Buscar

Diretrizes escolas Cidadãs

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 164 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 164 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 164 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIRETRIZES 2023
1
Diretrizes 
Para o 
funcionamento 
das Escolas 
Cidadãs Integrais, 
Escolas Cidadãs 
Integrais Técnicas 
e Escolas Cidadãs 
Socioeducativas 
da Paraíba
2023
DIRETRIZES 2023Governador do Estado da Paraíba
JOÃO AZEVÊDO LINS FILHO
Vice-Governador do Estado da Paraíba
LUCAS RIBEIRO NOVAIS DE ARAÚJO
Secretário de Estado da Educação 
CLAUDIO BENEDITO SILVA FURTADO
Secretária Executiva de Adm. de Suprimentos e Logística
ELIS REGINA NEVES BARREIRO
Secretário Executivo de Gestão Pedagógica
GABRIEL DOS SANTOS SOUZA GOMES
Secretário Executivo da Ciência e Tecnologia
RUBENS FREIRE RIBEIRO
Coordenadora geral da Comissão Executiva de Educação Integral - CEEI
LUIZA IOLANDA PEGADO CORTEZ DE OLIVEIRA
Especialista Pedagógica da Comissão Executiva de Educação Integral - CEEI
JARLEYDE ANDRESSA SANTOS SALES DE OLIVEIRA
Especialista em Gestão da Comissão Executiva de Educação Integral - CEEI
SÂMEA DAMÁSIO DA MOTA SILVA
Especialista em Infraestrutura da Comissão Executiva de Educação Integral - CEEI
FRANCISCO DIASSIS DE ARAÚJO SOARES
Coordenação Pedagógica da Comissão Executiva de Educação Integral - CEEI
ÍSIS DA SILVA OLIVEIRA GONÇALVES
Coordenação em Gestão da Comissão Executiva de Educação Integral - CEEI
LUIZ CORDEIRO DE LIMA NETO
Coordenação de Infraestrutura da Comissão Executiva de Educação Integral - CEEI
VALÉRIO DAMÁSIO DA MOTA SILVA
Coordenação de Protagonismo da Comissão Executiva de Educação Integral - CEEI
ROMÁRIO FARIAS PEDROSA DOS SANTOS
DIRETRIZES 2023
3
Coordenação de Socioeducação da Comissão Executiva de Educação Integral - CEEI
ANTÔNIO SOARES VIEIRA
Coordenação de Núcleo de Acompanhamento Formativo da Comissão Executiva de Edu-
cação Integral - CEEI
DANUSA CLEA ARAUJO MENDES
Coordenação de Ensino Técnico Comissão Executiva de Educação Integral - CEEI
WENNIA RAFAELLY SOUZA FIGUEIREDO
Coordenação de Comunicação - CEEI
FHELIPY ARRUDA ROCHA
Colaboradores de Propulsão 
CLEIDISON CÂNDIDO DA SILVA
RITA NOGUEIRA DA SILVA
Coordenação de Tecnologia da Informação
ANTÔNIO DE PÁDUA RIQUE DE PLÁCIDO
GABRIEL GOMES DA SILVA
GABRYELLE ALVES DA SILVA CABRAL
VIVIANE PINHEIRO RIBEIRO
Coordenadora Pedagógica de Colabore & Inove
SANDRA HELENA DOS SANTOS
Coordenador de Logística e Egresso da Escola Cidadã Integral
JÚLIO CÉSAR ALVES
Coordenação Financeira
CELLY ALANA CARVALHO MODESTO
Secretária da CEEI
VIVIAN PINHEIRO RIBEIRO
Revisão Textual
ANNECY BEZERRA VEN NCIO
ÍSIS DA SILVA OLIVEIRA GONÇALVES
RITA NOGUEIRA DA SILVA
Capa, Projeto Gráfico e Diagramação
FHELIPY ARRUDA ROCHA
9 OLÁ, ESCOLAS CIDADÃS INTEGRAIS! 
10 ESCOLAS CIDADÃS INTEGRAIS
1.1 Escolas Cidadãs Integrais Propedêuticas 
1.2 Escolas Cidadãs Técnicas
1.3 Escolas Cidadãs Socioeducativas
1.4 Escolas Cidadãs Integrais Indígenas 
12 PROTAGONISMO JUVENIL
2.1 Conceito 
2.2 Protagonismo Profissional 
2.3 Acolhimento Inicial 
2.4 Liderança de Turma 
2.5 Conselho de Líderes 
2.6 Grêmios Estudantis
2.7 Monitoria
2.8 Clubes de Protagonismo 
2.9 Orgulho ENEM 
2.9.1 Lista de ações do Orgulho ENEM
2.10 Orgulho IDEB
2.11 Se Liga Prota 
2.12 Olimpíadas 
2.12.1 Sugestões de Olimpíadas do Conhecimento
28 METODOLOGIAS DE ÊXITO 
3.1 Projeto de Vida 
3.2 Protagonismo Juvenil
sumário
3.2.1 Distribuição das aulas de PJ
3.2.2 Perfil do professor(a) de Protagonismo Juvenil
3.2.2 Avaliação de PJ
3.3 Tutoria 
3.3.1 Tutoria para os professores T30 nas ECITS
3.3.2 Tutoria nas ECIS - Escolas Socioeducativas
3.3.3 Tutoria e o Novo Ensino Médio
3.4 Colabore E Inove 
3.4.1 Colabore e Inove e o Novo Ensino Médio
3.4.2 Quem pode lecionar esta disciplina?
3.4.3 Quais são os dias destinados à disciplina de Colabore e Inove?
3.4.4 Como avaliar em Colabore e Inove?
3.5 Pré-Médio
3.6 Pós-Médio
3.7 Estudo Orientado
3.8 Eletivas 
3.8.1 Eletivas nas Escolas Técnicas
3.9 Propulsão
3.10 Práticas Experimentais
3.10.1 SHAPE
3.11 Avaliação Semanal 
3.12 Simulado
54 PRÁTICAS EDUCATIVAS
4.1 Acolhimento Diário
4.2. Bandas Marciais
57 ECOSSISTEMA AUDIOVISUAL DAS ESCOLAS CIDADÃS
58 ESPECIFICIDADES DAS ESCOLAS CIDADÃS INTEGRAIS TÉCNICAS 
6.1 Educação Profissional e Inovação 
6.2 Educação Profissional nas ECITs
6.3 Conhecendo a Matriz Curricular? 
6.4 Aula inaugural sobre Escola Cidadã Integral Técnica 
6.5 Coordenação de Área 
6.5.1 Atribuições do(a coordenador(a) de Área Técnica 
6.5.2 Carga horária do Coordenador de Área Técnica
6.5.3 Reuniões de fluxo da área técnica
6.5.4 Envio da ata assinada
6.6 Coordenação de estágio
6.6.1 Atribuição do(a) Coordenador(a) de Estágio
6.6.2 Carga horária do(a) Coordenador(a) de Estágio
6.6.3 Produção de ata e visitas ao Setor Produtivo
6.7 Orientações sobre Formação Básica para o Mundo do Trabalho
6.7.1 Disciplinas Complementares : Educação Tecnológica e Midiática
6.7.2 Disciplinas Empreendedoras 
6.7.3 Atribuições do(a) professor(a) T30
6.7.4 Orientações no contexto híbrido e remoto 
6.8 ORIENTAÇÕES SOBRE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
6.8.1 Carga horária dos componentes curriculares x quantidade de avaliações por carga horária
6.8.2 Avaliações Formativas e Somativas nas disciplinas da Área Técnica
6.8.3 Competências e Habilidades
6.8.4 Ementários das Disciplinas Profissionais
6.8.5 Avaliação semanal das disciplinas técnicas e aplicação da avaliação técnica
6.8.6 Conceito das disciplinas do curso Técnico (Aprovação e Reprovação)
6.8.7 Integração curricular
6.9 Trabalho de Conclusão de Curso -TCC
6.9.1 Orientações Gerais sobre TCC
6.9.2 Diferença de TCC e Relatório de Estágio
6.9.3 Apresentação do TCC e Relatório de Estágio
6.9.4 Documentação necessária para defesa de Trabalho de Conclusão de Curso e Relatórios de Estágio 
6.9.5 Propostas de modelo de TCC para 2023
6.9.6 Orientações Específicas de TCC
6.9.7 Carga horária dos(as) Professores(as) Orientadores(as)
6.9.8 Estágios Curriculares
6.9.9 Orientações específicas sobre Estágios
6.9.10 Informações sobre o Programa Primeira Chance 
6.10 Summer Job
89 BOLETIM ESCOLAR CURSOS TÉCNICOS
7.1 Pontuação para Avaliação Final
7.2 Processo de certificação das ECIT
7.3 Histórico e certificado de conclusão de cursos
7.4 Hospedagem de material didático dos cursos técnicos 
7.5 Transferência de Escola, como proceder?
7.6 Contratação de Professores(as) Técnicos(as)
91 AÇÕES DOS CURSOS TÉCNICOS
8.1 Feiras de Profissões
8.2 Palestras
8.3 Fóruns 
8.4 Visita técnica
8.5 Exposição de Maquetes Interativas
8.6 Oficinas em Parceria com Setor Produtivo
93 OPERACIONALIZAÇÕES E PARTE ADMINISTRATIVA
9.1 Equipe administrativa e Apoio administrativo
9.2 Infraestrutura
9.3 Recurso financeiro 
9.3.1 Recurso EMTI
9.3.2 Alimentação - Gás
9.3.3 PDDE 
9.3.4 Transporte escolar
9.4 PDDETEC 
9.5 Funcionamento e Operacionalização das Escolas Cidadãs Integrais
9.6 Carga horária dos Professores com duas matrículas na ECI/ECIT
98 ROTINAS DE GESTÃO
10.1. MACROESTRUTURA
10.1.1 Macroestrutura das ECI Socioeducativas 
10.2 Atribuições
10.2.1 Função e papel
10.3 Monitoramento 
10.3.1 Indicadores e Metas
10.3.2 Ciclo de Acompanhamento formativo
10.4 Ritos de gestão
10.4.1 Reuniões de fluxo
10.4.2 Planejamento estratégico
10.4.3 Conselho escolar
10.5 Plano de Ação
10.5.1 Quadro de Monitoramento
10.5.2 Quadro de resultados
10.6 Gestão à vista
10.7 Calendário de ações
10.8 Rotinas escolares
10.8.1 E-Saber
10.8.2 Cardápio
10.9 GPS das Disciplina da Parte Diversificada do Currículo
10.10 Programa de Ação + Guia de Aprendizagem + plano de aula (pactuado com Pla-
no de Ação).
10.10.1 Programa de Ação
10.10.2 Guia de Aprendizagem
10.10.3 Plano de aula
129 O DIREITO NA ESCOLA
11.1 Estrutura Jurídica (Leis) relativas ao setor educacional
11.2 O Direito dos(as) estudantes ao Continuum Curricular - Resolução 480/2022 do 
Conselho Estadual de Educação da Paraíba.
133 ESCOLAS CIDADÃS INTEGRAIS SOCIOEDUCATIVAS 
12.1 ROTINAS E PRÁTICAS EDUCATIVAS NAS ECIS
12.1.1 Pedagogia da Presença nas ECIS
12.1.2 Presença educativa no SINASE:
12.2 Acolhimento nas ECIS
12.3 Protagonismo Juvenil nas ECIS
12.4 Clubes de Protagonismo nas ECIS
12.5 Tutoria nas ECIS
12.6 Plantão Pedagógico nasECIS
12.7 Reuniões de Fluxo nas ECIS
12.8 Observação em Sala de Aula nas ECIS
12.9 METODOLOGIAS DE ÊXITO NAS ECIS
12.9.1 Projeto de Vida nas ECIS
12.9.2 Projeto de Vida no SINASE:
12.9.3 Disciplinas Eletivas nas ECIS
12.9.4 Estudo Orientado nas ECIS
12.9.5 Práticas Experimentais nas ECIS
12.9.6 Propulsão nas ECIS
12.10 INSTRUMENTOS DE TECNOLOGIA EM GESTÃO EDUCACIONAL (TGE) NAS ECIS
12.10.1 Plano de Ação nas ECIS
12.10.2 Macroestrutura nas ECIS
12.10.3 Planilha de Monitoramento de Frequência nas ECIS
12.10.4 Programa de Ação nas ECIS
12.10.5 Ciclos de Acompanhamento Formativo nas ECIS
12.11 Outros Componentes e Aspectos do Modelo Integral nas ECIS
12.12 OUTRAS ESPECIFICIDADES DAS ESCOLAS CIDADÃS INTEGRAIS SOCIOEDUCATI-
VAS
156 MATRIZES
13.1 Matrizes dos cursos técnicos
157 REFERÊNCIAS
162 ANEXOS
DIRETRIZES 2023
DIRETRIZES 2023
9
Começamos um novo ano. Com ele, no-
vos desafios; mas, também, novas opor-
tunidades.
Em novembro de 2022, uma nova gestão 
foi nomeada para a coordenação do Pro-
grama de Educação Integral do Estado 
da Paraíba. Assumimos com a missão de 
organizar, reconstruir e pensar em novas 
possibilidades e horizontes para a Edu-
cação Integral no Estado.
Após muita reflexão, constatamos que 
inovar é preciso. E, para nós, nesse con-
texto, a inovação surge como um retor-
no ao básico: precisamos fortalecer con-
ceitos, práticas e princípios do modelo 
pedagógico e de gestão das Escolas Ci-
dadãs Integrais.
Munidos(as) desse intuito, buscamos 
construir, por meio de muitas mãos, ori-
entações e ações que fortaleçam a base 
fundante da Educação Integral no Estado. 
Estas diretrizes são uma parte do resulta-
do desse esforço coletivo. Destacamos 
que é uma parte, cujo todo se manife-
stará em formação para gestores(as), co-
ordenadores(as) pedagógicas, coorde-
nadores(as) administrativo-financeiros 
e docentes; ações de monitoramento; 
construção de material didático e feed-
backs. Desse modo, buscamos, através 
das diretrizes, ofertar maior segurança no 
modelo das Escolas Cidadãs Integrais e 
apontar caminhos integradores, que am-
pliem possibilidades de parcerias e atu-
ação nas escolas.
É fundamental destacar que essa análise 
não foi feita de maneira isolada ou “en-
castelada”. Buscamos compreender o 
cenário que se apresentava, aos nossos 
olhos, de maneira intersetorial e inter-
institucional, a fim de construir aponta-
mentos e orientações que conversem e 
façam sentido para as mais diversas real-
idades escolares, no âmbito das Escolas 
Cidadãs Integrais. Desse modo, alme-
jamos espaços e meios de diálogo que 
fortaleçam o propósito da oferta de uma 
educação integral de qualidade na nossa 
terra. 
Neste documento, há algumas seções 
que são novidade em relação às diretriz-
es de anos anteriores: ecossistema audio-
visual, orientações jurídicas gerais (que 
serão detalhadas em documento poste-
rior), além de sugestões de novas abord-
agens metodológicas e links que tratam 
de oferta formativa online.
Com esse ânimo, desejamos uma boa lei-
tura e um bom aproveitamento destas 
diretrizes que vocês têm em mãos.
Um grande abraço, cheio de esper-
ança.
Luiza Iolanda Pegado Cortez de Oliveira
Jarleyde Andressa Santos Sales de Oliveira
Sâmea Damásio da Mota Silva
Francisco Diassis de Araújo Soares
Coordenação da Comissão Executiva de 
Educação Integral/CEEI
OLÁ, ESCOLAS CIDADÃS INTEGRAIS! 
DIRETRIZES 2023
ESCOLAS CIDADÃS INTEGRAIS
1.1 Escolas Cidadãs 
Integrais Propedêuticas 
O modelo de educação integral, desen-
volvido nas Escolas Cidadãs Integrais, traz 
inovações e propostas que buscam rep-
resentar um divisor de águas na história 
da educação do Estado da Paraíba, e tem 
como objetivo formar indivíduos protag-
onistas, agentes de mudança sociais e 
produtivos, que possam contribuir com 
o mundo atual e suas necessidades.
As escolas possuem um currículo ped-
agógico voltado para a formação edu-
cacional interdimensional de excelência, 
conforme a regulamentação da Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC), e a 
profissionalização do(a) estudante con-
forme método didático e administrativo 
próprios. 
O objetivo é oferecer os fundamentos 
de uma escola inclusiva, que visa a for-
mar a(o) cidadã(o) para os desafios do 
século XXI, e também para as exigências 
profissionais do mundo contemporâneo, 
tendo como ponto de partida o(a) estu-
dante, e buscando desenvolver os pilares 
essenciais para a formação de indivíduos, 
que possam contribuir com a sociedade 
a partir de sua autonomia, das diferentes 
competências e das ações solidárias. 
Tudo isso, baseado no incentivo e no 
desenvolvimento do Protagonismo Ju-
venil.
As Escolas Cidadãs Integrais Propedêuti-
cas são alicerçadas através dos modelos 
de Tecnologia de Gestão Educacional e 
do Modelo Pedagógico. A partir desses 
dois modelos, as ECIs Propedêuticas pas-
sam a definir seus princípios, suas prem-
issas, bem como os componentes que 
estão inseridos na Parte Diversificada do 
Currículo. A movimentação da Premis-
sa Educação Profissional e Inovação nas 
escolas propedêuticas é feita através de 
disciplinas específicas, sem a oferta de 
cursos técnicos.
1.2 Escolas Cidadãs Técnicas
 
A Escola Cidadã Integral Técnica (ECIT) 
segue o mesmo modelo que a Escola 
Cidadã Integral Propedêuticas, mas tem 
como diferencial os cursos técnicos in-
tegrados, que visam à formação dos(as) 
jovens para atuarem no mercado de tra-
balho. Ambas têm, como foco, propor-
cionar aos(às) jovens se reconhecerem 
como protagonistas em seus locais de 
atuação. Assim, quando um(a) estudante 
DIRETRIZES 2023
11
concluir o Ensino Médio numa ECIT, se 
sentirá seguro(a) para lidar com questões 
da vida, num contexto profissional.
 Além do Curso Técnico, os(as) discentes 
terão o suporte educacional de Profes-
sores(as) Tutores(as), participarão de dis-
ciplinas Eletivas, terão momentos de Es-
tudo Orientado e Avaliações Semanais, 
para mediarem seus conhecimentos e 
treinarem para as avaliações externas. 
Poderão ainda, criar ou participar de 
Clubes de Protagonismo, tendo todo o 
suporte para a concretização dos seus 
sonhos na disciplina de Projeto de Vida 
e muito mais, que será apresentado no 
decorrer desta Diretriz. 
1.3 Escolas Cidadãs 
Socioeducativas
No ano de 2017, na Paraíba, iniciou-se 
uma nova história de sucesso na ofer-
ta de políticas públicas de atendimen-
to aos(às) adolescentes em privação de 
liberdade, levando o Estado a se tornar 
uma referência para o Brasil. Através do 
decreto nº 37.505, de 18 de julho de 
2017, foi implementada a Escola Cidadã 
Integral Socioeducativa, cuja missão é 
de promover atendimento escolar de 
excelência, seguindo a adoção de um 
modelo de educação inclusiva, a fim de 
contribuir na ressocialização, na ressig-
nificação e (re)construção dos Projetos 
de Vida dos(as) adolescentes.
Além do atendimento escolar, o sistema 
socioeducativo envolve profissionais do 
Direito, da Saúde, da Assistência Social, 
da Segurança e da Educação. No estado 
da Paraíba, a garantia do atendimento 
socioeducativo a esses(as) adolescentes 
e jovens, é atribuição da Secretaria de 
Desenvolvimento Humano (SEDH), at-
ravés da Fundação Desenvolvimento da 
Criança e do Adolescente Alice de Almei-
da (FUNDAC).
1.4 Escolas Cidadãs 
Integrais Indígenas 
O modelo de Educação Integral alcançou 
as Escolas Cidadãs Integrais Indígenas 
(ECII) em 2021, apoiando a modalidade 
de Educação dos povos indígenas de for-
ma diferenciada, intercultural e bilíngue. 
Desse modo, possibilita-se às comuni-
dades indígenas, a difusão e a afirmação 
de sua cultura e de sua identidade étni-
ca. Busca-se assegurar, também, o acesso 
aos conhecimentos das sociedades não 
indígenas, em consonância com a Res-
olução 207/03 do Conselho Estadual de 
Educação da Paraíba.
DIRETRIZES 2023
PROTAGONISMO JUVENIL
2.1 Conceito 
O Protagonismo Juvenil é uma das bas-
es de sustentação do modelo da Escola 
Cidadã Integral e, enquanto modalidade 
de ação educativa, visa desenvolver jov-
ens autônomos(as), solidários(as)e com-
petentes, atores(atrizes) e sujeitos(as) da 
própria ação, preparados(as) para buscar 
soluções de problemas reais na escola, na 
comunidade e na vida pessoal e social.
Esse Protagonismo pode ser compreen-
dido como princípio, premissa e prática. 
Enquanto princípio, ele defende que to-
dos(as) da escola podem ser Protagoni-
stas, pois são agentes transformadores 
de suas histórias e da história da comu-
nidade do entorno escolar. Enquanto 
Premissa, observa-se que ele é um ponto 
de partida para o desenvolvimento de 
metas e de objetivos. Enquanto prática, 
leva a comunidade escolar ao ato da ação 
educativa, capaz de possibilitar espaços e 
condições para o pleno desenvolvimen-
to das capacidades dos(as) jovens.
Assim, o Protagonismo Juvenil refere-se 
à formação de um(a) sujeito(a) ativo(a), 
com espírito de liderança, capaz de tomar 
decisões e fazer escolhas embasadas no 
conhecimento, na reflexão, na consider-
ação de si próprio(a) e do coletivo. Nesse 
sentido, o(a) jovem deve ser visto(a) 
como fonte de liberdade, de iniciativa e 
de compromisso, sendo impulsionado(a) 
e acompanhado(a) pela equipe escolar, a 
fim de que assuma o papel consciente e 
intencional das ações que executa.
2.2 Protagonismo 
Profissional 
Além dos atributos trabalhados nas ECIs 
para o desenvolvimento do protago-
nismo dos(as) estudantes, as Escolas Ci-
dadãs Integrais Técnicas desenvolvem 
a preparação desses(as) jovens para o 
mundo do trabalho, por meio de proje-
tos empreendedores e da aplicação de 
conteúdos ligados ao desenvolvimento 
de competências e de habilidades, com 
os(as) estudantes sendo inseridos(as) em 
contextos reais para analisar e para solu-
cionar possíveis problemas.
As disciplinas de Inovação Social e Cientí-
fica, Intervenção Comunitária e Empresa 
Pedagógica – que serão detalhadas mais 
à frente – são importantes espaços para 
o desenvolvimento do Protagonismo 
Profissional, cujos princípios e valores 
são alicerçados concomitantemente, 
com a disciplina de Protagonismo Juve-
DIRETRIZES 2023
13
nil: da heteronomia à autonomia (uma 
exclusividade da nossa rede de ensino), 
e outras importantes disciplinas da Parte 
diversificada do currículo, como: Projeto 
de Vida, Pós-Médio e Eletivas. Nas escolas 
propedêuticas, o protagonismo profis-
sional também ganha sentido através 
de componentes curriculares como Co-
labore e Inove (outra exclusividade da 
nossa rede) e práticas experimentais, que 
ajudam o(a) estudante a aprender a fazer.
 
Nas Escolas Cidadãs Integrais Indíge-
nas, o currículo é voltado para a sua re-
alidade, com componentes curriculares 
que relacionam história, língua e cultura 
local. Nessa perspectiva, o Protagonismo 
Profissional possibilita que o(a) jovem, 
no contexto em que está inserido(a), 
possa atuar com responsabilidade, val-
orizando seus costumes e ampliando as 
possibilidades de atuação no mundo do 
trabalho, econômico e social.
Aqui, o protagonismo juvenil e o desdo-
bramento em protagonismo profissional, 
enquanto modalidade de ação educati-
va, também necessita do acompanha-
mento de todos(as) os(as) profissionais 
da escola e do engajamento da comu-
nidade escolar, com metas e objetivos 
previamente estabelecidos, garantindo 
que todas as ações sejam planejadas e 
executadas com intencionalidade.
Essas estratégias de um currículo pensa-
do para integrar conteúdos interdisciplin-
ares da BNCC, da Base Técnica e da Parte 
Diversificada, favorecem a ampliação 
do repertório profissional, tecnológico, 
científico e cultural da comunidade es-
tudantil, respeitando sempre sua cultura, 
língua e o contexto em que está inserida.
2.3 Acolhimento Inicial 
 Nas Escolas Cidadãs Integrais o 
acolhimento inicial é considerado o pas-
so inicial para a construção do Projeto de 
Vida dos estudantes. Toda ação é desen-
volvida pelos estudantes veteranos da 
instituição que são formados pela Secre-
taria Estadual de Educação por meio da 
Gerência Executiva de Educação Integral 
e atuam nessa ação enquanto Protag-
onistas Acolhedores, impulsionando o 
Protagonismo dos novos estudantes da 
escola. 
Objetivos do acolhimento inicial:
• Acolher os novos estudantes ingres-
santes na escola;
• Apresentar o Modelo Integral;
• Instigar o Protagonismo dos Estu-
dantes, acolhedores e ingressantes;
• Possibilitar a construção de novos 
laços de amizade;
• Dar início a criação de vínculo a um 
ambiente estável ao estudante.
DIRETRIZES 2023
Produtos do acolhimento inicial: 
• Coletar os sonhos dos estudantes 
para realizar a tabulação dos son-
hos que servirá para o planejamento 
geral da equipe;
• Elaboração do Portfólio de cada es-
tudante;
• Elaboração das Cápsulas do tempo 
dos estudantes;
• Elaboração do contrato de convivên-
cia.
 
2.4 Liderança de Turma 
Eleitos(as) por suas respectivas turmas, 
os(as) líderes possuem a missão de se co-
municarem adequadamente entre os(as) 
seus(suas) colegas de turma e a gestão 
escolar, além de tornarem-se parte da 
equipe gestora, buscando a solução de 
possíveis desafios enfrentados pela co-
munidade escolar.
Os(As) líderes precisam exercer o papel 
de protagonistas sempre buscando o 
melhor para a convivência solidária na 
escola. É de suma importância que esta 
invista diretamente, na formação e no 
fortalecimento dos(as) líderes à luz da 
Liderança Servidora.
 
Dentre as atribuições dos(as) Líderes 
de Turmas, temos: 
1. Reunir com o trio gestor(a) sempre 
que necessário, porém fica alinha-
da uma reunião periódica sema-
nal (fluxo) com data, horário, local e 
pauta, que devem estar expostas e 
acessíveis a todos(as);
2. Representar as turmas no Conselho 
de Líderes de Turma;
3. Representar os(as) estudantes nos 
Conselhos Bimestrais e em outras 
reuniões da escola cuja sua partici-
pação esteja prevista;
4. Colaborar com o monitoramento de 
infrequência dos(as) colegas de tur-
ma, a fim de fortalecer os trabalhos 
de busca ativa na escola;
5. 5. Apoiar no planejamento e na ex-
ecução dos acolhimentos diários;
6. Apoiar a formação dos(as) colegas 
em relação aos princípios do mod-
elo e da liderança servidora;
7. Apoiar e estimular a participação 
dos(as) colegas em eventos, ações e 
programas estudantis como Orgulho 
IDEB, Redação Nota Mil, Se Liga Pro-
ta, Conexão Mundo, Programa Celso 
Furtado, Programa Ouse Criar, dentre 
outros promovidos pela SEE-PB;
8. Apoiar o planejamento de eventos 
e ações recreativas e culturais da 
escola;
DIRETRIZES 2023
15
9. Apoiar e incentivar a participação 
dos(as) colegas no grêmio estudantil;
10. Apoiar e incentivar a participação 
dos(as) colegas em monitoria de dis-
ciplinas, encontros de tutoria, clubes 
de protagonismo e outros espaços de 
protagonismo da escola;
1. Colaborar com a movimentação e 
monitoramento dos instrumentos 
da escola, como Guias de Aprendiza-
gem, Quadro de Monitoramento de 
Frequência, Cardápio, Plano de Ação, 
Agenda Bimestral etc.
Todos esses pontos devem ser trabalhados 
pelo trio gestor(a) durante os momentos 
de formação dos líderes de turma, bem 
como durante as reuniões com a gestão e 
o Conselho de Líderes.
2.5 Conselho de Líderes 
O Conselho de Líderes de Turma consiste 
num potente espaço de protagonismo 
da escola, onde os-
(as) Líderes de Turma 
serão estimulados(as) a 
desenvolverem o pro-
tagonismo autêntico, 
sendo uma ponte de 
diálogo entre a comu-
nidade estudantil e a 
gestão escolar. 
No Conselho de Líde-
res, os(as) estudantes 
desenvolvem habilidades de organi-
zação, autogestão, comunicação, artic-
ulação e resolução de desafios. As re-
uniões do Conselho de Líderes devem 
possuir pautas, e os líderes devem orga-
nizar os registros das reuniões através de 
atas, fotos e outros meios que acharem 
pertinentes. 
É muito importante que a gestão escolar 
não confunda CONSELHO DE LÍDERES 
DE TURMA com CONSELHO BIMES-
TRAL OU CONSELHO ESCOLAR, esses 
dois últimos serão conceituados mais 
adiante. Durante a formação dos(as) Lí-
deres de Turma, a gestão escolar deve 
esclarecer aos(às) estudantes sobreas 5 
etapas de organização e funcionamento 
do Conselho de Líderes:
3 - Reunião 
entre Líderes de 
Turmas
4- Reunião entre 
Líderes de Turmas e 
Trio Gestor
2 - Reunião entre 
o Líder e sua 
turma
5 - Reunião de 
feedback entre o 
líder e sua turma.
1 -Implantação do 
Conselho de Líderes de 
Turma após eleição.
DIRETRIZES 2023
1. momento: Os(As) Líderes de Turma, 
após eleitos(as) no início do ano, es-
tabelecem a implantação do Consel-
ho de Líderes e o cronograma de re-
união semanal (sempre em horários 
que não concorram com as aulas), 
a forma de registro das reuniões, a 
nomeação do(a) secretário(a) re-
sponsável pela elaboração de atas, 
etc.
2. momento: Os(As) Líderes devem 
se reunir com as suas respectivas 
turmas para desenvolver a escu-
ta atenta e pautar os assuntos que 
serão abordados com os(as) demais 
líderes de turma, a fim de encamin-
har as demandas que serão discuti-
das com o trio Gestor(a). Essa etapa, 
assim como as demais, deve ter ata 
com a assinatura de todos(as) os(as) 
presentes ou outra forma de registro 
(a exemplo dos prints de grupos de 
whatsapp ou google meet, que ates-
te a participação da turma).
3. momento: Os(As) Líderes se reúnem 
entre si, no conselho de líderes, a fim 
de discutir as pautas elaboradas em 
todas as turmas e unificá-las em ape-
nas uma, além de apresentá-las na 
reunião com o Trio Gestor. Trata-se 
de uma ocasião em que é estimula-
da a capacidade de síntese, de me-
diação e de interlocução entre os(as) 
estudantes envolvidos.
4. momento: Os(As) Líderes se reú-
nem com o Trio Gestor(a) para apre-
sentação da pauta definida ante-
riormente, para fazer acordos, para 
definir prazos e para formular en-
caminhamentos. Tudo isso deve ser 
registrado em ata, a ser assinada por 
todos os(as) participantes no final 
do encontro. Logo, eventuais de-
mandas da Gestão, na perspectiva 
pedagógica, administrativa e finan-
ceira podem ser levadas para essa re-
união. O laço de confiança entre os-
(as) estudantes e a Equipe Gestora é 
reforçado a cada encontro realizado.
5. momento: Os(As) Líderes formulam 
devolutivas e apresentam feedback 
às suas turmas, a partir dos acordos 
feitos na reunião com o(a) Gestor(a).
É de suma importância que a gestão 
observe se a 1º etapa de implantação 
do Conselho de Líderes foi concluída, 
e estimulem a movimentação das de-
mais etapas, garantindo a autonomia 
necessária para a condução dos tra-
balhos pelos(as) Líderes de Turma.
2.6 Grêmios Estudantis
O grêmio estudantil consiste na repre-
sentação máxima dos(as) estudantes no 
âmbito escolar. Os membros do grêmio 
podem atuar juntos ao conselho esco-
lar, no desenvolvimento de eventos es-
tudantis, bem como na representação 
DIRETRIZES 2023
17
dos(as) estudantes junto aos órgãos exter-
nos da escola. Além da representatividade, 
o grêmio estudantil possui a finalidade de 
estimular o desenvolvimento do protag-
onismo dos(as) estudantes, engajando 
os(as) estudantes em ações de transfor-
mação da escola e da comunidade. 
Os grêmios estudantis possuem regula-
mentação através das legislações federais 
e estaduais, de forma que seus estatu-
tos devem respeitar a legislação vigente. 
Nesse sentido, as escolas cidadãs integrais, 
da nossa rede de ensino, reconhecem os 
grêmios como um importante espaço de 
protagonismo dos(as) estudantes e por 
esse motivo, devem garantir as condições, 
dentro da legislação vigente, para que os-
(as) estudantes tenham o direito de con-
stituir o grêmio estudantil.
 
Para garantir esse suporte, os gestores e 
as equipes escolares podem tomar como 
uma das referências as sequências didáti-
cas do componente curricular Protagonis-
mo Juvenil: da heteronomia à autonomia, 
para as turmas da 1ª série, que foi inserida 
no currículo das ECIs e ECITs a partir do 
ano de 2022, e tem um capítulo sobre o 
funcionamento dos Grêmios Estudantis. A 
referida sequência didática está disponível 
no Drive de Materiais da GEEI/SEE.
2.7 Monitoria
A monitoria de turma consiste num 
importante espaço de protagonismo, 
no qual os(as) estudantes terão a opor-
tunidade de se inscrever para atuarem 
como monitores(as) das disciplinas que 
possuem maior afinidade, fortalecendo 
a movimentação da BNCC e dos com-
ponentes da Parte Diversificada ou Base 
Técnica. 
A atuação dos(as) monitores(as) de dis-
ciplinas deve ocorrer sob a orientação 
dos(as) professores(as) e por meio da 
regulamentação da coordenação ped-
agógica da escola, que ficará responsável 
pela articulação do Plano de Trabalho 
dos(as) estudantes monitores de disci-
plinas e dos(as) professores supervisores. 
Dessa forma, se faz necessário que os(as) 
professores(as) elaborem o Plano de Tra-
balho da Monitoria e que o referido pla-
no seja validado pelas coordenações de 
área e pela coordenação pedagógica. 
Em relação a construção do Plano de Tra-
balho da Monitoria de disciplinas, FICA 
VEDADO AO(À) ESTUDANTE:
1. Substituir o(a) professor(a) em sala 
de aula;
2. Atribuir nota em trabalhos e provas 
de alunos(as);
3. Realizar o registro de frequência e 
dos conteúdos no diário de classe e 
as de caráter administrativo.
DIRETRIZES 2023
A Coordenação Pedagógica e as Coorde-
nações de Áreas devem orientar a equi-
pe escolar sobre a elaboração do:
1. Edital de abertura da monitoria para 
seleção de monitores(as);
2. Plano de Trabalho da Monitoria;
3. Termo de ciência e compromisso 
dos(as) monitores(as);
4. Modelo de relatório anual da mon-
itoria para os(as) estudantes e para 
o(a) professor(a).
Para garantir esse alinhamento, às equi-
pes escolares podem tomar como uma 
das referências as sequências didáticas 
do componente curricular Protagonismo 
Juvenil: da heteronomia à autonomia, 
para as turmas da 1ª série, que foi inseri-
da no currículo das ECIs e ECITs a partir 
do ano de 2022, e tem um capítulo com 
o passo a passo de como implantar e im-
plementar a monitoria de disciplinas na 
escola. A referida sequência didática está 
disponível no Drive de Materiais da GEEI/
SEE.
2.8 Clubes de Protagonismo 
O Clube de Protagonismo é um espaço 
destinado aos(às) estudantes, oferecido 
para colaborar com o seu sucesso e o da 
comunidade de forma coletiva e solidária. 
Nele, os(as) estudantes desenvolvem e 
exercitam muitas habilidades essenciais 
para a sua formação e para a sua atuação 
na vida pessoal, social e produtiva. O que 
há de mais atraente no Clube de Protag-
onismo é que ele possibilita a integração 
das pessoas e o desenvolvimento delas.
Nesse espaço, os(as) estudantes têm a 
oportunidade de assimilar posturas e 
atitudes que são indispensáveis para 
o desenvolvimento do protagonismo. 
Tal prática configura-se como um dos 
principais instrumentos para o desen-
volvimento do protagonismo autêntico, 
que é um dos princípios norteadores do 
Modelo da Escola Cidadã Integral. Eles 
surgem a partir da vivência e do interes-
se coletivo dos(as) estudantes, ou seja, 
ocorrem em períodos de intervalo, na 
hora do almoço, até mesmo em horários 
depois das aulas ou nos fins de semana 
(exceto nas ECI Socioeducativas, pois são 
integrados ao horário das aulas). Porém, 
é preciso sempre haver a comunicação e 
o agendamento dessas atividades junto 
à gestão escolar, assim como a presença 
de um adulto (no caso dos fins de sema-
na e horários pós-aula).
Os Clubes de Protagonismo têm como 
objetivo a convivência e o desenvolvi-
mento da solidariedade e do respeito às 
diferenças. Além disso, nos clubes, os(as) 
estudantes desenvolvem habilidades da 
BNCC de formas variadas e intencionais, 
em cujo processo os professores atuam 
como padrinhos, orientando os(as) par-
ticipantes, quando necessário.
Os(as) estudantes escolhem e elegem os 
DIRETRIZES 2023
19
seus membros representantes como pres-
idente(a), vice-presidente(a), secretário(a), 
etc. Tudo para colaborar de forma efetiva 
com o bom funcionamento desse espaço 
de protagonismo. Para a efetivação de-
les, a GEEI/SEE media a realização de 
uma Semana de Protagonismo, que é re-
alizadaentre os meses de março e abril (e, 
nas ECI Socioeducativas, bimestralmente).
Em suma, o objetivo é que 100% dos(as) 
estudantes estejam engajados(as) nessa 
prática. Portanto, o(a) Gestor(a) e toda a 
comunidade escolar precisam incentivar 
a participação e acompanhar o funciona-
mento dos clubes. Para isso, é necessário 
fazer reuniões semanais (fluxo) com os-
(as) presidentes(as) dos clubes. Nessas re-
uniões, os planos de ação dos clubes são 
revistos, formações são realizadas e orien-
tações são dadas para o desenvolvimen-
to e para a manutenção dos clubes. Ade-
mais, a escola precisa compreendê-los 
como espaços de aprendizado contínuo 
e interdimensional.
Para garantir o aprofundamento sobre o 
funcionamento dos Clubes de Protago-
nismo, as equipes escolares podem tomar 
como uma das referências as sequências 
didáticas do componente curricular Pro-
tagonismo Juvenil: da heteronomia à au-
tonomia, para as turmas da 1ª série, que 
foi inserida no currículo das ECIs e ECITs a 
partir do ano de 2022, e tem um capítulo 
com o passo a passo de como conduz-
ir as ações dos Clubes de Protagonismo. 
A referida sequência didática está dis-
ponível no Drive de Materiais da GEEI/
SEE.
2.9 Orgulho ENEM 
As ações referentes ao #OrgulhoENE-
MPB, serão desenvolvidas em três etapas: 
planejamento, divulgação e execução. 
Assim, a gestão precisará organizar as 
ações e as atribuições dos(as) profes-
sores(as) e dos(as) líderes, a fim de alca-
nçar a excelência desse movimento e 
atingir os objetivos que foram traçados 
abaixo:
OBJETIVO 01
Motivar os(as) estudantes a realizarem o 
ENEM;
OBJETIVO 02
Preparar os(as) estudantes para o ENEM;
OBJETIVO 03
Comunicar e engajar os(as) estudantes 
sobre as ações a serem desenvolvidas.
DIRETRIZES 2023
2.9.1 Lista de ações do Orgulho 
ENEM
AÇÕES DA ESCOLA
A escola precisa organizar ações que mo-
bilizem, motivem e movimentem os(as) 
estudantes e a comunidade (premissa da 
corresponsabilidade) para a realização 
das provas do ENEM. Dentre estas ações, 
estão:
• Mobilização dos(as) para solicitarem 
isenção da taxa de inscrição (a meta 
é 100% dos estudantes das 3ª séries 
solicitem);
• Mobilização dos(as) estudantes que 
precisam justificar ausência no ENEM 
de anos anteriores;
• Realizar acolhimentos temáticos;
• Realizar reuniões e planejamento 
das ações de mobilização para pedi-
dos de isenção e inscrição;
• Disponibilização de ferramentas para 
que os estudantes realizem todas as 
etapas de isenção, justificativa de 
ausência e inscrição no ENEM 2023;
• Realizar reuniões e planejamento 
das ações DENOMINADA DE MARA-
TONA DO ENEM;
• Realizar aulões de todas as áreas do 
conhecimento com os professores 
da escola, e quando possível, fazer 
intercâmbio de professores com es-
colas vizinhas.
Estudantes egressos da rede, também 
podem ser convidados para essas ações.
A GEEI irá disponibilizar orientações es-
pecíficas para essas ações, com datas es-
pecíficas, junto com os materiais para o 
planejamento das Escolas Cidadãs.
AÇÕES DO (A) GESTOR (A)
O(A) gestor(a), como principal fonte irra-
diadora de referência da escola, exercen-
do a sua função de líder, precisará engajar 
todos os(as) atores/atrizes do processo 
na ação. Para isso, é de suma importância 
que ocorra o momento de reunião com 
os(as) sujeitos(as) do processo: profes-
sores(as) e estudantes. Assim, será pos-
sível desenvolver um planejamento de 
acordo com as especificidades de sua 
escola.
É importante que o(a) gestor(a):
• Realize reuniões de planejamento;
• Participe das ações de divulgação;
• Convoque estudante e profes-
sores(as) para participar da ação;
• Mobilize a comunidade escolar;
• Participe ativamente das ações;
DIRETRIZES 2023
21
• Monitore todo o processo.
AÇÕES DO (A) COORDENADOR (A)
O(A) coordenador(a) Pedagógico(a) pre-
cisará organizar, junto com os(as) profes-
sores(as) coordenadores(as) de áreas, a 
organização dos aulões da Maratona do 
Enem de acordo com áreas de conheci-
mento do ENEM no turno da manhã.
• Pensar em estratégias pedagógicas 
para o desenvolvimento das ações;
• Engajar os(as) professores(as) no 
desenvolvimento dos aulões;
• Organizar, orientar e acompanhar 
o planejamento dos(as) profes-
sores(as) de acordo com as áreas do 
conhecimento.
AÇÕES DO(A) PROFESSOR(A)
Dessa forma, como você já observou nas 
ações a serem desenvolvidas, alguns irão 
atuar de acordo com a sua disciplina e 
com a área do conhecimento. Logo, os-
(as) professores(as) irão atuar, prioritaria-
mente, nas seguintes ações:
• Desafio Redação Nota 1000;
• Aulão de acordo com aula do Con-
hecimento;
• Divulgação dos eventos escolares e 
estaduais.
Primeiramente, é importante que o(a) 
professor(a) possa motivar os(as) estu-
dantes a participarem da ação, e claro, 
desenvolver um aulão com muita mo-
tivação e dinamicidade.
AULÕES DAS ÁREAS DO CONHECI-
MENTO:
Com o intuito de revisar os conteúdos 
didáticos cobrados pelo ENEM, a escola 
pode realizar aulões por áreas curricu-
lares, de modo que os(as) professores(as), 
alinhados(as) com as coordenações de 
áreas e pedagógica, se envolvam na 
elaboração e na metodologia desses 
aulões. Destarte, a escola pode elaborar 
um calendário de aulões de acordo com 
o contexto escolar específico de cada in-
stituição de ensino.
PARA A DINAMICIDADE DA AÇÃO
• O(A) professor(a) de Pós-Médio deve 
estar à frente de toda a ação, orga-
nizando, orientando e monitorando;
• Os(As) professores(as) deverão or-
ganizar o aulão temático, de acordo 
com a área do conhecimento;
• Por ser uma das últimas ações a ser-
em desenvolvidas referente ao ENEM, 
o momento requer motivação para 
que os(as) estudantes fiquem con-
DIRETRIZES 2023
fiantes quanto a sua participação 
no exame, toda a equipe escolar 
deve se encarregar de dar o apoio 
necessário aos(às) estudantes;
• Para a divulgação da ação, o(a) 
professor(a) também pode fazer 
vídeos, convites ou utilizar o ele-
mento suspense para gerar curi-
osidade nos(as) estudantes insti-
gando-os(as) a participarem das 
ações;
• Nos aulões, fazer uso de ferra-
mentas atrativas para os(as) jov-
ens, músicas, aplicativos, paródias, 
questões do dia a dia;
• A estratégia de realizar parceria 
com outros(as) professores(as) de 
outras escolas para aulões, geram 
um bom engajamento dos(as) es-
tudantes (pensem nisso!);
• Pensar em desafios a serem solu-
cionados durante os aulões.
DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO 
DAS AÇÕES
• Os(As) jovens articuladores são de 
grande importância no processo de 
comunicação com os(as) estudantes. 
Assim, a participação deles(as) é de 
suma importância para o sucesso 
da ação. Convoque-os(as) para que 
possam gravar vídeos, Tik-Toks, fazer 
paródias, músicas, danças e veiculem 
nas redes sociais informando os(as) 
participantes sobre as ações que 
serão desenvolvidas, datas e hora;
• Após a escola ter realizado várias 
ações para o ENEM, nos últimos 
aulões, na Maratona ENEM, é impor-
tante que seja pensado como um 
momento de descontração e como 
uma ação motivacional para com os-
(as) estudantes;
• Que tal pensar em uma ação in-
terescolar, com aulões articulados 
entre duas escolas ou mais?
• Utilizem a criatividade para o desen-
volvimento das ações, fantasias, e 
músicas.
MONITORAMENTO DA GESTÃO
Por fim, mas não menos importante, é 
necessário que o(a) gestor(a) escolar já 
tenha montado o seu banco de dados 
acerca dos estudantes que prestaram o 
Exame Nacional do Ensino Médio, em 
pelo menos dois anos anteriores, para 
que possam tomar decisões de acordo 
com esse material. As informações, de 
notas e aprovações, serão solicitadas pela 
Secretaria Estadual de Educação para 
consolidação de dados estaduais.
DIRETRIZES 2023
23
2.10 Orgulho IDEB
A Ação “Orgulho IDEB” será realizada em 
três etapas, mas, primeiramente, teremos 
alguns objetivos a serem atingidos nesse 
processo:
• Garantir que todos os estudantes da 
escola tomem conhecimento das 
avaliações externas;
• Envolver toda a escola na mobili-
zação “Orgulho IDEB”;• Mobilizar todos/as estudantes a par-
ticiparem das provas.
Nossa meta é aumentar a nota do IDEB 
da Paraíba, sermos destaque Nacional e 
conhecermos ainda mais as necessidade 
e potencialidades da educação no nosso 
Estado. A Paraíba tem um potencial in-
crível e podemos ser referência para todo 
o Brasil. Vem fazer parte dessa história! 
A Ação Orgulho IDEB irá movimentar 
toda a escola e, num primeiro momen-
to, haverá uma reunião dos(as) Líderes 
com a gestão escolar para definir alguns 
passos, que deve acontecer uma semana 
antes da SEMANA DE MOBILIZAÇÃO.
• Passo 1: Contextualizar a Ação Or-
gulho IDEB e a sua importância para 
o estado da Paraíba e a garantia da 
Educação Pública de Qualidade.
• Passo 2: Definir a data e o turno em 
que as ações serão realizadas.
• Passo 3: Formar as duplas, prezan-
do a equidade de gênero, garantin-
do presença de meninas e meninos 
no processo. É de suma importância 
garantir a diversidade presente nas 
nossas escolas.
• Passo 4: Organizar o material que 
será utilizado: slides, vídeos e con-
teúdos. 
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVI-
DAS:
• Acolhimento Temático do IDEB: a 
escola deverá desenvolver, durante 
uma semana, todos os dias, o acolhi-
mento diário com o tema de “Incen-
tivo à participação no IDEB”.
• Exibição de vídeo pela escola sobre 
a importância e/ou engajamento 
para o IDEB.
• Fala dos líderes com a turma sobre 
o IDEB.
DESAFIO
Os(As) líderes de cada escola deverão 
elaborar uma campanha que envolva 
estudantes e que seja criativa, atrativa 
e protagonista. Pode ser: vídeos, fotos, 
paródia, poesia, cordel e etc! 
DIRETRIZES 2023
A campanha deverá ser postada nas re-
des sociais da Escola e divulgada am-
plamente nas redes sociais pessoais dos 
estudantes. Quem tiver maior engaja-
mento, mobilização, views e participação 
protagonista, estará em destaque nas 
nossas redes sociais oficiais.
TEMA DA CAMPANHA: 
Eu Sou #ORGULHOIDEB
2.11 Se Liga Prota 
 
O SE LIGA PROTA é um evento que tem 
o objetivo de abrir as portas das Escolas 
Cidadãs Integrais a toda a comunidade 
externa, apresentando o modelo e suas 
especificidades por meio dos estudantes 
protagonistas, que mostram em suas 
palavras, ações e escolhas, o que é ser 
estudante de uma ECI, e assim angariar 
matrículas para o modelo integral. 
O 1º SE LIGA PROTA ocorreu no ano de 
2018 quando tínhamos 100 escolas inte-
grais, depois em 2019 com todas as 153 
escolas. No ano de 2021 a ação ocorreu 
2 vezes de forma virtual, e depois pres-
encial, de acordo com a possibilidade de 
cada escola, em 2022 foi facultado às es-
colas o desenvolvimento dessa ação e, a 
partir de 2023 a ação deverá ser desen-
volvida por todas as Escolas Cidadãs In-
tegrais.
O evento é um momento para apresen-
tar os princípios da Escola Cidadã Integral 
a possíveis estudantes no ano seguinte, 
e fortalecer o protagonismo de nossos 
Jovens Protagonistas, que já estão estu-
dando no modelo. A formação dos Estu-
dantes acontece por meio da Secretaria 
Estadual de Educação, via Gerência Ex-
ecutiva de Educação Integral, que en-
caminhará todas as informações e mate-
riais necessários para sua execução. 
2.12 Olimpíadas 
A SEE acredita que a participação em 
olimpíadas de conhecimento é um 
grande privilégio para os(as) estudantes 
da rede, pois, nessas competições, 
eles(as) desenvolvem não só o conhe-
cimento acadêmico, como também o 
espírito esportivo e outras habilidades 
socioemocionais essenciais para a for-
mação como ser humano.
Atualmente, existem olimpíadas de con-
hecimento nas mais diversas áreas. Elas 
acontecem em níveis locais, estaduais, 
nacionais e até internacionais. Incenti-
vamos a participação dos(as) estudantes 
nestes eventos, pois, dessa forma, eles 
desenvolvem muitas habilidades, como 
a autonomia, a ética, a linguagem, o ra-
ciocínio, etc.
Ademais, a Base Nacional Comum Cur-
ricular (BNCC) estabelece que é papel do 
Ensino Básico, entre outros:
DIRETRIZES 2023
25
“
III – o aprimoramento do educando 
como pessoa humana, incluindo a 
formação ética e o desenvolvimento 
da autonomia intelectual e do pens-
amento crítico;
IV – a compreensão dos fundamen-
tos científico-tecnológicos dos pro-
cessos produtivos, relacionando a 
teoria com a prática, no ensino de 
cada disciplina.”
Alinhados a essa proposta, estão dentro 
dos objetivos educacionais da SEE/PB, 
a compreensão do significado da ciên-
cia, das letras e das artes nos processos 
de transformação social e cultural e no 
desenvolvimento da dimensão humana, 
incluindo-se a formação ética, a autono-
mia intelectual e o espírito crítico.
Para isso, as Olimpíadas do Conhecimen-
to são ótimas aliadas. Elas auxiliam o(a) 
estudante a desenvolver autonomia nos 
estudos, pensamento crítico, resolução 
de problemas de forma ética, responsab-
ilidade e capacidade de lidar com desafi-
os e frustrações.
2.12.1 Sugestões de Olimpíadas 
do Conhecimento
Diante do universo rico e diversificado 
das Olimpíadas do Conhecimento, de-
stacamos e sugerimos as seguintes:
• Olimpíadas de Língua Portugue-
sa (OLP): Consiste num concurso de 
produção textual de professores(as) 
e de estudantes, de caráter forma-
tivo, que foi criado em 2008 com o 
intuito de contribuir para a melhoria 
da leitura e da escrita de estudantes 
do 5º ano do Ensino Fundamental à 
3ª série do Ensino Médio de escolas 
públicas brasileiras. Para saber mais, 
clique aqui.
• Olimpíadas Brasileiras de 
Matemática das Escolas Públi-
cas e Privadas (OBMEP): A OBMEP 
é uma realização do Instituto de 
Matemática Pura e Aplicada - IMPA, 
que tem como objetivo estimular o 
estudo da Matemática e revelar tal-
entos na área. Para mais informações 
clique aqui.
• Olimpíada Nacional de Ciências 
(ONC): A ONC se destina aos(às) 
estudantes que estiverem regular-
mente matriculados(as) no Ensino 
Fundamental II (6º, 7º, 8º ou 9º ano); 
no Ensino Médio (1ª, 2ª ou 3ª série); 
e estudantes da 4ª série do Ensino 
Técnico, bem como estudantes da 
Educação de Jovens e Adultos das 
séries ou anos citados acima. Mais in-
formações podem ser obtidas aqui.
• Olimpíada Brasileira de Astronomia e 
Astronáutica (OBA) e Mostra Brasile-
ira de Foguetes (MOBFOG): Podem 
https://www.escrevendoofuturo.org.br/concurso
http://www.obmep.org.br/
https://www.onciencias.org/
DIRETRIZES 2023
participar da OBA e da MOBFOG 
estudantes do primeiro ano do en-
sino fundamental até estudantes do 
último ano do ensino médio. O con-
junto dessas atividades levam a des-
pertar nos(as) jovens, o interesse por 
ciências, desenvolvendo habilidades 
cognitivas e socioemocionais, que 
fazem parte das metas de desen-
volvimento humano da Educação 
Cidadã. Mais informações aqui.
• Olimpíada Brasileira de Física das 
Escolas Públicas (OBFEP): Acontece 
anualmente desde 2012 em todo 
o Brasil, sendo destinado, exclusiv-
amente, aos estudantes do Ensino 
Médio, e do último ano (9o ano) 
do Ensino Fundamental de Escolas 
Públicas. São premiados, estudantes, 
escolas e professores; os estudantes, 
melhor classificados, podem receber 
Bolsas de Iniciação Científica Júnior. 
Mais informações aqui.
• Olimpíada Nacional em História do 
Brasil (ONHB): A Olimpíada Nacional 
em História do Brasil começou em 
2009 e tem sido um sucesso entre 
alunos(as) e professores(as) de todo 
o país. Elaborada pelo Departamen-
to de História da Unicamp, a iniciati-
va firmou-se no cenário educacional 
como uma proposta inovadora de 
estudo consistente de história. Mais 
informações aqui.
• Olimpíada Brasileira de Robóti-
ca (OBR): A Olimpíada Brasileira de 
Robótica, ou OBR, é uma olimpíada 
de conhecimento para estudantes 
do ensino fundamental e ensino mé-
dio. Foi fundada como parte de uma 
iniciativa de pesquisadores na área 
de robótica para difusão da robótica 
na sociedade brasileira. Para saber 
mais, clique aqui.
http://www.oba.org.br/site/
https://www.sbfisica.org.br/~obfep/
https://www.olimpiadadehistoria.com.br/
https://www.olimpiadadehistoria.com.br/
https://www.obr.org.br/
DIRETRIZES 2023
27
DIRETRIZES2023
METODOLOGIAS DE ÊXITO 
As Metodologias de Êxito são os compo-
nentes curriculares que estão inseridos 
na Parte Diversificada do Currículo. Tais 
metodologias precisam ser o fio condu-
tor entre as práticas sociais e o mundo 
acadêmico, considerando o plano de 
ação da escola, de modo a contribuir, 
maximizar e diversificar as experiências e 
os conhecimentos dos(as) nossos(as) es-
tudantes.
Desse modo, para garantir a eficiência da 
execução das Metodologias de Êxito nos 
espaços escolares, é necessário “lançar 
mão” de práticas pedagógicas que levam 
em consideração a experimentação de 
atividades contextualizadas e significati-
vas, nas mais distintas áreas, para os(as) 
estudantes. Em outras palavras, as met-
odologias de êxito nos convidam a rep-
ensar:
• O que vamos ensinar?
• Como vamos ensinar? 
• Como conduzir os processos de en-
sino e de aprendizagem a fim de 
contribuir com a formação protago-
nista de nossos(as) discentes? 
Além disso, é de suma importância que 
as Metodologias de Êxito estejam bem 
articuladas às temáticas e aos conteúdos 
das áreas e dos componentes da BNCC, 
levando em consideração o Plano de 
Ação da Escola, com foco nos objetivos a 
serem alcançados. 
Para que essa articulação aconteça, o 
Modelo Pedagógico e o Modelo de 
Gestão precisam caminhar lado a lado, 
traçando as metas a serem atingidas e o 
modo como cada uma das Metodologias 
de Êxito contribuirá com o sucesso da es-
cola.
As Metodologias de Êxito são divididas 
em categorias: Projeto de Vida, Pré-Mé-
dio, Pós-Médio, Propulsão, Eletivas, Pro-
tagonismo Juvenil, Estudo Orientado, 
Avaliação Semanal e Práticas Experimen-
tais.
3.1 Projeto de Vida 
O Projeto de Vida é a Metodologia de 
Êxito que se traduz na centralidade do 
modelo de Escola Cidadã Integral, que 
objetiva refletir as múltiplas dimensões 
da identidade dos(as) jovens ainda em 
formação. Assim, as aulas de Projeto de 
Vida não se referem apenas a um projeto 
de carreira voltado, exclusivamente, para 
DIRETRIZES 2023
29
o lado profissional, pois é uma Metodolo-
gia de Êxito, que nos convoca à reflexão 
sobre o “ser e o querer ser”, tendo por ob-
jetivo ajudar nossos(as) jovens a planejar-
em e traçarem os caminhos que precis-
am trilhar, tendo solidez nas dimensões 
pessoal, social e produtiva da vida, em 
períodos de curto, médio e longo prazos. 
Dessa forma, é importante frisar que o 
Projeto de Vida acontece na junção de 
duas variáveis: A primeira diz respeito à 
identidade, ou seja, quanto mais o(a) jo-
vem se conhece, experimenta as poten-
cialidades individuais, descobre o gosto, 
aquilo que sente prazer em fazer, maior 
será sua capacidade de elaborar seu 
projeto. Já a segunda, contribui na elab-
oração do Projeto de Vida por meio do 
conhecimento da realidade. 
Logo, quanto mais eles(elas) conhecem 
a realidade na qual estão inseridos, mais 
compreendem o funcionamento da es-
trutura social, com seus mecanismos de 
inclusão e de exclusão, além de terem 
consciência dos limites e das possibili-
dades na área em que queiram atuar, am-
pliando as possibilidades de elaborarem 
e de implementarem os seus projetos. 
Sendo assim, as duas variáveis deman-
dam espaços e tempos de experimen-
tação, bem como uma ação educativa. 
Ademais, o(a) professor(a) de Projeto de 
Vida desempenha esse papel de orienta-
dor(a) e de interlocutor(a) desse proces-
so na vida do(a) jovem protagonista.
Para os(as) professores(as) das aulas de 
Projeto de vida, há especificidades que 
devem ser consideradas. Não existe um 
“perfil perfeito”, entretanto, esses(as) do-
centes precisam ter a habilidade de in-
fluenciar o(a) jovem, cultivando uma 
atuação transformadora, que envolve 
subjetividade e objetividade, além de 
motivar sobre seus sonhos, interesses, 
aquilo que desejam para suas vidas, onde 
pretendem chegar e o que anseiam ser, 
refletindo sempre sobre a ação e suas 
etapas para alcançar um Projeto de Vida 
bem sucedido. Outrossim, por se tratar 
do principal condutor para realizar junto 
ao jovem seus sonhos, desejos e planos 
de vida, orientamos que, o(a) professor(a) 
de Projeto de Vida não lecione nenhuma 
outra disciplina da base diversificada do 
currículo, nem assuma a Coordenação 
de Área, pois garantirá o foco no que se 
deseja e poderá contribuir para o suces-
so da escola a partir desta Metodologia 
de Êxito.
O acompanhamento da disciplina de 
Projeto de Vida deve ser realizado pelo(a) 
Coordenador(a) Pedagógico(a) com re-
uniões regulares e registro em ata. Ori-
entamos que seja disponibilizado um 
horário específico, dentro da realidade 
de cada escola para este momento, de 
modo que os professores possam se re-
unir com a coordenação pedagógica 
para alinhamento e monitoramento das 
aulas estruturadas e ações do Projeto de 
Vida. 
Diante da necessidade de incentivar e 
DIRETRIZES 2023
apoiar os(as) estudantes para realização 
do seu Projeto Escolar, o desenvolvimen-
to do Projeto de Vida na escola deve 
seguir fielmente todas as orientações 
específicas deste componente curricu-
lar. O(A) professor(a) de Projeto de Vida 
deve acompanhar as ações dos protag-
onistas no acolhimento inicial, recolher 
os produtos gerados, à saber: escada dos 
sonhos e carta do futuro (para a cápsu-
la do tempo), acompanhando e moni-
torando todo o processo a fim de prov-
er condições para desenvolvimento de 
competências dos(as) estudantes, que 
permitirão atravessar e atuar frente aos 
desafios que encontrarão no caminho 
para consolidação de um projeto para a 
sua vida.
O Projeto de Vida do(a) estudante é o 
coração da escola. Apesar de existir uma 
metodologia específica do currículo, 
toda equipe escolar deve acompanhar 
e se envolver em suas ações, inclusive, 
acompanhar o GPS de Projeto de Vida, 
articulando as temáticas aos componen-
tes curriculares que ministram. Nas ECITs 
não é diferente, essa articulação também 
deve acontecer, de modo que os(as) es-
tudantes visualizem isto na prática dos 
educadores(as), e se sintam apoiados, 
motivados e capazes de construir um 
projeto que crie expectativas para o fu-
turo.
IMPORTANTE! Os(As) estudantes que 
realizaram matrícula após o acolhimen-
to inicial, o(a) professor(a) de Projeto de 
Vida deve realizar o processo em sala 
de aula, de modo que esse(a) estudante 
também passe pelo mesmo processo 
que os demais. Esse monitoramento é 
imprescindível, e deve ser rigorosamente 
acompanhado, e culminado na abertura 
da cápsula do tempo ao final do ano le-
tivo.
3.2 Protagonismo Juvenil
Nas nossas ECIs e ECITs encontramos 
várias expressões do protagonismo, que 
foram impulsionadas com a criação de 
espaços e condições de participação 
dos(as) estudantes, como: Liderança de 
Turma, Grêmios Estudantis, Clubes de 
Protagonismo, Monitoria, Acolhimentos, 
entre outras ações.
Diante de um processo de avaliação do 
protagonismo, tendo em vista as neces-
sidades de nossos jovens, alinhadas aos 
princípios, premissas e práticas da Escola 
Cidadã Integral e frente a implantação do 
novo ensino médio, foi pensado na im-
plementação de um componente curric-
ular da parte diversificada, que apoiasse 
os(as) jovens estudantes na fase de sua 
travessia entre a heteronomia da infân-
cia e adolescência, até a autonomia da 
vida adulta, atuando em nossas ações 
estudantis, fortalecendo os processos 
de desenvolvimento do protagonismo 
autêntico por meio do acompanhamen-
to do professor. 
DIRETRIZES 2023
31
O componente curricular “Protagonismo 
Juvenil: da heteronomia à autonomia” - 
gentilmente abreviada por “PJ” - surgiu 
como mais um espaço na Escola Cidadã 
Integral para que os(as) jovens possam 
desenvolver suas habilidades alinhadas 
às 10 competências gerais da BNCC. Os-
(as) estudantes serão acompanhados 
pelos(as) professores(as) em Encontros 
Educativos e nos Encontros de Mentoria, 
com reflexões sobre inúmeras temáti-
cas relevantes para a discussão atual do 
cenário local e global, contribuindo para 
sua formação pessoal,social e produtiva.
A implantação da disciplinaestá di-
vidida em três fases:
• Na 1ª fase, o componente curricular 
foi inserido nas escolas cidadãs inte-
grais e técnicas, no ano de 2022, para 
as turmas da 1ª série do ensino mé-
dio;
• A segunda fase da implantação 
ocorrerá no presente ano de 2023, 
com a inserção do componente para 
as turmas da 1ºe 2ª séries das ECIs 
e ECITS, e para algumas turmas das 
escolas socioeducativas; 
• Por fim, no ano de 2024 ocorrerá a 
conclusão da 3ª fase da implantação, 
com a inserção do componente nas 
turmas do 1ª, 2ª e 3ª série do ensino 
médio das ECIs e ECITs. 
3.2.1 Distribuição das aulas 
de PJ
Nas ECIs e ECITs, a disciplina contará com 
1h/aula semanal por turma. Dessa forma, 
recomenda-se que cada professor(a) de 
Protagonismo Juvenil assumam no máxi-
mo 5 turmas por série, ou seja, a partir de 
6 turmas em cada série, se faz necessário 
2 professores, de forma que as turmas se-
jam distribuídas de maneira proporcio-
nal. 
Nas escolas onde o somatório de tur-
mas da 1ª e 2ª série não ultrapassem o 
total de 10 turmas, é possível manter o(a) 
mesmo(a) professor(a) de PJ para as duas 
séries, no intuito de maximizar a apro-
priação dos(a) professores(as) em relação 
aos materiais desse componente curric-
ular.
Para realizar a distribuição da disciplina 
junto aos professores, é necessário que o 
gestor observe as restrições no que diz 
respeito ao acúmulo de disciplinas, de 
forma que os(as) professores de PJ não 
devem:
• Acumular Protagonismo Juvenil com 
Projeto de Vida;
• Acumular Protagonismo Juvenil com 
Colabore e Inove;
• Ser professor(a) da Base Técnica T(20).
DIRETRIZES 2023
3.2.2 Perfil do professor(a) de 
Protagonismo Juvenil
Sobre o perfil do(a) professor(a) de PJ, 
é importante que a gestão faça a dis-
tribuição do componente, atentando 
para os seguintes critérios:
• Espírito juvenil;
• Atenção às questões das gerações 
juvenis da contemporaneidade;
• Domínio de ferramentas audiovi-
suais básicas;
• Proatividade;
• Apreço por causas sociais;
• Abertura para o novo;
• Criatividade e capacidade de in-
ovação.
Além dessas características, os(as) profes-
sores(as) devem participar das formações 
ofertadas pela Coordenação de Protago-
nismo Juvenil da GEEI/SEE, para fortalecer 
sua apropriação sobre os materiais de PJ. 
Cabe ao Coordenador Pedagógico ga-
rantir o monitoramento e alinhamento 
das ações do Componente Protagonis-
mo Juvenil na escola, mantendo a equi-
pe escolar informada sobre a movimen-
tação dos indicadores de Protagonismo 
Juvenil, que estiverem presentes no Pla-
no de Ação da Escola , e alinhada sobre 
ações de PJ.
3.2.2 Avaliação de PJ
O componente curricular Protagonismo 
Juvenil: da heteronomia à autonomia, 
conta com um instrumento de avaliação 
denominado “avaliação em foco”. Nesse 
instrumento, o professor transforma os 
CONCEITOS da autoavaliação realizada 
pelos estudantes em notas que devem 
ser registradas no boletim do(a) estu-
dante. Esse instrumento, bem como seu 
passo a passo estão contidos nas sequên-
cias didáticas de PJ, cabendo aos pro-
fessores(as) observar as instruções e ex-
ecutá-las. Outra observação importante, 
é que por se tratar de um componente 
da Parte Diversificada, não há retenção 
de estudantes por nota em Protagonis-
mo Juvenil.
3.3 Tutoria 
A Tutoria visa a promover a interação, por 
meio da qual uma pessoa dá apoio a out-
ra para tornar possível que ela se desen-
volva e ponha em ação algum direito, 
dever, conhecimento, competência ou 
habilidade. Trata-se de uma das práticas 
que fortalecem a Pedagogia da Presença 
nas escolas, e dela devem participar os-
(as) professores(as) e a gestão escolar, 
DIRETRIZES 2023
33
sem exceções. Ou seja, os(as) integrantes 
do trio gestor também precisam ser tu-
tores de alguns estudantes, mas com o 
quantitativo reduzido.
Nas Escolas Cidadãs Integrais, a tutoria 
é um caminho para realizar uma inter-
ação pedagógica, alicerçada no acom-
panhamento acadêmico, em que o(a) 
educador(a) (tutor(a)) acompanha e se 
comunica com os(as) estudantes de for-
ma sistemática, planejando seu desen-
volvimento e avaliando a eficiência de 
suas orientações, de modo a resolver 
problemas que possam ocorrer durante 
o processo educativo, registrando as in-
formações pertinentes em instrumento 
padrão (Ficha de Tutoria Padrão da GEEI 
- acessada via link de materiais), com vis-
tas ao desenvolvimento do seu Projeto 
de Vida. 
Cada professor(a) tutor(a) deve com-
preender a devida importância de sua 
função e compreensão de o quanto a 
Pedagogia da Presença, Tutoria e Projeto 
de Vida devem estar alinhados em suas 
ações e apoio aos estudantes. Para isso, 
é importante e indispensável o uso de 
instrumento de apoio e monitoramento 
dos estudantes (Ficha de Tutoria Padrão 
da GEEI), acessada via link de materiais. 
Não há como conceber a tutoria sem 
registro. Por isso, é importante que as in-
formações contidas na Ficha de Tutoria 
estejam disponíveis para a gestão escolar 
e, de preferência, em drive online.
Tutoria e Pedagogia da Presença são in-
dissociáveis no Modelo Escola Cidadã In-
tegral. O modelo da estratégia de escol-
ha dos(as) tutores(as) a ser adotado pela 
escola deverá ser objeto de discussão e 
de definição em virtude das condições 
existentes, buscando adequação de es-
tratégias e visando a atingir a totalidade 
dos(as) estudantes matriculados(as). Para 
qualquer que seja a definição, é funda-
mental assegurar que os(as) estudantes 
tenham a liberdade de fazer a escolha so-
bre aquele que será o(a) seu(sua) tutor(a). 
Para isso, é importante que os(as) estu-
dantes do Ensino Fundamental possam 
escolher professores(as) deste segmen-
to, e que estudantes do Ensino Médio 
possam escolher os(as) professores que 
atendam a essas turmas.
3.3.1 Tutoria para os 
professores T30 nas ECITS
Na Implantação do Novo Ensino, a Tu-
toria passou a ser um componente cur-
ricular. A disciplina de tutoria será exe-
cutada nas turmas de 1ª e 2ª séries. A 
carga horária deste componente só deve 
ser atribuída no quadro dos(as) profes-
sores(as) T30 quando os(as) profissionais 
tiverem carga horária excedente em seu 
quadro. Nas turmas de 3ª séries a tuto-
ria NÃO é um componente curricular, 
pois, a inserção do Novo Ensino Médio 
só começou ser implantada em 2022 nas 
turmas de 1ª séries.
DIRETRIZES 2023
A prática da tutoria é diferente do com-
ponente curricular. A disciplina irá seguir 
uma sequência didática com conteúdos 
e a prática deve ser realizada por todos(as) 
os(as) professores(as) da Escola, inclusive 
os professores T30. A distribuição da car-
ga horária dessa categoria foi apresen-
tada neste documento e ela elenca que 
o(a) docente tem 10h de Planejamento, 
sendo (cinco) horas/aula no dia da re-
união de Fluxo na Escola + 5 hrs de EPA 
(Estudos, Planejamento e Atendimento). 
Resumindo, a disciplina curricular Tutoria 
é inserida no quadro do(a) professor(a) 
T30 quando tiver disponibilidade em sua 
carga horária. E a prática educativa de 
TUTORIA deve ser desenvolvida por todo 
o corpo docente, inclusive os(as) profes-
sores T30.
3.3.2 Tutoria nas ECIS - Escolas 
Socioeducativas
A Tutoria pode ser, também, realizada de 
modo anônimo. Isto é, embora o(a) estu-
dante não saiba quem é seu(sua) tutor(a), 
ele(a) será acompanhado(a) de perto e 
encorajado(a) por meio de ações con-
juntas entre o(a) tutor(a) e os(as) demais 
professores(as).
3.3.3 Tutoria e o Novo Ensino 
Médio
Dando seguimento a implantação do 
Novo Ensino Médio, para este ano de 
2023, as turmas da 1ª e 2ª Séries do En-
sino Médio, terão aulas de Tutoria. Os(As) 
estudantes destas turmas ainda poderão 
escolher seus tutores. Esse processo de 
escolha, que envolve todas as turmas 
da escola, se dará na segunda semana 
de aulas, após os(as) professores(as) de 
Projeto de Vida consolidarem os sonhos 
dos(as) estudantes, repassando assim, 
para os(as) respectivos(as) tutores(as).
O modelo da estratégia de escolha 
dos(as) tutores(as) a ser adotado pela 
escola deverá ser objeto de discussãoe 
definição em virtude das condições ex-
istentes. Seja através do Google Forms, 
do Sympla ou até mesmo em fichas de 
papel. Para qualquer que seja a definição, 
é fundamental assegurar que os(as) estu-
dantes tenham a liberdade de fazer a es-
colha sobre aquele(a) que será o seu(sua) 
tutor(a). Para estudantes do Ensino Fun-
damental - Anos Finais, sugerimos que 
eles(as) possam optar por professores(as) 
do Fundamental. E que estudantes do 
Ensino Médio possam escolher profes-
sores(as) deste segmento. Neste proces-
so de escolha, os(as) estudantes deverão 
ter no mínimo três opções. A divisão de 
estudantes tutorados(as) deve ser pro-
porcional para todos(as) os(as) profes-
sores(as). O trio gestor também faz parte 
desse processo de escolha, mas com um 
quantitativo menor de estudantes.
Para estudantes que se matricularem na 
DIRETRIZES 2023
35
escola após esse processo coletivo de 
escolha de tutores(as), deve-se tratar ess-
es casos da mesma maneira com que se 
trata na disciplina de Projeto de Vida. Eles 
também devem ter seus sonhos registra-
dos e terem a oportunidade de escolher-
em seus(suas) tutores(as).
Na disciplina de Tutoria serão tratados 
aspectos para o fortalecimento desta 
prática educativa, da orientação do currí-
culo e da participação ativa dos(as) estu-
dantes na vida escolar. As aulas de Tutoria 
serão geminadas e devem ser realizadas 
nas terças-feiras nas 6ª e 7ª aulas. Algu-
mas especificidades serão detalhadas em 
documento à parte, que orienta o desen-
volvimento da disciplina de Tutoria.
O acompanhamento da disciplina de Tu-
toria será feito pelo(a) Coordenador(a) 
Pedagógico (CP) que deve realizar re-
uniões com registro em ata. Para os de-
mais tutores, o acompanhamento de-
verá ser realizado pelo(a) Coordenador(a) 
de Área nas respectivas reuniões.
3.4 Colabore E Inove 
A disciplina Colabore e Inove nasceu por 
meio de uma parceria única realizada 
entre o Governo da Paraíba (através da 
SEE), a Comissão Executiva das Escolas 
Cidadãs Integrais e o Proakatemia, uma 
escola de empreendedorismo vinculada 
à Universidade de Ciências Aplicadas de 
Tampere (TAMK- Tampere University of 
Applied Sciences), na Finlândia. 
A construção desse novo componente 
curricular foi guiada pela coach Hanna 
Saraketo, tendo como objetivo principal 
o ensino de empreendedorismo e hab-
ilidades fundamentais para o(a) profis-
sional do século XXI. Essa iniciativa busca 
alinhar a educação paraibana aos siste-
mas educacionais públicos de referência, 
adaptando-a para a nossa realidade. Des-
sa maneira, os(as) estudantes poderão se 
envolver mais ativamente no processo 
de ensino e aprendizagem, tornando-o 
mais significativo, ao traçar paralelos en-
tre educação escolar, educação para a 
vida e o mundo do trabalho.
Dentre as habilidades fundamentais 
mencionadas acima, destacam-se com-
petências socioemocionais, tais como: 
a criatividade, o trabalho colaborativo, 
a autonomia, a confiança, a capacidade 
de contextualização e a de exercitar o 
diálogo. Os(As) professores(as) trabalham 
eixos temáticos com os(as) estudantes, 
utilizando metodologias ativas, por ex-
emplo, aprendizagem baseada em equi-
pes (TBL: team-based learning), apren-
dizagem baseada em problemas (PBL: 
problem-based learning) e aprendiza-
gem baseada em projetos (PrBL: proj-
ect-based learning). 
O propósito é dar ênfase ao poten-
cial do corpo discente no processo de 
ensino-aprendizagem. Neste ínterim, 
pretende-se estimular a participação 
DIRETRIZES 2023
do(a) estudante, destacando qualidades 
e conhecimentos prévios; mas, para isso, 
é necessário que haja o desenvolvimento 
de certas habilidades do(a) educador(a) e 
também do(a) estudante. Nesse processo 
de ensino-aprendizagem, a construção de 
uma relação de confiança entre profes-
sores(as) e estudantes cria um ambiente 
mais favorável e significativo para o desen-
volvimento.
Partindo desse pressuposto, a disciplina 
Colabore e Inove irá viabilizar o desenvolvi-
mento de uma ambiência que cria possib-
ilidades variadas de aprendizagem; valori-
za métodos autênticos de avaliação, ação 
e compreensão do contexto; promove o 
fortalecimento da autoconfiança, empod-
eramento e participação; estimula a colab-
oração e favorece a autonomia. 
A proposta da disciplina Colabore e Inove 
apresentada se constitui em um processo 
educacional, com o intuito de relacionar 
métodos educacionais e pessoas - estu-
dantes e professores(as). Sua base funda-
menta-se no método desenvolvido por 
Carl Rogers, da aprendizagem centrada 
no(a) estudante, e na pedagogia da au-
tonomia, de Paulo Freire.
É importante salientar que essa discipli-
na abre espaço para que professores(as) 
possam engajar os(as) estudantes em Pro-
gramas da Rede, tais como: Celso Furtado; 
Ouse Criar; Redação Nota 1.000; Flirede; 
Arte em Cena.
A Colabore e Inove é desenvolvida 
nas escolas, através dos seguinte 
Eixos Temáticos:
• Criatividade
• Direitos Humanos
• Economia
• Educação
• Empreendedorismo Social
• Saúde
• Sustentabilidade
• Tecnologia
3.4.1 Colabore e Inove e o Novo 
Ensino Médio
Esse componente curricular da parte di-
versificada do currículo, é ofertada nas 
1ª séries do Ensino Médio, das Escolas 
Cidadãs Integrais Propedêuticas. Porém, 
em 2023 teremos Colabore e Inove tam-
bém, na 2ª Série como parte das ações 
de implantação do Novo Ensino Médio. 
Os temas a serem abordados durante 
este ano letivo serão:
• Criatividade e Inovação
• Contrato de Aprendizagem
DIRETRIZES 2023
37
• Cultura Maker
• Aprendizagem Baseada em Prob-
lemas - PBL (Problem Based Learning)
• Aprendizagem Baseada em Times - 
TBL (Team-Based Learning)
• Aprendizagem Baseada em Projetos - 
PrBL (Project Based Learning)
• Design Thinking
• Economia Criativa e Comportamental
• Educação Financeira
3.4.2 Quem pode lecionar esta 
disciplina?
Professores(as) de qualquer área/disci-
plina propedêutica que sejam dinâmi-
cos(as), tenham identificação com met-
odologias ativas e desenvolvimento 
de projetos. Sugerimos, no entanto, 
professores(as) que já participaram de 
formações, a exemplo do Programa Gi-
ramundo Finlândia, não sendo essa for-
mação uma condição obrigatória para 
lecionar a referida. Não recomendamos 
que professores(as) coordenadores(as) 
de área ou que ministram a disciplina 
Projeto de Vida sejam os(as) responsáveis 
pelo ensino da Colabore e Inove, a fim 
de evitar sobrecarga de atribuições. Em 
relação ao número de professores(as) de-
sta disciplina por escola, orientamos que 
sejam divididos conforme a quantidade 
de turmas das 1ª e 2ª séries das ECIs. 
Recomendamos, no máximo, 3 profes-
sores para o componente, por escola, 
dependendo do número de turmas. 
3.4.3 Quais são os dias 
destinados à disciplina de 
Colabore e Inove?
Para o contexto de ensino presencial, 
a disciplina poderá ser ofertada no dia 
que melhor se encaixar na realidade de 
cada unidade escolar. No entanto, as 
duas aulas destinadas à disciplina pre-
cisam, necessariamente, ser gemina-
das/conjugadas. Já para o contexto de 
ensino híbrido, a recomendação é que 
se utilize as sequências didáticas dis-
ponibilizadas prezando pela transver-
salidade de conteúdos entre a Colabore 
e Inove e as disciplinas propedêuticas. 
3.4.4 Como avaliar em 
Colabore e Inove?
É importante ressaltar que a avaliação 
desse componente curricular será feita 
com base em competências e habil-
idades. Competência pode ser com-
preendida como a capacidade de o(a) 
estudante mobilizar recursos visando 
a abordar e compreender situações 
complexas. Constitui-se, portanto, no 
DIRETRIZES 2023
processo do saber conhecer do discente. 
Habilidade, por sua vez, pode ser com-
preendida como a aplicação prática de 
uma determinada competência para a 
resolução de situações complexas. Incide, 
preferencialmente, sobre os processos 
desenvolvidos pelos(as) estudantes face 
às tarefas propostas tanto no contexto 
de ensino presencial quanto no ensino 
remoto. Assim, os critérios de avaliação 
relacionam-se ao processoformativo. Os 
erros detectados devem ser encarados 
como parte integrante da aprendizagem, 
não sendo redutíveis a algo culpável ou 
punível. Pelo contrário, devem ser aprove-
itados para revelar a natureza das repre-
sentações, lógicas e estratégias, elabora-
das pelo(a) estudante. É importante, pois, 
identificar o erro e a causa. Apenas assim, 
é possível ao(à) professor(a) encontrar 
a adequação do seu ensino às necessi-
dades de aprendizagem do(a) estudante. 
Algumas sugestões para a avaliação 
da disciplina são:
• Avaliação Diagnóstica
• Avaliação Formativa
• Sessões de feedbacks (Mentoria com 
vista a localizar o(a) estudante onde 
e como ele(a) se encontra na disci-
plina)
• Sessões de feedforward (Mentoria 
com vista a melhoria e ao alcance de 
resultados)
• Desempenho em Critérios (esforço, 
motivação, progresso, autonomia 
etc)
• Portfólio
• Perfil (descrição da performance 
do(a) estudante de maneira descri-
tiva e detalhada, apontando seus 
pontos fortes e fracos) 
O acompanhamento da disciplina de 
Colabore e Inove será feito pelo(a) Co-
ordenador(a) Pedagógico (CP) que deve 
realizar reuniões com registro de ata.
3.5 Pré-Médio
É uma disciplina destinada apenas para 
os(as) estudantes do 9º ano, na qual em 
duas aulas semanais, terão espaço para 
avaliar o percurso de desenvolvimento 
desde os anos iniciais, e se preparar para 
as experiências em uma nova fase. Ela 
procura contribuir com o processo de 
transição entre o Ensino Fundamental 
e o Ensino Médio. A disciplina deve ga-
rantir aos(às) estudantes a possibilidade 
de fortalecer o foco no Projeto de Vida, 
correlacionando-o com a rotina escolar 
e os repertórios apresentados nas aulas. 
O horário destinado para o Pré-Médio é 
de duas aulas semanais dentro da carga 
horária destinada para esta disciplina.
Este componente curricular possui ma-
terial próprio, elaborado por professo-
ras da Rede Estadual da Paraíba. Logo, 
DIRETRIZES 2023
39
suas aulas devem seguir o que sugere o 
Material Norteador junto com o materi-
al das Aulas Estruturadas. Professores(as) 
também devem realizar aulas com ori-
entações sobre as mudanças que os(as) 
estudantes enfrentarão no Novo Ensino 
Médio e as novas disciplinas. Para isso, 
devem ser convidados(as) professores(as) 
das matérias de Física, Química, Biologia, 
Filosofia e Sociologia para apresentarem 
esses componentes curriculares e tirar 
dúvidas, uma vez que são essas as disci-
plinas com que os(as) estudantes ainda 
não tiveram contato, assim como pro-
fessores(as) de língua portuguesa que já 
apresentem as aulas de redação, literatu-
ra e gramática.
Recomenda-se, ainda, a realização de au-
las com temas de atualidades, rodas de 
conversas sobre suas expectativas, dúvi-
das e anseios sobre o Ensino Médio. Além 
de convidar ex-estudantes matriculados 
em Universidades para contar como a 
dedicação durante a Educação Básica foi 
determinante para o ingresso no Ensino 
Superior. 
O acompanhamento da disciplina de 
Pré-Médio será feito pelo(a) Coorde-
nador(a) Pedagógico (CP) que deve re-
alizar reuniões com registro de ata, se-
melhante ao que ocorre na disciplina de 
Projeto de Vida.
3.6 Pós-Médio
É um componente curricular destinado 
apenas para os(as) estudantes da 3ª série 
do Ensino Médio e oportuniza uma série 
de diálogos referentes a área escolhida 
por eles(as) frente a importância do Ex-
ame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 
entre outras possibilidades que os(as) 
discentes seguirão Seja no ingresso no 
mercado de trabalho, na carreira militar, 
no empreendedorismo, etc. 
Entre tantas reflexões, aquelas referentes 
ao caminho que se deve tomar para a 
sua formação profissional certamente 
acompanharão os(as) protagonistas, e 
suas decisões se tornarão tão mais com-
plexas, quanto menos eles(as) tiverem 
sido apoiados(as) e/ou dedicado tempo 
e atenção ao planejamento do seu Pro-
jeto de Vida. Por isso, cabe ao(à) profes-
sor(a) deste componente acompanhar 
os(as) estudantes nessa reflexão e de-
cisão, apoiando-os(as) na construção do 
seu próprio marco lógico e levando-os-
(as) a pensar sobre o fato de que talvez 
tenham preferências por alguma área da 
atividade humana (paixão) e até sejam 
bons nessa área (talento), mas também 
precisam considerar formas de prover 
seu sustento (necessidade). 
Por outro lado, não é recomendável lim-
itá-los(as) a uma reflexão que os(as) leve 
a vislumbrar uma profissão que remune-
re bem (necessidade), mas que não lhes 
traga felicidade (paixão) ou não explore 
as suas habilidades (talento). Contudo, é 
importante levar em consideração todo 
DIRETRIZES 2023
o arcabouço estudado e vivido por es-
te(a) jovem que chega na 3ª série pronto 
para revisitar seu Plano de Ação do seu 
Projeto de Vida, construído na 2ª série.
Um dos materiais do Pós-Médio, denom-
inado “Pós-Médio: Um Mundo de Possi-
bilidades”, traz um conjunto robusto de 
referências, informações e orientações 
que deverão auxiliar o trabalho que 
você, professor(a), organizará para apoiar 
seus(suas) estudantes neste momento 
de consolidação das escolhas voltadas 
ao seu Projeto de Vida. Por mais que 
este material não apresente aulas estru-
turadas, como apresentadas nas séries 
anteriores, o desenvolvimento das aulas 
com base neste material, deve se dar a 
partir de um planejamento sistematiza-
do que organize sequências alternadas 
entre Aulões Preparatórios para o ENEM, 
Intercâmbio dialógico com os mais di-
versos profissionais (de modo a ampliar 
a visão dos(as) estudantes). Outro ma-
terial disponível na Rede tem por título 
“Ainda Mais Possibilidades” e se apresen-
ta como material complementar para o 
repertório do(a) professor(a) na disciplina 
de Pós-Médio (será disponibilizado em 
tempo hábil de ser aplicado no 2º seme-
stre de 2023).
O acompanhamento da disciplina de 
Pós-Médio será feito pelo(a) Coorde-
nador(a) Pedagógico (CP) que deve re-
alizar reuniões com registro de ata, se-
melhante ao que ocorre na disciplina de 
Projeto de Vida.
3.7 Estudo Orientado
Todos nós, enquanto professores(as) - 
provavelmente - já ouvimos a expressão 
“estudo tanto, mas na hora da prova me 
dá um branco e esqueço de tudo o que 
estudo”. Ouvir esta frase de nossos(as) es-
tudantes é mais comum do que aparen-
ta, e talvez já tenha acontecido conos-
co também. Isso ocorre pela forma que 
buscamos organizar a nossa rotina de 
estudos, na qual, muitas das vezes, não 
é a forma mais adequada. De forma mais 
popular, isso quer dizer que não estamos 
sabendo estudar da forma correta. 
Quando o assunto é estudar e estudar da 
forma correta, a disciplina de Estudo Ori-
entado (E.O) entra com força total na vida 
dos(as) nossos(as) estudantes. Estudo 
Orientado integra um dos componen-
tes da Parte Diversificada do Currículo, 
e é uma metodologia de êxito de suma 
importância na carreira acadêmica dos 
nossos(as) discentes. Vale a pena ressal-
tarmos que é nessa disciplina, que serão 
apresentadas um leque de técnicas de 
estudos, visando que cada pessoa possui 
uma forma de compreensão diferente da 
outra e aprende em ritmo distinto. 
Pensando nisso, o E.O apresenta à co-
munidade acadêmica a ideia de que não 
existe uma fórmula eficaz de estudo, que 
sirva como padrão para aprendermos, 
pois somos diferentes, e cada um(a) pos-
sui um processo de aprendizagem di-
DIRETRIZES 2023
41
verso. Talvez, a melhor forma para Maria 
aprender, não seja a melhor forma para 
João, e assim entre os(as) demais. 
 O objetivo desse componente é apre-
sentar à comunidade escolar diversas 
formas de estudos e, com isso, auxiliá-la 
a desenvolver autonomia suficiente para 
identificar qual a melhor técnica se en-
caixa no seu perfil e na sua rotina. Ferra-
mentas como o Kanban, cronogramas de 
estudos, técnica Pomodoro, mapas men-
tais, resumos, organização de tópicos, 
seminários, entre outras, são técnicas de 
estudos que proporcionam aos(às) dis-
centes meios para aprender a aprender, 
tornando-os(as) protagonistas do seu 
desenvolvimento científico, deixando de 
ser

Continue navegando