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RESENHA O MONGE E O EXECUTIVO

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FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
DISCIPLINA: BASES E INTRUMENTOS DO GERENCIAMENTO 
 
 
Nome: Rayane Silva Santos Nº 53 
Docente: Profa. Ms. Ângela Silveira Gagliardo Calil 
 Profa. Dra. Lucia Marinilza Beccaria 
Data: 30/05/2022 
 
1. RESENHA – O MONGE E O EXECUTIVO 
 
O livro “O monge e o Executivo”, obra escrita por James Hunter explicita 
sobre a importância da liderança e do bom relacionamento entre um líder e seus 
colaboradores, este discorre sobre os conceitos de poder, autoridade, serviço e 
sacrifícios, vontades, amor, alegria e dentre outros para melhorar a capacidade 
de liderar e conviver com os outros. 
O prólogo inicia com a história de John Daily, executivo, marido, pai e 
treinador voluntário de Beisebol que “de um dia para outro” percebe que sua vida 
aparentemente não está conforme imaginava. Sua esposa não está satisfeita 
com o casamento, não há relacionamento com os filhos e seu papel na empresa 
anda comprometido, até o andamento do seu time está desfocado. Após 
incentivo da esposa Rachel e o pastor da igreja, John friamente decide passar 
uma semana em um mosteiro para encontrar uma resposta e soluções para seus 
problemas. Entretanto, a decisão final, concretizou após John saber que lá 
encontraria um ex-executivo, bem conhecido, Len Hoffman, que se tornou 
monge. 
Ao chegar ao mosteiro, Daily, se entusiasma a querer conhecer o 
sucedido Len Hoffman, descobre que este guiará as palestras no mosteiro e que 
seu nome por lá, é Simeão, coincidentemente, nome que perseguia John desde 
quando nasceu em suas vivências. Na primeira aula, Simeão relata sobre a 
importância da habilidade de escuta de um líder e define conceitos entre 
gerência e liderança, sendo “a gerência se limita gerenciamento de recursos, 
coisas” e liderança como a “habilidade de influenciar pessoas para trabalharem 
entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como bem comum”, 
o poder sendo a “força de fazer alguém (colaborador) fazer a sua vontade (de 
gerente), por conta da sua posição mesmo que ele não preferisse fazer” e 
autoridade, “a habilidade de levar as pessoas (colaboradores) a fazerem de boa 
vontade o que você quer (gerente) por causa da sua influência pessoal.” Na 
sessão da tarde, o monge e os participantes levantaram quesitos sobre as 
qualidades de um líder, princípios de tarefa e um relacionamento saudável e 
concluiram com Simeão que “relacionamentos saudáveis com os clientes, 
empregados, donos asseguram um negócio saudável”, sendo a confiança uma 
das bases para os relacionamentos. 
Ao segundo dia, Simeão palestra sobre os paradigmas, relata que estes 
são modelos para instruir nossas vidas, entretanto, podem ser valiosos ou 
perigosos e se acaso são tornarmos como verdade absoluta, filtram novas 
informações e interrompe os caminhos pelo mundo. O monge exemplifica sobre 
o contexto do velho e novo paradigma da administração de uma organização, 
explanando o velho paradigma como centralizador, líder autoritário que impõe 
regras e predomine na pirâmide, diferentemente, do novo paradigma em que o 
líder tem o papel de servir, de identificar e satisfazer as necessidades dos seus 
funcionários, removendo obstáculos e servir o seu cliente. Posteriormente ao 
almoço, os seis participantes junto com Simeão referiram-se sobre a hierarquia 
das necessidades humanas de Maslow e a enfermeira Kim abordou muito bem 
sobre o incentivo (motivação) que deve ser dado aos empregados e as boas 
condições para que se tornem o melhor do que podem ser. 
No capítulo III, terceiro dia de ensinamentos, Simeão responde a uma 
pergunta de Teresa sobre o maior líder de todos os tempos, Jesus Cristo, pois 
Este, conforme o monge diz, engloba o modelo de liderança, com autoridade, 
serviço e sacrifício, amor e vontade. E expõe que a liderança se inicia com a 
nossa vontade e esta precisa estar vinculada às nossas intenções e ações para 
que haja de acordo com o nosso comportamento. Assim, para atender as 
necessidades dos liderados, é preciso se dispor a servir e sacrificar por eles e 
ao momento do sacrifício e servir, há o exercício de autoridade e influência para 
se tornar líderes coerentes. Ao quarto dia, há a compressão do que é amor que 
ao ser associado a liderança é definido como ato de doação aos outros. Simeão 
enfatiza que ao observar, ouvir, compreender os problemas, identificar e 
satisfazer as necessidades dos liderados para a organização, estimula os 
liderados a consolidarem compromisso, aperfeiçoamento e responsabilidade 
com a organização. 
No capítulo V, Simeão aborda a importância do ambiente saudável para 
o sucesso e o zelo que resultará em colheitas boas, assim, não se deve punir 
funcionários em público, pois esse ato implicará em um ambiente constrangedor 
e um local que possui um ambiente saudável gera comprometimento e 
comportamento adequado dos seus funcionários com a instituição, sendo 
resultado de uma boa liderança. 
Ao último dia, o tema sobre responsabilidades e escolhas ilustra que a 
liderança começa por escolhas que exige responsabilidades e ao ignora-las, 
estamos convictos que se conclui sobre o nosso comportamento, conforme 
nossas ações e intenções. O sábio Simeão, à tarde, cita quatro estágios 
necessários para adquirir - se habilidades, sendo bons ou maus 
comportamentos, primeiro, estágio inconsciente e sem habilidade que 
consiste em ignorar os comportamentos e hábitos, ou seja, tocar piano, não há 
ensinamento e preparado, o próximo estágio é consciente e sem habilidade, 
há consciência de um novo comportamento, mas ainda não desenvolveu a 
prática, portanto, quando você se aproxima do piano pela primeira vez. O terceiro 
estágio consciente e habilitado é quando já está tornando mais experiente e 
sente-se confortável com o novo comportamento ou prática, ou seja, está 
“adquirindo o jeito da coisa”, o pianista não precisa mais olhar para o teclado. E 
o estágio quatro, inconsciente e habilidoso, não é preciso de consciência, 
pensamento, pois você já faz tudo conforme a sua rotina, de forma natural. 
Assim, Simeão conclui que “líderes conseguem incorporar seu comportamento 
aos hábitos e à sua verdadeira natureza, não precisando se tornar boas pessoas, 
pois já são boas”, acrescentando que a liderança e amor são questões ligadas 
ao caráter e o nosso caráter torna-se o nosso destino. 
Ao capítulo VII, finalizando, o monge fala sobre a recompensa da alegria, 
pois esta é a “satisfação interior e a convicção de saber que você está 
verdadeiramente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da 
vida”. Simeão diz que a alegria é consequência da doação de líder, pois “servir 
aos outros nos livra das algemas do ego e da concentração em nós mesmos”, 
assim ao libertarmos do nosso egocentrismo, crescemos e tornamos mais 
conscientes sobre os outros. Finalizando o retiro, todos se despedem, mesmo 
com indiferenças combinam de se encontrar após 6 meses e John, sendo o 
ultimo a ir embora, despede-se de Len Hoffman (Simeão) e conclui sobre sua 
decisão de dar primeiro passo para uma nova jornada¹. 
O livro reitera todas as recomendações para um bom líder e todos os dias, 
o Simeão aborda as estratégias e preparo que um executivo precisa conter para 
lhe dar com qualquer tipo de situação na organização. O bom relacionamento 
entre o líder com os liderados é fundamental para o funcionamento da 
corporação e, aplicar estes princípios ao mundo dos negócios propicia que se 
tenha sucesso no mercado de trabalho e na vida. 
 
2. ANALOGIA COM AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE 
LIDERANÇA DA FLORENCE NIGHTINGALE 
 
A Florence Nightingale demostrou suas habilidades de liderança na 
guerra da Criméia quando realizou ações de supervisionar enfermeiras e 
organizar a assistência de cuidados. A precursora da Enfermagem se 
desempenhou com característicasda sua personalidade e pós em prática 
suas experiências na Nightingale Training School for Nurses. 
Em seu sistema de ensino, instituiu a liderança como “habilidade 
do enfermeiro para fazer o que precisa ser feito, para solucionar 
problemas, de levar ordem para onde quer que exista desordem, de 
influenciar pessoas para que as tarefas sejam realizadas da melhor forma 
possível”, de forma rigorosa, mas condizente com a época sobre as 
habilidades de liderar, obtendo capacidade de influenciar pessoas, 
assumir riscos e desafios e transformas ideias em ações. Em analogia, o 
livro retrata que o bom líder precisa possuir a habilidade de liderar de 
forma incentivadora, sem critérios rígidos para que os objetivos em 
comum sejam alcançados e que os liderados possam realizar as ações 
conforme autoridade do líder, influencia pessoal e que as escolhas e 
responsabilidades condizem com o nosso comportamento idealizado por 
nossas ações e intenções.² 
Concluo então, que os ideais se assemelham quando lidos de 
forma especifica e detalhista, mas se visto de maneira global, a 
concepção de Nightingale aparenta ser rigorosa, porém retrata as 
condutas que o líder deve conter. 
 
REFERÊNCIAS: 
1. Hunter JC. O monge e o executivo Rio de Janeiro: Sextante; 2004. 
2. De Oliveira AC, Da Paz ARdA, Telles EAdB, Leite JL, Stipp MAC. 
Liderança e enfermagem: elementos para reflexão. Revista Brasileira 
de Enfermagem. 2004; v.57: p. 487-489.

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