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Aula 2 - Anatomia Ginecológica

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15/04/2020
1
HU-UFGD
Ministério da 
Educação
Anatomia do aparelho reprodutor 
feminino
Daniele Moreira de Lima
Bacia
A bacia (ou pelve) constitui o canal ósseo, formado pelos
dois ilíacos, sacro e o cóccix com as respectivas
articulações:
- sínfise púbica, sacroilíacas, sacrococcígea.
- Entre o sacro e a 5a vértebra lombar, é possível
acrescentar a articulação lombossacra, cujo vértice
constitui o promontório.
15/04/2020
2
Vista superior da 
bacia
Corte sagital da bacia
15/04/2020
3
15/04/2020
4
Pelve óssea direita
Osso ilíaco 
(Face externa)
15/04/2020
5
Osso ilíaco (face 
interna)
Ossos da bacia
15/04/2020
6
• Pelve falsa ou grande bacia:
• Situada acima do anel (porção superior), com pouco significado
obstétrico.
• Pelve Verdadeira ou pequena Bacia:
• Situada abaixo do anel pélvico, de grande importância obstétrica
(formada pelo sacro, cóccix, porção inferior dos ilíacos e púbis)
15/04/2020
7
• A grande bacia (ou pelve falsa) é limitada, lateralmente,
pelas fossas ilíacas internas, e, posteriormente, pela coluna
vertebral; os limites anteriores são representados pelo
espaço que os músculos abdominais mais fortes
demarcam. Superiormente, assinala-se circunferência, ou
contorno, formada, na parte de trás, pela base do sacro;
lateralmente, pelas cristas ilíacas; à frente, pela borda
anterior do osso ilíaco.
• A pequena bacia, escavação pélvica ou simplesmente
escavação, limita-se, na parte de cima, pelo estreito
superior; abaixo, pelo inferior.
ESTUDO DA BACIA
• Estreito superior: representada
anteriormente pela sínfise pública e
posteriormente pelo promontório.
• Estreito médio: nível das espinhas
isquiáticas – menores dimensões
• Estreito inferior: borda inferior da sínfise à
ponta do coccígeo, lateralmente pela pelos
ísquios.
15/04/2020
8
Pequena bacia
O estreito superior é constituído (de trás para a frente) de saliência
do promontório, borda anterior da asa do sacro, articulação
sacroilíaca, linha inominada, eminência ileopectínea e borda
superior do corpo do púbis e da sínfise púbica.
O estreito médio começa atrás, no ápice do sacro, passa pelas
apófises transversas da 5ª vértebra sacra, pela borda inferior dos
pequenos ligamentos sacrociáticos, pelas espinhas ciáticas, pelos
arcos tendíneos do elevador do ânus e, finalmente, termina à
frente de seus feixes pubococcígeos, na face posterior do púbis.
O estreito inferior é composto de borda inferior dos dois púbis
(revestidos pelo ligamento arcuatum), ramos isquiopúbicos
(ramos descendentes do púbis e ascendentes do ísquio),
tuberosidades isquiáticas, borda medial ou interna dos grandes
ligamentos sacrociáticos e extremidade do cóccix (articulação
sacrococcígea, depois da retropulsão do cóccix); é, portanto,
ósseo e ligamentoso.
15/04/2020
9
Estreito Superior
• Diâmetro anteroposterior:
• Conjugata anatômica/vera: do promontório à borda
superior da sínfise púbica (11 cm)
• Conjugata Obstétrica: do promontório à borda posterior 
da sínfise púbica (10,5 cm)
• Conjugata diagonalis: do promontório à borda inferior da 
sínfise púbica (12 cm)
• Diâmetro Transverso: 13 cm
• Diâmetro oblíquo: articulação sacroilíaca e eminência
ileopectínea (12 cm)
15/04/2020
10
Estreiro Médio
• Diâmetro anteroposterior:
• da borda inferior da sínfise púbica, passando pelas espinhas
isquiáticas até o sacro (12 cm).
• Diâmetro Transverso (biciático):
• vai de uma espinha isquiática a outra. Menor diâmetro do estreito
médio (10,5 cm)
• As espinhas isquiáticas se insinuam para dentro do canal de parto.
Podem ocasionar obstáculos na progressão do parto se são muito
proeminentes. Referência para bloqueio troncular do nervo pudendo
e marco para progressão de parto (“altura do feto” De Lee)
Estreito Inferior
• Diâmetro anteroposterior:
• borda inferior da sínfise púbica até a extremidade do
cóccix (9,5 até 11,5 cm – retropulsão – chamado de
conjugata exitus).
• Transverso (bi-isquiático ou bituberoso): 
• distância entre as faces internas da tuberosidade
isquiática (11 cm)
15/04/2020
11
Pequena bacia
No estreito superior, há um diâmetro anteroposterior,
traçado do promontório à borda superior da sínfise
púbica, chamado conjugata vera anatômica, medindo 11
cm.
Do mesmo promontório à face posterior do púbis, traça-se
a conjugata vera obstétrica (10,5 cm) e, ainda, a
conjugata diagonalis, que não é do estreito superior nem
do inferior, sendo apenas recurso clínico para avaliar os
mencionados diâmetros anteroposteriores do estreito
superior; sua extensão é, em geral, de 12 cm.
• O diâmetro transverso máximo vai do ponto mais afastado
da linha inominada ao ponto do lado oposto, localizado, em
geral, na junção do terço posterior com os dois terços
anteriores do diâmetro anteroposterior, medindo de 13 a
13,5 cm.
• No estreito médio, consideramos um diâmetro
anteroposterior, medindo 12 cm, e outro transverso,
biespinha ciática, com 10,5 cm.
• No estreito inferior, há um diâmetro anteroposterior
(conjugata exitus), cóccix subpúbico, medindo 9,5 cm;
esse diâmetro é substituído pelo subsacro subpúbico,
medindo 11 cm, após a retropulsão do cóccix. O diâmetro
transverso é o bi-isquiático, medindo 11 cm.
15/04/2020
12
–Estreito superior: promontório a base sínfise púbica
–Estreito médio: nível das espinhas ciáticas –
menores dimensões
15/04/2020
13
Estreito inferior: borda inferior da sínfise à ponta do 
cóccix
Corte sagital da bacia
Conjugata
vera anatômica
Conjugata vera obstétrica
Conjugata
diagonalis
Conjugata
exitus
15/04/2020
14
Corte sagital da bacia
A - Estreito superior/ B – Plano de maior dimensão/ C – Plano de menor dimensão / D – Estreito inferior
Estreito superior da 
bacia
15/04/2020
15
Estreito médio
Vista inferior
Estreito inferior
Vista inferior
15/04/2020
16
MORFOLOGIA
15/04/2020
17
Tipos de bacia
• Tem o estreiro superior
arredondado e a porção
posterior bem espaçosa.
Proporciona excelente
pregressão fetal durante o
TP
Apresenta o estreito
superior ovóide, com
diâmetro anteroposterior
maior que o transverso.
15/04/2020
18
Característica da bacia
masculina. O estreito
superior é levemente
triangular e reduzido.
Apresenta espinhas
ciáticas muito
proeminente.
Apresenta forma achatada
e estreito e superior
ovalado, com maior eixo
transverso.
Pelvimetria externa
BC – Bicrista/ BE – Biespinha/ BT – Bitrocanteriano/ SPE – Sacropúbico externo
15/04/2020
19
Planos de Hodge
1 – Parte do promontório para 
a borda superior do púbis
2 – Paralelamente passa 1º 
pela borda inferior do púbis
3 - Espinhas ciáticas
4 - Parte da ponta do cóccix e 
mistura-se com o assoalho 
pélvico.
15/04/2020
20
Plano de De Lee
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21
Pelvimetria interna
estreito superior
estreito inferior estreito médio
15/04/2020
22
Vulva
A vulva inclui as seguintes estruturas:
• Monte de vênus, pênil ou monte púbico (mons veneris)
• Pregas tegumentárias ou formações labiais: grandes e
pequenos lábios
• Espaço interlabial ou fenda vulvar: vestíbulo, meato uretral,
introito vaginal e hímen
• Órgãos eréteis: clitóris e bulbovestibulares
• Glândulas acessórias: parauretrais (ou de Skene) e
vulvovaginais (ou de Bartholin).
Genitália externa 
feminina
15/04/2020
23
VULVA
• A vulva representa a entrada da vagina e, em
condições normais, cobre e protege o meato
uretral.
• A porção externa da vulva está coberta por um tipo
especial de pele, rica em folículos pilosos, glândulas
sebáceas e sudoríparas.
• Internamente, a partir dos pequenos lábios, a pele
se modifica, tem umidade acentuada e não mais
apresenta pelos.
15/04/2020
24
Os grandes lábios se continuam em direção ao
períneo para formarem, na linha média, a comissura
posterior ou fúrcula, limite inferior da vulva.
Os pequenos lábios (ninfas) se separam
anteriormente para englobar o clitóris, formando-lhe
o freio e seu prepúcio.
Posteriormente, fundem-se com os grandes lábios na
porção média ou, muito raramente, vão mais abaixo
até a fúrcula.
• O vestíbulo, espaço elípticosituado internamente
em relação aos pequenos lábios, se estende do
clitóris até a borda posterior do hímen. Os orifícios
da uretra, da vagina e das glândulas parauretrais e
de Bartholin têm suas aberturas no vestíbulo.
• O hímen, nas mulheres virgens, oclui parcialmente
o orifício. Em geral, após o primeiro coito, e sempre
depois do parto, a estrutura do hímen rompe-se,
permanecendo vestígios conhecidos como
carúnculas mirtiformes.
15/04/2020
25
• O clitóris consta de dois corpos cavernosos que se
inserem no ramo isquiopúbico, e de porção distal,
glande, a única visíveL. É o clitóris, órgão erétil,
homólogo do pênis masculino, que funciona para a
mulher como o “centro nervoso do coito”.
• Os bulbovestibulares correspondem ao corpo
esponjoso masculino. Consistem em duas
estruturas eréteis, colocadas de cada lado do
orifício vaginal, entre a fáscia inferior do diafragma
urogenital e os músculos bulbocavernosos.
• As glândulas parauretrais de Skene, homólogas da
próstata masculina, têm seus orifícios externos
localizados lateroposteriormente ao meato uretral.
• As glândulas vulvovaginais de Bartholin se
localizam de cada lado do introito vaginal,
apresentando orifícios na parte posterior do
vestíbulo, entre os pequenos lábios e o hímen.
Correspondem às glândulas bulbouretrais no sexo
masculino e secretam muco, especialmente durante
o ato sexual.
15/04/2020
26
Genitália externa 
feminina
Períneo
Conjunto de partes moles (músculos e aponeuroses) que
fecha inferiormente a cavidade pélvica, é atravessado
pelo reto, posteriormente, pela vagina e pela uretra,
anteriormente.
O períneo anatômico é habitualmente dividido em anterior
(ou genital) e posterior (ou retal), pelo traçado da linha
bi-isquiática.
15/04/2020
27
• Músculos do diafragma ou assoalho pélvico:
levantador do ânus e coccígeo. Além desses,
dois outros cobrem as paredes da pelve verdadeira:
o obturador interno e o piriforme.
• Músculos do períneo anterior: superficiais:
transverso superficial, isquiocavernoso e
bulbocavernoso; profundos: transverso profundo e
esfíncter externo da uretra
• Músculo do períneo posterior: esfíncter externo do
ânus.
15/04/2020
28
Períneo
15/04/2020
29
O sistema aponeurótico é complexo e pode ser separado
em três planos:
• Aponeurose perineal superficial: cobre os músculos
superficiais
• Aponeurose perineal média ou diafragma urogenital: dois
folhetos aponeuróticos que englobam os músculos
profundos do períneo anterior (transverso profundo e
esfíncter externo da uretra), atravessados pela vagina e
pela uretra.
• Aponeurose perineal profunda ou endopélvica: recobre,
internamente, o assoalho pélvico, a bexiga, o útero, a
vagina e o reto.
Diafragma pélvico
15/04/2020
30
Aponeuroses do 
períneo
15/04/2020
31
Pelve feminina 
(Secção sagital)
Vascularização e inervação da região vulvoperineal:
• A vascularização é assegurada pela artéria pudenda
interna, ramo da hipogástrica, que emerge, na região,
juntamente com o nervo, pelo canal de Alcock.
• O retorno venoso acompanha as artérias. Os nervos
provêm do pudendo interno, ramos genitais do grande e do
pequeno abdominogenital e do genitocrural, além da
porção perineal do pequeno ciático.
15/04/2020
32
Parede anterior do 
abdome
Região inguinal
15/04/2020
33
Inervação da genitália 
externa
15/04/2020
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GENITÁLIA INTERNA 
FEMININA:
• Um longo canal que se estende da superfície externa do corpo
até a cavidade peritoneal: vagina, útero e tubas uterinas
• Um par de gônadas: ovários.
• A vagina é o órgão da cópula destinado a receber o pênis e o
sêmen ejaculado durante o coito.
• O útero retém o óvulo fecundado (ovo) possibilitando-lhe
desenvolvimento e crescimento, e o expulsa, quando maduro
(parto), ou antes disso (abortamento e parto pré-termo); é o
órgão da gestação.
• As tubas uterinas recolhem o óvulo na superfície do ovário, e o
conduzem ao útero; são os ovidutos.
• Os ovários produzem os óvulos; são as gônadas.
VAGINA - ÚTERO 
• A vagina é um canal que se interpõe da vulva até o útero.
Na mulher virgem, a sua abertura inferior, introito ou óstio
vaginal, é provida do hímen. Em torno do introito estão
localizados os músculos bulbocavernosos ou constritores da
vagina
• O útero é composto por três camadas separadas e
distintas:
(1) serosa, cobertura peritoneal externa;
(2) miométrio, camada de músculo liso;
(3) endométrio, membrana mucosa que reveste a cavidade
uterina.
15/04/2020
35
ÚTERO
• O miométrio é formado por três camadas de fibras musculares
lisas. Em cada uma delas há células musculares lisas que são
mantidas em justaposição por tecido conjuntivo rico em fibras
elásticas.
• A camada muscular externa, principalmente longitudinal, é
contínua com as fibras que seguem pelos ligamentos largo e
redondo.
• A camada média é a mais espessa, apresenta fibras em sentido
circular e é ricamente vascularizada. A camada interna é
ricamente constituída de musculatura da mucosa e é composta
de fibras dispostas oblíqua e longitudinalmente.
• O arranjo dos vasos sanguíneos entre os feixes musculares
constitui método ideal de hemostasia após o secundamento.
Genitália feminina 
interna (vista anterior)
15/04/2020
36
• O útero é constituído por duas partes: o colo e o corpo.
• É o colo ou cérvice a porção caudal. Acima, continua-se
como corpo uterino, sendo o ponto de junção nomeado
istmo. A vagina se dispõe em volta do colo, possibilitando
separar-lhe uma porção supravaginal e outra vaginal.
• Na porção supravaginal, lateralmente, se inserem os
ligamentos paracervicais (cardinais ou de Mackenrodt) que
contêm os vasos uterinos. Posteriormente, a porção
supravaginal está recoberta pelo peritônio e une-se ao
sacro pelos ligamentos uterossacros.
• A porção superior do corpo uterino constitui o fundo, com
ângulos denominados cornos, onde penetram as tubas. A
área estreitada que liga o corpo ao colo é o istmo. O canal
do istmo é demarcado pelo orifício interno anatômico, que
o separa da cavidade do corpo, e pelo orifício interno
histológico, limite do canal cervical.
• O orifício histológico constitui zona de transição entre o
epitélio endocervical e o endométrio. O istmo uterino, na
gravidez, incorpora-se ao corpo para constituir o segmento
inferior do útero. Os espaços entre os folhetos peritoneais
que revestem a bexiga, o útero e o reto constituem os
fundos de saco anterior e posterior (ou de Douglas)
• As coberturas peritoneais do corpo uterino se juntam
lateralmente e formam o ligamento largo. Os ligamentos
redondos vão da face anterolateral do fundo uterino até os
grandes lábios, após penetrarem no canal inguinal.
15/04/2020
37
Relações anatômicas
Tubas uterinas
• As tubas uterinas se dirigem de sua inserção nos
cornos uterinos até os ovários, onde permanecem
em aposição. Descrevem-se quatro regiões nas
tubas: intersticial (ou intramural), ístmica, ampular
e infundibular (com aproximadamente 25 fímbrias
na sua parte mais distal). Suas paredes são
formadas por serosa, muscular e mucosa, a última
bastante pregueada, principalmente na porção mais
externa;
15/04/2020
38
Divisões anatômicas 
da tuba uterina
Ovários 
Os ovários estão ligados, anteriormente, à face posterior do
ligamento largo pelo mesovário. A face posterior é livre.
A região do ligamento largo que prende os ovários à pelve
chama-se ligamento suspensor do ovário, por onde transitam
os vasos ovarianos. Em um dos polos do ovário está o
ligamento uterovariano.
O ovário é constituído pelo córtex e pela medula. O córtex,
revestido pelo epitélio celômico (ou germinativo), contém os
folículos ovarianos, e a medula apresenta estroma e rica
vascularização.
15/04/2020
39
Genitália feminina 
interna (vista posterior)
Pelve feminina 
(Secção frontal)
15/04/2020
40
VASCULARIZAÇÃO DA GENITÁLIA INTERNA FEMININA
• Está assegurada pelas artérias uterina, ovariana e vaginal.
O ramo ascendente da artéria uterina provê inúmeras
artérias arqueadas que circundam o útero e emitem as
artérias radiadas.
• Essas artériasradiadas se ramificam no terço interno do
miométrio em artérias retas e artérias espiraladas. As
artérias retas alcançam a camada basal do endométrio e
terminam em capilares nessa região. As artérias
espiraladas atravessam a espessura do endométrio e dão
origem a capilares logo abaixo do epitélio.
Vascularização

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