Buscar

brasil-america-latina-000005

Prévia do material em texto

2000 os 3o_pageooo1
i
'íí*:ä Hr›¢
'\'
I
It
E
Ê
E
r
qr
'
nan .
1 `. .
`.
.r
V"
r
I
RELATÓRIO GAZEFA MERCANTIL
.l
traça FEIRA. 'so DE mio os meu H C Ú C W Í Niro Pooe sínvemioo sesânâomeme
Montadoras provocam
efeitos que se espalham
por toda a economía
Investimentos da indústria automobilística
atraem mais de 60 fornecedores, cria novos
empregos e movimenta o setor de transportesrt
estudante Ana Cristina
Correia dos Santos, cl: IB
anos, é um born exemplo
do que se passa na :emo
ntia do Parará e em espe
cial no recém instalado polo autrzmo
tivo. Em busca de urna qaornrni le
pm ssional e ainda indecim ä o
vestibular, Ana acatou a sugestão do
irmão metalúrgico e aniscou se em
umcurso r do de solda em n ais.
Bastar am20hor'asdetreinarru:ntopara
que arranjasse um errrprego.
Sem intimidar se com os riscos
da atividade, que implica fundir me
tais em altíssirnas temperaturas, ha
bilitou se a uma vaga apenas dois
dias após terminar o curso, sendo
contratada por tuna importante for
necedora de autopeças da região
metropolitana de Curitiba.
O rápido sucesso alcançado revela
o ritmo com que as transformações
continuam acontecendo no Estado,
cujos investimentos no
setor automotivo ainda
não cessaram. Ao con
trário, basta ver o re
cente anúncio da Nis
san, que decidiu, no
contexto da sua união
mundial com a Re
nault. nassar a montar
Consolidação
dos prolotos
mostra o
potencial do
mercado
brasileiro
lhões) e uma unidade para produção
de estampados (USS 55 milhões).
A Audi também decidiu montar
urna estamparia prúpia e agora plane
ja incluir novos rnodelos na sua linha
de podrrção, aproveitando a mesma
platafcrrna onde |:Ioduz atiualnltnte o
Golf e o Audi A3. A Chrysler inova
igualmente o çer l da sua podu .
Com inveslirrlmtos mtu: USS 20 rni
lhões e US$ 30 milhões. está passando
a oferecer modelos com nova
motorização, cabinas diferenciadas,
entre outras novidades.
Com isso, segundo dados do De
partarnento Intersindical de Estatísti
cas e Estudos Sócio Econômicos
(Dieese), o indice de emprego no pri
meiro trimestre deste ano cresceu
3,27%, com as montadoras tendo um
papel decisivo. A pesquisa da conta
queoperiododemarçodc l999afe
vereiro deste ano foram criados 3.452
postos de trabalho no setor, dos quais
71% diretos e 29% indiretos.
O bom desempenho se explica por
que as indústrias do setor estão em
processo de desenvolvi
mento, ou seja, ainda
não atingiram' os níveis
para os quais foram pro
jetadas. Ou seja. “a ten
dência futura é de esta
bilidade", observa Cid
Cordeiro, superinten
dont» fla Pn rl:1rlr=›
ponderantemente, a adoção do siste
mnjust in time, baseado na integra
ção dos supridores de primeira ca
mada com as montadoras via con
súrcios modulares.
É o caso da Chrysler em Campo
largo, que rwebe 70% da pimpe Da
kota da Dana Corporation ou o
chassis 1'odante(módu1o com mais de
200 componentes) , acrescentando
apenas o tnotot' e o árnbio ao veículo.
Já a \blhIAudi. sediada ern São José
dos Pinhais. representa a primeira
lmidadeda rptesaamclmwdcttlos
deduasmarcas(AudiA3eGolf)nu
ma mesma linl:|a de prothr o.
Ern segundo lugar, olner va, o par
que em consolidação no Paraná re e
te o enorme potencial de crescimento
do n cado interno brasileiro. soma
do a plena vigäia do regime auto
motivo alcado em incentivos s
cais à aquisi o interna ou externa de
bens de produção, especialmente na
drástica das alíquotas de
importação de autopeças, ã liberalim
ção comercial e as perspectivas de
consolidar da estabilidade rnacroe
conômicaedeiníciodeumnovoci
clo de inversões produtivas.
As montadoras são unânimes
quanto ao potencial do rmucado bra
siIeiroeoslevantamentosdaAssocia
ção Nacional de Fabricantes de Vei
culos Automotores (Anfavea) re e
tem BSSH perspectiva Segundo a en
tidade, a densidade de habitantes por
veículo éde 11,1 no Brasil, 7,7 naAr
gI=ntin3¬7.SnoP‹lé›rico, l,9naFrança
elapãoe l,3nosEstadosUnidos.
A desvalorização cambial brasi
leira nn inírin fin :nn naèeorln in
NamotlernntlrrludoproduçlodnVotItnr|gerrfAudI|Iontontador|oamodoIo¡GoileAudi3
trola a ' rera . que está investindo
RS 8 milhões na unidade.
No uso da Pegufu rn do Brasil, a
unpresa está ampliando os negócios
junto a outras mmtadoras. A empresa
fechou novos contr atos com outras in
dústrias para fornecimento de peças
técnicas de engmharia
injeradas em termo
plásticos (pára cho
ques, graths frontais e
mr a lanms). Amim, até
julho de 21111, ela esta
rá fornecendo para as
fábricas da General
Motors em São Jose
dmC1rnpos(SP)edeRoá'io,mAr
gartina. além de programas de RS 3
milhões para o desenvolvimento de
novos componrmtes.
A Brose do Brasil, fabricante de
módulosde portas. levantadores elétri
Emproons estão
procurando
Illlllontil' o
indico do
nacionalização
dos produtos
emantraisjnravidmsesisternas
de ajt%debmcos (manuais eclé
tricos).enrreoutrus,6orru'afc|'ner::do
raengajarla noesforçopela naciona
umÍntlrcenafarxade45%. Aogiado,
p::tode70ittns_estão_::np|%de
 eameta
échegm'a60%emdois
anos. “É um processo
que depende em muito
dosfcl'no:etIr1'es,
queprecrmrnseaderpa
aosrigidospadrõesexi
grdr:|s",desta:aR|audo
C1r=1l\° d =wfwr===w
mdentedaocnqznnhia. lnstalarhern
São José dos Pinhais desde 1999, a
rmidadeéaprirmiradognrponoeon
tinentesul¬am:l'_ican0.
“Os novos produtos que entrarão
na linha de produção terão quase
Divulgação
95% de meionnrzzçzw. É 0 caso dos
novos levantadores de vidros e os
reguladores de bancos que passare
mos a produzir até o nal desse
ano”, observa. Quanto aos demais
itens, a transformação será realizada
de forma gradual.
O processo de nacionalização tem
contribuído na absorção de investi
mentos. Os dados do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e So
cial (BNDES) mostram urna forte ten
dência de alta nos próximos meses. De
janeiro' a abril, os projetos submetidos
rn banco somaram RS 812,4 milhões,
84,8% a mais do que no mesmo pc
riodo de 1999. Entre outros, os proje
tos açxesentados pelo segmento auto
motivo totalizaram R$ 351,9 milhões,
um voltnne bem superior aos RS 8,5
milhoes no mesrrro periodo de 1999.
(Continua na Página 2)
2000 05 30_page0002
con¬:.z.~u .~ ua su â umao I°'" "~' ~' emaaue; observa um
mundia] Çgm 3 Rg COIÚBIÍO, SIIPCTIIIÍCII'
nault, passar a montar
automóveis no Paraná e a desbravar' o
mercado sul americano.
Seu nome vem somar se a outros
oomoodaprópriaRenault.daVolks
vagenIAudi. da Chrysler, da BMW,
da Volvo, New Holland, Detroit, para
citar somente montadoras de anos,
caminhões, maquinas e motores. Há
ainda uma constelação de aproxima
damente 60 fornecedores diretos. tais
como a Dana Corporation, a Lear
Corporation. a Siemens, a Beruand
Faure, a Gonvarri, Peguforrn, entre
outras, que engmssam a lista.
Segundo Luc Alexandre Menard,
presidente da Renault no Brasil e di
retor para o Mercosul da montadora.
os investimentos previstos pela
Companhia passaram de US$ l bi
lhão iniciais para cerca de USS 1,5
bilhão. Desde que decidiu se insta
lar no Paraná, a montadora francesa
já anunciou três grandes ampliações
no projeto. Entre outros, a instalação
uma fábrica de motores (USS 120
milhões); uma linha para montagem
dos furgões Master (USS 100 mi
IIIIIIlllllllllllliiiliiiiiii
_ _, _ '..
' ._ __' 1 ..U. _ ¡.. .. I _ o______ _. ¡
, . _.._ ._ .._` _
1 Contomo Sul
¬~ Contomo Norte
a"
1
I
chute da entidade.
Conforme explica o economista
Gilmar Mendes Lourençü. PTÚÍGSSOI'
da Faouldatb Católica de Administra
ção e Eoonornia (Fae) e
do Ipanhs, os anúncios de novos in
vestimentos das montadoras small
zam puaticamente o avanço do segun
do estágio do parque automobilístico
estadual. A primeira fase do pólo teria
sido a nos anos 70, com a
vinda da New Holland, fabricante de
colheitadeiras e de tratores agrícolas.
e da Volvo (ônibus e caminliõos).
0 ciclo atual, dellagrado em l996
com a vinda da Renault, Volks/Audi
e Chrysler, reproduz no Paraná 0
processo de restruturação do setor
automotivo em escala mundial. Se
gundo Lourenço, a vinda dessas
companhias traduz a saturação dos
mercados americano e europeu e a
busca de exploração de novas fron
teiras promissoras no ConeSul e em
alguns pedaços uz Ásia
Os elementos centrais do novo
modelo .seriam a desverticalização,
a terceirização de serviços e, pre
'_ _: ,_¬^'ä' ¬'.f _. _ z_ . _
' ' '. '_ ~ _. ? '
i' '¬i'I ›_›g_?¬.!›".' ipllisrã. "'\'_è
_ '\ \___ M _ O
Curitiba
Ftobenausrzh
Detail
Êšëiígi
Denso
Lear
Campo Largo
_ Tritec
W
QUI " "'
Arauaria \F
` Cerro .' ".
:' .' \___z , , Azul __ ,z
Tunas do Paraná
d0StlF Wa
_ _. . _ _ l; : ' t='.. : _, "\E qi :_ _, .l__`_ . _' . _:¡_ _.: . ._ !__1,_ Á.`.‹___:¡ _ ' _ ¿'É‹.ç.,`_ ››_§;¿?¿¿›*f*;.,_ʧ: 1 , ' Ê _ lã.
_' Ç, _ _f ' ' ._ " ' _~__ _.. 'r ¿z ¡_;_¡: .._ .J ?f¬._' J_'.'.i°°*" f '~ cfc* \... ~ 9'z
¬
¡¬...f
eiapaoe r,_1nosr.stauos umuos.
A desvalorização cambial brasi.
leila, 'no início do ano passadofin
troduziu novos referenciais para as
montadoras e foi preciso, entre Ou
tros. acelerar o processo de naciona
lização da produção. As inversões
anunciadas a partir de 1999 têm
muito a ver com a nacionalização.
No caso da Renault. por exemplo, a
estamparia e a fábrica de motores
contribuirão decisivamente para ele
var os índices de nacionalização,
hoje em 65%, para cerca de 80%. O
mesmo com a Audi e sua estamparia
e com a Volvo, cuja unidade de mo
tores foi inaugurada recentemente.
O processo tem favorecido tam
bém as próp ias fornecedoras. que es
tão mcontlando novos clientä. ¡Io
duzindo novos produtos dou aumen
tando a produção. É o caso, porexem
plo, da Tbera Indústria de Autopeças,
que quase doisanos depois de ter ini
ciado sua txodução, começou a ex
pand.ir sua planta oom o desenvolvi
mento de novas prum de estamparia
A cpaaâ 6 feita pela Solblank, tn
ço da espanhola Gstamp Automo
cion S..A. mesma holding que con \
› _ __.
\ _. Í. '_._¡:._ v. .
' ^. . ' I '_. _›..¡... ,›
_ _ _ '.~.l _
._ ._ a _:__C '_¡l.'__.›; \z~› . . __':¬à' .. " .z .!\l,f4¬l'/4
1 . 'Í' :. ` ti Í. | ""'
_ <'..t
.".‹.`_
1.' ,f
1
tfit.
`'u '›;~. ~
\ ' . ' ¬. _ *_ .
. I
.,¬
.'
`Â"_'¿Íi1.'t' =..H _
B `_CamplrnGrandotloS|I
PL!
_ Brwll
.` i "
4 1 " ,.r`“' fz ` 0IÊOBI1Ú;`_§"¡`\â
Fazenälilloürando
Vernetelt
SNl=IFloulo'nonIs IAm ,,
_ Í
Tijucas
doSuI
. Hilijfí ll
' . ‹ _ . .~ .'*
vmuzl
111era
Sorrnlew
SAS.
Grammar
saiA šitšíiííiãsà 3
r 9 9 Í W 9,_
uz
2000 os 3o_;:.ageooo3
l
I
ii
...¡
I
Í
I
1'
I
P
*'' '* '~II I' "mw
Página 2 Relatório da GAZETA MERCANTIL TEHÇA FEIRA, 30 DE MAIO DE 2000
.‹I'l
.ll
Cresce demanda por financiamentos
Lofe|IA|.brI1'lKIonlt
deC tlitira
expressivo aumento no
volume de consultas ao
Banco Nacional de De
senvolvimento Econô
mico e Social (BNDES)
no primeiro quadrimestre do ano,
comparativarnente ao mesmo perío
do de 1999, sinaliza uma clara inten
ção de tomada de crédito por pane
do setor produtivo paranaense, em
especial pelo segmento de fabrica
ção e montagem de veículos. De ja
neiro a abril o número de projetos
submetidos ao banco somou RS
812,4 milhões, 84,8% sobre igual
período do ano passado.
Os projetos apresentados por em
presas do segmento automotivo to
talizaram R5 351,9 milhões, um vo
lume muitíssimo superior aos R5
8,5 rnilhões do mesmo período de
1999. Na indústria como um todo, o
volume de projetos somou R$ 498,9
milhões frente aos RS 107,89 mi
lhõesdoanopassado. Éprecisores
salvar que o primeiro trimestre de
1999 foram marcados por forte ins
tabilidade provocada pela desvalori
zação do real frente ao dólar.
“O aumento no número de con
sultas revela uma tendência de cres
cimento nos desembolsos futuros e
re ete o movimento de retomada da
economia brasileira ”, avaliou o di
retor do BNDES, lsac Zagury, em
recente visita ao Estado. Ele lem
brou que vários indicadores, como
os do lBGE e da Confederação Na
cional da lndústrla (CNI). vêm sina
limndo nesse sentido. “Estamos ex
tremamente con antes no cresci
mento. com um papel expressivo do
Paraná no processo”, afumou.
No balanço das operações efeti
vadas no quadrimestre, os indicado
res são igualmente animadores. O
volume de recursos injetados no se
tor produtivo paranaense através do
De um total de Fl$ 812 milhoes de consultas
ao BNDES no primeiro quadrimestre,
Fl$ 351 milhões são do setor automobilístico
banco cresceu 28% entre janeiro e
abril deste ano em relação a igual
perlodode1999.0montantepassou
dz ns 139,1 mirbõzs para Rs 241,3
milhões. Na mesma base de compa
ração, o número de operações au
mentou 30% (de 1729 para 2247).
O desempenho do quadrimestre
chegaadestoardamr5dianacional,q|.re
teve liberações 5% inferiores às do
rnmrno período do ano passado (RS
4.3 bilhões este ano e R$ 4.5 bilhõs
em 1999). Os desenmolsos paraa Re
giao Sul cresc am 10%, de RS 821,3
milhões para R3 905 milhõm. Segun
do Zrgury, a difaençr esta ligda “ao
excelente momento porque passa a
economia paranaense, especialmrnte
da inríhisuia". As hbaaçl parao se
tor industrial paranaense cresceram
45% no primeiro quadrimestre.
De acordo com o diretor, é preci
' xä
so no entanto, observar que a queda
de 5% no total de liberações para o
País foi puxada pela redução de
15% nos dmernbolsos para grandes
empresas (R8 3,2 bilhões frente aos
RS 3,8bilhõesnomesmoper lododo
ano passado). Já os desembolsos pa
ra micro. pequenas e médias empre
sas mescerarn 46%, de RS 718,7 rni
lhões para RS 1 bilhão no períalo.
Ele disseaindaqueissopodeser
explimdo pelo tempo de tramitação
dos projetos. Financiamentos de até
RS 7 milhões, demandados por mi
cro, pequenas e médias empresas.
levam em media 30 dias para serem
aprovados. Assim, o crescimento
nas liberações para esse tipo de em
presas já refletir ia o maior dinamis
mo da economia este ano.
“No caso das operações maiores.
geralmente o desembolso efetuado
agora é re exo de pedidos de 1999.
Mas estamos verificando aumento
nas consultas principalmente para
operações de grande porte, que de
verão se re etir num acréscimo
muito grande no volume de desem
bolsos a partir deste mês”, disse. Se
gundo ele, em nivel nacional as con
sultas cresceram eerca de 50% no
primeiro quadrimestre.
No caso do Parana, o primeiro
quadrimestre registrou crescimento
tanto no volume liberado para gran
des empresas (19%) quanto para mi
cro, pequenas e médias (42%). Se
gundo o BNDES, das 2247 opera
ções realizadas de janeiro a abril,
2094 envolveram micro, pequenas e
médias errrpresas e 153 grandes em
presas. Em volume liberado, as gran
des empresas ficaram com RS 139,9
milhões contra RS 101,9 milhões pa
ra micro. pequenas e médias.
A nnior parte dos desembolsos para
o Estado foi para a que re
cebeuR$132.5mi1hões(45%arnais
que no mwrro p:ríodo do mo ¡assa
do). O seta de comércio e s viços re
cebeu RS 62,6 milhões (crwrämrmto
d=42%)‹===sf=r===tái2.R$4õ.7 mt
lhões (queda de 13% sotxe os quatro
primeiros mam de 1999).
De acordo com Zagury, o BNDES
vem registrando crescimento no vo
lume de desembolsos e nas consid
tas desde o último trimestre de 1999.
Aprevisãoédeque, aocontráriodo
que ocorreu no exercício passado,
este ano os recursos serão insu
cientes para atender a demanda por
crédito de longo prazo.
Em 1999, o banco dcsembolsou
R5 18 bilhõesefechouoanoeom
sobradeR$ 3 bilhõesemcaixaere
dução de 5% no volume liberado.
Para o Paraná, as liberações cresce
mm 19% em relação a 1998, alcan
çando RS 931,8 milhões. “Este ano,
temos RS 22 bilhões para desembol
sos e uma demanda estimada de RS
30 bilhões no País", destacou. a
Incentivos para atrair indústrias
Ãpesar das isenções, cálculos indicam que o ICMS crescerá Fl$ 1,4 bilhão em s,e_is¿íanos
A política paranaense de atra proiecões sobre o futuro. Segundo a Renault a primeira a decidir rea Fil Z d B í dll l C m c fã H SU'
_ I
~'.
É
Â.' .tI
Glr n P í llltll FCIII OH
hai.. _;
Em Curiliaa e ',f¿.___¿
_ _ _... . ... .._. . .. _ 9 _. _.
F
.
fz
. . ¬ `
.
Totll
Procura por carros
importados continua
em ritmo bem lentori
mercado paranaense de au
0tomóveis importados, que
está entre os maiores no
Brasil e proporcionalmente já che
gou a superar São Paulo em 1995,
deve enfrentar um primeiro semes
tre fraco. Na avaliação das conces
sionär ias, Irá rima tendência de recu
peração a partir de meados do ano.
Segundo levantamento dos revendedores, o volume de vendas alcançou
310 unidades em janeiro, 339 em fe
vereiro e 294 em março, totalizando
1.135 carros
acessórios e também serem muito
bem conservados.
Os negócios com irnportados es
tão oconendo com base nos consór
cios que, segundo Volpi, estão cres
cendo em função da estabilidade
economica. Em especial para veícu
los de médio e grande porte. “Os
clientes estão percebendo que com
urnacartadecrúditonafaixadeR$
80 mil. mais o usado é possível ne
gociar llm zero quilômetro na con
cessionária”, diz.
Tendo em vista 'as mudanças na
economia desde a desvalorização
carnbial. o setor vem buscando ainda
outras formas de atrair os clientes,
“Podemos considerar que este foi oferecendo taxas de juros diferencia _d .
razoável mas também
muito melhor que
1999. quando o impac
to da desvalorização
carnbial foi enomre”,
avalia Adeodato Volpi,
presidente da Associa
ção da Concessionária
Autorindos de Velcul lrrrpcn tados
(Acavipar). Segundo o errr|xes.ár'io,
neste momento os mgdtcits er o gi
rando mais forten'rente'em tomo dos
usados e das trocas.
umdesemparhoapenas
OS
. as, prazos maiores.
E¡p°°t.u'. 'M3 “Um importado custa
revendedores 6 aqui no Brasil nes ve
qgg ¡; g°|;¡¡ zes o preço dele no
País de origem Com
ISSO. É preciso traba ¡
..'und° lhar' com margens mui :_
SOIIDIIIO to apertadas. Significa
que os pequenos im
portadores estão fora. Somente quem
tem estrutura e escala consegue man
ter re". observa. Depois de um ano
di cil, corno o de 1999, a expectativa
dos revendedores de imnnrtnrlns é de
2000 05 30_page0004
política paranaense de atra
Azçãoz de novos investimentos
está assentada no programa
Paraná Mais Empregos, que conce
de postergação do recolhimento do
Imposto sobre Circulação de Merca
dorias e Serviços (ICMS) por quatro
anos. Com base no programa, o go
vemo conseguiu atrair
importantes indústrias
e desenvolver o seu
parque automotivo.
Entre outras compa
nhias, estão usufnrindo
dos benefícios as gran
des montadoras, o que
provocado duras críti
cas pelos adversários políticos e por
governos de out:ros Estados, contrá
rios à concessão dos benefícios. `
O real impacto dessas isenções
estão bem guardados_na Secretaria
da Fazenda do Estado que, mesmo
diante de requerimentos realizados
na Assembléia Legislativa, reluta
em revelar os números. Ao mesmo
tempo, deixa transparecer algumas
As roooltno
líquidas do
Estado em 1999
alcançaram RS
5.31 bllhõoo,
9,38% n mnlo
sobreofuturo Se undoaPfvi sõ . s
Fazenda estadual, a arrecadação de
ICMS no Paraná vai crescer RS 1,4
bilhão nos próximos seis anos, co
mo resultado do início do recolhi
rtI:nto de impostos pelas indústrias
que estão se instalando.
Estimativas elaboradas pela Cota"
denadoria de Assuntos
Econômicos _da Secre
taria de Estado da Fa
zenda prevêem que,
em 2(D3, a arrecada
ção adicional com o
imposto sera de cerca
de R5 291 milhões,
metade dos quais a se
rem recolhidos pelas montadoras de
automóveis Renault e Volkswa
gurIAudi. Entre2llI)e2ll)5,ovo
ltnne de ICMS recolhido ao 'lmouro
dol Estado pelas novas fãlnims deverá
eram, 26 vens, saltando de RS IS
milhõa para RS 398 milhões. A Se
cret¡nia‹hFamndanãodádetalhesde
cornoessecrescimerrtooeonerá.
No caso da montadora francesa
Renault a primeira a decidir rea
lizar seus invmämentos no Paraná,
num total de USS 1 bilhão
pode bene ciar se dos creditos au
feridos quando da compra dos insu
mos de fornecedores, mesmo duran
te o período em que vai estar isenta
dorecolhimento do ICMS. Esses
créditos podem, então, ser repassa
dos para quitação de faturas de ener
gia. As receitas líquidas totais do
Estado em 1999 alcançaram RS 5,3l
bilhões, 9,38% a mais que os R3
4,85 bilhões do ano anterior.
Segundo o governador Jaime Ler
ner, o reforço futuro das finanças pú
blicas é um dos aspectos mais impor
tantes da do Paraná.
“Quando optamos por atrair novas in
dústrias, sabíamos que, além dos eru
pregos e da diverai m o da nossa
base jrodutiva, estaríamos tambémH . ¡ a . ã E . do
Estado, condição fundamental para
investir nm ben social e rmnutnnçãr
da adrninirnra o”, diz
Dentro de dois anos, conforme a
Aliança entre concessionárias
te o final do ano, as conces
Asionárias Renault estarão
aderindo ao programa “Cor
ner Nissan", criado pelas duas mon
tadoras para dar início a um amplo
plano de expansão das operações da
montadora japonesa no Mercosul. A
aliança estratégica entre as duas
companhias envolverá também a
instalação de uma linha de monta
gem dos modelos Frontier (picape) e
Pathñnder junto às instalações da
Renault. em São José dos Pinhais,
na grande Curitiba.
Com as terraplanagens já inicia
das, o novo galpão começa a ser
construído no segundo semestre
deste ano, e as primeiras picapes
Frontier saem das linhas de produ
ção já em 2(Il2, entrando em segui
da a fabricação das Path nder. A
Frontier sai na frente para concorrer
com o modelo Dakota. da Chrysler,
e a suposta vantagem de dispor do
modelo cabine dupla.
Uma mega estratégia operacional
está sendo montada 'para viabilizar as
operações da montadora japonesa
que enfrenta diñculdads no mercado
intemacional no continente sul
americano. Entre outros. a operação
conjunta com a Renault em março
do ano passado a montadora francesa
comprou 36,8% do capital da Nissan
Motor Co. e 22,5% da Nissan Diesel
por USS 5,! bilhões envolverá par
ceria na logística de compras, produ
ção, distribuição e venda dos veículos
em todo o Mercosul.
Vendas internas de veículos
_ ' Nacionalselrnportados(em%)
` tosa»» ' " ."s“_':":"'?."*Tíír1ii _. z »
'img :ƒ_3V;_____ƒ_ç .._. '
s. 0 .z¬¬‹ 0 ~ z ._ »., 2.» _ .Ú I, \
f tl . 9.0* Ef : ;'+¬¬ 0.v‹›~‹› ~
°°"'s'.=..... *LJ .;. '_'_.,§§§._,_ .J . .._ f ,. 3; ._1× 1 . ;. › , ;L" , .;_
6% :Í
A detenninação das duas empre
sas, anunciada quando da formação
da parceria, é de desenvolver uma
plataforma comum para os sucesso
resdoClioedoMicraapartirde
200 2003. Isso deverá acarretar a
ampliação dos esforços por parte
dos dois grupos. para reduzir suas
plataformas e ainda
realizar economias de
escala. Foi decidida
também a implantação
rápida de uma política
comum de compras,
para gerar economias
de escala e racionaliza
ções, com base na
“complementaricdade"
nas suas operações.
que haveria
Em contrapartida à operação em
favor da Nissan para o Mercosul, a
Renault passará a utilizar a seu fa
vor, entre outros, os meios de pro
dude e logística da Nissan em Io
Pareorla do
Renault o
Illssnn val
pormltlr uma
polltlen eomum
do compras
são
.__ \ ` _
cais como o México e países da As
sociação Econômica de Países Asiá
ticos (ASEAN). Na Europa e no Ja
pão, a idéia é de cooperação em ma
téria de ñnanciamento das vendas.
Os lucros esperados, a partir do ano
2000, com essas sinergias incluem
USS Sm milhões, ou 0,6 % do fa
tulamento acumulado
dos dois grupos.
O anúncio dos no
vos investimentos
junto a nova Fábrica
Airton Senna e das
operações estratégi
cas para o Mercosul
está sendo anunciado
esta semana em entrevista coletiva
para a imprensa pelo diretor de
Operações da Nissan, Carlos
Ghosn. Ele é brasileiro, já traba
lhou na Michelin e passou também
pela direção da Renault. o
IU L)
Fazenda estadual; começarão a ser'
snrtidtrsosre exirsdoiníciodopr
gamentodolCMSqnefoiadiadopor
quatroanospclascnqrresasatquarlra
das.nop|ogmrnaPa|anáMaisEm¡:e
gos.Aprevisãoedequeovaloradi
cional' dounposto` anecadadosubirá
paraR$79milhõesen2(Dl, oque
signi caráumacn€scirnode427¶›so
l:x'eoanoanterior.“Atcndênciaéde
que estes aumentos sejam cada vez
maiores".olrscrvaosccretáriodaFa
zmda,CiiovaniGionedis.n
(U ll
Montado
I.Irl' '|l.|ves
deüuilra
(0° ill¢°¢liPá NI1)
“O atuncnto no número de con
sultas revela uma tendencia de cres
cimento nos desembolsos futtuos e
re ete o movimento
de retomada da econo
mia brasileira ", escla
rece o diretor do BN
DES. Isac Zagtny. Ele
lembra que vários in
dicadores. como os do
IBGE e da Confedera
ção Nacional da Indús
tria (CNI), vern sinalizando nesse
sentido. “Estamos extremamente
con antcs no crescimento, com um
papel expressivo do Paraná no pro
cesso", diz.
No balanço das operações efeti
vadas noquadrimestre, os indicado
res são igualmente animadores. O
volurne de recursos injetados no se
tor produtivo paranaense através do
banco cresceu 28% entre janeiro e
abril frente a igual período do arto
passado. O montante passou de R5
189,1 milhões para RS 241,8 mi
lhões. Na mesma base de compara
ção, o número de operações aumen
tou 30% (de 1729 para 2247).
O desempenho do quadrimestre
chega a destoar da média nacional,
que teve liberações 5% inferiores às
do mesmo período do ano passado
(R$ 4,3 bilhões este ano e RS 4,5 bi
lhões em 1999). Os desembolsos pa
ra a Região Sul no período cresceram
l0%,deR$82l.3milhõesparaR$
905 rrrilhões.
Outros setores de atividades, co
mo o de desenvolvimento de pesqui
sas, treinantento e infra estnrtura,
especialmente no que diz respeito ã
logística, sofrem reflexos diretos do
desempenho do segmento industrial
automotivo. É o que se observa nos
terrninais aéreos e marítimos, onde
o volume de movimentação de carga
Iovlmonto no
torlnlnnl do
eorgos do
noroporto
erooeou 91% no
ano passado
neste momento os negocios estão gi
rando mais forternente em tomo dos
usados e das nocas.
“Os negócios efetivamente novos
estão em ritmo lento, até porque há
urrra certa oscilação cambial e esse
setor é muito sensível ao câmbio.
Hoje há mais procura por usados em
alguns modelos do que por novos”,
observa. Volpi explica que isso
ocorre porque os preços de irnpor
tados com cerca de 4 anos de uso se
equipararn aos dos novos nacionais.
A vantagem dos importados estaria
no fato de que esses modelos vêm
equipados com vários e modernos
ter se”, observa. Depois de um ano
dif[cil,comoode l999.aexpectativa
dos revendedores de importados e de
que n coisas melhorem a partir do
segundo semestre. '
De acordo com a pesquisa da
Acavpnr. nos primeiros três meses do
ano foram emplacados 1.135 carros
importados, número que sobe para
1.461 se forem considerados os uti
litários. As marcas mais expressivas
foram Renault, Ford, Peugeot, GM e
Citro l. No caso de veiculos nacio
nais, no período foram emplacados
10.231 veículos (automóveis de pas
seio e utilitários) na região. n
ras provocam
vem crescendo rapidamente.
Com um volume praticamente
inexprcmivo de võos cnrgueiros até
1997, o A qrorto Aftltso Pena regis
tra hoje uma freqüência nñdin de aú
50 vôos mensais para o exterior, o que
o coloca ueos tcnninais
de cargm do País. Des
sa, 5 operações sema
nais envolvem aerona
ves de grande porte, oo
mo os DC 1000. Jtnn
bo e de os maiores do
mundo no gênero, os
russos Antonov.
Embalado especial
mente pelo rapido processo de indus
trialização do Estado, o crescimento
de cargas no terminal está em franco
crescimento. Depois de registrar 91%
deaumentoem l999frentea l998
quandoalcançouamarcade l6,9mil
toneladas entre irrrportaçõs e expor
tações o volume voltou a crescer no
Segundo a Infraero, dos 50 vôos
intemacionais médios mensais, 38
representam operações regulares e
outros 12 fretados. Somados aos võ
os domésticos regularcs e fretados, a
média do Afonso Pena chega a 90
vôos mensais. Desse total, estima se
que hoje cerca de 30% referem se
diretamente ao setor automotivo.
No porto, a situação não 6 dife
rente. A adminisnadora do terminal
de ccndñineres, TCP, projeta inves
tirnenms de R5 300 milhões para os
próximos anos, visando melhorar a
capacidade de movimentação de
carga, onde o setor automotivo tem
participação decisiva Já o Labora
tório Central de Pesquisa e Desen
volvimento (Lactec), que executa
serviços para diversas empresas do
setor automotivo, está abrindo as
portas do Laboratório de Emissões
Veiculares (Leme), resultado de in
vestimentos de R5 10 milhões.
Assim, o pólo automotivo para
naense caminha para consolidar se
conto o seguncb maior do País, sendo
super aih apmas pela região do
paulista. Seus reflexos não estão lrmr
tzmlos apenm a região metropolitana
de Curitiba, espraiando suas in uên
ciasernumlongoraiodealcance.Re
ete sc., entre outros, no nordeste ca
tarincam, onde estão indústrias como
a Fundiëo Tupy, que fomcce bloco
de motores. Tambem in ltra se em
dire ao oeste do Estado, afetando
os negócios no polo metalmccânico
de Ponta Grossa e mesmo junto ao
próprio pólo industrial Paulista, ana
vós do setor de autopeças. I
\ Diretor Resporável
Luiz Femando Ferreira Levy
\ Diretor de Redação
Mário de Almeida
Editor Chefe
Delmo Moreira
\ Núcleo de Relatórim
` Editora: Cândida Vieira
Editores Adjuntos:
, Antônio Furtado e
Lizete Teles de Menezes
Relatórios da Gazeta Mercantil
Editores de Arte
Assistente
ÀIIEIIÍO B ll l \
e Natur Mattos
125
3°w:lI
005 tm$ãrPab,9 Brä
Fcn:|1l)547 ¢l3`l'B Ftrr:(11)54I ä
 mnU
4
F . .
d l'
2000 05 30_page0005
J
TERÇA FEIRA, 30 DE MAIO DE 2000 PÁ Relatório da GAZETA MERCANTIL Página 3
Slvlo Oricolll
th Gtil ta
om expectativa de faturar
RS 825 milhões neste
ano. l0% a mais que os
R5 750 milhões da recei
ta bruta realizada em
1999, a Volvo do Brasil Veículos Lt
da., com sede na Cidade industrial
de Curitiba. onde se instalou em
1979. investiu nos últimos quatro
anos USS 30) milhões em sua plan
ta industrial para a implantação dos
projetos de motores e cabines e o de
senvolvimento dc novos produtos.
A previsão 6 fechar este ano com a
aplicação de US$ 100 'milhões em
melhorias nos processos industriais,
desenvolvimento e manutenção de
produtos e também em pessoal.
Atualmente, mais de 80 mil veículos
da marca trafegam pelas ruas e es
tradas da América do Sul.
“Quando se fala em modemiza
ção. se pensa, em primeiro lugar. em
linhas de produ o. Mas. inovando
conceitos dentro da indústria auto
mobilfstica. a Volvo implantou o sis
tema de equipes autogerenciáveis,
que permite a tomada de decisões
mais rapida.. uma estrutura hori
zontalizada", explica Carlos Motas
sutti. diretor de Assuntos Corporati
vos damontadcn. O sistema permi
tiu reduzir quatro niveis na estruttua
hierárquica da empresa. "lsto repre
senta reduçao de custos, rapidez c
eficiencia na tomada de decisões,
fatores fundamentais para se conso
lidar em um mercado competitivo".
a mra o executivo.
Na linha de montagem. a novida
de deste ano foi o lançamento, há
cerca de dois meses. do FMl2, ca
minhão esp l co Pam as Cl'lEl'l13Cl£S
“operações severas”, próprio para
trabalho fora da estrada, como o
transporte de cana. ou para constru
ção civil. Ainda não foi dimensiona
da a fatia de mercado que o novo
Volvo investe mais US 100 milhões
Com previsao de um aumento de 10% no faturamento este ano,
a empresa implantou o moderno sistema de equipes autogerenciáveis
que permite uma tomada de decisões de forma mais rápida
Fdmiliivth ä
O earnlnhlo Ntzl I tem mrrrputador de bordo, plttoto automatico e eablne com o melhor espaço Interno do mercado
produto conquistar. Por isso,
Morassurztr não se arrisca a estimar
quantooFMl2iráagregarnapar
ticipaçao da Volvo no segmento de
caminhões pesados no Brasil e na
América do Sul, cuja meta para este
ano 6 comercializar 4 mil unidades.
As vendas intemas da montadora,
em 1999. totalizaram 3.252 cami
nhões. de acordo com a Associação
Nacional dos Fabricantes de Veicu
los Automotores (Anfavea).
Morassutti diz que o ano promete
ser'bom_ para o setor.`já que no pri
metro trunestre o setor de caminhões
pesados comcrciaiizou 4.3 mil unida
dm. Em igual período do ano pasa
do. ftram vendidos 3,9 mil veiculos.
o que re etc o aquecimento da eco
nomia. Puún, as 3.252 tmidades ne
gociadas pela montadora no ano pas
sado, representaram retração de
20,57% em oorrrparação ms 4.094 ca
minhões vendidos em 1998.
A Volvo fabrica.. em Curitiba, os
caminhões FT¬ll2, com cabine avan
çada.. e o NHl2, com cabine con
vencional. Aliás. o FHI2. lançado
em 1994, mas que começou a ser
produzido em 1998, foi o primeiro
caminhão com injeção eletrônica do
mercado brasileiro. No ano passado,
o veiculo foi mundial
mente como“Caminhãodo'Ano".
Ooquc podaia aquecer o setor de
cam|nhões.naavaliar,iodeMorassut
ti,ser'iaaadnçñodeurnprogramade
renovq ›da 'otana|:ic|nal,hojebas
tante sucateada. O ideal seria uma
parm'ia|mt:reogovernoeainiciativa
privadaoomoobjetivodecriarlinha
de credito speclfca, com facilidade
de acesso ao financiamento. com
maisprazodepagamentmjuroseta
xas menores. “Ninguém se arrisca a
fazcrr.n'ninvestimentoalto,purquevi
ve se em um ontário de insegtnança
econõrnica".diz.
De acordo com a Confederaçao
Nacional dos Transportes (CNT), no
País. com mais de 15 anos de uso,
existem 680 mil veículos, de uma
frota de l,l milhão de unidades.
Desses. 136 mil são caminhões le
ves. 470 mil de porte médio e 74 r'l1il
veiculos pesados. Com mais de 20
anos. trafegam pelo Brasil 370 mil
caminhões. segundo a CNT, que
apurou que a idade média da frota é
de 13.85 anos. “A renovação da fro
ta 6 importante por vários motivos. a
começar pelo econômico, pois os
caminhões modemos são dimensio
nados para transportar volume
maior de carga. oferecem maior se
gurança e são desenvolvidos para
agredir o menos possivel o ambien
te”. lembra o diretor da Volvo.
Em produção há dois anos, a fá
brica de cabines precisou ampliar n
produção para atender a Volvo da
Suécia e passou a operar com o se
gundo tumo neste ano. Para tanto
contratou 150 novos funcionários. A
previsãoédeatéoñnaldoanopro
duzir 8 mil cabines. das quais 4 mil
para exportação, de acordo com
Morassutti. Este volume representa
dois terços da capacidade total da
fábrica. Este setor devera contribuir
com 10% no faturamento total da
montadora, pelos calculos do diretor
de assuntos corporativos.
Noqueserefaeaosônibusanie
ta e vender mil unidades neste ano,
de acordo com a expectativa de Mo
rassutti. A empresa._que começou a
produzir os primeiros chassis destes
veículos 1979. na planta de Cu
ritíba. calcula crescimento médio de
10% para o setor. incluindo os mer
eados nacional e o externo. A mon
tadora participa com 23% desse mer
cado,que.. noanopassadmoomacia
lizou 7 mil rmidades. com queda de
41% em relaçao ao exercicio ante
rior. A montadora paranaense ven
deu 458 ônibus em 1999. n
av C _ “_ 7 Z fPerspectivas sao de melhora
ülsinltlos
decuih I
L (¬l'tr'vsler'rln Brasil rute _
Ifivtii át
Renault
ae.zrNissfan
lblreinllvey
deSio.madmFIrIrais
ingresso da Renault no ~
_ Ocapital da_japon_esa
Nissan. em março de
__.l999..quando adquiriu 36,8%
do controle por USS 5,1 bi
lhões. atrazerre exos
na opel a;¡o*_da mmtadora no
.Bruil. ARerran1t¡:ri_eederpar
í‹r=t=.wi fã
SH M* 6°*` r=_wí =i1r=.‹.›I=.¢=z==1=í.‹.l=.2‹=¬i=fr_‹›=
.Nissan Fron
Ítiea' e camlonetas Path ndcz.
fl Á
í_'_'l¿f‹'_ l..,..:â,_¿"_i I " '.". ._ _ . L`_._‹D .\¿. ._
I* _.¬|_¡ ]| .i ¡..
' ^ ` ' l. ¬.bi›I"~“'* * É ~ 'Ás 'in h"`*! "' "".* 'T š
5 E ¡_: _ 1 ._ mpg " « v'I`\ % "' ' .
'Y 1'l."': u .a " "_`:`^| ;""" 'U `^ il :Er
.Z 1;? ¡ ... ¿ ¬ . _. _ _ _ _
I' .~_ I .. ' |'e¡ "" '. ".'_'.‹l:Í _ "' 'Ii'
L 11 ' 0 ' A A :z'.. '
,›'j;'_'¬'_'.*~.¡ ._l?Í'.""."'¡Í ¿._ F: ."'f'*. ¡ ,_, ~›3'~:z:=.fz ¬~"'i¿ = ~_1I: ' ri Íf:\‹ |||| ' I” _ rlf ._
' “. I ` 'fp' I I? ' ` Í ' 'I \ _.
.` ífííml` `í=°mr›°nPuítc=. ¢i=t!ibl1is¡Qf.¢
' _ A'_Renaul_t
~ = . ._ .._¿¿F
_ .. Q __:
n ii=iv~ii =...5% t.ttI~.;àt
~' .. 1 . .
A VIIWO flll A PRIMEIRA
HIIIITAIIUIIA I IlESIÍOBIlIIl A ESTIIIIIIII IlE
 tIT'_ 
2000 os 3o_;:.ageooor
J
Página 4 Relatorio da cAzErA uencâuni P PÁ TERÇA FEIRA. ao DE two DE zooo
Renault ainda está fazendo
ajustes na linha de produçao
A indústria francesa está produzindo de 250
a 270 modelos Clio e Scénic e espera
alcançar a meta de 300 unidades por dia
I.IlrIr'a¡arIAIvee
dt|Sâo.bsédosP'nl1ais
Renault está operando
com praticamente l00%
da sua_ capacidade e só
não monta mais carros
por falta de condições
operacionais. “Com pouco mais de
um ano de operação, temos ainda
desafios internos e extemos a ven
cer”, diz Luc Alexandre Menard,
presidente da Renault no Brasil e di
retor geral do grupo no Mercosul.
Entre outros problemas, ele lembra
que alguns fornecedores ainda não
estão acompanhando o ritrno e que
as questões aduaneiras afetaram a
produção da empresa.
Menard referia se a recente ope
ração padrãç adotada por fiscais da
Receita Federal, que provocou atra
sos na montagem dos modelos Clio
e Scénic e obrigou a fábrica Ayrton
Senna a paralisar suas operações por
mais ck: 24 horas. “Estamos produ
zindonafaixados250a270can os
por dia. Tão logo os processos se
normalizcm alcançaremos a meta de
300 unidades".
No que diz respeito aos fornecedo
res cerca de 46 diretos . Menard
destaca que existem ainda empresas
não totalmente adaptadas ao ritrno da
montadora e que ainda precisam su
perar alguns wa os técnit '0S. além
do esforço pela nacionalização da
produção, o que envolve preparar for
necedores de segunda e terceira ca
madas. “Esses ajustes são normais.
dentro de tuna estrurma produtiva tão
recente como a nossa".
O esforço de produção re ete o
bom desempenho que a montadora
vem registrando nos mercados onde
atua. No Brasil, para onde destina
70% da produção, as
vendas vêm aumen Imreetlrrrentostando gradativamente.
Em 1997, quando ain dl II'|0I'IIlIIOI'l
no Brasil ]á
estão ntlnqlndo
eerea de
USS 1,5 bllhio
da vendia apenas im
portados, a empresa
colocou 10 mil unida
des. Em 1998, 0 volu
me passou para 19 mil
e no ano passado fo
ram 32 mil veículos. “Nossa meta
para2000echegara65 milcarros.o
que é mais que o dobro de 19'99",
destaca Menard.
No contexto do Mercosul, a Ar
gentina 6 o segundo mercado mais
importante. onde a Renault 6 líder
com cerca de 19%. Para lá segue
perto de 25% da produção brasilei
ra, especialmente reforçada pelo
lançamento do modelo Clio. lança
dono últimomêsdeabril. “Com ele
batemos todos os recordes de expor
tação, totalizando mais de ll mil
carros no Mercosul", diz Menard.
Outros 5% da produção no Brasil
seguem para Chile e Uruguai.
O esforço de vendas no mercado
sul americano inclui, também. se
gundo o executivo, esforços no sen
tido de ampliação dos pontos de
venda, especialmente no Brasil. São
hoje 104 concessionários no País e a
metaéchegara l4l ateo naldo
ano. Com essas novas lojas, a ava
liação 6 de que 70% do mercado
brasileiro estaria coberto.
“Desenvolvemos ainda um esfor
ço muito granÍde no pós venda. com
um traballio forte jun
to aos consumidores".
a rma Menard Se
gundo ele, o objetivo 6
alcançar níveis de sa
tisfação iguais ao eu
ropeu. “Contratamos
uma empresa de pes
quisa para fazer esse
acompanhamento.
Queremos elevar' o índice. que hoje
e da ordem de 72%, para patamares
de 80%”, diz.
Pelas contas do pesidente da Re
nault. o projeto da montadcra para o
Brasil, orçado em US$ l
bilhh, já beira US$ 1.5 bilbb. Segun
do Mmard, as uansforrmoes econo
mim no Brmfl e no mundo levaram a
enrpnsa a rqrmsar algurnas estraté
Frlrlr fhall z l
z Operando com
dolo turnos. B
lntençlo da
empresa ei
loc r mOO a IJ
terceiro em
operação em
2001 e
aumentar e
. .í 1 . . J... ln . .avq
Í
giaseatornarno
vasder:isões.Aem
presaperceheuque
não seria rentável a
operaçä sem urna
produção local de
motores e que os
motores não se via
. 5 _
Mais ainda. Era
preciso um volu
me de produção
alto para que o
conjunto se viabi
lizasse. Assim. a
emprma apertou mais USS 120 mi
lhões em uma unidade para çlodu
çio de 3l`.I) mil motrres por ano dos
modelos 1.6e 1.0 litros. Grande par
te da produção, parcialmente inicia
da em sed expcltada para
Argentina, para equipar os veículos
produzidos em Córdoba (Kan
gooIM6gane) e demais da
empresa em todo o mundo.
Outra decisão estratégica foi to
mada no ano passado. quando a di
reção mundial anunciou mais USS
Ill) milhões numa nova linha para
mais uma novidade na fábrica em
São José dos Pinhais, resultante da
junção de forças corn a Nissan, ce
lebrada em março do ano passado.
Resultado de uma serie de opaações
conjuntas previstas pela parceria, a
fabricadalvlasterdcvcr abrigaruma
operação Nissan em CICD. e
1 Grande pane
produçao de
motores KII4 1.6
eeri elporurda
para a Argentina.
Eles vlo equipar
o Megane. que e
produzido em
Cordoba. e
tambem outras
unldedee da
empresa .
espalhadas pelo
mundo
I
Ã
r V*
_. 533, ¬= ;.'!_ ~ ' ' *
New Holland aposta na reação
das vendas de colheitadeiras
de colheitadciras. com 47%
de participaáo. a New Hol
land Latino Americana Ltda., loca
lizada na Cidade Industrial de Curi
b (CIC).aposta no aquecimento
domercadointernoeprevetuncres
Cimento de l0% nas vendas este ano
[ íder de mercado no segmento das colheitadeiras, esse Índice e de
25%. “Os bons resultados da safra e
a recuperação economica deverão
impulsionar as vendas de máquinas
agrícolas”, estima o diretor comer _
cial da empresa.. Francesco Pallaro.
Se por um lado, a empresa apos
ta na recuperação das vendas no
Asdi culdadesooorrôrnicasdepaí
ses são encaradas como as
n' 't2adodctnáqrimsagr'ícolas."hr¶ms
doqueturrrtrllertododarrrraenhoda
çxoblcrrtmamjrmunais”. Brasile Ar
2000 05 30_page000a
. 0
vn .\. .
Meta da VW/Audi é
de 70 mil veículos
Orlllil ll
doülli
VolksrvagenIAudi espera
A superar a marca dos 70 mil
carros fabricados neste ano
na fábrica do Paranl, em Slo José
dos O volume representa
quase quatro vezes o total de veícu
los que sairam das plataformas in
dustriais em 1999, de 18 mil carros,
emarcaaentradadaempresanafa
se de consolidação do projeto. A fá
brica, que operahaum
modelo Golfe l50doAudi A3.
“A ideia e colocar o terceiro turno
emoperaçãoapart:irde2001",ex
plica o presidente da empresa. Ele
descarta a implantaçh de novas li
nhas de produçao de outros veicu
los. pelo menos até o nal de 2(lI).
“Estamos nos esforçando para au
mentarapodução dos dois veículos
que já estalo sendo fabricados”. Um
dos modelos que poderiam ser fabri
cados na unidade da Audi seria o
Bora, que utiliza a plataforma já
existente de produção,
ano num terreno de 2
milhões de metros
quadrados, consumiu
um investimento de
USS 700 milhões e
emprega hoje 2,3 mil
funcionários.
Praoeupação da
omproaa 6
aumontar o
lrullea da
naclonalllaçio
doa canoa
mas a emtnesa. por en
quanto, descarta a hi
pótese.
O aumento da pro
dução também deve
ser puxado pelas ven
das externas. Em feve
Metade da produ
ção será destinada ao mercado ex
temo, mas a empresa. segundo Ni
lrolaus Feil, aposta no aquecimento
do mercado intemo para este ano,
com crescimento de 10%, segundo
previsão da Associação Nacional
dos Fabricantes de Veiculos Auto
motores (Anfavea). Mesmo assim, a
expectativa da companhia 6 conti
nuar operando em dois turnos. 'A
unidade no Paraná tem capacidade
para trabalhar em mais um turno e
produzir550carrospordia 400do
reiro deste ano, a mon
tadora deu inlcio às exportações dos
primeiros ICD veículos Audi AJ pa
raaArgenI:inacde30a`40parao
Chile. A intenção e que de 15% a
20% da produção do A3 sejam des
tinados ao mercado externo.
Nos próximos meses, o A3 será
exportado para o México, mercado
que já comprou 3,2 mil unidades do
Golf produzido em São Jose dos Pi
nhais. “No caso deste modelo, a in
tenção é explorar as vendas nos Es
tados Unidos e Canaria, que são os
I_
I`D
por dia .
dois mercados mais competitivos do
mtutdo”, explica Feil. Segundo esti
mativa da Volkswagen, esses dois
paira poderb consumir 15 mil uni
dades. Alem deles. 12 mil unidades
do Golf irão para Mexico, Argenti
na, Chile, Paraguai _e Unrguai. Com
putando todos os veículos da marca,
aexpecta.tivaéexportar75miluni
dadesern2m0,50%maisdoqueno
ano passado.
Outra rneocupa o da empresa 6
aumentar o indice de nacionalização
dos seus veiculos. Desde o inicio do
ano, entrou em opera o a unidade de
estanrparra, que consumiu um inves
timento de RS Ill) milhões. Com ca
pacidade para 10 mil peças de
aço/dia, a unidade irá' proporcionar
urna economia de R5 SG) por veiculo
produzido na plataforma
Até dcremhrn, o índice de nacio
naliração do Golf deverá passar de
70%para85%eodoAudiA3de
60¶›para72%.Nocasodesteúltin1o,
as @s rstarrpdas continuarão a ser
importadas, mas componentes como
ar condicionado, revestimento em teto
e mangueiras serão nacionalizados.
“Além disso, estamos incentivando a
nacionalização de peças juntos aos
nossos fornecedores brasileiros, mas
ainda esbanamos na falta de certas
tecnologias, como o ABS e os siste
mas eletrõnicos, no mercado nacio
nal”, ressalta Feil.
Ao contrário de outras montado
ras instaladas no Estado, como a
Volvo, Renault e Chrysler, que estão
investindo em unidades de motores,
a Audi deve continuar a trazer seus
motores da fábrica da Volkswagen
que opera em São Carlos (SP). n
whmereadol` H rpternoepreveumcres
ano
=›"*= |'ell;Ioaf`_I999.Segundoelt:lma
tiva da empresa. este desempenho
ser A puxado sobretudo pelas com
pras dos produtores lxasileiros, be
neficiados pelo programa de incen
tivo a renovação de frota de tratores
e colheitadeiras, lançado pelo go
vemo federal em janeiro, que prev!
recursos para financiamento de R5
1,6 bilhão. redução dosjuros e am
pliação dos prazos de pagamento
para tratores e colheitadeiras.
Segundo o balanço divulga
do pela atiram, referente a 1993. fo
ram vmdidas 5,8 mil unidarbs de tra
tores e 1,3 mil cb colheiladeiras. Nes
se mesmo ano, o faturamento de mí
quinas agrícolas e rodoviárias (atraves
da divisão Fiat Allis) dregoll a USS
447 milhões. No ano passado, segun
do estimativa da empesa. que se ba
seia num inaemento de 7% sotne a
ano anterior, o fann amento deve ter
alcançado USS 478,29 milhüca.
A aposta da tnnpresa 6 na recupe
ração de um mercado que viu suas
vendas deñnharem ao longo da dé
cada de 90. A media anual da co
mercializaçlo de tratores ficou
4 6,4% abaixo da veri cada na deca
da de 80. No segmento th colheita
deiras, o voltnne cou 54,9% infe
rior na mesma base de comparação.
Segundo calculos da Associação
Nacional dos Fabricantes de Veícu
los Automotores (Anfavea), cerca
de 35% da frpta nacional de tratores
ternmaisde 5_anosdeuso. Nocaso
\
Se por um lado, a empresa apos
ta na recuperação das vendas no
mercado intemo, no setor externo
a situação 6 inversa. As exporta
ções, que chegaram a responder
por 35% da produção, hoje corres
pondem a 20%. “Ao contrário do
esperávamos, mesmo com a desva
lorização cambial, que deixou nos
sos produtos mais competitivos, as
vendas extemas recuaram em fun
ção da retração do mercado no
Mercosul”, diz Fran '
cesco Pallaro, diretor
comercial da New
Holland no Brasil.
A diminuição das
exportações está re
etindo na redução
do volume de produ
ção da fabrica da
CIC. A montadora es
tá trabalhando com 50% a 60% de
sua capacidade. O impacto se da
sobretudo no segmento de tratores,
em que a empresa detém 23,5% de
mercado. O volume de produção
estí entre '30 e 35 tratores por dia.
No segmento de colheitadeiras,
que sofre a sazonalidade da safra,
são cerca de 7 unidades fabricadas
por dia, ante uma media de dez dia
riamente. Para este ano, em que a
montadora completa 25 no Brasil,
as metas são ampliar o percentual
de participação no mercado de tra
tores para 26%, manter a liderança
no segmento de colheitadeiras e
tentar reverter a retração de merca
do nos paises da América Latina.
problemas con_|unn.|rars". Brasil e Ar
gmIinas'lgni cam7%dasvendasglo
baisdemdquinasdaNewHolla|¡:l.Em
l998,orr|:'mdopcIt|:nho|e1:.Iu:ttou
6,8 rnil nñquinas, entre tratrneseco _
lllátadeiras. Alâr|deBrasil eArgm
lina,ã:›consicI:t'H:Implitl'itárimpe1o
gnrpo t.quedetemaNewHolland
no mundo, os mercados da Polônia
(ondeamontar:lc|'accnr|:|rura%'¡ca
deIratoresBizon)eaÍndia(oncbau
meritouapar'tici¡nçãoaciondr'ianaAL
GhaziTracaors).
D| eu|d.d.. O Brasil, Segundo B.
¡ empresa, deve evoluir
n°.p. ... de um mercado de
'E050' “O 19,2 mil de tratores no
Naponglvala ano passado para 21
P.” ¡..¡¡.¡ç¡° em 2000 e de 2,9
do m.rc.d° mil colhertaderras para
3 mil na mesma base
de comparação.
Funcionando em 70 mil de área
construída, a New Holland de Curi
tiba baseia seus resultados na co
mercialização da linha mundial de
tratores'l'I..,de65alCl)cv,voltado
para pequenas propriedades e TM,
de 120 a 165 cv, destinado areas
mais extensas.
Os preços dos tratores variam de
R$24mi1aR$l40miledasco
lheitadeirasdeR$90milaR$ 170
mil. 'Tivemos pouca oscilação em
função do impacto da desvaloriza
ção do real devido ao índice de na '
cionalização, que tica em media em
809l›nostratoreseem90%nasco
lheitadeiras", lembra Pallaro.a
(C H l
. Embora as
perspectivas
saiam mais
lavoravais esta
ano. a montadora
esta trabalhando
somonla com
50% a 80%
da sua capacidade
produtiva
W f
\
2000 05 30_;:.age000s.lá
I ÍTEHÇA Farm. ao DE nitro DE 2000 Á Relatório da GAZETA MEncANT|L Página š
_ _
.rørgeeurmatr
' aecuriirbz
Í município de Campo
' Largo, com 84 mil habi
tantes, a 32 quilômetros
_ de Curitiba, já foi co
nhecido como “Capital
:da Louça", por concentrar grande
:quantidade de fábricas de porcelana
zde mesa. De 1998 para ca, esse per
z l ganhou novos contomos, com a
iintegraçü da cidade ao pólo auto
Zrnotivo gestado pelo governo do Pa
Iraná. A chegada das montadoras ã
*Região Metropolitana de Curitiba
youxe importantes fomecedores e,
_'_além destes, indústrias voltadas ex
clusivamente à exportação.
A Tritee Motors Ltda. deu seus
primeiros passos em Campo Lar
go em dezembro de I997, quando
se rmou o protocolo de intenções
com o govemo estadual. A empre
sa nasceu fone. Trata se de uma
joint venture criada em parceria
pela DaimlerChrysler e a BMW
AG, cabendo a cada uma um in
vestimento de US$ 500 milhões.
A Tritee, que ganhou do Estado
um terreno de 1,2 milhão de me
tros quadrados, ocupa uma área
construída de 40 mil metros qua _
drados, onde trabalham, atual
mente, 500 funcionários, a maio
ria recnttada na própria cidade.
“A mão de obra farta, de bom
grau de escolaridade, o que permite
treinamento rápido e eficaz, foi um
dos fatores que pesaram em nossa
escolha pelo Paraná ", conta José
Roberto Rodrigues, diretor de Rela
ções Governamentais da Tritec. E
claro que outros fatores foram deter
minantes, a começar pelos benefí
cios fiscais concedidos pelo regime
automotivo. Outro ponto foi a deci
são da Chrysler de se estabelecer em
Campo Largo. “Estannos junto da
Chrysler é de nosso interesse, pois
há uma sinergia entre nós”. diz Ro
drigues, para quem a vizinhança ao
Mercosul é importante estrategica
mente. Com isso, o Paraná ganhou a
_col1'ida do México e da Turquia, cu
jos govemos também trabalharam
¬z I'ui'\ fui
G5
`para atrair a Tritee.
Coneebida para ser exportadora, a
Motor da Tritee vai para o exterior V0lv0 planeja
Instalada no município de Campo Largo, a empresa é resultado de I O
uma joint venture criada pela DaimlerChrysler e a BMW AG. Cada
uma das montadoras investiu US$ 500 milhões
fábrica tem desenvolvido, por en
quanto, motores l.6. .lá foram mon
tados 250 deles, que fazem rodar o
Mini, da BMW, na Inglaterra. e o
Neon, da Cluysler, nos _
Eqüm Un¡¿o5_ Segm ,_ Á 8
do Rodrigues, a etnpre com b0I'l'I grill
5% avalia ° “ll” "'°'='d° Pa do eseolarldade
cional com a devida pesou na
cautela, pors no momen
to a rel o pessoasfveí °3°°"'¡a da
rrtores/ano, possibilitando a ocupaçao
de mil postos de trabalho.
Até lã, a empresa cuida de reduzir
custos e terceirizou os setores de su
primentos, segurança
e o refeitório. Ajusta
da aos novos tempos,
a Tritec procura orien
tar a criação de postos
de trabalho unicamen
tepara a futalidade pa
culo no Brasil ainda é empresa ~ ra a qual foi criada.
baixa, de 2,7 por unida
de. A expectativa é incrementaros tes
teseehegarao nalde2(D2ou início
de 71113 com plena capacidade, produ
zindotambémmotcres 1.4. Nessa fase
aTritece. staráproduzindo4Cl)mil mo
Mas isso não signi ca
desemprego. Empresas de Campo
Largo e Curitiba cobrem os setores
liberados ao mercado.
Mas nem tudo são ores. A proxi
midaiedoportodeParanag'uá,apou
.¬z.¿¡' '
oomaisdel30quilôrnelrosdeCampo
largo, pesou bastante na decisão da
DaimlerC]1rysleredaBMWdeerguer
a fábrica no Paraná. A infra cmutura
expectativas. “O porto de Paranaguá
foi construído com nalidade basica
mente graneleira, e, com o novo perfil
econômico do Paranã, precisa urgen
temente sermodemizado", atestaodi
rctordaTritec.Ror:Ir igues informaque
as indústrias e o governo ainda não
chegaram a “nenhuma conclusão" so
breofuturocloportodeParanaguá. A
novldllefliltk serailül lqãodeum
tcrrrtiníll exportadorna Pontado Félix,
n0p0|10£\2A1'llDl'lÍ1'Ia. I
'ispeeblpzeaünmhlsur il
unidades por ano
Jorge Eduardo'
de Curitiba
Volvo do Brasil, montadora dc
Aônibus e caminhões. opera há
dois meses no parque instala
do na Cidade Industrial de Curitiba sua
fábrica de motores eletrônicos, antes
importados, para equipar caminhões
do modelo FH12, de cabine avançada.
queproduznoBrasildesdeoanopas
sado, e exporta para outros Ao
antecipar seu cronograma em quase
dois rneses, inaugtnou em 18 de abril a
unidade de usinagem na qual foram in
vestidos USS 40 milhões dos USS 60
milhões do custo total da unidade.
Do alto de um faturamento de R.$
750 milhões no ano passado, em to
da a América do Sul, a Volvo desen
volve no Brasil o “Volvo Power
Train”, sua divisão de
“trem de força". Nela
esta inserida a fábrica
de motores, que no
próximo ano, segundo
a programação de seus
dirigentes, se nansfor
mará efetivarnente em
divisão de motores.
A nova fábrica produz avançados
motores diesel oom injeção eletront''CIL
desenvolvidos na Strécia, que chegam
ao mercado mundial simultanearnente
aoseu lançamentonopaíssedeenos
Estados Unidos. Além de equipar os
novos caminhões Volvo, esses motores
podem ser destinados também a veí
culos especiais, equipamentos de
consn ução e para aplicações maríti
mas e industriais.
O produto, que custa cerca de US$
12 mil a unidade, atende às legisla
ções Euro 2 (Europa) e_ US 98
(EUA). Segundo suas especificações
tecnicas, o motor tem “menos consu
mo de oombustível, alta perfonnance
e baixo nível de emissão de gases e
ruídos". Isso é possível, segundo a
Volvo, pelo controle eletrônico do
sistema de injeção de combustível.
Equipamentos
modernos
eoloeam a nova
Iábrlea em
Igualdade com
a matriz eueea
A expectativa da indústria, a pri
meira automotiva a se instalar no
Paraná, em l979, é chegar ao começo
do ano com plena capacidade de pro
dução, projetada pan l0 mil unida
des/ano. Atualmente, ainda em fase de
testes de rrráquinas. a fábrica tem pro
duzido de IO a l5 unidades./dia. A Vol
vo não consolidou dados sobre o grau
de nacionalização de seus motores (o
do caminhão varia entre 65% e 70%).
mas o bloco, fundido na Tekside, de
Belo Horizonte, será l(D% brasileiro.
Os equipamentos da nova fábrica,
todos de última geração, segundo a
Volvo a colocam em pé de igualdade
com a unidade da Suécia. Ambien
talmente correta, expressão tão cara
aos curitibanos, a indústria tem,
além de alto nível da automação,
gidas norrnas de proteção ao mero
ambiente. O nível de
ruído é baixo, a pintura
dos motores utiliza tin
tas a base de água e o
óleo utilizado no siste
ma de refrigeração da
usinagem é tratado. A
linha de montagem
principal opera com_ l4
máquinas por Controle Numérico
Computadorizado (CNC). Ao seguir
normas globalizadas, a indústria pas
sou a adotar a punch machine. Trata se
de um equipamento conectado em
tempo real com um servidor instalado
na Suécia, que deterrnina um único nú
mero a H gravado em cadamotor.
O engenheiro mecânico Ary Lim2¬
4 O anos, gerente da fábrica de moto
res, explica que a demanda do mer
cado intemo regulará as exportações.
“Como a procura por caminhões está
fraca. vamos exportar todo o exce
dente da produção”, diz. Neste mês. a
Volvo embarcou' 34 motores para a
Austrália e outros 301 para a Belgica.
para suprir a produção de caminhões
da marca na 'fábrica instalada na ci
'dade de Gem.:
'Espacial pra a Garret: Ilercantll
2000 05 30_;:.age0010
I/V
.li
Página 6 Relatório da GAZHA MERCANTIL Á TE_|=|ÇA |=Ei|=ur, 30 DE Maio DE zum
Em julho, nova fábrica de motores
Ublrelanr Alves
de Curitiba
fábrica de motores Re
nault, denominada Me
cânica Mercosul, insta
lada junto a planta de
uutomóveis Ayrton Sen
na em São José dos Pinhais (PR),
deverá iniciar a produção das pri
meiras unidades da chamada família
D4D, a gasolina, de l000 cilindra
das, 16 válvulas (l litro) a partir de
julho deste ano. Eles irão equipar o
novo Clio, contribuindo decisiva
mente para elevar seu indice de na
cionalização de 70% para algo em
tomo de 80%, e também os concor
rentes da Peugeot, modelo 206.
Os motores l.O da nova fábrica
irão abastecer ainda as linhas de
montagem das unidades da Renault
na Argentina (Córdoba) e do Uru
guai. especi camente os modelos
Kangoo e Twingo. Esses motores
são hoje importados da Fiança Com
suasoperações iniciadas em janeiro
deste ano, afábrica vem produzindo
a farrrília K4M, de quatro cilindros,
[S98 cilindrada e l6 válvulas ( l,6 li
tro), os quais estão equipando os
modelos Scénic e Mégane, este úl
Produção da Renault em São José dos
Pinhais vai equipar o modelo Clio e também
os automóveis da concorrente Peugeot
timo fabricado na Argentina.
“Os motores serão muito importan
tes no processo de nacionaljração dos
carros, cuja meta é, no prazo de 18
meses, alcançarum índice nacasados
comenta Luc Alexandre Mé
rrard, presidente da Renault do Brasil.
A Mecânica MereosuL
¿¡¡¡d3 em fase ge mm O |'|lÍlII'IQI'0 de
lação, deverá ser imple I'0rI'|0cetIOI'0S
menmda em duas cm' . w'
pas, que abrange inves “tre das
amantes mais de uss °
220 Tøll dz TI Irw 0
Nesta primeira fa Slelrlenn
se, terá uma área in
dustrial de l4,8 mil metros qua
drados, em uma área construída de
21,2 mil metros quadrados. Nela
está instalada uma linha flexível
para produção de até cinco tipos
de motores (capacidade de 280
mil motores por ano, que poderão
chegar a 400 mil no futuro). Quan
do estiver terminada a segunda fa
se, terá uma área industrial de
27,3 mil metros quadrados, para
uma área construída de 29,7 mil
metros quadrados.
O local abrigará três novas linhas
de usinagem: blocos, cabeçotes e vi
rabrequins (capacidade inicial de
400 mil peças por ano). Foi exata
' mente para realiza la
que a Renault decidiu
investir US$ 100 mi
lhões a mais que o pro
jeto inicial.
A Mecânica Merco
sul va.i abastecer as se
guintes' unidades in
dustriais da Renault no
Mercosul e em outros países Amé
rica do Sul: a Fábrica Ayrton Senna,
em São José dos Pinhais, inaugura
da em 4 de dezembro de 1998, que
produz o Scénic e o Novo Clio; a
Santa Isabel, em Córdoba, Argenti
na, produz Clio, Mégane, Renault
I9 e Kangoo; a Nordex, em Monte
vidéu, Uruguai, produz Twingo e
Express; e a Sofasa, em Medellín.
Colômbia, produz Twingo, Clio,
Mégane. Renault I9 e Renault 9.
As linhas de produção terão S5
centros de usinagem para blocos, 31
para cabeçotes e 35 para virabre
quins, além de aparelhos para lava
gem, controle e medição das peças.
A fábrica conta também com uma
area de desenvolvimento, onde o de
senho de motores apóia se em téc
nicas de Computer Aided Design
(CAD) e Computer Aided Eugene
=fi11s(CAE). _
O total de fornecedores nacionais
será de 60 empresas de peças. Enne
eles estão: Teksid (blocos de_motor
fundido), Tupy (virabrequim fundi
do), Magnetti Marelli e Siemens (irr
jeção eletrônica), TRW (válvulas),
KS (pistões) e Delphi (sensores).
Até o mês dejulho, segundo es
timativas iniciais da empresa, os
motores estarão com 60% de com
ponentes locais. Em 2001, com a
implementação da segunda etapa do
projeto, o índice de nacionalruça'"o
desses motores subirá para 80%, já
que blocos, caheçotes e virabrequins
serão produzidos na própria frilrrica.
Apenas 20% das peças, como bielas
e comandos de válvulas, deverão
continuar sendo importados. n
Indústrias consomem mais energia
Consumo das unidades da Fienault e Volks/Audi equivale ao de 50 mil residências
decumiba“""^""""““ M
Nosúltirnoscineoanos
consumo de energia elé
trica do setor industrial,
que responde por 39%
de toda a energia distri
buída no Paraná, aurnen
tou ll,2% de janeiro a abril, em re
lação a igual período do ano passa
do. Segundo levantamentos da
Companhia Paranaense de Energia
(Copel), as maiores variações no
consumo ocorreram no segmento de
material de transportes (que inclui
montadoias, fábricas de motores e
seus fomecedores (623%) e na in
dústria da construção (24,2%).
Considerando se o fato de que o
' ' ' I 1l'\f\l'\Í' É .¬¬..
I _ (emewrn) ii
` 95 5.214 1.782 I
_ ' . ` _ ' 'r\..._` '
1 .'.ie'¡ Inf' "z. * .. 'fl"...n \.¡l'. _ ;í.~.._É se 5Lae4 1.049 |
f \ 'r ' ' z _ . _ . . z 'V \ J z. _ 1' V _. 1 _ .
×` ' I f , '. =`_f ' L.
' 97 5.641 2.141 |
_ __ _
.f 98 5.932 2.260 _
' tw \.. ,'. ,1 _ zf_ ...:z.: ' ' __
99 6.230 2.3 B 4
60 r:nil residências. Ao todo, se
gundo levantamentos da distri
buidora, dos 25 segmentos nos
quais se dividem os consumi
dores industriais, 21 registra
ram elevação no consumo de
energia no periodo, o que con
n na o movimento de acelera
ção da atividade fabril.
No caso do segmento da
construção, identi cado como
segundo maior incremento no
quadrimestre, o presidente do
Sindicato da Indústria da
Construção do Paraná (Sin
duscon), Eliel Lopes Ferreira
Júnior, ficou com surpreso
comodado. Segundo eIe,ose
tor “tem registrado um leve
n H | I n.f~=|'r\ | |I.f\ fsçlp gn f q _____ _ _í___ _* _
Unidade da Detroit está produzindo motores pera a Chrysler do Brasil
Mercado brasileiro e
latino americano
Àtêm padrao mundial
íovi zll lorilim'
dBCrli1i:a
m opa ação desde I' de setem
Ebro de 1997 na Cidade Indus
n ial de Cur itiba (CIC), a De
troit Diesel Corporation, empresa que
fabrica motores diwel, prevê produzir
8,5 mil motrres neste ano para aten
der a montadora Chrysler de Campo
largo. na Região Metrt:q:›olitann de
Curitiba (RMC), além das unidades
de Córdoba, na Argentina, e da divi
são Jeep, em Toledo, nos Estados
Unidos, segundo Adolfo Soifer, dire
tor geral da unidade brasileira compa
nhia. No ano passado, foram fabrica
dos 7,5 mil motores.
A empresa, que desembarcou no
Pais para íomecer motores a diesel pa
ra a fábrica da Chrysler, em Campo
Largo, logo voltou se para o mercado
externo, principalmente Mercosul e
Estados Unidos. Com capacidade
anual para 60 mil unidadm, a fábrica
de 7 mil menos quadrados, que de
mandou investimentos de US$ 12 mi
lhões, na época. sua prtllrnção
25ltà4.2lt'IlrrboCar'r@doein_'|Er,ão
eletrônica para veículos oomerciais le
Na análise de Soifer, está ocor
rendo uma sofisticação tecnológica
nos mercados brasileiro e latino
americano, “acompanhando as ten
dências mundiais em temros de per
formance e atendimento às normas
de emissões”. Acrescentando que,
"por ser uma empresa globalizada e
com excelente capacidade de inves
timento em pesquisa e desenvolvi
mento", a Detroit tem trabalhado
para produzir uma nova linha de
produtos, Com “as mais modemas
tecnologias, como os motores diesel
com quatro válvulas por cilindro,
aplicação de sistemas de injeção
com common rail e gerenciamento
eletrônico dos motores".
A preocupaçãr ambiental é levada
a sério na Detroit, que a rrna cumprir
"plenamente" as normas ambientais
não somente nas irisralaçñes poduti
vas, mas também no atendimento às
exigências quanto à emissão de po
luentes. Em todo o mundo, aenrprera
investe US$ I50 milhões por ano em
pesquisa, desenvolvimento e as ini
. ~ r u r . If ' ` ".' 'If ~r| 1_.
I' 9' H' ' .I _ _. I ›... . .,
|¡_¡' W; |^.| 'i'.'|'|`¿_i|_I~.'tI I IIr¬|| ||I
.
2000 05 30_;Jage00'l'l
'ii' «seus
Cadoporftltl:
nõmico, diante dos efeitos da
|0I`¡22Çã0 do real, a curva ascrmüzi.
19 df: C0l1Slll'no nestes primeiros me
Scs d° 300 fe ete a entrada em ope
faÇ¡° df =_n0vas indústrias.
As Pf l ipais montadoras de au
Íffmíâv lã. por exemplo, estavam ini
cian o a Operação no an _ . . .
a Renault foi inaugurada°¢E¡asds::;¡¡. Epëàmmm aqmsgäâê rzmcumdcpasomçlmlão :fã
:::”';ã'Í¡15l'99g9= a V lks/Audi. cmjn ómziizrptoóz siøizséóizs copzie . Atualmente, apenas a onde esta' instalada a montadora, tem canteiro; 4;'
Volks/Audi consome 9 milhõa
quilowatts./hora de energia, para
produzir 3(IJ carros por dia.
DeacordocomaassessoriadaCo todeqsinmimg ¡su
_
. llliue faz u hum dtsèmpennu :Ie um veículo E util
i. .
1
5
Alur|;atlaDeuoiDias.uestarnaIaIn:nkr¡iathseten1uloruspaa|:.nos. tlitáiinsoearirl1 u.IzIiitirmtiud,atarntsit:o:úãvtir.
mnshi ampàsniumn Ehnünm|BDm D&Hir |m iúnm|hu1¢ m&w'làJoushmühn
b'35¡¿f°5WÚm9°H¶$Wl3W |l¡iYVd'iäes)mommaüwnumdowmpw.Sãomhntm.putu1teteeemõm¡|:os.Êporisso
queaüetmrtüieseliaestácriaidoumgrandeirripactnriuurzsit
i oernoir oiesei.
 . i
` DIHÚKI llHd 'lIllI'II.II.Ú. lli|¡¬l?iiJClIll!.2iB ÊÊ CEPMITD HJ C t.|I'lI'¡:|iI f"R FtIU.í lI)IilIil .'ilI.U F¡l'[1l];ll' WI! e IYQH tb|ltiJ ú.'IflJ|I:lI(i1I. mI.l: h 1
pmmá, eontra 12.391 no
i×='f°=|° 4° **"° P““*“.*°
outros segmentos indus
que registraram incremento
um ossivo no consumode energia
:sm O madeireiro que, de acordo
com as estatísticas, teve um aumen
to da 22,7% na demanda por ener
gia, Entre as empresa do setor des
taca se a Ta sa, que pertencente ao
grupo português Sonae. Localizada
em Piên, a indústria começou a ope
rar em fevereiro do ano passado e
desde então vem aumentando pro
gressivamente a sua produção.
Além desse, tiveram aumento de
demanda a metalin gia (212%), o ves
tuário, artefatm de tecidos e para via
gem (193%), têxtil (185%). material
elétrico e de oom.iiiic=¡ão` (18%),
teriais plásticos (I7,5%),_borracha
(l6.6%), qiírnica (165%) e ixodutos
farmacêuticos e vem inãrios (1S,6%).
Assim, no cômputo geral o de
sempenho da indústria cou bem
acima da variação média de 6,9%
registrada na média de consumo do
mercado global da Copel, que inclui
também comércio, consumo rural e
residencial. Além da indústria, ape
nas o comércio apresentou cresci
mento superior à media estadual do
quadrimestre, registrando incremen
to de 7,4%.
O mercado atendido pela Copel
consumiu de janeiro a abril deste
ano 5.480.291 megawatts/hora
(MWh) de energia, contra 5.127.252
MWh no mesmo período do ano
passado. A diferença (6,9%) equiva
le a toda a eletricidade consumida
em um ano por Cascavel ou Foz do
Iguaçu. No setor industrial, a de
manda no primeiro quadrimestre foi
de 2.171.269 MWh, contra
1.953.560 MWh em 1999.
Os dois ramos de atividade de
maior peso na composição do mer
cado industrial da Copel também ti
veram desempenho positivo no pri
meiro quadrimestre, embora mais
modesto. O segmento de papel e ce
lulose. que representa 24,7% do
consumo industrial atendido pela
Copel, absorveu 5,7% a mais de
energia no pri.meiro quadrimestre. E
o de produtos alimentares, com par
ticipação relativa de 20,9% na cate
goria, registrou crescimento de
7,3% no consumo de eletricidade.
Por outro lado, o consumo caiu
nos segmentos de indústrias de fu
mo (queda de 70,9%, ligada ao fe
chamento da fábrica da Philip Mor
ris em Curitiba), reñno de petróleo e
destilarias de álcool ( 17,9%), mine
rais não metálicos ( 1,1%) e na clas
si cação “diversas” ( 2,8%). n
I..Il\.l 3; ll” "I' _ .
mm uma farnlllil de motores diesel de
2_4ilt a 4.2.lt Turbo Carregado e r_nj_eçao
dmükz W i¡_veíc|.ilos_ comerciais Ie
vã c WI Vdllcl s.
ce ao grupo Penslte, que tem 28 mil
funcionários no mundo e fatiirarnento
anual superior a USS 6 bilhões. 1
'Especial para a Gazeta Ilereantil
Continental monta
complexo industrial
Gloviihrrelrl
d eCuritiJa
quarta maior fá
Abrica de pneus
do mundo pre
tende firmar se como
um dos principais fabri
cantes de produtos au
tomotivos do Brasil.
lnstalada ha sete meses
em Ponta Grossa, d.i_s
tante 110 quilômetros
de Curitiba, a Continen gia'
tal do Brasil, de origem I 95
alemã, já investiu RS E
milhões e está se prepa
rando para gastar outros
R3 55 milhões na con
clusão de um complexo
industrial com quatro
unidades de fabricação.
De olho na amplia
ção dos negócios do
Mercosul, a Continental
resolveu instalar a se
gunda fábrica do grupo
no Brasil em 1997,
quando assinou 0 proto
colo de intenções com o govemo do
Paraná, lançando em novembro des
se mesmo ano a sua pedra funda
mental. A prirneira fase do investi
mento cou pronta em 18 de outu
bro do ano passado, quando a uni
dade de Ponta Grossa começou a
produzir correias, tubos e manguei
ras automotivas.
A primeira fábrica do grupo no
Brasil foi inaugurada há cerca de 30
anos, em Várzea Paulista (SP), onde
existe uma linha de produção de
freios. No Paraná, onde duas unida
des fabris já estão em funcionamen
to, além de correias, tubos e man
gueiras a Continental irá produzir
cocliins (borrachas antivibratórias) e
pneus para automóveis de passeio.
Os cochins começarn a ser fabrica
dos no final deste ano e, em 2032, os
pneus, completando a proposta de
investimento de R5 80 milhões e a
criação de 300 postos de trabalho.
Hoje a fábrica gera 80 empregos di
retos e 50 indiretos.
A proposta do conglomerado, con
templando quatro segmentos de pro
dução em um mesmo local, tem por
objetivo reduzir custos, explica Tors
ten Bremer, responsável pela implan
¬r...
tação da Continental no Paraná. Se
gundo ele, a diversi cação da empresa
dentro do setor automotivo está permi
tindo, cada vez mais, o fortalecimento
da fábrica no Brasil e no mundo.
Presente em vários países há 127
anos, principalmente na Europa e
nos Estados Unidos, a Continental
produz desde pneus de bicicleta a
pneus de veículos pesados e uma va
riedade de componentes automoti
vos. Além de exportar para o Mer
cosul, a fábrica de Ponta Grossa co
loca seus produtos também em paí
ses como Estados Unidos, México e
Alemanha. Com duas das quatro
unidades funcionando, este ano a
Continental paranaense deve faturar
perto de RS 20 milhões.
Bremer diz não saber dirnensionar o
volume de in odução da fábrica, justi
ficando que estão em seu primeiro ano
de atuação e ainda não estão prontas
todas as unidadm de fabricação. Asse
gtua. no entanto, que a produção de
hoje consegue fomocer peças para a
fabricação de mil carros por dia. Nor
malmente as fábricas brasileiras desse
segmento produzem para abastecer
uma média de 400 veículos/dia. I
'Epeclal pra 1 Gazeta Iloreantll
fr” 7 W *P "P 7 " 7 7 j P .
2000 os 3o_;:.ageoo12
lr
i
iffz
ii
=I
TEr=iÇA~FE|HA. ao DE nitro DE zooo Á Heratdrio da Gazirrr r.rEncANTiL Página 7
Municípios também oferecem vantagens fiscais
Fernltdo Scheler'
de Ctlitba
“guerra fiscal” não se
restringe aos Estados,
que andam fazendo de
tudo para atrair ou ga
rantir a permanência
de grandes empresas multinacionais
em seu território. Uma batalha pa
recida. ainda que em menor escala,
acontece bem mais perto, nas cida
des da região metropolitana de Cu
ritiba, que aprovam leis e decretos
no intuito de atrair os investidores
que estão de olho nas vantagens que
os “vizinhos” podem oferecer.
A concorrência foi acirrada a partir
de l99S, quando o Paranã iniciou um
program mais agressivo de industria
lização. Analisando a situação de qua
t:ro municípios São .lose dos Pinhais,
Araucária, Campo Largo e Quatro
Banas ca fácil notar a disputa pe
las maiores companhias. De acordo
com a Secretaria Estadual de lrrdús
tria e Comércio, essas cidades recebe
ram investimentos de RS 4,1 bilhões
nos últimos cinco anos. Os recursos,
porem, foram distribuídos de fonrra
pouco urriforrne.
'São Jose dos Pinhais ganhou mais
da metade do “bolo”, com investi
mentos que superam os R3 2.5 bi
lhões. Essa grande fatia 6 conse
qüência dos investimentos da Re
nault na cidade, onde já abriu uma
fábrica de automóveis (em que de
vem ser aplicados RS l bilhão) e es
tá concluindo outra de motores
(mais RS 382 milhões). A fábrica da
Volkswagen/Audi também faz dife
rença, já que a empresa destinou RS
750 milhões para a unidade.
As vantagens oferecidas pela cida
de prortimidadecomCuriüba, o Ae
roporto Afonso Perra estão aliados a
uma política de incentivos scais, co
moaisençãodolmpostoPrediale
Territorial Urbano (IPTU) por cinco
anos e do imposto Sobre Serviços
(ISS) pelo mesmo periodo. Além dis
so, algumas empresas também não
pagaram pelo uso do terreno. Nos úl
timos cinco anos, São José recebeu
gun 35 25 empresas, a maioria delas li
gadas à área automotiva, entre as
quais se destacam a Thera lndústrra
Para atrair grandes empresas, principalmente estrangeiras, cidades concedem isenções de
IPTU e ISS por até cinco anos em alguns casos as empresas não pagaram pelo terreno
de Autopeças S.A. (recursos de RS 35
mi.lhões) e Simoldes Injetados Plásti
cos (`R$ 30 milhões).
Ouna empresa que se bene ciur de
grandes grupos que a elegeram foi
Campo largo, localizada a 22 cprilõ
metros da capital. A montadora ame
ricana Cnrysler recebeu tratamento es
pacial nunm oferecido a trcnhuma cm
presa quando decidiu ncar suas mta
casnacidade. Emódemaiode I997,
o prefeito Newton Puppi, dobrou o
prazo de carência para o pagarncnro dc
[SS eIP'l`U.qtrefoiest:icadodecinoo
para dez anos, o que garantiu tarrhêrn
Estradas
lttlflltol odtlel'
de itll
s motoristas brasileiros
podem esperar por mais
postos de pedágios nas
estradas nos próximosanos. O rxogranra Insi
leiro de concessão de rodovias pevê
para este ano a licitação de mais sete
stradas. No Paranã, a prirrciçnl mu
dança acontecerá na Rodovia do Mer
cosul, a BR lló, que liga São Pardo a
Chrritiba, e a BR 376, ligando Oniti
ba a Joinville. Serio nove postos de
pedágio ao longo de sua extarsão,
dois deles no Paraná. Os precos não
estão definidos, mas cada praça ti: pe
dágio deverá cobrar algo em torno de
R$ 3,00 de veículos leves.
A Rodovia do Mercosul é a prin
cipal obra viária prevista no Progra
ma Brasil em Ação. São 777,3 qui
lõmetros (km)_de estradas duplica
das em quase toda a sua extensão.
187 deles no Paraná. O governo fc
deral está investindo USS 900 HU'
lhões na refonna e dupl¡¢ "ii¡° 'B °5'
trada, de um pI'0j=¡° “ml de USS
1,28 bilhão. As obras estão aponte:
cendo em três etapas. O primeiro for
o projeto da rodovia em si. O segun
a vinda da Tritee, urna joint ventrrre
formada pela BMW e Cl rrysla' pra
produção de motores.
As duas indústrias representam RS
815 milhões em investimentos ma o
município. Ern número de empresas.
entretanto, Campo Largo não se des
taca no cenário da região monopoli
tana. Desde 1995, atraiu apenas ou
tras duas: Lear Corporation (investi
mentos de R$ 1,8 milhão). a fabrican
te de autopeças Dana (R$ 12,3 mi
lhões). A lncepa, instalada no rntlni
cípio, está destinando RS 20 milhões
na refomra da unidade fabril.
Í
Araucária foi o município que
mais se bene ciou com a primeira
“onda” de indtrstrializarir no Para
nã, na decada de 70, quando a refr
naria da Petrobras se instalou na ci
dade. Depois de passar algum eclip
sado por outras cidades, o prefeito
Rizzio Wachowicz montou uma no
va ofensiva para garantir novos in
vestimentos a Araucária. A isenção
do ISS e do lP'I`U foi dobrada de
cinco para dez anos em outubro de
l999, modificando a legislação de
incentivos. A ofensiva deu certo.
Em cinco anos, oito novas empresas
terao mais postos
dofoiaexecuçãodasobrasderes
tauro e duplicação. Agora a rodovia
será entregue para terceiros, que se
rão encarregados de construir obras
complementares, como contomos,
trincheiras, postos de saúde e de
gastronomia caixas de atendimento
acadaquilõmetroesistemasdemo
nitoramento rneteorológico. além da
reclamação de trechos antigos e da
duplicação de 35 km
na Serra do Cafezal,
em São Paulo.
Após a concessão,
as empresas vencedo
ras da licitação deve
rão investir R5 600
milhões nos primeiros
uatro anos de opera
gão, R$ 200 milhões deles no Para
nú. "oemzrz as dum rff=“§' = lim
car a cargo das concessronár ¡a5_
estão 45 km ao longo de Flürianõ
Polis (SC), e 44 ltrn ao l_'cd0f de Cu
ritiba", diz o diretor regional do 1)..
par tamento Nacional de Estrilas de
Rodagem no Paraná (DNÉR PR),
João Alberto Sautcl:ruäNt_>_!I'Igcho
curitibano o prognml _l_Il l
trução de pistas paralelas
uaçado da BR 116 treo trevo tio.
Amin z 0 Pinheirinho. no sul sl
i: 4 'I.. "
. ~ ' Z e " ....... .. . .......; »~ini:1r.._ ..
Ooneostõoi Io
lustllleam
porque o
governo I1Õ°
ÍIIII t|I|'|I'I0|I'0
para Invotlll'
\
dade. “A população pode entender
que o governo atá gastando dinhei
ro, e depois entregando a rodovia
para uma empresa se aproveitar de
la. Mas quase todas as experiências
no mundo de concessão de rodovias
que incluía a construção das mes
mas revelou se um grande fracas
so”, comenta Sautchuk
O rnodelo brmileiro de concesäo
de rodovias tem como
princípios básicos a
¢l“$¡¡° ¿° Pl'°9°. que
não deve ser incompa
tível com os níveis de
rurdaàpopulação, au
sencia de subsídios cru
zados entre estradas
com ou sem pedágio,
ainda mto sob«máde uma mes
ma em|_Iera, que os benefícios ao
usuáriojl lqarn sentidos ams da eo
bm ãl 60 ll tlígio e que a rernumrra
çãc da qron o para os ooncessiurã .
os seja n nelhame as meonnrrdas
no
ri; cn p'merb¡_ç:mts|Iof zu aitrrnn
mas 2°.s,2f! \°s =_iIl=hI=.m Imo
vngãodocummoudevdrrçlpdsm
dovra ao governo can nms um nos
de virh útil. De acordo ctm as contas
do DNER..' as concessionárias tem
injetaram RS 550 milhões na econo
mia local, que ganhou uma nova
unidade da Companhia Sidenírgica
Nacional (CSN IMSA), que gastou
R$ 390 milhões em sua instalação.
Apesar de estar na “lanteminha”,
Quatro Barras tem se sagrado cam
peã na at:ração de inaugurações de
novas fábricas nos últimos meses.
Só para lembrar os mais recentes,
podem se destacar a fábrica de te
lhas Lafarge Braas Roo ng (RS 20
milhões) e a nova companhia de TV
por assmatura Direct to Company
(investimentos de RS 40 milhões).
Ainda hoje uma unidade de fabri
cação de tecidos para o setor automo
tivo ' a Copo Thic ry será inaugu
radacomuminve.stimentodeR$20
milhões. O município recebeu R3 l80
milhões em investimentos desde
1995. De acordo com o secretário de
Indústria e Comércio do município,
Celso Lopes, a cidade apenas exime
os investidores do pagamento de lSS
e IPTU por cinco anos e não cede ter
renos ou espaços urbanos.
Além da isenção de impostos, as
cidades mram também compromis
sos de divulgação das empresas em
folhetos, oferecern ajuda no treina
rnento do päoal e eliminam custos
de taxas municipais de instalação;
'Erpcdi pra a Gazeta Ilercanttl
de pedágio
tlejufzos certos ate o sexto ano de
opa o, e entre seis e dez anos as
conm cormçam a se equilibrar, vol
tando o lucro :pin 0 décimo ano. A
Taxa lrlnoa de Racrno (TIR) inter
nacicmal 6 de 18% ao ano.
Para o diretor de concessões e
operações rodoviárias do Departa
mento Nacional de Estradas de Ro
dageln (DNER), Lívio Rodrigues de
Assrs. o programa se justi ca pois o
govemo federal não tem dinheiro
para rt manutenção de todas as estra
“Dototal de RS 2.71
bilhões em investimentos previstos
para as estradas já foram gastos
55%. ou R3 1.4 bilhão. todos da ini
ciativa privada. A concessão foi a
forma encontrada de manter as ro
dovias em boas condições. sem one
nrraindamaisoscofrespúblicos,e
economizar esse dinheiro”, lembra
O p centual de estradas pe
dagiadas ainda 6 pequeno no Brasil.
Dos 14.8205 krn de estradas fede
rlir pavimentadas, 15% tem condi
Í cõesdenererncedidasaterceiros.
I Iojeminiciariva privadaadministra
cinco errtradas federais, entre elas a'
Via Dutra, de São Paulo eo Rio de
Janeiro, somando 2.851 Inn. O pro
grama de concessão prevê mais
2.6l0,2 km terceirizados em 2000, e
outros 2.114 km em 2001. No Para
ná. são L755 Em de estradas fede
rais concessionadas.
Assis também argumenta que o
preço do pedágio não é motivo para
as críticas dos usuários. “No Brasil,
elecustaentreR$0.30eR$0,40o
quilômetro. Mesmo levarrdo se em
consideração o nível de renda, te
mos um dos pedágios mais baixos",
añrrna. 0'DNER fez uma pesquisa e
constatou que, se uma estrada tem
um índice de rugosidade reduzido
de 10% para 3%, um caminhão de
carga economiza R$ 300 por mil
km. O Departamento de Estradas de
Rodagem _(DER) paranaense estima
que o custo por km é de RS 0,38.
No Paraná, o lim das disputas ju
diciais entre o governo do Estado e as
seis concessionárias do Anel de lnte
gnwão deverá trazer investimentos de
RS 707 millrões nos próximos três
anos para as estradas. “O pedagia
mento de rodovias e um programa
consolidado. 0 usuário não é contra, e
para as usuárias está provado
que tt. pnvatiz o trouxe economia
de ‹=vSt°s'. diz o diretor gerar do
DER. Paulinho Dalrnaz. n
'Eapadnt pan a Gazeta Iltnzrnttl
2000 os 3o_;:.ageoo13
J \ll
i¡|
r .
I
... `,,1.;.
ir
vl ..J
Página a nzizró o az drzrrâ nsncmrit Í PÁ K Z ñ TERÇA Frias. ao oewlio DE zooo
Fornecedores reivindicam incentivos e crédito
Ilarhd0ClfII|t|E| =Si0tI'
deCtIilib 3
anúncio, em 1996. da irn
plantação de um çñlo arr
tomotivo, mobilizou de
imediato os fornecedores
do setor metalmecânico
do Paraná. Dispostos a conquistar o
amplo rncrcado que se anunciava, as
empresas locais saíram em busca de
mais qualidade e tecnologia, tentando
adequar se às exigências da novarea
lidade do setor no Estado.
Quatro anos depois, o balanço
aponta que os resultados ainda não
são os esperados, embora o setor re
conheça que o pólo arrtomotivo para
naense está apenas comemndo a mos
trair seu potencial. No ano passado, a
automotiva paranaense re
gistrou

Continue navegando