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Qual é sua ideia de um bom líder? Suas ações refletem seu estilo de liderança? James C. Hunter nos convida a explorar essas questões e mais, nos levando a uma jornada de autoanálise e reflexão. Ele nos faz repensar conceitos como bondade, generosidade e humildade, enquanto nos mostra exemplos de liderança em diferentes contextos. As respostas vêm gradualmente, exigindo paciência e atenção. Este livro nos convida a entender uma abordagem de liderança um pouco diferente. Então, se você está pronto para essa jornada, dê uma olhada no que James Hunter nos oferece com um coração aberto.
James Hunter é o principal consultor da J.D. Associados, uma empresa especializada em consultoria de relações de trabalho e treinamento. Com mais de 20 anos de experiência, ele é amplamente reconhecido como instrutor e palestrante, especialmente em liderança funcional e organização de grupos comunitários. Ele mora em Michigan com sua esposa e filha. Hunter é conhecido por sua capacidade de definir uma nova cultura de liderança autêntica. Ele é frequentemente convidado para palestrar em eventos, e seus clientes incluem algumas das empresas mais respeitadas do mundo, como Nestlé, American Express e Procter & Gamble.
"O Monge e o Executivo", de James C. Hunter, é uma obra que, em minha perspectiva, transcende as fronteiras convencionais de um simples manual de liderança. Ao invés de se limitar a fornecer regras e conceitos, o livro se destaca como uma narrativa envolvente, transformando a leitura em uma experiência que vai além da aprendizagem técnica. Hunter não apenas compartilha ensinamentos sobre liderança, mas nos convida a uma jornada profunda de autorreflexão, explorando os meandros da vida pessoal e profissional.
A história cativante de John Daily, o personagem principal, mostra como lidamos com os desafios e as relações humanas todos os dias. O autor habilmente mistura ideias sobre liderança com problemas familiares e questões profundas, o que nos ajuda a entender melhor a vida como um todo e aplicar isso em diferentes situações. A história de John Daily começa com uma imagem de sucesso: uma carreira próspera e uma família estável. Mas James C. Hunter vai além dessa aparência, mostrando que por trás dela há problemas e imperfeições. Ele revela como a falta de comunicação na família e desafios no trabalho podem abalar essa suposta estabilidade. A história mostra que, por mais perfeita que pareça uma vida, todos enfrentamos dificuldades que moldam nossas trajetórias.
Quando John decide ir a um retiro em um mosteiro cristão em Michigan, como sugerido por sua esposa e pastor, sua vida toma um rumo diferente. Ele conhece Simeão, um monge que costumava trabalhar no mundo corporativo. Essa reviravolta na vida de Simeão traz algo único à história, mostrando não só um novo lugar, mas também uma nova perspectiva. A presença de Simeão no mosteiro ensina lições importantes sobre liderança, respeito, empatia e a busca pela excelência. A mudança de Simeão, de um papel de destaque nos negócios para uma vida monástica, traz profundidade à história. Isso mostra que o sucesso e a liderança podem ser encontrados em lugares inesperados e menos comuns, desafiando as normas convencionais.
O leitor se sente como o sétimo membro de um retiro conduzido por um famoso administrador que se tornou monge. Os diálogos entre os personagens refletem a diversidade de experiências e opiniões. A liderança é discutida dentro de uma perspectiva cristã, gradualmente construindo o conceito de liderança servidora.
O livro destaca uma diferença importante entre poder e autoridade. Você já pensou sobre isso? Comece a observar como você interage com as pessoas, seja no trabalho, com a família, amigos ou até mesmo em questões financeiras. Você acha que sua relação é baseada em poder ou autoridade? Considerando essa pergunta, o livro levanta a questão de como influenciamos os outros, afinal, liderança só existe quando essa influência é positiva. Você acha que consegue influenciar mais as pessoas ao seu redor com poder ou autoridade? Um ponto chave aqui é que a autoridade diz muito sobre quem você é como pessoa, e ao contrário do poder, não pode ser comprada, doada, tomada ou vendida. Por isso, ser um bom líder significa não só realizar tarefas, mas também se relacionar bem com as pessoas ao seu redor.
O autor começa desmontando a ideia do líder autoritário que simplesmente dá ordens, substituindo-o pelo conceito de autoridade baseado no serviço e na influência. Ele menciona figuras importantes da história, como Jesus Cristo, Gandhi, Martin Luther King e Madre Teresa de Calcutá, como exemplos de liderança servidora. A distinção que Hunter faz entre poder e autoridade realmente me impactou e considero isso muito relevante. O livro nos faz pensar sobre o significado desses conceitos, nos avisando sobre o perigo de usar o poder de forma coercitiva e mostrando como a verdadeira autoridade vem do respeito e da influência pessoal. Para mim, isso destaca o quão importante é construir liderança baseada em relações de confiança e na capacidade de influenciar positivamente as pessoas que lideramos. Muitas vezes, confundimos poder com autoridade, mas eles têm significados diferentes. Enquanto o poder é basicamente uma capacidade, a autoridade é uma habilidade. O poder leva as pessoas a agirem apenas porque são mandadas, enquanto a liderança motiva as pessoas a agirem porque querem. Por exemplo, uma pessoa pode agir porque foi mandada por outra.
O livro também aborda temas como comunicação em grupo, escuta ativa, hierarquia das necessidades humanas e disciplina, mas destaca o amor ágape como o elemento central da liderança servidora. Dar atenção ao que alguém está dizendo exige esforço. Nossos pensamentos correm mais rápido do que nossas palavras, então é comum ficarmos distraídos com nossas próprias preocupações enquanto outra pessoa fala, planejando o que responder em seguida. 
O ato de realmente escutar o que o outro está dizendo demonstra empatia e requer disciplina para se colocar no lugar da pessoa e compreender suas palavras naquele momento. Esse comportamento transmite uma mensagem positiva ao mostrar que valorizamos o que estão compartilhando. Prestar atenção às pessoas é uma necessidade fundamental que um líder não deve ignorar.
Eu concordo completamente com a ideia de que os líderes precisam estar genuinamente conectados com suas equipes e comunidades. Ser um líder eficaz não se resume apenas a dar ordens, mas também envolve agir de maneira que motive e inspire as pessoas a alcançarem seu melhor. Ouvir ativamente é essencial, pois cria uma ligação entre líderes e liderados, permitindo entender as necessidades e aspirações de cada pessoa de forma direta.
Durante a leitura, não apenas aprendemos, mas também começamos a refletir sobre nossos próprios comportamentos, valores e maneiras de nos relacionar. O livro não se limita a discutir teorias de liderança, ele nos emociona, nos faz criar vínculos com os personagens e, assim, entender as lições que eles aprendem ao longo da história.
Em resumo, o autor argumenta que a liderança duradoura deve ser baseada na influência e na autoridade, que são estabelecidas por meio do serviço e do sacrifício pelos outros. Ele também enfatiza a importância de tratar os liderados de forma humana, sem abrir mão das medidas corretivas necessárias quando surgem problemas.
Assim, "O Monge e o Executivo" nos convida a pensar profundamente, nos dando a chance de repensar não só como agimos no trabalho, mas também em nossas interações diárias. Ao ir além do ambiente empresarial, o livro se transforma em um manual para entender melhor o que é uma liderança genuína, o que melhora não só nosso trabalho, mas também nossos relacionamentos e nossa busca por uma vida mais gratificante.
Ouvir com Empatia
Valorizando o Esforço e a Produtividade
Reconhecer e valorizar o esforço e o desempenho de cada indivíduo é crucial para manter sua autoestima e senso de pertencimento, especialmente no contexto organizacional.
Isso requer honestidadee humildade por parte do líder. Um líder egoísta e orgulhoso tende a focar apenas em suas próprias necessidades, ignorando a interdependência entre ele e sua equipe, independentemente da posição hierárquica.
É importante que o líder demonstre que cada membro da equipe é valorizado, deixando de lado as hierarquias. Isso demanda esforço, mas é essencial para criar um ambiente de trabalho saudável.
O comprometimento também é fundamental. Um líder comprometido busca o crescimento tanto individual quanto coletivo, incentivando o aperfeiçoamento contínuo da equipe como um todo.
Os Limites da Influência do Líder
O líder desempenha um papel importante na definição do ambiente de trabalho e nas normas de comportamento a serem seguidas. No entanto, é importante reconhecer que sua influência tem limites, pois ninguém pode ser obrigado a mudar contra sua vontade.
Embora o líder possa motivar os outros por meio da comunicação, são as pessoas que têm o poder de fazer suas próprias escolhas. O líder pode criar condições favoráveis para essa tomada de decisão, através de questionamentos, incentivos e feedbacks que promovam a reflexão e autoanálise por parte dos liderados.
Comportamento, Pensamento e Sentimento
Simeão começou uma aula com a frase "Mudarei... quando". Ele queria mostrar que cada indivíduo tem responsabilidade em vez de jogá-la para os outros.
É verdade que nossos pensamentos e sentimentos influenciam nosso comportamento, mas também é verdade que nosso comportamento pode influenciar nossos pensamentos e sentimentos.
Quando nos comprometemos com algo e dedicamos tempo a isso, começamos a nos importar mais, o que influencia nossos sentimentos. Em outras palavras, ao nos doarmos e servirmos a algo ou alguém, com o tempo, podemos desenvolver sentimentos positivos, mesmo que no início eles não existam. Isso é chamado de práxis.
Assim como precisamos alongar nossos músculos físicos para que cresçam, nossos músculos emocionais também precisam de prática, esforço e consistência para se fortalecerem.
Da mesma forma que em um casamento, onde os cônjuges podem trazer de volta sentimentos perdidos ao retomarem comportamentos presentes no início do relacionamento, na organização, o comportamento tem o poder de gerar sentimentos.
De quem é a culpa?
Assim como na frase "mudarei...quando", o determinismo contribui para culpar os outros. Ter histórico de alcoolismo na família pode aumentar a probabilidade de desenvolver a doença, mas a escolha ainda existe.
É comum culpar os genes, parentes e chefes pelos próprios comportamentos. Apesar da influência, eles não determinam completamente nosso comportamento. O livre arbítrio nos lembra de nossas responsabilidades.
Recebemos estímulos o tempo todo, mas como respondemos a eles é uma escolha individual. Optar por não escolher ainda é uma escolha. Não podemos evitar agir, mas podemos agir de acordo com nossos princípios, independentemente das circunstâncias.
Tudo começa com a vontade. Que tipo de pessoa ou líder você quer ser? Arrogante ou humilde? Respeitoso ou rude? Generoso ou egoísta? Honesto ou desonesto? Comprometido ou apenas envolvido?
Estágios para adquirir novos hábitos
Os estágios para desenvolver novos hábitos se aplicam tanto para aprender coisas boas quanto ruins, tanto na vida pessoal quanto profissional. No contexto da liderança, podemos usar esses estágios para avaliar nosso progresso.
1. **Estágio 1 - Inconsciente e sem habilidade:** Neste estágio, o comportamento ou hábito ainda não recebe atenção. Não estamos conscientes dele.
2. **Estágio 2 - Consciente e sem habilidade:** Aqui, sabemos sobre o novo comportamento, mas ainda não o praticamos. Pode ser desconfortável e estranho.
3. **Estágio 3 - Consciente e habilidoso:** Gradualmente, começamos a nos sentir mais à vontade com o novo comportamento. Estamos adquirindo habilidade e controle sobre ele.
4. **Estágio 4 - Inconsciente e habilidoso:** Agora, o comportamento se torna automático. Não precisamos mais pensar muito sobre isso, pois se tornou natural para nós. O novo hábito foi integrado à nossa vida cotidiana.
Não existe um único estilo de liderança eficaz. A verdadeira liderança está mais relacionada ao caráter, envolvendo valores como respeito, paciência, humildade, generosidade, honestidade, abnegação, bondade e compromisso. Desenvolver essas qualidades é fundamental para se tornar um bom líder.
Recompensas da Liderança
Tornar-se um bom líder pode ser desafiador, mas as recompensas valiosas fazem valer a pena o esforço. Durante o desenvolvimento das habilidades de liderança, você pode experimentar várias vantagens gratificantes:
- **Desenvolvimento pessoal:** Aprimoramento contínuo das suas habilidades.
- **Definição de propósito:** Ter um propósito claro e significativo, evitando ações sem sentido.
- **Impacto positivo:** Capacidade de fazer uma diferença real na vida dos outros.
- **Harmonia espiritual:** Sentir-se em paz e equilibrado espiritualmente.
- **Alegria interior:** Sentir satisfação e contentamento interior, alinhado com seus valores e princípios.
Ao focar nas necessidades dos outros e dedicar-se ao serviço, você se liberta do egocentrismo e encontra um sentido mais profundo de realização na liderança.
Uma Jornada de Transformação
Com um grupo diversificado, composto por diferentes profissionais, os ensinamentos sobre liderança causaram impactos variados em cada um deles. Para John, especialmente, uma nova perspectiva começou a se formar.
Ele passou a enxergar seus problemas de uma maneira diferente: os desafios no trabalho, as dificuldades no relacionamento com sua esposa e a comunicação frágil com seus filhos ganharam um novo significado. Em vez de se sentir vítima das circunstâncias, ele decidiu assumir o controle de sua vida.
Assim, essa jornada de transformação teve início com um simples passo em direção a um mundo de escolhas e autodescoberta.
10 citações de James Hunter
Veja aqui algumas frases inspiradoras do autor.
Pensamentos viram ações. Ações viram hábitos. Hábitos viram o caráter. E o caráter vira o seu destino.
Perdão – Desistir de ressentimento quando enganado. homem sensato se adapta ao mundo: o insensato adapta o mundo a si mesmo; portanto, todo o progresso depende do homem insensato.
De nada vale aprender bem, se você deixar de fazer bem.
Tratar todas as pessoas com a devida importância." Eis a melhor definição para respeito.
Todas as boas intenções do mundo não significam coisa alguma se não forem acompanhadas por nossas ações.
Todos temos que fazer escolhas a respeito de nosso comportamento e aceitar a responsabilidade por essas escolhas.
Pequenos passos podem não fazer muita diferença numa jornada curta, mas na longa jornada da vida são capazes de colocar você num lugar completamente diferente.
A mudança obriga-nos a fazer as coisas de modo diferente, somos forçados a repensar nossa posição.
Definição de amor serviu à liderança: "O ato de ser pôr à disposição dos outros, identificando e atendendo suas reais necessidades, sempre procurando o bem maior."
O Monge e o Executivo é um livro que fala de liderança, sendo muito lido e estudado por grandes empresários e empreendedores de todo o mundo.
Portanto, se você quer aprender a liderar melhor e a conquistar seus objetivos, a leitura dessa obra é muito importante. 
Qual é a Sinopse de O Monge e o Executivo?
Antes de partir pros detalhes aprofundados do livro, é importante ter uma pequena sinopse da obra.
O autor de O Monge e o Executivo é James C Hunter, um palestrante e consultor norte-americano com mais de 20 anos de experiência no mercado corporativo. Com sua experiência de mercado, Hunter dá palestras em diversos países sobre suas principais lições profissionais e de desenvolvimento pessoal.
“Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se nosso destino.”
“O maior líder da história, Aquele que mais serviu, um paradoxo interessante.”
 “O modelo de liderança é Jesus Cristo. Ninguém como Ele conseguiu influenciar tantas pessoas atéos dias de hoje usando o Amor.”
Resumo Simplificado de "O Monge e o Executivo":
O livro segue a história de John Dailly, um executivo que enfrenta dificuldades tanto no trabalho quanto na vida pessoal. Em busca de respostas, ele decide procurar ajuda espiritual em um mosteiro, onde conhece Leonard Hoffman, um ex-executivo que se tornou monge, também conhecido como Simeão.
Simeão ensina a John sobre os desafios da liderança e a importância de sacrificar as próprias preferências em prol dos liderados. Ele destaca que verdadeira autoridade vem do serviço e do comprometimento com o bem-estar da equipe, não apenas do poder de dar ordens.
Ao final, o livro ressalta que um líder não é aquele que apenas dita regras, mas sim aquele que se dedica ao crescimento e ao bem-estar de seus liderados, cultivando um ambiente de trabalho positivo e produtivo.
O Monge e o Executivo não é estritamente um livro religioso, embora contenha referências a Jesus Cristo e à Bíblia. Suas lições sobre liderança e autoridade podem ser aplicadas por pessoas de diferentes crenças e até mesmo por aqueles sem religião. Aqui estão algumas das principais lições do livro:
1. **Liderança não é baseada em preferências pessoais:** Um líder eficaz age de acordo com o que é certo, não apenas seguindo suas próprias preferências. Isso pode exigir sacrifícios pessoais, mostrando que liderar não é apenas algo fácil ou agradável.
2. **Doação pelos outros:** Verdadeira liderança envolve se dedicar ao bem-estar dos liderados, inspirando confiança e seguimento não através do medo, mas por meio do exemplo de serviço e comprometimento.
3. **Exemplo de Jesus Cristo:** O livro destaca Jesus Cristo como um exemplo supremo de liderança, cuja capacidade de se sacrificar pelos outros o tornou um líder admirado por bilhões de pessoas ao longo da história.
4. **Liderança sem medo:** Um líder não deve recorrer ao medo para obter seguidores. A verdadeira autoridade surge da competência e do serviço, não da intimidação.
5. **Delegação de responsabilidades:** Um bom líder sabe delegar tarefas de acordo com as habilidades individuais de sua equipe, confiando em seus membros para executar suas funções.
6. **Responsabilidade pessoal:** Cada pessoa é responsável por suas próprias escolhas e ações. Delegar essa responsabilidade pode levar à frustração, portanto é importante assumir as próprias decisões.
7. **Aceitação dos fracassos:** Nem todos os projetos serão bem-sucedidos, e um líder deve estar preparado para isso. Assumir a responsabilidade pelos erros e aprender com eles é essencial para o crescimento pessoal e profissional.
Ser um bom líder, de acordo com "O Monge e o Executivo", envolve servir e se doar pelos outros. O livro usa Jesus Cristo como exemplo, destacando sua disposição para ajudar aqueles que acreditavam nele. Portanto, um bom líder deve imitar essa capacidade de servir. Isso significa liderar de uma maneira que motive as pessoas a quererem segui-lo voluntariamente, em vez de usar o medo ou a força para impor obediência. A autoridade do líder surge naturalmente quando ele é capaz de inspirar confiança e dedicação em sua equipe.
Os pontos positivos de "O Monge e o Executivo" são muitos e variados. Primeiro, o livro serve como um guia prático de liderança, mostrando que um líder eficaz é aquele que se dedica ao bem-estar de sua equipe e não utiliza o medo para ganhar autoridade. Ele também oferece insights valiosos sobre como melhorar relacionamentos pessoais e profissionais. Além disso, sua narrativa é envolvente e fácil de acompanhar, tornando-o acessível para leitores de todos os níveis de experiência. Por essas razões, o livro é uma escolha popular para quem deseja começar a desenvolver o hábito da leitura e é considerado uma obra fundamental no campo do desenvolvimento pessoal.
O livro do escritor James C. Hunter é muito interessante, pelo fato de abordar a problemática e às vezes perigosa liderança.
Pontos positivos do livro são: Linguagem fácil de ser interpretada, apenas 139 páginas, a leitura é prazerosa e por último é um livro muito importante principalmente para quem possui um cargo de liderança em uma grande ou pequena empresa (é claro que o conteúdo do livro serve também para a vida "como um todo").
Algumas frases (àquelas frases curtas que expressam uma filosofia ou algo do tipo) encontradas em cada capítulo são:
· As ideias que defendo não são minhas. Eu as tomei emprestadas de Sócrates, roubei-as de Chesterfield, furtei-as de Jesus. E se você não gostar das ideias deles, quais seriam as ideias que você usaria? (Dale Carnegie)
· Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é. (Margaret Thatcher)
· Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu. (Antigo Provérbio Chinês)
· Quem quiser ser líder deve ser primeiro servidor. Se você quiser liderar, deve servir. (Jesus Cristo)
· Não tenho necessariamente que gostar de meus jogadores e sócios, mas como líder devo amá-los. O amor é lealdade, o amor é trabalho de equipe, o amor respeita a dignidade e a individualidade. Esta é a força de qualquer organização. (Vince Lombardi)
· Homens e mulheres desejam fazer um bom trabalho. Se lhes for dado o ambiente adequado, eles o farão. (Bill Hewlett)
· Para cada esforço disciplinado há uma retribuição múltipla. (Jim Rohn)
· Uma jornada de duzentos quilômetros começa com um simples passo. (Antigo Provérbio Chinês)
O Livro traz muitas definições para diversas palavras, utilizadas no nosso dia-a-dia, realmente são palavras comuns, porém fazem grande diferença no relacionamento humano. Veja algumas:
Liderança: é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum.
Poder: é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer.
Autoridade: a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal.
	AMOR E LIDERANÇA
	PACIÊNCIA
	Mostrar autocontrole
	BONDADE
	Dar atenção, apreciação e incentivo
	HUMILDADE
	Ser autêntico e sem pretenção ou arrogância
	RESPEITO
	Tratar os outros como pessoas importantes
	ABNEGAÇÃO
	satisfazer as necessidades dos outros
	PERDÃO
	Desistir de ressentimento quando prejudicado
	HONESTIDADE
	Ser livre de engano
	COMPROMISSO
	Sustentar suas escolhas
	RESULTADOS: SERVIÇO E SACRIFÍCIO
	Pôr de lado suas vontades e necessidades; buscar o maior bem para os outros.
 Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é - Margareth Thatcher
A inquietação de um empregado é muitas vezes uma "rebelião" disfarçada.
Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu - Antigo provérbio chinês.
Quem quiser ser líder deve ser o primeiro servidor. Se você quiser liderar, deve servir - Jesus Cristo
Se dez concordarem com tudo, nove provavelmente são desnecessários.
Bem, não conheço ninguém, vivo ou morto, que possa chegar perto de Jesus Cristo na personificação dessa definição. Vamos olhar os fatos. Hoje, mais de dois bilhões de pessoas, um terço dos seres humanos deste planeta se dizem cristãos. A segunda maior religião do mundo, o islamismo, é menos da metade menor do que o cristianismo. Dois dos maiores dias santos deste país, Natal e Páscoa, são baseados em eventos da vida de Jesus, e nosso calendário até conta os anos a partir do nascimento dele, há dois mil anos. Não me importa se você é budista, hinduísta, ateu ou da "igreja da moda", ninguém pode negar que Jesus Cristo influenciou bilhões, hoje e ao longo da História. Ninguém está próximo do segundo lugar.
O amor é o que o amor faz.
INTENÇÕES - AÇÕES = NADA
A estrada para o inferno é pavimentada de boas intenções.
Nossas intenções pouco significam se não forem acompanhadas de nossas ações.
Quem, pois, é o maior líder? Aquele que serviu mais. Outro paradoxo interessante.
Sim, todos querem estar envolvidos, mas ninguém quer estar comprometido.Há uma grande diferença entre os dois. A próxima vez que vocês forem comer ovos com bacon lembrem-se disto: a galinha estava envolvida, mas o porco estava comprometido!
Homens e mulheres desejam fazer um bom trabalho. Se lhes for dado o ambiente adequado, eles o farão - BILL HEWLETT, FUNDADOR DA HEWLETT PACKARD
A única pessoa que você pode mudar é você mesmo.
Tolstoi disse que todos querem mudar o mundo, mas ninguém quer mudar a si mesmo.
O filósofo dinamarquês Kierkegaard uma vez disse que não tomar uma decisão já é uma decisão. Não fazer uma escolha é uma escolha.
Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se nosso destino.
Para cada esforço disciplinado há uma retribuição múltipla - JIM ROHN
Agostinho quem disse que devemos pregar o evangelho em toda parte aonde formos e usar palavras só quando necessário.
Quanto mais perto do alto, tanto mais perto da porta.
Quando você nasceu, você chorou e o mundo se regozijou. Viva sua vida de tal maneira que, quando você morrer, o mundo chore e você regozije.
A definição de insanidade é continuar a fazer o que você sempre fez, desejando obter resultados diferentes!
Uma jornada de duzentos quilômetros começa com um simples passo - PROVÉRBIO CHINÊS
"O Monge e o Executivo" explora a essência da liderança servidora, um estilo de liderança antigo e ainda relevante nos dias de hoje. A história é contada de forma leve, agradável e realista, com personagens fictícios que refletem situações comuns no ambiente corporativo atual. O autor, por meio do personagem Leonard Hoffman, um ex-executivo de sucesso também conhecido como monge Simeão, destaca que os princípios de liderança não são novos nem exclusivos dele.
A liderança servidora se inspira nos ensinamentos de Jesus Cristo, considerado pelo autor como o maior líder de todos os tempos. Essa abordagem é tratada de maneira prática, sem dogmas religiosos. O impacto da liderança de Jesus ainda é evidente nos dias de hoje, como demonstram as datas religiosas como a Páscoa e o Natal, além do calendário que marca os anos a partir de seu nascimento. Cerca de um terço da população mundial, mais de dois bilhões de pessoas, é diretamente influenciado por sua liderança.
 
Outros grandes líderes como Gandhi e Martin Luther King também são mencionados, todos compartilham de um ponto em comum: a capacidade de influenciar pessoas. Essa habilidade é considerada uma grande virtude que sustenta um dos fundamentos da liderança servidora, que é a autoridade. Ao contrário do "poder", esse estilo de liderança se baseia na habilidade de motivar as pessoas a fazerem o que é certo de bom grado, devido à influência pessoal do líder, ou seja, a verdadeira autoridade. E não há melhor exemplo desse tipo de liderança do que a figura materna.
O autor explica de maneira simples o significado da palavra "amor", tanto no contexto espiritual cristão quanto em um sentido mais geral. Ele destaca a principal lição do monge, que vem do Novo Testamento: o "amor agapé", que é o verdadeiro significado de amar o próximo. Nesse contexto, o amor é visto como um comportamento que podemos controlar, ao contrário dos sentimentos em relação a alguém. Mesmo que não possamos controlar nossos sentimentos, podemos escolher como agir em relação às pessoas. Em essência, o amor é algo que fazemos pelos outros, não apenas algo que sentimos.
 
Por fim, o livro destaca um conceito logo no início: a liderança é uma decisão pessoal. Um líder de sucesso faz essa escolha, mesmo que isso exija sacrifício e dedicação. No ambiente corporativo, há muito em jogo, e as pessoas dependem de você e da sua liderança. Se entendermos a liderança como uma habilidade, e não como um talento inato ou genético, podemos e devemos praticá-la, trabalhá-la e desenvolvê-la ao longo do tempo.
 
O caminho para se tornar um líder começa com as escolhas que fazemos sobre como nos comportamos. É necessário um grande esforço para estabelecer influência, prestar atenção nas pessoas e praticar comportamentos positivos com disciplina. A recompensa vem da grande alegria de liderar com autoridade, servindo aos outros e satisfazendo suas necessidades legítimas. Amar, servir e nos doar pelos outros nos ajuda a crescer. Liderar é um processo de evolução para a maturidade espiritual e psicológica. Essa é a mensagem do monge!
Resenha:
Finalmente, terminei de ler esse excelente livro sobre liderança! Ele aborda a liderança de uma maneira moderna, focando nos relacionamentos humanos como ponto central. A linguagem é fácil de entender, o que torna a leitura muito fluida, e nos faz repensar nossos conceitos de liderança, especialmente no ambiente empresarial. No entanto, o livro não se limita ao aspecto profissional, mas também aborda a liderança em outras áreas da vida.
Minha impressão final: é um ótimo livro. Recomendo!
“A real capacidade de liderança não fala da personalidade do líder, de suas posses ou carisma, mas fala muito de quem ele é como pessoa. Eu achava que liderança era estilo, mas agora sei que liderança é essência, isto é, caráter.”
PREFÁCIO
8. “O líder à moda antiga – que dita ordens e diz às pessoas: ‘Quando quiser sua opinião, eu mesmo a darei!’ está rapidamente se tornando uma figura obsoleta, um dinossauro. Os líderes que não estiverem atentos a isso, que não se dispuserem a mudar, amadurecer e se atualizar com as mudanças em curso no mundo todo, estarão se prejudicando e podem estar, igualmente, pondo em risco suas organizações.”
“Gandhi afirmou certa vez: É preciso que você se torne a mudança que deseja ver no mundo.”
PRÓLOGO
10. “As ideias que defendo não são minhas. Eu as tomei emprestadas de Sócrates, eu as roubei de Chesterfield, eu as furtei de Jesus. E se você não gostar das ideias deles, quais seriam as ideias que você usaria? – DALE CARNEGIE”
CAPÍTULO UM – AS DEFINIÇÕES
19. “Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é. – MARGARETH THATCHER.”
21. “É importante tratar outros seres humanos exatamente como você gostaria que eles o tratassem”.
22. “Alguns o viam como um homem profundamente espiritualizado, embora não necessariamente religioso. Outros o consideravam um homem íntegro com traços de caráter altamente evoluídos e ‘não deste mundo’. Todos se referiram à sua alegria de viver.”
26. “- O que significa “ter vontade de falar?
(…)Muitas vezes é uma sensação de ansiedade que nos faz remexer na cadeira, o coração bate um pouco mais depressa, ou as palmas das mãos suam. É aquela sensação de que você tem uma contribuição a dar. Não tentem negar nem bloquear essa sensação (…) mesmo quando acharem que o grupo pode não querer ouvir o que vocês têm a dizer. Se sentirem vontade de falar, falem. A regra oposta também se aplica.”
“Todos vocês têm cargos de liderança e pessoas confiadas aos seus cuidados. Eu gostaria de desafiá-los esta semana a começarem a refletir sobre a terrível responsabilidade que assumiram quando optaram por ser líderes. Isso mesmo, cada um de vocês se comprometeu voluntariamente a ser pai, mãe, esposo ou esposa, chefe, treinador ou treinadora, professor ou professora, ou o que quer que seja. Ninguém forçou vocês a desempenhar nenhum desses papéis, e vocês estão livres para deixá-los quando quiserem. No local de trabalho, por exemplo, os empregados passam a metade do dia trabalhando e vivendo no ambiente que vocês criam como líderes. Eu me admirava, quando estava no mercado de trabalho, ao constatar a forma displicente e até petulante com que os líderes desempenhavam essa responsabilidade. Há muita coisa em jogo e as pessoas contam com vocês. O papel do líder é extremamente exigente.”
27. “…sempre que duas ou mais pessoas se reúnem com um propósito, há uma oportunidade de exercer a liderança.”
“Exercer influência sobre os outros, que é a verdadeira liderança, está disponível para todos, mas requer uma enorme doação pessoal. E pena que a maioria dos cargos de liderança assuste as pessoas por causa do grande esforço necessário.”
28. “Gerência não é algo que você façapara os outros. Você gerencia seu inventário, seu talão de cheques, seus recursos. Você pode até gerenciar a si mesmo. Mas você não gerencia seres humanos. Você gerencia coisas e lidera pessoas.
“Liderança: É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum.”
“Uma das palavras-chave é que definimos liderança como uma habilidade… Uma habilidade é simplesmente uma capacidade adquirida. Afirmo que liderança – influenciar os outros – é uma habilidade que pode ser aprendida e desenvolvida por alguém que tenha o desejo e pratique as ações adequadas. A segunda palavra-chave de nossa definição é influência.”
29. “Poder: E a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer.
(…) O mundo está cheio disso. “Faça isso ou despedirei você”, “Faça isso ou bombardearemos você”, “Faça isso ou bateremos em você” ou “Faça isso ou castigaremos você durante duas semanas”. Em palavras simples, “Faça isso senão…”.”
“Autoridade: A habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal.”
“…poder é definido como uma faculdade, enquanto autoridade é definida como uma habilidade. Não é necessário ter cérebro ou coragem para exercer poder. Crianças de 2 anos são mestras em dar ordens em seus pais.”
30. “o poder pode ser vendido e comprado, dado e tomado. As pessoas podem ser colocadas em cargos de poder porque são parentes ou amigas de alguém, porque herdaram dinheiro ou poder. Isto nunca acontece com a autoridade. A autoridade não pode ser comprada nem vendida, nem dada ou tomada. A autoridade diz respeito a quem você é como pessoa, a seu caráter e à influência que estabelece sobre as pessoas.”
“…porque o poder corrói os relacionamentos. Você é capaz de obter algum proveito do poder e até realizar coisas, mas com o passar do tempo ele se torna muito danoso para os relacionamentos. O fenômeno que ocorre frequentemente com os adolescentes, que chamamos de rebelião, é muitas vezes uma reação ao poder que os dominou dentro de suas casas por muito tempo. A mesma coisa acontece com os negócios. A inquietação de um empregado é muitas vezes uma “rebelião” disfarçada.”
31. “…os voluntários têm mais probabilidade de responder ao poder ou à autoridade?”
“… Eles só são voluntários em uma organização que satisfaça suas necessidades. Então, que tal o mundo dos negócios? Lidamos com voluntários no mundo dos negócios?”
32. “…compreendo que há vezes em que se deve exercer o poder. Seja para colocar limites em nossas casas ou para despedir um mau empregado, há ocasiões em que precisamos de poder. O que estou dizendo é que, quando precisar exercer o poder, o líder deve refletir sobre as razões que o obrigaram a recorrer a ele. Podemos concluir que tivemos que recorrer ao poder porque nossa autoridade foi quebrada! Ou, pior ainda, talvez não tivéssemos nenhuma autoridade.”
37. “…a chave para a liderança é executar as tarefas enquanto se constroem os relacionamentos.”
38. “Os líderes verdadeiramente grandes têm essa capacidade de construir relacionamentos saudáveis.”
“E a regra número um dos negócios é: se não correspondermos às necessidades de nossos clientes, alguém o fará.”
39. “Em suma, relacionamentos saudáveis com os clientes, empregados, donos e fornecedores asseguram um negócio saudável. Os líderes eficientes compreendem este princípio simples.”
“Claro, o dinheiro é importante… Retenha um contracheque e logo você descobrirá o quanto ele é importante. Entretanto, as pesquisas feitas neste país durante décadas sobre o que as pessoas mais esperam de suas organizações mostraram sempre o dinheiro no quarto ou quinto lugar da lista. O tratamento digno e respeitoso, a capacidade de contribuir para o sucesso da organização, o sentimento de participação sempre apareceu acima do dinheiro. Infelizmente, a maioria dos líderes optou por não acreditar nas pesquisas.”
40. “Qual é então o ingrediente mais importante num relacionamento bem-sucedido? …a resposta é simples: confiança. Sem confiança é difícil senão impossível conservar um bom relacionamento. A confiança é a cola que gruda os relacionamentos. Se vocês não tiverem certeza disso, perguntem-se: quantos relacionamentos bons vocês têm com pessoas em quem não confiam?”
CAPÍTULO DOIS – O VELHO PARADIGMA
42. “Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu.- ANTIGO PROVÉRBIO CHINÊS”
43. “Quando você interrompe as pessoas no meio de uma frase, John, você envia algumas mensagens negativas. Número um, se você me interrompeu, é porque não estava prestando muita atenção ao que eu dizia, já que sua cabeça estava ocupada com a resposta. Número dois, se você se recusa a me ouvir, não está valorizando a minha opinião. Finalmente, você deve acreditar que o que tem a dizer é muito mais importante do que o que eu tenho a dizer. John, essas mensagens são desrespeitosas, e como líder você não pode enviá-las.”
44. “Os maiores prazeres da vida são totalmente grátis.
(…) pense no amor, no casamento, na família, nos amigos, filhos, netos, no nascer e pôr-do-sol, nas noites de lua, nas estrelas brilhando, nas criancinhas, nos dons do tato, gosto, olfato, audição, visão, na boa saúde, nas flores, lagos, nuvens, sexo, na capacidade de fazer escolhas e na própria vida. Todos são grátis…”
45. “Agarrar-se a paradigmas ultrapassados pode nos deixar paralisados enquanto o mundo passa por nós.”
47. “A mudança nos desinstala, nos tira da nossa zona de conforto e nos força a fazer as coisas de modo diferente, o que é difícil. Quando nossas idéias são desafiadas, somos forçados a repensar nossa posição, e isso é sempre desconfortável. E por isso que, em vez de refletir sobre seus comportamentos e enfrentar a árdua tarefa de mudar seus paradigmas, muitos se contentam em permanecer para sempre paralisados em seus pequenos trilhos.”
“(…) O progresso contínuo é fundamental tanto para as pessoas como para as organizações, porque nada permanece igual na vida. A natureza nos mostra claramente que ou você está vivo e crescendo, ou está morrendo, morto ou declinando.”
52. “Na organização todos estão olhando para cima, para o chefe, e longe do cliente…”
53. “Vamos imaginar uma organização cujo foco principal fosse servir ao cliente…
“Isso iria requerer que cada gerente adotasse uma nova atitude, um novo paradigma, reconhecendo que o papel do líder não é impor regras e dar ordens à camada seguinte. Em vez disso, o papel do líder é servir. Que paradoxo interessante. E se estivesse tudo de cabeça para baixo? Talvez liderassem melhor servindo.”
54. “Um gerente-gaivota é aquele que periodicamente voa para dentro da área, faz muito barulho, engana as pessoas, talvez coma seu almoço, e desaparece.”
“…um líder é alguém que identifica e satisfaz as necessidades legítimas de seus liderados e remove todas as barreiras para que possam servir ao cliente. De novo, para liderar você deve servir.”
55. “Há um mundo de diferença entre satisfazer vontades e satisfazer necessidades.”
56. “Uma vontade é simplesmente um anseio que não considera as consequências físicas ou psicológicas daquilo que se deseja. Uma necessidade, por outro lado, é uma legítima exigência física ou psicológica para o bem-estar do ser humano.”
57. “Pessoas diferentes têm necessidades diferentes, e por isso acho que o líder precisa ser flexível.”
58. “HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS, DE MASLOW:
Comida, água e moradia;
Segurança e proteção;
Pertencimento e amor;
Autoestima;
Autorrealização.
CAPÍTULO TRÊS – O MODELO
60. “Quem quiser ser líder deve ser primeiro servidor. Se você quiser liderar, deve servir. – JESUS CRISTO”
62. “Porque, Len, se nós adotássemos só o seu jeito de liderar, entregaríamos a companhia. Esses sujeitos ajudam você a manter o equilíbrio.”
“…se 10 concordarem com tudo, nove provavelmente são desnecessários.”
63. “A obediência, entre outras coisas, também tem feito maravilhas para quebrar meu falso ego e meu orgulho. Essasduas características têm a capacidade de interpor-se no caminho de nosso crescimento, se deixarmos.”
66. “A autoridade sempre se constrói com sobre o serviço e sacrifício…”
“Jesus…”
67. “Gandhi… Martin Luther King…”
69. ” Madre Teresa de Calcutá…”
70. “Em suma, dissemos que a liderança que vai perdurar deve ser baseada na influência e na autoridade. A autoridade sempre se estabelece ao servir aos outros e sacrificar-se por eles. O serviço que prestamos tem origem na identificação e satisfação das necessidades legítimas. Portanto, sobre o que vocês acham que se constroem serviço e sacrifício? …amor…”
71. “O amor é o que o amor faz.”
72. “O amor é sempre fundamentado na vontade.”
“INTENÇÕES – AÇÕES = NADA”
73. “INTENÇÕES + AÇÕES = VONTADE”
“A liderança começa com a vontade, que é nossa única capacidade como seres humanos para sintonizar nossas intenções com nossas ações e escolher nosso comportamento. É preciso ter vontade para escolhermos amar, isto é, sentir as reais necessidades, e não os desejos, daqueles que lideramos. Para atender a essas necessidades, precisamos nos dispor a servir e até mesmo a nos sacrificar. Quando servimos e nos sacrificamos pêlos outros, exercemos autoridade ou influência, a “lei da colheita de que Teresa falou. E quando exercemos autoridade com as pessoas, ganhamos o direito de sermos chamados de líderes.”
“MODELO DE LIDERANÇA: [formato de pirâmide invertida]
Liderança
Autoridade
Serviço e sacrifício
Amor
Vontade”
CAPÍTULO QUATRO – O VERBO
75. “Não tenho necessariamente que gostar de meus jogadores e sócios, mas como líder devo amá-los. O amor é lealdade, o amor é trabalho de equipe, o amor respeita a dignidade e a individualidade. Esta é a força de qualquer organização. – VINCE LOMBARDI”
76. “Porque todo mundo tem uma religião… Todos nós temos alguma espécie de crença a respeito da origem, natureza e finalidade do universo. Nossa religião é simplesmente nosso mapa, nosso paradigma, as crenças com que respondemos às difíceis questões existenciais. São perguntas assim: como o universo foi criado? O universo é um lugar seguro ou hostil? Por que estou aqui? O universo foi feito ao acaso ou há uma finalidade maior? Há algo depois da morte? Todos nós pensamos nessas coisas, claro que alguns mais do que outros. Até os ateus são pessoas religiosas, porque eles também têm respostas para essas perguntas.”
77. “Tudo na vida é relacional, tanto verticalmente para Deus quanto horizontalmente para o próximo.
Cada um de nós tem que fazer escolhas a respeito desses relacionamentos. Para crescer e amadurecer, os relacionamentos têm que ser cuidadosamente desenvolvidos e alimentados. Cada um de nós deve fazer suas escolhas a respeito do que acredita e do que essas crenças representam em nossa vida.”
79. “Finalmente, os gregos usavam o substantivo ágape e o verbo correspondente agapaó para descrever um amor incondicional, baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca.
E o amor da escolha deliberada. Quando Jesus fala de amor no Novo Testamento, usa a palavra ágape, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o sentimento do amor.”
80. “Nem sempre posso controlar o que sinto a respeito de outra pessoa, mas posso controlar como me comporto em relação a outras pessoas. Os sentimentos variam, dependendo do que aconteceu na véspera! Meu vizinho talvez seja difícil e eu posso não gostar muito dele, mas posso me comportar amorosamente. Posso ser paciente com ele, honesto e respeitoso, embora ele opte por comportar-se mal.”
81. “Amor Ágape é liderança são sinônimos.”
AUTORIDADE E LIDERANÇA:
Honesto, confiável
Bom modelo
Cuidadoso
Comprometido
Bom ouvinte
Mantém as pessoas responsáveis
Trata as pessoas com respeito
Incentiva as pessoas
Atitude positiva, entusiástica
Gosta das pessoas
AMOR ÁGAPE:
Paciência
Bondade
Humildade
Respeito
Abnegação
Perdão
Honestidade
Compromisso
82. “Paciência – mostrar autocontrole diante das adversidades.”
“Disciplina vem da mesma raiz de discípulo, que significa ensinar ou treinar.”
83. “Bondade – dar atenção, apreciação e incentivo.”
84. “…o efeito Hawthorne… prestar atenção às pessoas…”
85. “Muitas pessoas acham erradamente que ouvir é um processo passivo que consiste em ficar em silêncio enquanto outra pessoa fala. Podemos até nos considerar bons ouvintes, mas o que fazemos na maior parte das vezes é ouvir seletivamente, fazendo julgamentos sobre o que está sendo dito e pensando em maneiras de terminar a conversa ou direcioná-la de modo mais prazeroso para nós.
“Alguém disse certa vez que, se não soubéssemos que a seguir seria nossa vez de falar, ninguém ouviria!”
“A tarefa de ouvir ativamente acontece em sua cabeça… O ouvir ativo requer esforço consciente e disciplinado para silenciar toda a conversação interna enquanto ouvimos outro ser humano. Isso exige sacrifício, uma doação de nós mesmos para bloquear o mais possível o ruído interno e de fato entrar no mundo da outra pessoa – mesmo que por poucos minutos. O ouvinte ativo tenta ver as coisas como quem fala as vê e sentir as coisas como quem fala as sente. Essa identificação com quem fala se chama empatia e requer muito esforço.”
86. “Uma das principais tarefas do amor é prestar atenção às pessoas.”
87. “William James, provavelmente um dos grandes filósofos que este país já produziu, uma vez disse que no centro da personalidade humana está a necessidade de ser apreciado. Acho que todos os que disserem que não têm necessidade de serem apreciados estarão mentindo a respeito de outras coisas também.”
88. “Sabe o velho ditado: ‘Achamos o que buscamos?’ … É verdade. Os psicólogos chamam isso de “percepção seletiva”. Por exemplo, minha mulher e eu começamos a procurar uma minivan, e nos interessamos por uma determinada marca. Antes de procurar uma van desta marca para comprar, eu nunca prestara atenção nelas, nas estradas. Mas, a partir do momento em que me interessei, comecei a vê-las por todo lado! Acho que o mesmo acontece com o líder. Quando começa a procurar o bem nos outros, ficando atento para o que as pessoas fazem bem, de repente você começa a ver coisas que nunca tinha visto antes.
“Receber elogio é uma legítima necessidade humana, essencial nos relacionamentos saudáveis. Entretanto, há duas coisas importantes a considerar. Uma é que o elogio deve ser sincero. Dois, deve ser específico. Entrar num departamento da empresa dizendo “todo mundo fez um grande trabalho” será insuficiente e pode até causar ressentimento, porque talvez nem todos tenham feito um grande trabalho. É importante ser sincero, específico e dizer: “Joe, parabéns por ter produzido duzentas e cinquenta peças ontem à noite.”
89. “Humildade – ser autêntico, sem pretensão, orgulho ou arrogância.”
“Acho que o que queremos de nossos líderes é autenticidade, a habilidade de serem verdadeiros com as pessoas — nós não queremos líderes inchados de orgulho e fixados em si mesmos. O ego pode de fato interpor-se no caminho e criar barreiras entre os líderes e seus liderados. Os líderes arrogantes que acham que sabem tudo são um estrago para muitas pessoas. Essa arrogância também é uma pretensão desonesta, porque ninguém sabe tudo ou tem tudo. Humildade para mim é pensar menos a respeito de si mesmo.”
90. “Respeito – tratar as pessoas como se fossem importantes.”
91. “Acredito que Deus não criou “lixo humano”, apenas pessoas com problemas de comportamento. E todos nós temos problemas de comportamento. Mas acho que todos nós deveríamos ser dignos de manifestações de respeito apenas por sermos seres humanos. A definição [de respeito] que Teresa leu foi “tratar as pessoas como se fossem importantes”. Acho que deveríamos acrescentar no final da definição “porque elas são importantes”. E se você não aceitar esta ideia, tente outra, a de que as pessoas deveriam merecer “manifestações de respeito” justamente por serem do seu time, do seu pelotão, do seu departamento, da sua família, do seu o que quer que seja. O líder deve ter um interesse especial no sucesso daqueles que lidera. De fato, um de nossos papéis como líder é apoiá-lose incentivá-los para que se tornem bem-sucedidos.”
92. “Se nos atrasamos para uma entrevista, reunião ou outros compromissos, qual é a mensagem que estamos enviando aos outros?… eu capto várias mensagens quando uma pessoa se atrasa. Uma é que o tempo dela é mais importante do que o meu, mensagem que considero bastante arrogante. Atrasar-se também transmite a mensagem de que eu não devo ser muito importante para a pessoa, porque ela certamente seria pontual com alguém que ela achasse importante. Também me passa que a pessoa não é muito honesta, porque pessoas honestas cumprem a palavra e seguem os compromissos, inclusive os de tempo. Atrasar-se é um comportamento extremamente desrespeitoso e, pior, cria hábito.”
“Abnegação – satisfazer as necessidades dos outros”
93. “Perdão— desistir de ressentimento quando enganado.”
94. “Honestidade – ser livre de engano.”
95. “Nós também falamos em confiança, que é construída pela honestidade e mantém a união nos relacionamentos. Mas a honestidade com as pessoas também é o lado difícil do amor e o que lhe dá equilíbrio. A honestidade implica esclarecer as expectativas das pessoas, tornando-as responsáveis, dispondo-se a transmitir tanto as más notícias quanto as boas, dando às pessoas um retorno, sendo firme, previsível e justo. Em suma, nosso comportamento deve ser isento de engano e dedicado à verdade a todo custo.”
“Compromisso – sustentar suas escolhas”
96. “Compromisso é provavelmente o comportamento mais importante de todos. E por compromisso quero dizer comprometer-se com os compromissos feitos na vida. Isto é importante porque os princípios que estamos discutindo requerem um esforço enorme, e se você não estiver comprometido como líder provavelmente desistirá de exercer autoridade e voltará a uma posição de poder. Compromisso, infelizmente, não é uma palavra popular nos dias de hoje.
– É isso mesmo…
– Se não queremos o bebê, abortamos, se não queremos o cônjuge, nos divorciamos, e se não queremos o vovô, praticamos a eutanásia. Uma linda sociedade descartável.”
CAPÍTULO CINCO – O AMBIENTE
100. “Homens e mulheres desejam fazer um bom trabalho. Se lhes for dado o ambiente adequado, eles o farão. – BILL HEWLETT, FUNDADOR DA HEWLETT-PACKARD”
101. “O texto, de fato, diz: “Ame seu próximo como a si mesmo”, e não a você mesmo. Há uma grande diferença.”
“Querer ser o primeiro é amar a nós mesmos. Colocar nosso próximo em primeiro lugar e estar atento às suas necessidades é amar nosso próximo. Pense em como perdoamos rapidamente as asneiras e absurdos que cometemos. Perdoamos as asneiras e absurdos de nosso próximo com a mesma rapidez? Você não acha que também nos amamos muito mais rapidamente do que amamos os outros?”
102. “Há ocasiões em que me aborreço com Deus e chego a não gostar muito Dele. Em outras ocasiões, meu sistema de crença me parece bem inaceitável. Tenho muitas perguntas, e há coisas na vida que me parecem injustas. Mas o que eu sinto tem pouco a ver com o meu amor por Deus e meu compromisso na relação com Ele. Mesmo quando me sinto mal ou em dúvida, ainda posso amá-lo sendo paciente, atento ao nosso relacionamento através da oração, sendo autêntico, respeitoso, honesto e mesmo perdoando. Posso fazer isso e faço, especialmente quando não tenho vontade. E minha forma de demonstrar o amor de compromisso. Permanecer fiel, embora minha fé possa estar fraca naquele momento.”
104. “As pessoas às vezes se enganam achando que vão ao médico para serem curadas. No entanto, apesar de todos os avanços da medicina, nenhum médico jamais consertou um osso fraturado ou curou um ferimento. O melhor que a medicina e os médicos podem fazer é prestar assistência através de medicação e terapias, criando as condições adequadas para que o corpo se cure.”
“…criar um ambiente saudável é muito importante para possibilitar o crescimento saudável, de modo especial para seres humanos.”
105. “Muitas pessoas querem e esperam resultados rápidos, mas o fruto só vem quando está pronto. E é exatamente por isso que o compromisso é tão importante para um líder.”
“A metáfora da conta relacional…”
106. “Punir ou elogiar alguém em público…”
108. “…não há uma relação uniforme entre o feedback positivo e o negativo. Colocando isso em nossos termos de “depósito [boas atitudes] e retirada [más atitudes]”, ele afirma que para cada retirada que você faz em sua conta com uma pessoa são necessários quatro depósitos para voltar a ficar igual. Uma proporção de quatro para um!”
110. Ben-Hur e a metáfora do navio…
111. “…cabe a você determinar o comportamento de seus supervisores.”
112. “Lembre-se do sábio ditado dos Alcoólicos Anônimos: “A única pessoa que você pode mudar é você mesmo”.”
“Tolstói disse que todos querem mudar o mundo, mas ninguém quer mudar a si mesmo.”
“Eu defino motivação como qualquer comunicação que influencie as escolhas. Como líderes, podemos fornecer todas as condições, mas são as pessoas que devem fazer as próprias escolhas para mudar. Lembrem-se do princípio do jardim. Não fazemos o crescimento ocorrer. O melhor que podemos fazer é fornecer o ambiente certo e provocar um questionamento que leve as pessoas a se analisarem para poderem fazer suas escolhas, mudar e crescer.”
CAPÍTULO SEIS – A ESCOLHA
115. “O que pensamos ou no que acreditamos não tem muita importância. A única coisa relevante é o que fazemos. – JOHN RUSKIN”
116. “Nossos pensamentos, sentimentos, crenças – nossos paradigmas – exercem de fato grande influência sobre nosso comportamento. A práxis ensina que o oposto também é verdadeiro (…)
Nosso comportamento também influencia nossos pensamentos e nossos sentimentos. Quando nos comprometemos a concentrar atenção, tempo, esforço e outros recursos em alguém ou algo durante um certo tempo, começamos a desenvolver sentimentos pelo objeto de nossa atenção, ou, em outras palavras, nos tornamos “ligados” a ele.”
117. “…o poder da práxis na cura de casamentos. Ele afirma que a perda de sentimentos românticos que leva os casais a se divorciarem pode ser corrigida se o casal desejar. Para obter isso, cada um dos dois assume um compromisso durante trinta dias. Eles se comprometem a tratar o cônjuge da maneira como o tratavam quando havia grandes sentimentos românticos, na época do namoro. A tarefa dele é dizer à mulher como ela é bonita, mandar-lhe flores, convidá-la para jantar fora, etc. – em suma, fazer todas as coisas que fazia quando estava “apaixonado” por ela. A mulher também tem de tratar o marido como um novo namorado. Dizer-lhe que é bonito, preparar seu prato favorito, enfeitar-se para ele, esse tipo de coisa. Campolo afirma que os casais que se comprometem com essas difíceis tarefas retomam os antigos sentimentos.
Isso é práxis.
Os sentimentos virão em consequência do comportamento.”
120. “Embora Freud tenha dado imensa contribuição ao campo da psiquiatria, e por isso lhe devemos ser gratos, ele plantou as sementes do determinismo que tem dado à nossa sociedade todas as desculpas para os maus comportamentos, evitando assim assumir a responsabilidade adequada por seus atos.
“Freud, …aplicou o mesmo princípio à vontade humana. Ele afirmou que os seres humanos essencialmente não fazem escolhas, e que o livre-arbítrio é uma ilusão. Ele acreditava que nossas opções e ações são determinadas por forças inconscientes das quais nunca nos damos conta completamente. Freud afirmou que, se conhecermos suficientemente a ascendência genética e o ambiente de uma pessoa, poderemos predizer seu comportamento e até mesmo as escolhas individuais que fará. Suas teorias dinamitaram o conceito de livre-arbítrio.
– O determinismo genético permite culpar o avô pelos genes ruins de uma pessoa, explicando por que ela é alcoólatra; o determinismo psíquico permite-me culpar meus pais por minha infância infeliz que me levou a fazer más escolhas; o determinismo ambiental me permite culpar meu chefe pela desgraçada qualidade de minha vida profissional, o que explica por que eu me comporto mal no trabalho! Tenho toneladas de novas desculpas para meu mau comportamento. Isso não é ótimo?”
123.“Viktor Frankl…”
125. “Amigos, há apenas duas coisas na vida que vocês têm que fazer. Vocês têm que morrer e fazer escolhas. Dessas não há como escapar.”
126. “… ao final, todos temos que fazer escolhas a respeito de nosso comportamento e aceitar a responsabilidade por essas escolhas.”
“Através da disciplina, podemos fazer com que o não-natural se torne natural, se torne um hábito.”
“127. “…os quatro estágios necessários para adquirir novos hábitos ou habilidades.
Estágio Um: Inconsciente e Sem Habilidade;
Estágio Dois: Consciente e Sem Habilidade;
Estágio Três: Consciente e Habilidoso;
Estágio Quatro: Inconsciente e Habilidoso;
128. “A real capacidade de liderança não fala da personalidade do líder, de suas posses ou carisma, mas fala muito de quem ele é como pessoa. Eu achava que liderança era estilo, mas agora sei que liderança é essência, isto é, caráter.”
129. “Liderança e amor são questões ligadas ao caráter. Paciência, bondade, humildade, abnegação, respeito, generosidade, honestidade, compromisso. Estas são as qualidades construtoras do caráter, são os hábitos que precisamos desenvolver e amadurecer se quisermos nos tornar líderes de sucesso, que vencem no teste do tempo.
“Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se nosso destino”.
CAPÍTULO SETE – A RECOMPENSA
130. “Para cada esforço disciplinado há uma retribuição múltipla. – JIM ROHN”
134. “…disciplinar-se para liderar com autoridade parece uma declaração de missão pessoal. Há alguns anos, era comum as organizações definirem sua missão e registrarem o seu objetivo. Mas nunca nos demos conta de como é importante ter uma declaração de missão do que queremos e pretendemos como indivíduos. Alguém uma vez disse que, se não tivermos um objetivo definido, nos dispersaremos em ações sem sentido.”
“Uma vez li um estudo sociológico feito a partir de uma pesquisa com cem pessoas de mais de noventa anos. A pergunta era simples: “Se você tivesse que viver sua vida outra vez, o que faria de maneira diferente?” As três principais respostas foram que elas se arriscariam mais, refletiriam mais e realizariam mais coisas que permanecessem depois que elas se fossem.”
136. “Deixem-me fazer uma analogia sobre a minha situação de pai de cinco filhos e a situação de Deus com seus filhos. Como pai, e por mais que eu desejasse que fosse diferente, sei que meus filhos nem sempre se darão bem entre si. Sei que haverá conflito. Sei até que eles podem não gostar um do outro. Mas o que espero é que eles se tratem com respeito. Que se tratem como as pessoas importantes que cada um deles é. Que se tratem como gostariam de ser tratados, esta era a norma em minha casa. Vocês não acham que Deus olha para seus filhos dessa maneira?”
137. “Eu falo de alegria… não de felicidade, porque a felicidade é baseada em acontecimentos. Se coisas boas acontecem, estou feliz. Se acontecem coisas más, estou infeliz. A alegria é um sentimento muito mais profundo, que não depende de circunstâncias externas. (…) Alegria é satisfação interior e a convicção de saber que você está verdadeiramente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida.”
“Infelizmente, muitas pessoas jamais saem do estágio do “eu primeiro!” e passam pela vida como crianças de dois anos vestidas de adultos, querendo que o mundo satisfaça suas vontades e necessidades. Essas pessoas que deixam de crescer se tornam cada vez mais egoístas e autocentradas. Elas constroem muros emocionais em torno de si.”
140. “A definição de insanidade é continuar a fazer o que você sempre fez, desejando obter resultados diferentes!”
EPÍLOGO
141. “Uma jornada de duzentos quilômetros começa com um simples passo. – PROVÉRBIO CHINÊS”
Resenha:
Este livro cativante prende nossa atenção desde o começo, com uma escrita clara e envolvente que nos faz refletir sobre nossas ações e compreender melhor nossa vida.
No primeiro capítulo, o autor explora conceitos como poder, autoridade e limites, enquanto os personagens discutem e refletem sobre esses temas. Destaca-se a importância de ouvir atentamente e estar atento aos aspectos morais e éticos da liderança.
A diferença entre liderança e gerência também é abordada, ressaltando que o líder guia pessoas, enquanto o gerente administra coisas.
O líder influencia os outros, promove energia e sinergia nos relacionamentos. A qualidade do caráter é essencial para construir relações significativas.
No capítulo seguinte, o autor discute o paradigma antigo de liderança, enfatizando a importância de ser um bom ouvinte e respeitar as opiniões dos outros. Ele desafia os paradigmas estabelecidos e destaca a necessidade de remover obstáculos ao invés de criá-los.
A liderança servidora é apresentada como um modelo baseado em influência, autoridade e sacrifício. Exemplos como Jesus Cristo, Gandhi e Martin Luther King são citados como líderes que personificaram esse modelo.
O capítulo sobre amor explora diferentes definições e destaca a importância do comportamento em relação ao sentimento. O amor é visto como uma escolha e uma ação, não apenas um sentimento.
O autor enfatiza a necessidade de prática e disciplina na liderança, destacando os estágios de desenvolvimento de habilidades e hábitos.
No capítulo final, a recompensa do esforço é discutida em termos de fé, esperança e amor. Missão, objetivo e visão são fundamentais para o sucesso, e o crescimento pessoal leva à maturidade psicológica e espiritual.
O livro termina com uma reflexão sobre a jornada contínua de aprendizado e crescimento que a liderança proporciona.

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