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O Western Blotting é uma técnica imunológica para determinar a presença de uma proteína em uma amostra biológica. Western Blotting é usado para identificar e determinar a quantidade relativa e o peso molecular de uma proteína em uma mistura de proteínas ou de outras moléculas. Primeiro a mistura é sujeita à separação analítica, normalmente por SDS-PAGE, de modo que as posições finais de proteínas diferentes no gel são uma função do seu tamanho molecular. A coleção de proteínas é então transferida, por eletroforese, do gel separador de poliacrilamida para uma membrana de suporte de forma que a membrana adquire uma réplica da coleção de macromoléculas separadas presentes no gel. SDS é deslocado da proteína durante o processo de transferência, e frequentemente determinantes antigênicos nativos são recuperados conforme a proteína se redobra. A posição do antígeno protéico na membrana pode então ser detectada pela ligação de um anticorpo específico não marcado para aquela proteína (o anticorpo primário) seguido por um segundo anticorpo marcado que se liga ao anticorpo primário. Esta abordagem fornece informações sobre o tamanho e a quantidade de antígenos. No geral, sondas do segundo anticorpo são marcadas com enzimas que geram sinais quimiluminescentes e deixam imagens em filme fotográfico. Fluoróforos próximos do infravermelho também podem ser usados para marcar anticorpos, e a luz produzida pela excitação do fluoróforo fornece uma quantificação mais precisa de antígenos quando comparado com anticorpos secundários ligados à enzima. A sensibilidade e especificidade desta técnica podem ser aumentadas começando com proteínas imunoprecipitadas em vez de misturas brutas de proteína. Este procedimento sequencial é especialmente útil para a detecção de interações proteína-proteína. Por exemplo, a associação física de duas proteínas diferentes na membrana de um linfócito pode ser estabelecida pela imunoprecipitação de um extrato de membrana com o uso de um anticorpo específico para uma das proteínas e realizando um Western Blotting do imunoprecipitado usando um anticorpo específico para a segunda proteína que pode ter sido coimunoprecipitada juntamente com a primeira proteína. Uma variação da técnica de Western é usada rotineiramente para detectar a presença de anticorpos anti-HIV em soros de pacientes. Neste caso, uma mistura definida de proteínas HIV é separada por SDS-PAGE e transferida para uma membrana, e a membrana é incubada com diluições do soro de teste. A membrana é então analisada com uma segunda Ig anti-humana marcada para detectar a presença de anticorpos HIV-específicos que estavam no soro e se ligaram às proteínas HIV. A técnica de transferir proteínas de um gel para uma membrana é chamada de Western Blotting como uma piada de bioquímicos. Southern é o sobrenome do cientista que primeiro transferiu DNA de um gel separador para uma membrana por transferência capilar, uma técnica chamada de Southern blotting desde então. Por analogia, Northern blotting foi o termo aplicado à técnica de transferir RNA de um gel para uma membrana, e Western Blotting é o termo usado para descrever a transferência de proteínas para uma membrana. . Western Blotting/Immunoblotting Técnicas de Imunodiagnóstico Andreinna Ryanne Imunopatologia Em seguida, um anticorpo anti fração Fc do anticorpo primário (anticorpo secundário, construído após injeção da fração Fc em animais, normalmente cabras/ratos) é colocado na membrana, faz o reconhecimento, liga no primário, marcando-o. O anticorpo secundário tem ligado a ele uma enzima que, ao entrar em contato com um reagente, emite fluorescência ou quimioluminescência, permitindo a quantificação do antígeno. Quando o antígeno ou anticorpo é ligado covalentemente a uma enzima, ele pode ser quantificado por determinação espectrofotométrica da taxa de conversão na qual a enzima converte um substrato cristalino em um produto colorido; o ensaio é chamado de ensaio imunoabsorvente ligado à enzima (ELISA). Existem diversas variações de ELISA, mas a versão do ensaio usada mais comumente é o ensaio sanduíche. O ensaio sanduíche usa dois anticorpos reativos diferentes com epítopos diferentes no antígeno cuja concentração deve ser determinada. Uma quantidade fixa de um anticorpo é ligada a uma série de suportes sólidos replicados, como tiras plásticas de microtitulação. Soluções de amostra contendo antígeno a uma concentração desconhecida ou uma série de soluções padrão com concentrações de antígeno conhecidas são acrescentadas às tiras e deixadas para que a ligação ocorra. Antígeno não ligado é removido por lavagem, e o segundo anticorpo, que é ligado à enzima ou rádio- marcado, é adicionado para se ligar. O antígeno serve como uma ponte, então quanto mais antígeno nas soluções padrão ou de teste, mais segundos anticorpos ligados à enzima ou radiomarcados irão se ligar. Os resultados das soluções padrão são usados para construir uma curva de ligação para o segundo anticorpo como função da concentração de antígeno, da qual podem ser inferidas as quantidades de antígeno nas soluções de amostra. Quando este teste é realizado com dois anticorpos monoclonais, é essencial que estes anticorpos vejam os determinantes não sobrepostos no antígeno; de outra maneira, o segundo anticorpo não pode se ligar. Em uma variante clínica importante de ensaios de imuno ligação, amostras de pacientes podem ser testadas para a presença de anticorpos que são específicos para um antígeno microbiano (p. ex., anticorpos reativos com proteínas do vírus da imunodeficiência humana [HIV] ou o vírus da hepatite B) como indicadores de infecção. Neste caso, uma quantidade Consiste na detecção de um antígeno em uma matriz fixa/ membrana através de um componente imune. Para que a matriz contenha o antígeno, primeiramente ele deve ser tratado por meio da técnica de eletroforese (matriz de gel porosa - poliacrilamida com SDS - dodecil sulfato de sódio), que permite a passagem de proteínas, as quais migram em um campo elétrico induzido do pólo negativo para o positivo. Por que as proteínas migram todas para o polo positivo, sendo que algumas podem ter cargas positiva, negativa ou neutra? Porque na técnica, ou seja, no tratamento da mistura de antígenos proteicos, as proteínas são desnaturadas na presença de calor, unidas ao SDS e aplicadas ao gel. O que é SDS? É uma molécula que possui um ramo de 12 átomos de carbono (apolar), ligados a um grupo sulfato (polar), dando a molécula propriedades anfipáticas requeridas por um detergente. As proteínas são aquecidas e perdem sua conformação estrutural. Quando são resfriadas, elas se enovelam novamente com o SDS dentro delas, ficando, assim, carregadas negativamente. As proteínas grandes migram menos em direção ao pólo positivo do que as proteínas pequenas, pois apresentam dificuldade em passar pelos poros do gel. Assim, quanto maior o peso molecular, menor será a migração, mesmo apresentando mais cargas. O gel é extremamente quebradiço, o que inviabiliza o tratamento com anticorpos. Dessa forma, as proteínas são transferidas para uma membrana/ papel tratado com polímeros de nitrocelulose que não se desmancha na água. A transferência ocorre quando se destina o campo elétrico do gel para o papel e este passa a ter o pólo positivo.Assim, as proteínas migram e colam na membrana/papel. Para identificar determinado antígeno, coloca-se anticorpos do tipo IgG para realizar o reconhecimento. Quando ocorre o reconhecimento pelo anticorpo primário, a membrana é lavada e ele fica nela, pois o reconhecimento da região hipervariável do anticorpo com antígeno ocorre por ligações fracas. Resumo ELISA O soro é adicionado e se o anticorpo estiver presente, este se liga ao antígeno. Em seguida, o anticorpo secundário anti IgG e IgM é adicionado (pode reconhecer somente IgG ou IgM) e reconhece o primário ligado na placa. O secundáriopossui uma enzima que, ao entrar em contato com o reagente presente na placa, emite fluorescência. Dessa forma, o sinal somente para o IgG indica que a infecção é crônica ou o indivíduo foi vacinado; sinal para o IgM indica que ele está com a infecção ativa/ aguda recente e o sinal para IgM e IgG indica que a infecção está ativa, mas crônica/menos aguda recente - desenvolveu anticorpos. Quanto mais diluído for o sinal, maior a infecção ou maior a formação de memória imunológica de IgG ou IgM. A linhagem do tecido, estágio de maturação, ou status de ativação de uma célula pode ser determinado pela análise da superfície celular ou expressão intracelular de moléculas diferentes. Esta técnica é geralmente realizada pela coloração da célula com sondas marcadas por fluorescência que são específicas para aquelas moléculas e pela medição da quantidade de fluorescência emitida pela célula. O citômetro de fluxo é um instrumento especializado que pode detectar fluorescência em células individuais em uma suspensão e, assim, determinar o número de células expressando a molécula à qual uma sonda fluorescente se liga. Suspensões de células são incubadas com sondas marcadas por fluorescência, e a quantidade de sonda ligada por cada célula na população é medida pela passagem das células, uma de cada vez, através de um fluorímetro com um feixe incidente gerado por laser. As quantidades relativas de uma molécula específica em diferentes populações celulares podem ser comparadas pela coloração de cada população com a mesma sonda e pela determinação da quantidade de fluorescência emitida. Como preparação para análise por citometria de fluxo, suspensões celulares são coradas com as sondas fluorescentes de preferência. Mais frequentemente, estas sondas são anticorpos marcados com fluoróforos específicos para uma molécula na superfície celular. Alternativamente, moléculas citoplasmáticas podem ser coradas pela permeabilização temporária de células e pela permissão da entrada de anticorpos marcados através da membrana plasmática. Além dos anticorpos, diversos indicadores fluorescentes de concentrações de íon citoplasmático e de potencial de saturante de antígeno é adicionada para replicar em poços contendo anticorpos ligados à placa ou o antígeno fica diretamente ligado à placa, e então diluições em série do soro do paciente são adicionados para se ligar. A quantidade de anticorpos do paciente ligada ao antígeno imobilizado é determinada pelo uso de um segundo anticorpo anti-imunoglobulina (Ig) humano ligado à enzima ou radiomarcado. Este ensaio pode detectar tanto antígenos, quanto anticorpos, pois antígenos proteicos e anticorpos são muito bons para ligar em placas, tornando-se uma base estrutural para captura. A primeira forma é com placas que possuem vários anticorpos colados e quando se adiciona o soro de um indivíduo infectado com alguma doença, o antígeno se liga ao anticorpo. O excesso é lavado e, em seguida, é adicionado um anticorpo anti outro epítopo do antígeno (anticorpo secundário). Quanto maior a diluição na placa, há persistência do sinal, indicando que o indivíduo está muito infectado. Outra forma de realizar o teste é por meio da detecção do anticorpo. Assim, utilizam-se placas com antígenos colados para determinada doença, a fim de determinar se o soro ou amostras biológicas do paciente possuem anticorpos anti o antígeno. Resumo Citometria de Fluxo e Separação por Fluorescência de Células Ativadas Consiste na detecção de células. Muito aplicado para contagem de linfócitos de pacientes com infecções virais. Exemplo: quantificação de linfócitos T CD4 e linfócitos T CD8 em pacientes com HIV. Utiliza -se um anticorpo que liga ao CD4 com fluorescência vermelha e outro que se liga ao CD8 com fluorescência verde, o soro é colocado em uma máquina que possui um bico e este puxa todas as células da amostra para dentro do equipamento, o bico seleciona célula por célula do sangue do indivíduo. Um laser excita o composto que está ligado ao anticorpo, havendo emissão de sinal. A partir disso, um gráfico é construído com eixos referentes à fluorescência vermelha e verde, permitindo a quantificação de células CD4 e CD8, duplo positivo e negativo. Se houver diminuição de células CD4 e aumento de CD8, significa que a contagem de monitoramento do nível de CD4 no indivíduo infectado com HIV está muito baixa, ou seja, a terapia não está adequada, necessitando ajustar a dose. redução-oxidação podem ser detectados por citometria de fluxo. Estudos do ciclo celular podem ser realizados por análise de citometria de fluxo de células coradas com sondas fluorescentes ligantes de DNA como o iodeto de propídio. Células apoptóticas podem ser identificadas com sondas fluorescentes, como a anexina V, que se liga a fosfolipídios expostos anormalmente na superfície de células em processo de morte. Citômetros de fluxo modernos podem detectar três ou mais sinais fluorescentes de cores diferentes rotineiramente, cada um ligado a um anticorpo diferente ou a outra sonda. Esta técnica permite a análise simultânea da expressão de muitas combinações diferentes de moléculas por uma célula. Além da detecção de sinais fluorescentes, citômetros de fluxo também medem as propriedades de dispersão de luz frontal e lateral das células, que refletem o tamanho da célula e sua complexidade interna, respectivamente. Frequentemente, esta informação é usada para distinguir diferentes tipos de células. Por exemplo, comparado a linfócitos, neutrófilos causam maior dispersão lateral por causa de seus grânulos citoplasmáticos, e monócitos causam maior dispersão frontal devido a seu tamanho. Resumo
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