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V. cholerae: características e sintomas da cólera

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Nome do Acadêmico
	
	Matrícula
	
	Nome da Atividade
	Cólera
	Período
	4º
Cólera
 V. cholerae é um bastonete Gram-negativo distinto, em forma de vírgula. Os organismos são altamente móveis e possuem um único flagelo polar. V. cholerae é tolerante ao sal, necessitando de NaCl para seu crescimento (halofílico) e existe naturalmente em ambientes aquáticos. Enquanto em ambientes aquáticos, V. cholerae pode entrar em uma forma viável, mas não cultivável. No entanto, o V. cholerae é facilmente cultivado a partir de amostras clínicas, incluindo fezes e swabs retais, e pode ser identificado em laboratórios de microbiologia usando meios seletivos e testes bioquímicos. 
Apenas cepas de V. cholerae produtoras de toxina da cólera (toxigênicas) estão associadas à cólera. Enquanto alguns V. cholerae ambientais são toxigênicos e capazes de causar cólera, a maioria dos isolados ambientais de V. cholerae não são toxigênicos. As cepas toxigênicas abrigam um bacteriófago filamentoso (CTXΦ) que codifica a toxina da cólera.
 A toxina da cólera (CT) é o principal fator de virulência de cepas patogênicas de V. cholerae e é a causa primária da diarreia aquosa profusa característica da cólera. A cólera apresenta diarreia aquosa com desidratação, que varia de branda a grave. Tem início abrupto, a diarreia é aquosa, apresenta vômito e oligúria. Os sons intestinais são aumentados, a pele e mucosas desidratam consideravelmente.
Quando a diarreia é branda não se pode diferenciar de outros patógenos entéricos. No entanto, pacientes com desidratação grave subsequentes à cólera são fáceis de identificar pelo aspecto de água de arroz das fezes. Ademais, nenhuma outra doença causa desidratação tão rapidamente e tão gravemente quanto a cólera.
REFERÊNCIAS
 
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Goldman Cecil Medicina, 24. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

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