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Bacterioses - Introdução - Por : Malu Albuquerque Bacteriose Bactéria é um organismo simples (unicelular) ↳ Ser amplamente disseminados pela terra Estrutura - Parede celular ↳ Envoltório rígido, forma da célula, proteção, osmolaridade. → Lipopolissacarídeo (LPS) ↳ Gram negativos → é a única que tem uma camada a mais. - Cápsula → Capa mucoide formada por polissacarídeos complexos - Pili ou Fimbrias → Microfibrilas proteicas que se estendem da parede celular gram negativo. - Flagelos → Movimento - Membrana Plasmática - Citoplasma → Ribossomo, mesossomo, grânulos. - Material genético - Plasmídeos - Esporros Formas de Controle Bacteriano - Antibioticoterapia : Bactericida, bacteriostático - Cultura e antibiograma ↳ Sensível, intermediário, resistência. Resistência Bacteriana ↳ Mutação → Alteração genética que torna a bactéria capaz de resistir a um determinado antibiótico. Exemplo → Auto medicamento, interrupção do tratamento 01 Garrotilho 02 Conceito ↳ Inflamação mucopurulenta nas vias aéreas superiores e linfadenite com formação de abcessos Importância econômica ↳ Aproximadamente 6 milhões de equinos e 30% das perdas, está relacionada ao sistema respiratório Etiologia ↳ Streptococcus equi ↳ Coco gram positivo ↳ Tem proteína M, antifagocitarias ↳ Via de contaminação é a via erógena Epidemiologia ↳ Equino introduzidos clinicamente afetados ↳ Portador assintomático ↳ Portador resistente ↳ Fômites ↳ instrumentos usados ↳ Contaminação indireta Streptococcus equi ↗ 03 Publico alvo ↳ Neonato até os 2 anos Ambiente ↳ Frio e Úmido facilita Periodo de incubação ↳ Dia do contato com o agente até a aparição dos sintomas ↳ 3 - 6 dias ↳ Morbidade → 40 - 80% ↳ Sinais clínicos a maioria das vezes ↳ Mortalidade → 5 - 10% ↳ Letalidade → Sem tratamento → 9% ↳ Com tratamento → 1 a 2% Transmissão ↳ Conato direto → Cavalo para cavalo ↳ Contato indireto → Domador ↳ Estabulo ↳ Permanece em equinos portadores ↳ Pode permanecer viável nas descargas purulentas Fatores que interferem ↳ Transporte ↳ Excesso de trabalho ↳ Infecções virais, parasitismo e etc. 04 Patogenia ↳ Percurso que o agente faz no organismo do animal até causar uma doença Sinais clinicos ↳ Secreção nasal ↳ Depois fica abundante e purulenta ↳ Faringite e laringite ↳ Raramente conjuntivite leve ↳ Anorexia ↳ Hipertermia ↳ Espirros ↳ Tosse ↳ Fistulação ↳ Cabeça em extensão ↳ Paralisia do N. laríngeo recorrente ↳ "Síndrome do cavalo roncador" ↳ Sequela Patognomonico ↳ Linfonodos infartados Diagnostico ↳ Observação de sinais clínicos ↳ Laringoscopia e exames radiológicos ↳ Histórico do animal → Exame radiológicos Laringoscopia ← Tratamento ↳ Antibioticoterapia ↳ Penicilina Benzatina ↳ Intramuscular ↳ Inalação úmida contendo mucolíticos ↳ Manutenção dos gãnglios linfáticos acometidos com uso de pomadas a base de salicilato de metila ↳ DM gel ↳ Drenagem dos abcessos e aplicação de solução de iodo Medidas profiláticas ↳ Vacina ↳ Eficácia de 50% ↳ A partir dos 90 dias de vida ↳ Evitar superlotação ↳Isolamento ↳Ambiente limpo e desinfetado ↳ Evitar estresse e etc Diagnostico Diferencial ↳ Natureza da secreção ↳ Bactéria ↳ Mucopurulenta ↳Tosse úmida Leptospirose 05 Definição ↳ Doença infectocontagiosa, bacteriana, aguda ou crônica. - Acomete todos os mamíferos - Zoonoses de grande importância social - Maior prevalência em países tropicais e subtropicais. Sinonímia ↳ Hemoglobinúria infecciosa dos bovinos, tifo canina, doença dos porqueiros. Etiologia ↳ Interrogans ↳ Leptospira ↳ Bactéria helicoidal ↳ Pedaço gram positivo e gram negativos ↳Considerado 06 Estrutura antigênica ↳ Motilidade ↳ Endotoxinas - Leptospira se mexe Fatores de virulência Crescimento bacteriano ↳ 28º a 30ºC ↳ Água ↳ Cresce lentamente em meios de cultura ↳ O meio de cultura é líquido Classificação ↳ Sorologia → B. biflexa ↳ B. Interrogans ↳ Genômica → Genoespécies Inativação da leptospira ↳ São sensíveis a todos os desinfetantes comuns Importância econômica ↳ Perdas diretas → Diminuição dos índices reprodutivos - transtornos reprodutivos ↳ Baixa na produção de leite, pode ter presença de sangue ↳ Letalidade em animais jovens de até 60% ↳ Perdas indiretas → Infecções em humanos ↳ Alto custo hospitalar ↳Ausência no trabalho ↳ Letalidade pode chegar em 40% ↱ em animais Bactéria helicoidal ↗ ↳ Lps: Alta concentração ↳ Sorovar → Atinge o virulenta ↳ Proteína e lipoproteínas ↳ Antígenos → flagelares ↳Glicoproteína (GLP) → Patogênicas → Apatogênica ➢ Sinais clínicos podem mudar de cada sorováres (sorovar) Resistência ↳ Água natural → 2 - 6 semanas ↳ Água contaminada → 18 dias Reservatórios Cadeia de transmissão Observações ➢ 07 Suscetibilidade ↳ Penicilina → Aguda ↳ Doxiciclina → Portadores ↳ Ratazana ↳ Catita ↳ Rato de telhado Fatores de risco + Hospedeiros de manutenção ↳ Roedor ↳ Animais silvestres Epidemiologia ↳ Clima quente e úmido ↳ Tipo de solos ↳Falta de condições de higiene Ocorrência no Pará ↳ Bubalino; Hardjo, butemo, pomona ↳ Cães: Canicola, pomona ↳ Incubação → 7 a 14 dias (1 a 30 dias) ↳ Leptospiremia ↳ Leptospirúria ↳ Fígado → lesão hepática → icterícia ↳ Rins → problemas na filtração → uremia → hálito de amina ↳ Problemas reprodutivos ↳ Dano vascular ↳ Anticorpos e elevação → No 10 dia a leptospira sai do sangue ↳ Não precisa ter lesão na pele para entrar → Verão chuvoso da regiões tropicais e subtropicais → Baixadas e várzeas alagadiças ↳ Sensibilidade; Suíno, bovino e cães ↳ Fatores de risco: água, pastagem úmida Hospedeiro → Canino: canicola Transmissão ↳Cepas adaptadas - Bovideos para bovideos - Hadjo ↳ Cepas Acidentais Patogenia ↳ Aguda ➢ Sinais Clinico ↳ Sorovar X Virulência X Dose ↳ Animais jovens X adultos ➢ Em gatos Animais suspeitos 08 ➢ Em cães ↳ Febre, anorexia, rigidez, muscular, mialgia, fraqueza e depressão Diagnostico Tratamento ↳ Fluidoterapia e transfusão de sangue → Manutenção da hidratação ↳ Antibioticoterapia → Penicilina IV ↳ Fonte de infecção ↳ Isolamento dos doentes e suspeito ↳ Controle de roedores ↳ Raramente é contaminado ↳ Exames laboratoriais é necessário ↳ Método de demonstração direta → PCR, Exame direto, Isolamento de leptospiras, métodos moleculares ↳ Métodos de demonstração indireta → Técnicas sorológicas Controle ↳ Quarentena dos recém adquiridos ↳ Vacinação dos animais domésticos ↳ Locais endêmicos Mastite 09 Tipos de gravidade Mastite 10 Conceito ↳ Mastite Clinica ↳ Teste do fundo da caneca preta ↳ Vários agentes etiológicos Abertura comercial ↓ Indústria ↓ Qualidade do leite produzido ↓ Especialidade da produção Ocorrência Agente etiológico ↳múltiplos agente ↳ Brasil → 1,5 bilhão de dólares/ano ↳ Diminuição na produção → 10% Tipos de mastite ↳ Contagiosa → Etiologia → S. agalactiae ↳ S. auraeas → Fonte → Úbere ↳ Clínica ↳ Subclínica ↳ Sub-aguda ↳ Aguda ↳ Super aguda ↳ Crônica ↳ Streptococcus agalactiae ↳ Staphylococcus aureus Impacto Econômico ↳ Perdas econômicas ↳ Ambiental → Etiologia → Coliformes ↳ Srt. ambientais → Fonte → meio ambiente Obs → O teto fica aberto por 30 minutos Tratamento 8% Descarte do leite 8% Morte ou descarte prematuro 14% Redução da produção de 70% Fonte de infecção ↳ Qualquer coisa pode infectar Diagnostico Indice 11 Mastite Sub-clínica Sinais clínicos Manifestação ↳ Física ↳Química: ↳ menor produção de secreção (lactose, gordura,..) ↳ Maior produçãode excreção (cloretos, lipases,..) ↳ Sinais clínicos ↳ Exames a campo ↳ Caneca telada ou fundo da caneca preta → clinica ↳ Cmt → Californian mastitis test → subclinica ↳ Exames laboratoriais ↳ Cultura ↳ PCR Fatores predisponente ↳ Sempre aguda ↳ Longa duração Desejável média 1% 40% M. clínica 10%M.subclínica 3,4% ↳ Manejo → Vaca constantemente ordenhada ↳ Dieta → Manejo dietético → Vit E e Selênio → preserva o teto ↳ Hereditariedade → Estágio da lactação ↳ início - período seco ↳ Final - aumento pressão intramamária ↳ Traumatismo → Células inflamatória ↳ Sinais Clínico → Tem grau → 1 até o 3 ↳ Coloração, temperatura, edema, cicatrizes, fechamento do teto, condições da pele do teto, alterações irrigação sanguínea, escores dos tetos, assimetria ↱ Anomalia no leite ↳ Infecção sistêmica Patogenia ↳ Via hematógena ↳ Via percutânea → Mais frequente ↳ Canal do teto ↳ Vai até os alvéolos Tratamento ↳ Anti-inflamatório ↳Antibiótico ↳ Intramamário ↳ Secar o teto antes de aplicar ➢ ➢ Observações ↳ Quando a doença é clinica é quando você consegue ver ↳ Subclínica é quando precisa de exame para ter o diagnostico Brucelose 12 Patogenia Sinônimo 13 ↳ Doença infectocontagiosa ↳ Antropozoonose ↳ Infecta as células do sistema mononuclear fagocitaria ↳ Humano é o hospedeiro acidental Em humanos: Febre de malta/ ondulante/ mediterrâneo. Em animal: Doença de bag, aborto contagioso/ infeccioso. Etiologia ↳ Abortus, suis, ovis, canis Sobrevivência Colônias lisas ↲ ↳ PE - Oral, respiratória, conjuntiva, genital, pele ↳ Bactérias gram negativos ↳ Multiplica no meio intracelular ↳Ela pode viver no meio extracelular, apenas a multiplicação dela que tem que ser no meio intracelular ↳ Afeta macrófagos ↳ Gênero brucella ↳ Gram negativos - tem a membrana LPs que tem o mecanismo de ser antifagocitaria Impacto Econômico ↳ Perdas diretas ↳ Surtos de abortamento ↳ Distúrbios reprodutivos ↳ Abate sanitário ↳ Perdas indiretas ↳ Infecção em humanos ↳ Custos com o diagnostico e tratamento ↳ Colônias rugosas Colônias ↳Colônias lisas - Com cadeia O ↳ Colônias rugosas - Sem cadeia O ↳ Luz solar direta - 4 a 5 horas ↳ Fezes - 20 dias ↳ Exsudato uterino - 200 dias ↳ Feto à sombra - 180 dias ↳ Leite - 17 dias ↳ Leite congelado - 800 dias ↳ Temperatura de 60ºc - 15 segundos Inativação ↳ Álcool 96ºGL ↳ Desinfetante ↳ Fervura Transmissão ↳ Lambedura ↳ Olfato ↳ Leite e derivados crus ↳ Ambiente contaminado ↳Carnes crua ↙ Linfonodo regional ↙ Disseminação Hemática e/ou linfática Macrófagos Neutrófilos ↙ Linfonodos, baço, fígado, medula óssea, sistema locomotor e articulações → Aparelho Locomotor - Cria higromas Diagnostico Determinação de virulência 14 Tipos de Brucelose em cada animal ↳ Bovinos e Bubalinos ↳ B. Abortus ↳ Suínos ↳ B. suis ↳ Caprinos ↳ B. Ovis ↳ Cães ↳ B. Canis ↳ único que tem tratamento ↳ Equinos ↳ B. Abortus ↳ Chamado mal da cernelha ↳Lesões abscedestes em região cervical Fotos ↳ Clínico ↳ Exame clínico: examinado com cautela, pois os sintomas são inespecífico ↳ Laboratorial ↳ Direto ↳ Presença do agente etiológico ↳ PCR ↳ Cultura ↳Indireto ↳ Pesquisa de anticorpos específicos ↳ Testes sorológicos Patogenia do aborto ↳ Aparência da placenta necrótica ↳ Ocorre no final da gestação ↳ A brucelose vai procurar o açúcar que fica nos cotiledos ↳ Presença de LPs → Inibição do fagolisossoma → Inibição da resposta inflamatória → Fatores proteicos não identificados ↳ Sobrevivência em macrófagos Observação ↳ Humanos ↳ Pegam todas as espécies de brucelose Vacina 15 Controle e Combate ↳ Vacina B19 ↳ Vacina indutora de anticorpos aglutinantes ↳ Vacina RB51 ↳ Vacina não indutora de anticorpos aglutinantes -Observações- Observação ↳ Teste de triagem, qualquer médicos veterinários pode solicitar e qualquer laboratório pode fazer. ↳ Teste confirmatório, apenas médicos veterinários dos órgãos de defesa pode solicitar e apenas laboratórios credenciados podem fazer. ↳ Testes sorológicos → Testes de triagem ↳ Teste do antígeno acidificado tamponado (AAT) ↳ Teste do Anel de leite (TAL) → Testes de confirmatórios ↳ 2-Mercaptoetanol (2-ME) ↳ + usado ↳ Teste de fixação de complemento (FC) ↳ Teste da polarização fluorescente (TPF) ↳ Vacinação das fêmeas ↳ Educação sanitária ↳ Abate sanitário dos positivos ↳ Quarentena das fêmeas ↳ Rotina de testes sorológicos ↳ Piquete maternidade ↳ 90% das infecções é pela via oral ↳ Os sinais clínicos só aparece quando a fêmea está prenha ↳ Apenas as fêmeas tomam vacina Equipamento usada para a vacinação -Apenas pessoas credenciadas e treinadas nos órgãos de defesa podem fazer a vacinação
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