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1 Gabrielle Nunes ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO ORGÃOS GENITAIS EXTERNOS (VULVA) A genitália externa feminina, ou vulva, inclui o monte pubiano, os lábios maiores (grandes lábios), os lábios menores (pequenos lábios), o clitóris, o vestíbulo, o bulbo vestibular e as glândulas vestibulares maiores. MONTE PUBIANO É a área arredondada de pele, coberta de pelos, sobre a sínfise púbica e o osso púbis adjacente. É formado por tecido adiposo subcutâneo. Exerce a função de proteção. OBS: Durante a adolescência, grossos pelos se formam sobre o monte pubiano, e os lábios maiores e os lábios menores se tornam mais proeminentes e semelhantes a abas. LÁBIOS MAIORES São pregas longitudinais de pele que se estendem para trás, do monte pubiano até o períneo. Formam os limites laterais da vulva. Cada lábio tem uma superfície externa pigmentada coberta com pelos e uma superfície interna lisa e rosada, com grandes glândulas sebáceas. Os lábios são mais espessos anteriormente, onde eles se unem para formar a comissura anterior. Posteriormente eles não se unem, mas, em vez disso, fundem-se com a pele adjacente e terminam próximo e quase paralelamente um ao outro LÁBIOS MENORES Os lábios menores são duas pequenas pregas cutâneas, desprovidas de gordura, que se encontram entre os lábios maiores. Eles se estendem lateralmente a partir do clitóris, obliquamente para baixo e para trás, flanqueando o orifício vaginal. A camada superior de cada lado passa acima do clitóris para formar uma prega, capuz ou prepúcio, o qual recobre a glande do clitóris. A camada inferior de cada lado passa abaixo do clitóris para formar o frênulo do clitóris. VESTÍBULO O vestíbulo é o espaço que se localiza entre os lábios menores. Ele contém os orifícios vaginal e uretral externo, e as aberturas das duas glândulas vestibulares maiores (de Bartholin) e de numerosas glândulas mucosas vestibulares menores. 2 Gabrielle Nunes • ÓSTIO EXTERNO DA URETRA: se abre cerca de 2,5 cm abaixo do clitóris e acima da abertura vaginal através de uma curta fenda sagital com margens ligeiramente elevadas, o meato uretral. • BULBOS DO VESTÍBULO: Eles são duas massas alongadas de tecido erétil, com 3 cm de comprimento, os quais flanqueiam o orifício vaginal e se unem anteriormente a ele através de uma estreita comissura do bulbo (parte intermédia). Suas extremidades posteriores são expandidas e estão em contato com as glândulas vestibulares maiores. Suas extremidades anteriores se afilam e estão unidas por uma comissura e também ao clitóris por duas delicadas faixas de tecido erétil. • GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES / GLÂNDULAS DE BARTHOLIN: consistem em duas pequenas massas arredondadas ou ovais, de tonalidade vermelho-amarelada que fl anqueiam o orifício vaginal, em contato com as extremidades posteriores dos bulbos do vestíbulo e frequentemente sobrepostas por estas. Cada uma se abre na parte posterolateral do vestíbulo por um ducto de 2 cm, situado no sulco entre o hímen e o lábio menor CLITÓRIS É uma estrutura erétil parcialmente envolvida pelas extremidades anteriores bifurcadas dos lábios menores. Ele tem uma raiz, um corpo e uma glande. O corpo pode ser palpado através da pele. Ele contém dois corpos cavernosos, compostos de tecido erétil, envolvidos em tecido conjuntivo fibroso denso e separados medialmente por um incompleto septo fibroso pectiniforme. A glande do clitóris é um pequeno tubérculo arredondado de tecido erétil esponjoso na extremidade do corpo do clitóris e conectado aos bulbos do vestíbulo por delicadas faixas de tecido erétil. Ela é exposta entre as extremidades anteriores dos lábios menores. Seu epitélio tem uma alta sensibilidade cutânea, importante em respostas sexuais VASCULARIZAÇÃO IRRIGAÇÃO Ramos pudendos externos superficial e profundo da artéria femoral e da artéria pudenda interna. DRENAGEM VENOSA Pele da vulva: Veias pudendas externas > veia safena magna A drenagem venosa do clitóris ocorre através de veias dorsais profundas > veia pudenda interna/ veias dorsais superficiais > veias pudenda externa e safena magna DRENAGEM LINFÁTICA Vasos conectantes > troncos coletores do monte pubiano > linfonodos inguinais INERVAÇÃO 3 Gabrielle Nunes A inervação sensitiva das partes anterior e posterior dos lábios maiores difere. O terço anterior do lábio maior é suprido pelo nervo ilioinguinal (L1), os dois terços posteriores são supridos pelos ramos labiais do nervo perineal (S3), e a face lateral é também inervada pelo ramo perineal do nervo cutâneo posterior da coxa (S2). 4 Gabrielle Nunes VAGINA A vagina é um tubo fibromuscular revestido por um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. A vagina se estende do vestíbulo até o útero (aproximadamente 7 a 9cm de comprimento). A extremidade superior da vagina circunda a projeção vaginal da cérvice uterina. O recesso anular entre a cérvice e a vagina é o fórnice: as diferentes partes desse recesso apresentamnomes separados, isto é, anterior, posterior e laterais direita e esquerda; mas elas são contínuas. A vagina sobe posterior e superiormente em um ângulo de cerca de 90º com o eixo uterino: esse ângulo varia com o conteúdo da bexiga e do reto. A largura da vagina aumenta à medida que ela sobe. RELAÇÕES ANATÔMICAS ANTERIOR A parede anterior da vagina está relacionada à base da bexiga em suas porções média e superior; Uretra; ureteres distais (que entram na bexiga); LATERAL Músculo levantador do ânus, fáscia visceral da pelve e os ureteres POSTERIOR Reto, peritônio no ¼ superior, ânus SUPERIOR Colo do útero, fórnice da vagina, escavação retouterina (superoposterior) INFERIOR Óstio da vagina, vestíbulo da vagina. A vagina se abre externamente através de um introito sagital, posicionado abaixo do meato uretral. O tamanho do introito varia: ele é capaz de grande distensão durante o parto e em um grau menor durante o intercurso sexual. 5 Gabrielle Nunes VASCULARIZAÇÃO E INVERVAÇÃO IRRIGAÇÃO Irrigação derivada das artérias ilíacas internas. • Artérias vaginais dão ramos: as artérias ázigos da vagina, as quais descem anterior e posteriormente à vagina, irrigam também a membrana mucosa. Ramos também são enviados para os bulbos do vestíbulo, para o fundo da bexiga e para a parte adjacente do reto. Ramos uterino, pudendo interno e retal médio da artéria ilíaca interna também podem contribuir para seu suprimento sanguíneo DRENAGEM VENOSA Veias vaginais formam plexos venosos vaginais ao longo das laterais da vagina e na túnica mucosa vaginal. Junto do plexo venoso uterino, formam o plexo venoso uterovaginal → drenam para as veias ilíacas internas através da veia uterina. DRENAGEM LINFÁTICA Os vasos linfáticos vaginais se unem com os da cérvice, do reto e da vulva. Eles formam três grupos, mas as regiões drenadas não são nitidamente demarcadas. Os vasos superiores acompanham a artéria uterina até os linfonodos ilíacos externos e internos; INERVAÇÃO A parte inferior da vagina é suprida pelo nervo pudendo (S2, S3 e S4). A parte superior da vagina é suprida pelos nervos esplâncnicos (S2, S3 e às vezes S4). TRATA GENITAL SUPERIOR ÚTERO LOCALIZAÇÃO: é um órgão muscular de paredes espessas, localizado na pelve, entre a bexiga urinária e o reto. Ele é móvel, o que significa que sua posição varia com a distensão da bexiga e do reto. Útero gravídico: depende da evolução da gravidez, mas pode chegar até o diafragma. POSIÇÃO: antevertido - inclinado anterossuperiormente em relação ao eixo da vagina; antefletido – fletido ou curvado anteriormente em relação ao colo, criando o ângulo de flexão. A posição do útero muda com o grau deenchimento da bexiga e do reto, também com a gravidez. MEDIDAS: cerca de 7,5cm de comprimento, 5cmde largura e 2cm de espessura, pesa cerca de 90g, O útero é dividido em duas regiões principais: o corpo do útero forma os 2/3 superiores e a cérvice forma o terço inferior. CORPO DO ÚTERO O corpo do útero tem um formato piriforme e se estende do fundo superiormente até a cérvice inferiormente. Próximo à sua extremidade superior, as tubas uterinas entram no útero a ambos os lados nos cornos uterinos. CORNOS DO UTERO: regiões súperolaterais da cavidade, onde penetram as tubas uterinas. O óstio anatômico interno da cavidade uterina atravessa as porções supravaginal e vaginal e comunica o lúmen da vagina através do óstio uterino. 6 Gabrielle Nunes RELAÇÕES DO COLO: (01) Lateral: tubas uterinas (superior), ligamento largo do útero (inferior); (02) Inferoanteriormente a cada corno: ligamento redondo; (03) Inferoposteriormente aos cornos: ligamento úteroovario; O fundo está em contato com as alças do intestino delgado e ocasionalmente com o colo sigmoide em estado distendido. DIMENSÕES: A cavidade do corpo do útero normalmente mede 6 cm a partir do óstio externo da cérvice até a parede do fundo. MALFORMAÇÕES UTERINAS: Pode haver uma falha na fusão dos ductos paramesonéfricos (de Müller), o que resulta em um útero que não apresenta um formato piriforme. Pode haver um septo (útero septado) ou uma fenda parcial dividindo o útero (útero bicornual); o exemplo mais extremo é uma vagina septada, duas cérvices e dois úteros distintos, cada um com uma tuba uterina (útero didelfo). CÉRVICE Em mulheres não grávidas, a cérvice corresponde a porção mais estreita e cilíndrica do útero. extremidade superior se comunica com o corpo do útero através do óstio interno da cérvice, e a extremidade inferior se abre na vagina através do óstio externo da cérvice. • Atenção para as diferenças entre os óstios externos entre as mulheres nulíparas e multíparas. A extremidade externa da cérvice entra na extremidade superior da vagina, o que a divide em partes supravaginal e vaginal. A parte supravaginal é separada anteriormente da bexiga por tecido conjuntivo frouxo bastante celularizado, o paramétrio, o qual também segue para as laterais da cérvice e lateralmente entre as duas camadas dos ligamentos largos. PORÇÃO SUPRAVAGINAL: entre o istmo e a vagina. PORÇÃO VAGINAL: se projeta para a parte superior da parede anterior da vagina. A porção vaginal arredondada circunda o óstio do útero e, por sua vez, é circundada por um recesso estreito – fórnice da vagina RELAÇÕES ANATÔMICAS: ANTERIOR Face anterior da bexiga; espaço uretrovesical; fossa supravesical; LATERAL Ligamento largo do útero; artéria uterina; ureteres; tubas uterinas; ovários; ligamentos útero-ovário; POSTERIOR Reto (face anterior); escavação retrouterina (fundo de saco de Douglas); ocasionalmente colo sigmoide e porção terminal do íleo. SUPERIOR Peritônio (paramétrio); INFERIOR Vagina; vulva; ureter (inferosuperior); VASCULARIZAÇÃO E INVERVAÇÃO IRRIGAÇÃO Artéria uterina (ramo da artéria ilíaca interna) e ramos uterinos das artérias ováricas (ramos da aorta abdominal). 7 Gabrielle Nunes DRENAGEM VENOSA Do plexo venoso uterino para a veia ilíaca interna. O plexo venoso uterino se anastomosa com os plexos venosos vaginal e ovariano INERVAÇÃO Os nervos derivam do plexo hipogástrico inferior DRENAGEM LINFÁTICA Os vasos linfáticos uterinos existem nas partes superficial (subperitoneal) e profunda da parede uterina. Drenam para os linfonodos ilíacos internos e externos e obturatórios. • Linfonodos para-aórticos (ovários) • Linfonodos inguinais superficiais (istmo da tuba) Todos os vasos e nervos correm através dos ligamentos laterais (ligamento largo do útero), uma larga duplicação do peritoneu conectando a parede lateral do útero com a parede pélvica. TRAJETO DA ARTÉRIA UTERINA: A partir de sua origem, a artéria uterina cruza o ureter anteriormente no ligamento largo antes de se ramificar à medida que atinge o útero ao nível da junção cervicouterina. • RAMO PRINCIPAL: sobe pelo útero tortuosamente dentro do ligamento largo, até que ele atinja a região do hilo do ovário onde se anastomosa com ramos da artéria ovariana. • Outro ramo desce para suprir a cérvice e se anastomosa com ramos da artéria vaginal para formar dois vasos longitudinais medianos, as artérias ázigos da vagina, as quais descem anterior e posteriormente à vagina. IMPORTÂNCIA CLÍNICA DA TORTUOSIDADE DAS ARTÉRIAS UTERINAS: Cada artéria uterina dá origem a numerosos ramos. Estes entram na parede uterina, dividem-se e seguem circunferencialmente como grupos de artérias arqueadas anteriores e posteriores. As árvores arteriais esquerda e direita se anastomosam através da linha mediana. Os ramos terminais na musculatura uterina são tortuosos e chamados de arteríolas espiraladas. Elas fornecem uma série de densos plexos capilares no miométrio e no endométrio. • Na fase proliferativa, as arteríolas espiraladas se tornam menos proeminentes, enquanto na fase secretora elas crescem em comprimento e calibre e se tornam cada vez mais tortuosas. • Durante o crescimento do útero gravídico, as artérias tortuosas do útero são capazes de “esticar” fornecendo o suprimento necessário mesmo em dimensões muito maiores. ESTRUTURA MICROSCÓPICA O corpo do útero é composto por três túnicas principais. De seu lúmen para fora, estas são o endométrio (mucosa), o miométrio (túnica de músculo liso) e a serosa (ou adventícia). PERIMÉTRIO MIOMÉTRIO ENDOMÉTRIO Túnica serosa ou revestimento seroso externo- consiste em peritônio sustentado por uma fina lâmina de tecido conjuntivo. Camada média de musculo liso- é muito distendido durante a gravidez. Os principais ramos de vasos e nervos estão localizados nessa camada. Durante o pparto, a contração do miométrio é estimulada hormonalmente. Túnica mucosa interna, está firmemente aderido ao miométrio subjacente. Sofre modificações de sua estrutura a cada fase do ciclo menstrual. Se houver concepção, o blastocisto implanta-se nessa camada; se não houver, a face interna dessa camada é eliminada. 8 Gabrielle Nunes LIGAMENTOS PÉLVICOS LIGAMENTOS VERDADEIROS (composição fibrosa) X PREGAS DE PERITÔNIO. PREGAS PERITONEAIS O peritônio parietal é refletido sobre o trato genital superior para produzir as pregas peritoneais anterior (uterovesical), posterior (retovaginal) e laterais. As pregas laterais são comumente chamadas de ligamentos largos. PREGAS UTEROVESICAL E RETOVAGINAL A prega anterior ou uterovesical consiste em peritônio refletido sobre a bexiga a partir do útero, na junção de sua cérvice com o corpo. A prega posterior ou retovaginal consiste em peritônio refletido a partir do nível do fórnice vaginal posterior sobre a frente do reto, com isso criando a profunda escavação retouterina de Douglas. LIGAMENTO LARGO As pregas laterais ou ligamentos largos se estendem a cada lado a partir do útero em direção às paredes pélvicas laterais, onde eles se tornam contínuos com o peritônio que recobre essas paredes. O ligamento largo é dividido em um mesossalpinge superior, um mesovário posterior e um mesométrio inferior. MESOSSALPINGE O mesossalpinge está preso acima à tuba uterina e posteroinferiormente ao mesovário. Superior e lateralmente ele está preso ao ligamento suspensor do ovários e medialmente ele está preso ao ligamento ovariano. IMPORTÂNCIA CLÍNICA: Entre o ovário e a tuba uterina, o mesossalpinge contém anastomoses entre os vasos uterinos e ovarianos, o epoóforo e o paraoóforo. Ele está preso ao hilo do ovário e carreia vasos e nervos para o ovário. MESOVÁRIO O mesovário se projeta da face posterior do ligamento largo, do qual ele é a parte menor. Ele está preso ao hilo do ovário e carreia vasos e nervos para o ovário MESOMÉTRIO O mesométrio é a maior parte do ligamento largoe se estende do assoalho pélvico até o ligamento ovariano e o corpo do útero. IMPOTÂNCIA CLÍNICA: A artéria uterina segue entre suas duas camadas peritoneais, tipicamente a 1,5 cm lateralmente à cérvice: ela cruza o ureter logo após sua origem a partir da artéria ilíaca interna e origina um ramo que segue superiormente para a tuba uterina, onde ele se anastomosa com a artéria ovariana. O mesométrio também envolve a parte proximal do ligamento redondo do útero, além de músculo liso e tecido conjuntivo frouxo. 9 Gabrielle Nunes LIGAMENTOS DA PELVE Os ligamentos da pelve consistem nos ligamentos redondo, uterossacro, cervical transverso e pubocervical. LIGAMENTO REDONDO DO ÚTERO Cada um está preso medialmente à parte superior do útero, logo abaixo e anteriormente aos cornos laterais. Daqui, cada um segue lateralmente dentro da parte superior do ligamento largo até a parede pélvica lateral. Próximo ao início da artéria epigástrica inferior, o ligamento redondo entra no anel inguinal profundo. Ele atravessa o canal inguinal e se divide em faixas que se fundem com o tecido conjuntivo circunjacente antes de terminar no monte pubiano, acima do lábio maior. • Da porção anterolateral dos cornos uterinos ao monte púbico e ao lábio maior do mesmo lado. • Contém vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos. LIGAMENTOS UTEROSSACROS, CERVICAL TRANSVERSO E PUBOCERVICAL Os ligamentos uterossacros são pregas retouterinas e contêm tecido conjuntivo fibroso e músculo liso. Eles passam por trás da cérvice e do corpo uterinos a ambos os lados do reto, e estão presos à frente do sacro. Os ligamentos cervicais transversos (ligamentos transversos do colo uterino, ligamentos cardinais ou ligamentos de Mackenrodt) estendem-se da parte lateral da cérvice e do fórnice lateral da vagina para se prender extensivamente à parede pélvica. Os ligamentos pubocervical seguem para a frente a partir da face anterior do colo do útero e da parte superior da vagina para divergir ao redor da uretra. Essas fibras se prendem à face posterior dos ossos púbicos Enquanto os ligamentos uterossacros e cervicais transversos podem atuar em extensão variável como suportes mecânicos do útero, os músculos levantadores do ânus e coccígeos, o diafragma urogenital e o corpo perineal parecem pelo menos tão importantes a esse respeito quanto as estruturas anteriormente mencionadas. LINKS: https://www.youtube.com/watch?v=A8d-PXz619E (A) LIGAMENTO REDONDO DO ÚTERO; (B) LIGAMENTO CERVICAL (INFERIOR) + LIG. DE MECKENRODT (SUPERIOR); (C) LIGAMENTO UTEROSSACARAL https://www.youtube.com/watch?v=A8d-PXz619E 10 Gabrielle Nunes OVÁRIOS LOCALIZAÇÃO: Localizam a cada lado do útero, próximos à parede pélvica lateral e suspensos na cavidade pélvica por uma dupla prega de peritônio, o mesovário, o qual está preso ao limite superior da face posterior do ligamento largo do útero. MACROSCOPIA: órgão esbranquiçado que consistem em tecido conjuntivo fibroso denso no qual os ovócitos estão embebidos. Antes que a ovulação regular se inicie, eles apresentam uma superfície lisa; porém, logo em seguida, suas superfícies são distorcidas por causa da formação de tecido cicatricial que se segue à degeneração de sucessivos corpos lúteos. FUNÇÕES: Síntese dos hormônios gonadais (estrógeno e progesterona) e ovulação. RELAÇÕES ANATÔMICAS ANTERIOR LATERAL POSTERIOR SUPERIOR INFERIOR VASCULARIZAÇÃO E INVERVAÇÃO IRRIGAÇÃO DRENAGEM INERVAÇÃO 11 Gabrielle Nunes - *Compreender as funções dos órgãos genitais feminino; *Conhecer as estruturas desse sistema e as suas relações anatômicas; *Identificar acidentes anatômicos *Descrever as faces, margens, bem como os delimitantes dos órgãos da genitália feminina; *Identificar as principais estruturas neurovasculares. IMAGENS 12 Gabrielle Nunes
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