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Atualizado 2016 Seção Técnica de Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Campus de Araraquara Faculdade de Ciências e Letras Rod. Araraquara-Jaú, Km. 01 – CEP 14800-901 – Araraquara-SP – Brasil tel 16 3301-6200 - fax 16 3332-0698 - http://www.fclar.unesp.br/ unesp PROGRAMA DE ENSINO DA DISCIPLINA UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Ciências e Letras/UNESP/FCLAr CURSO: CIÊNCIAS SOCIAIS MODALIDADE: Bacharelado e Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Política e Filosofia IDENTIFICAÇÃO: Antropologia e Reinterpretação Cultural CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SEQUÊNCIA ACONSELHADA APF6609 Disciplina 3º / 4º ano OBRIG./OPT./EST./PCC PRÉ/CO/REQUISITOS ANUAL/SEM. Optativa APF9861 e APF9870 Semestral CRÉDITO CARGA HORÁRIA TOTAL DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA TEO./PRAT. OUTRAS 04 60 hs NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEO./PRÁTICAS OUTRAS 50 OBJETIVOS: (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) Construir uma abordagem da realidade social a partir de uma análise da produção simbólica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e descriminação das Unidades) 1. A hermenêutica de Clifford Geertz (Husserl, Weber, Durkheim, Lévi-Strauss, Mauss, Malinowski, Murdock e Kluckohn). 2. A Antropologia intepretativa e a concepção semiótica de cultura 3. A "descrição densa", a autoridade do autor e a etnografia como texto 4. O intrínseco, o extrínseco e o neoevolucionismo na construção simbólica 5. Ideologia, ethos cultural, visão de mundo e construção simbólica como modelos orientadores da ação social METODOLOGIA DO ENSINO Aulas expositivas, seminários, debates, estudos dirigidos BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAKHTIN, M./VOLOCHINOV. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1981 BOURDIER, P. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Zahar, 1978 CALDEIRA, Teresa Pires. A presença do autor e a pós modernidade em antropologia. Novos Estudos Cebrap 21, julho de 1988 CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. "'cultura' e cultura: conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais". In Cultura com aspas. SP: Cosac Naify, 2009. CLIFFORD, James. A experiência etnográfica. Antropologia e Literatura no século XX. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1998 DOSSE, François. O império do sentido. A humanização das ciências humanas. Bauru: Edusc (capítulos 9. Uma nova tríade: natureza/sociedade/discurso e 10. Uma grande inovação: a introdução dos objetos) FISCHER, M. "Da Antropologia Interpretativa à Antropologia Crítica". Anuário Antropológico, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1985. FOULCAULT, M. Representar. In: -----. As palavras e as coisas: uma arqueologia das Ciências Humanas. Lisboa: Portugália Editora & Livraria Martins Fontes, 1966, p.70-109. GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar, a, s, 1988. http://www.fclar.unesp.br/ Atualizado 2016 Seção Técnica de Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Campus de Araraquara Faculdade de Ciências e Letras Rod. Araraquara-Jaú, Km. 01 – CEP 14800-901 – Araraquara-SP – Brasil tel 16 3301-6200 - fax 16 3332-0698 - http://www.fclar.unesp.br/ unesp GEERTZ, C. La autoridad del autor. Barcelona: Paidós, 1989. GEERTZ, Clifford. Nova Luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001 (A situação atual). GEERTZ, Clliford. Do ponto de vista dos nativos: a natureza do entendimento antropológico. In: O saber local. Petrópolis: Vozes, 1997, p.85-110. KUPER, Adam. Cultura. A visão dos antropólogos. Bauru: Edusc, 2002. (Marshall Sahlins: história como cultura) LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. São Paulo: Ed. 34, 1994. MACEDO, C. L. Tempo de Gênesis. São Paulo: Brasiliense, 1986. OVERING, Joanna. 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A sociedade ocidental enquanto cultura. Cultura e Razão Prática. RJ: Jorge Zahar ed., 2003. SHWEDER, R. A. "La rebelión romántica de la antropologia contra el Iluminisno, o el pensamiento es más que razón y evidencia". REYNOSO, C. et al. El surgimiento de la Antropologia Pós-Moderna. México: Gedisa-Mexicana, 1991. STRATHERN, Marilyn. O gênero da dádiva. Campinas: Edunicamp, 2006. VIVEIROS DE CASTRO, E. Filiação intensiva e aliança demoníaca. In: Novos Estudos CEBRAP 77,março 2007, pp. 91-126. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Nativo Relativo. Mana. Vol.08, n.01, RJ:Museu Nacional, 2002. WAGNER, Roy. A invenção da cultura. SP: Cosac & Naift, 2010. (Cap1 a 3) ZALUAR, A. A Máquina e a Revolta. São Paulo: Brasiliense, 1985. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Elaboração de provas, relatórios, fichamentos e seminários. Atividade de recuperação: Prova substitutiva. EMENTA (tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino) A "descrição densa" e as etnografias contemporâneas. As culturas revisitadas e os novos modelos de interpretação dos objetos antropológicos. http://www.fclar.unesp.br/
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