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1998-02-09-GM-Latino-Americana

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AZET ERC Tll.
ANO 2 _ No 95 , DE 9 A 15 DE ¡:EVERE¡|:¡0 DE 1993 aná Diretor Responsável: Luiz Fernando Ferreira Levy
a América atina, novos
as nr.-.z ',¡N¡,'°¿,;¡f¡¡^¿,.,¡,¡ pI'O]GÍOS ÍÍCEIIII 1121 g8V6i8.
(MIAMI - ESTADOS UNIDOS) Empresas buscam endividamento menor e o reaquecimento da economia
(C HUBUT - ARGENTINA)
Los Avors
(MENDOZA - ARGr;Nr|NA)
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(SALTA - ARGENTINA)
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(JUJUY - ARGENTINA]
EL LITORAL
ICORRIENTES - ARGENTINA)
(cHAco"-O Aaornriwa)
I Iel rntono
(MISIONES - ARGENTINA)
4% ut anima
(FORMOSA - ARGENTINA)
Preço do exemplar:
Argentina: $ 2.00/2.20
(interior): Chile $ 1000.
Demais paises: US$ 2.00 + correio
Gerdau
O investe
no exterior
0 O grupo Gerdau, um dos gi-
gantes da siderurgia brasileira, vai
investir US$ 144 milhões nas suas
empresas no Canadá, na Argenti-
na, no Uruguai e no Chile. Os in-
vestimentos do grupo somam US$
1,2 bilhão em cinco anos.
I Página 30
0 As cervejarias da Argentina
perseguem o mesmo objetivo: evi-
tar a sazonalidade do consumo.
No Brasil, as associações acirram
a competição.
. IPáginas 26 e 27
0 A PepsiCo está negociando
um acordo com suas três distribui-
doras no Peru, com o objetivo de
unificá-las em uma mesma empre-
sa e ganhar mais mercado.
IPdgina 28
9 A cadeia de hotéis da Espa-
nha Sol Meliá confirmou que a
América Latina será seu grande
alvo neste ano.
lPágr`na 29
Carlos Alberto Junior e
Angela Bittencourt
Brasilia e Sao Paulo
s empresas da América
ALatina estão se resguar-
dando para enfrentar os
abalos que a crise nos mercados
do Sudeste asiático ainda pode-
rá trazer. A esperada queda na
atividade econômica - a Amé-
rica Latina deve reduzir em
1,5% o seu crescimento neste
ano, segundo avaliação dose-
cretário executivo da Comissão
Econômica para a América Lati-
na (Cepal), José Antonio Ocam-
po-, aliada à elevação das ta-
xas dejuro, depois que eclodiu a
crise asiática, vem levando em-
presas a engavetar projetos de
expansão até que o reaqueci-
mento da economia garanta uma
maior segurança para novos in-
vestimentos. Com isso, as dívi-
das das empresas Iatino-ameri-
canas no mercado financeiro
tendem a diminuir.
Em menos de quatro meses,
periodo mais agudo da crise
que se abateu sobre as boisas
asiáticas, os mercados emer-
gentes perderam cerca de US$
IO bilhões. Os investidores in-
ternacionais vêm adotando uma
Software
pode ser
copiado
Guido Nejamkis
Buenos Aires
A Corte Suprema, instância máxi-
ma da Justiça argentina, em uma po-
lêmica sentença, considerou não ser
delito copiar programas de compu-
tador. A reação das empresas do se-
tor não tardou, com produtores de
software ameaçando deixar de in-
vestir no país. Já as grandes empre-
sas de informática - IBM, Micro-
soft, Unisys e Axoft - estão confian-
tes des que o Senado aprove uma lei
condenando de um a seis anos de
prisão quem cometer delitos no se-
tor. Com isso, seria modificada a
atual lei de propriedade intelectual
que deu margem à decisão da Corte.
lPagina 4
(sobre o patrtm
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Argentina Brasil
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_ Chile México
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dar, já que nos balanços das em-
presas dos tres ultimos meses deP ^ Q
mo hqmdo em %) 1997 e dos três primeiros deste
ano os empréstimos bancários
devem ser bem menores. Isso
ocorreria, segundo Dany Rappa-
port, economista do Banco San-
tander, em São Paulo. De um la-
do, porque os bancos aumenta-
ram as exigências na concessão
de créditos, com medo da ina-
dimplência que cresceu siginifi-
cativamente no ano passado, es-
pecialmente no Brasil e, de ou-
tro, pela cautela das empresas
com a retração do mercado con-
ggãgpëéigãomnegitggancária Dados referentes a setembro de cada ano. Sumidor e pe]as ahas mxas de ju_
nova estratégia em relação a es-
ses mercados: os investimentos
deixam de serƒeitos através de
decisões macroeconômicas.
Agora, a escolha se faz empresa
por empresa, segundo o estrate-
gista do Morgan Stanley Dean
Witter, Jay Peiosky.
Um levantamento da consulto-
ria brasileira Economática mostra
que, entre setembro de 1996 e se-
tembro do ano passado, as empre-
sas chilenas e argentinas já vi-
nham trilhando esse caminho; no
Chile, o endividamento bancário
das empresas caiu para 9,3% em
setembro do ano passado, en-
quanto na Argentina ficou na ca-
sa dos 30,64%. Na contramão, as
empresas brasileiras aumentaram
o seu endividamento bancário em
14% e as mexicanas, 9,14%. No
caso brasileiro, os dois primeiros
anos do Plano Real exigiram
maior capacidade produtiva, ga-
nhos de escala e a construção de
novas plantas industriais. O efeito
imediato foi o crescimento da dí-
vida com os bancos.
Mas esse quadro tende a mu-
ro que os bancos vêm cobrando.
Assim, como pode ser sinôni-
mo de investimentos para atender
ao aumento de consumo, um en-
dividamento alto também pode
representar problemas, se a em-
presa tiver que pagar as altas ta-
xas de juro domésticas- no caso
do Brasil- ou se a dívida for em
dólar e a receita em moeda local.
“O importante é avaliar o perfil
da dívida”, diz o consultor inde-
pendente Igor Cornelsen, de São
Paulo, para se saber se a empresa
terá fôlego para buscar novos in-
vestimentos.
lP‹íginas 6 e 32
Regras comuns Barreira
ara os autos Para o livreP A comércio
Laura Térrnine
Rio de Janeiro
s titulares das pastas da ln-
0 dústria e Comércio do Bra-
sil e da Argentina, Francis-
co Dornelles e Alieto Guadagni,
afirmaram na última sexta feira,
no Rio de Janeiro, que o regime
comum para a indústria automobi-
lística do Mercosul, que deverá
começar a vigorar a partir de 1° de
janeiro 2000, será conhecido no
próximo dia 30 de abril, como um
todo, na forma de acordo global,
depois que se chegue a um con-
senso em todos os pontos hoje em
discussão e que os mesmos se
compatibilizem com as posições
do Uruguai e Paraguai.
O novo regime automobilístico
do bloco se baseará em dois pon-
tos: Tarifa Extema Comum e liber-
dade de comércio entre os sócios
do bloco. “Queremos ter regras co-
muns e se com essas regras prospe-
rarem indústrias em algumas re-
giões, isso dependerá das condi-
ções de cada local”, afirmou Gua-
dagni, consultado sobre um dos
pontos que se discute: como se in-
corporam ao novo regime o Uru-
guai e o Paraguai, ,que praticamen-
te não possuem indústrias automo-
bilísticas.
Dornelles informou que os in-
centivos que o Brasil oferece a
indústria automobilística termi-
nam em 1999 e que neste ano ne-
nhuma nova empresa se benefi-
ciará de incentivos fiscais. n
Oscar Vilas
Miami
Michael McCurry, porta-voz do
presidente dos EUA, Bill Clinton,
disse que “não está totalmente cla-
ro, neste momento", que o presi-
dente consiga o “fast-track”, que
lhe daria poderes para negociar
acordos comerciais com os países
da América Latina. O anúncio
caiu como um balde de água fria
no Mercosul: nesta semana, co-
meça a reunião de vice-ministros
do Comércio, preparatória para o
encontro de Santiago do Chile, em
abril, onde se deve discutir a cria-
ção da Area de Livre Comércio
das Américas (Alca).
:Páginas
Image-10
oz.9.
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' 1 ._ _ - 9 'Í' _ Í _DE 9 A 15 DE Fsveneino DE 1999 GAZETA ME|=icANriL LAT|No A|v|En|cANAi:|21
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editora ae Aneruiazeia mercantil Latino-Americana 1. _ -_ i. ._
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o Credicorp - Os lucros
líquidos da “holding” finan-
ceira peruana Credicorp Ltd.
Deverão crescer 15% em
1998, revertendo a queda de
5,2% registrada no ano pas-
sado. A Credicorp, que pos-
sui 90,1% do principal banco
do país, registrou lucro de
US$ 110,1 milhões em 1997.
o Duratex - A Duratex S
A, uma das maiores produ-
toras de materiais de cons-
trução do Brasil, divulgou
que seus lucros sofreram
uma queda de 21% no ano
passado, resultado influen-
ciado principalmente pelo
desempenho da empresa no
segundo semestre. O lucro
líquido da empresa totali-
zou US$ 37,94 milhões.
o Alcasa - As aguardadas
privatizações das quatro es-
tatais venezuelanas de alu-
mínio - Alcasa, Venalum,
Bauxilum e Carbonorca -
serão finalmenteaprovadas
pelo Congresso do país nes-
ta semana. Cerca de doze
companhias nacionais e es-
trangeiras já mostraram in-
teresse pelas empresas.
o Vitro - O grupo vidreiro
mexicano Vitro informou
que seu resultado líquido do
quarto trimestre de 1997 foi
afetado pela queda de suas
ações na empresa química e
têxtil Cydsa e no Grupo Fi-
nanciero Serfin. Mesmo as-
sim, em 1997 a Vitro reduziu
suas dívidas de US$ 295 mi-
lhões para US$ 1,6 milhão.
o Santander - A chilena
Santander Sociedad Securiti-
zadora, filial da Santander Chi-
le Holding, adquiriu as opera-
ções de leasing habitacional
.administradas pelo Bandesa-
rollo, com o objetivo de emitir
bonus securitizados por cerca
de US$ 18,8 milhões.
o British Gas - A compa-
nhia British Gas, maior dis-
tribuidora de gás natural do
mundo, destinará pelo menos
US$ 440 milhões para a
construção de três usinas ter-
melétricas no Brasil. A gi-
gante também está interessa-
da em assumir o controle da
Companhia de Gás de São
Paulo (Comgás), responsá-
vel pela distribuição do com-
bustível no estado, que atual-
mente possui o maior merca-
do consumidor do país que
será pii vatizada neste ano.
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Uma allan a de esoÊ P
Case Corporation e Sumitomo formam associação
Alberto Komatsu
São Paulo
norte-americana Case Cor-
poration e a japonesa Sumi-
tomo Construction Machi-
nery Co. Ltd, ambas fabricantes de
máquinas para construção, firma-
ram no último mês de janeiro uma
aliança global para a comercializa-
ção de escavadeiras hidráulicas. A
parceria será desenvolvida na Amé-
rica Latina, região na qual a Case
atua em todos os países, sob super-
visão do escritório de Fort Lauder-
dale (Flórida), que cuida dos inte-
resses da empresa na região.
No Brasil, onde a Case atuava
somente com um tipo de escava-
deira de 17 toneladas - fabricada
em sua unidade de Sorocaba, no
interior de São Paulo -, serão dis-
tribuídos outros cinco modelos
da Sumitomo para diversas apli-
cações, cobrindo uma faixa que
vai de 12 a 50 toneladas. O pri-
meiro lote, de cinco máquinas,
chega ao país até o próximo mês
de abril. A comercialização fica-
rá a cargo da rede de distribuido-
res da Case em todo o mercado
nacional. Nos demais países da
América Latina, as máquinas da
Sumitomo serão vendidas pelos
distribuidores locais da empresa.
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Gilberto da Costa
“Já estávamos interessados em
ampliar o nosso leque de produtos
para podermos nos aproximar dos
clientes. Na América Latina, os
modelos disponíveis deverão ser da
mesma faixa dos que estarão dispo-
níveis no Brasil”, disse Gilberto da
Costa, vice-presidente da Case Bra-
sil - Divisão de Construção. Segun-
do ele, está sendo elaborada uma
campanha de marketing para o lan-
çamento das escavadeira e não está
prevista uma parceria para a fabri-
cação de máquinas no país.
Costa explicou que a Case e a Su-
mi tomo, nos Estados Unidos, já
' :$-Ézf-'-tr-= ' fi”-"I ._7'. ___: '1 _ .
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atuavam juntas desde 1992 através
de um acordo comercial, destacan-
do que a aliança respeitará caracte-
rísticas regionais, ou seja, o tipo e
capacidade de escavadeira comer-
cializada será determinado de acor-
do com a necessidade de cada pais.
A estratégia da Case no merca-
do norte-americano reforça a sua
aliança com a Sumitomo. A fabri-
cante norte-americana vai adquirir
50% das ações da Link-Belt, sub-
sidiária da Sumitomo que fabrica
e vende escavadeiras e guindastes,
localizada no estado do Kentucky.
Segundo Costa, a fusão poderá
significar uma participação da Ca-
se no processo de fabricação de
máquinas, mas ainda não foi defi-
nida a marca que será utilizada -
somente Case, somente Sumito-
mo, ou Case-Sumitomo.
Para a Asia, a Case e a Sumito-
mo deverão formar uma “joint
venture” para a distribuição de
equipamentos. A atuação_das duas
empresas na-Europa, na Africa, no
Oriente e na Rússia ainda estão
sendo estudadas. Em 1996, a divi-
são de construção da Sumitomo,
sediada em Tóquio, respondeu por
um faturamento de US$ 1,1 bilhão.
Neste mesmo ano, a Case Corpora-
tion faturou US$ 5,4 bilhões. Er
“shopping de Mendoza”
Plaza comemora cinco anos com plano de ampliaçao
Miguel Longo
Mendoza
Mendoza Plaza Shopping,
desenvolvido em parceria
por um- forte capital local e
por investidores chilenos - e um
dos múltiplos braços do magnata
George Soros - anunciou uma
grande expansão para comemorar
seus primeiros cinco anos de vida.
Presidida pelo empresário local
Ernesto Perez Cuesta, um pioneiro
em matéria de inovação comercial,
cuja família possui 62% do pacote
acionário, a empresa congrega
também a chilena Falabella (13%)e o grupo Samap (25%), do qual
participam o Parque Arauco c alr-
sa, a companhia que administra os
negócios de Soros na Argentina.
Nesses cinco anos, o faturamento
do Shopping saltou de 70 para 140
milhões de pesos. O sucesso alcança-
do, que absorveu um investimento de
US$ 45 milhões, levou a empresa a
realizar uma expansão que vai de-
mandar a aplicaçao de mais US$ 25
milhões, e que ampliará a superfície
do centro comercial de 37 mil para
102 mil metros quadrados e da me-
tragem coberta de 35 mil paia 80 mil.
A área de estacionamento será am-
pliada de 1,1 mil para 2,6 mil vagas,
enquanto a de entretenimentos, que
inclui um complexo de dez cinemas,
terá o maior crescimento: dos 600
metros quadrados atuais, passará a
ter 7 mil. O número de empregados
passará de mil para 1,4 rnil. El
HGIIOÍIE CIB ñflei'l:.Iâ2Gla l\'lBI'C-fi'Il|| Lãl'|l'lO¬Hl'l'l3flCi|'la
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o Conerj - O consórcio li-
derado pela construtora bra-
sileira Andrade Gutierrez
comprou na semana passada
a companhia ferroviária do
Rio de Janeiro (Conerj) por
US$ 29,5 milhões. O grupo,
que também engloba as em-
presas Autoaviação 1001, RJ
Administração e Participa-
ções e Wilson Sons, todas
brasileiras, adquiriu 90% das
ações da Conerj por US$ 23,6
milhões, incluindo o paga-
mento de US$ 5,9 milhões
pela concessão, desenvolvi-
mento e administração de um
novo serviço de passageiros.
o Kasai - A fabricante ja-
ponesa de autopeças Kasai
Kogyo iniciou a construção
de uma fábrica no estado
mexicano de Guanajuto.
Com um investimento ini-
cial de US$ 10 milhões, a
nova unidade deverá iniciar
sua produção até o ano
2000, para fornecer 160 mil
componentes para interiores
de automóveis ã filial mexi-
cana da Nissan Motor.
o Cobre - O governo pe-
ruano fixou em US$ 40 mi-
lhões o preço base da jazida
de cobre Michiquillay, si-
tuada no estado de Guana-
juato, ao norte do país. O lei-
lão será realizado no próxi-
mo dia 24 de fevereiro. O
vencedor terá de pagar ao
governo 2% sobre as vendas
futuras. Michiquillay tem
reservas de 544 milhões de
toneladas de mineral.
o Energia - A Consolida-
ted Edison Development,
empresa norte-americana de
energia elétrica, formoü uma
parceria com a International
Energy Partners para cons-
truir uma usina de 40 mega-
watts, com custo de US$ 46
milhões, para a Generadora
Electrica del Norte. A Conso-
lidated deverá investir US$
10 milhões no projeto e vai
possui 44% das suas ações.
o Union Texas - A petrolei-
ra norte-americana Union Te-
xas Petroleum Holdings Inc.
aprovou um programa de in-
vestimentos de US$ 3 14 mi-
lhões para 1998, 60% a mais
que os US$ 262 milhões apli-
cados no ano passado. Segun-
do a empresa, o aumento de ca-
pital reflete o crescimento dos
seus projetos de petróleo e gás,
principalmente na Venezuela.
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DE 9 A 15 DE |=EvEi=tE|rio DE rsss @ fi š GAZETA |v|EricANT|L |_AT|No-AMEt=r|cANA ci 23
A publicidade amplia fronteiras
Agências disputam mercado de US$ 20 bilhões anuais na América Latina
. _ _ _ _ _Ed¡iúria.=ie Anaroazei-a.iizmanfii.Lzunú-Amarteartz.Nora Gonzalez
São Paulo
América Latina tornou-se a
Amenina dos olhos das agên-
. cias de publicidade. Atraídas
por um mercado que gira ao redor de
US$ 20 bilhões ao ano e que cresce
aceleradamente, muitas delas vêm
procurando parceiros fora das fron-
teiras de seus países de origem. No
Brasil, por exemplo, das 15 maiores
agências do ano passado,l 0 tinham
participação de capital estrangeiro,
enquanto em 1990 apenas 3 estavam
associadas a empresas de fora.
A situação se repete em pratica-
mente todos os países Iatino-ameri-
canos. Os motivos são sempre seme-
lhantes. Acompanhar os clientes
aonde eles estão é um dos principais.
No caso da Argentina, estima-se que
hoje estejam iristaladas pouco mais
de 200 empresas brasileiras, o que,
por si só, já representa um excelente
filão para as agências brasileiras que
atendem essas contas.
Ter acesso a tecnologias mais mo-
demas e atuais também é outra forte
razão para expandir-se além das pró-
prias fronteiras. Algumas grandes
agênciasjá dispõem de sistemas “on-
line”, que pennitem que os.clientes
vejam anúncios criados poucos mi-
nutos antes. O investimento para isso
não é pequeno e a racionalização de
custos é a palavra-chave do negócio
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1r...
José Eduardo Cazarin
-ponto a favor das associações.
A concentração promovida por
várias indústrias em apenas uma
agência em todo o mundo é também
uma forte alavanca para a soma de
esforços. Muitas empresas preferem
ter agências globais, como a L' Oréal
e a Nestlé (clientes da francesa Publi-
cis em todo o mundo) e acabam em-
purrando os publicitários a atuar em
vários países e a associar-se a grupos
locais. Essa medida tem outro refle-
xo sobre as agências: de aumentar o
potencial de clientes.
As altemativas mais comuns para
pôr um pé fora do país são: compra
do controle acionário de uma empre-
sa local, compra de participação mi-
_.___Çni11nrad_or___ . -__ T..
A _ Maiuom elas agências
-..___ \teni:lerlor__.___-.___
«uz-
` Lowe Worldwide
~ DPZ
Standard, Ogilvy & Mather
Fischer, Justus
z Fischer, Justus
1 Fischer, Justus
¿ Young & Rubicam
' Piblicis
Piblicis
1 Piblicis
-«__
Lowe wóriatviiieii 9 O 1 9 I E I Agulla Br Baoceti (Argentina)
S PM (Colômbia) p
Caio Domingues (Brasil) f
Denison (Brasil) >
Quintana (Argentina)
Nolck (Venezuela) .
S. A 8. A (Brasil) 1
Heads (Brasil -Norton Brasil i
Unitros (Chile
Capurro (Argentina) _;
.-..-_.-.-_...i..._ ...___ ,_ í_. í-_? .. ..._ -_ .-_. _; ._ _~- _ ..- &_-- -v ._ -_--..
Fonte: mercado. Centro de informações da Gazeta Mercantil.
noritária de uma empresa local e as-
sociação com uma empresa pequena
para fonnação de uma nova agência.
A melhor opção depende da estra-
tégia de cada um. Duas das agências
multinacionais mais atuantes nesse
mercado de aquisições trilharam ca-
minhos diarnetralmente opostos. A
francesa Publicis_ que mantém, no
Brasil, uma associação com a Norton
desde 1996 _ sempre compra 60%
da empresa local. Foi assim com a
mais recente aquisição na Argentina,
a Capurro, em dezembro do ano pas-
sado, e com a chilena Unitros, há
duas semanas. “Nossa lirilia de traba-
lho é sempre manter associações
com agências médias ou grandes na
proporção 60%- 40%”, disse Geral-
Chega a qoaliolaolo total
Convenção mundial vai discutir a aplicaçao da ISO
Francisco Goes
Porto Alegre
s corporações multinacio-
A nais estão começando a exi-
gir das agências de propa-
ganda a_obtenção de certificados de
qualidade como pré-requisito para
o atendimento de suas contas. Na
França, a General Motors (GM)
deu um prazo de três anos para que
as agências garantam essa certifica-
ção. Assim como a GM, outros gru-
pos com atuação no comércio glo-
balizado pressionam as empresas
de publicidade para que elas se
adaptem à nova realidade: em pou-
co tempo, as nomias Intemational
Organization for Standarization
(ISO) poderão ser questão de sobre-
viviência no mercado publicitário.
Apesar da tendência parecer irre-
versível, hoje os conceitos da quali-
dade total são pouco usados pelas
empresas de publicidade. No Brasil,
a primeira e única agência a_obter o
certificado de sistema da qualidade
ISO 9.002 foi a CTO Publicidade
Ltda., de São Paulo. A agência, que
atua no segmento de anúncios classi-
t`_icados, garantiu a certificação por
parte da Fundação Vanzolini - um
dos 12 certificadores da ISO creden-
í-gë I
ciados no Brasil - no ñnal de 1995. O
certificado da CTO'vale até 26 de no-
vembro deste ano.
Na França, a agência Avenir
France, do Groupe Havas Media
Comunication, também está certifi-
cada com a ISO 9.002. Fora esses
dois casos não existe conhecimento
de outras certificações no mercado
publicitário intemacional, segundo
constatação do brasileiro João Fir-
me de Oliveira, secretáiio-gera] da
Associação Latino-Americana de
Agências de Publicidade (Alap),
entidade que reúne cerca de 200
agências e tem representantes em 13
países da América Latina.
A partir de um levantamento so-
bre a certificação na publicidade, a
Alap aproximou-se da Ballester
Marketing et Management, empresa
de consultoria especializada em pro-
paganda' que tem matriz em Paris,
na França, e filiais em Madri, na Es-
panha, e em Santiago, no Chile. Des-
se contato surgiu o projeto de reali-
zar a 1” Convenção Mundial de Pro-
dutividade e Qualidade Total nos
dias ll e 12 de setembro de 1998 no
Hotel Serra Azul, em Gramado, na
região da serra do Rio Grande do
Sul. O evento discutirá diversos as-
suntos ligados ã qualidade e deverá
reunir mais de 200 pessoas, segundo
previsão dos organizadores.
Independentemente do evento, a
Alap negociacom a Associação Bra-
sileira de Normas Técnicas (ABNT)
um convênio para permitir a certifi-
cação de agências associadas com as
normas ISO. As tratativas ainda es-
tão em andamento, mas a intenção é
de que a ABNT ofereça treinamento
de mão-de-obra em termos de siste-
ma de qualidade à Alap. A ABNT -
representante no Brasil do orgão
mundial de normalização, o ISO,
com sede em Genebra, na Suíça -
formaria auditores e ficaria encarre-
gada da certificação final às agên-
cias.-A obtenção da norma ISO tem
como vantagem para a agência a ga-
iantia de um diferencial de mercado,
o controle dos processos internos, a
criação de um sistema interno de
avaliação e a busca da satisfação total
do cliente por meio da melhoria con-
tínua dos serviços oferecidos, entre
outros itens. Com essa iniciativa, as
agências de publicidade seguem ca-
minho semelhante ao dapresração de
mão-de-obra, que identificaram nos
programas de qualidade total uma
ferramentacompetitiva. EI
do Alonso Filho, presidente da Pu-
blicis Norton e encarregado de pros-
pectar agências que possam ser com-
pradas na América Latina
A Lowe Worldwide, que no Bra-
sil mantém uma associação com o
publicitário Celso Loducca na Lo-
we/Loducca,`faz exatamente o con-
tráiio. Sempre adquire uma partici-
pação minoritária de uma agência
loca]-geralmente 40%. Foi assim
com a argentina Agulla & Baccetti,
comprada no ano passado, e com a
colombiana SSPM (Sokoloff, Sam-
per, Polar & Mora) , também adqui-
rida em 1997. “Os clientes pedem a
presença internacional de suas
agências”, opina José Eduardo Ca-
zaiin, ele próprio encarregado, den-
tro da Lowe, de buscar potenciais
sócios na América Latina.
A Euro RSCG, que no Brasil
maritém uma associação com a Ca-
rillo Pastore, não segue uma estraté-
gia única e opta por analisar caso a
caso, e já está presente em 12 países
latino-americanos.
No Brasil, a DM9, a oitava maior
agência do país, vendeu em junho
do ano passado 49% de seu capital
à norte-americana DDB Needham
Worlwide. A intenção, nesse caso,
foi de intemacionalizar a agência,
uma exigência cada vez maior dos
clientes. A onda de fusões e aquisi-
ções também atinge agências de
abrangência mais local, como é o
caso da Heads, de Curitiba, que em
maio de 1996 fundiu-se com a
Young & Rubicam, a maior agên-
cia de propaganda dos Estados
Unidos e a terceira maior do mun-
do. O objetivo era ter urna cobertu-
ra maior dentro do Mercosul. “Cu-
ritiba é a esquina do Mercosul”,
disse à época da fusão o diretor da
Heads, Cláudio Loureiro.
A Bates Worldwide também tem
um planejamento estratégico para a
AméricaLatina. A empresa preten-
de chegar ao ano 2000 com partici-
pação acionária nos maiores mer-
cados da região, especificamente
Brasil, Argentina, Chile, Colôm-
bia, México e Venezuela. Ei
Publicis Norton
vai às compras
as próximas semanas, Ge-
 raldo Alonso Filho, presi-
dente da Publicis Norton ,
embarca para apresentar uma pro-
posta importante ã matriz da Pu-
blicis, em Paris. Na mala ele leva
as informações sobre uma agência
de publicidade latino-americana
que poderá ser adquirida. Se apro-
vada pelos franceses, a agência se-
rá auditada e, provavelmente em
abril, será forrnalizada a compra.
Embora Alonso não confirme, co-
menta-se que se trata de uma
agência uruguaia.
Essa será uma das três agências
em três países que deverão ser ad-
quridas neste ano pela Publicis-
uma no Uruguai, outra na Vene-
zuela e outra no Peru. Para o ano
que vem, as prioridades serão Co-
lômbia e Equador. Em todos os
casos, as agências estarão subordi-
nadas ao Brasil, embora as de-
monstrações financeiras sejam en-
caminhadas a Paiis, uma vez que a
Publicis tem ações cotadas em
bolsa de valores.
“Somos uma agência européia
que respeita muito as culturas lo-
cais, por isso descentralizamos
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Geraldo Alonso Filho
muito e valorizamos os profis-
sionais e o mercado do país onde
nos instalamos”, disse à Gazeta
Mercantil Latino-Americana
Alonso Filho. Ele reconhece
que a agência chegou atrasada à
onda de compras que movimen-
tou o mercado nos últimos três
anos. “Mas isso também nos per-
mitiu aprender com os erros dos
outros e hoje temos uma rede
mais fresca, com 95% de traba-
lho feito localmente.” (N.G.) El
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Acordo da PDVSA
A venezuelana Petróleos de Vene-
zuela (PDVSA) vai adquirir 50%
das ações da petroleira norte-arneri-
cana Amerada 1-less Corp., que pos-
sui uma refinaria em Saint Croix,
nas Ilhas Virgens, com capacidade
para produzir 500 mil barris diários
de petróleo. Pelo acordo, a PDVSA
pagará US$ 625 milhões nos próxi-
mos dez anos. Pela sua posição, a re-
fmaria deverá atender a demanda da
América do Noite e América do Sul.
Fábrica em Salta
A Compañía Sur Minera, subsidiá-
ria argentina da mineradora austra-
liana de mesmo nome, vai cons-
truir uma fábrica de sulfato de só-
dio - principal insumo para a in-
dústria de produtos de limpeza --
em Salar de Río Grande, Província
de Salta (Argentina). Segundo a
empresa, a produção deverá ser
iniciada até o final deste mês, ten-
do em vista mercados estrangeiros.
Teleciijnifcações
Futuros investimentos
A Telefónica de España vendeu
39,8% das ações que possuía na Co-
delco, comparihia de telefonia celular
da Colômbia, ao conglomerado ban-
cário colombiano Luiz Carlos Sar-
miento. No ano passado, a Telefóni-
ca anunciou que estava estudando a
possibilidade de vender ações que
possui em empresas na Colômbia, na
Venezuela, nos Estados Unidos, na
Romênia e em Portugal, para finan-
ciar fiituros investimentos no Brasil.
Lucro menor
A telefônica venezuelana CA Na-
cional Teléfonos de Venezuela re-
gistrou uma queda de 38% em seu
lucro líquido, no quarto trimestre
de 1997, com US$ 157 milhões, ou
US$ 1,10 por American Deposi-
tairy Receipt (ADR), ante US$
1,77 por ADR de mesmo período
do ano anterior. No total, a
CANTV registrou lucro líquido de
US$ 567 milhões em 1997.
Novos vôos da United
A companhia aérea norte-arneiicana
United Airlines planeja ampliar seus
vôos ao Peru, após as autoridades
norte-americanas e peruanas de avia-
ção civil concordarem em aumentar
o número de rotas entre os dois paí-
ses. Também está sendo negociado o
incremento de 42 vôos semanais de
retomo. A United detém 25% das li-
nhas entre Miami e Lima e 30% do
mercado Lirna-Santiago (Chile).
Aumento de participação
A Coca-Cola da Argentina regis-
trou, em 1997, um crescimento de
13% em suas vendas e um fatura-
mento de US$ 1,2 bilhão. A filial
vendeu 292 milhões de caixas de
24 garrafas, conquistando uma
participação de 62% da indústria
doméstica de bebidas gasosas, in-
cluindo as outras marcas que co-
mercializa. Os investimentos da
empresa atingiram US$ 230 mi-
lhões, no ano passado, ou US$ 12
Vitrine para a moda alto-verao
Francisco Góes
calçados vão ter pela pri-
meira vez, em 1998, um
evento específico para apresentar
aos clientes do Brasil e do exterior
a moda alto-verão. Essa edição es-
pecial da Feira Internacional do
Calçado (Fenac) será realizada no
Riocentro, no Rio de Janeiro, en-
tre os dias 9 e 12 de novembro,
com o objetivo de propiciar o lan-
çamento de uma coleção com mo-
delos adaptados ã estação de ve-
rão. A iniciativa perrnitirá reforçar
a oferta do varejo no período que
antecede às festas de fim de ano e
ao próprio Carnaval.
A criação de um evento especí-
fico para lançar a moda alto-verão
atende a uma exigência dos fabri-
cantes e dos lojistas brasileiros: “A
intenção é estreitar o contato do ex-
positor com os principais centros
consum_ido_res do país (São Paulo e
Rio de laneiro), assim como com
as regiões Norte e Nordeste”, diz
Porto Alegre
O s fabricantes brasileiros de
milhões a mais que 1996. O consu-
mo de Coca-Cola na Argentina foi
de 1,6 bilhão de litros.
Ganho de produção
A Cementos Norte Pacasmayo, se-
gunda maior fabricante peruana de
cimento, vai investir US$ 18 mi-
lhões neste ano para ampliar sua pro-
dução. A empresa vai aplicar US$ 3
milhões para concluir as obras de
sua unidade de embalagens e iniciara' construção de uma refinaria de
US$ 15 milhões, com capacidade
para produzir 2 milhões de toneladas
métricas anuais de cimento.
Venda de bonus
O mexicano Banco del Centro S. A.,
controlado pelo Grupo Financiero
Banorte S. A., planeja vender US$
475 milhões em bônus de 392 dias.
A venda deverá ser realizada no pró-
ximo dia 12 de fevereiro em duas sé-
ries de US$ 237,5 milhões. A pri-
meira pagará rendimentos a cada se-
te dias e a segunda, a cada 28 dias.
Com a operação, o Banco del Cen-
tro pretende abaixar os custos dos
fundos que obtém para fazer em-
préstimos aos seus correntistas.
Quebrada Blanca
A mina chilena de cobre Quebrada
Blanca produziu 67 mil toneladas
de cátodos de cobre em 1997 e es-
pera atingir 75 rnil toneladas neste
ano. Em 1996, a produção foi de
67.737 toneladas de cátodos. A
queda de produção verificada em
1997 foi atribuída às fortes chuvas
de fevereiro, que afetam a extração.
I-_-¬,
Celson Salim, gerente de marke-
ting da Fenac S.A. Feiras e Em-
preendimentos Turísticos, entida-
de promotora do evento.
Em 1998, a Fenac vai promo-
ver três feiras para o setor courei-
ro-calçadista. A primeira, para
moda outono-inverno, está pre-
vistapara 3 a 6 de março em No-
vo Hamburgo, região do Vale do
Sinos, a 40 quilômetros de Porto
Alegre. São esperados aproxima-
damente 300 expositores que
Escritório brasileiro
A resseguradora norte-americana
Transatlantic Reinsurance Group es-
tá planejando abrir um escritório no
Brasil, em março, para poder garan-
tir sua participação no mercado local
de resseguro, prestes a ser privatiza-
do. A nova filial será instalada no
Rio de Janeiro, onde se localiza o
IRB-Brasil Resseguros, estatal que
detém o monopólio do mercado res-
segurador brasileiro e a Superinten-
dência de Seguros Privados (Susep),
que fiscaliza e regulamenta o merca-
do de seguros. O monopólio do IRB
deverá ser quebrado nos próximos
dezoito meses.
Acordo na Argentina
A canadense Intemational Verifact
Inc. anunciou na semana passada que
sua “joint venture” latino-americana,
aIVIIngenico Inc., recebeu um pedi-
do de encomenda de US$ 1,5 milhão
para suprir à Credired, da Argentina,
500 terminais eletrônicos de paga-
mento modelo Elite. As máquinas se-
rão utilizadas no mercado argentino
para processar transações de cartão
de crédito em lojas que possuem o
sistema “cartão inteligente”.
DTSnosEUA
A DTS Software Latin America, di-
visão de distribuição e suporte de
ferramentas de desenvolvimento da
brasileira DTS, abriu sua nova sede
para a América Latina em Miami
(Estados Unidos). A unidade será
comandada por Ed Baas e o objeti-
vo da empresa é faturar US$ 100
milhões até o ano 2000. No ano pas-
í
apresentarão mais de 600 marcas,
numa área de visitação de 12 mil
metros quadrados.
A Fenac faz a carnpanha de di-
vulgação do evento no Brasil e nos
demais países da América Latina
por meio de “mailing”, com os no-
mes de mais de 45 mil empresas
do setor. A segunda edição daFe-
nac em 1998 seráde4 a7 de agos-
to, também em Novo Harnburgo,
e estará destinada à moda -prima-
vera-verão. Em novembro, por
fim, será a vez da moda alto-verão.
O expositor com interesse em
participar das três edições vai pa-
gar R$ 120,00 por metro quadra-
do por feira (ou seja, R$ 360,00
no total dos três eventos). Quem
comprar espaço para duas edi-
ções paga R$' 155,00 por metro
quadrado por feira e quem quiser
participar unicamente de uma das
feiras vai desembolsar R$ 180,00
pelo metro quadrado. O Sebrae
estará subsidiando parte do valor
do estande para as pequenas e
médias empresas.
sado, a DTS investiu US$ 1,2 mi-
lhão para estruturar suas operações
no mercado latino-americano.
Filial brasileira
A Progress Software Corporation
abriu sua filial no Brasil e anunciou
que vai aplicar USS 20 milhões, nos
próximos cinco anos, para a contra-
tação de pessoal e treinamento de
profissionais. A empresa pretende,
ainda em 1998, abrir mais duas fi-
liais no Brasil e lariçar novosprodu-
tos para a lntemet. Com escritórios
em 50 países, a Progress faturou
US$ 200 milhões no ano passado.
Lucro menor
A companhia de energia elétrica ve
nezuelana Electricidad de Caracas
registrou em 1997 um lucro líquido
de US$ 133,6 milhões, o que repre-
sentou uma queda de 22% ante US$
163,5 milhões do ano anterior. A re-
ceita da empresa foi de de US$ 597
milhões no ario passado, se compara-
do com os US$ 594 milhões de 1996.
Resultados da Sivensa
A Siderúrgica Venezolana SACA
(Sivensa) e suas filiais registraram
no primeiro trimestre de seu exercí-
cio fiscal, ñnalizado em 31 de de-
zembro de 1997, vendas líquidas de
US$ 179 milhões ante US$ 153 irri-
lhões do ano anterior. A receita bru-
ta da Sivensa foi de US$ 31 milhões
ou US$ 2 rnilhões a mais do que no
mesmo período de 1996.
Recorde da Daimler
A Daimler Benz AG, fabricante
alemã de caminhões pesados e uti-
litários, registrou um recorde de
vendas ao atingir US$ 21,5 bilhões
em 1997. A América Latina res-
pondeu por vendas de US$ 2,3 bi-
lhões, enquanto as regiões Leste e
Noroeste da Europa, juntas, atin-
giram US$ 1,3 bilhão. Foram ven-
didos 417 mil veículos comerciais
leves e 77,6 mil caminhões pesa-
dos na Europa.
Serviços no Caribe
A Maersk Line, divisão de contêi-
neres de navios do grupo dinamar-
quês Moeller, vai dispor de três
porta-contêiner para desenvolver
um serviço semanal no Caribe. A
companhia vai atuar em oito portos
ligando o golfo dos Estados Uni-
dos, México, Panamá, Colômbia e
Venezuela, devendo iniciar sua
operação no dia 22 de março.
eeúsúoçaserva ~ 
Crescimento no México
A construção industrial no Méxi-
co cresceu 10,31% entre janeiro e
novembro de 1997 em relação ao
mesmo período do ano anterior,
segundo a Câmara de Construção
Industrial do México.
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Maseca adia planos
A fabricante mexicana de torti-
lhas Grupo Industrial Maseca
adiou seus planos de abrir uma
fábrica na Inglaterra. Em contra-
partida, a empresa está estudando
a viabilidade de construir novas
unidades na França e na Espanha,
que ofereceram incentivos fiscais
mais atraentes. A Maseca havia
anunciado que construiria uma
fábrica de US$ 20 milhões em
Birmingham, para atender o cres-
cente mercado de comida mexi-
cana na Europa.
Image 13
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DE 9 A 15 DE FEvEnEii=io DE 199o P S & I GAzErA iviEi=icANriL LATiNo-AMEnicANA ni 27
Kaiser investe com cautela em 199
André Lachini
São Paulo
cervejaria Kaiser, uma
A das maiores do Brasil, es-
tá cautelosa quanto ao ano
de 1998. A empresa mantém
seus planos de investimentos _
US$ 200 milhões em uma nova
fábrica no Ceará, na região Nor-
deste do país, e em outras ações
- e o “staff” da empresa acredi-
ta que o melhor é consolidar sua
posição no Brasil antes de partir
para o mercado externo. Na Ar-
gentina, a Quilmes, 'empresa lo-
cal, fabrica a cerveja Heineken,
que no Brasil é produzida pela
Kaiser. A Quilmes tem os direi-
tos na Argentina da marca Hei-
neken e também da marca Kai-
ser, razão pela qual a companhia
brasileira não pensa em entrar
naquele mercado.
“A fábrica no Ceará entra em
operação no mês de outubro. Va-
mos investir US$ 200 milhões,
mas não sabemos se vamos totali-
zar essa soma em 1998. Vai de-
pender do mercado, que está com
inadimplência cada vez maior. O
mar não está para peixe”, disse
Carlos Eduardo Jardim, vice-pre-
sidente de assuntos corporativos
da Kaiser. Segundo ele, a empre-
sa está “cautelosa, como toda a
indústria”, já que a incerteza paira
sobre o mercado depois da crise
asiática e da possível -recessão
que se configura. No mês de ja-
neiro, por exemplo, a inadimplên-
cia na cidade de São Paulo bateu
novo recorde, com 363 mil paga-
mentos de carnês em atraso, um
crescimentode 93% sobre janeiro
de 1997. A cerveja é um produto
de consumo popular, mas a ina-
dimplência podeter reflexos so-
bre as suas vendas. “Co__ntinuare-
mos agressivos no mercado,mas
estudando muito bem cada movi-
mento”, disse Jardim.
Cervejaria aplica US$ 200 milhões em nova fabrica no Brasil
Ele informa que ,a Kaiser não
pretende lançar nenhuma campa-
nha publicitária exclusiva para .o
Carnaval deste ano. “Continuamos
com a campanha de verão, que está
sendo veiculada na TV brasileira.
Vamos patrocinar alguns blocos de
foliões e escolas de samba em São
Paulo, no Rio de Janeiro e na B ahia,
mas são ações descentralizadas”,
disse Jardim, acrescentando que à
empresa interessa “a visibilidade-
do consumidor, e não a da mídia”.
A Kaiser. nasceu como marca e
empresa em 1982, quando a primei-
ra unidade fabril foi construída no
Estado de Minas Gerais. Na época,
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BENEFÍCIOS PARA INVESTIR EM sALTAz
ISENÇAD DE nvrvosros Pnovmcrnrs
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O IMPOSTOS DE SELOS
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O IMPOSTO IMOBILIÁRIO RURAL
O TARIFA DE GAS E ELETRICIDADE NO
PARQUE INDUSTRIAL E NA ZONA FRANCA
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apenas a Brahma e a Antarctica di-
vidiam o mercado brasileiro de cer-
vejas. Fabricantes do refrigerante
Coca-Cola, em São Paulo e no Rio
de Janeiro, começaram a distribuir
a cerveja nesses estados, e a Coca-
Cola intemaciona] uniu-se ã Kaiser,
adquirindoparte do seu controle
acionário. Atualmente, a Kaiser
tem sete fábricas, 16% do mercado
brasileiro de cervejas e 29% do
mercado da Grande São Paulo (re-
gião metropolitana). A Coca-Cola
Company tem 10% das ações da
empresa, enquanto 76% são de fa-
bricantes brasileiros de Coca-Cola
e 14% daholandesa Heineken. I
.__._ ._ __ _ _ ¿-_ __ _....- _J- _ - . _ _ _ ¿_ _ _ . -_.-_ - , ___ _ ¡_ç-. ;¡ -1;1-.-. _ ._ 1;; -. _;.z._ _ -_.._ __ _-._ _;-.. _ ___ _¡_._ _ __ _ __
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iviizizcosut Eivi DiRi:çAo
Ao Pnóxiivio MitÊNio
De acordo com a Decisão 9/95 do conselho do Mercado Comum, o Grupo
Mercado Comum elaborará um programa de ação para o MERCOSUL até o
ano 2000. Entre os seus objetivos, cabe destacar o aprofundamento do proces-
so de integração, o aperfeiçoamento dos mecanismos que regem a União Adu-
aneira vigente e a inserção do bloco no concerto intemacional. Os passos a
seguir serão:
*Aprofundamento do processo de integração _
*Criação de zonas frances.
*Consolidação do sistema de solução de controvérsias entre Estados Membros.
*Negociações com a Organização Mundial do Comercio (OMC).
*Acordos bilaterais com ALADI para preservar a Tarifa Externa Comum (FEC).
*Desenvolvimento de um marcojuridico para favorecer os investimentos.
ocesso de integraçao educacional e "desenvolvimerito com Justiça Social
Hqƒe o Mercosul é uma realidade tanglvel da qual a Província e parte.
Salta tem grandes possibilidades comerciais que surgem dos tratados de inte
gração e complemento econômico assinados nos últimos anos com os pafses
do Cone Sul.
- O processo de integração está fimiemente consolidado e avança sobre out-
ros, como o_da paz, o bem-estar e o progresso dos povos que habitam este
continente.
Lars DE PRoMoÇÃoz
Lei 23.887 de Inovação Tecnológica
Lei 24.013 Lei Nacional de Emprego
Lei 24.467 de Apoio as Pequenas
e Médias Empresas
Lei 24.196 de Investimentos Mineiros
Lei 24.076 Comercializadora
de Gás - Promoção Industrial
Lei 6 669 Fundo
A _ de Investimentos Provincial
AND BOURG Tel 0054 87 360427 ,_ GOVERNO
DE SÀLTA
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' -
DE 9 A 15 DE FEvEi=iEii=io DE 1999 & GAZETA MEFicANTiL i_ATiNo-AiviEi=iicA|~iAn29
Telecgmúnicaões
Lucent no México
A empresa none-americana de te-
lecomunicações Lucent lançou no
México o seu sistema de comuni-
cação telefôrrica “Defrnity ProLo-
gic”, de olho em um mercado esti-
mado em US$ 250 milhões. Esse
sistema atende empresas que te-
nham necessidade de 40 até 600
extensões telefônicas. O servidor
pode ter sua capacidade ampliada
para até 25 mil extensões. Na sua
configuração básica, o equipa-
mento terá custo entre US$ 180,00
e US$ 210,00 por extensão.
Mais vendas da Embraer
A fabricante brasileira de aero-
naves Embraer entregou â com-
panhia aérea britânica British
Regional Airlines cinco modelos
ERJ-145, com capacidade para
50 passageiros, de um total de 15
pedidos e 5 opções de compra. A
Embraer recebeu até agora 171
pedidos, dos quais 38 já foram
entregues, e 228 opções de com-
pra em ll diferentes países. A
empresa estimou que deverá en-
tregar 66 modelos ERJ- 145 até o
final de 1998.
Avianca na Rússia
A Avianca, a maior companhia aé-
rea da Colômbia, assinou um acor-
do com a empresa russa Aeroflot
a uma nova linha partindo de
Úscou a diferentes países da
América do Sul. Pelo acordo, a
Aeroflot transportará passageiros
de Moscou a Paris e a Avianca
complementará o vôo até a Co-
lômbia, Equador e Peru. A compa-
nhia colombiana também está es-
tudando a possibilidade de realizar
vôos entre Bogotá e Moscou.
Demandajudicial
O Banco Central do Uruguai, que
interveio no banco privado Pan
de Azúcar (BPA) em 1996 para
conter as suas perdas, vai iniciar
ações penais na Itália contra os
proprietários do BPA. Os notifi-
cados serão os bancos Crédito
Emiliano SpA, Banco di Desio e
Della Brianza SpA, Banca Lom-
bardia (Milan) SpA e Banca di
Valle (Breno) SpAs. A entidade
emissora do Uruguai também vai
iniciar demandas legais ao Banco
San Paolo di Brescia e Insel Srl
Financiaria di Participazione.
Escritorio de representação
A superintendência bancária co-
lombiana autorizou o Banco Col-
patria Cayman Inc, filial do Grupo
Colpatria de Colombia - que tem
filiais em George Town, Grande
Caiman, Ilhas Caiman e Indias
diesel para despachá-los entre
março e dezembro de 1998. A
compra será realizada mediante
licitação que deverá acontecer
até o final deste mês. O Equador
é um importador regular de die-
sel, mas os volumes têm aumen-
tado nos últimos meses devido
aos problemas na refinaria Es-
meralda, a principal do país. Até
março deste ano, serão importa-
dos 7 milhões debarris diários
de diesel da petroleira norte-
americana Coastal Corp.
5
Edegel reduz tarifas
A geradora peruana de energia
Custos argentinos
A montadora norte-americana Ford
Motor Co. anunciou que os custos
trabalhistas na Argentina poderão
levar a companhia a decidir por fu-
turos investimentos no Brasil. A
empresa pretendia fabricar o mode-
lo Explorer (substituto do Escort) na
Argentina, mas asnegociações para
a obtenção de acordos trabalhistas
satisfatórios falharam. A produção
do novo modelo, programada para
ter inicio até o ano 2000, poderá ir
para o Brasil, se a filial argentina
não conseguir mostrar à matriz que
os custos do país são competitivos
em relação aos brasileiros.
Oferta em bolsa
O Grupo Empresarial Privado
Mexicano (GEPM) vai realizar
uma oferta no principal mercado
da Bolsa Mexicana de Valores
de até US$ 95 milhões. A opera-
ção será simultânea a uma oferta
de compra de ações do Grupo
Industrial Camesa. A empresa
Financiamento Corporativo de
Banco Internacional (Bital) de-
tém 51% das ações da Camesa.
Constri.¡`çã_”o ciirril
Receita de vendas
O grupo brasileiro de constru-
ção Camargo Corrêa estima que
a sua receita de vendas neste
ano deverá ser de US$ 717 mi-
lhões, ante a projeção de vendas
. ~ . I de 1997 que ficou em US$ 537
milhões. Se undo a em resa as
_ Expansion'
Madrid
cadeia hoteleira espanho-
A la Sol Meliá confirmou
que a América Latina se-
rá seu grande objetivo em 1998.
O potencial de crescimento da
região fez com que a empresa
decidisse abrir 17 unidades es-
palhadas pelo Brasil, Colômbia,
Cuba, Guatemala, México, Peru,
Uruguai _e Venezuela até o início
de 1999, com investimentos de
cerca de US$ 100 milhões. Ante
essa prioridade, outros objeti-
vos, como a Asia e a Europa, se-
rão colocados em segundo pla-
no.
“O ano de 1997 foi significati-
vo para a implantação da cadeia
na América Latiria, mas 1998 se-
rá o ano da expansão definitiva”,
explica Sebastián Escarrer, con-
selheiro encarregado pelas ope-
rações da cadeia. O Brasil, para
onde serão destinados nove ho-
téis, é um dos lugares mais inte-
ressantes para a Sol Meliá. O ob-
Britânicas Ocidentais -,a abrir
um escritório de representação no
país. O escritório deverá promover
e oferecer negócios e serviços, que
são o objeto social da entidade.
Aumento de lojas
A rede mexicana de farmácias
Fraga vai abrir 34 novas sucur-
sais, 16 a mais do que havia pre-
visto para l998.A empresa deverá
investir cerca de US$ 10,7 mi-
lhões com a geração de mil em-
pregos. Atualmente, a Fraga conta
com 109 filiais na região ociden-
tal do México e, com as novas
unidpdes, passará a ter 143 farmá-
cias. Outra cadeia mexicana de
farmácias, a Bevides, anunciou
que vai aplicar US$ 7,2 milhões
para abrir 90 novas unidades.
Mais diesel
O Equador planeja comprar 6
seis milhões de barris de óleo
jetivo do grupo é transformar-se
na quinta cadeia hoteleira do
país. “O Brasil é a oitava potên-
cia mundial e estar nesse merca-
do nos permite presença no mo-
tor econômico e turístico do con-
tinente”, disse Escarrer.
Ele também mostrou-se oti-
mista quanto a Cuba. Em sua
opinião, a recente visita do Papa
João Paulo II à ilha tem tido re-
percussões muito positivas. “E o
país do qual mais se tem falado.
elétrica Edegel baixou suas tari-
fas em uma média de 7,25% em
relação às praticadas em janeiro,
como conseqüência da redução
do preço do petróleo, combustí-
vel utilizado pela empresa em
suas unidades de geração. A
Edegel é controlada pelo consór-
cio Gerandes, formado pela nor-
te-americana Entergy Corp., En-
desa (Chile), Graña y Montero e
Banco Wiese, ambos peruanos.
Cataguazes cresce
A concessionária privada brasi-
leira de energia elétrica Cata-
guazes-.Leopoldina registrou
um crescimento de 60,6% em
sua receita operacional bruta, na
comparação 1996/97, ao atingir
US$ 130,7 milhões no ano pas-
sado. O bom resultado foi atri-
buído, em parte, às aquisições
da Companhia de Eletricidade
de Nova Friburgo (CENF) e
Empresa Energética de Sergipe
S. A. (Energipe), ocorridas em
junho e dezembro de 1997, res-
pectivamente.
Isso será absolutamente positivo
para a ilha e para os nossos ne-
gócios”. Em Cuba, a cadeia pre-
vê abrir um hotel neste ano.
A Sol Meliá estará concentra-
da na América do Sul nos próxi-
mos quatro anos, mas continuará
prestando atenção a outros desti-
nos. O principal será a região do
Mediterrâneo, onde a empresa já
tem hotéis no Egito, Marrocos e
em Túnez. Outro destino interes-
sante para .o grupo é a Asia. Com
a marca Meliá já funcionam 15
estabelecimentos no continente,
dos quais 4 inaugurados no ano
passado. Para este ano, porém,
não está confirmado nenhum
projeto, “já que estamos à espe-
ra de como caminhará a situa-
ção financeira na região”. Os
primeiros estudos afirmam que
a desvalorização das divisas
asiáticas poderia beneficiar o
setor com a chegada de turistas
estrangeiros, mas no momento
está tudo paralisado.
'Rede de Diarios Económicos
O
Apoio para empresas
A mexicana Nacional Financera
(Nafrn) vai canalizar recursos da
ordem de US$ 3 bilhões para
apoiar a micro e pequena empresa
mexicana. O que representa um
acréscimo de 8%, ante 2,8 bilhões
financiados em 1997. Deverão ser
atendidas 10,5 mil empresas com
programas de crédito, investimen-
to em bolsa, capital de risco, além
de garantias e avais.
Créditos colombianos
A financiadora estatal colombia-
na Instituto de Fomento Indus-
trial (IFI) aprovou em janeiro
créditos de_US$ 7,8 milhões para
diversos setores da economia.
Para os setores de distribuição
de gás e de telecomunicações fo-
ram aprovados, respectivamen-
te, US$ 5,2 milhões e US$ 1,5
milhão. Para a indústria metal-
mecânica foram destinados US$
592,6 mile outros US$ 530,4
mil para as cooperativas.
ml 995 3 9 919
1998 como resultado de futuros
contratos com o governo e com
o setor privado.
Balanço da Souza Cruz
A fabricante brasileira de cigar-
ros Souza Cruz anunciou na se-
mana passada que registrou um
lucro de US$ 350 milhões, em
1997. O seu patrimônio líquido
foi de US$ 892 milhões e os re-
sultados operacionais ficaram
em US$ 376 milhões. A equiva-
lência patrimonial atingiu US$
150 milhões.
Restaurantes mexicanos
O setor mexicano de restauran-
tes estima perdas de 18% neste
ano devido ao aumento de até
60% nos preços das bebidas e
dos alimentos, segundo a Cáma-
ra Nacional de la Industria Res-
taurantera (Canirac). A entidade
estima que as vendas do setor
deverão diminuir, com o conse-
qüente fechamento de micro e
pequenos negócios. Segundo
uma pesquisa realizada pelo Ins-
tituto Gallup, do Mexico, 51%
dos mexicanos decidem onde
comer tendo por base os preços.
7 _ 7 'J M F 1.
Buzios BARBAHD, 4 suirEs
Vendo casa condom_ Fechado, segu-
rança privacidade e lazer, tino acaba-
mento. swimming pool, american-bar,
parking, 2 parillas, sauna E000 mt de
área verde, praia de geribá Buzios
Rio de .Janeiro
Danillo 5521 438-4396,
ipsnet@ibm.net -
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- -
DE 9 A 15 DE i=EvEi=iEino DE 1999 I GAZETA MERCANTIL LATiNo-AMERICANA 1 91
'””f”” O esp erru a os un osU fl d b f d
Transferencia de recursos para o Estado de São Paulo assusta investidoresque aposta
nas estatais
Mariana Mainenti'
Rio de Janeiro
As privatizações brasileiras es-
tão no foco dos investidores do
Eagle Fund, um fundo 'off-
shore' administrado pela empre-
sa brasileira Ático Adminis-
tração de Recursos. Atualmente,
77% dos recursos do fundo estão
aplicados em ações, a maior
parte em papéis de estatais
brasiler' ras, em fase de privatiza-
ção, dos setores de telecomuni-
cações e energia elétrica, co-
moTelebrás, Telesp e Eletrobrás.
As ações da Petrobrás também
têm sido vistas com bons olhos
pelos administradores do fundo.
Eles esperam que as parcerias
que a petroltffera fará no futuro
venham a incrementar os resulta-
.dos da empresa. “Depois da
I crise, nós procuramos sair dospapéis de segunda linha,que a-
presentam menor liquidez ”, disse
Eduardo Coutinho, criador e ad-
ministrador do Eagle Fund.
Com cinco anos de existência,
o fundo “off-shore” possui uma
rentabilidade acumulada de
115%, contada da sua criação
atéjaneiro de 98, e contabiliza
um patrimônio de US$ I bilhão,
tendo investidores na Suíça e nos
Estados Unidos. Coutinho idea-
lizou o fundo depois de constatar
que, devido à alta volatilidade
do mercado brasileiro, o investi-
dor que aplica a longo prazo
100% dos seus recursos em
ações pode ter, no fim das con-
tas, praticamente a mesmo
rentabilidade do que aquele que
.investe somente em papéis de
renda fixa. “Por isso, _é preciso
aproveitar as oportunidades mo-
mentâneas dos diversos merca-
dos para ampliar a possibilidade
de ganhos e diminuir o risco das
aplicações”, explica o econo-
mista e mestre em Finanças, for-
mado pela Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ).
Para administrar o Eagle, sua
filosofia é posicionar uma parte da
carteira em ações selecionadas com
base em uma análise fundamenta-
lista. A outra parte da carteira tem
investimentos em ações de maior
liquidez, aproveitando os movimen-
tos voláteis do mercado. Em mo-
mentos de grande volatilidade, o
fundo mantém parte dos recursos
em aplicações de renda fxa, para
não assustar o seu investidor, cujo
perfll é o de quem está disposto a
correr riscos, mas com limites. No
momento, o fimdo está posicionado
77% em ações e 33% em rendafixa.
De 22 de outubro, dia em que a
crise asiática começou a se refletir
nas bolsas de valores, o 31 de
dezembro do ano passado, o Eagle
acumulou perdas de 20, 76%. I
'Panorama Setorial
l_
Mara Luquet'
Rio de Janeiro
s fundos de ações latino-
0 americanos estão amargan-
do algumas perdas por con-
ta das ações da Cesp, a estatal
paulista de energia. Os gestores de
importantes carteiras de ações que
investem em papéis brasileiros
orquestraram um movimento nas
últimas semanas que fez desabar o
preço dessas ações. No mercado de
eurobônus e “commercial paper”,
essa queda não foi tão duramente
sentida, porque os investidores não
percebem um risco de crédito na
empresa. “Ninguém imagina que a
empresa fique inadimplente no
mercado internacional”, diz um
importante gestor de fundos. A
dívida preocupa porque todos os
movimentos feitos pela empresa
estão resultando em geração de
caixa para o govemo de São Paulo
e não para o abater suas dívidas.
“Não sei se os ativos que vão so-
brar serão suficientes para abater
as dívidas”, diz o mesmo gestor.
O balanço da Cesp em 1997 es-
tará trazendo um total de R$ 450
milhões (US$ 403,08 milhões) de
créditos contra o governo de São
Paulo no ativo circulante (contas a
receber a curto prazo). No total,
dizem fontes ligadas ao governo
de São Paulo, há R$ 700 milhões
felt-ffl.-re-.aaAnmtdlufiat-r‹ft-más-.1ienEr“'fsie'-rir-s-r
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Editoria do ArtelGazela Mercantil Latino-Americana
Cesp PN s
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. .'- 1 . _
(Cotações em final de período - US$/lote de mil)
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 % __ .___ ___¡__._____j_¿________ _ _____-.r\_ -__ __ __ _ _ _ ¬_____ __ ___ ___-.1_» -,_. qq __._ _~__.__. _ _.,,_ _ _ z __.__._.i . __.,.¡__'______._ __-Q __.¡_._.____ ______ _ _ _
Fonte: Bovespa Enloque 9 Panorama Setorial ' em 04 de fevereiro de 1998.
(US$ 627,02 milhões) em créditos
contra o Estado. Na demonstração
de resultados da Cesp do terceiro
trimestre de 1997, consta um en-
dividamento total de R$ 13,? bi-
lhões (US$ 11,82 bilhões).
A empresa, cuja ação já chegou
a valer R$ 92,80 ou US$ 84,64
(preço de final de setembro), caiu
mais de 50% e na semana passada
estava sendo negociada a um
preço de R$ 44,00 ou US$ 39,13
(preço da última quarta-feira).
Tamanha queda deve-se não ape-
nas ao barulho provocado pelo
fonnato de venda da Elektro, sub-
sidiária integral da Cesp. Os in-
Ações do Banespa
rendem bons frutos
s ações do Banespa, banco
A estatal brasileiro que foi fe-
deralizado recentemente,
renderam bons lucros aos fundos de
investimentos latino-americanos no
último mês dejaneiro.
O Patrimônio Consumer foi o
mais rentável do mês entre os fundos
de ações que focarn os investimentos
no Brasil, com um ganho de 7,6%
(ver tabela), enquanto a média de
rentabilidade desse segmento no
mesmo período foi
negativa, de 7,3%.
do, optamos por comprar ações do
Banespa por se tratar de uma opção
rentável às empresas varejistas que
estão sofrendo com a política de re-
strições ao crédito deflagrada pelo
govemo brasileiro.”
Segundo a Lipper, os fundos
que concentram seus investimen-
tos em papéis mexicanos foram os
que mais sofreram em janeiro. A
média da rentabilidade foi negati-
va, de 15,2%. (M.L.) I
Editoria de Art9iGazeta Mercantil Latino-Americana
T*!'“'°é'“ wívefafll Fundos de ações' em %
acl-ma da ffimabili' ---_-1-_-1:-_-z-:.~.f:r:=.:-~=-z-=~..«~..: '..f:_11-_.f=-.ir-.i - -:~:' ~~
dade média as - .-
e do Matrix Bank-
ing, todos com pa-
péis do Banespa.
Rogério Penal-
va, gestor da car-
teira do Patrimônio
Consumer, diz que
o foco de investi-
mentos são as em-
presas brasileiras om ¡_a¡¡___ Ame,
de varejo, incluin- _, _
Carteiras do Vértice Fundos 1999 E tano I 2 anos
___- -_' 'ii' -_' ._-"'-'_ """-'i-' í' 'í-'-'í"' '_'-_"' ' -"r""_""í--"-- __'
T 7,6 -6,3 `
do OS- bancos- “No Fonte: Lipper Analytical * A tabela não reproduz um ranking.
final do ano passa-
Vérlice Cap Estr
Matrix Geo Smt Bk
F 3 C Argentiniam
Jupit tyn SF México ; -13,5 F -8,3 2,5 fi'
Latin Amei Inc 3 AppB i -2,2 É -2,4 20,2 zé;
Latin Amar inc a APPA É -2,9 -9,1 19,1
i=i9c oib Lai-Amar inc l -9,9 7,9 -
RBC Glb Lat-Amor Acc i -3,9 4,1 -
Patrimônio Consumer - ¬ .-
5-"'.l-"' toco
5°_ -4.
649? 71,7
r t '
-3,4 . 10.6.-1.-
E
I-5,11 : 1.9_ 15,5
u ,__ . _ ._ - 1- .P -._ \_- ' . . I _.;
' . ' - - ø - _;
vestidores estão percebendo uma
importante mudança de rota na sua
estratégia inicial e descontaram do
preço de suas ações toda a in-
certeza que ronda o futuro da em-
presa. Eles acostumaram-se a ou-
vir do presidente da empresa, An-
drea Matarazzo, em muitas apre-
sentações públicas, que a estatal
venderia seus ativos para abater a
dívida. Depois_de saneada, seria
então privatizada. Nos últimos
meses, a prática mostra-se outra.
Desde a privatização da CPFL,
no último mês de novembro,
quando ingressaram no caixa da
Cesp R$ 3,1 bilhões, a empresa
comprou mais de R$ 170 mi-
lhões em ações da Comgás que
estavam com o Estado, teve cer-
ca de R$ 500 milhões bloquea-
dos pela Justiça para pagamento
de dívidas da Paulipetro e pagou
à vista à Secretaria da Fazenda
uma dívida de R$ 380 milhões
com o Banespa. A dívida poderia
ter sido renegociada em con-
dições bastante vantajosas para a
empresa e as ações da Comgás
eram dispensáveis, acreditam
esses investidores. A estimativa
de muitos analistas que acom-
panham de perto a Cesp é de que
cerca de 50% dos recursos obti-
dos com a venda da CPFL não
foram para o propósito propala-
do pela diretoria da Cesp: a re-
dução de dívida.
O último movimento que tanto
barulho tem feito entre os mi-
noritários, de criar a subsidiária
Elektro, dá a certeza a muitos in-
vestidores que se desfizeram de
papéis emitidos pela empresa de
que a Cesp é um instrumento
muito importante atualmente para
a geração de caixa para o govemo
paulista. E, a despeito de sua es-
tratégia inicial, tem um futuro in-
certo, uma vez que sua venda de
ativos não está provocando uma
melhora de seu endividamento. I
'Panorama Setorial
A primeira perda
em quatro anos
fundo Diamond Debt, cuja
O carteira procura investir em
papéis de diversos países
latino-americanos, está atualmente
concentrado no Brasil e está entre os
mais rentáveis de janeiro, segundo
dados da Lipper Analytical. “Trata-
se de um fundo que investe em pa-
péis de curto prazo”, diz Carlos
Gamboa, gestor da carteira.
Trata-se de uma carteira conser-
vadora, com baixa volatilidade e que,
no auge da crise de-
flagrada pelos mer-
cados asiáticos, em
outubro, registrou
uma perda de
1,4%. “Foi a pri-
meira vez que o -
fundo teve uma
rentabilidadenega-
tiva desde que foi
criado em 1993”,
afirrna Gamboa.
Em janeiro, seu
ganho foi de
0,71%, ante uma
perda média de seu Diamond Dedt
segmento de - .|-1....-.¬.
Os fundos “off-
shore” de renda fixa que focam seus
investimentos nas econornias latino-
americanas começam a mostrar
sinais de recuperação emjaneiro.
Os fundos, cujo foco de investi-
mento são papéis brasileiros, foram os
que apresentararn a melhor rentabili-
dade média emjaneiro, acumulando
no mês um ganho de 0,35%, segun-
do dados da Lipper. Entre esses fun-
dos, o Linear Focus Brazil foi o mais
rentável emjaneiro.(MJ_..). I
Editoria de Ari9iGaz9ta Mercantil Latino-Arnerieana
tFundos de renda fixa "' em %
's ' -r .~-__ 9 ¬- “_-_" '-'-« " ii. ~ -- ¬- - É
Fundos 1998 I 1 ano _ 2 anos
š..... . ._ __..- ._ _. _ ..---- ._-.-.-..__.._....._--._ _._+ ._._... ._._.--r ..__......-_.-_
Linear locus Brazil _ 1,5
Indo Brazil Fxd Inc 1,4
BBA - Cap Profil A1 1,3
Boston Argentine
ML Mex lnc Dollar B 0,39
ML Mex Inc Dollar A 0,39
DMG/Nalin Bond
IB GIobaI_Em9rg Mkts 0,79
JPBT Lalin Yield Fd 0,72
0,13
0,34
0,71
11,22
12,73
2,3
3,99
4,92
5,06
4,06
0,39
6,36
7,65
Fonte: Lipper Analytical ' A tabela não reflete um ranking.
5 24,9
5 99.9
_ 14.9
15.99
20,95
20.92
19.47
12,07
91,65
19.52
im
Image-1
_
DE 9 A 15 DE FEVEHHRO [E1998 Ia eAzi:rA iv|EFicANT|L |_AT|No-aMEa|cANA n 3
Mercosul aponta
estratégia para Alca
Guillermo Piemes
e Carlos Albano Júnior
Brasilia
s paises do Mercosul querem
que a negociação da Area de
Livre Comércio das Américas
(Alca) avance enfocando os acessos a
mercados, agricultura e investimen-
tos e farão este pleito na reunião de
vice-ministros de Comércio do hemis-
fério, esta semana, na Costa Rica.
A Argentina, o Brasil, o Paraguai
e o Uruguai, os integrantes do Mer-
cosul, e os associados Bolívia e
Chilefecharam um acordopara que
sejam criados cinco grupos de ne-
gociação para chegar à Alca: aces-
so a mercados; agricultura; pro-
priedade intelectual, investimentos
e serviços; compras governamen-
tais, política de concorrência, sub-
sídi`os e ações “antidumping"; e
solução de controvérsias.
Na Costa Rica, nos próximos dias
10 a 12, os vice-ministros comer-
ciais dos países do hemisfério
reúnem-se novamente para tentar
avançar em relação ao mandato dos
presidentes, formulado em Miami
em 1994, para que, em 2005, se
chegue a uma área de livre comér-
cio do Alasca à Patagônia. Segundo
o subsecretário-geralpara Assuntos
de Integração, Econômicos e de
Comércio Internacional do Brasil,
embaixador José Botafogo
Gonçalves, o principal trabalho na
Costa Rica é concluir o exame dos
principios e objetivos dos grupos de
trabalho. No topo da lista, encontra-
se a definição da estrutura e do
número de grupos de negociação
que serão criados a partir do lança-
mento das negociações com o Chile.
O embaixador lembrou que, além
da proposta do Mercosul, existe
uma canadense e outra dos Estados
Unidos para o debate na Costa Ri-
ca, responsáveis pelos subsídios
para a cúpula presidencial, em San-
tiago, de I 7 a 19 de abril.
A proposta canadense prevê a
criação de três megagrupos que
contariam com equipes temáticas.
A proposta dos Estados Unidos
pretende a simples transformação
dos atuais onze grupos de trabalho
em nove grupos de negociação.
O embaixador José Botafogo
Gonçalves explicou que o tema cen-
tralpara o Mercosul é garantir que o
formato a ser definido permita
“cruzar” as ofertas e as concessões
das diferentes áreas. Ou seja, que a
abertura do mercado brasileiro ou
argentino para as empresas norte-
americanas de alta tecnologia,
transporte e telecomunicações, por
exemplo, represente o acesso dos
paises do Mercosul ao setoragrícola
dos seus sócios do hemisfério norte.
Os paises sul-americanos en-
frentam restrições para os sucos
de laranja, queijos, açucar, cacau,
tabaco, castanhas, frutas, entre
outros itens.
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.za
` 'fi-ii-`I¡ê'.-"rf /à›"
José Botafogo Gonçalves
Na Costa Rica, também começa a
ser discutida a 'criação de uma
comissão para acompanhar as ne-
gociações. O seu objetivo será man-
ter um equilíbrio razoável para as
reivindicações de todos os paises.
“Queremos que o avanço em uma
determinada área seja acompa-
nhado pelo avanço em outra ”, disse
o principal negociador brasileiro,
que se reuniu, na semana passada,
em Buenos Aires, com integrantes
dos outros países do Mercosul.
Outro assunto que deverá ser
definido na Costa Rica é a elabo-
ração do texto da declaração que
anunciará o lançamento das negoci-
ações formais pelos presidentes
americanos, na Cúpula do Chile. A
sombra para esse lançamento é a
falta da via rápida ( “fast-traclc"),
para que o governo norte-americano
possa estabelecer os parâmetros da
Alca, sem que 0 Congresso modi-
fiqueposteriormente o acordado.
Altos funcionários dos Estados
Unidos lembraram que, na Rodada
do Uruguai sobre Comércio, as ne-
gociações foram concluídas sa-
tisfatoriamente sem a via rápida. A
diferença apontada por diplomatas
sul-americanos é que, nas negoci-
ações sobre a Alca, não há dois gi-
gantes na mesa, como eram Europa
e Estados Unidos, mas apenas um.
A posição dos governos do Mer-
cosul foi alimentada pelos em-
presários que forneceram grande
número de iniciativas e de pro-
postas. Em uma prévia do IV Fórum
Empresarial das Américas, marca-
do para 16 a 18 de março, na Costa
Rica, os empresários brasileiros re-
uniram-se na semana passada, em
Brasília, e pediram que seja manti-
do o calendário de implantação
gradual da Alca até 2005.
O presidente do Conselho de In-
tegração lnternacional da Confe-
deração Nacional da Indústria
(CNI), Oswaldo Douat, explicou
que, embora a falta da via rápida
tenha enfraquecido os Estados
Unidos na negociação, a crise
asiática fortaleceu a economia
norte-americana como “madura e
estabilizada “Temos que estar
atentos a essesfatos ” advertiu. I
linton em luz verde
Oscar Vilas
Miami
início das negociações para a
criação de uma Area de
Livre Comércio das Améri-
cas (Alca), que deverá acontecer em
Santiago do Chile, na cúpula hemis-
férica de 18 e l9 de abril próximos,
parece cada vez mais distante, em
função da impossibilidade de o
presidente dos Estados Unidos, Bill
Clinton, obter do Congresso de seu
país a autorização para negociar
com seus pares da América Latina.
O tema inquieta as chancelarias
do Mercosul, 'cujos funcionários
admitem estar preocupados, porque
consideram que, no Poder Legisla-
tivo americano, “exístem correntes
fortemente protecionistas", que
poderiam “bloquear” a abertura
comercial continental.
O porta-voz de Clinton, Michael
McCurry, admitiu, na semana pas-
sada, que “não está totalmente
claro, neste momento”, que o presi-
dente possa conseguir o “fast-track”
antes de viajar para Santiago, para
se reunir com seus pares da Améri-

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