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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI 
CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS - CSHNB 
CURSO: BACHARELADO EM NUTRIÇÃO 
PROFª. MSC. VALÉRIA ALBUQUERQUE 
 
 
GABRIELA DE CARVALHO BARBOSA 
JAMILE DE SOUSA LINO 
JESSYCA PACHECO ALVES FEITOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASOS CLÍNICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PICOS 
2022 
SUMÁRIO 
 
PRÁTICA - ANEMIAS .............................................................................................................3 
PRÁTICA - OBESIDADE .........................................................................................................6 
PRÁTICA - GALACTOSEMIA ...............................................................................................8 
PRÁTICA - DIABETES MELLITUS ....................................................................................10 
PRÁTICA - HIPERTENSÃO .................................................................................................13 
PRÁTICA - DISLIPIDEMIA ..................................................................................................15 
PRÁTICA – NEOPLASIA ......................................................................................................17 
AULA PRÁTICA – INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA ................................................19 
AULA PRÁTICA – ALERGIA E INTOLERÂNCIA ALIMENTAR ..................................21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA - ANEMIAS 
 
1 Introdução 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define anemia nutricional como a 
condição na qual o conteúdo de hemoglobina do sangue está abaixo dos valores 
considerados normais para a idade, o sexo, o estado fisiológico e a altitude, sem 
considerar a causa da deficiência. As anemias nutricionais resultam da carência simples 
ou combinada de nutrientes como o ferro, o ácido fólico e a vitamina B12. Outros tipos 
mais raros podem ser causados pela deficiência de piridoxina, riboflavina e proteína. 
Apesar de muitos nutrientes e co-fatores estarem envolvidos na manutenção da síntese 
normal de hemoglobina, a deficiência de ferro é a causa mais comum de anemia 
carencial no mundo, constituindo-se a carência nutricional de maior abrangência. 
 
 
 
2. Dados clínicos e gerais 
 
 Identificação do paciente: paciente F.S.S de 65 anos, peso atual 59kg, altura 
1,65m. 
 
 Condições gerais de saúde: ex fumante, relatou que sentia dor abdominal, 
náuseas, fraqueza, falta de apetite, azia, gases, vômito que por vezes continha 
sangue, fezes escuras e nos últimos meses teve uma grande perda de peso 
involuntária. Há dois anos e meio foi diagnosticado com infecção causada pela 
bactéria Helicobacter pilory. Realizou alguns exames e foi encaminhada para um 
especialista e passou por uma cirurgia que retirou uma pequena lesão e 
preservou grande parte do trato gastrointestinal há 60 dias. Após a cirurgia 
perdeu peso ficando com 49 kg. 
 
 
 Antecedentes familiares: 
Pai hipertenso e diabético, mãe anêmica, CA na família. 
 
 
 Hábitos alimentares: 
Ingere todos os tipos de alimentos. Gosta de frituras e embutidos, consome refrigerante 
regularmente, consome muito carnes defumadas e alimentos em conservas. 
 Exame físico: 
Dor abdominal. Mucosas descoradas. 
 
 
 Exames bioquímicos: 
Hemograma: Hemácias: 3,1 milhões/mm 
 Hb: 8,5g % 
Hct: 31% 
VCM: 78µ3 (87±7). 
Parasitológico de fezes: presença de sangue oculto nas fezes. 
 
1. Diagnóstico do paciente? 
Quando os valores de hemácias no sangue estão baixos é diagnosticada a anemia, 
justamente pela baixa quantidade de hemoglobina e de ferro no sangue. Valor de HCT 
baixo, pode indicar anemia, sangramento, desnutrição, excesso de hidratação e leucemia, 
falta ou diminuição de B12. VCM significa que as hemácias estão pequenas ( microcítica) 
 
2. Qual o tratamento aconselhável a esse paciente? 
O tratamento da anemia será determinado diretamente pela condição que a está causando. 
Então é preciso tratar a doença de base, suplementar ferro e associar com intervenção 
nutricional adequada e individualizada ao paciente. A suplementação medicamentosa é 
indicada na forma ferrosa pois é melhor absorvida. 
 
3. Que terapia/conduta nutricional deve ser aconselhada? 
Consumir alimentos que tenha vitamina C pelo menos uma vez ao dia, evitar ingerir chás 
e cafés durante as refeições, aumentar o consumo de alimentos que tenham ferro, diminuir 
o consumo de leite, aumentar o consumo de proteínas, evitar/diminuir o consumo de 
alimentos embutidos/enlatados/frituras, evitar alimentos de difícil digestão. 
6. Prescreva um cardápio para um dia, que seja adequado ao estado de saúde do 
paciente, levando em conta sua patologia e os seus sintomas. 
 Dieta Branda. 
 
 
Café da manhã Iogurte natural 
 Bisnaga 
Mamão 
 
Lanche da manhã Vitamina de abacate 
Almoço Arroz 
 Legumes cozidos 
Fígado bovino 
Caldo de feijão 
Suco de fruta (laranja) 
 
Lanche da tarde Suco de melancia com laranja 
Jantar Sopa de frango com legumes 
Ceia Mingau de milho ou iogurte com granola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA - OBESIDADE 
 
1 Introdução 
A obesidade desempenha papel fisiopatológico relevante no desenvolvimento de 
problemas de saúde, decorrentes da complexa interação de fatores genéticos, nutricionais 
e metabólicos. Devido ao papel do tecido adiposo no metabolismo de lipídios e glicose e 
inflamação de baixo grau, é necessário classificar a obesidade com base na composição e 
distribuição da gordura corporal, em vez do simples aumento do peso corporal e do Índice 
de Massa Corporal (LOURENÇO et al., 2016). 
 
 
2. Dados clínicos e gerais 
 
 Identificação do paciente: R.V.D, sexo masculino, 27 anos, 98 kg, 173 cm, casado, 
trabalha num escritório de advocacia, Teresina. 
 
 
 Condições gerais de saúde: Pratica atividade física todos os sábados (futebol com 
os amigos 1h30m), mas a atividade acaba em um bar da cidade 
 
 Hábitos alimentares: Ele não faz desjejum (prefere usar o tempo para dormir mais 
um pouco), sua 1º refeição é o almoço, mas durante a manhã ingere quase um litro 
de coca-cola normal (para se manter acordado). O almoço consiste basicamente 
de seu prato preferido, arroz, batata-frita e bife à milanesa (salada só cozida). 
Quando o refeitório da empresa não oferece essa opção, ele come massa ao alho 
e óleo (que também adora). Entre as opções de sobremesa os flans são seus 
prediletos. Durante a tarde continua com o refrigerante; que completa ou 
ultrapassa o litro por dia. Quando chega na faculdade compra um salgado + 1 
refrigerante + um doce. E antes de dormir (23h30min) faz uma pipoca para ver 
TV. Ingere saladas e frutas só nos finais de semana quando almoça na casa da mãe 
ou da sogra. Raramente ingere água (acha um líquido sem graça). No trabalho o 
frigobar e o microondas estão à disposição dos funcionários. Para beber a empresa 
oferece água e café. Ele mora com a namorada, que também tem problemas com 
o peso. 
 
 
 
 
 
 1. Qual o diagnóstico nutricional do paciente? 
IMC= 98 = 98 = 32,77 
 1,73 2,99 
Paciente encontra-se com obesidade grau I 
 2. Qual o tratamento aconselhável a esse paciente? 
Independente do tratamento proposto, a reeducação alimentar é fundamental, uma vez 
que e reduziremos a ingestão calórica total. As mudanças envolve tanto a alimentação, 
quanto a prática de atividade física. Para o sucesso no tratamento desse paciente, as 
mudanças não precisam ser restritivas (com menos de 800 kcal, por exemplo), e sim 
flexíveis. 
3.Que terapia/conduta nutricional deve ser aconselhado – Descreva as 
recomendações dietoterápicas e para uma melhor qualidade de vida. 
Dietas com pouca gorduras, reduzir o consumo de alimentos processados, 
industrializados, como refrigerantes, sucos industrializados, bolachas, macarrão 
instantâneo,fast-foods, salgados e outros. Dê preferência por alimentos in natura; 
aumentar o consumo de saladas (cozidas e cruas); aumentar a ingestão de água; não pular 
refeições 
 
4. Prescreva um cardápio para um dia, que seja adequado ao estado de saúde do 
paciente, levando em conta sua patologia e os seus sintomas. 
 
 
 
 
 
PRÁTICA - GALACTOSEMIA 
 
1 Introdução 
 A galactosemia é doença hereditária consequente à deficiência ou ausência de 
uma das três principais enzimas envolvidas no metabolismo da galactose, galactose-1-
fosfato-uridil transferase (GALT ), com transmissão autossômica recessiva 16, sendo 
conhecidas mais de 230 mutações para o gene GALT. Manifestações clínicas envolvem 
insuficiência de crescimento, vômitos, diarréia. A galactosemia é doença hereditária 
consequente à deficiência ou ausência de uma das três principais enzimas envolvidas no 
metabolismo da galactose, icterícia e disfunção hepática (JUNIOR et al., 2011) 
 
 
 
2. Dados clínicos e gerais 
 
 
 Identificação do paciente: Recém-nascido 
 
 
 Condições gerais de saúde: Apresentou vômitos e diarréia frequentes a partir do 
4º dia de vida, o que causou uma perda de peso significativa. Foi constatado no 
20º dia de vida, icterícia, hepatomegalia e ligeira opacificação do cristalino. Os 
exames laboratoriais revelaram aumento de bilirrubina conjugada e não 
conjugada, aumento de açúcares redutores na corrente sangüínea e presença de 
galactose na urina (galactosúria). O diagnóstico de galactosemia foi estabelecido 
e receitada uma dieta à base de soja. Gradativamente, os sintomas foram 
desaparecendo com esta dieta e a criança apresentou um desenvolvimento 
normal. 
 
 
1- A galactosemia pode ser causada pela ausência ou deficiência de quais enzimas? 
É causado pela deficiência de três enzimas que participam da via metabólica das 
galactoses: galactoquinase, gactose-1-p-uridil transferase e uridina disfofogalactose. 
 
2- Quais os sintomas que aparecem em decorrência da galactosemia? 
 Diarreia, icterícia, náuseas e vômitos, irritabilidade, letargia (o bebê fica apático sem a 
mesma viscosidade de antes) e hipotonia. 
 
3- Quais as principais fontes alimentares que contêm a galactose? 
Leites e derivados ( todos os tipos) 
Gorduras (manteiga e margarina) 
Carnes (vísceras, fígado, coração, moela, rim) 
Frutas (caqui, abacaxi, mamão, kiwi, melancia e damasco) 
Vegetais (tomates, salsa e abóbora) 
Leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico) 
Sobremesas 
 
4- Qual o tratamento mais adequado para os indivíduos galactosêmicos? 
A exclusão por completo do leite e laticínios, intervenção dietetica, mesmo antes da 
confirmação do diagnóstico, já que a atividade da enzima não se altera com a restrição 
nutricional. 
 
5- Algumas crianças com galactosemia, se tratadas convenientemente, poderão 
ingerir leite quando adultas. Por quê? 
Sim, com o passar do tempo poderá desenvolver tolerância e consumir na fase adulta, 
isso é devido a síntese da enzima galactose-fosfato-pirosfoforilase pois ela desempenha 
a mesma reação que a a uridiltransferase. Para a galactosemia clássica, por exemplo, está 
recomendada uma dieta restrita em leite e derivados durante toda a vida, mas é permitida 
a introdução de alimentos não lácteos com pequena quantidade de galactose, dependendo 
da tolerância do paciente. 
Até o momento, não há uma recomendação específica sobre a quantidade de galactose 
que se pode adicionar à dieta, e os medicamentos que contêm lactose também devem ser 
removidos. 
 
 
6- Quais as principais recomendações nutricionais para indivíduos galactosêmicos? 
Consiste em retirar da dieta todos os alimentos que contenham lactose, substituindo o 
leite materno e o de origem animal por fórmulas à base de soja. Se necessário suplementar 
cálcio, fósforo e vitamina D, e se a criança estiver na fase de introdução alimentar, 
complementar com hortaliças e legumes, como aspargos, couve, pepino, espinafre, acelga 
e alface. 
 
 
 
PRÁTICA - DIABETES MELLITUS 
 
 
1 Introdução 
O diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica, envolvendo níveis de glicose 
no sangue inapropriadamente elevados. O DM tem várias categorias, incluindo tipo 1, 
tipo 2, diabetes do início da maturidade dos jovens , diabetes gestacional, diabetes 
neonatal e causas secundárias devido a endocrinopatias, uso de esteróides, etc. Os 
principais subtipos de DM são diabetes tipo 1 mellitus (DM1) e diabetes mellitus tipo 2 
(DM2), que classicamente resultam de secreção defeituosa de insulina (DM1) e/ou ação 
(DM2). Acredita-se que o DM2 afeta adultos de meia-idade e idosos que apresentam 
hiperglicemia prolongada devido ao estilo de vida pobre e escolhas alimentares (SAPRA 
et al., 2022). 
 
 
 
2. Dados clínicos e gerais 
 
 
 Identificação do paciente: Paciente J.B.D, sexo masculino, pardo 61 anos, 56 kg, 
1,58 cm. 
 Condições gerais de saúde: foi diagnosticado com colesterol elevado e toma 
medicamento para controle, pouco mais de um mês depois do diagnóstico, o 
mesmo se encontrava com sintomas de fraqueza e poliúria, o teste de glicemia em 
jejum detectou 128 mg/dL, o médico prescreveu um hipoglicemiante, uma semana 
após ele realizou um novo exame também em jejum onde o índice de glicemia 
estava em 117 mg/dL e a hemoglobina glicada estava em 7,8%. Com esse novo 
resultado outro médico suspendeu o hipoglicemiante alegando que o controle 
poderia ser realizado apenas com a alimentação e exercício físico. Além disso, 
continua com os sintomas de poliúria, polidpsia e dificuldade para dormir. 
 
 
 Antecedentes familiares: Irmão cardíaco e irmã obesa 
 Exames complementares: COLESTEROL TOTAL: 
325m/dL TRIGLICERÍDEOS: 181mg/dL CREATININA: 
1,06mg/dL HEMOGLOBINA GLICADA: 7,8% 
 
 
 Hábitos alimentares: Com o diagnóstico o paciente começou a rejeitar a comida 
com receio de agravar a situação e já apresenta perda de peso de 2kg em menos 
de um mês 
 
 
 
 
A. Calcule o IMC deste paciente e o % de adequação ao peso e classificar sobre a 
perda de peso 
Peso= 56kg IMC= 56/ 2,49 = 22,48 
Altura= 1,58m 
 
% de perda de peso 58-56/ 58 x 100 
% 2/58 x 100 = 3,45 % 
 
Porcentagem de adequação considerada grave, devido ao período de tempo que foi 
perdido, com risco aumentado para desnutrição. 
 
B. Avalie o risco cardiovascular da paciente 
Pelas análises dos fatores investigados, há uma grande probabilidade de risco aumentado. 
Indivíduos diabéticos apresentam risco aumentado de 3 a 4 vezes de sofrer eventos 
cardiovasculares e o dobro do risco de morrer desse evento comparados a população 
geral. Vários fatores favorecem a maior ocorrência de DCV, como hiperglicemia, à 
resistência a insulina, além de fatores de riscos clássicos (hipertensão, obesidade, 
dislipidemia). 
 
C. Quais os objetivos da Terapia Nutricional 
O objetivo primário é garantir o controle glicêmico, evitando hipoglicemia. A dieta visa 
proporcionar o estado nutricional adequado, a saúde e a qualidade de vida do indivíduo 
para prevenir e tratar as complicações, para ser bem sucedida de acordo com o estilo de 
vida, rotina de trabalho, hábitos e medicamentos. 
 
D. Como deve ser a dietoterapia neste paciente? 
Consumir diariamente verduras e legumes no almoço e jantar. Preferir consumir com 
moderação as versões integrais dos pães, torradas, biscoitos, arroz e massa. Preferir 
consumir boas fontes de gorduras, azeite de oliva, abacate e castanhas. 
 
 E. Prescreve o plano nutricional terapêutico desta paciente 
Paciente é diabético, então é preciso que tenha uma boa distribuição dos macronutrientes, 
principalmente em relação a alimentos de alto índice glicêmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA - HIPERTENSÃO 
 
1 Introdução 
A hipertensão arterial, ou hipertensão, raramente apresenta sintomas perceptíveis. 
Mas se não for tratada, aumentao risco de problemas graves, como ataques cardíacos e 
derrames. A hipertensão é um fator de risco primário para doenças cardiovasculares, 
incluindo acidente vascular cerebral, ataque cardíaco, insuficiência cardíaca e aneurisma. 
Gerenciar a pressão arterial é vital para preservar a saúde e reduzir o risco dessas 
condições perigosas. Os ajustes no estilo de vida são o tratamento padrão de primeira 
linha para a hipertensão. Além disso, existem algumas recomendações necessárias para 
um bom tratamento, tais como: exercício físico regular; redução do estresse; 
medicamento; dieta; moderar o consumo de álcool; comer mais frutas e vegetais e menos 
gordura e gerenciar o peso corporal (MONZO et., 2021). 
O histórico familiar e os fatores de estilo de vida geralmente são a causa da 
hipertensão, enquanto as mudanças na dieta e nas atividades podem ajudar as pessoas a 
manter um nível saudável de pressão arterial. (RODRIGUEZ et., 2017). 
 
2 Dados clínicos e gerais 
 
— Identificação do paciente: Felipe Mendes, idade: 51 anos, é administrador de empresas, 
peso: 84 kg e altura: 1,76 m. 
— Condições gerais de saúde: procurou atendimento nutricional por indicação de seu 
cardiologista, pois tem diagnóstico de HAS (há 2 meses). Pressão sistólica: 163 mmHg, 
pressão diastólica: 102 mmHg. No exame físico tem a presença de edema de membros 
inferiores, sedentarismo em função de rotina muito “corrida”. Não faz uso, pois ainda 
“não aceita” a doença. O mesmo relata consumir bebidas alcoólicas quase que 
diariamente. Seus exames bioquímicos relatam o HDL-colesterol com valor de 37 mg/dL. 
Faz suas refeições fora de casa, por exemplo: O café da manhã: duas taças de café preto 
e dois pães de queijo (ou dois sanduíches com pão francês + quatro fatias de queijo + 
quatro fatias de presunto magro. No almoço e jantar: carnes à milanesa ou com molho de 
queijo, ou creme de leite mais macarrão com molho, ou batata frita, ou arroz + um tipo 
de salada cozida + um doce de sobremesa. O mesmo comenta que toma refrigerante diet 
para acompanhar as refeições, em média de dois copos e duas xícaras de cafezinho 
depois. 
 
A) A partir dos dados fornecidos, feche o diagnóstico nutricional e os objetivos do 
cuidado nutricional. 
https://www.medicalnewstoday.com/articles/7624.php
https://www.medicalnewstoday.com/articles/151444.php
https://www.medicalnewstoday.com/articles/156849.php
https://www.medicalnewstoday.com/articles/156993.php
51 anos; 84 kg; 1,76 m 
IMC: 84/1,76² = 84/3,09 = 27,18 → Sobrepeso 
Paciente apresenta IMC = 27,18 kg/m², que indica sobrepeso. É indicado que o paciente 
tenha perda de peso ponderal para auxiliar no controle dos níveis das taxas elevadas e 
consequentemente na redução do risco cardiovascular. 
 
B) Todas as medidas antropométricas necessárias para o acompanhamento deste 
paciente foram realizadas? Justifique. 
Não, o nutricionista precisa realizar outras aferições como medidas das circunferências e 
das dobras cutâneas, pois essas medidas possui uma grande representatividade e pode 
indicar a presença de síndrome metabólica e maior risco cardiovascular, a circunferência 
abdominal juntamente com outros critérios são essenciais para obter o diagnóstico. 
 
C) Qual sua avaliação quanto ao padrão alimentar de Felipe? Que orientações você 
daria a ele? 
De acordo com padrão alimentar de Felipe, é possível notar um consumo elevado de 
sódio, alimentos processados, embutidos, gorduras, excesso de café, baixo consumo de 
frutas e legumes. Além disso, devido ao sobrepeso e HDL baixo, o paciente precisa 
diminuir o consumo de gorduras e não ficar períodos longos sem se alimentar. 
Basicamente é preciso reduzir o consumo exagerado de sal presente nos alimentos 
embutidos e processados. 
Inserir porções de frutas e legumes incluir de 3 a 5 porções por dia. 
Aumentar o consumo de fibras na dieta também será necessário e realizar de 4 a 6 
refeições ao dia mantendo os horários regulares, bem como aumentar a prática de 
exercício físico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA - DISLIPIDEMIA 
 
1 Introdução 
A dislipidemia é caracterizada por alterações na concentração de um ou mais 
lípides/lipoproteínas presentes no sangue (triglicérides, colesterol, lipoproteínas de alta 
[HDL] e baixa densidade [LDL]). Essas alterações no perfil lipídico estão intimamente 
relacionadas ao processo de desenvolvimento da aterosclerose, Sabe-se que a 
dislipidemia é determinada por fatores genéticos e ambientais (FRANCA; ALVES, 
2005). 
 
2 Dados clínicos e gerais 
 Identificação do paciente: J, P, S., 55 anos, 86kg, 1,76m 
 Condições gerais de saúde: LDL: 198 mg/dL, TG: 247 mg/dL. Sedentário. Não 
faz uso de medicamentos, porém relata, apresentando a receita, que seu 
cardiologista prescreveu um remédio ‘’ para baixar o colesterol’’. 
 
 
 Hábitos alimentares: Consome carne vermelha, sanduíches e salgados (que 
muitas vezes substituem o almoço). Consome doces em quantidades elevadas 
(sobremesas, geleia e doce de leite no pão, bolos), além de apresentar consumo 
quase nulo de frutas, verduras e legumes. 
 Histórico familiar: Pai (doença arterial coronariana), avô paterno (faleceu em 
decorrência de infarto agudo do miocárdio) 
 
a) Qual a classificação do estado nutricional de João Paulo, conforme o seu IMC? 
IMC=86 ÷ 1,72² 
 86 ÷ 3,09= 27,8 ( Paciente encontre-se com sobrepeso) 
b) Qual o tipo de dislipidemia que João Paulo apresenta? 
Dislipidemia secundária 
c) João Paulo apresenta risco de desenvolver doenças cardiovasculares? Comente. 
Sim, João Paulo apresenta valores altos de LDL e T6, o que aumenta as chances de 
desenvolver problemas cardiovasculares. 
 d) Que orientações dietéticas iniciais você daria ao João Paulo, objetivando 
mudanças no seu estilo de vida? 
É necessário que João Paulo altere seu estilo de vida, diminua o consumo de alimentos 
como: salgados, excesso de doces e massas, passe a fazer as refeições corretamente. 
Inserir porções de fruta e legumes diariamente. Consumir alimentos funcionais, que 
possuem efeitos benéficos quando consumidos regularmente. Consumir alimentos 
frescos, grãos, cereais integrais e carnes magras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA – NEOPLASIA 
 
1 Introdução 
A neoplasia é uma lesão constituída por proliferação celular anormal, 
descontrolada e autônoma, em geral com perda ou redução de diferenciação, em 
consequência de alterações em genes e proteínas que regulam a multiplicação e a 
diferenciação das células. Uma massa anormal de tecido cujo crescimento excede e não 
está coordenado ao crescimento dos tecidos normais e que persiste mesmo cessada a causa 
que a provocou, essa doença possui características específicas de acordo com o local de 
aparecimento, além de poder apresentar ritmos de crescimento e riscos diferentes 
(WILLIS, 2018). 
 
 
 
 
2. Dados clínicos e gerais 
 
 
 Identificação do paciente: paciente Juliana de 42 anos, peso atual 52kg, altura 
1,68m. 
 
 
 Condições gerais de saúde: Relata perda de 6kg peso nos últimos 6 meses. 
Também refere anorexia, náuseas, vômitos e xerostomia. 
 
 a) Qual o diagnóstico nutricional da paciente e os objetivos da dietoterapia? 
IMC=52 = 52 = 18,43 kg 
 1,68² 2,82 
 Paciente encontra-se abaixo do peso 
 
% de adequação= 52÷58 x 100= 89% ( Paciente com desnutrição). 
 
Como diagnosticado, o paciente apresenta grande perda de peso, o levando a um quadro 
de desnutrição, o que torna ainda mais importante um tratamento dietoterápico, a fim de 
minimizar a situação. Um dos principais objetivos da dietoterapia é em relação aos efeitos 
adversos e reversão do declínio do estado nutricional. Além disso, a paciente apresenta 
um quadro de caquexia devido a perda de peso durante os seis meses e o IMC menor que 
20kg sendoassim, a terapia nutricional será de suma importância para tentar reverter esse 
quadro. 
 b) Qual a conduta dietoterápica e as orientações dietéticas pertinentes? 
As condutas nutricionais atuarão reduzindo os efeito adversos provocados pelo 
tratamento, retardando a deterioração nutricional e ressignificando os alimentos. Em 
relação aos sintomas como náuseas e vômitos deve-se: consumir pequenas quantidades 
de líquidos, preferir alimentos de fácil digestão, fracionar as refeições em intervalos com 
melhor tolerância, evitar a ingestão de líquidos junto às refeições, fazer a reposição de 
líquidos após episódios de vômitos em especial bebidas isotônicas. Em relação a 
xerostomia (saliva reduzida) deve-se: aumentar a ingestão de líquidos, preferir refeições 
de fácil mastigação, mastigar gomas de mascar sem açúcar, evitar alimentos secos, chupar 
picolés, balas azedas e sem açucar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA – INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 
 
1 Introdução 
A Insuficiência Renal Crônica (IRC) consiste na perda progressiva e irreversível 
das funções renais, que pode iniciar com um quadro agudo ou de maneira lenta. O 
tratamento definitivo indicado é o transplante renal. Trata-se de processo moroso, e, até 
que se concretize, a alternativa para manter a vida está no tratamento dialítico contínuo, 
que compreende duas modalidades - diálise peritonial e hemodiálise (JÚNIOR, 2004). 
 
 
2. Dados clínicos e gerais 
 
 
 Identificação do paciente: Fabiano, 59 anos, a antropometria mostra peso atual de 
68 kg e altura de 1,76 m. Fabiano comenta que o seu peso “sem estar com as 
pernas inchadas” é de 66 kg, mas que houve perda ponderal nos últimos três meses 
(pesava 72 kg). 
 
 
 Condições gerais de saúde: (diagnosticada há cerca de 1 ano), em tratamento 
conservador, veio encaminhado do nefrologista para atendimento nutricional. Ao 
exame físico, percebe-se edema moderado de MsIs. Também flacidez dos braços 
e perda de força muscular ao “aperto de mão’’. Ele comenta que não está fazendo 
nenhuma “dieta específica”, pois esta é a primeira vez que busca auxílio de um 
nutricionista (diz estar assustado com a IRC). 
 
 
 Hábitos alimentares: Quanto à alimentação, Fabiano diz que realiza o desjejum e 
o jantar em casa (preparações habituais da família) e que almoça em restaurantes, 
mas que tem apresentado diminuição do apetite (diz que está consumindo 
quantidades menores que o habitual). Não faz lanche à tarde. O desjejum é 
composto por: café solúvel + leite e pão francês com queijo e presunto + 
margarina com sal ou manteiga com sal. O almoço e o jantar: arroz ou massa ou 
batata + bastante carne e saladas + 1 ou 2 copos de suco natural de laranja ou 
abacaxi. 
 Uso de medicamentos: Informa que está usando medicamentos para controlar a 
hipertensão (de maneira regular, conforme prescrição médica). 
 Exames laboratoriais: TFG em 53 mL/min e potássio sérico de 6,1 mEq/L. 
 
A) Conforme os dados antropométricos, qual a classificação nutricional do paciente 
e os objetivos do tratamento dietoterápico? 
IMC= 66 = 66 = 21,35 kg/m² Eutrofia 
 1,76² 3,09 
 
% perda de peso= 72 - 66 x 100= 8,3% Valor indica risco aumentado para desnutrição 
 72 
 
Os objetivos do tratamento dietoterápico será para controlar os níveis de TFG e potássio, 
e em relação ao tratamento de edemas, fundamentais para recuperação do estado 
nutricional do paciente. 
B) Como você avalia o padrão alimentar de Fabiano? 
Alimentação com restrição de nutrientes, já que ele relata diminuição do apetite, 
consumindo quantidades menores que o habitual, além de não fazer lanches durante o dia. 
Além disso, foi possível observar que a alimentação do paciente é rica em sódio, fósforo 
(incluindo os queijos e presuntos) 
C) Com base nas informações citadas, qual sua conduta quanto à prescrição da dieta 
e orientações dietéticas específicas? 
Para melhorar a ingestão de alimentos que são considerados fundamentais para garantir 
o bom funcionamento do corpo, Fabiano precisa adequar sua alimentação, fazendo 
algumas mudanças: diminuir o consumo de embutidos (presuntos, salsichas..), derivados 
de laticínios com alto teor de gordura, alimentos industrializados no geral, conservantes 
e acidulantes. Seguindo as mudanças adequadas, ocorrerá mudanças no seu quadro 
clínico, tanto em relação a HAS, quanto a IRC. 
 Consumir frutas, tentar escolher as que possuem baixo teor de potássio. 
 Ingerir quantidades corretas de proteína na dieta, pois a falta de proteínas no 
organismo pode levar a desnutrição e causar complicações, deixando seu 
organismo mais fraco e com maior risco de infeção. 
 Optar por lanches práticos e saudáveis 
 Controlar o consumo de alimentos ricos em sódio 
 Consumir boas fontes de gordura, ou até seguir a dieta mediterrânea. 
 Em relação ao consumo de líquidos que pode ser ingerida por um paciente com 
IRC, deve ser entre 2 a 3 copos de 200mL cada, somada ao volume de urina 
eliminado em um dia. A quantidade varia de acordo com o clima e a atividade 
física, caso o paciente faça, que pode permitir uma ingestão maior. 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA – ALERGIA E INTOLERÂNCIA ALIMENTAR 
 
1 Introdução 
A alergia alimentar é uma reação de saúde adversa que ocorre quando o sistema 
imunológico reconhece erradamente um alimento como uma entidade agressora ao 
organismo. A fração desse alimento que é responsável pela reação alérgica denomina-se 
alergénio. Pensa-se que pelo menos 5 em cada 100 crianças sofram de alergia alimentar, 
e que nos adultos a prevalência seja mais baixa, entre 3 a 4%. Já a intolerância Alimentar 
é uma resposta do organismo à ingestão de determinados alimentos, em função de uma 
dificuldade no processo digestivo. Uma das etapas necessárias para digerir um alimento 
é a absorção dos nutrientes encontrados nos alimentos ingeridos (NUNES, et al 2012). 
 
2. Dados clínicos e gerais 
 
 
 Identificação do paciente: Menina, cinco meses, 5.300g, 58cm 
 Condições gerais de saúde: Criança apresenta peso e altura abaixo do percentil 
para a idade. Semanas atrás apresentou episódios recorrente de náuseas e vômitos, 
vermelhidão e inchaço no rosto, além de falta de ar e tosse. |Teve reação ao uso 
de três fórmulas diferentes, sendo uma de soja. 
 Exame físico: eritema e eczema atópica, além de cabelos finos, despigmentados e 
quebradiços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A. Qual é o diagnóstico mais provável dessa criança? 
A paciente tem alergia ao leite e soja. A alergia à soja ocorre em até 10% dos bebês 
alérgicos a proteína do leite de vaca. 
B. Como você pode confirmar esse diagnóstico? 
Pela sintomatologia, porém, é preciso realizar testes ou exames de sangue para verificar 
a presença de anticorpos IgE contra a proteína de soja. 
C. Qual é o tratamento para essa condição? 
O leite materno é a melhor prevenção das alergias alimentares. 
 Deve-se fazer a exclusão dos alimentos que causam alergia, identificar e eliminar. 
 Estimular a amamentação o maior tempo possível 
 O nutricionista deve estar sempre atento para reintroduzir outros alimentos e 
observar a resposta clínica da criança 
 A partir dos seis meses introduzir frutas, verduras 
 A mãe precisa ter uma alimentaçãoo balanceada para que não agrave o quadro do 
bebê 
 
REFERÊNCIAS 
 
RODRIGUEZ-ITURBE, Bernardo; PONS, Hector; JOHNSON, Richard J. Role 
of the immune system in hypertension. Physiological reviews, v. 97, n. 3, p. 
1127-1164, 2017. 
MONZO, Luca et al. Isolated diastolic hypertension and target organ damage: 
Findings from the STANISLAS cohort. Clinical cardiology, v. 44, n. 11, p. 
1516-1525, 2021.

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