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GRUPO SER EDUCACIONAL UNIVERSIDADE MAURICIO DE NASSAU CURSO NUTRIÇÃO MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS NOME DO PROFESSOR ARIELE MILET DO AMARAL MERCES NOME DO TUTOR JULIANA PRADO GONCALES NOME DO ALUNO MICHELE JANAINE PEREIRA PRADO ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA – AV1 O aumento dos números das DTA pode se dar pelo crescente aumento das populações, por grupos vulneráveis populacionais ou pessoas mais expostas, grande demanda de produção de alimentos em altas escalas, a deficiência da fiscalização de órgãos públicos e privados ao que se refere qualidade de alimentos oferecidos a população, assim como o aumento do consumo de alimentos prontos como fast-foods, alimentos consumidos em vias públicas, novos meios de produção sem os devidos treinamentos de higienização, crescimento no uso de aditivos e alterações de hábitos alimentares. A contaminação cruzada na produção de alimentos pode ocorrer por condutas improprias de higiene, alimentos que já estejam contaminados, contaminação que podem ser via manipuladores, superfícies mal higienizadas e contaminadas como equipamentos e utensílios usados no momento da produção e o armazenamento desapropriado que devem ser diferentes em cada etapa das produções levando em conta a temperatura ideal. Podendo ser a contaminação cruzada direta ou indiretamente através da transferência de micro-organismos a partir de um produto contaminado ou não, quando essa contaminação cruzada acontece de um alimento contaminado para outro podemos dizer que se trata da direta, já quando essa transferência de micro-organismos é feita através de utensílios chamamos de indireta. As principais bactérias patogênicas encontradas nos alimentos são a salmonela, shigella, campylobacter, staphylococcus aureus e escherichia coli, muito encontradas em ovos, leite não-pasteurizado, carnes mal cozidas, frutas e vegetais mal higienizados. Para evitar esse tipo de contaminação as indústrias de alimentos devem seguir várias medidas de segurança alimentar que são impostas pelos órgãos reguladores como exemplo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), algumas medidas são: sempre verificar temperaturas corretas para cada tipo de alimento, manusear de forma correta resíduos, importante que as lixeiras estejam separadas em resíduos orgânicos e materiais recicláveis, sempre em locais de fácil manuseio e identificadas, higienizar as mãos a todo momento pois é uma das melhores medidas para evitar e prevenir essa contaminação assim como manter unhas curtas e sem esmaltes, cabelos presos e sempre com toucas, higienização de utensílios e superfícies corretamente, o abastecimento de água deve ser potável, o reservatório deve ser construído com materiais que não comprometa a qualidade da água e a limpeza deve ser feita de 6 em 6 meses, outro ponto importante é o treinamento frequente dos funcionários utilizando sempre o manual de boas práticas RDC 276. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria n 216, de 15 de setembro de 2004. Regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação. Brasília, Diário Oficial da União, 16 set. 2004. FORSYTHE, Stephen J. Microbiologia da segurança dos alimentos. Artmed Editora, 2013. OLIVEIRA, A.B.A. et al. Doenças transmitidas por alimentos, principais agentes etiológicos e aspectos gerais: uma revisão. Ver. HCPA, 210. RODRIGUEZ, Angie Dahiana Duque. Contaminação Cruzada: Definição, Mecanismo e Modelagem, 2015.
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