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NOÇÕES DENOÇÕES DE PROCESSAMENTO DEPROCESSAMENTO DE ÓLEO E ESTOCAGEM,ÓLEO E ESTOCAGEM, MOVIMENTAÇÃO EMOVIMENTAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DETRANSFERÊNCIA DE PRODUTOS ACABADOSPRODUTOS ACABADOS Autor: Mário Souza das Virgens Autor: Mário Souza das Virgens NOÇÕES DENOÇÕES DE PROCESSAMENTO DEPROCESSAMENTO DE ÓLEO E ESTOCAGEM,ÓLEO E ESTOCAGEM,MOVIMENTAÇÃO EMOVIMENTAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DETRANSFERÊNCIA DE PRODUTOS ACABADOSPRODUTOS ACABADOS Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P.Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P. É terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou foraÉ terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou forado ambiente PETROBRAS.do ambiente PETROBRAS. Este material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir oEste material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir o tratamento especial descrito na tratamento especial descrito na norma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATnorma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATAMENTO DEAMENTO DE INFORMAÇÕES RESERVADAS".INFORMAÇÕES RESERVADAS". Órgão gestor: E&P-CORP/RHÓrgão gestor: E&P-CORP/RH Autor: Mário Souza das Virgens Autor: Mário Souza das Virgens Ao final desse estudo, o treinando poderá:Ao final desse estudo, o treinando poderá: •• Reconhecer os principais processos de transformação pelosReconhecer os principais processos de transformação pelos quais passa o petróleo em uma unidade de renaria até chegarquais passa o petróleo em uma unidade de renaria até chegar ao processo de tancagem de produto acabado.ao processo de tancagem de produto acabado. Para o alcance destes objetivos são indicados como pré-Para o alcance destes objetivos são indicados como pré- requisitos os conhecimentos de:requisitos os conhecimentos de: • Amostragem e análise laboratorial;• Amostragem e análise laboratorial; • Propriedades de óleo, gás e água.• Propriedades de óleo, gás e água. NOÇÕES DENOÇÕES DE PROCESSAMENTO DEPROCESSAMENTO DE ÓLEO E ESTOCAGEM,ÓLEO E ESTOCAGEM, MOVIMENTAÇÃO EMOVIMENTAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DETRANSFERÊNCIA DE PRODUTOS ACABADOSPRODUTOS ACABADOS Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicosEste material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos da área de da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende paraExploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, aalém dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício dasexperiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das atividades prossionais na Companhia.atividades prossionais na Companhia. É com tal experiência, reetida nas competências do seu corpo deÉ com tal experiência, reetida nas competências do seu corpo de empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentesempregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes desaos com os quais ela se depara no desaos com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.Brasil e no mundo. Nesse contexto, a E&P criou o Programa Alta Competência, visandoNesse contexto, a E&P criou o Programa Alta Competência, visando prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a forçaprover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força de trabalho às estratégias do negócio E&P.de trabalho às estratégias do negócio E&P. Realizado em diferentes fases, o Alta Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissaCompetência tem como premissa a participação ativa dos técnicos na a participação ativa dos técnicos na estruturaçestruturação e detalhamento dasão e detalhamento das competências necessárias para explorar e competências necessárias para explorar e produzir energia.produzir energia. O objetivo deste material é contribuir para a disseminação dasO objetivo deste material é contribuir para a disseminação das competências, de modo a competências, de modo a facilitar a formação de facilitar a formação de novos empregadosnovos empregados e a reciclagem de antigos.e a reciclagem de antigos. Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algoTrabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte paraque exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos osesse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial deque têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de sucesso que ela é.sucesso que ela é. Programa Alta CompetênciaPrograma Alta Competência Programa Alta CompetênciaPrograma Alta Competência AgradecimentosAgradecimentos Agradeço a Severino e Aline pelo Agradeço a Severino e Aline pelo suporte no decorrer deste trabalho;suporte no decorrer deste trabalho; a Ednaldo pela ajuda em meus primeiros momentos na cidade dea Ednaldo pela ajuda em meus primeiros momentos na cidade de Natal. Agradeço também a Natal. Agradeço também a minha esposa Valmúsia pela dedicação eminha esposa Valmúsia pela dedicação e a minhas lhas que são a minha razão de viver.a minhas lhas que são a minha razão de viver. Meus sinceros agradecimentos ao Corpo Técnico da UN-RNCE pelaMeus sinceros agradecimentos ao Corpo Técnico da UN-RNCE pela oportunidade.oportunidade. Esta seção tem o objetivo de Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostilaapresentar como esta apostila está organizada e assim facilitar seu uso.está organizada e assim facilitar seu uso. No início deste material é No início deste material é apresentado oapresentado oobjetivo geralobjetivo geral, o qual, o qual representa as metas de aprendizagem a serem atingidas.representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. Autor Autor Ao final desse estudo, o treinando poderá:Ao final desse estudo, o treinando poderá: • Identicar procedimentos adequados ao • Identicar procedimentos adequados ao aterramentoaterramento e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;e à manutenção da segurança nas instalações elétricas; • Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao aterramento de segurança;aterramento de segurança; • Relacionar os principais tipos de • Relacionar os principais tipos de sistemas desistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nasaterramento de segurança e sua aplicabilidade nasinstalações elétricas.instalações elétricas. ATERRAMENTOATERRAMENTO DE SEGURANÇADE SEGURANÇA Como utilizar esta apostilaComo utilizar esta apostila Objetivo GeralObjetivo Geral O material está dividido em capítulos.O material está dividido em capítulos. No início de cada capítulo são apresentados osNo início de cada capítulo são apresentados os objetivosobjetivos específicosespecíficos de aprendizagem, que devem ser utilizados como de aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo.orientadores ao longo do estudo. No nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, queNo nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.alcance dos objetivos de aprendizagem. Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas doOs gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão.capítulo em questão. Para a clara Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suascompreensão dos termos técnicos, as suas C C a a p p í í t t u u l l o o 1 1 Riscos elétricosRiscos elétricos e o aterramentoe o aterramento de segurançade segurança Ao final desse capítulo, o Ao final desse capítulo, o treinando poderá:treinando poderá: • Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e• Estabelecera relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos;riscos elétricos; • Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos;equipamentos e sistemas elétricos; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. Capítulo 1. Riscos elétricos e Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurançao aterramento de segurança 1.4. Exercícios1.4. Exercícios 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?aterramento de segurança? ______________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________ 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos.abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme,Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso:o caso: Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurançaCapítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentesO aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos.do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidadoscuidados e critérios relacionados a riscos e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o marcando A ou B, conforme, o caso:caso: A) A) Risco Risco de de incêndio incêndio e e explosão explosão B) B) Risco Risco de de contatocontato ( B )( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas eprojetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, osos perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” 1.7. Gabarito1.7. Gabarito Objetivo EspecíficoObjetivo Específico Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suasPara a clara compreensão dos termos técnicos, as suas denições estão disponíveis nodenições estão disponíveis no glossárioglossário. Ao longo dos. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmentetextos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identicados, pois estão em destaque.identicados, pois estão em destaque. 4949 Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagirNesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectardiariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipandoimediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétricoproblemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de por contato indireto e de incêndio e explosão.incêndio e explosão. 3.1. Problemas operacionais3.1. Problemas operacionais Os principaisOs principais problemas operacionaisproblemas operacionais vericados em qualquer tipo vericados em qualquer tipo de aterramento são:de aterramento são: • Falta de continuidade; e• Falta de continuidade; e • Elevada resistência elétrica de contato.• Elevada resistência elétrica de contato. É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 dene o valorÉ importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 dene o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximode 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato.admissível para resistência de contato. AAlltta a CCoommppeettêênncciiaa Choque elétricoChoque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por umamanifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica.corrente elétrica. OhmOhm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. OhmímetroOhmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. 3.4. Glossário3.4. Glossário Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados osCaso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila,desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas,aprofundar em determinados temas, basta consultar abasta consultar a BibliografiaBibliografia ao nal de cada capítulo.ao nal de cada capítulo. Ao longo de todo o material, caixas de destaque estãoAo longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.objetivos distintos. A caixaA caixa “Você Sabia”“Você Sabia” traz curiosidades a respeito do traz curiosidades a respeito do conteúdoconteúdo abordado de um determinado item do capítulo.abordado de um determinado item do capítulo. “Importante”“Importante” é um lembrete das questões essenciais do é um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo.conteúdo tratado no capítulo. AAlltta a CCoommppeettêênncciiaa CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá.CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemasAterramento de sistemas elétricoselétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007.Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira.COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços Riscos em instalações e serviços com eletricidade.com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222.Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidadesProjeto de aterramento de segurança em unidades marítimasmarítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410.Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensãoInstalações elétricas de baixa tensão . Associação. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419.Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargasProteção de estruturas contra descargas atmosféricasatmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. 1.6. Bibliografia1.6. Bibliografia É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) aÉ atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionadoprimeira observação de um fenômenorelacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado umcom a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtidofragmento de âmbar com um tecido seco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz deum comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nomeatrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege adado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após árvore de agressões externas. Após sofrer um processosofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um materialsemelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente.duro e resistente. É muito importante que você conheça os tipos deÉ muito importante que você conheça os tipos de pig pig de limpeza e dede limpeza e de pig pig instrumentado mais utilizados na instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela!sua Unidade. Informe-se junto a ela! IMPORTANTE!IMPORTANTE! Já a caixa de destaqueJá a caixa de destaque “Resumindo”“Resumindo” é uma versão compacta é uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo.dos principais pontos abordados no capítulo. EmEm “Atenção”“Atenção” estão destacadas as informações que não estão destacadas as informações que não devem ser esquecidas.devem ser esquecidas. Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têmTodos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.aprendizado de seu conteúdo. Aproveite este material para o seu desenvolvimento prossional!Aproveite este material para o seu desenvolvimento prossional! Recomendações geraisRecomendações gerais • • Antes do Antes do carregamentcarregamento o dodo pig pig, inspecione o, inspecione o interior do lançador;interior do lançador; • Após a retirada de um• Após a retirada de um pig pig, inspecione internamente, inspecione internamente o recebedor deo recebedor de pigs pigs;; • Lançadores e recebedores deverão ter suas• Lançadores e recebedores deverão ter suas RESUMINDO...RESUMINDO... ATENÇÃOATENÇÃO É muito importante que você conheça osÉ muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem deprocedimentos específicos para passagem de pig pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saibaem poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles.quais são eles. SumárioSumário SumárioSumário Introdução 17Introdução 17 Capítulo 1 - Capítulo 1 - Noções de processamenNoções de processamento de óleoto de óleo Objetivos 19Objetivos 19 1. 1. Noções Noções de de processamento processamento de de óleo óleo 2211 1.1. 1.1. O O petróleo petróleo e e suas suas características características 2233 1.1.1. 1.1.1. Formas Formas de de classicação classicação do do petróleo petróleo 2525 1.2. 1.2. Processamento Processamento de de óleo óleo 3030 1.2.1. 1.2.1. Processos Processos de de separação separação 3333 1.2.2. 1.2.2. Processos Processos de de conversão conversão 4040 1.2.3. 1.2.3. Processos Processos de de tratamento tratamento de de derivados derivados 5511 1.3. 1.3. Exercícios Exercícios 5858 1.4. 1.4. Glossário Glossário 6060 1.5. 1.5. Bibliograa Bibliograa 6633 1.6. 1.6. Gabarito Gabarito 6464 Capítulo 2 Capítulo 2 - T- Tancagem: estocagem, movimentação e ancagem: estocagem, movimentação e transferência detransferência de produtos acabadosprodutos acabados Objetivos 65Objetivos 65 2. Tancagem: estocagem, movimentação e transferência de2. Tancagem: estocagem, movimentação e transferência de produtos produtos acabados acabados 6767 2.1. 2.1. Estocagem Estocagem 6969 2.2. 2.2. Movimentação Movimentação 6969 2.3. 2.3. TTransferência ransferência de de produtos produtos acabados acabados 7722 2.4. 2.4. Exercícios Exercícios 7575 2.5. 2.5. Glossário Glossário 7676 2.6. 2.6. Bibliograa Bibliograa 7777 2.7. 2.7. Gabarito Gabarito 7878 1717 IntroduçãoIntrodução EE m um contexto geral, o processamento é um processo dem um contexto geral, o processamento é um processo de transformação. Na indústria de petróleo o processamentotransformação. Na indústria de petróleo o processamento tem um signicado mais abrangente, pois, além datem um signicado mais abrangente, pois, além da transformação, constitui-se também da separação de seus diversostransformação, constitui-se também da separação de seus diversos componentes em frações, de acordo com o interesse para o qual acomponentes em frações, de acordo com o interesse para o qual a unidade foi concebida.unidade foi concebida. O tratamento do petróleo tem grande influência na campanhaO tratamento do petróleo tem grande influência na campanha de uma unidade de refino que é o local onde ocorre todo ode uma unidade de refino que é o local onde ocorre todo o processo, tendo que ser visto como parte integrante de umaprocesso, tendo que ser visto como parte integrante de uma unidade de processamento.unidade de processamento. Além das considerações acerca do processamento de petróleo,Além das considerações acerca do processamento de petróleo, devemos dar importância também ao aspecto ambiental, quedevemos dar importância também ao aspecto ambiental, que é de vital importância para a sobrevivência de uma empresa nosé de vital importância para a sobrevivência de uma empresa nos dias atuais. Uma empresa que polui de forma descontrolada estádias atuais. Uma empresa que polui de forma descontrolada está condenada a perder não apenas clientes, como a própria licençacondenada a perder não apenas clientes, como a própria licença operacional. Existem unidades constituídas pela Petrobras com aoperacional. Existem unidades constituídas pela Petrobras com a nalidade de reduzir o índice nalidade de reduzir o índice de poluição ambiental.de poluição ambiental. Muitas vezes, longe de se tornar uma elevação de custo, essasMuitas vezes, longe de se tornar uma elevação de custo, essas unidades abrem uma janela de oportunidades, pois esse processounidades abrem uma janela de oportunidades, pois esse processoacaba transformando o contaminante em um produto de vendaacaba transformando o contaminante em um produto de venda economicamenteconomicamente viável, como o e viável, como o HH 22 S (ácido sulfídrico) que, ao S (ácido sulfídrico) que, ao passarpassar por um determinado processo, é convertido em enxofre.por um determinado processo, é convertido em enxofre. Assim, a partir do petróleo, podemos obter desde gás combustívelAssim, a partir do petróleo, podemos obter desde gás combustível até resíduos sólidos que serão utilizados como combustíveis ematé resíduos sólidos que serão utilizados como combustíveis em siderúrgicas. Para chegarmos a este estágio, é necessária a atuaçãosiderúrgicas. Para chegarmos a este estágio, é necessária a atuação eciente de diversos prossionais, desde o corpo de eciente de diversos prossionais, desde o corpo de engenharia atéengenharia até o corpo técnico de operação, imbuídos de um objetivo comum: ao corpo técnico de operação, imbuídos de um objetivo comum: a maximização da produção com segurança e qualidade do produtomaximização da produção com segurança e qualidade do produto nal. A etapa nal deste processo é o sistema de tancagem de produtonal. A etapa nal deste processo é o sistema de tancagem de produto acabado, onde temos os resultados dos esforços empreendidosacabado, onde temos os resultados dos esforços empreendidos durante as etapas anteriores.durante as etapas anteriores. RESERVADORESERVADO RESERVADORESERVADO C C a a p p í í t t u u l l o o 1 1 NoçõeNoções des de processamentoprocessamento de óleode óleo Ao final desse capítulo, o treinando poderá:Ao final desse capítulo, o treinando poderá: • Relacionar as substâncias que compõem o • Relacionar as substâncias que compõem o petróleo,petróleo, classicando-ode acordo com classicando-o de acordo com suas características;suas características; • Listar as etapas de • Listar as etapas de processamenprocessamento de óleo.to de óleo. RESERVADORESERVADO 2020 Alta CompetênciaAlta Competência RESERVADORESERVADO 2121 Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo 1. Noções de processamento1. Noções de processamento de óleode óleo AAteoria do processo é uma teoria do processo é uma ferramenta de grande importânciaferramenta de grande importânciana obtenção do domínio de uma unidade. Constitui-se dena obtenção do domínio de uma unidade. Constitui-se deum conjunto de informações que um conjunto de informações que servirão de suporte teóricoservirão de suporte teórico para a operacionalidade de uma planta de processo (unidade depara a operacionalidade de uma planta de processo (unidade de processo), descrevendo o sistema desde a entrada de processo), descrevendo o sistema desde a entrada de carga, passandocarga, passando pelos equipamentos e particularidades do processo (reações químicas,pelos equipamentos e particularidades do processo (reações químicas, utilização de produtos químicos, remoção de contaminantes, entreutilização de produtos químicos, remoção de contaminantes, entre outras), até a retirada do outras), até a retirada do produto acabado para tanque.produto acabado para tanque. A leitura das informações contidas na teoria de processo facilita aA leitura das informações contidas na teoria de processo facilita a compreensão dos sistemas existentes, fornecendo embasamentocompreensão dos sistemas existentes, fornecendo embasamentopara uma ipara uma interpretaçnterpretação segura das ão segura das ocorrênciasocorrências, tornando mais , tornando mais ecazecaz a atuação do prossional.a atuação do prossional. O conhecimento do uxograma da planta de processo (unidade deO conhecimento do uxograma da planta de processo (unidade de processo) também é imprescindível na atuação do técnico, seja emprocesso) também é imprescindível na atuação do técnico, seja em condição normal de operação ou em situações de emergência, umacondição normal de operação ou em situações de emergência, uma vez que a simples abertura ou fechamento indevido de uma vez que a simples abertura ou fechamento indevido de uma válvula deválvula de bloqueio pode causar danos irreparáveis ao bloqueio pode causar danos irreparáveis ao processo, ao ser humanoprocesso, ao ser humano e ao meio ambiente.e ao meio ambiente. A coleta de amostra, ou amostragem, é normalmenteA coleta de amostra, ou amostragem, é normalmente um procedimento simples e rotineiro, porém ao fazê-la oum procedimento simples e rotineiro, porém ao fazê-la o prossional deve ter em mente que o seu resultado seráprossional deve ter em mente que o seu resultado será utilizado como parâmetro para a necessidade, ou não, deutilizado como parâmetro para a necessidade, ou não, de correção de resultados analíticos do produto nal.correção de resultados analíticos do produto nal. É importante enfatizar que durante a coleta deve-É importante enfatizar que durante a coleta deve- se fazer uso dos EPIs recomendados e seguir,se fazer uso dos EPIs recomendados e seguir, passo a passo, os procedimentos especícos depasso a passo, os procedimentos especícos de amostragem, para que o seu resultado expresseamostragem, para que o seu resultado expresse representativamente as características do produtorepresentativamente as características do produto que passa no interior da tubulação.que passa no interior da tubulação. RESERVADORESERVADO 2222 Alta CompetênciaAlta Competência Ao se obter um resultado fora dos parâmetros deAo se obter um resultado fora dos parâmetros de especicação, deve-se inicialmente analisar o perl daespecicação, deve-se inicialmente analisar o perl daplanta de processo (unidade de processo) no momentoplanta de processo (unidade de processo) no momento da coleta, comparando com o atual, e cogitar ada coleta, comparando com o atual, e cogitar a possibilidade de erro no momento da amostragem oupossibilidade de erro no momento da amostragem ou na execução da análise pelo técnico de laboratório,na execução da análise pelo técnico de laboratório, para então, fazer para então, fazer as correções necessárias.as correções necessárias. A condição de operação de uma unidade de processamento éA condição de operação de uma unidade de processamento é obtida através do conhecimento da faixa normal de operaçãoobtida através do conhecimento da faixa normal de operação de algumas variáveis importantes (vazão de refluxo, temperaturade algumas variáveis importantes (vazão de refluxo, temperatura de topo, temperatura de um prato sensível, entre outros),de topo, temperatura de um prato sensível, entre outros), dependendo do grau de complexidade da unidade. O conjuntodependendo do grau de complexidade da unidade. O conjunto dessas variáveis forma o perfil de uma unidade de processo ou dedessas variáveis forma o perfil de uma unidade de processo ou de um determinando equipamento.um determinando equipamento. As variáveis citadas são típicas de uma torre de fracionamento,As variáveis citadas são típicas de uma torre de fracionamento, embora haja outras, não embora haja outras, não relacionadas.relacionadas. É através da mudança do perl É através da mudança do perl que se obtêm os primeiros indícios deque se obtêm os primeiros indícios de que algo está fugindo à normalidade. Cabe ao técnico identicar oque algo está fugindo à normalidade. Cabe ao técnico identicar o que está causando essa tendência e que está causando essa tendência e efetuar a devida correção.efetuar a devida correção. RESERVADORESERVADO 2323 Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo Esquema simplicado de uma renaria de petróleoEsquema simplicado de uma renaria de petróleo Gás combustívelGás combustível NaftaNafta leveleve NaftaNafta pesadapesada QueroseneQuerosene DieselDiesel leveleve DieselDiesel pesadopesado D D e e s s t t i i l l a a ç ç ã ã o o a a t t m m o o s s f f é é r r i i c c a a ResíduoResíduo atmosféricoatmosférico Dest.Dest. a vácuoa vácuo ReformaReforma Óleo combustívelÓleo combustível DieselDiesel Querosene de aviaçãoQuerosene de aviação AsfaltoAsfalto GasolinasGasolinas Nafta petroquímicaNafta petroquímica ButanoButano PropanoPropano 1.1. O petróleo e suas características1.1. O petróleo e suas características O petróleo é uma fonte de energia não renovável composta deO petróleo é uma fonte de energia não renovável composta de hidrocarbonethidrocarbonetos provenientes de os provenientes de resíduos orgânicos (decomposição deresíduos orgânicos (decomposição de fósseis animais e vegetais) que fósseis animais e vegetais) que se encontram em bacias sedimentares.se encontram em bacias sedimentares. Além dos hidrocarbonetos, constam em sua composição substânciasAlém dos hidrocarbonetos, constam em sua composição substâncias indesejadas denominadas contaminantes. Dentre os principaisindesejadas denominadas contaminantes. Dentre os principais contaminantes podemos citar: água, enxofre, oxigênio, nitrogênio,contaminantes podemos citar: água, enxofre, oxigênio, nitrogênio,sais e metais.sais e metais. Há contaminantes eminentemente prejudiciais ao processo, comoHá contaminantes eminentemente prejudiciais ao processo, como é o caso da água e outros que, além de prejudiciais ao processo,é o caso da água e outros que, além de prejudiciais ao processo, também são prejudiciais ao ser humano. Dentre estes, um dostambém são prejudiciais ao ser humano. Dentre estes, um dos que oferece grande risco é o Hque oferece grande risco é o H 22 S (ácido sulfídrico) em função deS (ácido sulfídrico) em função de sua elevada concentração em muitos campos, principalmentesuaelevada concentração em muitos campos, principalmente nos campos maduros, e elevado grau de letalidade a baixíssimasnos campos maduros, e elevado grau de letalidade a baixíssimas concentrações no ambiente. A injeção de seqüestrante de Hconcentrações no ambiente. A injeção de seqüestrante de H 22 S visaS visa reduzir sua concentração na carga e é feita nas estações de bombeioreduzir sua concentração na carga e é feita nas estações de bombeio com o objetivo de reduzir a corrosividade do petróleo e o risco decom o objetivo de reduzir a corrosividade do petróleo e o risco de contaminação do ser humano e do contaminação do ser humano e do meio ambiente.meio ambiente. RESERVADORESERVADO 2424 Alta CompetênciaAlta Competência A tabela a seguir, descreve as ações de alguns contaminantes doA tabela a seguir, descreve as ações de alguns contaminantes do petróleo:petróleo: Ácidos naftênicosÁcidos naftênicos Formação de depósitos por aquecimento, formação de saisFormação de depósitos por aquecimento, formação de sais insolúveis e corrosão.insolúveis e corrosão. Ácidos alifáticosÁcidos alifáticos Formação de sais insolúveis.Formação de sais insolúveis. HH 22 SS Elevada toxidez, odor desagradável, contaminação deElevada toxidez, odor desagradável, contaminação de catalisadores metálicos, corrosividade à lâmina de cobre ecatalisadores metálicos, corrosividade à lâmina de cobre e prata.prata. Básicos nitrogenadosBásicos nitrogenados Contaminação de catalisadores ácidos, formação deContaminação de catalisadores ácidos, formação de depósitos por aquecimento, odor desagradável e alteraçãodepósitos por aquecimento, odor desagradável e alteração de cor.de cor. RSH (RSH (mercaptans)mercaptans) Dissolução de Dissolução de elastômeros, odor desagradável,elastômeros, odor desagradável, contaminação de catalisadores metálicos.contaminação de catalisadores metálicos. É em função da presença de contaminantes e de sua densidade queÉ em função da presença de contaminantes e de sua densidade que o valor do petróleo é denido. A unidade de medida utilizada parao valor do petróleo é denido. A unidade de medida utilizada para a densidade é o graua densidade é o grau API API . Quanto mais próximo de 50º. Quanto mais próximo de 50º API API , menos, menos viscoso é o óleo e maior o seu valor comercial, pois dele se extraiviscoso é o óleo e maior o seu valor comercial, pois dele se extrai uma quantidade maior de produtos nobres como nafta, GLP (Gásuma quantidade maior de produtos nobres como nafta, GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), QAV (Querosene de Aviação) e diesel.Liquefeito de Petróleo), QAV (Querosene de Aviação) e diesel. As renarias brasileiras foram projetadas para o processamento deAs renarias brasileiras foram projetadas para o processamento de óleo leve. A produção de petróleo no Brasil é, em sua maioria, deóleo leve. A produção de petróleo no Brasil é, em sua maioria, de óleo pesado, tornando necessária a importação de óleo leve paraóleo pesado, tornando necessária a importação de óleo leve para suprir a demanda das renarias. Algumas delas estão sofrendosuprir a demanda das renarias. Algumas delas estão sofrendo alterações no projeto de modo a possibilitar o processamento dealterações no projeto de modo a possibilitar o processamento de óleo pesado. Uma forma de reduzir a dependência da importação éóleo pesado. Uma forma de reduzir a dependência da importação é a mistura de óleo leve a mistura de óleo leve com óleo pesado, processando-se um óleo decom óleo pesado, processando-se um óleo de viscosidade viscosidade intermediáriaintermediária.. RESERVADORESERVADO 2525 Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo Para elevar o grau de processamento do petróleoPara elevar o grau de processamento do petróleo de origem nacional, houve a necessidade dede origem nacional, houve a necessidade de desenvolvimento de novas técnicas para as unidadesdesenvolvimento de novas técnicas para as unidades de processamento já existentes, com a nalidade dede processamento já existentes, com a nalidade de adaptá-las e deixá-las em condições de operar comadaptá-las e deixá-las em condições de operar com maior concentração de petróleo nacional. Dentremaior concentração de petróleo nacional. Dentre essas adaptações podemos citar as unidades deessas adaptações podemos citar as unidades de craqueamento, que já são realidade em algumascraqueamento, que já são realidade em algumas renarias no Brasil.renarias no Brasil. Exemplos:Exemplos: Replan - Renaria de Paulínea, em São Paulo e Regap -Replan - Renaria de Paulínea, em São Paulo e Regap -Renaria Gabriel Passos, em Minas Renaria Gabriel Passos, em Minas Gerais.Gerais. 1.1.1. Formas de classificação do petróleo1.1.1. Formas de classificação do petróleo Como foi visto, o petróleo é classicado a partir de dois aspectosComo foi visto, o petróleo é classicado a partir de dois aspectos fundamentais:fundamentais: Sua composição; Sua composição;•• Sua densidade.Sua densidade.•• RESERVADORESERVADO 2626 Alta CompetênciaAlta Competência A tabela a A tabela a seguir apresenta essas classicações.seguir apresenta essas classicações. Classificação quanto à composiçãoClassificação quanto à composição Classe parafínica (75% ou mais deClasse parafínica (75% ou mais de parafinas)parafinas) A maior parte dos petróleos produzidosA maior parte dos petróleos produzidos no nordeste brasileiro é classificadano nordeste brasileiro é classificada como parafínica. Com exceção doscomo parafínica. Com exceção dos casos de elevado teor de n-parafinascasos de elevado teor de n-parafinas (hidrocarbonetos de cadeia aberta) com(hidrocarbonetos de cadeia aberta) com alto peso alto peso molecularmolecular, os óleos , os óleos leves, fluidosleves, fluidos ou de alto ponto de fluidez, com densidadeou de alto ponto de fluidez, com densidade inferior a 0.85, teor de resinas e asfaltenosinferior a 0.85, teor de resinas e asfaltenos menor que 10% e viscosidade baixa, fazemmenor que 10% e viscosidade baixa, fazem parte dessa classificação. Os aromáticosparte dessa classificação. Os aromáticos presentes são de anéis simples ou duplos epresentes são de anéis simples ou duplos e o teor de enxofre é baixo.o teor de enxofre é baixo. Exemplo de parafinas ramificadasExemplo de parafinas ramificadas HH HH HH HH HH HH HHHH HH HH CC CCCC CC CC44HH1010 isobutanoisobutano HH H H HH H H HH H H HHHH H H HH CC CCC C C C CC HH HH CC55HH1212 isopentanoisopentano HH HH H H HH H H HHHH H H HHCCC C C C CC HH HH HH HH CC HH CC66HH1414 3-metil-pentano3-metil-pentano CC RESERVADORESERVADO 2727 Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo Classe parafínico-naftênicaClasse parafínico-naftênica (50 – 70% parafinas, >20% de(50 – 70% parafinas, >20% de naftênios)naftênios) A maioria dos petróleos produzidos naA maioria dos petróleos produzidos na Bacia de Campos - RJ é deste tipo. OsBacia de Campos - RJ é deste tipo. Os óleos desta classe são os que apresentamóleos desta classe são os que apresentam um teor de resinas e asfaltenos entre 5 eum teor de resinas e asfaltenos entre 5 e 15%, b15%, baixo teor de enxofre aixo teor de enxofre (menos de(menos de1%), teor de naftênicos (hidrocarbonetos1%), teor de naftênicos (hidrocarbonetos de cadeia fechada e sem dupla ligação)de cadeia fechada e sem dupla ligação) entre 25 e 40%. A densidade e viscosidadeentre 25 e 40%. A densidade e viscosidade apresentam valores maiores do que osapresentam valores maiores do que os parafínicos, mas ainda são moderados.parafínicos, mas ainda são moderados. Classe naftênica (>70% de naftênicos)Classe naftênica (>70% de naftênicos) Alguns óleos da América do Sul, da RússiaAlguns óleos da América do Sul, da Rússia e do Mar do Norte pertencem a esta classe.e do Mar do Norte pertencem a esta classe. Essa classe é composta por um númeroEssa classe é composta por um número muito pequenode muito pequeno de óleos. óleos. ApresentamApresentam baixo teor de enxofre e se originam dabaixo teor de enxofre e se originam da alteração bioquímica de óleos parafínicos ealteração bioquímica de óleos parafínicos e parafínico-naftênicos.parafínico-naftênicos. RESERVADORESERVADO 2828 Alta CompetênciaAlta Competência Classe aromática intermediáriaClasse aromática intermediária (>50% de hidrocarbonetos a(>50% de hidrocarbonetos a aromáticos)aromáticos) Oriente MéOriente Médio (Arábia dio (Arábia Saudita, CatarSaudita, Catar,, Kuwait, Iraque, Síria e Turquia), ÁfricaKuwait, Iraque, Síria e Turquia), África Ocidental, Venezuela, Califórnia eOcidental, Venezuela, Califórnia e Mediterrâneo (Sicília, Espanha e Grécia)Mediterrâneo (Sicília, Espanha e Grécia) possuem alguns óleos despossuem alguns óleos desta classe. Englobata classe. Engloba óleos freqüentemente pesóleos freqüentemente pesados, conados, contendotendo de 10 a 30% de asfaltenos e resinas ede 10 a 30% de asfaltenos e resinas e teor de enxofre acima de 1%. O teor deteor de enxofre acima de 1%. O teor de monoaromáticos é baixo e em contrapartidamonoaromáticos é baixo e em contrapartida o teor de tiofenos e de dibenzotiofenos éo teor de tiofenos e de dibenzotiofenos é elevado. elevado. A densidade A densidade usualmente é usualmente é maiormaior que 0,85.que 0,85. Classe aromático-naftênica (>35%Classe aromático-naftênica (>35% de naftênicos)de naftênicos) Alguns óleos da África Ocidental sãoAlguns óleos da África Ocidental são deste tipo. Os óleos desta classe sofreramdeste tipo. Os óleos desta classe sofreram processo inicial de biodegradação e noprocesso inicial de biodegradação e no qual são removidas as qual são removidas as parafinasparafinas. São. São derivados dos óleos parafínicos e derivados dos óleos parafínicos e parafínico-parafínico- naftênicos, podnaftênicos, podendo conter mais endo conter mais de 25% dede 25% de resinas e asfaltenos e teor de enxofre entreresinas e asfaltenos e teor de enxofre entre 0,4 e 1%.0,4 e 1%. RESERVADORESERVADO 2929 Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo Classe aromático-asfáltica (>35%Classe aromático-asfáltica (>35% de asfaltenos e resinas)de asfaltenos e resinas) Os óleos encontrados no Canadá Os óleos encontrados no Canadá Ocidental,Ocidental, Venezuela e sul da França pertencem a essaVenezuela e sul da França pertencem a essa classe. São oriundos de um processo declasse. São oriundos de um processo de biodegradação avançada em que ocorreriabiodegradação avançada em que ocorreria a reunião de monocicloalcenos e a reunião de monocicloalcenos e oxidação.oxidação.Podem se enquadrar ainda Podem se enquadrar ainda nesta classe,nesta classe, alguns poucos óleos verdadeiramentealguns poucos óleos verdadeiramente aromáticos não degradados da Venezuelaaromáticos não degradados da Venezuela e África Ocidental. Compreendee África Ocidental. Compreende principalmente óleos pesados e principalmente óleos pesados e viscosos,viscosos, resultantes da alteração dos óleosresultantes da alteração dos óleos aromáticos intermediários. Os asfaltenosaromáticos intermediários. Os asfaltenos são compostos que constituem a fraçãosão compostos que constituem a fração mais pesada do petróleo e resinas sãomais pesada do petróleo e resinas são componentes que fazem parte da fraçãocomponentes que fazem parte da fração não volátil do petróleo, assim como osnão volátil do petróleo, assim como os asfaltenos, porém de menor peso molecularasfaltenos, porém de menor peso molecular que estes. O teor de asfaltenos e resinas éque estes. O teor de asfaltenos e resinas é elevado, havendelevado, havendo equilíbrio o equilíbrio entre ambos. Oentre ambos. O teor de enxofre varia de 1 a 9% em casosteor de enxofre varia de 1 a 9% em casos extremos.extremos. Classificação quanto à densidadeClassificação quanto à densidade LevesLeves Possui grauPossui grau API API igual ou superior a 33. São igual ou superior a 33. São óleos de excelente qualidade e alto valor deóleos de excelente qualidade e alto valor de mercado.mercado. MédiosMédios Normalmente presentes em óleos com grauNormalmente presentes em óleos com grau API API entre 27 e 33. entre 27 e 33. PesadosPesados Normalmente presentes em óleos com grauNormalmente presentes em óleos com grau API API de 27 a 15. de 27 a 15. ExtrapesadosExtrapesados Presentes em óleos com grauPresentes em óleos com grau API API abaixo abaixo de 15.de 15. RESERVADORESERVADO 3030 Alta CompetênciaAlta Competência Gás Liquefeito deGás Liquefeito de Petróleo - GLPPetróleo - GLP 1.2. Processamento de óleo1.2. Processamento de óleo Processamento, nesse contexto, é sinônimo de reno. A unidade deProcessamento, nesse contexto, é sinônimo de reno. A unidade de reno é uma das reno é uma das unidades de processamento. Por possuir nalidadesunidades de processamento. Por possuir nalidades distintas, o distintas, o processamenprocessamento é to é desmembrado.desmembrado. As unidades de reno possuem diversos equipamentos. Dentre elesAs unidades de reno possuem diversos equipamentos. Dentre eles podemos citar:podemos citar: Permutadores de calorPermutadores de calor f f o o n n t t e e : : P P e e t t r r o o b b r r a a s s RESERVADORESERVADO 3131 Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo f f o o n n t t e e : : P P e e t t r r o o b b r r a a s s BombasBombas Instrumentos de medição de uxo, pressão eInstrumentos de medição de uxo, pressão e temperaturatemperatura f f o o n n t t e e : : P P e e t t r r o o b b r r a a s s RESERVADORESERVADO 3232 Alta CompetênciaAlta Competência f f o o n n t t e e : : P P e e t t r r o o b b r r a a s s TubulaçõesTubulações FornosFornos f f o o n n t t e e : : P P e e t t r r o o b b r r a a s s f f o o n n t t e e : : P P e e t t r r o o b b r r a a s s VasosVasos TorresTorres f f o o n n t t e e : : P P e e t t r r o o b b r r a a s s RESERVADORESERVADO 3333 Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo A integração energética atualmente vem sendo muito utilizada emA integração energética atualmente vem sendo muito utilizada em uma unidade de processo e consiste no aproveitamento da energiauma unidade de processo e consiste no aproveitamento da energia contida no processo, de modo a reduzir o consumo de combustível econtida no processo, de modo a reduzir o consumo de combustível e custos de produção. Um dos equipamentos mais utilizados para custos de produção. Um dos equipamentos mais utilizados para esteeste m é o permutador de calor.m é o permutador de calor. Um exemplo típico Um exemplo típico nesta integração são as baterias de nesta integração são as baterias de permutadorespermutadores normalmente existentes em uma unidade de normalmente existentes em uma unidade de reno.reno. Os processos encontrados nas renarias normalmenteOs processos encontrados nas renarias normalmente estão divididos em processos de separação, processosestão divididos em processos de separação, processos de conversão e processos de tratamento.de conversão e processos de tratamento. ATENÇÃOATENÇÃO!! O processo de separação em uma unidade de reno de petróleoO processo de separação em uma unidade de reno de petróleoconsiste no processamento deste com a nalidade de obter derivadosconsiste no processamento deste com a nalidade de obter derivados de maior valor agregado (diesel, nafta, gasolina, querosene dede maior valor agregado (diesel, nafta, gasolina, querosene de aviação, GLP, solventesalifáticos, paranas, lubricantes, óleosaviação, GLP, solventes alifáticos, paranas, lubricantes, óleos combustíveis, entre outros). Já no processo de conversão há acombustíveis, entre outros). Já no processo de conversão há a transformação de determinadas frações de petróleo em outras detransformação de determinadas frações de petróleo em outras de maior interesse maior interesse econômico.econômico. 1.2.1. Processos de separação1.2.1. Processos de separação Como podemos observar, os processos de separação são de naturezaComo podemos observar, os processos de separação são de natureza física. As frações do petróleo são separadas através de modicaçõesfísica. As frações do petróleo são separadas através de modicaçõesde temperatura e/ou pressão ou utilização de solventes diversos parade temperatura e/ou pressão ou utilização de solventes diversos para Antes de entrar no forno, a Antes de entrar no forno, a carga fria passa por uma bateria decarga fria passa por uma bateria de permutadores trocando calor com o uido de saída do fundopermutadores trocando calor com o uido de saída do fundo da torre atmosférica, que está aquecido.da torre atmosférica, que está aquecido. O aquecimento do uido de entrada do forno reduz aO aquecimento do uido de entrada do forno reduz a necessidade de combustível para o aquecimento do mesmo e,necessidade de combustível para o aquecimento do mesmo e, além disso, gera economia também em função do projeto dealém disso, gera economia também em função do projeto de dimensionamento de um forno menor.dimensionamento de um forno menor. RESERVADORESERVADO 3434 Alta CompetênciaAlta Competência obtenção da separação desejada. Dentre os processos de separaçãoobtenção da separação desejada. Dentre os processos de separação podemos citar:podemos citar: Destilação a vácuo; Destilação a vácuo;•• Destilação atmosférica;Destilação atmosférica;•• Dessalgação do petróleo.Dessalgação do petróleo.•• a) Dessalgação (dessalinização)a) Dessalgação (dessalinização) É o É o processo utilizado para remoção de sais corrosivos, alguns metaisprocesso utilizado para remoção de sais corrosivos, alguns metais e sólidos em suspensão.e sólidos em suspensão. Principais danos causados pelosPrincipais danos causados pelos sais corrosivossais corrosivos • Redução do tempo de campanha • Redução do tempo de campanha dede catalisadores;catalisadores; • Redução da efciência de• Redução da efciência de permutadores depermutadores de calor em função de depósitos nas paredescalor em função de depósitos nas paredes dos tubos deste dos tubos deste equipamento;equipamento; • Redução de efciência da unidade de• Redução de efciência da unidade de destilação;destilação; • Formação de• Formação de coque nas tubulações.coque nas tubulações. Durante o processo de dessalgação mistura-se um determinadoDurante o processo de dessalgação mistura-se um determinado percentual de água à carga, entre 3 e 10% do volume desta, compercentual de água à carga, entre 3 e 10% do volume desta, com a nalidade de dissolver os sais indesejáveis. A água é separadaa nalidade de dissolver os sais indesejáveis. A água é separada da fração petróleo pela adição de desemulsicantes (opcional emda fração petróleo pela adição de desemulsicantes (opcional em algumas unidades de reno), compostos que ajudam na quebraalgumas unidades de reno), compostos que ajudam na quebra da estabilidade da emulsão, e pela aplicação de um alto potencialda estabilidade da emulsão, e pela aplicação de um alto potencial elétrico no interior de um vaso, onde as moléculas de água salgadaelétrico no interior de um vaso, onde as moléculas de água salgada vão coalescer em função de sua polaridade.vão coalescer em função de sua polaridade. A manutenção da temperatura ideal também auxilia no A manutenção da temperatura ideal também auxilia no processo deprocesso de decantação da água. É gerada uma lama no decantação da água. É gerada uma lama no interior do vaso que, eminterior do vaso que, em dessalgadoras modernas, pode ser removida parcialmente através dedessalgadoras modernas, pode ser removida parcialmente através de uma injeção de água no fundo do uma injeção de água no fundo do vaso periodicamente.vaso periodicamente. A água resultante do processo (salmoura) é reutilizada ou drenadaA água resultante do processo (salmoura) é reutilizada ou drenada continuamente para uma unidade de tratamento pelo fundo continuamente para uma unidade de tratamento pelo fundo do vasodo vaso RESERVADORESERVADO RESERVADORESERVADO 3535 Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo (dessalgadora), ao passo que o petróleo segue seu uxo pela parte(dessalgadora), ao passo que o petróleo segue seu uxo pela parte superior do mesmo. O controle de nível de água na dessalgadora é de vitalsuperior do mesmo. O controle de nível de água na dessalgadora é de vital importância, uma vez que a presença de água nas serpentinas provocaimportância, uma vez que a presença de água nas serpentinas provoca fortes oscilações no forno e fortes oscilações no forno e danos às bandejas da torre danos às bandejas da torre atmosférica.atmosférica. Préaquecimento e dessalgaçãoPréaquecimento e dessalgação PetróleoPetróleo ÁguaÁgua PetróleoPetróleo para atmosféricapara atmosférica SalmoraSalmora Dessalgadora Dessalgadora b) Destilação atmosféricab) Destilação atmosférica O petróleo, após dessalgação, passa por O petróleo, após dessalgação, passa por um forno para aquecimento.um forno para aquecimento. Este forno opera normalmente entre 370 e 390ºC, com Este forno opera normalmente entre 370 e 390ºC, com a nalidade dea nalidade de vaporizar grande parte da fração de petróleo. Em seguida, o vaporizar grande parte da fração de petróleo. Em seguida, o petróleopetróleo segue para uma torre de fracionamento à pressão atmosférica. Asegue para uma torre de fracionamento à pressão atmosférica. A porção vaporizada ascende à torre prato a prato em porção vaporizada ascende à torre prato a prato em direção ao topo.direção ao topo. Nesse trajeto há uma troca de calor e massa com o líquido presenteNesse trajeto há uma troca de calor e massa com o líquido presente em cada prato.em cada prato. À medida que À medida que vai perdendo temperatura, parte de seus componentesvai perdendo temperatura, parte de seus componentes vão se depositando em bandejas. As frações mais pesadas sevão se depositando em bandejas. As frações mais pesadas se acumulam nas bandejas inferiores e as mais leves, nas superiores.acumulam nas bandejas inferiores e as mais leves, nas superiores. RESERVADORESERVADO RESERVADORESERVADO 3636 Alta CompetênciaAlta Competência Parte das frações líquidas Parte das frações líquidas desce através dos vertedores das bandejasdesce através dos vertedores das bandejas e se acumulam em “panelas” de onde são feitas as retiradas lateraise se acumulam em “panelas” de onde são feitas as retiradas laterais ao longo da torre.ao longo da torre. A condensação dos vapores ocorre aos hidrocarbonetos comA condensação dos vapores ocorre aos hidrocarbonetos com temperatura de ebulição igual ou temperatura de ebulição igual ou superior ao prato correspondente.superior ao prato correspondente. Os que possuem pontos de ebulição inferiores, e não condensaremOs que possuem pontos de ebulição inferiores, e não condensarem em nenhum dos pratos, vão subindo até atingirem o topo, onde aem nenhum dos pratos, vão subindo até atingirem o topo, onde a fração líquida condensa formando a nafta (fração líquida e incolor defração líquida condensa formando a nafta (fração líquida e incolor de composição próxima à da gasolina) e GLP composição próxima à da gasolina) e GLP (Gás Liquefeito de Petróleo),(Gás Liquefeito de Petróleo), após passarem por um condensador de topo da torre. A após passarem por um condensador de topo da torre. A composiçãocomposição do líquido prato a prato é diferenciada. Quanto mais localizado nodo líquido prato a prato é diferenciada.Quanto mais localizado no fundo da torre, mais pesada é a fundo da torre, mais pesada é a sua composição. Os produtos lateraissua composição. Os produtos laterais deste processo são nafta pesada, óleo diesel deste processo são nafta pesada, óleo diesel e querosene.e querosene. As frações mais pesadas saem pelo fundo da torre sob a forma deAs frações mais pesadas saem pelo fundo da torre sob a forma de asfaltos ou cru reduzido. Essa fração possui ainda substâncias queasfaltos ou cru reduzido. Essa fração possui ainda substâncias que serão vaporizadas na torre de destilação a serão vaporizadas na torre de destilação a vácuo.vácuo. O gás de renaria sai no topo do vaso condensador da torreO gás de renaria sai no topo do vaso condensador da torre atmosférica, porém é rico em contaminantes como o gás sulfídricoatmosférica, porém é rico em contaminantes como o gás sulfídrico (H(H 22 S) e vapores de amônia. Após sofrer um processo de tratamentoS) e vapores de amônia. Após sofrer um processo de tratamento e puricação, esses gases são usados no sistema de gás combustívele puricação, esses gases são usados no sistema de gás combustível para aquecimento dos fornos.para aquecimento dos fornos. RESERVADORESERVADO RESERVADORESERVADO 3737 Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo PetróleoPetróleo Água salgadaÁgua salgada (salmoura)(salmoura) Água deÁgua de processoprocesso ÁguaÁgua GásGás combustívelcombustível ÁguaÁgua Nafta leveNafta leve e GLPe GLP ÁguaÁgua Nafta pesadaNafta pesada QueroseneQuerosene Nafta leveNafta leve(torre estabilizada)(torre estabilizada) GasóleoGasóleo atmosféricoatmosférico leveleve GasóleoGasóleo atmosféricoatmosférico pesadopesado ÁguaÁgua ÁguaÁgua Resíduo atmosféricoResíduo atmosférico p/ torre de vácuop/ torre de vácuo ÓleoÓleo hidrotatadohidrotatado P/ sistemaP/ sistema de vácuode vácuo GásGás combustívelcombustível DessalgadoraDessalgadora Make upMake up de H de H22 TorreTorre atmosféricaatmosférica Forno atmosféricoForno atmosférico ÓleoÓleo desparafinadodesparafinado VaporVapor d´aguad´agua ÁguaÁgua Fracionamento atmosféricoFracionamento atmosférico c) Destilação a vácuoc) Destilação a vácuo A fração oriunda do fundo da torre atmosférica que não sofreuA fração oriunda do fundo da torre atmosférica que não sofreudestilação será o produto de fracionamento da torre de destilação adestilação será o produto de fracionamento da torre de destilação a vácuo. Esse processo é utilizado porque seria necessária a elevação davácuo. Esse processo é utilizado porque seria necessária a elevação da temperatura do forno de modo a possibilitar um temperatura do forno de modo a possibilitar um maior fracionamentomaior fracionamento na torre atmosférica. Porém, a na torre atmosférica. Porém, a elevação a temperaturas superiores aelevação a temperaturas superiores a 400ºC poderia causar 400ºC poderia causar decomposição térmica.decomposição térmica. Visando à redução do tempo de residência do óleo cru no forno eVisando à redução do tempo de residência do óleo cru no forno e elevar o grau de turbulência no interior das serpentinas, é comumelevar o grau de turbulência no interior das serpentinas, é comum se fazer uso da injeção de uma pequena quantidade de vapor nosse fazer uso da injeção de uma pequena quantidade de vapor nos fornos de vácuo.fornos de vácuo. RESERVADORESERVADO RESERVADORESERVADO 3838 Alta CompetênciaAlta Competência A redução da pressão em uma torre torna possível o fracionamentoA redução da pressão em uma torre torna possível o fracionamento de resíduos atmosféricos (gasóleos) a temperaturas mais baixas,de resíduos atmosféricos (gasóleos) a temperaturas mais baixas, evitando-se a ocorrência da decomposição. O vácuo é conseguidoevitando-se a ocorrência da decomposição. O vácuo é conseguido através de utilização de ejetores ou bombas de vácuo.através de utilização de ejetores ou bombas de vácuo. Nesse processo, há uma nova Nesse processo, há uma nova passagem por um forno e passagem por um forno e subseqüentesubseqüente vaporização de boa parte da carga ao entrar na torre. Ocorre o mesmovaporização de boa parte da carga ao entrar na torre. Ocorre o mesmo processo de destilação relatado para a torre atmosférica, sendo queprocesso de destilação relatado para a torre atmosférica, sendo que haverá duas saídas laterais, principais: gasóleo leve haverá duas saídas laterais, principais: gasóleo leve e gasóleo pesado.e gasóleo pesado. Existem processos em que há a retirada também do gasóleo médio.Existem processos em que há a retirada também do gasóleo médio. Parte do gasóleo leve pode ser adicionado ao diesel, embora sejaParte do gasóleo leve pode ser adicionado ao diesel, embora seja ligeiramente mais pesado que este, desde que o seu ponto nal nãoligeiramente mais pesado que este, desde que o seu ponto nal não esteja elevado em demasia. Parte (ou esteja elevado em demasia. Parte (ou sua totalidade) do gasóleo levesua totalidade) do gasóleo leve será acrescentada ao gasóleo pesado na composição da carga dasserá acrescentada ao gasóleo pesado na composição da carga das unidades de craqueamento catalítico ou pirólise. A retirada de topounidades de craqueamento catalítico ou pirólise. A retirada de topo é inexistente e os gases que ascendem à torre são succionados peloé inexistente e os gases que ascendem à torre são succionados pelo sistema de vácuo.sistema de vácuo. O resíduo de vácuo, oriundo do O resíduo de vácuo, oriundo do fundo da destiladora a vácuo, pode serfundo da destiladora a vácuo, pode ser vendido com óleo combustível ou asfalto. Esses compostos possuemvendido com óleo combustível ou asfalto. Esses compostos possuem hidrocarbonetos com um elevado peso molecular.hidrocarbonetos com um elevado peso molecular. RESERVADORESERVADO RESERVADORESERVADO 3939 Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo ÁguaÁguaÁguaÁguaÁguaÁgua GásGás residualresidual GasóleoGasóleo Residual deResidual de TopoTopo(GORT)(GORT) ÁguaÁguaÁguaÁgua ÁguaÁgua Sistema deSistema de geração de vácuogeração de vácuo GasóleoGasóleo LeveLeve de Vácuode Vácuo (GOL)(GOL) ÁguaÁgua ÁguaÁgua GasóleoGasóleo PesadoPesado de Vácuode Vácuo (GOP)(GOP) ÁguaÁgua ResíduoResíduo de Vácuode Vácuo (RV)(RV) GasóleoGasóleo Residual deResidual de TopoTopo(GOR)(GOR) ÁguaÁgua Resíduo Atmosférico (RAT)Resíduo Atmosférico (RAT) VaporVapor retificaçãoretificação FornoForno de vácuode vácuo V V a a p p o o r r d d ’ ’ á á g g u u a a Torre deTorre de vácuo vácuo d) Desasfaltação a d) Desasfaltação a propanopropano Esse processo tem o objetivo de extrair frações lubricantes deEsse processo tem o objetivo de extrair frações lubricantes de alta viscosidade contidas no resíduo de vácuo por ação do propanoalta viscosidade contidas no resíduo de vácuo por ação do propano líquido a alta pressão. O propano em temperaturas de 38 a 60ºClíquido a alta pressão. O propano em temperaturas de 38 a 60ºC solubiliza a parana. solubiliza a parana. Ao se elevar a temperAo se elevar a temperatura para cercatura para cerca de 93ºC,a de 93ºC, os hidrocarbonetos cam praticamente insolúveis nele.os hidrocarbonetos cam praticamente insolúveis nele. O propano é injetado na base da O propano é injetado na base da torre a um volume de torre a um volume de quatro a oitoquatro a oito vezes o volume da carga adicionada no topo. Por ser menos denso, ovezes o volume da carga adicionada no topo. Por ser menos denso, o RESERVADORESERVADO RESERVADORESERVADO 4040 Alta CompetênciaAlta Competência propano sobe entrando em contato com a carga em contracorrentepropano sobe entrando em contato com a carga em contracorrente e carreia o óleo e carreia o óleo presente na carga para o topo da presente na carga para o topo da torre. Os asfaltenostorre. Os asfaltenos e as resinas uem para a e as resinas uem para a base da torre.base da torre. O propenodissolviO propeno dissolvido nos asfaltenos e resinas são recuperados atravésdo nos asfaltenos e resinas são recuperados através do sistema dedo sistema de flashflash (vaporização brusca) em dois estágios. Em seguida é (vaporização brusca) em dois estágios. Em seguida é usado o processo de reticação a vapor - processo em que usado o processo de reticação a vapor - processo em que componentescomponentes mais leves são retirados de um mais leves são retirados de um produto com uso de vaporproduto com uso de vapor.. ÁguaÁgua VaporVapor VaporVapor PropanoPropano AsfaltoAsfalto ÓleoÓleo desasfalt.desasfalt. RetificaçãoRetificação dodo extratoextrato RecuperaçãoRecuperação do solventedo solvente do extratodo extrato PurificaçãoPurificação do solventedo solvente RecuperaçãoRecuperação do solventedo solvente do rafinadodo rafinado RetificaçãoRetificação dodo rafinadorafinado ResíduoResíduo de vácuode vácuo E E x x t t r r a a t t o o r r i i a a i i s s Diagrama esquemático da desasfaltação a propanoDiagrama esquemático da desasfaltação a propano 1.2.2. Processos de conversão1.2.2. Processos de conversão Os processos de conversão são de natureza química. Neles sãoOs processos de conversão são de natureza química. Neles são utilizados catalisadores e elevadas temperaturas para obtenção deutilizados catalisadores e elevadas temperaturas para obtenção de outros produtos. Nesses processos, o grau de complexidade é maior,outros produtos. Nesses processos, o grau de complexidade é maior, podendo envolver diversos processos a exemplo do podendo envolver diversos processos a exemplo do hidrotratamenthidrotratamento,o, craqueamento térmico, reforma catalítica, entre outros.craqueamento térmico, reforma catalítica, entre outros. Os processos de conversão são eminentemente químicos ondeOs processos de conversão são eminentemente químicos onde há a transformação de determinadas frações em outras de maiorhá a transformação de determinadas frações em outras de maior RESERVADORESERVADO RESERVADORESERVADO 4141 Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo valor econômico, através da utilização de temperaturas e pressõesvalor econômico, através da utilização de temperaturas e pressões elevadas. Nestes são utilizadas reações de quebra e reagrupamentoelevadas. Nestes são utilizadas reações de quebra e reagrupamento de moléculas. São geralmente processos de alta de moléculas. São geralmente processos de alta complexidade.complexidade. Os principais processos de conversão são:Os principais processos de conversão são: • Craqueamento térmico;• Craqueamento térmico; • Craqueamento catalítico;• Craqueamento catalítico; HidrocraqueamenHidrocraqueamento;to;•• Viscorredução;Viscorredução;•• Coqueamento;Coqueamento;•• Alquilação;Alquilação;•• • Reforma catalítica.• Reforma catalítica. A seguir serão detalhados os principais processos de conversãoA seguir serão detalhados os principais processos de conversão utilizados no reno:utilizados no reno: a) Craqueamento térmicoa) Craqueamento térmico É o processo que utiliza altas temperaturas e altas pressões paraÉ o processo que utiliza altas temperaturas e altas pressões para converter moléculas grandes de hidrocarbonetos em moléculasconverter moléculas grandes de hidrocarbonetos em moléculas menores com o objetivo de agregar valor ao produto.menores com o objetivo de agregar valor ao produto. Esse processo é alimentado por gasóleos pesados e pelo resíduoEsse processo é alimentado por gasóleos pesados e pelo resíduo de destilação a vácuo. A carga é aquecida em um forno a umade destilação a vácuo. A carga é aquecida em um forno a uma temperatura superior a 500ºC e à pressão de 9,5atm. Após a saídatemperatura superior a 500ºC e à pressão de 9,5atm. Após a saída dos reatores, a reação de craqueamento térmico é interrompidados reatores, a reação de craqueamento térmico é interrompida pela mistura da carga a uma corrente de reciclo mais fria. pela mistura da carga a uma corrente de reciclo mais fria. O produtoO produto segue para uma câmara de vaporização onde a pressão é reduzidasegue para uma câmara de vaporização onde a pressão é reduzida propiciando vaporização dos produtos mais leves.propiciando vaporização dos produtos mais leves. RESERVADORESERVADO RESERVADORESERVADO 4242 Alta CompetênciaAlta Competência As frações mais leves servirão de As frações mais leves servirão de alimentação para uma torre na qualalimentação para uma torre na qual serão fracionados, ao passo que as frações mais pesadas servirão, emserão fracionados, ao passo que as frações mais pesadas servirão, em parte, de reciclo para resfriamento da saída do reator e o restante éparte, de reciclo para resfriamento da saída do reator e o restante é usualmente misturado a outros usualmente misturado a outros combustíveis.combustíveis. Esse processo está sendo amplamente substituído peloEsse processo está sendo amplamente substituído pelo craqueamento catalítico e hidrocraqueamento em função dacraqueamento catalítico e hidrocraqueamento em função da geração de seus produtos menos nobres, baixo rendimento egeração de seus produtos menos nobres, baixo rendimento e severidade de operação.severidade de operação. FornoForno CâmaraCâmara de expansãode expansão Óleo combustívelÓleo combustível residualresidual CâmaraCâmara de reaçãode reação CargaCarga Óleo leveÓleo leve VaporVapor GasolinaGasolina GasesGases Craqueamento térmicoCraqueamento térmico b) Craqueamento catalíticob) Craqueamento catalítico Neste processo são utilizados catalisadores, responsáveis porNeste processo são utilizados catalisadores, responsáveis por induzir as reações de craqueamento. As moléculas de tamanhoinduzir as reações de craqueamento. As moléculas de tamanho grande são quebradas a moléculas menores por ação catalítica,grande são quebradas a moléculas menores por ação catalítica, produzindo gasolina de alta octanagem e menores quantiproduzindo gasolina de alta octanagem e menores quantidadesdades de óleos combustíveis pesados e em condições mais brandas,de óleos combustíveis pesados e em condições mais brandas, quando comparadas com o craqueamento térmico. Esse processoquando comparadas com o craqueamento térmico. Esse processo tem a desvantagem de gerar coqueamento no catalisador,tem a desvantagem de gerar coqueamento no catalisador, reduzindo a sua eficiência.reduzindo a sua eficiência. RESERVADORESERVADO RESERVADORESERVADO 4343 Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo Fazendo uma comparação com o craqueamento térmico, se observaFazendo uma comparação com o craqueamento térmico, se observa que a pressão de trabalho no que a pressão de trabalho no processo de craqueamento térmico (25processo de craqueamento térmico (25 a 70kg/cm²) é bem mais a 70kg/cm²) é bem mais severa que neste processo (1 a 3kg/cm²).severa que neste processo (1 a 3kg/cm²). c) Hidrocraqueamentoc) Hidrocraqueamento É um processo de quebra de moléculas grandes na É um processo de quebra de moléculas grandes na presença de pressãopresença de pressão parcial de hidrogênio elevada.parcial de hidrogênio elevada. O hidrogênio, nesse processo, tem as O hidrogênio, nesse processo, tem as seguintes funções:seguintes funções: Reduzir a deposição de Reduzir a deposição de•• coquecoque sobre o catalisador; sobre o catalisador; Hidrogenar os Hidrogenar os compostos aromáticos polinucleados;compostos aromáticos polinucleados;•• Hidrogenar as mono e di-olenas que são Hidrogenar as mono e di-olenas que são formadas durante oformadas durante o•• processo de craqueamento.processo de craqueamento. Utiliza-se normalmente um reator de leito xo e o craqueamentoUtiliza-se normalmente um reator de leito xo e o craqueamento das moléculas ocorre sob alta pressão (80 das moléculas ocorre sob alta pressão(80 a 140atm). Esse processo éa 140atm). Esse processo é utilizado para quebrar moléculas difíceis de craquear em unidadesutilizado para quebrar moléculas difíceis de craquear em unidades de craqueamento catalítico, como óleos combustíveis, combustíveisde craqueamento catalítico, como óleos combustíveis, combustíveis residuais, cru reduzido, destilados médios e óleos cíclicos. Osresiduais, cru reduzido, destilados médios e óleos cíclicos. Os catalisadores são normalmente à base de catalisadores são normalmente à base de cobalto e molibdênio.cobalto e molibdênio. A carga deve ser tratada previamente com hidrogênio a m deA carga deve ser tratada previamente com hidrogênio a m deremover o Hremover o H 22 S (gás sulfídrico) e a amônia, que são venenos para oS (gás sulfídrico) e a amônia, que são venenos para o catalisador. Este processo exige baixa freqüência de regeneração docatalisador. Este processo exige baixa freqüência de regeneração do catalisador, ao contrário do craqueamento catalítico convencional.catalisador, ao contrário do craqueamento catalítico convencional. RESERVADORESERVADO RESERVADORESERVADO 4444 Alta CompetênciaAlta Competência Hidrocraqueamento em dois estágiosHidrocraqueamento em dois estágios DieselDiesel leveleve DieselDiesel pesadopesado QueroseneQuerosene NaftaNafta leveleve FracionadoraFracionadora NaftaleveNaftaleve CompressorCompressor de hidrogêniode hidrogênio Make-upMake-up dede TamborTambor de alta pressãode alta pressão ReatorReator secundáriosecundário Reciclo de Reciclo de hidrogênihidrogênioo TamborTambor de alta pressãode alta pressão Gás combustívelGás combustível CargaCarga Reciclo de hidrogênioReciclo de hidrogênio CompressorCompressor de hidrogêniode hidrogênio Make-upMake-up dede ReatorReator primárioprimário d) Viscorreduçãod) Viscorredução É um tipo de craqueamento que tem a nalidade de reduzir aÉ um tipo de craqueamento que tem a nalidade de reduzir a viscosidade de um determinado produto e obtenção de um maiorviscosidade de um determinado produto e obtenção de um maior rendimento em gasóleo. As condições exigidas são de muito baixarendimento em gasóleo. As condições exigidas são de muito baixa severidade quando comparadas aos severidade quando comparadas aos processos anteriores.processos anteriores. A carga utilizada nesse processo são os óleos residuais queA carga utilizada nesse processo são os óleos residuais que normalmente iriam compor o óleo combustível. A carga passa pornormalmente iriam compor o óleo combustível. A carga passa por um forno, juntamente com uma corrente de reciclo de baixa vazão, eum forno, juntamente com uma corrente de reciclo de baixa vazão, e sofre craqueamento térmico.sofre craqueamento térmico. RESERVADORESERVADO RESERVADORESERVADO 4545 Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo Desse processo, após fracionamento em uma torre, são originadosDesse processo, após fracionamento em uma torre, são originados gás, gasolina e destilados leves, além do próprio óleo residual comgás, gasolina e destilados leves, além do próprio óleo residual com viscosidade bem mais baixa.viscosidade bem mais baixa. ViscorreduçãoViscorredução Resíduo atmosféricoResíduo atmosférico de viscorredução de viscorredução CargaCarga FornoForno GasolinaGasolina VaporVapor GasesGases GasóleoGasóleo p/ FCCp/ FCC e) Coqueamentoe) Coqueamento É um processo usado em renarias para a produção doÉ um processo usado em renarias para a produção do coquecoque que que é usado como combustível. Dentre os diferentes processos, o maisé usado como combustível. Dentre os diferentes processos, o mais amplamente utilizado é o amplamente utilizado é o coqueamento retardacoqueamento retardado.do. A diferença do coqueamento retardado para os demais é que nesteA diferença do coqueamento retardado para os demais é que neste não se utiliza uido de resfriamento na saída do forno, seguindo anão se utiliza uido de resfriamento na saída do forno, seguindo a reação por um tempo reação por um tempo mais prolongado.mais prolongado. A corrente de alimentação são óleos residuais. Inicialmente sãoA corrente de alimentação são óleos residuais. Inicialmente são separados os residuais mais leves e os mais pesados em uma torre.separados os residuais mais leves e os mais pesados em uma torre. Os mais pesados passam por um forno com serpentinas horizontais,Os mais pesados passam por um forno com serpentinas horizontais, entrando na parte superior, para reduzir o tempo de residência.entrando na parte superior, para reduzir o tempo de residência. Inicia-se o processo de formação doInicia-se o processo de formação do coquecoque com a exposição a altas com a exposição a altas RESERVADORESERVADO RESERVADORESERVADO 4646 Alta CompetênciaAlta Competência temperaturas e seguem em direção a um vaso temperaturas e seguem em direção a um vaso onde oonde o coquecoque continua continua a ser formado. Ao encher, o vaso é substituído por outro que estáa ser formado. Ao encher, o vaso é substituído por outro que está pronto para operar.pronto para operar. CargaCarga VaporVapor GasesGases FornoForno Gasóleo leveGasóleo leve GasolinaGasolina Gasóleo pesadoGasóleo pesado TamboresTambores de coquede coque F F r r a a c c i i o o n n a a d d o o r r a a Coqueamento retardadoCoqueamento retardado f) Alquilaçãof) Alquilação Trata-se de um processo proveniente das etapas de reformaTrata-se de um processo proveniente das etapas de reformacatalítica, destilação ou processamento do gás natural, utilizado catalítica, destilação ou processamento do gás natural, utilizado parapara produzir gasolina de alta octanagem a produzir gasolina de alta octanagem a partir do iso-butano formadopartir do iso-butano formado principalmente durante o craqueamento catalítico ou durante asprincipalmente durante o craqueamento catalítico ou durante as operações de coqueamento.operações de coqueamento. Tem como objetivo a reunião de duas moléculas: olena e isoparana,Tem como objetivo a reunião de duas moléculas: olena e isoparana, com intuito de originar uma terceira, de peso molecular mais elevado ecom intuito de originar uma terceira, de peso molecular mais elevado e mais ramicada. Esta síntese é feita através do uso de energia térmicamais ramicada. Esta síntese é feita através do uso de energia térmica ou de catalisadores, normalmente ácido sulfúrico ou ácido uorídrico.ou de catalisadores, normalmente ácido sulfúrico ou ácido uorídrico. Uma unidade de alquilação é constituída por duas seções principais:Uma unidade de alquilação é constituída por duas seções principais:uma seção de reação e uma seção de recuperação dos reagentes euma seção de reação e uma seção de recuperação dos reagentes e puricação do catalisador.puricação do catalisador. RESERVADORESERVADO RESERVADORESERVADO 4747 Capítulo 1. Noções de processamento de óleoCapítulo 1. Noções de processamento de óleo Observe como é uma unidade típica de alquilação com o uso de Observe como é uma unidade típica de alquilação com o uso de ácidoácido uorídrico como uorídrico como catalisador:catalisador: A corrente de alimentação composta de olena e isobutano éA corrente de alimentação composta de olena e isobutano é principalmente dessecaprincipalmente dessecada com o uso de da com o uso de sílica-gel ou alumina ativada.sílica-gel ou alumina ativada. Esse procedimento se faz necessário na medida em que o ácidoEsse procedimento se faz necessário na medida em que o ácido uorídrico precisa estar totalmente anidro, pois soluções água-HFuorídrico precisa estar totalmente anidro, pois soluções água-HF são extremamente são extremamente corrosivas.corrosivas. Em seqüência, a composição da corrente é ajustada, seguindoEm seqüência, a composição da corrente é ajustada, seguindo então para o reator, penetrando próximo
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