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LEISHMANIOSE VISCERAL

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Nathalya Silveira - Infectologia 
 
 Leishmaniose Visceral 
 
 
 
Também conhecida como “calazar”, é uma zoonose de 
evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não 
tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos 
Leishmania infantum chagasi 
Vetor: Lutzomya spp (mosquito) 
 
 
 Mais comum no nordeste e sudeste do Brasil; 
 
 
Febre + esplenomegalia + área com ocorrência de LV 
CASO SUSPEITO = NOTIFICAÇÃO 
 
 
 
 
 
- O principal mecanismo sintomático é pela infiltração 
direta da leishmania em vários órgãos 
 
 Febre de longa duração, moderada, pode ser 
intermitente; 
 Aumento do fígado (casos mais graves) e baço 
(reticuloendotelial + inflamação); 
 Hemorragia e diminuição da albumina sérica 
(ascite) - casos mais graves; 
 Perda de peso/ caquexia (casos arrastados); 
 Fraqueza; 
 Redução da força muscular; 
 Anemia ou bicitopenia; 
 Infecções secundárias; 
Alterações laboratoriais: 
 Creatinina; 
 Bilirrubinas; 
 Enzimas hepáticas: até 5x mais elevadas; 
 Albumina: < 2,5 
 Hemograma com “penias”. 
 
 
 RIFI (imunofluorescência indireta); 
 ELISA; 
 Teste rápido (“it-leish”): boa sensibilidade e 
especificidade; 
 Biópsia de baço: padrão ouro; 
 Aspirado de medula óssea; 
 
OBS: Não esperar resultados para iniciar tratamento. 
 
: a confirmação deve Critério clínico laboratorial
preencher no mínimo 1 dos seguintes critérios: 
 Encontro do parasito nos exames parasitológicos 
direto ou cultura; 
 Reação de imunofluorescência reativa com título 
de 1:80 ou mais, desde que excluídos outros 
diagnósticos; 
 Testes imunocromatográficos, comumente 
conhecidos como teste rápido, que utilizam 
antígenos recombinantes. 
 
: pacientes clinicamente Critério clínico epidemiológico
suspeitos, sem confirmação laboratorial, provenientes de 
área com transmissão de LV, mas com resposta favorável 
ao teste terapêutico. 
 
 
 
Critérios clínicos > ou = 4 
 Critérios clínicos + lab > ou = 6 
= Risco aumentado de evoluir para óbito 
 
CONCEITO 
EPIDEMIOLOGIA 
QUANDO SUSPEITAR? 
FISIOPATOLOGIA 
QUADRO CLÍNICO 
DIAGNÓSTICO 
PROGNÓSTICO 
Nathalya Silveira - Infectologia 
 
 
 
 
 
1. Antimoniato de meglumina (antimonial 
pentavalente = ): ambulatorial; GLUCANTIME
2. Anfotericina B ( e ): DESOXICOLATO LIPOSSOMAL
droga leishmanicida mais potente, a lipossomal 
tem menor toxicidade, indicado para crianças, 
princ. < 1 ano, maiores de 50 anos, DM, rim único, 
IC, DRC; 
3. Pentamidina: Dm insulino irreversível; 
4. Associações 
 
OBS: São tóxicos, monitorar com ECG (anfo B desoxi, 
antimonial), eletrólitos (princ. potássio), função renal, 
enzimas hepáticas, amilase e lipase. 
 
 Nos cães: o tratamento pode resiltar em 
desaparecimento dos sintomas, porém eles 
continuam como fontes de infecção para o vetor, 
sendo assim um risco para saúde da população 
humana e canina. Neste caso, eutanásia é 
recomendada. 
 
 
 Controlar vetor (matéria orgânica); 
 Tratar os casos; 
 Eliminar reservatórios; 
 Vacinar os cães assintomáticos e com sorologia 
negativa. 
 
 
TRATAMENTO 
PREVENÇÃO E CONTROLE DA DOENÇA

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