplên- cia na cidade de São Paulo bateu novo recorde, com 363 mil paga- mentos de carnês em atraso, um crescimentode 93% sobre janeiro de 1997. A cerveja é um produto de consumo popular, mas a ina- dimplência podeter reflexos so- bre as suas vendas. “Co__ntinuare- mos agressivos no mercado,mas estudando muito bem cada movi- mento”, disse Jardim. Cervejaria aplica US$ 200 milhões em nova fabrica no Brasil Ele informa que ,a Kaiser não pretende lançar nenhuma campa- nha publicitária exclusiva para .o Carnaval deste ano. “Continuamos com a campanha de verão, que está sendo veiculada na TV brasileira. Vamos patrocinar alguns blocos de foliões e escolas de samba em São Paulo, no Rio de Janeiro e na B ahia, mas são ações descentralizadas”, disse Jardim, acrescentando que à empresa interessa “a visibilidade- do consumidor, e não a da mídia”. A Kaiser. nasceu como marca e empresa em 1982, quando a primei- ra unidade fabril foi construída no Estado de Minas Gerais. Na época, " - .1Í""' 2 11' :¡. Z: :' - : * 'f Á ` '-'^ _ . :I 'z' Í' Ç '. :'.f' Ê' ' .-11 " ' 'Í z 1 IE -'Fi ` -. ¬il zf; -' I .- :' 1 '- .E1 E: _- =E¬. 51 ' - 'z ' l '_ 1 1 2' 11' .1-É ' "-_ z" :E '- -f i z g 1; -_ =: z -_ 1' 5i _- r - -. ›. - .- .- v z - ¬ I ._ . . .I - - ‹ - . \. .f -- : -T -_ : :¡ : 1. :~:1 -: :_ -' . _ ;‹ ..\ "* - ¬ ' - .- ; z;‹;‹ r. 1 ;1 -'. 1" - 2 I- J; z-;-" 1 " ' 1 P' -1 ' :-. ': .Y ': -2 I.. .;"! !!__ 1 1 ;=. 1'_ _ I 11' 2-' :I I. :"- rj. -: _ _ _ . I 1 _-' . . `_ _ , ;_ ¿;. __ __ _. ,- -_ _ P. . _.. -z - - :i :_ É 5 __. ¡ _f__¿ ___. -- _ _ _. __ ¬ - -- . - f ' . . É ..¡ .-J Í" . ;" _' ` f' z -_.: ;_-- t - - -‹.- z .-.J ' -_\_ 3 .-_.;._.;. A ;.;:E' - ;.;.;§' ‹ ;.§'z .-_ \;' -:-1z;:...1 -.1' _-:? . - -' _ 1 -l - . - 'f' z_› - z mm I rmtiuuiaui-: I'|'U.1'í.l.l,“ uiijgl, BENEFÍCIOS PARA INVESTIR EM sALTAz ISENÇAD DE nvrvosros Pnovmcrnrs 0 ATIVIDADES ECONOMICAS O IMPOSTOS DE SELOS REDUÇAD O IMPOSTO IMOBILIÁRIO RURAL O TARIFA DE GAS E ELETRICIDADE NO PARQUE INDUSTRIAL E NA ZONA FRANCA O CON 006 PI'DLMiII.flflflI.Il l'QI'I_||Ê|' *Pr ' -' apenas a Brahma e a Antarctica di- vidiam o mercado brasileiro de cer- vejas. Fabricantes do refrigerante Coca-Cola, em São Paulo e no Rio de Janeiro, começaram a distribuir a cerveja nesses estados, e a Coca- Cola intemaciona] uniu-se ã Kaiser, adquirindoparte do seu controle acionário. Atualmente, a Kaiser tem sete fábricas, 16% do mercado brasileiro de cervejas e 29% do mercado da Grande São Paulo (re- gião metropolitana). A Coca-Cola Company tem 10% das ações da empresa, enquanto 76% são de fa- bricantes brasileiros de Coca-Cola e 14% daholandesa Heineken. I .__._ ._ __ _ _ ¿-_ __ _....- _J- _ - . _ _ _ ¿_ _ _ . -_.-_ - , ___ _ ¡_ç-. ;¡ -1;1-.-. _ ._ 1;; -. _;.z._ _ -_.._ __ _-._ _;-.. _ ___ _¡_._ _ __ _ __ Ê- ii ir :'-_ '. - - 11 :f` ' Í: = 2. `- = '. :-'_ '_ 1: :1 '- l' 1' - 2 ' E' .ET 5 1 =- 5 =IE ? I '^= :Í '- :Ú É -": Í = f 1 ==` 1- -!- :Z '¬- 1' ¿_ ¡ :T1 '._ 1f1_ _ É _ __ 5 í__ _. 1':- - _; ._ f.¬\ _ .-:1\ ¡ ______. gt -1 1- :-1 '_ Ez 11:- ': J; :¡ 1-i ,É _ 1:2: -_ íf_ I rf Í Í J' 1. ;-1 :I -. E .. 1 ? i' .-4 1 z ¬ si I' il 'll i-' ... 1 *- . . . F' ' \. ‹ ¡" = 1-' Í _-' É .-ÍÍ -i f .‹..-_.. ~ :- ` :I. Í * /'zi I- ' _: 5 É '~ f_ ----. . 5 _.. E ; -_ .-_.- ::- _-: ' _ z-: __ - '_ -:^ ;- 1- _ . - - _:_ ¡: _ ' _» __: ; :- -.i .Í ..=: 1= _ ._ .;:-“-" .,__._.-1'-' _: › .i: _: __-fr' _: ._ _... .-.---' -I ..__.__=.-.=:*" ._.,_.-z_.=-=' _); _.z; .' _ __z-" -- 1' -' _.' ..' .J -¡ É . . _... _. . _ _ .- _ . __ .z_ . _ - _ . _ ...¡- - '_ - z ___.. _-. _ -_ __ \ -_5" ¡ 5 ' -' =-' .-"" -_ â, z' ' _ - '_ z é J- _ F _ - 1. , ;z| z= ' 1.; ,_ ,:. -_ f- _ ¬- -- ¡- {§ I ' É . - .. t. r- `- ; t" _ -5 _. i. i, z _' _ < = E 2- -: == = z' -* ' Z- -› .i ` _' -tr. i 5 t I: :_ ,E :tz 5. f li 1 !. 5' ! 1 _- .z l -' 2. 1- Í e. E ii 2. ê ii ê * i' 1 51 : I 'i `\ ¬' - z' 1 1 - ' ~ | 1.' I. -r': =: 1' 1 5 . 5 ¬-I ~ 9, 1- \; '_ , Í. -' Ê- ::- ', _: : 1 ` r- ,-F : _ _.--' - z1 1 1 ~' _: _. š : _ .---z '. '- .‹- z ‹' J' - ,E-1 E=~= = ll E. _=› 1- '_ * r' gif J, ' I' i E' E_ ,-'fã 1 -'- : 1' “' ' ¡:E ¡ : ' ,=_-= I 5 ...__-' , zf __= ___.. = __":-1' - _! _.za= _: .- ..- _; ___..¬zz1' _.,._-'~ ___..-z'- __.,_.-f. _: .= .= _; _-" _--1 ¿= ___. ! ' ,ê _. iviizizcosut Eivi DiRi:çAo Ao Pnóxiivio MitÊNio De acordo com a Decisão 9/95 do conselho do Mercado Comum, o Grupo Mercado Comum elaborará um programa de ação para o MERCOSUL até o ano 2000. Entre os seus objetivos, cabe destacar o aprofundamento do proces- so de integração, o aperfeiçoamento dos mecanismos que regem a União Adu- aneira vigente e a inserção do bloco no concerto intemacional. Os passos a seguir serão: *Aprofundamento do processo de integração _ *Criação de zonas frances. *Consolidação do sistema de solução de controvérsias entre Estados Membros. *Negociações com a Organização Mundial do Comercio (OMC). *Acordos bilaterais com ALADI para preservar a Tarifa Externa Comum (FEC). *Desenvolvimento de um marcojuridico para favorecer os investimentos. ocesso de integraçao educacional e "desenvolvimerito com Justiça Social Hqƒe o Mercosul é uma realidade tanglvel da qual a Província e parte. Salta tem grandes possibilidades comerciais que surgem dos tratados de inte gração e complemento econômico assinados nos últimos anos com os pafses do Cone Sul. - O processo de integração está fimiemente consolidado e avança sobre out- ros, como o_da paz, o bem-estar e o progresso dos povos que habitam este continente. Lars DE PRoMoÇÃoz Lei 23.887 de Inovação Tecnológica Lei 24.013 Lei Nacional de Emprego Lei 24.467 de Apoio as Pequenas e Médias Empresas Lei 24.196 de Investimentos Mineiros Lei 24.076 Comercializadora de Gás - Promoção Industrial Lei 6 669 Fundo A _ de Investimentos Provincial AND BOURG Tel 0054 87 360427 ,_ GOVERNO DE SÀLTA Image-'14 ' - DE 9 A 15 DE FEvEi=iEii=io DE 1999 & GAZETA MEFicANTiL i_ATiNo-AiviEi=iicA|~iAn29 Telecgmúnicaões Lucent no México A empresa none-americana de te- lecomunicações Lucent lançou no México o seu sistema de comuni- cação telefôrrica “Defrnity ProLo- gic”, de olho em um mercado esti- mado em US$ 250 milhões. Esse sistema atende empresas que te- nham necessidade de 40 até 600 extensões telefônicas. O servidor pode ter sua capacidade ampliada para até 25 mil extensões. Na sua configuração básica, o equipa- mento terá custo entre US$ 180,00 e US$ 210,00 por extensão. Mais vendas da Embraer A fabricante brasileira de aero- naves Embraer entregou â com- panhia aérea britânica British Regional Airlines cinco modelos ERJ-145, com capacidade para 50 passageiros, de um total de 15 pedidos e 5 opções de compra. A Embraer recebeu até agora 171 pedidos, dos quais 38 já foram entregues, e 228 opções de com- pra em ll diferentes países. A empresa estimou que deverá en- tregar 66 modelos ERJ- 145 até o final de 1998. Avianca na Rússia A Avianca, a maior companhia aé- rea da Colômbia, assinou um acor- do com a empresa russa Aeroflot a uma nova linha partindo de Úscou a diferentes países da América do Sul. Pelo acordo, a Aeroflot transportará passageiros de Moscou a Paris e a Avianca complementará o vôo até a Co- lômbia, Equador e Peru. A compa- nhia colombiana também está es- tudando a possibilidade de realizar vôos entre Bogotá e Moscou. Demandajudicial O Banco Central do Uruguai, que interveio no banco privado Pan de Azúcar (BPA) em 1996 para conter as suas perdas, vai iniciar ações penais na Itália contra os proprietários do BPA. Os notifi- cados serão os bancos Crédito Emiliano SpA, Banco di Desio e Della Brianza SpA, Banca Lom- bardia (Milan) SpA e Banca di Valle (Breno) SpAs. A entidade emissora do Uruguai também vai iniciar demandas legais ao Banco San Paolo di Brescia e Insel Srl Financiaria di Participazione. Escritorio de representação A superintendência bancária co- lombiana autorizou o Banco Col- patria Cayman Inc, filial do Grupo Colpatria de Colombia - que tem filiais em George Town, Grande Caiman, Ilhas Caiman e Indias diesel para despachá-los entre março e dezembro de 1998. A compra será realizada mediante licitação que deverá acontecer até o final deste mês. O Equador é um importador regular de die- sel, mas os volumes têm aumen- tado nos últimos meses devido aos problemas na refinaria Es- meralda, a principal do país. Até março deste ano, serão importa- dos 7 milhões debarris diários de diesel da petroleira norte- americana Coastal Corp. 5 Edegel reduz tarifas A geradora peruana de energia Custos argentinos A montadora norte-americana Ford Motor Co. anunciou que os custos trabalhistas na Argentina poderão levar a companhia a decidir por fu- turos investimentos no Brasil. A empresa pretendia fabricar o mode- lo Explorer (substituto do Escort) na Argentina, mas asnegociações para a obtenção de acordos trabalhistas satisfatórios falharam. A produção do novo modelo, programada para ter inicio até o ano 2000, poderá ir para o Brasil, se a filial argentina não conseguir mostrar à matriz que os custos do país são competitivos em relação aos brasileiros. Oferta em bolsa O Grupo Empresarial Privado Mexicano (GEPM) vai realizar uma oferta no principal mercado da Bolsa Mexicana de Valores de até US$ 95 milhões. A opera- ção será simultânea a uma oferta de compra de ações do Grupo Industrial Camesa. A empresa Financiamento Corporativo de Banco Internacional (Bital) de- tém 51% das ações da Camesa. Constri.¡`çã_”o ciirril Receita de vendas O grupo brasileiro de constru- ção Camargo Corrêa estima que a sua receita de vendas neste ano deverá ser de US$ 717 mi- lhões, ante a projeção de vendas . ~ . I de 1997 que ficou em US$ 537 milhões. Se undo a em resa as _ Expansion' Madrid cadeia hoteleira espanho- A la Sol Meliá confirmou que a América Latina se- rá seu grande objetivo em 1998. O potencial de crescimento da região fez com que a empresa decidisse abrir 17 unidades es- palhadas pelo Brasil, Colômbia, Cuba, Guatemala, México, Peru, Uruguai _e Venezuela até o início de 1999, com investimentos de cerca de US$ 100 milhões. Ante essa prioridade, outros objeti- vos, como a Asia e a Europa, se- rão colocados em segundo pla- no. “O ano de 1997 foi significati- vo para a implantação da cadeia na América Latiria, mas 1998 se- rá o ano da expansão definitiva”, explica Sebastián Escarrer, con- selheiro encarregado pelas ope- rações da cadeia. O Brasil, para onde serão destinados nove ho- téis, é um dos lugares mais inte- ressantes para a Sol Meliá. O ob- Britânicas Ocidentais -,a abrir um escritório de representação no país. O escritório deverá promover e oferecer negócios e serviços, que são o objeto social da entidade. Aumento de lojas A rede mexicana de farmácias Fraga vai abrir 34 novas sucur- sais, 16 a mais do que havia pre- visto para l998.A empresa deverá investir cerca de US$ 10,7 mi- lhões com a geração de mil em- pregos. Atualmente, a Fraga conta com 109 filiais na região ociden- tal do México e, com as novas unidpdes, passará a ter 143 farmá- cias. Outra cadeia mexicana de farmácias, a Bevides, anunciou que vai aplicar US$ 7,2 milhões para abrir 90 novas unidades. Mais diesel O Equador planeja comprar 6 seis milhões de barris de óleo jetivo do grupo é transformar-se na quinta cadeia hoteleira do país. “O Brasil é a oitava potên- cia mundial e estar nesse merca- do nos permite presença no mo- tor econômico e turístico do con- tinente”, disse Escarrer. Ele também mostrou-se oti- mista quanto a Cuba. Em sua opinião, a recente visita do Papa João Paulo II à ilha tem tido re- percussões muito positivas. “E o país do qual mais se tem falado. elétrica Edegel baixou suas tari- fas em uma média de 7,25% em relação às praticadas em janeiro, como conseqüência da redução do preço do petróleo, combustí- vel utilizado pela empresa em suas unidades de geração. A Edegel é controlada pelo consór- cio Gerandes, formado pela nor- te-americana Entergy Corp., En- desa (Chile), Graña y Montero e Banco Wiese, ambos peruanos. Cataguazes cresce A concessionária privada brasi- leira de energia elétrica Cata- guazes-.Leopoldina registrou um crescimento de 60,6% em sua receita operacional bruta, na comparação 1996/97, ao atingir US$ 130,7 milhões no ano pas- sado. O bom resultado foi atri- buído, em parte, às aquisições da Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo (CENF) e Empresa Energética de Sergipe S. A. (Energipe), ocorridas em junho e dezembro de 1997, res- pectivamente. Isso será absolutamente positivo para a ilha e para os nossos ne- gócios”. Em Cuba, a cadeia pre- vê abrir um hotel neste ano. A Sol Meliá estará concentra- da na América do Sul nos próxi- mos quatro anos, mas continuará prestando atenção a outros desti- nos. O principal será a região do Mediterrâneo, onde a empresa já tem hotéis no Egito, Marrocos e em Túnez. Outro destino interes- sante para .o grupo é a Asia. Com a marca Meliá já funcionam 15 estabelecimentos no continente, dos quais 4 inaugurados no ano passado. Para este ano, porém, não está confirmado nenhum projeto, “já que estamos à espe- ra de como caminhará a situa- ção financeira na região”. Os primeiros estudos afirmam que a desvalorização das divisas asiáticas poderia beneficiar o setor com a chegada de turistas estrangeiros, mas no momento está tudo paralisado. 'Rede de Diarios Económicos O Apoio para empresas A mexicana Nacional Financera (Nafrn) vai canalizar recursos da ordem de US$ 3 bilhões para apoiar a micro e pequena empresa mexicana. O que representa um acréscimo de 8%, ante 2,8 bilhões financiados em 1997. Deverão ser atendidas 10,5 mil empresas com programas de crédito, investimen- to em bolsa, capital de risco, além de garantias e avais. Créditos colombianos A financiadora estatal colombia- na Instituto de Fomento Indus- trial (IFI) aprovou em janeiro créditos de_US$ 7,8 milhões para diversos setores da economia. Para os setores de distribuição de gás e de telecomunicações fo- ram aprovados, respectivamen- te, US$ 5,2 milhões e US$ 1,5 milhão. Para a indústria metal- mecânica foram destinados US$ 592,6 mile outros US$ 530,4 mil para as cooperativas. ml 995 3 9 919 1998 como resultado de futuros contratos com o governo e com o setor privado. Balanço da Souza Cruz A fabricante brasileira de cigar- ros Souza Cruz anunciou na se- mana passada que registrou um lucro de US$ 350 milhões, em 1997. O seu patrimônio líquido foi de US$ 892 milhões e os re- sultados operacionais ficaram em US$ 376 milhões. A equiva- lência patrimonial atingiu US$ 150 milhões. Restaurantes mexicanos O setor mexicano de restauran- tes estima perdas de 18% neste ano devido ao aumento de até 60% nos preços das bebidas e dos alimentos, segundo a Cáma- ra Nacional de la Industria Res- taurantera (Canirac). A entidade estima que as vendas do setor deverão diminuir, com o conse- qüente fechamento de micro e pequenos negócios. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ins- tituto Gallup, do Mexico, 51% dos mexicanos decidem onde comer tendo por base os preços. 7 _ 7 'J M F 1. Buzios BARBAHD, 4 suirEs Vendo casa condom_ Fechado, segu- rança privacidade e lazer, tino acaba- mento. swimming pool, american-bar, parking, 2 parillas, sauna E000 mt de área verde, praia de geribá Buzios Rio de .Janeiro Danillo 5521 438-4396, ipsnet@ibm.net - Image-'15 -:r."c'|i"¡'¡.".n"'L"¡'iL'Jzr."J._'1.'z.'-'-`r`.-.`;`..`.`..-._... _2JI.lll'5ll'.I.llIl.II.liiàiinnialidilleaaitørrooltciao-soniaum9.z`.:'_':'_"'.`P.'Í'."."'.';"'r"`r'frroot. -acabonanoiloioliiúififi - - DE 9 A 15 DE i=EvEi=iEino DE 1999 I GAZETA MERCANTIL LATiNo-AMERICANA 1 91 '””f”” O esp erru a os un osU fl d b f d Transferencia de recursos para o Estado de São Paulo assusta investidoresque aposta nas estatais Mariana Mainenti' Rio de Janeiro As privatizações brasileiras es- tão no foco dos investidores do Eagle Fund, um fundo 'off- shore' administrado pela empre- sa brasileira Ático Adminis- tração de Recursos. Atualmente, 77% dos recursos do fundo estão aplicados em ações, a maior parte em papéis de estatais brasiler' ras, em fase de privatiza- ção, dos setores de telecomuni- cações e energia elétrica, co- moTelebrás, Telesp e Eletrobrás. As ações da Petrobrás também têm sido vistas com bons olhos pelos administradores do fundo. Eles esperam que as parcerias que a petroltffera fará no futuro venham a incrementar os resulta- .dos da empresa. “Depois da I crise, nós procuramos sair dospapéis de segunda linha,que a- presentam menor liquidez ”, disse Eduardo Coutinho, criador e ad- ministrador do Eagle Fund. Com cinco anos de existência, o fundo “off-shore” possui uma rentabilidade acumulada de 115%, contada da sua criação atéjaneiro de 98, e contabiliza um patrimônio de US$ I bilhão, tendo investidores na Suíça e nos Estados Unidos. Coutinho idea- lizou o fundo depois de constatar que, devido à alta volatilidade do mercado brasileiro, o investi- dor que aplica a longo prazo 100% dos seus recursos em ações pode ter, no fim das con- tas, praticamente a mesmo rentabilidade do que aquele que .investe somente em papéis de renda fixa. “Por isso, _é preciso aproveitar as oportunidades mo- mentâneas dos diversos merca- dos para ampliar a possibilidade de ganhos e diminuir o risco das aplicações”, explica o econo- mista e mestre em Finanças, for- mado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Para administrar o Eagle, sua filosofia é posicionar uma parte da carteira em ações selecionadas com base em uma análise fundamenta- lista. A outra parte da carteira tem investimentos em ações de maior liquidez, aproveitando os movimen- tos voláteis do mercado. Em mo- mentos de grande volatilidade, o fundo mantém parte dos recursos em aplicações de renda fxa, para não assustar o seu investidor, cujo perfll é o de quem está disposto a correr riscos, mas com limites. No momento, o fimdo está posicionado 77% em ações e 33% em rendafixa. De 22 de outubro, dia em que a crise asiática começou a se refletir nas bolsas de valores, o 31 de dezembro do ano passado, o Eagle acumulou perdas de 20, 76%. I 'Panorama Setorial l_ Mara Luquet' Rio de Janeiro s fundos de ações latino- 0 americanos estão amargan- do algumas perdas por con- ta das ações da Cesp, a estatal paulista de energia. Os gestores de importantes carteiras de ações que investem em papéis brasileiros orquestraram um movimento nas últimas semanas que fez desabar o preço dessas ações. No mercado de eurobônus e “commercial paper”, essa queda não foi tão duramente sentida, porque os investidores não percebem um risco de crédito na empresa. “Ninguém imagina que a empresa fique inadimplente no mercado internacional”, diz um importante gestor de fundos. A dívida preocupa porque todos os movimentos feitos pela empresa estão resultando em geração de caixa para o govemo de São Paulo e não para o abater suas dívidas. “Não sei se os ativos que vão so- brar serão suficientes para abater as dívidas”, diz o mesmo gestor. O balanço da Cesp em 1997 es- tará trazendo um total de R$ 450 milhões (US$ 403,08 milhões) de créditos contra o governo de São Paulo no ativo circulante (contas a receber a curto prazo). No total, dizem fontes ligadas ao governo de São Paulo, há R$ 700 milhões felt-ffl.-re-.aaAnmtdlufiat-r‹ft-más-.1ienEr“'fsie'-rir-s-r -¡ -~- _ .~-I: ._-f " 90' 7o ' 'FF 4-'._¬ 50 _ 30 Í F J F M..AM J J - É ` A 3 0 N D J F. _ Editoria do ArtelGazela Mercantil Latino-Americana Cesp PN s '-'i‹_.~ i=`¡u:-l'¬. . . .'- 1 . _ (Cotações em final de período - US$/lote de mil) -i-z % __ .___ ___¡__._____j_¿________ _ _____-.r\_ -__ __ __ _ _ _ ¬_____ __ ___ ___-.1_» -,_. qq __._ _~__.__. _ _.,,_ _ _ z __.__._.i . __.,.¡__'______._ __-Q __.¡_._.____ ______ _ _ _ Fonte: Bovespa Enloque 9 Panorama Setorial ' em 04 de fevereiro de 1998. (US$ 627,02 milhões) em créditos contra o Estado. Na demonstração de resultados da Cesp do terceiro trimestre de 1997, consta um en- dividamento total de R$ 13,? bi- lhões (US$ 11,82 bilhões). A empresa, cuja ação já chegou a valer R$ 92,80 ou US$ 84,64 (preço de final de setembro), caiu mais de 50% e na semana passada estava sendo negociada a um preço de R$ 44,00 ou US$ 39,13 (preço da última quarta-feira). Tamanha queda deve-se não ape- nas ao barulho provocado pelo fonnato de venda da Elektro, sub- sidiária integral da Cesp. Os in- Ações do Banespa rendem bons frutos s ações do Banespa, banco A estatal brasileiro que foi fe- deralizado recentemente, renderam bons lucros aos fundos de investimentos latino-americanos no último mês dejaneiro. O Patrimônio Consumer foi o mais rentável do mês entre os fundos de ações que focarn os investimentos no Brasil, com um ganho de 7,6% (ver tabela), enquanto a média de rentabilidade desse segmento no mesmo período foi negativa, de 7,3%. do, optamos por comprar ações do Banespa por se tratar de uma opção rentável às empresas varejistas que estão sofrendo com a política de re- strições ao crédito deflagrada pelo govemo brasileiro.” Segundo a Lipper, os fundos que concentram seus investimen- tos em papéis mexicanos foram os que mais sofreram em janeiro. A média da rentabilidade foi negati- va, de 15,2%. (M.L.) I Editoria de Art9iGazeta Mercantil Latino-Americana T*!'“'°é'“ wívefafll Fundos de ações' em % acl-ma da ffimabili' ---_-1-_-1:-_-z-:.~.f:r:=.:-~=-z-=~..«~..: '..f:_11-_.f=-.ir-.i - -:~:' ~~ dade média as - .- e do Matrix Bank- ing, todos com pa- péis do Banespa. Rogério Penal- va, gestor da car- teira do Patrimônio Consumer, diz que o foco de investi- mentos são as em- presas brasileiras om ¡_a¡¡___ Ame, de varejo, incluin- _, _ Carteiras do Vértice Fundos 1999 E tano I 2 anos ___- -_' 'ii' -_' ._-"'-'_ """-'i-' í' 'í-'-'í"' '_'-_"' ' -"r""_""í--"-- __' T 7,6 -6,3 ` do OS- bancos- “No Fonte: Lipper Analytical * A tabela não reproduz um ranking. final do ano passa- Vérlice Cap Estr Matrix Geo Smt Bk F 3 C Argentiniam Jupit tyn SF México ; -13,5 F -8,3 2,5 fi' Latin Amei Inc 3 AppB i -2,2 É -2,4 20,2 zé; Latin Amar inc a APPA É -2,9 -9,1 19,1 i=i9c oib Lai-Amar inc l -9,9 7,9 - RBC Glb Lat-Amor Acc i -3,9 4,1 - Patrimônio Consumer - ¬ .- 5-"'.l-"' toco 5°_ -4. 649? 71,7 r t ' -3,4 . 10.6.-1.- E I-5,11 : 1.9_ 15,5 u ,__ . _ ._ - 1- .P -._ \_- ' . . I _.; ' . ' - - ø - _; vestidores estão percebendo uma importante mudança de rota na sua estratégia inicial e descontaram do preço de suas ações toda a in- certeza que ronda o futuro da em- presa. Eles acostumaram-se a ou- vir do presidente da empresa, An- drea Matarazzo, em muitas apre- sentações públicas, que a estatal venderia seus ativos para abater a dívida. Depois_de saneada, seria então privatizada. Nos últimos meses, a prática mostra-se outra. Desde a privatização da CPFL, no último mês de novembro, quando ingressaram no caixa da Cesp R$ 3,1 bilhões, a empresa comprou mais de R$ 170 mi- lhões em ações da Comgás que estavam com o Estado, teve cer- ca de R$ 500 milhões bloquea- dos pela Justiça para pagamento de dívidas da Paulipetro e pagou à vista à Secretaria da Fazenda uma dívida de R$ 380 milhões com o Banespa. A dívida poderia ter sido renegociada em con- dições bastante vantajosas para a empresa e as ações da Comgás eram dispensáveis, acreditam esses investidores. A estimativa de muitos analistas que acom- panham de perto a Cesp é de que cerca de 50% dos recursos obti- dos com a venda da CPFL não foram para o propósito propala- do pela diretoria da Cesp: a re- dução de dívida. O último movimento que tanto barulho tem feito entre os mi- noritários, de criar a subsidiária Elektro, dá a certeza a muitos in- vestidores que se desfizeram de papéis emitidos pela empresa de que a Cesp é um instrumento muito importante atualmente para a geração de caixa para o govemo paulista. E, a despeito de sua es- tratégia inicial, tem um futuro in- certo, uma vez que sua venda de ativos não está provocando uma melhora de seu endividamento. I 'Panorama Setorial A primeira perda em quatro anos fundo Diamond Debt, cuja O carteira procura investir em papéis de diversos países latino-americanos, está atualmente concentrado no Brasil e está entre os mais rentáveis de janeiro, segundo dados da Lipper Analytical. “Trata- se de um fundo que investe em pa- péis de curto prazo”, diz Carlos Gamboa, gestor da carteira. Trata-se de uma carteira conser- vadora, com baixa volatilidade e que, no auge da crise de- flagrada pelos mer- cados asiáticos, em outubro, registrou uma perda de 1,4%. “Foi a pri- meira vez que o - fundo teve uma rentabilidadenega- tiva desde que foi criado em 1993”, afirrna Gamboa. Em janeiro, seu ganho foi de 0,71%, ante uma perda média de seu Diamond Dedt segmento de - .|-1....-.¬. Os fundos “off- shore” de renda fixa que focam seus investimentos nas econornias latino- americanas começam a mostrar sinais de recuperação emjaneiro. Os fundos, cujo foco de investi- mento são papéis brasileiros, foram os que apresentararn a melhor rentabili- dade média emjaneiro, acumulando no mês um ganho de 0,35%, segun- do dados da Lipper. Entre esses fun- dos, o Linear Focus Brazil foi o mais rentável emjaneiro.(MJ_..). I Editoria de Ari9iGaz9ta Mercantil Latino-Arnerieana tFundos de renda fixa "' em % 's ' -r .~-__ 9 ¬- “_-_" '-'-« " ii. ~ -- ¬- - É Fundos 1998 I 1 ano _ 2 anos š..... . ._ __..- ._ _. _ ..---- ._-.-.-..__.._....._--._ _._+ ._._... ._._.--r ..__......-_.-_ Linear locus Brazil _ 1,5 Indo Brazil Fxd Inc 1,4 BBA - Cap Profil A1 1,3 Boston Argentine ML Mex lnc Dollar B 0,39 ML Mex Inc Dollar A 0,39 DMG/Nalin Bond IB GIobaI_Em9rg Mkts 0,79 JPBT Lalin Yield Fd 0,72 0,13 0,34 0,71 11,22 12,73 2,3 3,99 4,92 5,06 4,06 0,39 6,36 7,65 Fonte: Lipper Analytical ' A tabela não reflete um ranking. 5 24,9 5 99.9 _ 14.9 15.99 20,95 20.92 19.47 12,07 91,65 19.52 im Image-1 _ DE 9 A 15 DE FEVEHHRO [E1998 Ia eAzi:rA iv|EFicANT|L |_AT|No-aMEa|cANA n 3 Mercosul aponta estratégia para Alca Guillermo Piemes e Carlos Albano Júnior Brasilia s paises do Mercosul querem que a negociação da Area de Livre Comércio das Américas (Alca) avance enfocando os acessos a mercados, agricultura e investimen- tos e farão este pleito na reunião de vice-ministros de Comércio do hemis- fério, esta semana, na Costa Rica. A Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai, os integrantes do Mer- cosul, e os associados Bolívia e Chilefecharam um acordopara que sejam criados cinco grupos de ne- gociação para chegar à Alca: aces- so a mercados; agricultura; pro- priedade intelectual, investimentos e serviços; compras governamen- tais, política de concorrência, sub- sídi`os e ações “antidumping"; e solução de controvérsias. Na Costa Rica, nos próximos dias 10 a 12, os vice-ministros comer- ciais dos países do hemisfério reúnem-se novamente para tentar avançar em relação ao mandato dos presidentes, formulado em Miami em 1994, para que, em 2005, se chegue a uma área de livre comér- cio do Alasca à Patagônia. Segundo o subsecretário-geralpara Assuntos de Integração, Econômicos e de Comércio Internacional do Brasil, embaixador José Botafogo Gonçalves, o principal trabalho na Costa Rica é concluir o exame dos principios e objetivos dos grupos de trabalho. No topo da lista, encontra- se a definição da estrutura e do número de grupos de negociação que serão criados a partir do lança- mento das negociações com o Chile. O embaixador lembrou que, além da proposta do Mercosul, existe uma canadense e outra dos Estados Unidos para o debate na Costa Ri- ca, responsáveis pelos subsídios para a cúpula presidencial, em San- tiago, de I 7 a 19 de abril. A proposta canadense prevê a criação de três megagrupos que contariam com equipes temáticas. A proposta dos Estados Unidos pretende a simples transformação dos atuais onze grupos de trabalho em nove grupos de negociação. O embaixador José Botafogo Gonçalves explicou que o tema cen- tralpara o Mercosul é garantir que o formato a ser definido permita “cruzar” as ofertas e as concessões das diferentes áreas. Ou seja, que a abertura do mercado brasileiro ou argentino para as empresas norte- americanas de alta tecnologia, transporte e telecomunicações, por exemplo, represente o acesso dos paises do Mercosul ao setoragrícola dos seus sócios do hemisfério norte. Os paises sul-americanos en- frentam restrições para os sucos de laranja, queijos, açucar, cacau, tabaco, castanhas, frutas, entre outros itens. .Ǭ~':€*-uz -s_ _q¬,`. -. . _ _ t1*-'s`Ê"'*-5.:_ _. '-,'. _ I :..¡:~'__.,¬ E;-:-._ _ -7 _' -'.'-"T.`="_'Í.`i-"Í'.'_=T'.'.”"~ _'.`_"*<\ .Í '- -'-alas. -.~\~.z*à-- .'-i.'_¡_-;-z_. _-. .I "|'¡`:_"`;:'5_›_ :_ ¬f-;-.:;;-É-§ . -_ ,‹-.r-_...- __ \,f . .'5'-t\.;r-¿'. ` '‹.. '_ z-i".'›':,'..' =.-.:. h _.: _ " .G-":.'¡:-. |_- -_ ..-l_-- . ' › É ._ _ '_ .§Ê'_-:if -'?f¡'; . rs-"`15: -“s E- .:HI Ipit- .,ll: __Á.: 1' _' .' 'i _f1.'dy1 Ji.1Á _-¿.5§§_., -_:`¡¡.':_'.Í_|_.'.:']:'z.i'_-I-. i.: ¬ÍÍH.-'-"-=.. _i_'.. É-.="'I_H: sig* -i. “if _ lu =§-_- =; 1.- 'ia-..' F-'z_f. 1%- Iii. ` " --_-_. 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O seu objetivo será man- ter um equilíbrio razoável para as reivindicações de todos os paises. “Queremos que o avanço em uma determinada área seja acompa- nhado pelo avanço em outra ”, disse o principal negociador brasileiro, que se reuniu, na semana passada, em Buenos Aires, com integrantes dos outros países do Mercosul. Outro assunto que deverá ser definido na Costa Rica é a elabo- ração do texto da declaração que anunciará o lançamento das negoci- ações formais pelos presidentes americanos, na Cúpula do Chile. A sombra para esse lançamento é a falta da via rápida ( “fast-traclc"), para que o governo norte-americano possa estabelecer os parâmetros da Alca, sem que 0 Congresso modi- fiqueposteriormente o acordado. Altos funcionários dos Estados Unidos lembraram que, na Rodada do Uruguai sobre Comércio, as ne- gociações foram concluídas sa- tisfatoriamente sem a via rápida. A diferença apontada por diplomatas sul-americanos é que, nas negoci- ações sobre a Alca, não há dois gi- gantes na mesa, como eram Europa e Estados Unidos, mas apenas um. A posição dos governos do Mer- cosul foi alimentada pelos em- presários que forneceram grande número de iniciativas e de pro- postas. Em uma prévia do IV Fórum Empresarial das Américas, marca- do para 16 a 18 de março, na Costa Rica, os empresários brasileiros re- uniram-se na semana passada, em Brasília, e pediram que seja manti- do o calendário de implantação gradual da Alca até 2005. O presidente do Conselho de In- tegração lnternacional da Confe- deração Nacional da Indústria (CNI), Oswaldo Douat, explicou que, embora a falta da via rápida tenha enfraquecido os Estados Unidos na negociação, a crise asiática fortaleceu a economia norte-americana como “madura e estabilizada “Temos que estar atentos a essesfatos ” advertiu. I linton em luz verde Oscar Vilas Miami início das negociações para a criação de uma Area de Livre Comércio das Améri- cas (Alca), que deverá acontecer em Santiago do Chile, na cúpula hemis- férica de 18 e l9 de abril próximos, parece cada vez mais distante, em função da impossibilidade de o presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, obter do Congresso de seu país a autorização para negociar com seus pares da América Latina. O tema inquieta as chancelarias do Mercosul, 'cujos funcionários admitem estar preocupados, porque consideram que, no Poder Legisla- tivo americano, “exístem correntes fortemente protecionistas", que poderiam “bloquear” a abertura comercial continental. O porta-voz de Clinton, Michael McCurry, admitiu, na semana pas- sada, que “não está totalmente claro, neste momento”, que o presi- dente possa conseguir o “fast-track” antes de viajar para Santiago, para se reunir com seus pares da Améri-
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