avancos-e-melhoramento-cana-2012-unesp-dracena

Prévia do material em texto

Marcos Guimarães de Andrade Landell 
PqC, Engo Agro, MS, Dr. Agronomia 
Centro Cana IAC - Instituto Agronômico/APTA/SAA – SP 
 
 
 
AVANÇOS E MELHORAMENTO DE 
VARIEDADES DE CANA DE AÇÚCAR 
FUNDAÇÃO: 1887 (124 ANOS) 
PRIMEIROS TRABALHOS COM CANA-DE-AÇÚCAR: 1890 
INÍCIO DO PROGRAMA DE MELHORAMENTO GENÉTICO CANA: 1933 
PRIMEIRAS VARIEDADES: 1959 
PERÍODO COM ATIVIDADES MINIMIZADAS: 1972 -1991 
REORGANIZAÇÃO DO PROGRAMA CANA IAC: 1991 - 1994 
LANÇAMENTO DE PRIMEIRO GRUPO VARIETAL IMPORTANTE: 2005 
NÚMEROS DE VARIEDADES LANÇADAS NO NOVO PERÍODO: 20 
NÚMERO DE VARIEDADES LANÇADAS E EM PROCESSO DE ADOÇÃO: 9 
 
 
INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS 
MELHORAMENTO 
GENÉTICO 
BIOTECNOLOGIA 
FITOPATOLOGIA 
SOLO 
NUTRIÇÃO PTAS 
MATOLOGIA 
NEMATOLOGIA 
MECANIZAÇÃO 
CLIMA/MODELOS 
ENTOMOLOGIA 
PROGRAMA CANA IAC 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
ETAPAS INÍCIAIS DO 
MELHORAMENTO 
 MATRIZ DE AMBIENTES 
E MANEJO VARIETAL 
PROGRAMA CANA IAC 
Adoção tecnológica: Situação atual 
NOVA CADEIA: BIOREFINARIA 
FONTE: ANDRADE, 2009 
Umidade
71,1%
Sacarose
15,5%
Fibra
10,9%
Glucose + 
Frutose
0,5%
Não açúcares
2,0%
Umidade Sacarose Glucose + Frutose Não açúcares Fibra
COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA DE UM COLMO DE CANA-DE-AÇÚCAR
Produtividade Agrícola (t/cana/ha) 
Médias Históricas – São Paulo 
87,0
92,9
90,9
84,9
86,386,6
88,8
90,9
85,4
89,3
88,4
87,7
89,2
90,2
70
75
80
85
90
95
100
2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11
Média Geral Média 5 C
 t cana/ha 
(82,0) 
2011/12 
75,0 
PRODUÇÃO PADRÃO: 
CONHECIMENTO 
CONSOLIDADO 
TCH5 
150 
 
 
 
 
110 
 
 
 
85 
DESAFIOS METAS PARA A 
CANAVICULTURA PAULISTA E DO 
CENTRO SUL DO BRASIL 
 
IRRIG. 
+ 
 TRANSGÊNICO 
+ 
ORGÂNICO 
+ 
ETC 
(TCHP) + V + MV = TCHPLUS1 
NOVAS VARIEDADES + MANEJO 
VARIETAL (MATRIZ) 
PRODUÇÃO PADRÃO (TCHP): 
CONHECIMENTO CONSOLIDADO 
15 - 40% 
15 – 100% 
TCH5 
150 
 
 
 
 
110 
 
 
 
85 
DESAFIOS METAS PARA A 
CANAVICULTURA DO CENTRO SUL DO 
BRASIL 
(TCHP) + V + MV = TCHPLUS1 
NOVAS VARIEDADES + 
MANEJO VARIETAL (MATRIZ) 
PRODUÇÃO PADRÃO (TCHP): 
CONHECIMENTO CONSOLIDADO 
15 - 40% 
TCH5 
150 
 
 
 
 
110 
 
 
 
85 
DESAFIOS METAS PARA A 
CANAVICULTURA DO CENTRO SUL DO 
BRASIL 
PLANTIO 
MECANIZADO 
(TCHP) + V + MV = TCHPLUS1 
NOVAS VARIEDADES + MANEJO 
VARIETAL (MATRIZ) 
PRODUÇÃO PADRÃO (TCHP): CONHECIMENTO 
CONSOLIDADO 
TCH5 
150 
 
 
 
 
110 
 
 
 
85 
DESAFIOS METAS PARA A 
CANAVICULTURA DO CENTRO SUL DO 
BRASIL 
PTIO 
MECÂNIC
O 
PTIO 
MECÂNIC
O 
EFEITO 
REDUÇÃO 
DE STAND 
BIOMETRY 
 
 
Sugarcane production components and biometric TCH estimation (source: LANDELL et 
al.; 2004). 
TCH = d2 x C x h (0,007854)
 E
TCH
PRODUÇÃO
FÍSICA
 C = perfilhamento 
(n
o
 de colmos/metro)
d = diâmetro médio de colmos (cm)
h = altura média 
dos colmos (cm)
BIOMETRIA 
 
TCH 
 
PERFIL BIOMÉTRICO DE UMA 
VARIEDADE DE CANA 
No COLMOS/M
STAND/HECTARE 
(No COLMOS) 0,7 1,2 1,7 2,2
10 66.667 46,7 80,0 113,3 146,7 
8 53.333 37,3 64,0 90,7 117,3 
6 40.000 28,0 48,0 68,0 88,0 
12 80.000 56,0 96,0 136,0 176,0 
14 93.333 65,3 112,0 158,7 205,3 
16 106.667 74,7 128,0 181,3 234,7 
ESPAÇAMENTO ENTRE SULCOS: 1,50 metros
PESO DE CADA COLMO (KG)
1 2 3 4 5 TCH5
IAC873396 117,3 97,5 81,8 86,3 79,4 92,5
RB72454 122,4 99,5 84,3 76,6 70,5 90,7
RB835486 105,0 89,3 81,0 73,8 67,9 83,4
RB845257 127,8 82,7 74,3 82,0 75,4 88,4
RB855035 97,4 110,3 78,9 63,8 58,7 81,8
RB855156 113,2 103,2 91,8 82,0 75,4 93,1
RB855453 117,5 102,7 81,9 78,2 71,9 90,5
RB855536 119,8 111,0 92,5 83,3 76,6 96,6
RB867515 130,1 103,5 93,1 82,5 75,9 97,0
RB928064 113,0 84,3 74,8 80,1 73,7 85,2
SP791011 94,9 72,3 66,9 75,4 69,3 75,8
SP801816 110,1 99,0 78,5 73,5 67,7 85,8
SP801842 112,8 103,7 92,8 85,1 78,3 94,5
SP803280 121,7 96,3 82,8 73,1 67,3 88,2
SP813250 122,0 100,8 84,3 80,5 74,1 92,3
SP832847 126,4 100,1 88,1 78,6 72,3 93,1
SP8642 118,3 95,9 88,2 79,0 72,7 90,8
SP87365 126,3 104,8 81,5 67,1 61,7 88,3
SP891115 127,2 105,6 84,5 68,1 62,6 89,6
SP911049 107,9 90,5 82,3 67,1 61,7 81,9
MÉDIA/CORTE 
GRUPO VARIETAL 116,5 97,6 83,2 76,8 70,6 89,0
VALORES CM 2005 113,8 90,2 77,2 70,6 68,4 84,0
VARIAÇÕES 2,3% 7,6% 7,2% 8,1% 3,2% 5,7%
ESTÁGIO DE CORTE
VARIEDADE
PERÍODO 2001 -2005 No DADOS: 9895 
GRUPO 
VARIETAL 
EFETIVAMENT
E UTILIZADO 
1 2 3 4 5 TCH5
CTC2 127,4 101,3 65,8 69,1 63,6 85,5
CTC4 130,9 95,1 74,6 90,5 83,3 94,9
CTC14 132,6 94,0 86,5 79,6 73,2 93,2
CTC15 132,8 89,9 80,5 74,0 68,1 89,1
CTC17 112,3 101,6 93,5 86,0 79,1 94,5
CTC18 135,0 114,8 97,5 82,9 76,3 101,3
IAC911099 131,2 109,5 104,4 96,0 88,3 105,9
IACSP942101 113,0 112,0 103,1 94,8 87,2 102,0
IACSP955000 128,4 97,0 85,7 77,2 71,1 91,9
IACSP955094 141,9 109,5 85,4 90,4 83,2 102,1
IACSP962042 135,0 111,9 85,9 88,0 81,0 100,4
IACSP963060 143,4 101,7 84,3 88,3 81,2 99,8
RB925211 117,5 92,8 73,3 88,1 81,0 90,5
RB925345 120,6 104,0 88,9 81,7 75,1 94,1
RB92579 140,1 97,5 76,8 76,3 70,2 92,2
RB935744 147,1 97,1 75,1 70,5 64,8 90,9
RB966928 123,1 101,5 97,8 90,0 82,8 99,0
MÉDIA/CORTE 
GRUPO VARIETAL 130,1 101,8 85,8 83,7 77,0 95,7
MÉDIA/CORTE 
GRUPO VARIETAL 
CORRIGIDO
127,1 99,4 83,8 81,8 75,2 93,5
VALORES CM 2005 113,8 90,2 77,2 70,6 68,4 84,0
CONTRIBUIÇÃO 
EFETIVA
11,7% 10,2% 8,6% 15,8% 10,0% 11,2%
PERÍODO 2004 -2010 No DADOS: 4462
VARIEDADE
ESTÁGIO DE CORTE
CONTRIBUIÇÃO POTENCIAL DA 
TECNOLOGIA VARIETAL EM 
RELAÇÃO AS VARIEDADES EM 
CULTIVO 
 
11,2% 
Variedade PC TCH MCv TPH
IAC911099 * 17,2 1s a 142,0 1s a 2329 1s 24,4 1s a
CTC15 * 16,2 5d abc 123,5 2s b 1719 3d 20,0 2d b
CTC18 * 16,8 3d ab 117,5 3d bc 1774 2d 19,8 3d bc
IACSP955000 * 16,6 4d ab 114,0 4d bcd 1656 4d 18,9 4d bc
IACSP985012 15,9 6i abc 108,8 6i bcd
e
1405 5i 17,3 5i bcd
IACSP993357 14,3 10i bc 112,4 5i bcd 1079 7i 16,1 6i bcd
eIACSP982072 15,8 8i abc 100,3 7i cdef 1241 6i 15,8 7i cde
RB867515 * 15,9 7i abc 85,9 10i fgh 1018 8i 13,6 8i def
IACSP991306 13,8 12i c 96,9 8i defg 824 11i 13,5 9i def
IACSP967603 14,7 9i abc 91,3 9i efgh 909 10i 13,5 10i def
IACSP008198 17,0 2d a 74,6 12i h 1014 9i 12,7 11i ef
IACSP985008 14,2 11i bc 78,7 11i gh 630 12i 11,1 12i f
MEDIAS 
MEDIAS PAD. 
DMS(10%)
CV 
QM Resíduo 
Lim. Inf.(5%)
Lim. Sup.(5%)
F. Variedades 
F. Ensaios 
F. Var x Ens. 
Prob.>F Var 
Prob.>F Ens 
Prob.>F Var x Ens. 
15,7
16,5
2,7
6,39
1,01
16,0
17,1
4,09 **
Field14
Field15
0,0027
Field16
Field17
103,8
116,6
18,4
6,58
46,72
112,9
120,3
24,88 **
Field20
Field21
0,0000
Field22
Field23
1300
1699
657
18,78
59627,36
1569
1830
12,07 **
Field26
Field27
0,0000
Field28
Field29
16,4
19,3
4,1
9,22
2,28
18,5
20,1
19,23 **
Field31
Field32
0,0000
Field33
Field34
Ensaios analisados
Ensaio Usina Tipo Plantio Corte Solo Data
Estadual 2010 - Ribeirão
Preto 
Usina Mandú Est. 2010 - Época 22/04/10 1 LVef 29/09/11
PROGRAMA CANA IAC
ANÁLISE CONJUNTA DE LOCAIS
VANTAGENS DA VIGOROSA ADOÇÃO TECNOLÓGICA DE VARIEDADES 
Variedade PC TCH TPH
CTC20 * 16,4 2s a 113,3 2s ab 18,6 1s a
IACSP955000 * 15,4 9i a 116,2 1s a 17,8 2s ab
IACSP99335715,8 4d a 112,1 3s abc 17,6 3s abc
IACSP985012 15,6 7d a 102,0 4d abc 15,9 4d abc
dRB867515 * 15,5 8d a 101,4 5d abc 15,7 5d abc
dIACSP985008 15,9 3d a 97,9 8d abc 15,6 6d abc
dSP813250 * 16,6 1s a 92,2 9i abc 15,3 7i abc
dIACSP967603 15,1 10i a 98,5 7d abc 14,9 8i abc
dIACSP008198 14,7 12i a 98,9 6d abc 14,5 9i bcd
IACSP991306 15,6 6d a 89,1 11i bc 14,0 10i bcd
RB855536 * 15,7 5d a 87,2 12i c 13,7 11i cd
IACSP982072 15,1 11i a 89,7 10i bc 13,5 12i d
MEDIAS 
MEDIAS PAD. 
DMS(10%)
CV 
QM Resíduo 
Lim. Inf.(5%)
Lim. Sup.(5%)
F. Variedades 
F. Ensaios 
F. Var x Ens. 
Prob.>F Var 
Prob.>F Ens 
Prob.>F Var x Ens. 
15,6
15,9
2,3
5,41
0,71
15,5
16,4
1,25 
Field14
Field15
0,3154
Field16
Field17
99,9
102,1
25,6
9,53
90,55
97,0
107,2
3,15 *
Field20
Field21
0,0106
Field22
Field23
15,6
16,2
4,0
9,46
2,17
15,4
17,0
3,78 **
Field26
Field27
0,0041
Field28
Field29
Ensaios analisados
Ensaio Usina Tipo Plantio Corte Solo Data
Estadual 2010 - Mecanizado
- Pindorama 
Us. Bonfim Est. 2010 - Época 12/05/10 1 ? 26/08/11
PROGRAMA CANA IAC
ANÁLISE CONJUNTA DE LOCAIS
Variedade PC TCH MCv TPH
RB92579 * 14,5 16i abc
de
76,8 1s a 669 2s 11,2 1s a
CTC4 * 16,2 1s a 68,2 3s abc 774 1s 11,0 2s a
IACSP994010 15,0 13i abc 70,4 2s ab 640 3s 10,5 3s ab
IACSP983021 15,1 11d abc 62,0 4d abc
d
548 4d 9,4 4d abc
IACSP974039 15,8 3s ab 57,5 8i bcd 546 5d 9,1 5d abc
dIACSP982030 15,7 4d ab 56,3 11i bcd 518 6i 8,8 6i abc
dIACSP994011 14,4 18i bcd
e
60,7 5d abc
d
433 11i 8,7 7i abc
dSP803280 * 15,5 7d ab 55,8 12i bcd 506 7i 8,7 8i abc
dRB867515 * 15,5 8d ab 54,7 14i bcd 476 8i 8,5 9i abc
dSP813250 * 15,5 5d ab 53,9 16i bcd 466 9i 8,4 10i abc
dIACSP983020 15,1 12i abc 55,1 13i bcd 447 10i 8,3 11i abc
dIACSP991308 14,2 19i bcd
e
56,6 10i bcd 366 15i 8,0 12i bcd
IACSP991305 13,4 20i cde 59,3 7d abc
d
312 17i 8,0 13i bcd
IACSP992121 14,6 15i abc
de
54,7 15i bcd 378 14i 8,0 14i bcd
IACSP994007 13,2 21i de 59,4 6d abc
d
291 19i 7,9 15i bcd
eIACSP974048 15,2 10d ab 51,1 17i cd 392 13i 7,8 16i bcd
eIACSP994013 15,5 6d ab 49,1 19i de 393 12i 7,6 17i bcd
eIACSP992110 14,5 17i abc
de
51,1 18i cd 330 16i 7,4 18i cde
IACSP991352 13,0 22i e 56,7 9i bcd 245 21i 7,4 19i cde
IACSP991419 15,5 9d ab 43,6 21i de 303 18i 6,7 20i cde
IACSP991418 14,8 14i abc
d
43,8 20i de 245 20i 6,4 21i de
IACSP994008 15,8 2s ab 31,7 22i e 135 22i 5,0 22i e
MEDIAS 
MEDIAS PAD. 
DMS(10%)
CV 
QM Resíduo 
Lim. Inf.(5%)
Lim. Sup.(5%)
F. Variedades 
F. Ensaios 
F. Var x Ens. 
Prob.>F Var 
Prob.>F Ens 
Prob.>F Var x Ens. 
14,9
15,4
1,7
3,98
0,35
15,1
15,7
6,36 **
Field14
Field15
0,0000
Field16
Field17
55,8
61,9
18,5
11,46
40,92
58,5
65,2
6,52 **
Field20
Field21
0,0000
Field22
Field23
428
578
324
26,14
12505,39
520
636
5,58 **
Field26
Field27
0,0000
Field28
Field29
8,3
9,5
2,9
12,17
1,02
9,0
10,1
5,93 **
Field31
Field32
0,0000
Field33
Field34
Ensaios analisados
Ensaio Usina Tipo Plantio Corte Solo Data
Estadual 2009 - Jaú Us. Sta. Fé Est. 2009 - Época 23/02/09 2 ? 09/08/11
PROGRAMA CANA IAC
ANÁLISE CONJUNTA DE LOCAIS
PROJETO MANEJO VARIETAL 
PLANTIO MECÂNICO: UM NOVO AMBIENTE PARA A CANA-
DE-AÇÚCAR 
PLANTIO MECÂNICO 
a) Idade da muda e cuidados na colheita da mesma 
b) Preparo do solo “plantio grãos” 
c) Plantio: profundidade sulcação, cobertura, fungicida (?), irrigação (?), utilização de 
composto orgânico no sulco, etc. 
d) EQUIPAMENTOS ADEQUADOS 
 
 
VARIEDADE 11 
VARIEDADE 7 VARIEDADE 8 
VARIEDADE 9 VARIEDADE 10 
VARIEDADE 12 
VARIEDADES COM FECHAMENTO E PERFILHAMENTO 
DEFICIENTES 
VARIEDADES COM FECHAMENTO E PERFILHAMENTO 
DEFICIENTES 
IACSP95-5000 
4O CICLO 
 
IACSP95-5094 
CTC10 - CURVULARIA 
BIOMETRY 
 
 
TCH = d2 x C x h (0,007854)
 E
TCH
PRODUÇÃO
FÍSICA
 C = perfilhamento 
(n
o
 de colmos/metro)
d = diâmetro médio de colmos (cm)
h = altura média 
dos colmos (cm)
PERFIL VARIETAL 
CARACTERÍSTICAS OBJETIVADAS: 
1. HÁBITO DE CRESCIMENTO ERETO 
a) INTERNÓDIO MAIS CURTO 
2. UNIFORMIDADE BIOMÉTRICA 
a) NO DIÂMETRO 
b) NA ALTURA 
Obs: indicador de menor amplitude na 
idade dos perfilhos 
3. CAPACIDADE DE BROTAÇÃO, 
PERFILHAMENTO E 
REPOVOAMENTO DE ESPAÇOS NO 
CANAVIAL 
4. CAPACIDADE DE FECHAMENTO 
(SOMBREAMENTO) DAS 
ENTRELINHAS 
ÁREA ORGÂNICA/PLANTIO 2009 
IACSP94-2101 
 
- LOCAL: GOIÁS 
 
-PRODUTIVIDADE: 162 
t/ha 
 
- IDADE: 14 MESES 
 
- PLANTIO DE OUTONO 
 
 
IACSP95-5000 
US. GUAÍRA 
IACSP95-5000 
BIOMETRY 
 
 
TCH = d2 x C x h (0,007854)
 E
TCH
PRODUÇÃO
FÍSICA
 C = perfilhamento 
(n
o
 de colmos/metro)
d = diâmetro médio de colmos (cm)
h = altura média 
dos colmos (cm)
PERFIL VARIETAL 
CARACTERÍSTICAS OBJETIVADAS: 
1. HÁBITO DE CRESCIMENTO ERETO 
a) INTERNÓDIO MAIS CURTO 
2. UNIFORMIDADE BIOMÉTRICA 
a) NO DIÂMETRO 
b) NA ALTURA 
Obs: indicador de menor amplitude na 
idade dos perfilhos 
3. CAPACIDADE DE BROTAÇÃO, 
PERFILHAMENTO E 
REPOVOAMENTO DE ESPAÇOS NO 
CANAVIAL 
4. CAPACIDADE DE FECHAMENTO 
(SOMBREAMENTO) DAS 
ENTRELINHAS 
IACSP93-3046 
IAC91-1099 
PTIO MECÂNICO EM ORGÂNICO EM ABRIL 
1º CICLO 
CTC4 
BIOMETRY 
 
 
TCH = d2 x C x h (0,007854)
 E
TCH
PRODUÇÃO
FÍSICA
 C = perfilhamento 
(n
o
 de colmos/metro)
d = diâmetro médio de colmos (cm)
h = altura média 
dos colmos (cm)
PERFIL VARIETAL 
CARACTERÍSTICAS OBJETIVADAS: 
1. HÁBITO DE CRESCIMENTO ERETO 
a) INTERNÓDIO MAIS CURTO 
2. UNIFORMIDADE BIOMÉTRICA 
a) NO DIÂMETRO 
b) NA ALTURA 
Obs: indicador de menor amplitude na 
idade dos perfilhos 
3. CAPACIDADE DE BROTAÇÃO, 
PERFILHAMENTO E 
REPOVOAMENTO DE ESPAÇOS NO 
CANAVIAL 
4. CAPACIDADE DE FECHAMENTO 
(SOMBREAMENTO) DAS 
ENTRELINHAS 
BROTAÇÃO SOCA (3º ciclo) 
SP83-2847 
IACSP93-3046 
IACSP95-5000 
IACSP95-5000 
 US. MANDU 
(3º CORTE) 
IAC91-1099 
BROTAÇÃO SOCA APÓS COLHEITA MECÂNICA MUDA 
FOTO: AGOSTO/2009 
IDADE: 41 DIAS 
REGIÃO: GOIÁS 
BIOMETRY 
 
 
TCH = d2 x C x h (0,007854)
 E
TCH
PRODUÇÃO
FÍSICA
 C = perfilhamento 
(n
o
 de colmos/metro)
d = diâmetro médio de colmos (cm)
h = altura média 
dos colmos (cm)
PERFIL VARIETAL 
CARACTERÍSTICAS OBJETIVADAS: 
1. HÁBITO DE CRESCIMENTO ERETO 
a) INTERNÓDIO MAIS CURTO 
2. UNIFORMIDADE BIOMÉTRICA 
a) NO DIÂMETRO 
b) NA ALTURA 
Obs: indicador de menor amplitude na 
idade dos perfilhos 
3. CAPACIDADE DE BROTAÇÃO, 
PERFILHAMENTO E 
4. CAPACIDADE DE FECHAMENTO 
(SOMBREAMENTO) DAS 
ENTRELINHAS 
IAC91-1099 1º CICLO LOCAL: GOIASA, GOIATUBA,GO 
IDADE: 10 MESES 
 
IAC91-1099 
3º CORTE 
IAC91-1099 
1º CICLO 
LOCAL: GUAIRA, SP 
BIOMETRY 
 
 
TCH = d2 x C x h (0,007854)
 E
TCH
PRODUÇÃO
FÍSICA
 C = perfilhamento 
(n
o
 de colmos/metro)
d = diâmetro médio de colmos (cm)
h = altura média 
dos colmos (cm)
PERFIL VARIETAL 
CARACTERÍSTICAS OBJETIVADAS: 
1. HÁBITO DE CRESCIMENTO ERETO 
a) INTERNÓDIO MAIS CURTO 
2. UNIFORMIDADE BIOMÉTRICA 
a) NO DIÂMETRO 
b) NA ALTURA 
Obs: indicador de menor amplitude na 
idade dos perfilhos 
3. CAPACIDADE DE BROTAÇÃO, 
PERFILHAMENTO E 
REPOVOAMENTO DE ESPAÇOS NO 
CANAVIAL 
4. CAPACIDADE DE FECHAMENTO 
(SOMBREAMENTO) DAS 
ENTRELINHAS 
IACSP94-2094 
RB867515 
UNIFORMIDADE DOS COMPONENTES DE 
PRODUÇÃO AGRÍCOLA: ALTURA, 
DIÂMETRO e PERFILHOS 
IAC91-1099 
CTC17 
CTC18 
FATORES BIOMÉTRICOS DETERMINANTES 
PARAO PLANTIO MECÂNICO 
 
No GEMAS/m3 = 1.273.236,57/ (d2 * CEN) 
 
D (diâmetro colmo), unidade cm 
CEN (comprimento de entrenó), unidade cm 
 
PLANILHA PARA ESTIMATIVA DO NÚMERO DE GEMAS/m3 DE COLMOS
diâmetro(cm) 6 10 14 18
2 18,8 31,4 44,0 56,5
2,4 27,1 45,2 63,3 81,4
2,7 34,4 57,3 80,2 103,1
3 42,4 70,7 99,0 127,2
3,3 51,3 85,5 119,7 154,0
diâmetro(cm) 6 10 14 18
2 53.051,5 31.830,9 22.736,4 17.683,8 
2,4 36.841,3 22.104,8 15.789,1 12.280,4 
2,7 29.109,2 17.465,5 12.475,4 9.703,1 
3 23.578,5 14.147,1 10.105,1 7.859,5 
3,3 19.486,3 11.691,8 8.351,3 6.495,4 
comprimento entre-nós (cm)
comprimento entre-nós (cm)
volume de cada 
entre-nó (cm3)
número de gemas/m3
NÚMERO DE GEMAS/m3 
PROCANA IAC PLANILHA PARA ESTIMATIVA DO NÚMERO DE GEMAS/m3 DE COLMOS
PARCELA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 No GEMAS/m3
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 DIÂMETRO
240 211 230 211 220 240 231 231 234 231 COMPRIMENTO COLMO
15 12 15 10 16 12 13 15 13 16 No ENTRE-NÓS
16,0 17,6 15,3 21,1 13,8 20,0 17,8 15,4 18,0 14,4 COMPRIMENTO ENTRE-NÓ
2,3 2,4 2,4 2,5 2,3 2,4 2,5 2,5 2,3 2,4 DIÂMETRO
170 150 140 145 138 155 165 145 167 157 COMPRIMENTO COLMO
18 16 15 16 15 16 17 15 17 16 No ENTRE-NÓS
9,4 9,4 9,3 9,1 9,2 9,7 9,7 9,7 9,8 9,8 COMPRIMENTO ENTRE-NÓ
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 DIÂMETRO
240 211 230 211 220 240 231 231 234 231 COMPRIMENTO COLMO
15 12 15 10 16 12 13 15 13 16 No ENTRE-NÓS
16,0 17,6 15,3 21,1 13,8 20,0 17,8 15,4 18,0 14,4 COMPRIMENTO ENTRE-NÓ
3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 DIÂMETRO
280,0 280,0 280,0 280,0 280,0 280,0 280,0 280,0 280,0 280,0 COMPRIMENTO COLMO
20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 No ENTRE-NÓS
14,0 14,0 14,0 14,0 14,0 14,0 14,0 14,0 14,0 14,0 COMPRIMENTO ENTRE-NÓ
2,83 2,83 2,83 2,83 2,83 2,83 2,83 2,83 2,83 2,83 DIÂMETRO
200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 COMPRIMENTO
17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 No ENTRE-NÓS
11,8 11,8 11,8 11,8 11,8 11,8 11,8 11,8 11,8 11,8 COMPRIMENTO ENTRE-NÓ
2,35 2,35 2,35 2,35 2,35 2,35 2,35 2,35 2,35 2,35 DIÂMETRO
200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 COMPRIMENTO
17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 No ENTRE-NÓS
11,8 11,8 11,8 11,8 11,8 11,8 11,8 11,8 11,8 11,8 COMPRIMENTO ENTRE-NÓ
2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 DIÂMETRO
170 170 170 170 170 170 170 170 170 170 COMPRIMENTO
17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 No ENTRE-NÓS
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 COMPRIMENTO ENTRE-NÓ
 26.069,01 
AMOSTRAS/PARCELA (COLMOS)
RB867515 CANA PLANTA
IACSP94-2094 CANA SOCA
 12.246,31 
TALHÃO 2: DIÂMETRO 
MÉDIO/FINO, E ENTRE-NÓS 
CURTOS
TALHÃO 1: DIÂMETRO 
MÉDIO/FINO, MAS OS ENTRE-
NÓS SÃO LONGOS
23.230,24 
TALHÃO 3: DIÂMETRO 
GROSSO, E OS ENTRE-NÓS 
LONGOS
 8.504,38 
 8.663,45 
RB867515 CANA SOCA 13.513,11 
IACSP942094 C.PLANTA 19.597,12 
GASTO DE MUDAS EM PTIO 
MECÂNICO 
VARIEDADES C/ PERFIL 
EQUIVALENTE GEMAS/m3
PTIO GEMAS/M
ÁREA PLANTADA (HA) PTIO DE 10.000HA DIFERENÇA TCH DIFERENÇATPH
RB867515 CP 8000 30 25,00 249.975 - -
10000 30 20,00 199.980 49.995 7.499 
RB867515 SOCA 12000 30 16,67 166.650 83.325 12.499 
CTC4,IAC1099 CP 15000 30 13,33 133.320 116.655 17.498 9.999,00 
CTC4,IAC1099 SOCA, IAC2094 CP 19000 30 10,53 105.253 144.722 21.708 
23000 30 8,69 86.948 163.027 24.454 
IAC2094 SOCA 26000 30 7,69 76.915 173.060 25.959 
ÁREA A SER PLANTADA: 9.000 HA 
GASTO DE MUDAS NO PLANTIO MECÂNICO: 
ATUAL: 18 t/ha 
META : 14 t/ha 
ECONOMIA: 36.000 TONELADAS 
(FLUXO “CHÃO” ==== INDÚSTRIA) 
 
VALOR AGREGADO: 
- CONSIDERANDO O RENDIMENTO DE 138 KG ATR/ T.CANA 
- 4.968 TONELADAS DE AÇÚCAR 
- COMERCIALIZADA NO VALOR DE US$600,00/T 
AÇÚCAR TEMOS UM GANHO ADICIONAL DE 
US$2.980.800,00 
 
 
VARIEDADES PARA PLANTIO 
MECÂNICO 
• CTC4 
• CTC15 
• CTC17 
• CTC20 
• IAC91-1099 * 
• IACSP93-3046 
• IACSP94-2094 
• IACSP94-2101 
* 
• IACSP95-5000 
• IACSP95-5094 
 
 
• RB966928 
• RB92579 
 
RECEITA PARA FAZER UMA VARIEDADE DE 
CANA-DE-AÇÚCAR 
MELHORAMENTO 
HIBRIDAÇÃO
FS1; FS2; 
FS3 
SELEÇÃO 
REGIONAL
ENSAIO NACIONAL
PROJETOS 
SATÉLITES
MELHORAMENTO CANA-DE-AÇÚCAR IAC 
ETAPAS 
Seleção 
clonal 
 Ampliação 
da 
variabilidade 
 expressão 
da interação 
genótipo 
ambiente 
 Caracterização 
final e 
adaptabilidade 
SELEÇÃO 
POPULAÇÃO 
SEGREGANTE (FS1) 
SELEÇÃO CLONAL 
(FS2 e FS3) 
HIBRIDAÇÃO 
REDE DE 
EXPERIMENTAÇÃO: 
ENSAIOS REGIONAIS E 
NACIONAL 
MELHORAMENTO 
1ª 
2ª 3ª 
 4ª 
HIBRIDAÇÃO 
 
1. pode ocorrer naturalmente ou de forma planejada em 
cruzamentos específicos: 
a) Cruzamentos biparentais: quando envolvem dois 
clones . 
 
b) Multiparentais ou policross: quando envolve um 
número maior de parentais 
../../PRODUÇÃO TEC-CIENT/Material palestra/Ilustraçoes fotos/ctec/foto bp.JPG
Footer text 
Localização 
Distrito de Serra Grande - 
BA 
Latitude 14°28’22.08” 
Longitude 39°04’35.56” 
Altitude 90 metros 
 
Estação de Hibridação – Serra Grande, Uruçuca, Bahia 
 .AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO: A 
PARTIR DE 06/2009 
.RECURSOS: PRIVADOS 
BREEDING STATION (IAC), URUÇUCA, BA. 
ACQUISITION: JUNE/2009 
INITIAL INVESTMENT : SEPTEMBER/2009 
BEGINING OF HIBRIDIZATION ACTIVITIES: MAY 3th 2010 
 
 
Number of parental genotypes in 2012: 1.300 
Number of crosses in 2010: 500 
Number of crosses in 2012: 900 
 
 
 
BREEDING STATION (IAC), URUÇUCA, BA. 
Hibridação: 
1. Planejamento de atividades 
2. Decisões referente a coleção para 
esta finalidade 
3. Estudos de diversidade 
 
 
 
 
 
 
BREEDING STATION (IAC), URUÇUCA, BA. 
BREEDING STATION (IAC), URUÇUCA, BA. 
CAMPANHA DE HIBRIDAÇÃO 2012 
CAMPANHA DE HIBRIDAÇÃO 2012 
Parque de Lanternas Bi Parentais 
Lanterna para Policruzamentos 
Cronograma do Processo 
 Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado 
Levantamento 
Identificação dos sexos 
Planejamento 
cruzamentos 
 
Coleta de flechas 
Preparo 
Emasculação 
Cruzamentos 
 
 
Encapsulamento 
Coleta de flechas 
maduras, outros 
Banco de Germoplasma 
PLANEJAMENTO 
DOS CRUZAMENTOS 
• VALOR DE PARENTAIS 
– COMPORTAMENTO DOS 
PARENTAIS 
– FENÓTIPO COMPLEMENTAR 
DOS PARENTAIS 
– DIVERSIDADE GENÉTICA 
DOS PARENTAISdistância 
genética.ppt 
– DESEMPENHO DE 
PROGÊNIES 
 
• FENÓTIPO 
– CONHECIMENTO TÁCITO 
– DADOS DE ENSAIOS 
 
 
 
../../PRODUÇÃO TEC-CIENT/Marcos/PG-IAC/PG 2005/distância genética.ppt
../../PRODUÇÃO TEC-CIENT/Marcos/PG-IAC/PG 2005/distância genética.ppt
../../PRODUÇÃO TEC-CIENT/Marcos/PG-IAC/PG 2005/distância genética.ppt
../../PRODUÇÃO TEC-CIENT/Marcos/PG-IAC/PG 2005/distância genética.ppt
../../PRODUÇÃO TEC-CIENT/Marcos/PG-IAC/PG 2005/distância genética.ppt
ESCOLHA DOS 
PARENTAIS: 
 A boa escolha dos parentais 
aumenta a probabilidade de 
obtenção de genótipos superiores 
 
 
 Estratégias para combinar esses parentais selecionados: 
 a) efetuar cruzamentos simples, porém controlados, para gerar 
populações segregantes, efetuando-se em seguida a seleção de plantas 
individuais, que podem ou não ser usados em novos cruzamentos; 
 
 b) promover o intercruzamento entre os parentais escolhidos, 
mediante polinização livre, visando a formação de população base 
para se proceder a seleção recorrente: aumento de alelos favoráveis 
PARENTAIS 
POTENCIAIS: 
 a) CULTIVARES COMERCIAIS: muito utilizado, pois 
aproveita-se do efeito de seleções já efetuadas e portanto 
concentra alelos mais favoráveis para os caracteres desejado; 
 b) CLONES ELITE 
 
 c) LINHAGENS COMCARACTERÍSTICAS ESPECIAIS 
 
 
Sexagem dos Genótipos 
Inflorescência 
antera 
estigma 
Figura 7. Leitura de pólen em laboratório (polens férteis coloridos com iodo 0,1N) 
 Hibridação 
Distância genética entre parentais 
Complementariedade de atributos 
 Ampliação da variabilidade 
CARACTERIZAÇÃO FENOTÍPICA ATRAVÉS DE TESTES E 
AVALIAÇÕES DE CAMPO 
ESTAÇÃO DE HIBRIDAÇÃO IAC, BAHIA 
Estação de Hibridação Cana IAC 
Parque de Lanternas Bi Parentais 
Lanterna para Policruzamentos 
NOVO BIOTIPO DA CANA 
 O conceito de cana energia proposto por Albert-Thenet (2003), 
destaca a diferenciação de variedades de cana-de-açúcar com: 
a) altos teores de fibras ( daquelas produzidas anteriormente para a produção de 
açúcar e bagaço) 
 
 
 . 
 
 
Características: 
- alto conteúdo de fibra (25%), 
- produtividade de 100 toneladas por hectare por ano, 
- 25% de palha/cana, 
- 12 % Pol%Cana, o que proporcionaria algo em torno de 50 toneladas de fibra por 
hectare ano (HOJE EM TORNO DE 25 T/HA) 
 
desenvolvimento de variedades com 
características favoráveis para a produção 
de energia 
NOVO BIOTIPO DA CANA 
 desenvolvimento de variedades com 
características favoráveis para a produção 
de energia 
Cruzamento de híbrido 
comercial de Saccharum 
versus Saccharum 
spontaneum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1- Levantamento de Panículas 
 
 2- Leitura de Sexo 
 
 3- Planejamento das Hibridações 
 
 4 – Montagem dos Cruzamentos 
 
 5- Fecundação 
 
 6- Maturação 
 
7-Secagem 
 
8- Beneficiamento 
 
9- Teste de Germinação 
 
10- Armazenamento 
 
35 dias 
Lanterna de hibridação “Semente” de cana-de-açúcar 
Seedlings de cana-de-açúcar 
RESULTADOS DA CAMPANHA 2011 
 
 760 hibridações (63,61% superior a 2010) 
 Índice de florescimento do BAG: 85,10% 
 Censo de panículas: 8751 
 Panículas utilizadas: 2902 
3,82/hibridação 
 Produção: 9,2kg sementes 
 Germinação/grama: 228 
 Estimativa: 2.000.000 seedlings 
 
GERMINAÇÃO 
INDIVIDUALIZAÇÃO 
ACLIMATAÇÃO 
 REGIÕES DE SELEÇÃO IAC 
 
REGIÃO 1 – PIRACICABA - SP 
REGIÃO 2 - RIBEIRÃO PRETO - SP 
REGIÃO 3 – JAÚ - SP 
REGIÃO 4 – MOCOCA - SP 
REGIÃO 5 – PINDORAMA - SP 
REGIÃO 6 – ASSIS - SP 
REGIÃO 7 – ADAMANTINA - SP 
REGIÃO 8 – CERRADO (2001) 
REGIÃO 9 – BAHIA (2007) 
 
MÉXICO (Grupo Piasa) 
ANGOLA (Aldeia Nova) 
SELEÇÃO 
REGIONAL 
CARACTERIZAÇÃO: POTENCIAL BIOLÓGICO, 
REAÇÃO A FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS, 
ESTABILIDADE 
HIBRIDAÇÃO ARREBANHAR: REUNIÃO DE PRÉ-VARIEDADES REGIONAIS 
T1/FS1: SEEDLINGS INTRODUÇÃO NA REDE 
T2/FS2: CLONAL ENSAIO NACIONAL/ESTADUAL DE CARACTERIZAÇÃO 
T3/FS3: CLONAL LANÇAMENTO DE VARIEDADES 
ENSAIOS REGIONAIS 
 
REGIÕES 
 
Características peculiares priorizadas 
Problemas 
fitossanitários 
priorizados por 
região 
Reg. 01 
Piracicaba 
Aumento do potencial de produção agrícola e tolerância ao 
alumínio em subsuperfície 
Ferrugens 
Reg. 02 
Ribeirão Preto 
Maior capacidade de brotar em período 
de estresse hídrico 
Mosaico, 
Escaldadura 
Reg. 03 
Jaú 
Maior resistência às doenças fúngicas, maior capacidade de 
produção em solos de baixa fertilidade 
Ferrugens, 
Carvão 
Escaldadura 
Reg.04 
Mococa 
Maior potencial de maturação em condições de baixo 
estresse hídrico 
Ferrugens 
Reg. 05 
Pindorama 
Maior capacidade de brotação em período de estresse 
hídrico 
Escaldadura, 
Nematóides 
Reg.06 
Assis 
Maior potencial de maturação em condições de baixo 
estresse hídrico 
Mosaico, 
Estrias de folhas, 
Ferrugens 
Reg.07 
Adamantina 
Capacidade de realizar grande acúmulo de massa verde no 
período de crescimento vegetativo 
Carvão, escaldadura 
Reg. 08 
Goianésia 
Capacidade de suportar período 
de estresse hídrico e ausência de florescimento 
Carvão, raquitismo 
Reg. 09 
Oeste baiano 
Capacidade de suportar período 
de estresse hídrico e ausência de florescimento e genótipos 
com elevada resposta a irrigação 
Carvão, raquistismo 
Seleção – Fase de Ensaios 
CAIANA 
CAIANA 
CAIANA 
Curvas de Isovalores - 15km
EST.2002 - S.MARTINHO - AMB. B2/COLHEITA INVERNO 
MC300 MC400 MC500
MC600
MC700
MC800
MC900
MC1000
80
85
90
95
100
105
110
115
120
125
130
135
140
12,0 13,0 14,0 15,0 16,0
Pol%
T
C
H
RB72454 
IACSP94-2094 
IACSP94-2101 
IACSP93-3046 
IACSP94-4004 
CAIANA 
CAIANA 
VARIEDADES IAC 
IAC
INSTITUTO AGRONÔMICO
NOVAS VARIEDADES NOVAS VARIEDADES (OUTUBRO DE 2005)(OUTUBRO DE 2005)
IACSP93-3046
IACSP94-2094
IACSP94-2101
IACSP94-4004
IAC86-2210 IAC87-3396 IAC91-2218 
IAC91-2195 
IAC91-1099 
IAC91-5155 
IACSP95-5000 
IACSP95-3028 
IACSP93-2060 
NOVO “TIPO” 
CENTROS DE ORIGEM 
Centros de origem: 
 
1. China, 
 
2. Índia, 
 2a. Indo-malaio, 
 
3. Ásia Central, 
 
4. Oriente Próximo, 
 
5. Mediterrâneo, 
 
6. ÁfricaOriental, 
 
7. Mesoamérica, 
 
8. América do Sul, 
 8a.Chile, 
 8b.Brasileiro-paraguaio 
S.officinarum (2a) 
S.robustum (2a) 
S.spontaneum (2, 2a) 
S.barberi (2) 
S.sinense (1) 
S.spontaneum 
(1, 3, 6) 
Complexo Saccharum 
• Saccharum spp 
• Erianthus sp, 
• Sclerostachya, 
• Narenga, 
• Miscanthus 
 
CANA ENERGIA 
 FASE 1: 
cruzamento e seleção de 
clones de S. officinarum 
 FASE 2: 
desenvolvimento de híbridos 
interespecíficos entre S. 
officinarum e outras espécies 
 FASE 3: 
exploração dos híbridos 
desenvolvidos na segunda 
fase como genitores 
 FASE 4: 
implementação de um 
programa de ampliação de 
base genética, visando a 
exploração de novas fontes de 
germoplasma 
GERMOPLASMA 
CANA 
MELHORAMENTO DA CANA-DE-AÇÚCAR NO MUNDO 
PROBLEMAS QUE MOTIVARAM O INÍCIO DOS PROJETOS DE 
MELHORAMENTO NO MUNDO: AS DOENÇAS DE PLANTAS 
 
Os programas de melhoramento da cana-de-açúcar no mundo surgiram com 
a finalidade de criar novos tipos varietais mais resistentes às doenças que 
dizimavam os canaviais. 
No Brasil: Em 1863, o ataque de Gomose (Xanthomonas axonopodis pv. 
Vasculorum), em canaviais da Bahia, Pernambuco e na região de Campos, no 
Rio de Janeiro. As variedades que a sucederam foram escolhidas dentre 
outras canas nobres. 
Em Java, Indonésia: o “mal de sereh” (Sereh disease vírus) devastando os 
canaviais de outra cana “nobre”, a Black Cheribon, em 1890. 
No Brasil entre 1916 a 1920: o mosaico (Sugarcane mosaic vírus), 
provavelmente introduzido de variedades híbridas do gênero Saccharum 
oriundas da Ásia. 
 
 
APARECIMENTO IMPORTANTE DE DOENÇAS DE CANA-DE-AÇÚCAR NO 
BRASIL 
• 1925: mosaico em tipos de S.officinarum 
cultivados 
• 1953: carvão em variedades Co331 e CB45-3 
• Década de 70: carvão na NA56-79 
• 1986: ferrugem marrom em variedades recém-
lançadas pelo PLANALSUCAR 
• 1992: amarelinho na variedade SP71-6163. 
• 2010: ferrugem alaranjada é identificada em em 
variedades na região de Ribeirão Preto. 
PLANO DE HIBRIDAÇÃO EM 1934 (Aguirre Jr) 
1) Primeiro enobrecimento de Kassoer 
 
2) Segundo enobrecimento de F1 de Kassoer 
 
Ex: POJ2364 x EK28 
Saccharum officinarum 
Saccharum spontaneum 
HISTÓRICO
(1) cruzamentos entre canas nobres (Saccharum Officinarum); 
Caiana
verdadeira
Ajax Badila
de Java
Black
Borneo
Brava de
Perico
Caiana 
Riscada
Caiana 
Roxa
Ceram
Red
Fiji 19 Fiji 62 Flor de
Cuba
Lousiana
Stripes
Manteiga Sabura
FONTE: LANDELL, 2010
HISTÓRICO
A PRÉ-HISTÓRIA: CULTIVADA DURANTE 350 ANOS NO MUNDO
Caiana
verdadeira
Caiana 
Roxa=
Crioula
Hibridação natural
entre S.Officinarum
e S.barberi
Saccharum
barberi
x
Saccharum
officinarum
FONTE: LANDELL,2010
HISTÓRICO
Caiana 
Roxa
=
Kassoer
Hibridação natural
entre S.Officinarum
e S.spontaneum
x
Saccharum
officinarum
Saccharum
spontaneum
(2) desenvolvimento de híbridosinterespecíficos entre 
S. officinarum e outras espécies (nobilização da cana-de-açúcar)
FONTE: LANDELL,2010
HISTÓRICO
Caiana 
Roxa
=
POJ2878
Saccharum
officinarum
x
Saccharum
officinarum
Saccharum
spontaneum
PROCESSO DE NOBILIZAÇÃO
FONTE: LANDELL,2010
HISTÓRICO
Caiana 
Riscada
Caiana 
Roxa
Fiji 62 Flor de
Cuba
Manteiga
=
Saccharum
barberi
x
Saccharum
spontaneum
TRÍ-CROSS INDIANO
Saccharum
officinarum
POJ2878
Co419
Co290
FONTE: LANDELL,2010
PLANO DE HIBRIDAÇÃO EM 1934 (Aguirre Jr) 
 
 
POJ2878: VARIEDADE RESPONSÁVEL PELA ELIMINAÇÃO DA 
GOMOSE NA AUSTRÁLIA NO INÍCIO DO SÉCULO 20 
 
 
 
PLANO DE HIBRIDAÇÃO EM 1934 (Aguirre Jr) 
Co290 
 
 
Co290: VARIEDADE COM GRANDE RESISTÊNCIA AO 
MOSAICO RESPONSÁVEL PELA REDUÇÃO SIGNIFICATIVA DA 
DOENÇA EM SÃO PAULO NA DÉCADA DE 30 DO SÉCULO 20. 
 
 
PLANO DE HIBRIDAÇÃO EM 1934 (Aguirre Jr) 
1) Primeiro enobrecimento de Chunee 
 
2) Primeiro enobrecimento de S.spontaneum 
 
3) Recorrência a híbrido de S.officinarum para obter variedade desejada = Co290 
 
7 
6 
5 
4 
3 
2 
1 
IACSP95-5000 
7 
6 
5 
4 
3 
2 
1 
IACSP06-1052 
8 
9 
10 
PROGRAMAS DE 
MELHORAMENTO ATIVOS NO 
BRASIL (2011) 
• IAC 
• CTC 
• RIDESA 
• CANAVIALIS/MONSANTO 
• SYNGENTA 
MELHORAMENTO 
1. Melhoramento Clássico 
– Explora a Genética Quantitativa 
• Hibridação (o que cruzar) 
• Seleção (quanto, onde e como selecionar) 
• Melhoramento Biotecnológico 
– Transgênicos (ganhos não tangíveis pelo 
melhoramento clássico) 
– Marcadores Moleculares (auxiliar o melhoramento 
clássico deixando hibridação e seleção mais 
eficientes) 
INTRODUÇÃO 
Caracterização varietal 
Perfil agronômico de uma variedade 
 A produtividade superior de energia (açúcar, 
álcool e fibra): 
- caráter associado ao: 
a) acúmulo de biomassa 
b) teor de sacarose 
c) Teor de fibra 
Perfil agronômico de uma variedade 
 Resistência ou tolerância às doenças e pragas; 
 
 Acúmulo elevado de sacarose nos períodos de colheita de outono 
e/ou inverno e/ou primavera; 
 
 Tolerância à seca: possibilita ganhos de biomassa no período 
inicial de déficit hídrico, manutenção de colmos vivos até a 
colheita, e capacidade de brotação prolongada da soqueira; 
 
 Ausência de florescimento e isoporização dos colmos: 
importante principalmente em cultivares com maturação médio-
tardia e em regiões onde o déficit hídrico é muito acentuado; 
 
 Teor de fibra médio-alto: visando à maior produção de energia; 
Perfil agronômico de uma variedade 
• Teor de fibra médio-alto: visando à maior produção de energia; 
 
• Capacidade de brotação sob palha (TCH/longevidade); 
 
• Uniformidade da altura e diâmetro de colmos: característica 
facilitadora do corte mecânico, que reduz impurezas vegetais e 
indica uma menor variação da idade dos colmos da touceira, 
proporcionando melhor qualidade na maturação; 
 
• Hábito ereto de crescimento: relacionado à redução de perdas, maior 
rendimento do corte mecânico ou manual e redução de impurezas 
minerais; 
 
• Velocidade de crescimento e capacidade de rápido sombreamento 
das entrelinhas: associado à redução de mato-competição; 
Perfil agronômico de uma variedade 
• Brotação rápida, vigorosa e prolongada da soqueira: mantém a 
população de colmos ao longo dos cortes e também reduz mato-
competição; 
 
• Densidade de colmos: redução de perdas no processo de limpeza do 
corte mecânico, redução do custo de transporte de cada tonelada de 
colmos; 
 
• Despalha fácil ou espontânea: redução de impurezas vegetais; 
 
• Palmito curto: redução de impurezas vegetais e melhor rendimento 
de corte; 
 
• Diâmetro médio/grosso: aumento do rendimento de colheita e 
redução de perdas no processo de limpeza na colheita mecânica; 
 
• Tolerância ao frio. 
IACSP95-5000 
(SP84-2066 x SP80-185) 
MULTIPLICAÇÕES PRIORITÁRIAS 
PERÍODO DA SAFRA 
 
OUTONO INVERNO PRIMAVERA 
VARIEDADES/
CLONES 
AMBIENTE 
PRODUÇÃO 
ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
IACSP95-5000 B1-C2 
 
IACSP95-5000 OUTONO INVERNO PRIMAVERA
AMBIENTES
1 2 5
3 4 8
*
* 6 7 9
*
*DESFAVORÁVEIS
MÉDIOS
FAVORÁVEIS 
FAVOR.
 AMBIENTE MÉDIO
DESFAV.
OUTONO ************
ÉPOCA DE COLHEITA INVERNO
PRIMAVERA
SUP. MÉD. INF. RESP. RÚST. EST. OUT. INV. PRIM.
CTC1
CTC2
CTC3
CTC4
CTC5
CTC6
CTC7
CTC8
CTC9
CTC10 
CTC11 
CTC12
CTC13
CTC14
CTC15
IAC86-2210
IAC87-3396
IAC91-1099
IAC91-2195
IAC91-2218
IAC91-5155
IACSP93-6006
IACSP93-2060
IACSP93-3046
IACSP94-2094
IACSP94-2101
IACSP94-4004
IACSP95-3028
IACSP95-5000
PO88-62
RB72454
RB835054
RB845210
RB855156
RB855453
RB855536
RB867515
RB92579
RB925211
RB925268
RB925345
RB935744
SP80-1816
SP80-1842
SP80-3280
SP81-3250
SP83-2847
SP83-5073
SP84-1431
SP86-42
SP86-155
SP87-365
SP89-1115
SP91-1049
AMBIENTES PERFIL RESPOSTA ÉPOCA SAFRA
 
 
MANEJO
VARIETAL
F
A
T
O
R
E
S
B
I
Ó
T
I
C
O
S
C
L
I
M
A
SOLOS
PLANTA
QUEM SÃO OS “JOGADORES” QUE ESTAMOS 
ESCALANDO NO TIME TITULAR??? 
Solos 
Safra outono 
01/Abril a 21/Jun 
Safra Inverno 
22/Jun a 21/Set 
Safra primavera 
 22/Set a 30/Nov 
Favoráveis 1 2 5 
Médios 3 4 8 
Desfavoráveis 6 7 9 
QUAIS SÃO AS ESTRATÉGIAS QUE DEVEM 
SER ADOTADAS PARA ESTE JOGO? 
Adversários difíceis: solos com restrições químicas/físicas 
colhidos no inverno ou na primavera 
Adversários fáceis: solos de boas condições químico-físicas 
colhidos no outono e no inverno 
PARREIRA 
OU 
GUARDIOLA?????? 
MATRIZ DE AMBIENTES 
 
Introdução e conceitos 
 “Matriz de ambientes”: “caselas ambientais” 
definidas a partir da intersecção dos níveis dos 
fatores ambientes e épocas. 
 
 
 
Fator “ÉPOCA” 
Perfil climático da região Centro-Sul do Brasil 
(precipitação pluviométrica média – mm) 
0
50
100
150
200
250
300
Ciclo 
Outono 
Ciclo 
Inverno 
Ciclo 
Primavera 
Déficit ciclo: 
21 – 43 mm 
Déficit ciclo: 
147 – 203 mm 
Déficit ciclo: 
489 – 554 mm 
MÉDIA 88,9 73,2 65,9 
MÉDIA MATRIZ: 80,0 t/ha 
26% DE 
REDUÇÃO 
 OUTONO INVERNO 
FAVORÁVEL 13,2 15,4 
MÉDIO 13,6 15,6 
DESFAV. 14,3 15,8 
GANHOS DESF./FAVOR. (%) 
8,34 
GANHOS EM MATURAÇÃO COM ALOCAÇÃO 
 EM AMBIENTES RESTRITIVOS 
VARIEDADES: 
RB867515 
RB72454 
Solos 
Safra outono 01/Abril 
a 21/Jun 
Safra Inverno 
22/Jun a 21/Set 
Safra primavera 
 22/Set a 30/Nov 
Favoráveis 1 2 5 
Médios 3 4 8 
Desfavoráveis 6 7 9 
MATRIZ DE AMBIENTES 
Tabela 1. Matriz de ambientes de produção, com nove caselas dadas 
pelas combinações de ambientes/solos e épocas de colheita. 
ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO DO DÉFICIT HÍDRICO 
DESLOCAR 
VERTICAL 
-IRRIGAÇÃO 
-MAT.ORG. 
-ADUB.PARCELADA 
-FOSFATAGEM 
DESLOCAR 
HORIZONTAL 
-ANTECIPAÇÃO SAFRA 
Solos 
Safra outono 
01/Abril a 21/Jun 
Safra Inverno 
22/Jun a 21/Set 
Safra primavera 
 22/Set a 30/Nov 
Favoráveis 1 2 5 
Médios 3 4 8 
Desfavoráveis 6 7 9 
 Alguns conceitos que permeavam o manejo 
varietal: 
 
A nossa eterna busca é por uma variedade 
“eclética”!!!!!!!!!!!!!! Tem que funcionar em tudo 
o que é lugar!!!! 
 
VARIEDADE CANIVETE MULTI-USO 
SINÔNIMOS: 
-VARIEDADE BOMBRIL 
-VARIEDADE PATO 
Índice ambiental e estabilidade para TCH/dia 
variedades estáveis: É uma variedade que responde a uma 
condição mais favorável de cultivo, mas que também tem bom 
desempenho em condições desfavoráveis de produção. 
 
 
variedades responsivas: É aquela que tem grande resposta a uma 
condição favorável de cultivo, mas que não se adapta a ambientes 
mais restritivos. 
 
 
variedades rústicas: É aquela que se adapta a ambientes mais 
restritivos, mas não apresenta boa resposta a uma condição 
favorável de cultivo. 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DA VARIEDADE QUANTO AO PERFIL DE RESPOSTA 
5 
1 
2 
3 
4 
AGROCLIMATE REGIONS 
1. CENTRAL PAULISTA 
REGION 
a) Medium water deficit 
b) Latossolos, argissolos, 
neossolos, nitossolos 
 
2. SOUTH REGIONa) Low water deficit, 
b) Deficient maturation 
c) Latossolos, nitossolos, 
neossolos quartzarênicos 
 
3. WEST 
a) High water deficit 
b) argissolos e latossolos 
 
4. CERRADO 1 
a) High water deficit 
b) Predominance of latossolos 3, 1 
 
5. CERRADO 2 
a) Highest water deficit 
b) Latossolos, Cambissolos, FX 
 
 
 
 
CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO DAS VARIEDADES: 
 
a) ADAPTAÇÃO ESPECÍFICA PARA DIFERENTES EM NICHOS 
TECNOLÓGICOS: INTENSIFICAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SELEÇÃO 
REGIONAL 
 
 VANTAGENS 
 
 INCORPORA-SE O GANHO DA INTERAÇÃO GENÓTIPO x 
AMBIENTE COMO BÔNUS DO MANEJO VARIETAL 
 
 AUMENTA A ESTRATIFICAÇÃO NO USO VARIETAL, E PORTANTO 
A SEGURANÇA BIOLÓGICA 
 
 DESVANTAGENS 
 MAIOR COMPLEXIDADE DO MANEJO VARIETAL: EXCELÊNCIA 
PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
1 
2 
3 
4 
AGROCLIMATE REGIONS 
1. CENTRAL PAULISTA REGION 
a) Medium water deficit 
b) Latossolos, argissolos, 
neossolos, nitossolos 
 
2. SOUTH REGION 
a) Low water deficit, 
b) Deficient maturation 
c) Latossolos, nitossolos, neossolos 
quartzarênicos 
 
3. WEST 
a) High water deficit 
b) argissolos e latossolos 
 
4. CERRADO 1 
a) High water deficit 
b) Predominance of latossolos 3, 1 
 
5. CERRADO 2 
a) Highest water deficit 
b) Latossolos, Cambissolos, FX 
 
 
 
 
CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO DAS VARIEDADES: 
 
 
b) VARIEDADES ECLÉTICAS QUE LEVA EM CONTA A MÉDIA 
PERFORMANCE EM MUITOS NICHOS AMBIENTAIS 
 
 VANTAGENS: BAIXA COMPLEXIDADE DO MANEJO 
 
 DESVANTAGENS: 
 
 INCOMPATIBILIDADE COM A VARIABILIDADE AMBIENTAL DA 
CANAVICULTURA PAULISTA E DO CENTRO SUL 
 
 DEIXA-SE DE EXPLORAR OS GANHOS PROVENIENTES DA 
INTERAÇÃO GENÓTIPO x AMBIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0
20
40
60
80
100
120
140
160
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30
T
C
H
 
Índice ambiental 
IACSP955094
RB867515
SP832847
FAVORÁVEL DESFAVORÁVEL 
CARACTERIZAÇÃO DA VARIEDADE QUANTO AO PERFIL DE RESPOSTA 
bIACSP955094 =1,761 
b RB867515 =0,893 
40
50
60
70
80
90
100
110
1 2 3
META
RESP.
RÚST.
DESFAVORAVEL MEDIO FAVORAVEL 
R
Ú
S
T
IC
A
 
E
S
T
Á
V
E
L
 R
E
S
P
O
N
S
IV
A
 
ALOCAÇÃO CONFORME PERFIL DE RESPOSTA VARIETAL 
GANHOS 
ESTIMADOS 
15 – 40 % 
ASSOCIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS 
A caracterização do perfil varietal associado ao conhecimento do 
ambiente nos permite estabelecer duas estratégias de alocação 
varietal que podem ser adotadas isoladamente ou em conjunto: 
 
a) Compensação de perdas: tem como objetivo atenuar os ambientes 
mais negativos, com a escolha de época de corte mais favorável ao 
acúmulo de biomassa. O quadro 1 ilustra esta estratégia em que são 
destacadas as caselas ambientais com notas de 1 a 9. As caselas 1-3 são 
superiores para TCH; as 4-6 são intermediárias e as 7-9, restritivas. 
Os solos mais restritivos quando reservados para a colheita no outono 
ajudam a promover uma maior maturação o que é bastante desejável 
para este período. 
 
b) Alocação conforme perfil de resposta varietal: possibilita incorporar as 
altas respostas dos materiais responsivos, elevando a média agrícola da 
empresa. O uso de cultivares rústicas pode viabilizar ambientes 
desfavoráveis, como aqueles com elevado déficit hídrico, possibilitando a 
utilização das caselas 7, 8 e 9 (Quadro 1). 
Solos 
Safra outono 01/Abril 
a 21/Jun 
Safra Inverno 
22/Jun a 21/Set 
Safra primavera 
 22/Set a 30/Nov 
Favoráveis 1 2 5 
Médios 3 4 8 
Desfavoráveis 6 7 9 
MATRIZ DE AMBIENTES 
Tabela 1. Matriz de ambientes de produção, com nove caselas dadas 
pelas combinações de ambientes/solos e épocas de colheita. 
AMBIENTES 
DESFAVORÁVEIS 
P/ A SAFRA DE 
OUTONO 
SAFRA DE PRIMAVERA 
ALOCADA EM 
AMBIENTES MAIS 
FAVORÁVEIS 
CONCEITO ATUAL 
PRIORIDADE 1: 
 Variedade liberadas e validadas para as 
condições DO LOCAL CONSIDERADO. Deve-
se estabelecer viveiros satélites e plantios 
comerciais. 
 A PRIO 1 deverá ocupar no máximo 15% da 
área de cultivo. No entanto, o ideal é limitá-lo a 
10% da área total. 
PROJETO MANEJO VARIETAL 
TIME TITULAR 
PRIORIDADE 2: 
 Clones liberados como variedades pelos 
programas IAC, CTC e RB. 
 Não necessariamente, estes genótipos estão 
validados para as condições LOCAIS, portanto, 
deverão sofrer multiplicação criteriosa em 
função do desempenho local. 
 O material PRIO 2 deverá ocupar no máximo 
0,1% da área total cultivada pela empresa. 
PROJETO MANEJO VARIETAL 
TIME ASPIRANTE 
Quadro 1. Matriz de ambientes - FAVORÁVEL 
 
Solos 
Safra 
Outono 
Safra 
 Inverno 
Safra 
Primavera 
1 
VARIEDADES OUTONO: 
CTC9, 
CTC18 
IACSP95-3028, 
IACSP96-3060, 
RB855453 
RB966928 
 
Quadro 1. Matriz de ambientes - MÉDIO 
 
Solos 
Safra 
Outono 
Safra 
 Inverno 
Safra 
Primavera 
VARIEDADES OUTONO: 
CTC9, 
CTC17 
CTC18 
CTC20 
IACSP95-3028, 
IACSP96-3060, 
RB855156 
RB855453 
RB966928 
 
3 
Quadro 1. Matriz de ambientes – DESFAVORÁVEL 
 
Solos 
Safra 
Outono 
Safra 
 Inverno 
Safra 
Primavera 
VARIEDADES OUTONO: 
CTC15 (+MAT) 
CTC17 
CTC20 
IAC91-1099 (+MAT) 
IACSP95-5000 (+MAT) 
IACSP95-5094 
IACSP96-3060, 
RB855156 
 
6 
Quadro 1. Matriz de ambientes - FAVORÁVEL 
 
Solos 
Safra 
Outono 
Safra 
 Inverno 
Safra 
Primavera 
2 
VARIEDADES INVERNO: 
CTC2, 
CTC4 
CTC20 
IAC91-1099 
IACSP94-2101 
IACSP95-5000 
IACSP95-5094 
IACSP96-2042 
RB92579 
SP81-3250. 
 
Quadro 1. Matriz de ambientes - MÉDIO 
 
Solos 
Safra 
Outono 
Safra 
 Inverno 
Safra 
Primavera 
VARIEDADES INVERNO: 
CTC2, 
CTC4 
CTC15 
CTC20 
IAC91-1099 
IACSP95-5000 
IACSP95-5094 
RB867515 
RB92579 
SP81-3250. 
 
4 
Quadro 1. Matriz de ambientes - DESFAVORÁVEL 
 
Solos 
Safra 
Outono 
Safra 
 Inverno 
Safra 
Primavera 
VARIEDADES INVERNO: 
CTC4 
CTC15 
IAC91-1099 
IACSP94-2094 
RB867515 
 
 
7 
Quadro 1. Matriz de ambientes - FAVORÁVEL 
 
Solos 
Safra 
Outono 
Safra 
 Inverno 
Safra 
Primavera 
VARIEDADES PRIMAVERA: 
CTC2 
CTC15 
IACSP94-2094 
IACSP94-2101 
IACSP95-5000 
IACSP95-5094 
IACSP96-2042 
RB867515 
RB92579 
 
 
5 
Quadro 1. Matriz de ambientes - MÉDIO 
 
Solos 
Safra 
Outono 
Safra 
 Inverno 
Safra 
Primavera 
VARIEDADES PRIMAVERA: 
 
CTC15 
IACSP94-2094 
RB867515 
 
8 
Quadro 1. Matriz de ambientes - DESFAVORÁVEL 
 
Solos 
Safra 
Outono 
Safra 
 Inverno 
Safra 
Primavera 
VARIEDADES PRIMAVERA: 
CTC15 
IACSP94-2094 
 
9 
MUITO OBRIGADO PELA 
ATENÇÃO! 
CENTRO APTA CANA IAC 
Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do 
Agronegócio da Cana 
 
 
Rodovia Anel Viário km 321 (contorno sul) 
Fones: (16) 3919-5959 
 3621-1110 
E-mails: mlandell@iac.sp.gov.br 
 
 
 
mailto:mlandell@iac.sp.gov.br