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1 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Sepse; HIV; Delirium SEPSE A sepse é uma síndrome clínica que apresenta anormalidades fisiológicas, biológicas e bioquímicas causadas por uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção. É uma disfunção orgânica com risco de vida causada por uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção. As razões para um possível aumento da taxa de sepse – fatores de risco – incluem: idade avançada (> ou = 65 anos), imunossupressão, infecção multirresistente, diabetes, obesidade, câncer, pneumonia adquirida, hospitalização anterior, fatores genéticos e síndrome respiratória aguda grave-coronavírus-2. Pacientes mais velhos ≥65 anos são responsáveis pela maioria (60 a 85%) de todos os episódios de sepse. Pacientes com sepse suspeita ou documentada geralmente apresentam hipotensão, taquicardia, febre e leucocitose. À medida que a gravidade piora, desenvolvem-se sinais de choque (por exemplo, pele fria e cianose) e disfunção orgânica (por exemplo, oligúria, lesão renal aguda, estado mental alterado). Os sinais e sintomas da sepse são inespecíficos, mas podem incluir: Hipotensão arterial (por exemplo, pressão arterial sistólica [PAS] <90 mmHg, pressão arterial média [PAM] <70 mmHg, diminuição da PAS >40 mmHg ou menos de dois desvios padrão abaixo do normal para a idade); Temperatura > 38,3 ou 36º C; Frequência cardíaca > 90 bpm ou + 2 desvios padrão acima do valor normal para a idade; Taquipneia, FR > 20 min; Sinais de hipoperfusão de órgãos-alvo: pele quente e ruborizada (fases iniciais da sepse), pele fria + aumento do TEC (choque ou início de choque), estado mental alterado, oligúria/anúria, inquietação, íleos ou ruídos intestinais ausentes (sinais de estágio final de hipoperfusão). Importante salientar também os sinais laboratoriais: Leucocitose (contagem de leucócitos >12.000 microL –1) ou leucopenia (contagem de leucócitos <4000 microL – 1 ); Contagem normal de leucócitos com mais de 10% de formas imaturas; Hiperglicemia (glicose plasmática > 140 mg/dL ou 7,7 mmol/L) na ausência de diabetes; Proteína C reativa do plasma mais de dois desvios padrão acima do valor normal; Hipoxemia arterial; Oligúria aguda (débito urinário <0,5 mL/kg/hora por pelo menos duas horas, apesar de ressuscitação volêmica adequada); Aumento da creatinina >0,5 mg/dL ou 44,2 micromol/L; Anormalidades da coagulação (razão normalizada internacional [INR] >1,5 ou tempo de tromboplastina parcial ativada [TTPA] >60 segundos); Trombocitopenia (contagem de plaquetas <100.000 microL –1 ); Hiperbilirrubinemia (bilirrubina total plasmática >4 mg/dL ou 70 micromol/L); Insuficiência adrenal (por exemplo, hiponatremia, hipercalemia) e a síndrome do doente eutireoidiano também podem ser encontradas na sepse; Hiperlactatemia (superior ao limite superior normal do laboratório) – Um lactato sérico elevado; Um nível de lactato 2 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! sérico ≥4 mmol/L é consistente, mas não é diagnóstico de choque séptico; Procalcitonina plasmática mais de dois desvios padrão acima do valor normal (não realizado rotineiramente em muitos centros) – Níveis séricos elevados de procalcitonina estão associados a infecção bacteriana e sepse. As bactérias são o patógeno predominante da sepse – sepses virais são subdiagnosticadas em todo o mundo. Bactérias Gram-positivas são mais frequentemente identificadas em pacientes com sepse. Obs.: a cultura para definição do agente etiológico é favorável, mas não incluída em nenhum critério – o organismo culpado não costuma ser encontrado em 50% dos casos. Sepse Precoce Infecção e bacteremia são formas precoces de infecção, mas não existe definição formal de sepse precoce. Infecção e Bacteremia Pacientes em tal quadro tem risco de desenvolver sepse e representam fases iniciais no continuum de gravidade da sepse: A infecção é definida como a invasão de tecidos normalmente estéreis por organismos resultando em patologia infecciosa. Bacteremia é a presença de bactérias viáveis no sangue. Os dois escores mais comumente usados são o escore de Avaliação de Falha de Órgãos Sequencial rápido (qSOFA) e o escore Nacional de Aviso Prévio (NEWS). Esta pontuação qSOFA é uma versão modificada da pontuação Sequential Organ Failure Assessment (SOFA - é um escore de disfunção orgânica). Uma pontuação ≥2 está associada a resultados ruins devido à sepse. A pontuação do qSOFA é fácil de calcular, pois possui apenas três componentes, cada um dos quais prontamente identificável à beira do leito e com um ponto atribuído: Frequência respiratória ≥22/minuto; Mentalidade alterada; Pressão arterial sistólica ≤100 mmHg. NEWS é um sistema de pontuação agregado derivado de seis parâmetros fisiológicos: Taxa de respiração Saturação de oxigênio Pressão arterial sistólica Taxa de pulso Nível de consciência ou nova confusão Temperatura O escore agregado representa o risco de morte por sepse e indica a urgência da resposta: 0 a 4 – baixo risco (uma pontuação de 3 em qualquer parâmetro individual é baixo- médio) 5 a 6 – risco médio 7 ou mais – alto risco O termo sepse grave, que originalmente se referia à sepse que estava associada à hipoperfusão tecidual (por exemplo, lactato elevado, oligúria) ou disfunção orgânica (por exemplo, creatinina elevada, coagulopatia) e o termo síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS). Choque Séptico É um tipo de choque vasodilatador ou distributivo. O choque séptico é definido como sepse que apresenta anormalidades circulatórias, celulares e metabólicas que estão associadas a um risco maior de mortalidade do que a sepse isolada. Isso inclui pacientes que preenchem os critérios de sepse e mesmo após a reposição volêmica precisam de vasopressores para manter 3 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! uma PAM > ou = 65 e tem lactato > 2 mmol/L (> 18 mg/dL). A síndrome de disfunção de múltiplos órgãos (MODS) refere-se à disfunção progressiva de órgãos em um paciente com doença aguda, de modo que a homeostase não pode ser mantida sem intervenção. A MODS primária é o resultado de um insulto bem definido no qual a disfunção orgânica ocorre precocemente e pode ser diretamente atribuível ao próprio insulto (IR devido rabdomiólise). MODS secundária é a falência de órgãos que não é uma resposta direta ao insulto em si, mas é uma consequência da resposta do hospedeiro. Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica Caiu em desuso para identificar sepse; muitos pacientes preenchem seus critérios na ausência de infecção e sua capacidade de prever a morte é pobre. A SIRS é considerada uma síndrome clínica que é uma forma de inflamação desregulada. Foi previamente definido como duas ou mais anormalidades na temperatura, frequência cardíaca, respiração ou contagem de glóbulos brancos. qSOFA: Ferramenta para auxiliar na identificação de pacientes com sepse precoce fora da UTI 4 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Fonte: https://blog.curem.com.br/topicos/medicina-de-emergencia/classificacao-de-gravidade-da-pancreatite-aguda-na- emergencia/. Diagnóstico da SEPSE O diagnóstico geralmente é feito empiricamente à beira do leito na apresentação, ou retrospectivamentequando os dados de acompanhamento retornam ou uma resposta aos antibióticos é evidente. Delirium O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Psiquiátrica Americana, quinta edição (DSM-5) lista cinco características principais que caracterizam o delirium: Distúrbio na atenção (reduzida capacidade de dirigir, focar, sustentar e mudar a atenção) e consciência; O distúrbio se desenvolve em um curto período de tempo (geralmente horas a dias), representa uma mudança em relação à linha de base e tende a flutuar ao longo do dia; Um distúrbio adicional na cognição (déficit de memória, desorientação, linguagem, habilidade visuoespacial ou percepção); Os distúrbios não são mais bem explicados por outro transtorno neurocognitivo preexistente, em evolução ou estabelecido, e não ocorrem no contexto de um nível de excitação severamente reduzido, como o coma; Há evidências da história, exame físico ou achados laboratoriais de que o distúrbio é https://blog.curem.com.br/topicos/medicina-de-emergencia/classificacao-de-gravidade-da-pancreatite-aguda-na-emergencia/ https://blog.curem.com.br/topicos/medicina-de-emergencia/classificacao-de-gravidade-da-pancreatite-aguda-na-emergencia/ 5 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! causado por uma condição médica, intoxicação ou abstinência de substância ou efeito colateral de medicação; Recursos adicionais que podem acompanhar delírio e confusão incluem o seguinte: Distúrbios comportamentais psicomotores, como hipoatividade, hiperatividade com aumento da atividade simpática e prejuízo na duração e arquitetura do sono. Distúrbios emocionais variáveis, incluindo medo, depressão, euforia ou perplexidade. Não há consenso geralmente aceito sobre a distinção entre delirium e estados confusionais. Os termos "estado confusional agudo" e "encefalopatia" são frequentemente usados como sinônimos de delírio. O termo mais geral "confusão" é usado para indicar um problema com o pensamento coerente. Pacientes confusos são incapazes de pensar com velocidade, clareza ou coerência normais. A confusão está tipicamente associada a um sensório deprimido e a uma capacidade de atenção reduzida, e é um componente essencial do delirium. AIDS O cuidado continuo em HIV pode ser entendido como o processo de atenção aos usuários que vivem com HIV, passando pela “Cascata de cuidado continuo do HIV”: 1. Vinculação: é o processo que consiste no acolhimento, orientação, direcionamento e encaminhamento de uma pessoa recém- diagnosticada com HIV ao serviço de saúde para que ela realize as primeiras consultas e exames o mais brevemente possível e desenvolva autonomia para o cuidado contínuo; 2. Retenção: é o processo que consiste no acompanhamento clínico regular e contínuo da pessoa que vive com HIV já vinculada ao serviço de saúde, garantindo que ela compareça às consultas, faça exames regularmente e, se estiver em terapia, realize também o seguimento do seu tratamento, respeitando a sua autonomia; 3. Adesão ao tratamento: consiste na utilização ideal dos medicamentos ARV da forma mais próxima possível àquela prescrita pela equipe de saúde, respeitando as doses, horários e outras indicações. * Considera-se como adesão suficiente a tomada de medicamentos com uma frequência de, pelo menos, 80% para alcançar a supressão viral e sua manutenção. 6 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Mandala de Prevenção Combinada Pela redução da morbimortalidade da infecção e o aumento da expectativa e qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e aids, a doença hoje é caracterizada como doença crônica. História Natural da Doença Em indivíduos não tratados, estima-se que o tempo médio entre o contágio e o aparecimento da doença esteja em torno de dez anos. Infecção aguda pelo HIV Ocorre nas primeiras semanas da infecção pelo HIV, quando o vírus está sendo replicado intensivamente nos tecidos linfoides. Nesta fase, tem-se CV-HIV elevada e níveis decrescentes de linfócitos (especial os LT-CD4+, uma vez que estes são recrutados para a reprodução viral) O indivíduo, nesse período, torna-se ALTAMENTE INFECTANTE. A infecção viral aguda do HIV (assim como em outras infecções virais agudas) é acompanhada pela denominada Síndrome Retroviral Aguda (SRA). Os principais achados clínicos de SRA incluem febre, cefaleia, astenia, adenopatia, faringite, exantema e mialgia. Embora possam haver sintomas digestivos o comprometimento do pâncreas e fígado é raro. A SRA é autolimitada e a maior parte dos sinais e sintomas desaparece em três a quatro semanas Obs.: como os sinais e sintomas da SRA são genéricos, geralmente são atribuídos a outra etiologia e a infecção pelo HIV comumente deixa de ser diagnosticada nessa fase inicial/aguda. ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ 7 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! História natural da infecção pelo HIV 1. A infecção aguda ocorre nas primeiras semanas após o contágio pelo HIV. A viremia plasmática alcança níveis elevados e o indivíduo é altamente infectante (linha cinza). Inicialmente, ocorre queda importante da contagem de LTCD4+, com elevação em algumas semanas (após certo controle imunológico do indivíduo sobre o vírus), mas não há retorno aos níveis iniciais (linha preta). 2. Na fase de latência clínica, o exame físico costuma ser normal, enquanto a contagem de LT-CD4+ permanece acima de 350 céls/mm³, com infecções semelhantes às da população imunocompetente. O aparecimento de IO e neoplasias é definidor de aids. Se a TARV não for instituída, inevitavelmente o indivíduo evolui para a morte. Marcadores da infecção pelo HIV na corrente sanguínea de acordo com o período em que surgem após infecção, seu desaparecimento ou manutenção ao longo do tempo 8 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Latência clínica e fase sintomática Na fase de latência clínica, o exame físico costuma ser normal (a linfadenopatia pode persistir após infecção aguda). Nos exames laboratoriais a plaquetopenia é um achado comum; anemia e leucopenia leve podem estar presentes. Enquanto a contagemde LT-CD4+ permanece acima de 350 céls/mm³, os episódios infecciosos mais frequentes são geralmente bacterianos (infecções respiratórias ou mesmo TB.). Com a progressão da doença surgem as apresentações atípicas das infecções resposta tardia à antibioticoterapia e/ou reativação de infecções antigas; sintomas constitucionais (febre baixa, perda ponderal, sudorese noturna, fadiga), diarreia crônica, cefaleia, alterações neurológicas, infecções bacterianas (pneumonia, sinusite, bronquite) e lesões orais, como a leucoplasia oral pilosa Nesse período, já é possível encontrar diminuição na contagem de LT-CD4+, situada entre 200 e 300 céls/mm³. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida O aparecimento de IO e neoplasias é definidor da aids As neoplasias mais comuns são sarcoma de Kaposi (SK), linfoma não Hodgkin e câncer de colo uterino, em mulheres jovens. Nessas situações, a contagem de LT-CD4+ situa- se abaixo de 200 céls/mm³, na maioria das vezes. Exames complementares para abordagem inicial Peridiocidade de Consultas da PVHIV Após a introdução ou alteração da TARV, recomenda-se retorno entre sete e 15 dias para avaliar eventos adversos e dificuldades relacionadas à adesão. Em seguida, podem ainda ser necessários retornos mensais até a adaptação à TARV. PVHIV em TARV com quadro clínico estável poderão retornar para consultas em intervalos de até seis meses. 9 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Recomendação de periodicidade de consultas médicas Frequência de solicitação de exame de LT-CD4+ para monitoramento laboratorial de PVHIV, de acordo com a situação clínica 10 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Frequência de solicitação de exame de CV-HIV para monitoramento laboratorial de PVHIV, de acordo com a situação clínica Para pacientes estáveis, em TARV, com CV-HIV indetectável e contagem de LT-CD4+ acima de 350 céls/mm3, a realização do exame de LT-CD4+ não traz nenhum benefício ao monitoramento clínico- laboratorial! Frequência de realização de exames complementares no seguimento clínico 11 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! A TB e a principal causa de óbito por doença infecciosa em PVHIV, e por isso deve ser pesquisada em todas as consultas. A pesquisa deve iniciar-se com o questionamento sobre a presença dos seguintes sintomas: tosse, febre, emagrecimento e/ou sudorese noturna. A presença de qualquer um desses sintomas pode indicar TB ativa e requer investigação. Caso a PT seja inferior a 5 mm, recomenda- se sua repetição anual e também após a reconstituição imunológica com o uso da TARV. Para indicar o tratamento da infecção latente, deve-se excluir TB ativa utilizando critérios clínicos, exame de escarro e radiografia de tórax. Recomenda-se que o RCV (risco cardiovascular) seja avaliado em todas as PVHIV na abordagem inicial e a cada mudança na TARV, por meio da escala de risco de Framingham. Parâmetros imunológicos para imunizações com vacinas de bactérias ou vírus vivos em pacientes maiores de 13 anos infectados pelo HIV Sempre que possível, deve-se adiar a administração de vacinas em pacientes sintomáticos ou com imunodeficiência grave (contagem de LT-CD4+ abaixo de 200 céls/ 12 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! mm3). Bem como a administração de vacinas com vírus vivos atenuados (poliomielite oral, varicela, rubéola, febre amarela, sarampo e caxumba) em pacientes com imunodeficiência está condicionada à análise individual de risco- benefício. TARV A terapia inicial deve sempre incluir combinações de três ARV, sendo dois ITRN/ITRNt associados a uma outra classe de antirretrovirais (ITRNN, IP/r ou INI). No Brasil, para os casos em início de tratamento, o esquema inicial preferencial deve ser a associação de dois ITRN/ITRNt – lamivudina (3TC) e tenofovir (TDF) – associados ao inibidor de integrase (INI) – dolutegravir (DTG). Quando é definida falha terapêutica? Quando há falha virológica, isto é, CV-HIV detectável após seis meses do início ou modificação da TARV; CV-HIV detectável em indivíduos em TARV que mantinham CV-HIV indetectável. Causas de falha terapêutica: má adesão, resistência viral adquirida, resistência transmitida (menos comum), esquemas inadequados, interações medicamentosas. Profilaxia Pré-Exposição - PrEP A PrEP deve ser considerada para pessoas a partir de 15 anos, com peso corporal igual ou superior a 35 kg! A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) consiste no uso de antirretrovirais (ARV) orais para reduzir o risco de adquirir a infecção pelo HIV. O PrEP não previne demais IST’s ou hepatites virais e a adesão é crucial para a adequada proteção profilática. Recomenda-se avaliar ativamente, em todas as consultas de PrEP presença de sinais e sintomas da infecção nas últimas 4 semanas. Após a transmissão do HIV, alguns indivíduos costumam apresentar quadro clínico semelhante a uma síndrome de mononucleose infecciosa ou a uma síndrome gripal, geralmente na segunda à quarta semana após a exposição. OBS.: A PrEP está CONTRAINDICADA em casos de Clearance de creatinina (ClCr) estimado abaixo de 60 mL/min e em resultado de teste de HIV positivo! Indicação do uso de PrEP Fármacos da PEP: Fumarato de tenofovir desoproxila + entricitabina (TDF/FTC): comprimidos de 300 mg + 200 mg - 1 (um) comprimido diário. Deve-se excluir primeiro o diagnóstico da infecção pelo HIV. Recomenda-se a realização de teste rápido (TR) anti-HIV, utilizando amostra de sangue total, obtida por punção digital ou por punção venosa, soro ou plasma. Testes rápidos realizados com amostras de fluido oral (FO) estão contraindicados na consulta inicial. 1. Realiza-se um teste rápido (TR1) e, caso o resultado seja não reagente, a amostra deve ser considerada como “não reagente para HIV” e a pessoa poderá se candidatar à PrEP; 2. Caso o TR1 seja reagente, deve-se realizar um segundo teste rápido (TR2) que utilize antígeno diferente. E se o 1º teste der reagente e o 2º teste der não reagente?!? Deve-se repetir o fluxograma completo de diagnóstico com os mesmos conjuntos diagnósticos utilizados anteriormente e na mesma ordem. 13 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! A discordância ainda persiste?!? Recolher uma amostra por punção venosa e enviá-la ao laboratório e aguardar resultado para indicação de PrEP ou terapia antirretroviral (TARV). Em todas as consultas para PrEP (inicial e seguimento), é necessário realizar novo exame para HIV. OBSS: em casos suspeitos de contaminação nos últimos 30 dias + sinais e sintomas da infecção, realizar um exame de carga viral para HIV; Caso seja confirmada a infecção pelo HIV, a PrEP não está mais indicada; na janela da confirmação da infecção, a PrEP estará suspensa até confirmação diagnóstica. Tempo mínimo para cobertura da medicação na mucosa anal e vaginal: Mucosa anal: a partir de sete dias de uso contínuo de um comprimido diário; Tecido cervicovaginal: a partir de aproximadamente 20 dias de uso contínuo. Obs.: não há interação entre o uso de hormônios e o PrEP. Obs.: O uso de álcoole outras drogas recreativas, como cocaína e metanfetaminas, não reduzem a eficácia da PrEP. Obs.: a PrEP deve ser interrompida caso seja realizado diagnóstico de infecção para HIV. Seguimento Uma vez que a PrEP é iniciada, deve-se realizar seguimento clínico e laboratorial do usuário a cada três meses – o primeiro retorno deve ocorrer com 30 dias. O que fazer caso haja infecção para HIV durante o uso de PrEP? O usuário com suspeita de soroconversão para o HIV deve ser encaminhado a um serviço de referência, realizar exames de carga viral e genotipagem e, após a coleta desses exames, iniciar TARV o mais brevemente possível, mesmo que de maneira preemptiva, até a confirmação diagnóstica. Seguimento clínico e laboratorial de pessoas em uso de PrEP 14 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Fluxograma para avaliação de indicação de PrEP em adultos sexualmente ativos Profilaxia Pós-Exposição ao HIV - PEP A partir da identificação de que a pessoa potencialmente se expôs ao HIV dentro das últimas 72 horas, deve-se recomendar o início imediato da PEP e iniciar a PrEP diária logo após a conclusão do curso de 28 dias da PEP, evitando assim uma lacuna desnecessária entre a PEP e a PrEP. 15 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Pessoas que repetidamente procuram a PEP, ou que estejam em alto risco por exposições contínuas ao HIV, devem ser avaliadas para o uso da PrEP diária. Aqueles que relatam uso esporádico ou irregular da PrEP, com relato de uma adesão repetidamente abaixo do ideal, podem ter a prescrição de PEP recomendada caso haja relato de exposição sexual nas últimas 72 horas. Ao término do curso de 28 dias de PEP, e após a exclusão de infecção pelo HIV, a PrEP pode ser reiniciada. A indicação da PEP dependerá do status sorológico para HIV do paciente: Amostra não reagente (TR1 não reagente): a PEP está indicada; Amostra reagente (TR1 e TR2 reagentes): a PEP não está indicada. A infecção pelo HIV ocorreu antes da exposição que motivou o atendimento e a pessoa deve ser encaminhada para acompanhamento clínico e início da terapia antirretroviral (TARV); Amostra com resultados discordantes (TR1 reagente e TR2 não reagente): não é possível confirmar o status sorológico da pessoa exposta. Recomenda-se iniciar o fluxo laboratorial para elucidação diagnóstica. Podem iniciar imediatamente a PrEP os indivíduos com alto risco de infecção pelo HIV que tiveram uma exposição recente de risco, que estiverem fora da janela de 72 horas para o início de PEP e que se apresentam durante a avaliação inicial sem sinais e sintomas de infecção pelo HIV - pelas próximas duas a oito semanas, monitorizar de perto esses pacientes com busca ativa de sinais e sintomas e maior frequência de coleta de carga viral e testagem para HIV . Resumindo. . . Deve-se realizar a testagem inicial com um teste rápido (TR1). Caso o resultado seja não reagente, o status sorológico estará definido como negativo. Caso seja reagente, deverá ser realizado um segundo teste rápido (TR2), diferente do primeiro. Caso este também seja reagente, estabelece-se o diagnóstico da infeção pelo HIV; Para amostras com resultados discordantes entre TR1 e TR2, deve-se repetir o fluxograma; Persistindo a discordância entre os resultados, uma amostra deverá ser coletada por punção venosa e encaminhada para ser testada em laboratório. Quanto à pessoa fonte (quando estiver presente e disponível para testagem): Amostra não reagente (TR1 não reagente): a PEP não está indicada (contudo, a PEP poderá ser indicada para a pessoa exposta quando a pessoa-fonte tiver história de exposição de risco nos últimos 30 dias); Amostra reagente (TR1 e TR2 reagentes): a PEP está indicada para a pessoa exposta; Se desconhecido, avaliar caso a caso. Obs.: É direito da pessoa recusar a PEP ou outros procedimentos indicados após a exposição (por exemplo, coleta de exames laboratoriais). Nesses casos, sugere-se o registro em prontuário, com documentação da recusa. Obs.: pacientes com indicação para uso da PrEP devem realizar testagem para outras IST’s, pelo quadro de risco desses pacientes. + O perfil sorológico para as hepatites virais B (HBsAg, anti-HBs e anti-HBc - total e IgM) e C (anti-HCV) deve ser documentado em todas as pessoas com indicação de PrEP. Quando a contaminação é indicativa de PEP? Se as respostas para as perguntas abaixo forem SIM, a PEP para HIV está indicada: 1. O tipo de material biológico é de risco para transmissão do HIV? 2. O tipo de exposição é de risco para transmissão do HIV? 3. O tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento é menor que 72 horas? 4. A pessoa exposta é não reagente para o HIV no momento do atendimento? 16 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 17 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Seguimento dos testes diagnósticos para profilaxia de IST em pessoas pós-exposição de risco Recomendações de profilaxia de hepatite B para indivíduos com HBsAg não reagente após exposição ocupacional a material biológico 18 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! Seguimento da pessoa exposta quando a fonte for reagente para hepatite C Mandala de prevenção combinada Material Biológico Materiais biológicos infectantes aos quais a PEP está recomendada: A presença de sangue nessas secreções torna esses materiais potencialmente infectantes, caso em que o uso de PEP pode ser indicado. Tipo de Exposição Existem exposições com risco de infecção envolvidas na transmissão do HIV. Assim, a exposição constitui situação na qual a PEP está recomendada. 19 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! » Percutânea – Exemplos: lesões causadas por agulhas ou outros instrumentos perfurantes e/ou cortantes; » Membranas mucosas – Exemplos: exposição sexual desprotegida; respingos em olhos, nariz e boca; » Cutâneas envolvendo pele não íntegra – Exemplos: presença de dermatites ou feridas abertas; » Mordeduras COM presença de sangue – Nesses casos, os riscos devem ser avaliados tanto para a pessoa que sofreu a lesão quanto para aquela que a provocou. » Cutâneas, exclusivamente, quando a pele exposta se encontra íntegra; » Mordedura SEM a presença de sangue. Tempo entre a Exposição e o Atendimento Situações de exposição ao HIV são urgências e tem no máximo até 72 horas para uso do PEP. Após esse tempo a PEP não está mais recomendada. Se o material e o tipo de exposição forem de risco, recomenda-se acompanhamento sorológico. Esquema Antirretroviral para PEP 1 comprimido coformulado de tenofovir/lamivudina (TDF/3TC) 300mg/300mg + 1 comprimido de dolutegravir (DTG) 50mg ao dia. A duração da PEP e de 28 dias. O esquema preferencial de PEP deve incluir combinações de três ARV, O esquema preferencial de PEP deve incluir combinações de três ARV, sendo dois inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeo (ITRN) associados a outra classe (inibidores da transcriptase reversa não análogos de nucleosídeo – ITRNN,inibidores da protease com ritonavir. Esquemas alternativos para PEP -------------------------------- Resumindo. . . O que é a SEPSE? Disfunção orgânica ameaçadora à vida com resposta exacerbada a patógenos Quais os critérios do SIRS? Febre (>37,8°C), hipotermia (<35°C), taquicardia (>90 bpm), taquipneia (>20 irpm), leucocitose (>12000), leucopenia (<4000) quantos desses critérios para estabelecer sepse? 2 de 6!!! Como estão os critérios laboratoriais na SEPSE em geral? Creatinina >2, plaquetas < 100mil, INR > 1,5, lactato acima do normal, bilirrubinas > 2 Como estão os critérios clínicos na SEPSE em geral? Há alteração do nível de consciência, PAS <90, diurese <0,5 ml/Kg/h, sat O2 <90% Se iniciei investigação e confirmei alguma infecção ou disfunção inicio o tratamento! Sempre pedir hemocultura antes de dar antibiótico! OBS.: se não for possível colher hemocultura inicio o antibiótico sem postergar! O que é a Golden hour? As medidas preconizadas a serem realizadas em no máximo 1 hora da entrada do paciente O que são os BUNDLES? São os “pacotes”, baterias de exames e ações a se realizar em 3 e 6 horas pós entrada do paciente: 3horas lactato, hemocultura, antibiótico e soro; 6horas lactato de novo se o 1° tiver sido maior que 2x o parâmetro de normalidade, vasopressor e avaliar se a PAM maior ou igual a 65. Quais parâmetros utilizo para avaliar resposta do paciente? TEC, lactato; procalcitonina reduz quando o paciente melhora e me permite reduzir o tempo de ATB Se o paciente não responder às medidas iniciais? Trata- se de um CHOQUE SÉPTICO!!! Quais as vias de transmissão do HIV? Sexual, sanguínea, perinatal e percutânea 20 Khilver Doanne Sousa Soares Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! A história natural da doença segue essa ordem: Infecção AGUDA – LATÊNCIA CLÍNICA – Fase SINTOMÁTICA Fase aguda ocorre quando? 3 a 6 semanas pós infecção, tem o 1° pico de replicação viral, grande queda do CD4+ e ocorre a síndrome retroviral aguda O que ocorre na fase da latência clínica? Início da resposta imune, o paciente é oligo ou assintomático Se o CD4+ estiver <200 tenho o 2° pico da viremia da doença!!! Como diagnosticar AIDS?!? 2 testes rápidos de fabricantes ou lotes diferentes! Deu positivo em ambos? HIV+!!! Agora é identificar a carga viral!!! Após o diagnóstico como tratar?!? Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir! Se o paciente tiver TB no diagnóstico do HIV? NÃO TRATO O HIV DE CARA, TRATO TB PRIMEIRO!!! Se CD4+ estiver <50 inicio a TARV em 2 semanas; se CD4+ >50 espero 8 semanas e inicio a TARV – NEURO TB, independentemente do CD4+, espero 8 semanas para iniciar a TARV enquanto estiver usando rifampicina no tratamento da TB tenho que dobrar a dose do dolutegravir Se o paciente tiver neurotoxoplasmose no diagnóstico do HIV? Começo a tratar primeiro a neurotoxo e APENAS 2 semanas depois eu inicio TARV se no tratamento da neurotoxo o paciente está usando fenitoína tem que dobrar a dose do dolutegravir – assim como qualquer paciente em uso de fenitonína para convulsão Como defino falha terapêutica? Se a carga viral for detectável após 6 meses de tratamento OU se a carga viral se tornar detectável após ter sido não detectável O que é a PREP? É uma profilaxia PRÉ exposição realizada com entricitabina + tenofovir 1 cp ao dia! Para proteção vaginal é necessário usar por 21 dias e para proteção anal é necessário usar por 7 dias! O que é a PEP? É uma profilaxia utilizada até 72 horas após contato suspeito com material de risco! Faz primeiro a testagem e descarta a presença de HIV. Faço o mesmo esquema do TARV do HIV: tenofovir + lamivudina + dolutegravir por 28 dias. O tenofovir tem uma taxa de toxicidade renal! Se necessário substituo pelo Abacavir ou Zidovudina Referências Campanha de Sobrevivência à Sepse: Diretrizes Internacionais para o Manejo da Sepse e Choque Séptico 2021. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós- Exposição (PEP) de Risco à Infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pré- Exposição (PrEP) de Risco à Infecção pelo HIV [recurso eletrônico]. 1. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Up to Date. https://www.uptodate.com/contents/sepsis- syndromes-in-adults-epidemiology- definitions-clinical-presentation-diagnosis- and- prognosis?search=Qsofa&source=search_res ult&selectedTitle=1~7&usage_type=default&di splay_rank=1. Acesso em 31 out 2022. Up to Date. https://www.uptodate.com/contents/diagnosi s-of-delirium-and-confusional- states?search=delirium&source=search_resul t&selectedTitle=1~150&usage_type=default&di splay_rank=1. Acesso em 31 out 2022. https://www.uptodate.com/contents/sepsis-syndromes-in-adults-epidemiology-definitions-clinical-presentation-diagnosis-and-prognosis?search=Qsofa&source=search_result&selectedTitle=1~7&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/sepsis-syndromes-in-adults-epidemiology-definitions-clinical-presentation-diagnosis-and-prognosis?search=Qsofa&source=search_result&selectedTitle=1~7&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/sepsis-syndromes-in-adults-epidemiology-definitions-clinical-presentation-diagnosis-and-prognosis?search=Qsofa&source=search_result&selectedTitle=1~7&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/sepsis-syndromes-in-adults-epidemiology-definitions-clinical-presentation-diagnosis-and-prognosis?search=Qsofa&source=search_result&selectedTitle=1~7&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/sepsis-syndromes-in-adults-epidemiology-definitions-clinical-presentation-diagnosis-and-prognosis?search=Qsofa&source=search_result&selectedTitle=1~7&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/sepsis-syndromes-in-adults-epidemiology-definitions-clinical-presentation-diagnosis-and-prognosis?search=Qsofa&source=search_result&selectedTitle=1~7&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/sepsis-syndromes-in-adults-epidemiology-definitions-clinical-presentation-diagnosis-and-prognosis?search=Qsofa&source=search_result&selectedTitle=1~7&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-of-delirium-and-confusional-states?search=delirium&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-of-delirium-and-confusional-states?search=delirium&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-of-delirium-and-confusional-states?search=delirium&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-of-delirium-and-confusional-states?search=delirium&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display_rank=1 https://www.uptodate.com/contents/diagnosis-of-delirium-and-confusional-states?search=delirium&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display_rank=1
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