Buscar

NOÇÕES DE PROCESSAMENTO DE ÓLEO E ESTOCAGEM, MOVIMENTAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE PRODUTOS ACABADOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NOÇÕES DENOÇÕES DE
PROCESSAMENTO DEPROCESSAMENTO DE
ÓLEO E ESTOCAGEM,ÓLEO E ESTOCAGEM,
MOVIMENTAÇÃO EMOVIMENTAÇÃO E
TRANSFERÊNCIA DETRANSFERÊNCIA DE
PRODUTOS ACABADOSPRODUTOS ACABADOS
 Autor: Mário Souza das Virgens Autor: Mário Souza das Virgens
  
NOÇÕES DENOÇÕES DE
PROCESSAMENTO DEPROCESSAMENTO DE
ÓLEO E ESTOCAGEM,ÓLEO E ESTOCAGEM,MOVIMENTAÇÃO EMOVIMENTAÇÃO E
TRANSFERÊNCIA DETRANSFERÊNCIA DE
PRODUTOS ACABADOSPRODUTOS ACABADOS
  
Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P.Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P.
É terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou foraÉ terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou forado ambiente PETROBRAS.do ambiente PETROBRAS.
Este material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir oEste material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir o
tratamento especial descrito na tratamento especial descrito na norma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATnorma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATAMENTO DEAMENTO DE
INFORMAÇÕES RESERVADAS".INFORMAÇÕES RESERVADAS".
Órgão gestor: E&P-CORP/RHÓrgão gestor: E&P-CORP/RH
  
 Autor: Mário Souza das Virgens Autor: Mário Souza das Virgens
Ao final desse estudo, o treinando poderá:Ao final desse estudo, o treinando poderá:
•• Reconhecer os principais processos de transformação pelosReconhecer os principais processos de transformação pelos
quais passa o petróleo em uma unidade de renaria até chegarquais passa o petróleo em uma unidade de renaria até chegar
ao processo de tancagem de produto acabado.ao processo de tancagem de produto acabado.
Para o alcance destes objetivos são indicados como pré-Para o alcance destes objetivos são indicados como pré-
requisitos os conhecimentos de:requisitos os conhecimentos de:
• Amostragem e análise laboratorial;• Amostragem e análise laboratorial;
• Propriedades de óleo, gás e água.• Propriedades de óleo, gás e água.
NOÇÕES DENOÇÕES DE
PROCESSAMENTO DEPROCESSAMENTO DE
ÓLEO E ESTOCAGEM,ÓLEO E ESTOCAGEM,
MOVIMENTAÇÃO EMOVIMENTAÇÃO E
TRANSFERÊNCIA DETRANSFERÊNCIA DE
PRODUTOS ACABADOSPRODUTOS ACABADOS
  
Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicosEste material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos
da área de da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende paraExploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para
além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, aalém dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a
experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício dasexperiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das
atividades prossionais na Companhia.atividades prossionais na Companhia.
É com tal experiência, reetida nas competências do seu corpo deÉ com tal experiência, reetida nas competências do seu corpo de
empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentesempregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes
desaos com os quais ela se depara no desaos com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.Brasil e no mundo.
Nesse contexto, a E&P criou o Programa Alta Competência, visandoNesse contexto, a E&P criou o Programa Alta Competência, visando
prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a forçaprover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força
de trabalho às estratégias do negócio E&P.de trabalho às estratégias do negócio E&P.
Realizado em diferentes fases, o Alta Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissaCompetência tem como premissa
a participação ativa dos técnicos na a participação ativa dos técnicos na estruturaçestruturação e detalhamento dasão e detalhamento das
competências necessárias para explorar e competências necessárias para explorar e produzir energia.produzir energia.
O objetivo deste material é contribuir para a disseminação dasO objetivo deste material é contribuir para a disseminação das
competências, de modo a competências, de modo a facilitar a formação de facilitar a formação de novos empregadosnovos empregados
e a reciclagem de antigos.e a reciclagem de antigos.
Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algoTrabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo
que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte paraque exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para
esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos osesse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os
que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial deque têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de
sucesso que ela é.sucesso que ela é.
Programa Alta CompetênciaPrograma Alta Competência
Programa Alta CompetênciaPrograma Alta Competência
  
AgradecimentosAgradecimentos
Agradeço a Severino e Aline pelo Agradeço a Severino e Aline pelo suporte no decorrer deste trabalho;suporte no decorrer deste trabalho;
a Ednaldo pela ajuda em meus primeiros momentos na cidade dea Ednaldo pela ajuda em meus primeiros momentos na cidade de
Natal. Agradeço também a Natal. Agradeço também a minha esposa Valmúsia pela dedicação eminha esposa Valmúsia pela dedicação e
a minhas lhas que são a minha razão de viver.a minhas lhas que são a minha razão de viver.
Meus sinceros agradecimentos ao Corpo Técnico da UN-RNCE pelaMeus sinceros agradecimentos ao Corpo Técnico da UN-RNCE pela
oportunidade.oportunidade.
  
Esta seção tem o objetivo de Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostilaapresentar como esta apostila
está organizada e assim facilitar seu uso.está organizada e assim facilitar seu uso.
No início deste material é No início deste material é apresentado oapresentado oobjetivo geralobjetivo geral, o qual, o qual
representa as metas de aprendizagem a serem atingidas.representa as metas de aprendizagem a serem atingidas.
 Autor  Autor 
Ao final desse estudo, o treinando poderá:Ao final desse estudo, o treinando poderá:
• Identicar procedimentos adequados ao • Identicar procedimentos adequados ao aterramentoaterramento
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao
aterramento de segurança;aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de • Relacionar os principais tipos de sistemas desistemas de
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nasaterramento de segurança e sua aplicabilidade nasinstalações elétricas.instalações elétricas.
ATERRAMENTOATERRAMENTO
DE SEGURANÇADE SEGURANÇA
Como utilizar esta apostilaComo utilizar esta apostila
Objetivo GeralObjetivo Geral
  
O material está dividido em capítulos.O material está dividido em capítulos.
No início de cada capítulo são apresentados osNo início de cada capítulo são apresentados os objetivosobjetivos
específicosespecíficos de aprendizagem, que devem ser utilizados como de aprendizagem, que devem ser utilizados como
orientadores ao longo do estudo.orientadores ao longo do estudo.
No nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, queNo nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que
visam avaliar o visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas doOs gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do
capítulo em questão.capítulo em questão.
Para a clara Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suascompreensão dos termos técnicos, as suas
   C   C
  a  a
  p  p
   í   í   t   t
  u  u
   l   l  o  o
   1   1
Riscos elétricosRiscos elétricos
e o aterramentoe o aterramento
de segurançade segurança
Ao final desse capítulo, o Ao final desse capítulo, o treinando poderá:treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e• Estabelecera relação entre aterramento de segurança e
riscos elétricos;riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de
equipamentos e sistemas elétricos;equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.
Capítulo 1. Riscos elétricos e Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurançao aterramento de segurança
1.4. Exercícios1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e
aterramento de segurança?aterramento de segurança?
______________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos.abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos.
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme,Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme,
o caso:o caso:
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurançaCapítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentesO aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidadoscuidados
e critérios relacionados a riscos e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o marcando A ou B, conforme, o caso:caso:
A) A) Risco Risco de de incêndio incêndio e e explosão explosão B) B) Risco Risco de de contatocontato
( B )( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas eprojetadas e
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, osos
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
  
1.7. Gabarito1.7. Gabarito  
Objetivo EspecíficoObjetivo Específico
  
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suasPara a clara compreensão dos termos técnicos, as suas
denições estão disponíveis nodenições estão disponíveis no glossárioglossário. Ao longo dos. Ao longo dos
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmentetextos do capítulo, esses termos podem ser facilmente
identicados, pois estão em destaque.identicados, pois estão em destaque.
4949
  
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagirNesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectardiariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipandoimediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétricoproblemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico
por contato indireto e de por contato indireto e de incêndio e explosão.incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais3.1. Problemas operacionais
Os principaisOs principais problemas operacionaisproblemas operacionais vericados em qualquer tipo vericados em qualquer tipo
de aterramento são:de aterramento são:
• Falta de continuidade; e• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato.• Elevada resistência elétrica de contato.
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 dene o valorÉ importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 dene o valor
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximode 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo
admissível para resistência de contato.admissível para resistência de contato.
AAlltta a CCoommppeettêênncciiaa
Choque elétricoChoque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por umamanifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma
corrente elétrica.corrente elétrica.
OhmOhm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
OhmímetroOhmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
  
3.4. Glossário3.4. Glossário
  
Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados osCaso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os
insumos para o insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila,desenvolvimento do conteúdo desta apostila,
ou tenha interesse em se ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas,aprofundar em determinados temas,
basta consultar abasta consultar a BibliografiaBibliografia ao nal de cada capítulo.ao nal de cada capítulo.
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estãoAo longo de todo o material, caixas de destaque estão
presentes. Cada uma delas tem presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.objetivos distintos.
A caixaA caixa “Você Sabia”“Você Sabia” traz curiosidades a respeito do  traz curiosidades a respeito do conteúdoconteúdo
abordado de um determinado item do capítulo.abordado de um determinado item do capítulo.
“Importante”“Importante”  é um lembrete das questões essenciais do  é um lembrete das questões essenciais do
conteúdo tratado no capítulo.conteúdo tratado no capítulo.
AAlltta a CCoommppeettêênncciiaa
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá.CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemasAterramento de sistemas
elétricoselétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
Elétrica, 2007.Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira.COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços Riscos em instalações e serviços com eletricidade.com eletricidade.
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222.Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidadesProjeto de aterramento de segurança em unidades
marítimasmarítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410.Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensãoInstalações elétricas de baixa tensão . Associação. Associação
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419.Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargasProteção de estruturas contra descargas
atmosféricasatmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
  
1.6. Bibliografia1.6. Bibliografia
  
  
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) aÉ atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a
primeira observação de um fenômeno relacionadoprimeira observação de um fenômenorelacionado
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado umcom a eletricidade estática. Ele teria esfregado um
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtidofragmento de âmbar com um tecido seco e obtido
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz deum comportamento inusitado – o âmbar era capaz de
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nomeatrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome
dado à resina produzida por pinheiros que protege adado à resina produzida por pinheiros que protege a
árvore de agressões externas. Após árvore de agressões externas. Após sofrer um processosofrer um processo
semelhante à fossilização, ela se torna um materialsemelhante à fossilização, ela se torna um material
duro e resistente.duro e resistente.
É muito importante que você conheça os tipos deÉ muito importante que você conheça os tipos de pig pig  
de limpeza e dede limpeza e de pig pig instrumentado mais utilizados na instrumentado mais utilizados na
sua Unidade. Informe-se junto a ela!sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMPORTANTE!IMPORTANTE!
  
  
  
Já a caixa de destaqueJá a caixa de destaque “Resumindo”“Resumindo” é uma versão compacta é uma versão compacta
dos principais pontos abordados no capítulo.dos principais pontos abordados no capítulo.
EmEm “Atenção”“Atenção”  estão destacadas as informações que não  estão destacadas as informações que não
devem ser esquecidas.devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têmTodos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm
como objetivo facilitar o como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.aprendizado de seu conteúdo.
Aproveite este material para o seu desenvolvimento prossional!Aproveite este material para o seu desenvolvimento prossional!
  
Recomendações geraisRecomendações gerais
• • Antes do Antes do carregamentcarregamento o dodo  pig pig, inspecione o, inspecione o
interior do lançador;interior do lançador;
• Após a retirada de um• Após a retirada de um pig pig, inspecione internamente, inspecione internamente
o recebedor deo recebedor de pigs pigs;;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas• Lançadores e recebedores deverão ter suas
RESUMINDO...RESUMINDO...
  
ATENÇÃOATENÇÃO
É muito importante que você conheça osÉ muito importante que você conheça os
procedimentos específicos para passagem deprocedimentos específicos para passagem de  pig pig   
em poços na sua Unidade. Informe-se e saibaem poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
quais são eles.quais são eles.
  
  
SumárioSumário
  
SumárioSumário
Introdução 17Introdução 17
Capítulo 1 - Capítulo 1 - Noções de processamenNoções de processamento de óleoto de óleo
Objetivos 19Objetivos 19
1. 1. Noções Noções de de processamento processamento de de óleo óleo 2211
1.1. 1.1. O O petróleo petróleo e e suas suas características características 2233
1.1.1. 1.1.1. Formas Formas de de classicação classicação do do petróleo petróleo 2525
1.2. 1.2. Processamento Processamento de de óleo óleo 3030
1.2.1. 1.2.1. Processos Processos de de separação separação 3333
1.2.2. 1.2.2. Processos Processos de de conversão conversão 4040
1.2.3. 1.2.3. Processos Processos de de tratamento tratamento de de derivados derivados 5511
1.3. 1.3. Exercícios Exercícios 5858
1.4. 1.4. Glossário Glossário 6060
1.5. 1.5. Bibliograa Bibliograa 6633
1.6. 1.6. Gabarito Gabarito 6464
Capítulo 2 Capítulo 2 - T- Tancagem: estocagem, movimentação e ancagem: estocagem, movimentação e transferência detransferência de
produtos acabadosprodutos acabados
Objetivos 65Objetivos 65
2. Tancagem: estocagem, movimentação e transferência de2. Tancagem: estocagem, movimentação e transferência de
produtos produtos acabados acabados 6767
2.1. 2.1. Estocagem Estocagem 6969
2.2. 2.2. Movimentação Movimentação 6969
2.3. 2.3. TTransferência ransferência de de produtos produtos acabados acabados 7722
2.4. 2.4. Exercícios Exercícios 7575
2.5. 2.5. Glossário Glossário 7676
2.6. 2.6. Bibliograa Bibliograa 7777
2.7. 2.7. Gabarito Gabarito 7878
  
1717
IntroduçãoIntrodução
EE
m um contexto geral, o processamento é um processo dem um contexto geral, o processamento é um processo de
transformação. Na indústria de petróleo o processamentotransformação. Na indústria de petróleo o processamento
tem um signicado mais abrangente, pois, além datem um signicado mais abrangente, pois, além da
transformação, constitui-se também da separação de seus diversostransformação, constitui-se também da separação de seus diversos
componentes em frações, de acordo com o interesse para o qual acomponentes em frações, de acordo com o interesse para o qual a
unidade foi concebida.unidade foi concebida.
O tratamento do petróleo tem grande influência na campanhaO tratamento do petróleo tem grande influência na campanha
de uma unidade de refino que é o local onde ocorre todo ode uma unidade de refino que é o local onde ocorre todo o
processo, tendo que ser visto como parte integrante de umaprocesso, tendo que ser visto como parte integrante de uma
unidade de processamento.unidade de processamento.
Além das considerações acerca do processamento de petróleo,Além das considerações acerca do processamento de petróleo,
devemos dar importância também ao aspecto ambiental, quedevemos dar importância também ao aspecto ambiental, que
é de vital importância para a sobrevivência de uma empresa nosé de vital importância para a sobrevivência de uma empresa nos
dias atuais. Uma empresa que polui de forma descontrolada estádias atuais. Uma empresa que polui de forma descontrolada está
condenada a perder não apenas clientes, como a própria licençacondenada a perder não apenas clientes, como a própria licença
operacional. Existem unidades constituídas pela Petrobras com aoperacional. Existem unidades constituídas pela Petrobras com a
nalidade de reduzir o índice nalidade de reduzir o índice de poluição ambiental.de poluição ambiental.
Muitas vezes, longe de se tornar uma elevação de custo, essasMuitas vezes, longe de se tornar uma elevação de custo, essas
unidades abrem uma janela de oportunidades, pois esse processounidades abrem uma janela de oportunidades, pois esse processoacaba transformando o contaminante em um produto de vendaacaba transformando o contaminante em um produto de venda
economicamenteconomicamente viável, como o e viável, como o HH
22
S (ácido sulfídrico) que, ao S (ácido sulfídrico) que, ao passarpassar
por um determinado processo, é convertido em enxofre.por um determinado processo, é convertido em enxofre.
Assim, a partir do petróleo, podemos obter desde gás combustívelAssim, a partir do petróleo, podemos obter desde gás combustível
até resíduos sólidos que serão utilizados como combustíveis ematé resíduos sólidos que serão utilizados como combustíveis em
siderúrgicas. Para chegarmos a este estágio, é necessária a atuaçãosiderúrgicas. Para chegarmos a este estágio, é necessária a atuação
eciente de diversos prossionais, desde o corpo de eciente de diversos prossionais, desde o corpo de engenharia atéengenharia até
o corpo técnico de operação, imbuídos de um objetivo comum: ao corpo técnico de operação, imbuídos de um objetivo comum: a
maximização da produção com segurança e qualidade do produtomaximização da produção com segurança e qualidade do produto
nal. A etapa nal deste processo é o sistema de tancagem de produtonal. A etapa nal deste processo é o sistema de tancagem de produto
acabado, onde temos os resultados dos esforços empreendidosacabado, onde temos os resultados dos esforços empreendidos
durante as etapas anteriores.durante as etapas anteriores.
RESERVADORESERVADO
  
RESERVADORESERVADO
  
   C   C
  a  a  p  p
   í   í   t   t
  u  u
   l   l  o  o
   1   1
NoçõeNoções des de
processamentoprocessamento
de óleode óleo
Ao final desse capítulo, o treinando poderá:Ao final desse capítulo, o treinando poderá:
• Relacionar as substâncias que compõem o • Relacionar as substâncias que compõem o petróleo,petróleo,
classicando-ode acordo com classicando-o de acordo com suas características;suas características;
• Listar as etapas de • Listar as etapas de processamenprocessamento de óleo.to de óleo.
RESERVADORESERVADO
  
2020
Alta CompetênciaAlta Competência
RESERVADORESERVADO
  
2121
Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo
1. Noções de processamento1. Noções de processamento
de óleode óleo
AAteoria do processo é uma teoria do processo é uma ferramenta de grande importânciaferramenta de grande importânciana obtenção do domínio de uma unidade. Constitui-se dena obtenção do domínio de uma unidade. Constitui-se deum conjunto de informações que um conjunto de informações que servirão de suporte teóricoservirão de suporte teórico
para a operacionalidade de uma planta de processo (unidade depara a operacionalidade de uma planta de processo (unidade de
processo), descrevendo o sistema desde a entrada de processo), descrevendo o sistema desde a entrada de carga, passandocarga, passando
pelos equipamentos e particularidades do processo (reações químicas,pelos equipamentos e particularidades do processo (reações químicas,
utilização de produtos químicos, remoção de contaminantes, entreutilização de produtos químicos, remoção de contaminantes, entre
outras), até a retirada do outras), até a retirada do produto acabado para tanque.produto acabado para tanque.
A leitura das informações contidas na teoria de processo facilita aA leitura das informações contidas na teoria de processo facilita a
compreensão dos sistemas existentes, fornecendo embasamentocompreensão dos sistemas existentes, fornecendo embasamentopara uma ipara uma interpretaçnterpretação segura das ão segura das ocorrênciasocorrências, tornando mais , tornando mais ecazecaz
a atuação do prossional.a atuação do prossional.
O conhecimento do uxograma da planta de processo (unidade deO conhecimento do uxograma da planta de processo (unidade de
processo) também é imprescindível na atuação do técnico, seja emprocesso) também é imprescindível na atuação do técnico, seja em
condição normal de operação ou em situações de emergência, umacondição normal de operação ou em situações de emergência, uma
vez que a simples abertura ou fechamento indevido de uma vez que a simples abertura ou fechamento indevido de uma válvula deválvula de
bloqueio pode causar danos irreparáveis ao bloqueio pode causar danos irreparáveis ao processo, ao ser humanoprocesso, ao ser humano
e ao meio ambiente.e ao meio ambiente.
A coleta de amostra, ou amostragem, é normalmenteA coleta de amostra, ou amostragem, é normalmente
um procedimento simples e rotineiro, porém ao fazê-la oum procedimento simples e rotineiro, porém ao fazê-la o
prossional deve ter em mente que o seu resultado seráprossional deve ter em mente que o seu resultado será
utilizado como parâmetro para a necessidade, ou não, deutilizado como parâmetro para a necessidade, ou não, de
correção de resultados analíticos do produto nal.correção de resultados analíticos do produto nal.
É importante enfatizar que durante a coleta deve-É importante enfatizar que durante a coleta deve-
se fazer uso dos EPIs recomendados e seguir,se fazer uso dos EPIs recomendados e seguir,
passo a passo, os procedimentos especícos depasso a passo, os procedimentos especícos de
amostragem, para que o seu resultado expresseamostragem, para que o seu resultado expresse
representativamente as características do produtorepresentativamente as características do produto
que passa no interior da tubulação.que passa no interior da tubulação.
RESERVADORESERVADO
  
2222
Alta CompetênciaAlta Competência
Ao se obter um resultado fora dos parâmetros deAo se obter um resultado fora dos parâmetros de
especicação, deve-se inicialmente analisar o perl daespecicação, deve-se inicialmente analisar o perl daplanta de processo (unidade de processo) no momentoplanta de processo (unidade de processo) no momento
da coleta, comparando com o atual, e cogitar ada coleta, comparando com o atual, e cogitar a
possibilidade de erro no momento da amostragem oupossibilidade de erro no momento da amostragem ou
na execução da análise pelo técnico de laboratório,na execução da análise pelo técnico de laboratório,
para então, fazer para então, fazer as correções necessárias.as correções necessárias.
A condição de operação de uma unidade de processamento éA condição de operação de uma unidade de processamento é
obtida através do conhecimento da faixa normal de operaçãoobtida através do conhecimento da faixa normal de operação
de algumas variáveis importantes (vazão de refluxo, temperaturade algumas variáveis importantes (vazão de refluxo, temperatura
de topo, temperatura de um prato sensível, entre outros),de topo, temperatura de um prato sensível, entre outros),
dependendo do grau de complexidade da unidade. O conjuntodependendo do grau de complexidade da unidade. O conjunto
dessas variáveis forma o perfil de uma unidade de processo ou dedessas variáveis forma o perfil de uma unidade de processo ou de
um determinando equipamento.um determinando equipamento.
As variáveis citadas são típicas de uma torre de fracionamento,As variáveis citadas são típicas de uma torre de fracionamento,
embora haja outras, não embora haja outras, não relacionadas.relacionadas.
É através da mudança do perl É através da mudança do perl que se obtêm os primeiros indícios deque se obtêm os primeiros indícios de
que algo está fugindo à normalidade. Cabe ao técnico identicar oque algo está fugindo à normalidade. Cabe ao técnico identicar o
que está causando essa tendência e que está causando essa tendência e efetuar a devida correção.efetuar a devida correção.
RESERVADORESERVADO
  
2323
Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo
Esquema simplicado de uma renaria de petróleoEsquema simplicado de uma renaria de petróleo
Gás combustívelGás combustível
NaftaNafta
leveleve
NaftaNafta
pesadapesada
QueroseneQuerosene
DieselDiesel
leveleve
DieselDiesel
pesadopesado
     D     D
    e    e
    s    s     t     t
     i     i     l     l
    a    a
    ç    ç
     ã     ã
    o    o
    a    a
     t     t    m    m
    o    o
    s    s     f     f
     é     é
    r    r     i     i
    c    c    a    a
ResíduoResíduo
atmosféricoatmosférico
Dest.Dest.
a vácuoa vácuo
ReformaReforma
Óleo combustívelÓleo combustível
DieselDiesel
Querosene de aviaçãoQuerosene de aviação
AsfaltoAsfalto
GasolinasGasolinas
Nafta petroquímicaNafta petroquímica
ButanoButano
PropanoPropano
1.1. O petróleo e suas características1.1. O petróleo e suas características
O petróleo é uma fonte de energia não renovável composta deO petróleo é uma fonte de energia não renovável composta de
hidrocarbonethidrocarbonetos provenientes de os provenientes de resíduos orgânicos (decomposição deresíduos orgânicos (decomposição de
fósseis animais e vegetais) que fósseis animais e vegetais) que se encontram em bacias sedimentares.se encontram em bacias sedimentares.
Além dos hidrocarbonetos, constam em sua composição substânciasAlém dos hidrocarbonetos, constam em sua composição substâncias
indesejadas denominadas contaminantes. Dentre os principaisindesejadas denominadas contaminantes. Dentre os principais
contaminantes podemos citar: água, enxofre, oxigênio, nitrogênio,contaminantes podemos citar: água, enxofre, oxigênio, nitrogênio,sais e metais.sais e metais.
Há contaminantes eminentemente prejudiciais ao processo, comoHá contaminantes eminentemente prejudiciais ao processo, como
é o caso da água e outros que, além de prejudiciais ao processo,é o caso da água e outros que, além de prejudiciais ao processo,
também são prejudiciais ao ser humano. Dentre estes, um dostambém são prejudiciais ao ser humano. Dentre estes, um dos
que oferece grande risco é o Hque oferece grande risco é o H
22
S (ácido sulfídrico) em função deS (ácido sulfídrico) em função de
sua elevada concentração em muitos campos, principalmentesuaelevada concentração em muitos campos, principalmente
nos campos maduros, e elevado grau de letalidade a baixíssimasnos campos maduros, e elevado grau de letalidade a baixíssimas
concentrações no ambiente. A injeção de seqüestrante de Hconcentrações no ambiente. A injeção de seqüestrante de H
22
S visaS visa
reduzir sua concentração na carga e é feita nas estações de bombeioreduzir sua concentração na carga e é feita nas estações de bombeio
com o objetivo de reduzir a corrosividade do petróleo e o risco decom o objetivo de reduzir a corrosividade do petróleo e o risco de
contaminação do ser humano e do contaminação do ser humano e do meio ambiente.meio ambiente.
RESERVADORESERVADO
  
2424
Alta CompetênciaAlta Competência
A tabela a seguir, descreve as ações de alguns contaminantes doA tabela a seguir, descreve as ações de alguns contaminantes do
petróleo:petróleo:
Ácidos naftênicosÁcidos naftênicos Formação de depósitos por aquecimento, formação de saisFormação de depósitos por aquecimento, formação de sais
insolúveis e corrosão.insolúveis e corrosão.
Ácidos alifáticosÁcidos alifáticos Formação de sais insolúveis.Formação de sais insolúveis.
HH
22
SS Elevada toxidez, odor desagradável, contaminação deElevada toxidez, odor desagradável, contaminação de
catalisadores metálicos, corrosividade à lâmina de cobre ecatalisadores metálicos, corrosividade à lâmina de cobre e
prata.prata.
Básicos nitrogenadosBásicos nitrogenados Contaminação de catalisadores ácidos, formação deContaminação de catalisadores ácidos, formação de
depósitos por aquecimento, odor desagradável e alteraçãodepósitos por aquecimento, odor desagradável e alteração
de cor.de cor.
RSH (RSH (mercaptans)mercaptans) Dissolução de Dissolução de elastômeros, odor desagradável,elastômeros, odor desagradável,
contaminação de catalisadores metálicos.contaminação de catalisadores metálicos.
É em função da presença de contaminantes e de sua densidade queÉ em função da presença de contaminantes e de sua densidade que
o valor do petróleo é denido. A unidade de medida utilizada parao valor do petróleo é denido. A unidade de medida utilizada para
a densidade é o graua densidade é o grau  API  API . Quanto mais próximo de 50º. Quanto mais próximo de 50º API  API , menos, menos
viscoso é o óleo e maior o seu valor comercial, pois dele se extraiviscoso é o óleo e maior o seu valor comercial, pois dele se extrai
uma quantidade maior de produtos nobres como nafta, GLP (Gásuma quantidade maior de produtos nobres como nafta, GLP (Gás
Liquefeito de Petróleo), QAV (Querosene de Aviação) e diesel.Liquefeito de Petróleo), QAV (Querosene de Aviação) e diesel.
As renarias brasileiras foram projetadas para o processamento deAs renarias brasileiras foram projetadas para o processamento de
óleo leve. A produção de petróleo no Brasil é, em sua maioria, deóleo leve. A produção de petróleo no Brasil é, em sua maioria, de
óleo pesado, tornando necessária a importação de óleo leve paraóleo pesado, tornando necessária a importação de óleo leve para
suprir a demanda das renarias. Algumas delas estão sofrendosuprir a demanda das renarias. Algumas delas estão sofrendo
alterações no projeto de modo a possibilitar o processamento dealterações no projeto de modo a possibilitar o processamento de
óleo pesado. Uma forma de reduzir a dependência da importação éóleo pesado. Uma forma de reduzir a dependência da importação é
a mistura de óleo leve a mistura de óleo leve com óleo pesado, processando-se um óleo decom óleo pesado, processando-se um óleo de
viscosidade viscosidade intermediáriaintermediária..
RESERVADORESERVADO
  
2525
Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo
Para elevar o grau de processamento do petróleoPara elevar o grau de processamento do petróleo
de origem nacional, houve a necessidade dede origem nacional, houve a necessidade de
desenvolvimento de novas técnicas para as unidadesdesenvolvimento de novas técnicas para as unidades
de processamento já existentes, com a nalidade dede processamento já existentes, com a nalidade de
adaptá-las e deixá-las em condições de operar comadaptá-las e deixá-las em condições de operar com
maior concentração de petróleo nacional. Dentremaior concentração de petróleo nacional. Dentre
essas adaptações podemos citar as unidades deessas adaptações podemos citar as unidades de
craqueamento, que já são realidade em algumascraqueamento, que já são realidade em algumas
renarias no Brasil.renarias no Brasil.
Exemplos:Exemplos:
Replan - Renaria de Paulínea, em São Paulo e Regap -Replan - Renaria de Paulínea, em São Paulo e Regap -Renaria Gabriel Passos, em Minas Renaria Gabriel Passos, em Minas Gerais.Gerais.
1.1.1. Formas de classificação do petróleo1.1.1. Formas de classificação do petróleo
Como foi visto, o petróleo é classicado a partir de dois aspectosComo foi visto, o petróleo é classicado a partir de dois aspectos
fundamentais:fundamentais:
 Sua composição; Sua composição;••
Sua densidade.Sua densidade.••
RESERVADORESERVADO
  
2626
Alta CompetênciaAlta Competência
A tabela a A tabela a seguir apresenta essas classicações.seguir apresenta essas classicações.
Classificação quanto à composiçãoClassificação quanto à composição
Classe parafínica (75% ou mais deClasse parafínica (75% ou mais de
parafinas)parafinas)
A maior parte dos petróleos produzidosA maior parte dos petróleos produzidos
no nordeste brasileiro é classificadano nordeste brasileiro é classificada
como parafínica. Com exceção doscomo parafínica. Com exceção dos
casos de elevado teor de n-parafinascasos de elevado teor de n-parafinas
(hidrocarbonetos de cadeia aberta) com(hidrocarbonetos de cadeia aberta) com
alto peso alto peso molecularmolecular, os óleos , os óleos leves, fluidosleves, fluidos
ou de alto ponto de fluidez, com densidadeou de alto ponto de fluidez, com densidade
inferior a 0.85, teor de resinas e asfaltenosinferior a 0.85, teor de resinas e asfaltenos
menor que 10% e viscosidade baixa, fazemmenor que 10% e viscosidade baixa, fazem
parte dessa classificação. Os aromáticosparte dessa classificação. Os aromáticos
presentes são de anéis simples ou duplos epresentes são de anéis simples ou duplos e
o teor de enxofre é baixo.o teor de enxofre é baixo.
Exemplo de parafinas ramificadasExemplo de parafinas ramificadas
HH
HH    HH
HH    HH
HH    HHHH
HH    HH
CC
CCCC    CC
CC44HH1010
isobutanoisobutano
HH
H H HH
H H HH
H H HHHH
H H HH
CC
CCC C C C CC
HH
HH
CC55HH1212
isopentanoisopentano
HH
HH
H H HH
H H HHHH
H H HHCCC C C C CC
HH
HH
HH
HH
CC
HH
CC66HH1414
3-metil-pentano3-metil-pentano
CC
RESERVADORESERVADO
  
2727
Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo
Classe parafínico-naftênicaClasse parafínico-naftênica
(50 – 70% parafinas, >20% de(50 – 70% parafinas, >20% de
naftênios)naftênios)
A maioria dos petróleos produzidos naA maioria dos petróleos produzidos na
Bacia de Campos - RJ é deste tipo. OsBacia de Campos - RJ é deste tipo. Os
óleos desta classe são os que apresentamóleos desta classe são os que apresentam
um teor de resinas e asfaltenos entre 5 eum teor de resinas e asfaltenos entre 5 e
15%, b15%, baixo teor de enxofre aixo teor de enxofre (menos de(menos de1%), teor de naftênicos (hidrocarbonetos1%), teor de naftênicos (hidrocarbonetos
de cadeia fechada e sem dupla ligação)de cadeia fechada e sem dupla ligação)
entre 25 e 40%. A densidade e viscosidadeentre 25 e 40%. A densidade e viscosidade
apresentam valores maiores do que osapresentam valores maiores do que os
parafínicos, mas ainda são moderados.parafínicos, mas ainda são moderados.
Classe naftênica (>70% de naftênicos)Classe naftênica (>70% de naftênicos)
Alguns óleos da América do Sul, da RússiaAlguns óleos da América do Sul, da Rússia
e do Mar do Norte pertencem a esta classe.e do Mar do Norte pertencem a esta classe.
Essa classe é composta por um númeroEssa classe é composta por um número
muito pequenode muito pequeno de óleos. óleos. ApresentamApresentam
baixo teor de enxofre e se originam dabaixo teor de enxofre e se originam da
alteração bioquímica de óleos parafínicos ealteração bioquímica de óleos parafínicos e
parafínico-naftênicos.parafínico-naftênicos.
RESERVADORESERVADO
  
2828
Alta CompetênciaAlta Competência
Classe aromática intermediáriaClasse aromática intermediária
(>50% de hidrocarbonetos a(>50% de hidrocarbonetos a
aromáticos)aromáticos)
Oriente MéOriente Médio (Arábia dio (Arábia Saudita, CatarSaudita, Catar,,
Kuwait, Iraque, Síria e Turquia), ÁfricaKuwait, Iraque, Síria e Turquia), África
Ocidental, Venezuela, Califórnia eOcidental, Venezuela, Califórnia e
Mediterrâneo (Sicília, Espanha e Grécia)Mediterrâneo (Sicília, Espanha e Grécia)
possuem alguns óleos despossuem alguns óleos desta classe. Englobata classe. Engloba
óleos freqüentemente pesóleos freqüentemente pesados, conados, contendotendo
de 10 a 30% de asfaltenos e resinas ede 10 a 30% de asfaltenos e resinas e
teor de enxofre acima de 1%. O teor deteor de enxofre acima de 1%. O teor de
monoaromáticos é baixo e em contrapartidamonoaromáticos é baixo e em contrapartida
o teor de tiofenos e de dibenzotiofenos éo teor de tiofenos e de dibenzotiofenos é
elevado. elevado. A densidade A densidade usualmente é usualmente é maiormaior
que 0,85.que 0,85.
Classe aromático-naftênica (>35%Classe aromático-naftênica (>35%
de naftênicos)de naftênicos)
Alguns óleos da África Ocidental sãoAlguns óleos da África Ocidental são
deste tipo. Os óleos desta classe sofreramdeste tipo. Os óleos desta classe sofreram
processo inicial de biodegradação e noprocesso inicial de biodegradação e no
qual são removidas as qual são removidas as parafinasparafinas. São. São
derivados dos óleos parafínicos e derivados dos óleos parafínicos e parafínico-parafínico-
naftênicos, podnaftênicos, podendo conter mais endo conter mais de 25% dede 25% de
resinas e asfaltenos e teor de enxofre entreresinas e asfaltenos e teor de enxofre entre
0,4 e 1%.0,4 e 1%.
RESERVADORESERVADO
  
2929
Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo
Classe aromático-asfáltica (>35%Classe aromático-asfáltica (>35%
de asfaltenos e resinas)de asfaltenos e resinas)
Os óleos encontrados no Canadá Os óleos encontrados no Canadá Ocidental,Ocidental,
Venezuela e sul da França pertencem a essaVenezuela e sul da França pertencem a essa
classe. São oriundos de um processo declasse. São oriundos de um processo de
biodegradação avançada em que ocorreriabiodegradação avançada em que ocorreria
a reunião de monocicloalcenos e a reunião de monocicloalcenos e oxidação.oxidação.Podem se enquadrar ainda Podem se enquadrar ainda nesta classe,nesta classe,
alguns poucos óleos verdadeiramentealguns poucos óleos verdadeiramente
aromáticos não degradados da Venezuelaaromáticos não degradados da Venezuela
e África Ocidental. Compreendee África Ocidental. Compreende
principalmente óleos pesados e principalmente óleos pesados e viscosos,viscosos,
resultantes da alteração dos óleosresultantes da alteração dos óleos
aromáticos intermediários. Os asfaltenosaromáticos intermediários. Os asfaltenos
são compostos que constituem a fraçãosão compostos que constituem a fração
mais pesada do petróleo e resinas sãomais pesada do petróleo e resinas são
componentes que fazem parte da fraçãocomponentes que fazem parte da fração
não volátil do petróleo, assim como osnão volátil do petróleo, assim como os
asfaltenos, porém de menor peso molecularasfaltenos, porém de menor peso molecular
que estes. O teor de asfaltenos e resinas éque estes. O teor de asfaltenos e resinas é
elevado, havendelevado, havendo equilíbrio o equilíbrio entre ambos. Oentre ambos. O
teor de enxofre varia de 1 a 9% em casosteor de enxofre varia de 1 a 9% em casos
extremos.extremos.
Classificação quanto à densidadeClassificação quanto à densidade
LevesLeves Possui grauPossui grau API  API  igual ou superior a 33. São igual ou superior a 33. São
óleos de excelente qualidade e alto valor deóleos de excelente qualidade e alto valor de
mercado.mercado.
MédiosMédios Normalmente presentes em óleos com grauNormalmente presentes em óleos com grau
 API  API  entre 27 e 33. entre 27 e 33.
PesadosPesados Normalmente presentes em óleos com grauNormalmente presentes em óleos com grau
 API  API  de 27 a 15. de 27 a 15.
ExtrapesadosExtrapesados Presentes em óleos com grauPresentes em óleos com grau API  API  abaixo abaixo
de 15.de 15.
RESERVADORESERVADO
  
3030
Alta CompetênciaAlta Competência
Gás Liquefeito deGás Liquefeito de
Petróleo - GLPPetróleo - GLP
1.2. Processamento de óleo1.2. Processamento de óleo
Processamento, nesse contexto, é sinônimo de reno. A unidade deProcessamento, nesse contexto, é sinônimo de reno. A unidade de
reno é uma das reno é uma das unidades de processamento. Por possuir nalidadesunidades de processamento. Por possuir nalidades
distintas, o distintas, o processamenprocessamento é to é desmembrado.desmembrado.
As unidades de reno possuem diversos equipamentos. Dentre elesAs unidades de reno possuem diversos equipamentos. Dentre eles
podemos citar:podemos citar:
Permutadores de calorPermutadores de calor
   f   f
  o  o
  n  n
   t   t
  e  e
  :  :
   P   P
  e  e
   t   t
  r  r
  o  o
   b   b
  r  r
  a  a
  s  s
RESERVADORESERVADO
  
3131
Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo
   f   f
  o  o
  n  n
   t   t
  e  e
  :  :
   P   P
  e  e
   t   t
  r  r
  o  o
   b   b
  r  r
  a  a
  s  s
BombasBombas
Instrumentos de medição de uxo, pressão eInstrumentos de medição de uxo, pressão e
temperaturatemperatura
   f   f
  o  o
  n  n
   t   t
  e  e
  :  :
   P   P
  e  e
   t   t
  r  r
  o  o
   b   b
  r  r
  a  a
  s  s
RESERVADORESERVADO
  
3232
Alta CompetênciaAlta Competência
   f   f
  o  o
  n  n
   t   t
  e  e
  :  :
   P   P
  e  e
   t   t
  r  r
  o  o
   b   b
  r  r
  a  a
  s  s
TubulaçõesTubulações
FornosFornos
   f   f
  o  o
  n  n
   t   t
  e  e
  :  :
   P   P  e  e
   t   t
  r  r
  o  o
   b   b
  r  r
  a  a
  s  s
   f   f
  o  o
  n  n
   t   t
  e  e
  :  :
   P   P
  e  e
   t   t
  r  r
  o  o
   b   b
  r  r
  a  a
  s  s
VasosVasos
TorresTorres
   f   f
  o  o
  n  n
   t   t
  e  e
  :  :
   P   P
  e  e
   t   t
  r  r
  o  o
   b   b
  r  r
  a  a
  s  s
RESERVADORESERVADO
  
3333
Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo
A integração energética atualmente vem sendo muito utilizada emA integração energética atualmente vem sendo muito utilizada em
uma unidade de processo e consiste no aproveitamento da energiauma unidade de processo e consiste no aproveitamento da energia
contida no processo, de modo a reduzir o consumo de combustível econtida no processo, de modo a reduzir o consumo de combustível e
custos de produção. Um dos equipamentos mais utilizados para custos de produção. Um dos equipamentos mais utilizados para esteeste
m é o permutador de calor.m é o permutador de calor.
Um exemplo típico Um exemplo típico nesta integração são as baterias de nesta integração são as baterias de permutadorespermutadores
normalmente existentes em uma unidade de normalmente existentes em uma unidade de reno.reno.
Os processos encontrados nas renarias normalmenteOs processos encontrados nas renarias normalmente
estão divididos em processos de separação, processosestão divididos em processos de separação, processos
de conversão e processos de tratamento.de conversão e processos de tratamento.
ATENÇÃOATENÇÃO!!
O processo de separação em uma unidade de reno de petróleoO processo de separação em uma unidade de reno de petróleoconsiste no processamento deste com a nalidade de obter derivadosconsiste no processamento deste com a nalidade de obter derivados
de maior valor agregado (diesel, nafta, gasolina, querosene dede maior valor agregado (diesel, nafta, gasolina, querosene de
aviação, GLP, solventesalifáticos, paranas, lubricantes, óleosaviação, GLP, solventes alifáticos, paranas, lubricantes, óleos
combustíveis, entre outros). Já no processo de conversão há acombustíveis, entre outros). Já no processo de conversão há a
transformação de determinadas frações de petróleo em outras detransformação de determinadas frações de petróleo em outras de
maior interesse maior interesse econômico.econômico.
1.2.1. Processos de separação1.2.1. Processos de separação
Como podemos observar, os processos de separação são de naturezaComo podemos observar, os processos de separação são de natureza
física. As frações do petróleo são separadas através de modicaçõesfísica. As frações do petróleo são separadas através de modicaçõesde temperatura e/ou pressão ou utilização de solventes diversos parade temperatura e/ou pressão ou utilização de solventes diversos para
Antes de entrar no forno, a Antes de entrar no forno, a carga fria passa por uma bateria decarga fria passa por uma bateria de
permutadores trocando calor com o uido de saída do fundopermutadores trocando calor com o uido de saída do fundo
da torre atmosférica, que está aquecido.da torre atmosférica, que está aquecido.
O aquecimento do uido de entrada do forno reduz aO aquecimento do uido de entrada do forno reduz a
necessidade de combustível para o aquecimento do mesmo e,necessidade de combustível para o aquecimento do mesmo e,
além disso, gera economia também em função do projeto dealém disso, gera economia também em função do projeto de
dimensionamento de um forno menor.dimensionamento de um forno menor.
RESERVADORESERVADO
  
3434
Alta CompetênciaAlta Competência
obtenção da separação desejada. Dentre os processos de separaçãoobtenção da separação desejada. Dentre os processos de separação
podemos citar:podemos citar:
 Destilação a vácuo; Destilação a vácuo;••
Destilação atmosférica;Destilação atmosférica;••
Dessalgação do petróleo.Dessalgação do petróleo.••
a) Dessalgação (dessalinização)a) Dessalgação (dessalinização)
É o É o processo utilizado para remoção de sais corrosivos, alguns metaisprocesso utilizado para remoção de sais corrosivos, alguns metais
e sólidos em suspensão.e sólidos em suspensão.
Principais danos causados pelosPrincipais danos causados pelos
sais corrosivossais corrosivos
• Redução do tempo de campanha • Redução do tempo de campanha dede
catalisadores;catalisadores;
• Redução da efciência de• Redução da efciência de permutadores depermutadores de
calor em função de depósitos nas paredescalor em função de depósitos nas paredes
dos tubos deste dos tubos deste equipamento;equipamento;
• Redução de efciência da unidade de• Redução de efciência da unidade de
destilação;destilação;
• Formação de• Formação de coque nas tubulações.coque nas tubulações.
Durante o processo de dessalgação mistura-se um determinadoDurante o processo de dessalgação mistura-se um determinado
percentual de água à carga, entre 3 e 10% do volume desta, compercentual de água à carga, entre 3 e 10% do volume desta, com
a nalidade de dissolver os sais indesejáveis. A água é separadaa nalidade de dissolver os sais indesejáveis. A água é separada
da fração petróleo pela adição de desemulsicantes (opcional emda fração petróleo pela adição de desemulsicantes (opcional em
algumas unidades de reno), compostos que ajudam na quebraalgumas unidades de reno), compostos que ajudam na quebra
da estabilidade da emulsão, e pela aplicação de um alto potencialda estabilidade da emulsão, e pela aplicação de um alto potencial
elétrico no interior de um vaso, onde as moléculas de água salgadaelétrico no interior de um vaso, onde as moléculas de água salgada
vão coalescer em função de sua polaridade.vão coalescer em função de sua polaridade.
A manutenção da temperatura ideal também auxilia no A manutenção da temperatura ideal também auxilia no processo deprocesso de
decantação da água. É gerada uma lama no decantação da água. É gerada uma lama no interior do vaso que, eminterior do vaso que, em
dessalgadoras modernas, pode ser removida parcialmente através dedessalgadoras modernas, pode ser removida parcialmente através de
uma injeção de água no fundo do uma injeção de água no fundo do vaso periodicamente.vaso periodicamente.
A água resultante do processo (salmoura) é reutilizada ou drenadaA água resultante do processo (salmoura) é reutilizada ou drenada
continuamente para uma unidade de tratamento pelo fundo continuamente para uma unidade de tratamento pelo fundo do vasodo vaso
RESERVADORESERVADO
RESERVADORESERVADO
  
3535
Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo
(dessalgadora), ao passo que o petróleo segue seu uxo pela parte(dessalgadora), ao passo que o petróleo segue seu uxo pela parte
superior do mesmo. O controle de nível de água na dessalgadora é de vitalsuperior do mesmo. O controle de nível de água na dessalgadora é de vital
importância, uma vez que a presença de água nas serpentinas provocaimportância, uma vez que a presença de água nas serpentinas provoca
fortes oscilações no forno e fortes oscilações no forno e danos às bandejas da torre danos às bandejas da torre atmosférica.atmosférica.
Préaquecimento e dessalgaçãoPréaquecimento e dessalgação
PetróleoPetróleo
ÁguaÁgua
PetróleoPetróleo
para atmosféricapara atmosférica
SalmoraSalmora   Dessalgadora  Dessalgadora
  
b) Destilação atmosféricab) Destilação atmosférica
O petróleo, após dessalgação, passa por O petróleo, após dessalgação, passa por um forno para aquecimento.um forno para aquecimento.
Este forno opera normalmente entre 370 e 390ºC, com Este forno opera normalmente entre 370 e 390ºC, com a nalidade dea nalidade de
vaporizar grande parte da fração de petróleo. Em seguida, o vaporizar grande parte da fração de petróleo. Em seguida, o petróleopetróleo
segue para uma torre de fracionamento à pressão atmosférica. Asegue para uma torre de fracionamento à pressão atmosférica. A
porção vaporizada ascende à torre prato a prato em porção vaporizada ascende à torre prato a prato em direção ao topo.direção ao topo.
Nesse trajeto há uma troca de calor e massa com o líquido presenteNesse trajeto há uma troca de calor e massa com o líquido presente
em cada prato.em cada prato.
À medida que À medida que vai perdendo temperatura, parte de seus componentesvai perdendo temperatura, parte de seus componentes
vão se depositando em bandejas. As frações mais pesadas sevão se depositando em bandejas. As frações mais pesadas se
acumulam nas bandejas inferiores e as mais leves, nas superiores.acumulam nas bandejas inferiores e as mais leves, nas superiores.
RESERVADORESERVADO
RESERVADORESERVADO
  
3636
Alta CompetênciaAlta Competência
Parte das frações líquidas Parte das frações líquidas desce através dos vertedores das bandejasdesce através dos vertedores das bandejas
e se acumulam em “panelas” de onde são feitas as retiradas lateraise se acumulam em “panelas” de onde são feitas as retiradas laterais
ao longo da torre.ao longo da torre.
A condensação dos vapores ocorre aos hidrocarbonetos comA condensação dos vapores ocorre aos hidrocarbonetos com
temperatura de ebulição igual ou temperatura de ebulição igual ou superior ao prato correspondente.superior ao prato correspondente.
Os que possuem pontos de ebulição inferiores, e não condensaremOs que possuem pontos de ebulição inferiores, e não condensarem
em nenhum dos pratos, vão subindo até atingirem o topo, onde aem nenhum dos pratos, vão subindo até atingirem o topo, onde a
fração líquida condensa formando a nafta (fração líquida e incolor defração líquida condensa formando a nafta (fração líquida e incolor de
composição próxima à da gasolina) e GLP composição próxima à da gasolina) e GLP (Gás Liquefeito de Petróleo),(Gás Liquefeito de Petróleo),
após passarem por um condensador de topo da torre. A após passarem por um condensador de topo da torre. A composiçãocomposição
do líquido prato a prato é diferenciada. Quanto mais localizado nodo líquido prato a prato é diferenciada.Quanto mais localizado no
fundo da torre, mais pesada é a fundo da torre, mais pesada é a sua composição. Os produtos lateraissua composição. Os produtos laterais
deste processo são nafta pesada, óleo diesel deste processo são nafta pesada, óleo diesel e querosene.e querosene.
As frações mais pesadas saem pelo fundo da torre sob a forma deAs frações mais pesadas saem pelo fundo da torre sob a forma de
asfaltos ou cru reduzido. Essa fração possui ainda substâncias queasfaltos ou cru reduzido. Essa fração possui ainda substâncias que
serão vaporizadas na torre de destilação a serão vaporizadas na torre de destilação a vácuo.vácuo.
O gás de renaria sai no topo do vaso condensador da torreO gás de renaria sai no topo do vaso condensador da torre
atmosférica, porém é rico em contaminantes como o gás sulfídricoatmosférica, porém é rico em contaminantes como o gás sulfídrico
(H(H
22
S) e vapores de amônia. Após sofrer um processo de tratamentoS) e vapores de amônia. Após sofrer um processo de tratamento
e puricação, esses gases são usados no sistema de gás combustívele puricação, esses gases são usados no sistema de gás combustível
para aquecimento dos fornos.para aquecimento dos fornos.
RESERVADORESERVADO
RESERVADORESERVADO
  
3737
Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo
  
PetróleoPetróleo
Água salgadaÁgua salgada
(salmoura)(salmoura)
Água deÁgua de
processoprocesso
ÁguaÁgua
GásGás
combustívelcombustível
ÁguaÁgua
Nafta leveNafta leve
e GLPe GLP
ÁguaÁgua
Nafta pesadaNafta pesada
QueroseneQuerosene
Nafta leveNafta leve(torre estabilizada)(torre estabilizada)
GasóleoGasóleo
atmosféricoatmosférico
leveleve
GasóleoGasóleo
atmosféricoatmosférico
pesadopesado
ÁguaÁgua
ÁguaÁgua
Resíduo atmosféricoResíduo atmosférico
p/ torre de vácuop/ torre de vácuo
ÓleoÓleo
hidrotatadohidrotatado
P/ sistemaP/ sistema
de vácuode vácuo
GásGás
combustívelcombustível
DessalgadoraDessalgadora
Make upMake up de H de H22
TorreTorre
atmosféricaatmosférica
Forno atmosféricoForno atmosférico
ÓleoÓleo
desparafinadodesparafinado VaporVapor
d´aguad´agua
ÁguaÁgua
Fracionamento atmosféricoFracionamento atmosférico
c) Destilação a vácuoc) Destilação a vácuo
A fração oriunda do fundo da torre atmosférica que não sofreuA fração oriunda do fundo da torre atmosférica que não sofreudestilação será o produto de fracionamento da torre de destilação adestilação será o produto de fracionamento da torre de destilação a
vácuo. Esse processo é utilizado porque seria necessária a elevação davácuo. Esse processo é utilizado porque seria necessária a elevação da
temperatura do forno de modo a possibilitar um temperatura do forno de modo a possibilitar um maior fracionamentomaior fracionamento
na torre atmosférica. Porém, a na torre atmosférica. Porém, a elevação a temperaturas superiores aelevação a temperaturas superiores a
400ºC poderia causar 400ºC poderia causar decomposição térmica.decomposição térmica.
Visando à redução do tempo de residência do óleo cru no forno eVisando à redução do tempo de residência do óleo cru no forno e
elevar o grau de turbulência no interior das serpentinas, é comumelevar o grau de turbulência no interior das serpentinas, é comum
se fazer uso da injeção de uma pequena quantidade de vapor nosse fazer uso da injeção de uma pequena quantidade de vapor nos
fornos de vácuo.fornos de vácuo.
RESERVADORESERVADO
RESERVADORESERVADO
  
3838
Alta CompetênciaAlta Competência
A redução da pressão em uma torre torna possível o fracionamentoA redução da pressão em uma torre torna possível o fracionamento
de resíduos atmosféricos (gasóleos) a temperaturas mais baixas,de resíduos atmosféricos (gasóleos) a temperaturas mais baixas,
evitando-se a ocorrência da decomposição. O vácuo é conseguidoevitando-se a ocorrência da decomposição. O vácuo é conseguido
através de utilização de ejetores ou bombas de vácuo.através de utilização de ejetores ou bombas de vácuo.
Nesse processo, há uma nova Nesse processo, há uma nova passagem por um forno e passagem por um forno e subseqüentesubseqüente
vaporização de boa parte da carga ao entrar na torre. Ocorre o mesmovaporização de boa parte da carga ao entrar na torre. Ocorre o mesmo
processo de destilação relatado para a torre atmosférica, sendo queprocesso de destilação relatado para a torre atmosférica, sendo que
haverá duas saídas laterais, principais: gasóleo leve haverá duas saídas laterais, principais: gasóleo leve e gasóleo pesado.e gasóleo pesado.
Existem processos em que há a retirada também do gasóleo médio.Existem processos em que há a retirada também do gasóleo médio.
Parte do gasóleo leve pode ser adicionado ao diesel, embora sejaParte do gasóleo leve pode ser adicionado ao diesel, embora seja
ligeiramente mais pesado que este, desde que o seu ponto nal nãoligeiramente mais pesado que este, desde que o seu ponto nal não
esteja elevado em demasia. Parte (ou esteja elevado em demasia. Parte (ou sua totalidade) do gasóleo levesua totalidade) do gasóleo leve
será acrescentada ao gasóleo pesado na composição da carga dasserá acrescentada ao gasóleo pesado na composição da carga das
unidades de craqueamento catalítico ou pirólise. A retirada de topounidades de craqueamento catalítico ou pirólise. A retirada de topo
é inexistente e os gases que ascendem à torre são succionados peloé inexistente e os gases que ascendem à torre são succionados pelo
sistema de vácuo.sistema de vácuo.
O resíduo de vácuo, oriundo do O resíduo de vácuo, oriundo do fundo da destiladora a vácuo, pode serfundo da destiladora a vácuo, pode ser
vendido com óleo combustível ou asfalto. Esses compostos possuemvendido com óleo combustível ou asfalto. Esses compostos possuem
hidrocarbonetos com um elevado peso molecular.hidrocarbonetos com um elevado peso molecular.
RESERVADORESERVADO
RESERVADORESERVADO
  
3939
Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo
ÁguaÁguaÁguaÁguaÁguaÁgua
GásGás
residualresidual
GasóleoGasóleo
Residual deResidual de
TopoTopo(GORT)(GORT)
ÁguaÁguaÁguaÁgua
ÁguaÁgua
Sistema deSistema de
geração de vácuogeração de vácuo
GasóleoGasóleo
LeveLeve
de Vácuode Vácuo
(GOL)(GOL)
ÁguaÁgua
ÁguaÁgua
GasóleoGasóleo
PesadoPesado
de Vácuode Vácuo
(GOP)(GOP)
ÁguaÁgua
ResíduoResíduo
de Vácuode Vácuo
(RV)(RV)
GasóleoGasóleo
Residual deResidual de
TopoTopo(GOR)(GOR)
ÁguaÁgua
Resíduo Atmosférico (RAT)Resíduo Atmosférico (RAT)
VaporVapor
retificaçãoretificação
FornoForno
de vácuode vácuo
   V   V
  a  a
  p  p
  o  o
  r  r
   d   d
   ’   ’   á   á
  g  g  u  u
  a  a
Torre deTorre de
 vácuo vácuo
d) Desasfaltação a d) Desasfaltação a propanopropano
Esse processo tem o objetivo de extrair frações lubricantes deEsse processo tem o objetivo de extrair frações lubricantes de
alta viscosidade contidas no resíduo de vácuo por ação do propanoalta viscosidade contidas no resíduo de vácuo por ação do propano
líquido a alta pressão. O propano em temperaturas de 38 a 60ºClíquido a alta pressão. O propano em temperaturas de 38 a 60ºC
solubiliza a parana. solubiliza a parana. Ao se elevar a temperAo se elevar a temperatura para cercatura para cerca de 93ºC,a de 93ºC,
os hidrocarbonetos cam praticamente insolúveis nele.os hidrocarbonetos cam praticamente insolúveis nele.
O propano é injetado na base da O propano é injetado na base da torre a um volume de torre a um volume de quatro a oitoquatro a oito
vezes o volume da carga adicionada no topo. Por ser menos denso, ovezes o volume da carga adicionada no topo. Por ser menos denso, o
RESERVADORESERVADO
RESERVADORESERVADO
  
4040
Alta CompetênciaAlta Competência
propano sobe entrando em contato com a carga em contracorrentepropano sobe entrando em contato com a carga em contracorrente
e carreia o óleo e carreia o óleo presente na carga para o topo da presente na carga para o topo da torre. Os asfaltenostorre. Os asfaltenos
e as resinas uem para a e as resinas uem para a base da torre.base da torre.
O propenodissolviO propeno dissolvido nos asfaltenos e resinas são recuperados atravésdo nos asfaltenos e resinas são recuperados através
do sistema dedo sistema de flashflash (vaporização brusca) em dois estágios. Em seguida é (vaporização brusca) em dois estágios. Em seguida é
usado o processo de reticação a vapor - processo em que usado o processo de reticação a vapor - processo em que componentescomponentes
mais leves são retirados de um mais leves são retirados de um produto com uso de vaporproduto com uso de vapor..
ÁguaÁgua
VaporVapor
VaporVapor
PropanoPropano
AsfaltoAsfalto
ÓleoÓleo
desasfalt.desasfalt.
RetificaçãoRetificação
dodo
extratoextrato
RecuperaçãoRecuperação
do solventedo solvente
do extratodo extrato
PurificaçãoPurificação
do solventedo solvente
RecuperaçãoRecuperação
do solventedo solvente
do rafinadodo rafinado
RetificaçãoRetificação
dodo
rafinadorafinado
ResíduoResíduo
de vácuode vácuo
       E       E
     x     x
      t      t
     r     r
     a     a
      t      t
     o     o
     r     r
       i       i     a     a
       i       i     s     s
Diagrama esquemático da desasfaltação a propanoDiagrama esquemático da desasfaltação a propano
1.2.2. Processos de conversão1.2.2. Processos de conversão
Os processos de conversão são de natureza química. Neles sãoOs processos de conversão são de natureza química. Neles são
utilizados catalisadores e elevadas temperaturas para obtenção deutilizados catalisadores e elevadas temperaturas para obtenção de
outros produtos. Nesses processos, o grau de complexidade é maior,outros produtos. Nesses processos, o grau de complexidade é maior,
podendo envolver diversos processos a exemplo do podendo envolver diversos processos a exemplo do hidrotratamenthidrotratamento,o,
craqueamento térmico, reforma catalítica, entre outros.craqueamento térmico, reforma catalítica, entre outros.
Os processos de conversão são eminentemente químicos ondeOs processos de conversão são eminentemente químicos onde
há a transformação de determinadas frações em outras de maiorhá a transformação de determinadas frações em outras de maior
RESERVADORESERVADO
RESERVADORESERVADO
  
4141
Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo
valor econômico, através da utilização de temperaturas e pressõesvalor econômico, através da utilização de temperaturas e pressões
elevadas. Nestes são utilizadas reações de quebra e reagrupamentoelevadas. Nestes são utilizadas reações de quebra e reagrupamento
de moléculas. São geralmente processos de alta de moléculas. São geralmente processos de alta complexidade.complexidade.
Os principais processos de conversão são:Os principais processos de conversão são:
  • Craqueamento térmico;• Craqueamento térmico;
  • Craqueamento catalítico;• Craqueamento catalítico;
  HidrocraqueamenHidrocraqueamento;to;••
Viscorredução;Viscorredução;••
Coqueamento;Coqueamento;••
Alquilação;Alquilação;••
• Reforma catalítica.• Reforma catalítica.
A seguir serão detalhados os principais processos de conversãoA seguir serão detalhados os principais processos de conversão
utilizados no reno:utilizados no reno:
a) Craqueamento térmicoa) Craqueamento térmico
É o processo que utiliza altas temperaturas e altas pressões paraÉ o processo que utiliza altas temperaturas e altas pressões para
converter moléculas grandes de hidrocarbonetos em moléculasconverter moléculas grandes de hidrocarbonetos em moléculas
menores com o objetivo de agregar valor ao produto.menores com o objetivo de agregar valor ao produto.
Esse processo é alimentado por gasóleos pesados e pelo resíduoEsse processo é alimentado por gasóleos pesados e pelo resíduo
de destilação a vácuo. A carga é aquecida em um forno a umade destilação a vácuo. A carga é aquecida em um forno a uma
temperatura superior a 500ºC e à pressão de 9,5atm. Após a saídatemperatura superior a 500ºC e à pressão de 9,5atm. Após a saída
dos reatores, a reação de craqueamento térmico é interrompidados reatores, a reação de craqueamento térmico é interrompida
pela mistura da carga a uma corrente de reciclo mais fria. pela mistura da carga a uma corrente de reciclo mais fria. O produtoO produto
segue para uma câmara de vaporização onde a pressão é reduzidasegue para uma câmara de vaporização onde a pressão é reduzida
propiciando vaporização dos produtos mais leves.propiciando vaporização dos produtos mais leves.
RESERVADORESERVADO
RESERVADORESERVADO
  
4242
Alta CompetênciaAlta Competência
As frações mais leves servirão de As frações mais leves servirão de alimentação para uma torre na qualalimentação para uma torre na qual
serão fracionados, ao passo que as frações mais pesadas servirão, emserão fracionados, ao passo que as frações mais pesadas servirão, em
parte, de reciclo para resfriamento da saída do reator e o restante éparte, de reciclo para resfriamento da saída do reator e o restante é
usualmente misturado a outros usualmente misturado a outros combustíveis.combustíveis.
Esse processo está sendo amplamente substituído peloEsse processo está sendo amplamente substituído pelo
craqueamento catalítico e hidrocraqueamento em função dacraqueamento catalítico e hidrocraqueamento em função da
geração de seus produtos menos nobres, baixo rendimento egeração de seus produtos menos nobres, baixo rendimento e
severidade de operação.severidade de operação.
FornoForno
CâmaraCâmara
de expansãode expansão
Óleo combustívelÓleo combustível
residualresidual
CâmaraCâmara
de reaçãode reação
CargaCarga
Óleo leveÓleo leve
VaporVapor
GasolinaGasolina
GasesGases
Craqueamento térmicoCraqueamento térmico
b) Craqueamento catalíticob) Craqueamento catalítico
Neste processo são utilizados catalisadores, responsáveis porNeste processo são utilizados catalisadores, responsáveis por
induzir as reações de craqueamento. As moléculas de tamanhoinduzir as reações de craqueamento. As moléculas de tamanho
grande são quebradas a moléculas menores por ação catalítica,grande são quebradas a moléculas menores por ação catalítica,
produzindo gasolina de alta octanagem e menores quantiproduzindo gasolina de alta octanagem e menores quantidadesdades
de óleos combustíveis pesados e em condições mais brandas,de óleos combustíveis pesados e em condições mais brandas,
quando comparadas com o craqueamento térmico. Esse processoquando comparadas com o craqueamento térmico. Esse processo
tem a desvantagem de gerar coqueamento no catalisador,tem a desvantagem de gerar coqueamento no catalisador,
reduzindo a sua eficiência.reduzindo a sua eficiência.
RESERVADORESERVADO
RESERVADORESERVADO
  
4343
Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo
Fazendo uma comparação com o craqueamento térmico, se observaFazendo uma comparação com o craqueamento térmico, se observa
que a pressão de trabalho no que a pressão de trabalho no processo de craqueamento térmico (25processo de craqueamento térmico (25
a 70kg/cm²) é bem mais a 70kg/cm²) é bem mais severa que neste processo (1 a 3kg/cm²).severa que neste processo (1 a 3kg/cm²).
c) Hidrocraqueamentoc) Hidrocraqueamento
É um processo de quebra de moléculas grandes na É um processo de quebra de moléculas grandes na presença de pressãopresença de pressão
parcial de hidrogênio elevada.parcial de hidrogênio elevada.
O hidrogênio, nesse processo, tem as O hidrogênio, nesse processo, tem as seguintes funções:seguintes funções:
 Reduzir a deposição de Reduzir a deposição de•• coquecoque sobre o catalisador; sobre o catalisador;
 Hidrogenar os  Hidrogenar os compostos aromáticos polinucleados;compostos aromáticos polinucleados;••
Hidrogenar as mono e di-olenas que são Hidrogenar as mono e di-olenas que são formadas durante oformadas durante o••
processo de craqueamento.processo de craqueamento.
Utiliza-se normalmente um reator de leito xo e o craqueamentoUtiliza-se normalmente um reator de leito xo e o craqueamento
das moléculas ocorre sob alta pressão (80 das moléculas ocorre sob alta pressão(80 a 140atm). Esse processo éa 140atm). Esse processo é
utilizado para quebrar moléculas difíceis de craquear em unidadesutilizado para quebrar moléculas difíceis de craquear em unidades
de craqueamento catalítico, como óleos combustíveis, combustíveisde craqueamento catalítico, como óleos combustíveis, combustíveis
residuais, cru reduzido, destilados médios e óleos cíclicos. Osresiduais, cru reduzido, destilados médios e óleos cíclicos. Os
catalisadores são normalmente à base de catalisadores são normalmente à base de cobalto e molibdênio.cobalto e molibdênio.
A carga deve ser tratada previamente com hidrogênio a m deA carga deve ser tratada previamente com hidrogênio a m deremover o Hremover o H
22
S (gás sulfídrico) e a amônia, que são venenos para oS (gás sulfídrico) e a amônia, que são venenos para o
catalisador. Este processo exige baixa freqüência de regeneração docatalisador. Este processo exige baixa freqüência de regeneração do
catalisador, ao contrário do craqueamento catalítico convencional.catalisador, ao contrário do craqueamento catalítico convencional.
RESERVADORESERVADO
RESERVADORESERVADO
  
4444
Alta CompetênciaAlta Competência
Hidrocraqueamento em dois estágiosHidrocraqueamento em dois estágios
DieselDiesel
leveleve
DieselDiesel
pesadopesado
QueroseneQuerosene
NaftaNafta
leveleve
FracionadoraFracionadora
NaftaleveNaftaleve
CompressorCompressor
de hidrogêniode hidrogênio
Make-upMake-up
dede
TamborTambor
de alta pressãode alta pressão
ReatorReator
secundáriosecundário
Reciclo de Reciclo de hidrogênihidrogênioo
TamborTambor
de alta pressãode alta pressão
Gás combustívelGás combustível
CargaCarga
Reciclo de hidrogênioReciclo de hidrogênio
CompressorCompressor
de hidrogêniode hidrogênio
Make-upMake-up
dede
ReatorReator
primárioprimário
d) Viscorreduçãod) Viscorredução
É um tipo de craqueamento que tem a nalidade de reduzir aÉ um tipo de craqueamento que tem a nalidade de reduzir a
viscosidade de um determinado produto e obtenção de um maiorviscosidade de um determinado produto e obtenção de um maior
rendimento em gasóleo. As condições exigidas são de muito baixarendimento em gasóleo. As condições exigidas são de muito baixa
severidade quando comparadas aos severidade quando comparadas aos processos anteriores.processos anteriores.
A carga utilizada nesse processo são os óleos residuais queA carga utilizada nesse processo são os óleos residuais que
normalmente iriam compor o óleo combustível. A carga passa pornormalmente iriam compor o óleo combustível. A carga passa por
um forno, juntamente com uma corrente de reciclo de baixa vazão, eum forno, juntamente com uma corrente de reciclo de baixa vazão, e
sofre craqueamento térmico.sofre craqueamento térmico.
RESERVADORESERVADO
RESERVADORESERVADO
  
4545
Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo
Desse processo, após fracionamento em uma torre, são originadosDesse processo, após fracionamento em uma torre, são originados
gás, gasolina e destilados leves, além do próprio óleo residual comgás, gasolina e destilados leves, além do próprio óleo residual com
viscosidade bem mais baixa.viscosidade bem mais baixa.
  
ViscorreduçãoViscorredução
Resíduo atmosféricoResíduo atmosférico
 de viscorredução de viscorredução
CargaCarga
FornoForno
GasolinaGasolina
VaporVapor
GasesGases
GasóleoGasóleo
p/ FCCp/ FCC
e) Coqueamentoe) Coqueamento
É um processo usado em renarias para a produção doÉ um processo usado em renarias para a produção do coquecoque que que
é usado como combustível. Dentre os diferentes processos, o maisé usado como combustível. Dentre os diferentes processos, o mais
amplamente utilizado é o amplamente utilizado é o coqueamento retardacoqueamento retardado.do.
A diferença do coqueamento retardado para os demais é que nesteA diferença do coqueamento retardado para os demais é que neste
não se utiliza uido de resfriamento na saída do forno, seguindo anão se utiliza uido de resfriamento na saída do forno, seguindo a
reação por um tempo reação por um tempo mais prolongado.mais prolongado.
A corrente de alimentação são óleos residuais. Inicialmente sãoA corrente de alimentação são óleos residuais. Inicialmente são
separados os residuais mais leves e os mais pesados em uma torre.separados os residuais mais leves e os mais pesados em uma torre.
Os mais pesados passam por um forno com serpentinas horizontais,Os mais pesados passam por um forno com serpentinas horizontais,
entrando na parte superior, para reduzir o tempo de residência.entrando na parte superior, para reduzir o tempo de residência.
Inicia-se o processo de formação doInicia-se o processo de formação do coquecoque com a exposição a altas com a exposição a altas
RESERVADORESERVADO
RESERVADORESERVADO
  
4646
Alta CompetênciaAlta Competência
temperaturas e seguem em direção a um vaso temperaturas e seguem em direção a um vaso onde oonde o coquecoque continua continua
a ser formado. Ao encher, o vaso é substituído por outro que estáa ser formado. Ao encher, o vaso é substituído por outro que está
pronto para operar.pronto para operar.
CargaCarga
VaporVapor
GasesGases
FornoForno
Gasóleo leveGasóleo leve
GasolinaGasolina
Gasóleo pesadoGasóleo pesado
TamboresTambores
de coquede coque
       F       F
     r     r
     a     a
     c     c
       i       i
     o     o
     n     n
     a     a
        d        d
     o     o
     r     r
     a     a
Coqueamento retardadoCoqueamento retardado
f) Alquilaçãof) Alquilação
Trata-se de um processo proveniente das etapas de reformaTrata-se de um processo proveniente das etapas de reformacatalítica, destilação ou processamento do gás natural, utilizado catalítica, destilação ou processamento do gás natural, utilizado parapara
produzir gasolina de alta octanagem a produzir gasolina de alta octanagem a partir do iso-butano formadopartir do iso-butano formado
principalmente durante o craqueamento catalítico ou durante asprincipalmente durante o craqueamento catalítico ou durante as
operações de coqueamento.operações de coqueamento.
Tem como objetivo a reunião de duas moléculas: olena e isoparana,Tem como objetivo a reunião de duas moléculas: olena e isoparana,
com intuito de originar uma terceira, de peso molecular mais elevado ecom intuito de originar uma terceira, de peso molecular mais elevado e
mais ramicada. Esta síntese é feita através do uso de energia térmicamais ramicada. Esta síntese é feita através do uso de energia térmica
ou de catalisadores, normalmente ácido sulfúrico ou ácido uorídrico.ou de catalisadores, normalmente ácido sulfúrico ou ácido uorídrico.
Uma unidade de alquilação é constituída por duas seções principais:Uma unidade de alquilação é constituída por duas seções principais:uma seção de reação e uma seção de recuperação dos reagentes euma seção de reação e uma seção de recuperação dos reagentes e
puricação do catalisador.puricação do catalisador.
RESERVADORESERVADO
RESERVADORESERVADO
  
4747
Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo
Observe como é uma unidade típica de alquilação com o uso de Observe como é uma unidade típica de alquilação com o uso de ácidoácido
uorídrico como uorídrico como catalisador:catalisador:
A corrente de alimentação composta de olena e isobutano éA corrente de alimentação composta de olena e isobutano é
principalmente dessecaprincipalmente dessecada com o uso de da com o uso de sílica-gel ou alumina ativada.sílica-gel ou alumina ativada.
Esse procedimento se faz necessário na medida em que o ácidoEsse procedimento se faz necessário na medida em que o ácido
uorídrico precisa estar totalmente anidro, pois soluções água-HFuorídrico precisa estar totalmente anidro, pois soluções água-HF
são extremamente são extremamente corrosivas.corrosivas.
Em seqüência, a composição da corrente é ajustada, seguindoEm seqüência, a composição da corrente é ajustada, seguindo
então para o reator, penetrando próximo

Continue navegando