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2000 os 3o_pageooo1 i 'íí*:ä Hr›¢ '\' I It E Ê E r qr ' nan . 1 `. . `. .r V" r I RELATÓRIO GAZEFA MERCANTIL .l traça FEIRA. 'so DE mio os meu H C Ú C W Í Niro Pooe sínvemioo sesânâomeme Montadoras provocam efeitos que se espalham por toda a economía Investimentos da indústria automobilística atraem mais de 60 fornecedores, cria novos empregos e movimenta o setor de transportesrt estudante Ana Cristina Correia dos Santos, cl: IB anos, é um born exemplo do que se passa na :emo ntia do Parará e em espe cial no recém instalado polo autrzmo tivo. Em busca de urna qaornrni le pm ssional e ainda indecim ä o vestibular, Ana acatou a sugestão do irmão metalúrgico e aniscou se em umcurso r do de solda em n ais. Bastar am20hor'asdetreinarru:ntopara que arranjasse um errrprego. Sem intimidar se com os riscos da atividade, que implica fundir me tais em altíssirnas temperaturas, ha bilitou se a uma vaga apenas dois dias após terminar o curso, sendo contratada por tuna importante for necedora de autopeças da região metropolitana de Curitiba. O rápido sucesso alcançado revela o ritmo com que as transformações continuam acontecendo no Estado, cujos investimentos no setor automotivo ainda não cessaram. Ao con trário, basta ver o re cente anúncio da Nis san, que decidiu, no contexto da sua união mundial com a Re nault. nassar a montar Consolidação dos prolotos mostra o potencial do mercado brasileiro lhões) e uma unidade para produção de estampados (USS 55 milhões). A Audi também decidiu montar urna estamparia prúpia e agora plane ja incluir novos rnodelos na sua linha de podrrção, aproveitando a mesma platafcrrna onde |:Ioduz atiualnltnte o Golf e o Audi A3. A Chrysler inova igualmente o çer l da sua podu . Com inveslirrlmtos mtu: USS 20 rni lhões e US$ 30 milhões. está passando a oferecer modelos com nova motorização, cabinas diferenciadas, entre outras novidades. Com isso, segundo dados do De partarnento Intersindical de Estatísti cas e Estudos Sócio Econômicos (Dieese), o indice de emprego no pri meiro trimestre deste ano cresceu 3,27%, com as montadoras tendo um papel decisivo. A pesquisa da conta queoperiododemarçodc l999afe vereiro deste ano foram criados 3.452 postos de trabalho no setor, dos quais 71% diretos e 29% indiretos. O bom desempenho se explica por que as indústrias do setor estão em processo de desenvolvi mento, ou seja, ainda não atingiram' os níveis para os quais foram pro jetadas. Ou seja. “a ten dência futura é de esta bilidade", observa Cid Cordeiro, superinten dont» fla Pn rl:1rlr=› ponderantemente, a adoção do siste mnjust in time, baseado na integra ção dos supridores de primeira ca mada com as montadoras via con súrcios modulares. É o caso da Chrysler em Campo largo, que rwebe 70% da pimpe Da kota da Dana Corporation ou o chassis 1'odante(módu1o com mais de 200 componentes) , acrescentando apenas o tnotot' e o árnbio ao veículo. Já a \blhIAudi. sediada ern São José dos Pinhais. representa a primeira lmidadeda rptesaamclmwdcttlos deduasmarcas(AudiA3eGolf)nu ma mesma linl:|a de prothr o. Ern segundo lugar, olner va, o par que em consolidação no Paraná re e te o enorme potencial de crescimento do n cado interno brasileiro. soma do a plena vigäia do regime auto motivo alcado em incentivos s cais à aquisi o interna ou externa de bens de produção, especialmente na drástica das alíquotas de importação de autopeças, ã liberalim ção comercial e as perspectivas de consolidar da estabilidade rnacroe conômicaedeiníciodeumnovoci clo de inversões produtivas. As montadoras são unânimes quanto ao potencial do rmucado bra siIeiroeoslevantamentosdaAssocia ção Nacional de Fabricantes de Vei culos Automotores (Anfavea) re e tem BSSH perspectiva Segundo a en tidade, a densidade de habitantes por veículo éde 11,1 no Brasil, 7,7 naAr gI=ntin3¬7.SnoP‹lé›rico, l,9naFrança elapãoe l,3nosEstadosUnidos. A desvalorização cambial brasi leira nn inírin fin :nn naèeorln in NamotlernntlrrludoproduçlodnVotItnr|gerrfAudI|Iontontador|oamodoIo¡GoileAudi3 trola a ' rera . que está investindo RS 8 milhões na unidade. No uso da Pegufu rn do Brasil, a unpresa está ampliando os negócios junto a outras mmtadoras. A empresa fechou novos contr atos com outras in dústrias para fornecimento de peças técnicas de engmharia injeradas em termo plásticos (pára cho ques, graths frontais e mr a lanms). Amim, até julho de 21111, ela esta rá fornecendo para as fábricas da General Motors em São Jose dmC1rnpos(SP)edeRoá'io,mAr gartina. além de programas de RS 3 milhões para o desenvolvimento de novos componrmtes. A Brose do Brasil, fabricante de módulosde portas. levantadores elétri Emproons estão procurando Illlllontil' o indico do nacionalização dos produtos emantraisjnravidmsesisternas de ajt%debmcos (manuais eclé tricos).enrreoutrus,6orru'afc|'ner::do raengajarla noesforçopela naciona umÍntlrcenafarxade45%. Aogiado, p::tode70ittns_estão_::np|%de eameta échegm'a60%emdois anos. “É um processo que depende em muito dosfcl'no:etIr1'es, queprecrmrnseaderpa aosrigidospadrõesexi grdr:|s",desta:aR|audo C1r=1l\° d =wfwr===w mdentedaocnqznnhia. lnstalarhern São José dos Pinhais desde 1999, a rmidadeéaprirmiradognrponoeon tinentesul¬am:l'_ican0. “Os novos produtos que entrarão na linha de produção terão quase Divulgação 95% de meionnrzzçzw. É 0 caso dos novos levantadores de vidros e os reguladores de bancos que passare mos a produzir até o nal desse ano”, observa. Quanto aos demais itens, a transformação será realizada de forma gradual. O processo de nacionalização tem contribuído na absorção de investi mentos. Os dados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So cial (BNDES) mostram urna forte ten dência de alta nos próximos meses. De janeiro' a abril, os projetos submetidos rn banco somaram RS 812,4 milhões, 84,8% a mais do que no mesmo pc riodo de 1999. Entre outros, os proje tos açxesentados pelo segmento auto motivo totalizaram R$ 351,9 milhões, um voltnne bem superior aos RS 8,5 milhoes no mesrrro periodo de 1999. (Continua na Página 2) 2000 05 30_page0002 con¬:.z.~u .~ ua su â umao I°'" "~' ~' emaaue; observa um mundia] Çgm 3 Rg COIÚBIÍO, SIIPCTIIIÍCII' nault, passar a montar automóveis no Paraná e a desbravar' o mercado sul americano. Seu nome vem somar se a outros oomoodaprópriaRenault.daVolks vagenIAudi. da Chrysler, da BMW, da Volvo, New Holland, Detroit, para citar somente montadoras de anos, caminhões, maquinas e motores. Há ainda uma constelação de aproxima damente 60 fornecedores diretos. tais como a Dana Corporation, a Lear Corporation. a Siemens, a Beruand Faure, a Gonvarri, Peguforrn, entre outras, que engmssam a lista. Segundo Luc Alexandre Menard, presidente da Renault no Brasil e di retor para o Mercosul da montadora. os investimentos previstos pela Companhia passaram de US$ l bi lhão iniciais para cerca de USS 1,5 bilhão. Desde que decidiu se insta lar no Paraná, a montadora francesa já anunciou três grandes ampliações no projeto. Entre outros, a instalação uma fábrica de motores (USS 120 milhões); uma linha para montagem dos furgões Master (USS 100 mi IIIIIIlllllllllllliiiliiiiiii _ _, _ '.. ' ._ __' 1 ..U. _ ¡.. .. I _ o______ _. ¡ , . _.._ ._ .._` _ 1 Contomo Sul ¬~ Contomo Norte a" 1 I chute da entidade. Conforme explica o economista Gilmar Mendes Lourençü. PTÚÍGSSOI' da Faouldatb Católica de Administra ção e Eoonornia (Fae) e do Ipanhs, os anúncios de novos in vestimentos das montadoras small zam puaticamente o avanço do segun do estágio do parque automobilístico estadual. A primeira fase do pólo teria sido a nos anos 70, com a vinda da New Holland, fabricante de colheitadeiras e de tratores agrícolas. e da Volvo (ônibus e caminliõos). 0 ciclo atual, dellagrado em l996 com a vinda da Renault, Volks/Audi e Chrysler, reproduz no Paraná 0 processo de restruturação do setor automotivo em escala mundial. Se gundo Lourenço, a vinda dessas companhias traduz a saturação dos mercados americano e europeu e a busca de exploração de novas fron teiras promissoras no ConeSul e em alguns pedaços uz Ásia Os elementos centrais do novo modelo .seriam a desverticalização, a terceirização de serviços e, pre '_ _: ,_¬^'ä' ¬'.f _. _ z_ . _ ' ' '. '_ ~ _. ? ' i' '¬i'I ›_›g_?¬.!›".' ipllisrã. "'\'_è _ '\ \___ M _ O Curitiba Ftobenausrzh Detail Êšëiígi Denso Lear Campo Largo _ Tritec W QUI " "' Arauaria \F ` Cerro .' ". :' .' \___z , , Azul __ ,z Tunas do Paraná d0StlF Wa _ _. . _ _ l; : ' t='.. : _, "\E qi :_ _, .l__`_ . _' . _:¡_ _.: . ._ !__1,_ Á.`.‹___:¡ _ ' _ ¿'É‹.ç.,`_ ››_§;¿?¿¿›*f*;.,_ʧ: 1 , ' Ê _ lã. _' Ç, _ _f ' ' ._ " ' _~__ _.. 'r ¿z ¡_;_¡: .._ .J ?f¬._' J_'.'.i°°*" f '~ cfc* \... ~ 9'z ¬ ¡¬...f eiapaoe r,_1nosr.stauos umuos. A desvalorização cambial brasi. leila, 'no início do ano passadofin troduziu novos referenciais para as montadoras e foi preciso, entre Ou tros. acelerar o processo de naciona lização da produção. As inversões anunciadas a partir de 1999 têm muito a ver com a nacionalização. No caso da Renault. por exemplo, a estamparia e a fábrica de motores contribuirão decisivamente para ele var os índices de nacionalização, hoje em 65%, para cerca de 80%. O mesmo com a Audi e sua estamparia e com a Volvo, cuja unidade de mo tores foi inaugurada recentemente. O processo tem favorecido tam bém as próp ias fornecedoras. que es tão mcontlando novos clientä. ¡Io duzindo novos produtos dou aumen tando a produção. É o caso, porexem plo, da Tbera Indústria de Autopeças, que quase doisanos depois de ter ini ciado sua txodução, começou a ex pand.ir sua planta oom o desenvolvi mento de novas prum de estamparia A cpaaâ 6 feita pela Solblank, tn ço da espanhola Gstamp Automo cion S..A. mesma holding que con \ › _ __. \ _. Í. '_._¡:._ v. . ' ^. . ' I '_. _›..¡... ,› _ _ _ '.~.l _ ._ ._ a _:__C '_¡l.'__.›; \z~› . . __':¬à' .. " .z .!\l,f4¬l'/4 1 . 'Í' :. ` ti Í. | ""' _ <'..t .".‹.`_ 1.' ,f 1 tfit. `'u '›;~. ~ \ ' . ' ¬. _ *_ . . I .,¬ .' `Â"_'¿Íi1.'t' =..H _ B `_CamplrnGrandotloS|I PL! _ Brwll .` i " 4 1 " ,.r`“' fz ` 0IÊOBI1Ú;`_§"¡`\â Fazenälilloürando Vernetelt SNl=IFloulo'nonIs IAm ,, _ Í Tijucas doSuI . Hilijfí ll ' . ‹ _ . .~ .'* vmuzl 111era Sorrnlew SAS. Grammar saiA šitšíiííiãsà 3 r 9 9 Í W 9,_ uz 2000 os 3o_;:.ageooo3 l I ii ...¡ I Í I 1' I P *'' '* '~II I' "mw Página 2 Relatório da GAZETA MERCANTIL TEHÇA FEIRA, 30 DE MAIO DE 2000 .‹I'l .ll Cresce demanda por financiamentos Lofe|IA|.brI1'lKIonlt deC tlitira expressivo aumento no volume de consultas ao Banco Nacional de De senvolvimento Econô mico e Social (BNDES) no primeiro quadrimestre do ano, comparativarnente ao mesmo perío do de 1999, sinaliza uma clara inten ção de tomada de crédito por pane do setor produtivo paranaense, em especial pelo segmento de fabrica ção e montagem de veículos. De ja neiro a abril o número de projetos submetidos ao banco somou RS 812,4 milhões, 84,8% sobre igual período do ano passado. Os projetos apresentados por em presas do segmento automotivo to talizaram R5 351,9 milhões, um vo lume muitíssimo superior aos R5 8,5 rnilhões do mesmo período de 1999. Na indústria como um todo, o volume de projetos somou R$ 498,9 milhões frente aos RS 107,89 mi lhõesdoanopassado. Éprecisores salvar que o primeiro trimestre de 1999 foram marcados por forte ins tabilidade provocada pela desvalori zação do real frente ao dólar. “O aumento no número de con sultas revela uma tendência de cres cimento nos desembolsos futuros e re ete o movimento de retomada da economia brasileira ”, avaliou o di retor do BNDES, lsac Zagury, em recente visita ao Estado. Ele lem brou que vários indicadores, como os do lBGE e da Confederação Na cional da lndústrla (CNI). vêm sina limndo nesse sentido. “Estamos ex tremamente con antes no cresci mento. com um papel expressivo do Paraná no processo”, afumou. No balanço das operações efeti vadas no quadrimestre, os indicado res são igualmente animadores. O volume de recursos injetados no se tor produtivo paranaense através do De um total de Fl$ 812 milhoes de consultas ao BNDES no primeiro quadrimestre, Fl$ 351 milhões são do setor automobilístico banco cresceu 28% entre janeiro e abril deste ano em relação a igual perlodode1999.0montantepassou dz ns 139,1 mirbõzs para Rs 241,3 milhões. Na mesma base de compa ração, o número de operações au mentou 30% (de 1729 para 2247). O desempenho do quadrimestre chegaadestoardamr5dianacional,q|.re teve liberações 5% inferiores às do rnmrno período do ano passado (RS 4.3 bilhões este ano e R$ 4.5 bilhõs em 1999). Os desenmolsos paraa Re giao Sul cresc am 10%, de RS 821,3 milhões para R3 905 milhõm. Segun do Zrgury, a difaençr esta ligda “ao excelente momento porque passa a economia paranaense, especialmrnte da inríhisuia". As hbaaçl parao se tor industrial paranaense cresceram 45% no primeiro quadrimestre. De acordo com o diretor, é preci ' xä so no entanto, observar que a queda de 5% no total de liberações para o País foi puxada pela redução de 15% nos dmernbolsos para grandes empresas (R8 3,2 bilhões frente aos RS 3,8bilhõesnomesmoper lododo ano passado). Já os desembolsos pa ra micro. pequenas e médias empre sas mescerarn 46%, de RS 718,7 rni lhões para RS 1 bilhão no períalo. Ele disseaindaqueissopodeser explimdo pelo tempo de tramitação dos projetos. Financiamentos de até RS 7 milhões, demandados por mi cro, pequenas e médias empresas. levam em media 30 dias para serem aprovados. Assim, o crescimento nas liberações para esse tipo de em presas já refletir ia o maior dinamis mo da economia este ano. “No caso das operações maiores. geralmente o desembolso efetuado agora é re exo de pedidos de 1999. Mas estamos verificando aumento nas consultas principalmente para operações de grande porte, que de verão se re etir num acréscimo muito grande no volume de desem bolsos a partir deste mês”, disse. Se gundo ele, em nivel nacional as con sultas cresceram eerca de 50% no primeiro quadrimestre. No caso do Parana, o primeiro quadrimestre registrou crescimento tanto no volume liberado para gran des empresas (19%) quanto para mi cro, pequenas e médias (42%). Se gundo o BNDES, das 2247 opera ções realizadas de janeiro a abril, 2094 envolveram micro, pequenas e médias errrpresas e 153 grandes em presas. Em volume liberado, as gran des empresas ficaram com RS 139,9 milhões contra RS 101,9 milhões pa ra micro. pequenas e médias. A nnior parte dos desembolsos para o Estado foi para a que re cebeuR$132.5mi1hões(45%arnais que no mwrro p:ríodo do mo ¡assa do). O seta de comércio e s viços re cebeu RS 62,6 milhões (crwrämrmto d=42%)‹===sf=r===tái2.R$4õ.7 mt lhões (queda de 13% sotxe os quatro primeiros mam de 1999). De acordo com Zagury, o BNDES vem registrando crescimento no vo lume de desembolsos e nas consid tas desde o último trimestre de 1999. Aprevisãoédeque, aocontráriodo que ocorreu no exercício passado, este ano os recursos serão insu cientes para atender a demanda por crédito de longo prazo. Em 1999, o banco dcsembolsou R5 18 bilhõesefechouoanoeom sobradeR$ 3 bilhõesemcaixaere dução de 5% no volume liberado. Para o Paraná, as liberações cresce mm 19% em relação a 1998, alcan çando RS 931,8 milhões. “Este ano, temos RS 22 bilhões para desembol sos e uma demanda estimada de RS 30 bilhões no País", destacou. a Incentivos para atrair indústrias Ãpesar das isenções, cálculos indicam que o ICMS crescerá Fl$ 1,4 bilhão em s,e_is¿íanos A política paranaense de atra proiecões sobre o futuro. Segundo a Renault a primeira a decidir rea Fil Z d B í dll l C m c fã H SU' _ I ~'. É Â.' .tI Glr n P í llltll FCIII OH hai.. _; Em Curiliaa e ',f¿.___¿ _ _ _... . ... .._. . .. _ 9 _. _. F . fz . . ¬ ` . Totll Procura por carros importados continua em ritmo bem lentori mercado paranaense de au 0tomóveis importados, que está entre os maiores no Brasil e proporcionalmente já che gou a superar São Paulo em 1995, deve enfrentar um primeiro semes tre fraco. Na avaliação das conces sionär ias, Irá rima tendência de recu peração a partir de meados do ano. Segundo levantamento dos revendedores, o volume de vendas alcançou 310 unidades em janeiro, 339 em fe vereiro e 294 em março, totalizando 1.135 carros acessórios e também serem muito bem conservados. Os negócios com irnportados es tão oconendo com base nos consór cios que, segundo Volpi, estão cres cendo em função da estabilidade economica. Em especial para veícu los de médio e grande porte. “Os clientes estão percebendo que com urnacartadecrúditonafaixadeR$ 80 mil. mais o usado é possível ne gociar llm zero quilômetro na con cessionária”, diz. Tendo em vista 'as mudanças na economia desde a desvalorização carnbial. o setor vem buscando ainda outras formas de atrair os clientes, “Podemos considerar que este foi oferecendo taxas de juros diferencia _d . razoável mas também muito melhor que 1999. quando o impac to da desvalorização carnbial foi enomre”, avalia Adeodato Volpi, presidente da Associa ção da Concessionária Autorindos de Velcul lrrrpcn tados (Acavipar). Segundo o errr|xes.ár'io, neste momento os mgdtcits er o gi rando mais forten'rente'em tomo dos usados e das trocas. umdesemparhoapenas OS . as, prazos maiores. E¡p°°t.u'. 'M3 “Um importado custa revendedores 6 aqui no Brasil nes ve qgg ¡; g°|;¡¡ zes o preço dele no País de origem Com ISSO. É preciso traba ¡ ..'und° lhar' com margens mui :_ SOIIDIIIO to apertadas. Significa que os pequenos im portadores estão fora. Somente quem tem estrutura e escala consegue man ter re". observa. Depois de um ano di cil, corno o de 1999, a expectativa dos revendedores de imnnrtnrlns é de 2000 05 30_page0004 política paranaense de atra Azçãoz de novos investimentos está assentada no programa Paraná Mais Empregos, que conce de postergação do recolhimento do Imposto sobre Circulação de Merca dorias e Serviços (ICMS) por quatro anos. Com base no programa, o go vemo conseguiu atrair importantes indústrias e desenvolver o seu parque automotivo. Entre outras compa nhias, estão usufnrindo dos benefícios as gran des montadoras, o que provocado duras críti cas pelos adversários políticos e por governos de out:ros Estados, contrá rios à concessão dos benefícios. ` O real impacto dessas isenções estão bem guardados_na Secretaria da Fazenda do Estado que, mesmo diante de requerimentos realizados na Assembléia Legislativa, reluta em revelar os números. Ao mesmo tempo, deixa transparecer algumas As roooltno líquidas do Estado em 1999 alcançaram RS 5.31 bllhõoo, 9,38% n mnlo sobreofuturo Se undoaPfvi sõ . s Fazenda estadual, a arrecadação de ICMS no Paraná vai crescer RS 1,4 bilhão nos próximos seis anos, co mo resultado do início do recolhi rtI:nto de impostos pelas indústrias que estão se instalando. Estimativas elaboradas pela Cota" denadoria de Assuntos Econômicos _da Secre taria de Estado da Fa zenda prevêem que, em 2(D3, a arrecada ção adicional com o imposto sera de cerca de R5 291 milhões, metade dos quais a se rem recolhidos pelas montadoras de automóveis Renault e Volkswa gurIAudi. Entre2llI)e2ll)5,ovo ltnne de ICMS recolhido ao 'lmouro dol Estado pelas novas fãlnims deverá eram, 26 vens, saltando de RS IS milhõa para RS 398 milhões. A Se cret¡nia‹hFamndanãodádetalhesde cornoessecrescimerrtooeonerá. No caso da montadora francesa Renault a primeira a decidir rea lizar seus invmämentos no Paraná, num total de USS 1 bilhão pode bene ciar se dos creditos au feridos quando da compra dos insu mos de fornecedores, mesmo duran te o período em que vai estar isenta dorecolhimento do ICMS. Esses créditos podem, então, ser repassa dos para quitação de faturas de ener gia. As receitas líquidas totais do Estado em 1999 alcançaram RS 5,3l bilhões, 9,38% a mais que os R3 4,85 bilhões do ano anterior. Segundo o governador Jaime Ler ner, o reforço futuro das finanças pú blicas é um dos aspectos mais impor tantes da do Paraná. “Quando optamos por atrair novas in dústrias, sabíamos que, além dos eru pregos e da diverai m o da nossa base jrodutiva, estaríamos tambémH . ¡ a . ã E . do Estado, condição fundamental para investir nm ben social e rmnutnnçãr da adrninirnra o”, diz Dentro de dois anos, conforme a Aliança entre concessionárias te o final do ano, as conces Asionárias Renault estarão aderindo ao programa “Cor ner Nissan", criado pelas duas mon tadoras para dar início a um amplo plano de expansão das operações da montadora japonesa no Mercosul. A aliança estratégica entre as duas companhias envolverá também a instalação de uma linha de monta gem dos modelos Frontier (picape) e Pathñnder junto às instalações da Renault. em São José dos Pinhais, na grande Curitiba. Com as terraplanagens já inicia das, o novo galpão começa a ser construído no segundo semestre deste ano, e as primeiras picapes Frontier saem das linhas de produ ção já em 2(Il2, entrando em segui da a fabricação das Path nder. A Frontier sai na frente para concorrer com o modelo Dakota. da Chrysler, e a suposta vantagem de dispor do modelo cabine dupla. Uma mega estratégia operacional está sendo montada 'para viabilizar as operações da montadora japonesa que enfrenta diñculdads no mercado intemacional no continente sul americano. Entre outros. a operação conjunta com a Renault em março do ano passado a montadora francesa comprou 36,8% do capital da Nissan Motor Co. e 22,5% da Nissan Diesel por USS 5,! bilhões envolverá par ceria na logística de compras, produ ção, distribuição e venda dos veículos em todo o Mercosul. Vendas internas de veículos _ ' Nacionalselrnportados(em%) ` tosa»» ' " ."s“_':":"'?."*Tíír1ii _. z » 'img :ƒ_3V;_____ƒ_ç .._. ' s. 0 .z¬¬‹ 0 ~ z ._ »., 2.» _ .Ú I, \ f tl . 9.0* Ef : ;'+¬¬ 0.v‹›~‹› ~ °°"'s'.=..... *LJ .;. '_'_.,§§§._,_ .J . .._ f ,. 3; ._1× 1 . ;. › , ;L" , .;_ 6% :Í A detenninação das duas empre sas, anunciada quando da formação da parceria, é de desenvolver uma plataforma comum para os sucesso resdoClioedoMicraapartirde 200 2003. Isso deverá acarretar a ampliação dos esforços por parte dos dois grupos. para reduzir suas plataformas e ainda realizar economias de escala. Foi decidida também a implantação rápida de uma política comum de compras, para gerar economias de escala e racionaliza ções, com base na “complementaricdade" nas suas operações. que haveria Em contrapartida à operação em favor da Nissan para o Mercosul, a Renault passará a utilizar a seu fa vor, entre outros, os meios de pro dude e logística da Nissan em Io Pareorla do Renault o Illssnn val pormltlr uma polltlen eomum do compras são .__ \ ` _ cais como o México e países da As sociação Econômica de Países Asiá ticos (ASEAN). Na Europa e no Ja pão, a idéia é de cooperação em ma téria de ñnanciamento das vendas. Os lucros esperados, a partir do ano 2000, com essas sinergias incluem USS Sm milhões, ou 0,6 % do fa tulamento acumulado dos dois grupos. O anúncio dos no vos investimentos junto a nova Fábrica Airton Senna e das operações estratégi cas para o Mercosul está sendo anunciado esta semana em entrevista coletiva para a imprensa pelo diretor de Operações da Nissan, Carlos Ghosn. Ele é brasileiro, já traba lhou na Michelin e passou também pela direção da Renault. o IU L) Fazenda estadual; começarão a ser' snrtidtrsosre exirsdoiníciodopr gamentodolCMSqnefoiadiadopor quatroanospclascnqrresasatquarlra das.nop|ogmrnaPa|anáMaisEm¡:e gos.Aprevisãoedequeovaloradi cional' dounposto` anecadadosubirá paraR$79milhõesen2(Dl, oque signi caráumacn€scirnode427¶›so l:x'eoanoanterior.“Atcndênciaéde que estes aumentos sejam cada vez maiores".olrscrvaosccretáriodaFa zmda,CiiovaniGionedis.n (U ll Montado I.Irl' '|l.|ves deüuilra (0° ill¢°¢liPá NI1) “O atuncnto no número de con sultas revela uma tendencia de cres cimento nos desembolsos futtuos e re ete o movimento de retomada da econo mia brasileira ", escla rece o diretor do BN DES. Isac Zagtny. Ele lembra que vários in dicadores. como os do IBGE e da Confedera ção Nacional da Indús tria (CNI), vern sinalizando nesse sentido. “Estamos extremamente con antcs no crescimento, com um papel expressivo do Paraná no pro cesso", diz. No balanço das operações efeti vadas noquadrimestre, os indicado res são igualmente animadores. O volurne de recursos injetados no se tor produtivo paranaense através do banco cresceu 28% entre janeiro e abril frente a igual período do arto passado. O montante passou de R5 189,1 milhões para RS 241,8 mi lhões. Na mesma base de compara ção, o número de operações aumen tou 30% (de 1729 para 2247). O desempenho do quadrimestre chega a destoar da média nacional, que teve liberações 5% inferiores às do mesmo período do ano passado (R$ 4,3 bilhões este ano e RS 4,5 bi lhões em 1999). Os desembolsos pa ra a Região Sul no período cresceram l0%,deR$82l.3milhõesparaR$ 905 rrrilhões. Outros setores de atividades, co mo o de desenvolvimento de pesqui sas, treinantento e infra estnrtura, especialmente no que diz respeito ã logística, sofrem reflexos diretos do desempenho do segmento industrial automotivo. É o que se observa nos terrninais aéreos e marítimos, onde o volume de movimentação de carga Iovlmonto no torlnlnnl do eorgos do noroporto erooeou 91% no ano passado neste momento os negocios estão gi rando mais forternente em tomo dos usados e das nocas. “Os negócios efetivamente novos estão em ritmo lento, até porque há urrra certa oscilação cambial e esse setor é muito sensível ao câmbio. Hoje há mais procura por usados em alguns modelos do que por novos”, observa. Volpi explica que isso ocorre porque os preços de irnpor tados com cerca de 4 anos de uso se equipararn aos dos novos nacionais. A vantagem dos importados estaria no fato de que esses modelos vêm equipados com vários e modernos ter se”, observa. Depois de um ano dif[cil,comoode l999.aexpectativa dos revendedores de importados e de que n coisas melhorem a partir do segundo semestre. ' De acordo com a pesquisa da Acavpnr. nos primeiros três meses do ano foram emplacados 1.135 carros importados, número que sobe para 1.461 se forem considerados os uti litários. As marcas mais expressivas foram Renault, Ford, Peugeot, GM e Citro l. No caso de veiculos nacio nais, no período foram emplacados 10.231 veículos (automóveis de pas seio e utilitários) na região. n ras provocam vem crescendo rapidamente. Com um volume praticamente inexprcmivo de võos cnrgueiros até 1997, o A qrorto Aftltso Pena regis tra hoje uma freqüência nñdin de aú 50 vôos mensais para o exterior, o que o coloca ueos tcnninais de cargm do País. Des sa, 5 operações sema nais envolvem aerona ves de grande porte, oo mo os DC 1000. Jtnn bo e de os maiores do mundo no gênero, os russos Antonov. Embalado especial mente pelo rapido processo de indus trialização do Estado, o crescimento de cargas no terminal está em franco crescimento. Depois de registrar 91% deaumentoem l999frentea l998 quandoalcançouamarcade l6,9mil toneladas entre irrrportaçõs e expor tações o volume voltou a crescer no Segundo a Infraero, dos 50 vôos intemacionais médios mensais, 38 representam operações regulares e outros 12 fretados. Somados aos võ os domésticos regularcs e fretados, a média do Afonso Pena chega a 90 vôos mensais. Desse total, estima se que hoje cerca de 30% referem se diretamente ao setor automotivo. No porto, a situação não 6 dife rente. A adminisnadora do terminal de ccndñineres, TCP, projeta inves tirnenms de R5 300 milhões para os próximos anos, visando melhorar a capacidade de movimentação de carga, onde o setor automotivo tem participação decisiva Já o Labora tório Central de Pesquisa e Desen volvimento (Lactec), que executa serviços para diversas empresas do setor automotivo, está abrindo as portas do Laboratório de Emissões Veiculares (Leme), resultado de in vestimentos de R5 10 milhões. Assim, o pólo automotivo para naense caminha para consolidar se conto o seguncb maior do País, sendo super aih apmas pela região do paulista. Seus reflexos não estão lrmr tzmlos apenm a região metropolitana de Curitiba, espraiando suas in uên ciasernumlongoraiodealcance.Re ete sc., entre outros, no nordeste ca tarincam, onde estão indústrias como a Fundiëo Tupy, que fomcce bloco de motores. Tambem in ltra se em dire ao oeste do Estado, afetando os negócios no polo metalmccânico de Ponta Grossa e mesmo junto ao próprio pólo industrial Paulista, ana vós do setor de autopeças. I \ Diretor Resporável Luiz Femando Ferreira Levy \ Diretor de Redação Mário de Almeida Editor Chefe Delmo Moreira \ Núcleo de Relatórim ` Editora: Cândida Vieira Editores Adjuntos: , Antônio Furtado e Lizete Teles de Menezes Relatórios da Gazeta Mercantil Editores de Arte Assistente ÀIIEIIÍO B ll l \ e Natur Mattos 125 3°w:lI 005 tm$ãrPab,9 Brä Fcn:|1l)547 ¢l3`l'B Ftrr:(11)54I ä mnU 4 F . . d l' 2000 05 30_page0005 J TERÇA FEIRA, 30 DE MAIO DE 2000 PÁ Relatório da GAZETA MERCANTIL Página 3 Slvlo Oricolll th Gtil ta om expectativa de faturar RS 825 milhões neste ano. l0% a mais que os R5 750 milhões da recei ta bruta realizada em 1999, a Volvo do Brasil Veículos Lt da., com sede na Cidade industrial de Curitiba. onde se instalou em 1979. investiu nos últimos quatro anos USS 30) milhões em sua plan ta industrial para a implantação dos projetos de motores e cabines e o de senvolvimento dc novos produtos. A previsão 6 fechar este ano com a aplicação de US$ 100 'milhões em melhorias nos processos industriais, desenvolvimento e manutenção de produtos e também em pessoal. Atualmente, mais de 80 mil veículos da marca trafegam pelas ruas e es tradas da América do Sul. “Quando se fala em modemiza ção. se pensa, em primeiro lugar. em linhas de produ o. Mas. inovando conceitos dentro da indústria auto mobilfstica. a Volvo implantou o sis tema de equipes autogerenciáveis, que permite a tomada de decisões mais rapida.. uma estrutura hori zontalizada", explica Carlos Motas sutti. diretor de Assuntos Corporati vos damontadcn. O sistema permi tiu reduzir quatro niveis na estruttua hierárquica da empresa. "lsto repre senta reduçao de custos, rapidez c eficiencia na tomada de decisões, fatores fundamentais para se conso lidar em um mercado competitivo". a mra o executivo. Na linha de montagem. a novida de deste ano foi o lançamento, há cerca de dois meses. do FMl2, ca minhão esp l co Pam as Cl'lEl'l13Cl£S “operações severas”, próprio para trabalho fora da estrada, como o transporte de cana. ou para constru ção civil. Ainda não foi dimensiona da a fatia de mercado que o novo Volvo investe mais US 100 milhões Com previsao de um aumento de 10% no faturamento este ano, a empresa implantou o moderno sistema de equipes autogerenciáveis que permite uma tomada de decisões de forma mais rápida Fdmiliivth ä O earnlnhlo Ntzl I tem mrrrputador de bordo, plttoto automatico e eablne com o melhor espaço Interno do mercado produto conquistar. Por isso, Morassurztr não se arrisca a estimar quantooFMl2iráagregarnapar ticipaçao da Volvo no segmento de caminhões pesados no Brasil e na América do Sul, cuja meta para este ano 6 comercializar 4 mil unidades. As vendas intemas da montadora, em 1999. totalizaram 3.252 cami nhões. de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veicu los Automotores (Anfavea). Morassutti diz que o ano promete ser'bom_ para o setor.`já que no pri metro trunestre o setor de caminhões pesados comcrciaiizou 4.3 mil unida dm. Em igual período do ano pasa do. ftram vendidos 3,9 mil veiculos. o que re etc o aquecimento da eco nomia. Puún, as 3.252 tmidades ne gociadas pela montadora no ano pas sado, representaram retração de 20,57% em oorrrparação ms 4.094 ca minhões vendidos em 1998. A Volvo fabrica.. em Curitiba, os caminhões FT¬ll2, com cabine avan çada.. e o NHl2, com cabine con vencional. Aliás. o FHI2. lançado em 1994, mas que começou a ser produzido em 1998, foi o primeiro caminhão com injeção eletrônica do mercado brasileiro. No ano passado, o veiculo foi mundial mente como“Caminhãodo'Ano". Ooquc podaia aquecer o setor de cam|nhões.naavaliar,iodeMorassut ti,ser'iaaadnçñodeurnprogramade renovq ›da 'otana|:ic|nal,hojebas tante sucateada. O ideal seria uma parm'ia|mt:reogovernoeainiciativa privadaoomoobjetivodecriarlinha de credito speclfca, com facilidade de acesso ao financiamento. com maisprazodepagamentmjuroseta xas menores. “Ninguém se arrisca a fazcrr.n'ninvestimentoalto,purquevi ve se em um ontário de insegtnança econõrnica".diz. De acordo com a Confederaçao Nacional dos Transportes (CNT), no País. com mais de 15 anos de uso, existem 680 mil veículos, de uma frota de l,l milhão de unidades. Desses. 136 mil são caminhões le ves. 470 mil de porte médio e 74 r'l1il veiculos pesados. Com mais de 20 anos. trafegam pelo Brasil 370 mil caminhões. segundo a CNT, que apurou que a idade média da frota é de 13.85 anos. “A renovação da fro ta 6 importante por vários motivos. a começar pelo econômico, pois os caminhões modemos são dimensio nados para transportar volume maior de carga. oferecem maior se gurança e são desenvolvidos para agredir o menos possivel o ambien te”. lembra o diretor da Volvo. Em produção há dois anos, a fá brica de cabines precisou ampliar n produção para atender a Volvo da Suécia e passou a operar com o se gundo tumo neste ano. Para tanto contratou 150 novos funcionários. A previsãoédeatéoñnaldoanopro duzir 8 mil cabines. das quais 4 mil para exportação, de acordo com Morassutti. Este volume representa dois terços da capacidade total da fábrica. Este setor devera contribuir com 10% no faturamento total da montadora, pelos calculos do diretor de assuntos corporativos. Noqueserefaeaosônibusanie ta e vender mil unidades neste ano, de acordo com a expectativa de Mo rassutti. A empresa._que começou a produzir os primeiros chassis destes veículos 1979. na planta de Cu ritíba. calcula crescimento médio de 10% para o setor. incluindo os mer eados nacional e o externo. A mon tadora participa com 23% desse mer cado,que.. noanopassadmoomacia lizou 7 mil rmidades. com queda de 41% em relaçao ao exercicio ante rior. A montadora paranaense ven deu 458 ônibus em 1999. n av C _ “_ 7 Z fPerspectivas sao de melhora ülsinltlos decuih I L (¬l'tr'vsler'rln Brasil rute _ Ifivtii át Renault ae.zrNissfan lblreinllvey deSio.madmFIrIrais ingresso da Renault no ~ _ Ocapital da_japon_esa Nissan. em março de __.l999..quando adquiriu 36,8% do controle por USS 5,1 bi lhões. atrazerre exos na opel a;¡o*_da mmtadora no .Bruil. ARerran1t¡:ri_eederpar í‹r=t=.wi fã SH M* 6°*` r=_wí =i1r=.‹.›I=.¢=z==1=í.‹.l=.2‹=¬i=fr_‹›= .Nissan Fron Ítiea' e camlonetas Path ndcz. fl Á í_'_'l¿f‹'_ l..,..:â,_¿"_i I " '.". ._ _ . L`_._‹D .\¿. ._ I* _.¬|_¡ ]| .i ¡.. ' ^ ` ' l. ¬.bi›I"~“'* * É ~ 'Ás 'in h"`*! "' "".* 'T š 5 E ¡_: _ 1 ._ mpg " « v'I`\ % "' ' . 'Y 1'l."': u .a " "_`:`^| ;""" 'U `^ il :Er .Z 1;? ¡ ... ¿ ¬ . _. _ _ _ _ I' .~_ I .. ' |'e¡ "" '. ".'_'.‹l:Í _ "' 'Ii' L 11 ' 0 ' A A :z'.. ' ,›'j;'_'¬'_'.*~.¡ ._l?Í'.""."'¡Í ¿._ F: ."'f'*. ¡ ,_, ~›3'~:z:=.fz ¬~"'i¿ = ~_1I: ' ri Íf:\‹ |||| ' I” _ rlf ._ ' “. I ` 'fp' I I? ' ` Í ' 'I \ _. .` ífííml` `í=°mr›°nPuítc=. ¢i=t!ibl1is¡Qf.¢ ' _ A'_Renaul_t ~ = . ._ .._¿¿F _ .. Q __: n ii=iv~ii =...5% t.ttI~.;àt ~' .. 1 . . A VIIWO flll A PRIMEIRA HIIIITAIIUIIA I IlESIÍOBIlIIl A ESTIIIIIIII IlE tIT'_ 2000 os 3o_;:.ageooor J Página 4 Relatorio da cAzErA uencâuni P PÁ TERÇA FEIRA. ao DE two DE zooo Renault ainda está fazendo ajustes na linha de produçao A indústria francesa está produzindo de 250 a 270 modelos Clio e Scénic e espera alcançar a meta de 300 unidades por dia I.IlrIr'a¡arIAIvee dt|Sâo.bsédosP'nl1ais Renault está operando com praticamente l00% da sua_ capacidade e só não monta mais carros por falta de condições operacionais. “Com pouco mais de um ano de operação, temos ainda desafios internos e extemos a ven cer”, diz Luc Alexandre Menard, presidente da Renault no Brasil e di retor geral do grupo no Mercosul. Entre outros problemas, ele lembra que alguns fornecedores ainda não estão acompanhando o ritrno e que as questões aduaneiras afetaram a produção da empresa. Menard referia se a recente ope ração padrãç adotada por fiscais da Receita Federal, que provocou atra sos na montagem dos modelos Clio e Scénic e obrigou a fábrica Ayrton Senna a paralisar suas operações por mais ck: 24 horas. “Estamos produ zindonafaixados250a270can os por dia. Tão logo os processos se normalizcm alcançaremos a meta de 300 unidades". No que diz respeito aos fornecedo res cerca de 46 diretos . Menard destaca que existem ainda empresas não totalmente adaptadas ao ritrno da montadora e que ainda precisam su perar alguns wa os técnit '0S. além do esforço pela nacionalização da produção, o que envolve preparar for necedores de segunda e terceira ca madas. “Esses ajustes são normais. dentro de tuna estrurma produtiva tão recente como a nossa". O esforço de produção re ete o bom desempenho que a montadora vem registrando nos mercados onde atua. No Brasil, para onde destina 70% da produção, as vendas vêm aumen Imreetlrrrentostando gradativamente. Em 1997, quando ain dl II'|0I'IIlIIOI'l no Brasil ]á estão ntlnqlndo eerea de USS 1,5 bllhio da vendia apenas im portados, a empresa colocou 10 mil unida des. Em 1998, 0 volu me passou para 19 mil e no ano passado fo ram 32 mil veículos. “Nossa meta para2000echegara65 milcarros.o que é mais que o dobro de 19'99", destaca Menard. No contexto do Mercosul, a Ar gentina 6 o segundo mercado mais importante. onde a Renault 6 líder com cerca de 19%. Para lá segue perto de 25% da produção brasilei ra, especialmente reforçada pelo lançamento do modelo Clio. lança dono últimomêsdeabril. “Com ele batemos todos os recordes de expor tação, totalizando mais de ll mil carros no Mercosul", diz Menard. Outros 5% da produção no Brasil seguem para Chile e Uruguai. O esforço de vendas no mercado sul americano inclui, também. se gundo o executivo, esforços no sen tido de ampliação dos pontos de venda, especialmente no Brasil. São hoje 104 concessionários no País e a metaéchegara l4l ateo naldo ano. Com essas novas lojas, a ava liação 6 de que 70% do mercado brasileiro estaria coberto. “Desenvolvemos ainda um esfor ço muito granÍde no pós venda. com um traballio forte jun to aos consumidores". a rma Menard Se gundo ele, o objetivo 6 alcançar níveis de sa tisfação iguais ao eu ropeu. “Contratamos uma empresa de pes quisa para fazer esse acompanhamento. Queremos elevar' o índice. que hoje e da ordem de 72%, para patamares de 80%”, diz. Pelas contas do pesidente da Re nault. o projeto da montadcra para o Brasil, orçado em US$ l bilhh, já beira US$ 1.5 bilbb. Segun do Mmard, as uansforrmoes econo mim no Brmfl e no mundo levaram a enrpnsa a rqrmsar algurnas estraté Frlrlr fhall z l z Operando com dolo turnos. B lntençlo da empresa ei loc r mOO a IJ terceiro em operação em 2001 e aumentar e . .í 1 . . J... ln . .avq Í giaseatornarno vasder:isões.Aem presaperceheuque não seria rentável a operaçä sem urna produção local de motores e que os motores não se via . 5 _ Mais ainda. Era preciso um volu me de produção alto para que o conjunto se viabi lizasse. Assim. a emprma apertou mais USS 120 mi lhões em uma unidade para çlodu çio de 3l`.I) mil motrres por ano dos modelos 1.6e 1.0 litros. Grande par te da produção, parcialmente inicia da em sed expcltada para Argentina, para equipar os veículos produzidos em Córdoba (Kan gooIM6gane) e demais da empresa em todo o mundo. Outra decisão estratégica foi to mada no ano passado. quando a di reção mundial anunciou mais USS Ill) milhões numa nova linha para mais uma novidade na fábrica em São José dos Pinhais, resultante da junção de forças corn a Nissan, ce lebrada em março do ano passado. Resultado de uma serie de opaações conjuntas previstas pela parceria, a fabricadalvlasterdcvcr abrigaruma operação Nissan em CICD. e 1 Grande pane produçao de motores KII4 1.6 eeri elporurda para a Argentina. Eles vlo equipar o Megane. que e produzido em Cordoba. e tambem outras unldedee da empresa . espalhadas pelo mundo I à r V* _. 533, ¬= ;.'!_ ~ ' ' * New Holland aposta na reação das vendas de colheitadeiras de colheitadciras. com 47% de participaáo. a New Hol land Latino Americana Ltda., loca lizada na Cidade Industrial de Curi b (CIC).aposta no aquecimento domercadointernoeprevetuncres Cimento de l0% nas vendas este ano [ íder de mercado no segmento das colheitadeiras, esse Índice e de 25%. “Os bons resultados da safra e a recuperação economica deverão impulsionar as vendas de máquinas agrícolas”, estima o diretor comer _ cial da empresa.. Francesco Pallaro. Se por um lado, a empresa apos ta na recuperação das vendas no Asdi culdadesooorrôrnicasdepaí ses são encaradas como as n' 't2adodctnáqrimsagr'ícolas."hr¶ms doqueturrrtrllertododarrrraenhoda çxoblcrrtmamjrmunais”. Brasile Ar 2000 05 30_page000a . 0 vn .\. . Meta da VW/Audi é de 70 mil veículos Orlllil ll doülli VolksrvagenIAudi espera A superar a marca dos 70 mil carros fabricados neste ano na fábrica do Paranl, em Slo José dos O volume representa quase quatro vezes o total de veícu los que sairam das plataformas in dustriais em 1999, de 18 mil carros, emarcaaentradadaempresanafa se de consolidação do projeto. A fá brica, que operahaum modelo Golfe l50doAudi A3. “A ideia e colocar o terceiro turno emoperaçãoapart:irde2001",ex plica o presidente da empresa. Ele descarta a implantaçh de novas li nhas de produçao de outros veicu los. pelo menos até o nal de 2(lI). “Estamos nos esforçando para au mentarapodução dos dois veículos que já estalo sendo fabricados”. Um dos modelos que poderiam ser fabri cados na unidade da Audi seria o Bora, que utiliza a plataforma já existente de produção, ano num terreno de 2 milhões de metros quadrados, consumiu um investimento de USS 700 milhões e emprega hoje 2,3 mil funcionários. Praoeupação da omproaa 6 aumontar o lrullea da naclonalllaçio doa canoa mas a emtnesa. por en quanto, descarta a hi pótese. O aumento da pro dução também deve ser puxado pelas ven das externas. Em feve Metade da produ ção será destinada ao mercado ex temo, mas a empresa. segundo Ni lrolaus Feil, aposta no aquecimento do mercado intemo para este ano, com crescimento de 10%, segundo previsão da Associação Nacional dos Fabricantes de Veiculos Auto motores (Anfavea). Mesmo assim, a expectativa da companhia 6 conti nuar operando em dois turnos. 'A unidade no Paraná tem capacidade para trabalhar em mais um turno e produzir550carrospordia 400do reiro deste ano, a mon tadora deu inlcio às exportações dos primeiros ICD veículos Audi AJ pa raaArgenI:inacde30a`40parao Chile. A intenção e que de 15% a 20% da produção do A3 sejam des tinados ao mercado externo. Nos próximos meses, o A3 será exportado para o México, mercado que já comprou 3,2 mil unidades do Golf produzido em São Jose dos Pi nhais. “No caso deste modelo, a in tenção é explorar as vendas nos Es tados Unidos e Canaria, que são os I_ I`D por dia . dois mercados mais competitivos do mtutdo”, explica Feil. Segundo esti mativa da Volkswagen, esses dois paira poderb consumir 15 mil uni dades. Alem deles. 12 mil unidades do Golf irão para Mexico, Argenti na, Chile, Paraguai _e Unrguai. Com putando todos os veículos da marca, aexpecta.tivaéexportar75miluni dadesern2m0,50%maisdoqueno ano passado. Outra rneocupa o da empresa 6 aumentar o indice de nacionalização dos seus veiculos. Desde o inicio do ano, entrou em opera o a unidade de estanrparra, que consumiu um inves timento de RS Ill) milhões. Com ca pacidade para 10 mil peças de aço/dia, a unidade irá' proporcionar urna economia de R5 SG) por veiculo produzido na plataforma Até dcremhrn, o índice de nacio naliração do Golf deverá passar de 70%para85%eodoAudiA3de 60¶›para72%.Nocasodesteúltin1o, as @s rstarrpdas continuarão a ser importadas, mas componentes como ar condicionado, revestimento em teto e mangueiras serão nacionalizados. “Além disso, estamos incentivando a nacionalização de peças juntos aos nossos fornecedores brasileiros, mas ainda esbanamos na falta de certas tecnologias, como o ABS e os siste mas eletrõnicos, no mercado nacio nal”, ressalta Feil. Ao contrário de outras montado ras instaladas no Estado, como a Volvo, Renault e Chrysler, que estão investindo em unidades de motores, a Audi deve continuar a trazer seus motores da fábrica da Volkswagen que opera em São Carlos (SP). n whmereadol` H rpternoepreveumcres ano =›"*= |'ell;Ioaf`_I999.Segundoelt:lma tiva da empresa. este desempenho ser A puxado sobretudo pelas com pras dos produtores lxasileiros, be neficiados pelo programa de incen tivo a renovação de frota de tratores e colheitadeiras, lançado pelo go vemo federal em janeiro, que prev! recursos para financiamento de R5 1,6 bilhão. redução dosjuros e am pliação dos prazos de pagamento para tratores e colheitadeiras. Segundo o balanço divulga do pela atiram, referente a 1993. fo ram vmdidas 5,8 mil unidarbs de tra tores e 1,3 mil cb colheiladeiras. Nes se mesmo ano, o faturamento de mí quinas agrícolas e rodoviárias (atraves da divisão Fiat Allis) dregoll a USS 447 milhões. No ano passado, segun do estimativa da empesa. que se ba seia num inaemento de 7% sotne a ano anterior, o fann amento deve ter alcançado USS 478,29 milhüca. A aposta da tnnpresa 6 na recupe ração de um mercado que viu suas vendas deñnharem ao longo da dé cada de 90. A media anual da co mercializaçlo de tratores ficou 4 6,4% abaixo da veri cada na deca da de 80. No segmento th colheita deiras, o voltnne cou 54,9% infe rior na mesma base de comparação. Segundo calculos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veícu los Automotores (Anfavea), cerca de 35% da frpta nacional de tratores ternmaisde 5_anosdeuso. Nocaso \ Se por um lado, a empresa apos ta na recuperação das vendas no mercado intemo, no setor externo a situação 6 inversa. As exporta ções, que chegaram a responder por 35% da produção, hoje corres pondem a 20%. “Ao contrário do esperávamos, mesmo com a desva lorização cambial, que deixou nos sos produtos mais competitivos, as vendas extemas recuaram em fun ção da retração do mercado no Mercosul”, diz Fran ' cesco Pallaro, diretor comercial da New Holland no Brasil. A diminuição das exportações está re etindo na redução do volume de produ ção da fabrica da CIC. A montadora es tá trabalhando com 50% a 60% de sua capacidade. O impacto se da sobretudo no segmento de tratores, em que a empresa detém 23,5% de mercado. O volume de produção estí entre '30 e 35 tratores por dia. No segmento de colheitadeiras, que sofre a sazonalidade da safra, são cerca de 7 unidades fabricadas por dia, ante uma media de dez dia riamente. Para este ano, em que a montadora completa 25 no Brasil, as metas são ampliar o percentual de participação no mercado de tra tores para 26%, manter a liderança no segmento de colheitadeiras e tentar reverter a retração de merca do nos paises da América Latina. problemas con_|unn.|rars". Brasil e Ar gmIinas'lgni cam7%dasvendasglo baisdemdquinasdaNewHolla|¡:l.Em l998,orr|:'mdopcIt|:nho|e1:.Iu:ttou 6,8 rnil nñquinas, entre tratrneseco _ lllátadeiras. Alâr|deBrasil eArgm lina,ã:›consicI:t'H:Implitl'itárimpe1o gnrpo t.quedetemaNewHolland no mundo, os mercados da Polônia (ondeamontar:lc|'accnr|:|rura%'¡ca deIratoresBizon)eaÍndia(oncbau meritouapar'tici¡nçãoaciondr'ianaAL GhaziTracaors). D| eu|d.d.. O Brasil, Segundo B. ¡ empresa, deve evoluir n°.p. ... de um mercado de 'E050' “O 19,2 mil de tratores no Naponglvala ano passado para 21 P.” ¡..¡¡.¡ç¡° em 2000 e de 2,9 do m.rc.d° mil colhertaderras para 3 mil na mesma base de comparação. Funcionando em 70 mil de área construída, a New Holland de Curi tiba baseia seus resultados na co mercialização da linha mundial de tratores'l'I..,de65alCl)cv,voltado para pequenas propriedades e TM, de 120 a 165 cv, destinado areas mais extensas. Os preços dos tratores variam de R$24mi1aR$l40miledasco lheitadeirasdeR$90milaR$ 170 mil. 'Tivemos pouca oscilação em função do impacto da desvaloriza ção do real devido ao índice de na ' cionalização, que tica em media em 809l›nostratoreseem90%nasco lheitadeiras", lembra Pallaro.a (C H l . Embora as perspectivas saiam mais lavoravais esta ano. a montadora esta trabalhando somonla com 50% a 80% da sua capacidade produtiva W f \ 2000 05 30_;:.age000s.lá I ÍTEHÇA Farm. ao DE nitro DE 2000 Á Relatório da GAZETA MEncANT|L Página š _ _ .rørgeeurmatr ' aecuriirbz Í município de Campo ' Largo, com 84 mil habi tantes, a 32 quilômetros _ de Curitiba, já foi co nhecido como “Capital :da Louça", por concentrar grande :quantidade de fábricas de porcelana zde mesa. De 1998 para ca, esse per z l ganhou novos contomos, com a iintegraçü da cidade ao pólo auto Zrnotivo gestado pelo governo do Pa Iraná. A chegada das montadoras ã *Região Metropolitana de Curitiba youxe importantes fomecedores e, _'_além destes, indústrias voltadas ex clusivamente à exportação. A Tritee Motors Ltda. deu seus primeiros passos em Campo Lar go em dezembro de I997, quando se rmou o protocolo de intenções com o govemo estadual. A empre sa nasceu fone. Trata se de uma joint venture criada em parceria pela DaimlerChrysler e a BMW AG, cabendo a cada uma um in vestimento de US$ 500 milhões. A Tritee, que ganhou do Estado um terreno de 1,2 milhão de me tros quadrados, ocupa uma área construída de 40 mil metros qua _ drados, onde trabalham, atual mente, 500 funcionários, a maio ria recnttada na própria cidade. “A mão de obra farta, de bom grau de escolaridade, o que permite treinamento rápido e eficaz, foi um dos fatores que pesaram em nossa escolha pelo Paraná ", conta José Roberto Rodrigues, diretor de Rela ções Governamentais da Tritec. E claro que outros fatores foram deter minantes, a começar pelos benefí cios fiscais concedidos pelo regime automotivo. Outro ponto foi a deci são da Chrysler de se estabelecer em Campo Largo. “Estannos junto da Chrysler é de nosso interesse, pois há uma sinergia entre nós”. diz Ro drigues, para quem a vizinhança ao Mercosul é importante estrategica mente. Com isso, o Paraná ganhou a _col1'ida do México e da Turquia, cu jos govemos também trabalharam ¬z I'ui'\ fui G5 `para atrair a Tritee. Coneebida para ser exportadora, a Motor da Tritee vai para o exterior V0lv0 planeja Instalada no município de Campo Largo, a empresa é resultado de I O uma joint venture criada pela DaimlerChrysler e a BMW AG. Cada uma das montadoras investiu US$ 500 milhões fábrica tem desenvolvido, por en quanto, motores l.6. .lá foram mon tados 250 deles, que fazem rodar o Mini, da BMW, na Inglaterra. e o Neon, da Cluysler, nos _ Eqüm Un¡¿o5_ Segm ,_ Á 8 do Rodrigues, a etnpre com b0I'l'I grill 5% avalia ° “ll” "'°'='d° Pa do eseolarldade cional com a devida pesou na cautela, pors no momen to a rel o pessoasfveí °3°°"'¡a da rrtores/ano, possibilitando a ocupaçao de mil postos de trabalho. Até lã, a empresa cuida de reduzir custos e terceirizou os setores de su primentos, segurança e o refeitório. Ajusta da aos novos tempos, a Tritec procura orien tar a criação de postos de trabalho unicamen tepara a futalidade pa culo no Brasil ainda é empresa ~ ra a qual foi criada. baixa, de 2,7 por unida de. A expectativa é incrementaros tes teseehegarao nalde2(D2ou início de 71113 com plena capacidade, produ zindotambémmotcres 1.4. Nessa fase aTritece. staráproduzindo4Cl)mil mo Mas isso não signi ca desemprego. Empresas de Campo Largo e Curitiba cobrem os setores liberados ao mercado. Mas nem tudo são ores. A proxi midaiedoportodeParanag'uá,apou .¬z.¿¡' ' oomaisdel30quilôrnelrosdeCampo largo, pesou bastante na decisão da DaimlerC]1rysleredaBMWdeerguer a fábrica no Paraná. A infra cmutura expectativas. “O porto de Paranaguá foi construído com nalidade basica mente graneleira, e, com o novo perfil econômico do Paranã, precisa urgen temente sermodemizado", atestaodi rctordaTritec.Ror:Ir igues informaque as indústrias e o governo ainda não chegaram a “nenhuma conclusão" so breofuturocloportodeParanaguá. A novldllefliltk serailül lqãodeum tcrrrtiníll exportadorna Pontado Félix, n0p0|10£\2A1'llDl'lÍ1'Ia. I 'ispeeblpzeaünmhlsur il unidades por ano Jorge Eduardo' de Curitiba Volvo do Brasil, montadora dc Aônibus e caminhões. opera há dois meses no parque instala do na Cidade Industrial de Curitiba sua fábrica de motores eletrônicos, antes importados, para equipar caminhões do modelo FH12, de cabine avançada. queproduznoBrasildesdeoanopas sado, e exporta para outros Ao antecipar seu cronograma em quase dois rneses, inaugtnou em 18 de abril a unidade de usinagem na qual foram in vestidos USS 40 milhões dos USS 60 milhões do custo total da unidade. Do alto de um faturamento de R.$ 750 milhões no ano passado, em to da a América do Sul, a Volvo desen volve no Brasil o “Volvo Power Train”, sua divisão de “trem de força". Nela esta inserida a fábrica de motores, que no próximo ano, segundo a programação de seus dirigentes, se nansfor mará efetivarnente em divisão de motores. A nova fábrica produz avançados motores diesel oom injeção eletront''CIL desenvolvidos na Strécia, que chegam ao mercado mundial simultanearnente aoseu lançamentonopaíssedeenos Estados Unidos. Além de equipar os novos caminhões Volvo, esses motores podem ser destinados também a veí culos especiais, equipamentos de consn ução e para aplicações maríti mas e industriais. O produto, que custa cerca de US$ 12 mil a unidade, atende às legisla ções Euro 2 (Europa) e_ US 98 (EUA). Segundo suas especificações tecnicas, o motor tem “menos consu mo de oombustível, alta perfonnance e baixo nível de emissão de gases e ruídos". Isso é possível, segundo a Volvo, pelo controle eletrônico do sistema de injeção de combustível. Equipamentos modernos eoloeam a nova Iábrlea em Igualdade com a matriz eueea A expectativa da indústria, a pri meira automotiva a se instalar no Paraná, em l979, é chegar ao começo do ano com plena capacidade de pro dução, projetada pan l0 mil unida des/ano. Atualmente, ainda em fase de testes de rrráquinas. a fábrica tem pro duzido de IO a l5 unidades./dia. A Vol vo não consolidou dados sobre o grau de nacionalização de seus motores (o do caminhão varia entre 65% e 70%). mas o bloco, fundido na Tekside, de Belo Horizonte, será l(D% brasileiro. Os equipamentos da nova fábrica, todos de última geração, segundo a Volvo a colocam em pé de igualdade com a unidade da Suécia. Ambien talmente correta, expressão tão cara aos curitibanos, a indústria tem, além de alto nível da automação, gidas norrnas de proteção ao mero ambiente. O nível de ruído é baixo, a pintura dos motores utiliza tin tas a base de água e o óleo utilizado no siste ma de refrigeração da usinagem é tratado. A linha de montagem principal opera com_ l4 máquinas por Controle Numérico Computadorizado (CNC). Ao seguir normas globalizadas, a indústria pas sou a adotar a punch machine. Trata se de um equipamento conectado em tempo real com um servidor instalado na Suécia, que deterrnina um único nú mero a H gravado em cadamotor. O engenheiro mecânico Ary Lim2¬ 4 O anos, gerente da fábrica de moto res, explica que a demanda do mer cado intemo regulará as exportações. “Como a procura por caminhões está fraca. vamos exportar todo o exce dente da produção”, diz. Neste mês. a Volvo embarcou' 34 motores para a Austrália e outros 301 para a Belgica. para suprir a produção de caminhões da marca na 'fábrica instalada na ci 'dade de Gem.: 'Espacial pra a Garret: Ilercantll 2000 05 30_;:.age0010 I/V .li Página 6 Relatório da GAZHA MERCANTIL Á TE_|=|ÇA |=Ei|=ur, 30 DE Maio DE zum Em julho, nova fábrica de motores Ublrelanr Alves de Curitiba fábrica de motores Re nault, denominada Me cânica Mercosul, insta lada junto a planta de uutomóveis Ayrton Sen na em São José dos Pinhais (PR), deverá iniciar a produção das pri meiras unidades da chamada família D4D, a gasolina, de l000 cilindra das, 16 válvulas (l litro) a partir de julho deste ano. Eles irão equipar o novo Clio, contribuindo decisiva mente para elevar seu indice de na cionalização de 70% para algo em tomo de 80%, e também os concor rentes da Peugeot, modelo 206. Os motores l.O da nova fábrica irão abastecer ainda as linhas de montagem das unidades da Renault na Argentina (Córdoba) e do Uru guai. especi camente os modelos Kangoo e Twingo. Esses motores são hoje importados da Fiança Com suasoperações iniciadas em janeiro deste ano, afábrica vem produzindo a farrrília K4M, de quatro cilindros, [S98 cilindrada e l6 válvulas ( l,6 li tro), os quais estão equipando os modelos Scénic e Mégane, este úl Produção da Renault em São José dos Pinhais vai equipar o modelo Clio e também os automóveis da concorrente Peugeot timo fabricado na Argentina. “Os motores serão muito importan tes no processo de nacionaljração dos carros, cuja meta é, no prazo de 18 meses, alcançarum índice nacasados comenta Luc Alexandre Mé rrard, presidente da Renault do Brasil. A Mecânica MereosuL ¿¡¡¡d3 em fase ge mm O |'|lÍlII'IQI'0 de lação, deverá ser imple I'0rI'|0cetIOI'0S menmda em duas cm' . w' pas, que abrange inves “tre das amantes mais de uss ° 220 Tøll dz TI Irw 0 Nesta primeira fa Slelrlenn se, terá uma área in dustrial de l4,8 mil metros qua drados, em uma área construída de 21,2 mil metros quadrados. Nela está instalada uma linha flexível para produção de até cinco tipos de motores (capacidade de 280 mil motores por ano, que poderão chegar a 400 mil no futuro). Quan do estiver terminada a segunda fa se, terá uma área industrial de 27,3 mil metros quadrados, para uma área construída de 29,7 mil metros quadrados. O local abrigará três novas linhas de usinagem: blocos, cabeçotes e vi rabrequins (capacidade inicial de 400 mil peças por ano). Foi exata ' mente para realiza la que a Renault decidiu investir US$ 100 mi lhões a mais que o pro jeto inicial. A Mecânica Merco sul va.i abastecer as se guintes' unidades in dustriais da Renault no Mercosul e em outros países Amé rica do Sul: a Fábrica Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, inaugura da em 4 de dezembro de 1998, que produz o Scénic e o Novo Clio; a Santa Isabel, em Córdoba, Argenti na, produz Clio, Mégane, Renault I9 e Kangoo; a Nordex, em Monte vidéu, Uruguai, produz Twingo e Express; e a Sofasa, em Medellín. Colômbia, produz Twingo, Clio, Mégane. Renault I9 e Renault 9. As linhas de produção terão S5 centros de usinagem para blocos, 31 para cabeçotes e 35 para virabre quins, além de aparelhos para lava gem, controle e medição das peças. A fábrica conta também com uma area de desenvolvimento, onde o de senho de motores apóia se em téc nicas de Computer Aided Design (CAD) e Computer Aided Eugene =fi11s(CAE). _ O total de fornecedores nacionais será de 60 empresas de peças. Enne eles estão: Teksid (blocos de_motor fundido), Tupy (virabrequim fundi do), Magnetti Marelli e Siemens (irr jeção eletrônica), TRW (válvulas), KS (pistões) e Delphi (sensores). Até o mês dejulho, segundo es timativas iniciais da empresa, os motores estarão com 60% de com ponentes locais. Em 2001, com a implementação da segunda etapa do projeto, o índice de nacionalruça'"o desses motores subirá para 80%, já que blocos, caheçotes e virabrequins serão produzidos na própria frilrrica. Apenas 20% das peças, como bielas e comandos de válvulas, deverão continuar sendo importados. n Indústrias consomem mais energia Consumo das unidades da Fienault e Volks/Audi equivale ao de 50 mil residências decumiba“""^""""““ M Nosúltirnoscineoanos consumo de energia elé trica do setor industrial, que responde por 39% de toda a energia distri buída no Paraná, aurnen tou ll,2% de janeiro a abril, em re lação a igual período do ano passa do. Segundo levantamentos da Companhia Paranaense de Energia (Copel), as maiores variações no consumo ocorreram no segmento de material de transportes (que inclui montadoias, fábricas de motores e seus fomecedores (623%) e na in dústria da construção (24,2%). Considerando se o fato de que o ' ' ' I 1l'\f\l'\Í' É .¬¬.. I _ (emewrn) ii ` 95 5.214 1.782 I _ ' . ` _ ' 'r\..._` ' 1 .'.ie'¡ Inf' "z. * .. 'fl"...n \.¡l'. _ ;í.~.._É se 5Lae4 1.049 | f \ 'r ' ' z _ . _ . . z 'V \ J z. _ 1' V _. 1 _ . ×` ' I f , '. =`_f ' L. ' 97 5.641 2.141 | _ __ _ .f 98 5.932 2.260 _ ' tw \.. ,'. ,1 _ zf_ ...:z.: ' ' __ 99 6.230 2.3 B 4 60 r:nil residências. Ao todo, se gundo levantamentos da distri buidora, dos 25 segmentos nos quais se dividem os consumi dores industriais, 21 registra ram elevação no consumo de energia no periodo, o que con n na o movimento de acelera ção da atividade fabril. No caso do segmento da construção, identi cado como segundo maior incremento no quadrimestre, o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Paraná (Sin duscon), Eliel Lopes Ferreira Júnior, ficou com surpreso comodado. Segundo eIe,ose tor “tem registrado um leve n H | I n.f~=|'r\ | |I.f\ fsçlp gn f q _____ _ _í___ _* _ Unidade da Detroit está produzindo motores pera a Chrysler do Brasil Mercado brasileiro e latino americano Àtêm padrao mundial íovi zll lorilim' dBCrli1i:a m opa ação desde I' de setem Ebro de 1997 na Cidade Indus n ial de Cur itiba (CIC), a De troit Diesel Corporation, empresa que fabrica motores diwel, prevê produzir 8,5 mil motrres neste ano para aten der a montadora Chrysler de Campo largo. na Região Metrt:q:›olitann de Curitiba (RMC), além das unidades de Córdoba, na Argentina, e da divi são Jeep, em Toledo, nos Estados Unidos, segundo Adolfo Soifer, dire tor geral da unidade brasileira compa nhia. No ano passado, foram fabrica dos 7,5 mil motores. A empresa, que desembarcou no Pais para íomecer motores a diesel pa ra a fábrica da Chrysler, em Campo Largo, logo voltou se para o mercado externo, principalmente Mercosul e Estados Unidos. Com capacidade anual para 60 mil unidadm, a fábrica de 7 mil menos quadrados, que de mandou investimentos de US$ 12 mi lhões, na época. sua prtllrnção 25ltà4.2lt'IlrrboCar'r@doein_'|Er,ão eletrônica para veículos oomerciais le Na análise de Soifer, está ocor rendo uma sofisticação tecnológica nos mercados brasileiro e latino americano, “acompanhando as ten dências mundiais em temros de per formance e atendimento às normas de emissões”. Acrescentando que, "por ser uma empresa globalizada e com excelente capacidade de inves timento em pesquisa e desenvolvi mento", a Detroit tem trabalhado para produzir uma nova linha de produtos, Com “as mais modemas tecnologias, como os motores diesel com quatro válvulas por cilindro, aplicação de sistemas de injeção com common rail e gerenciamento eletrônico dos motores". A preocupaçãr ambiental é levada a sério na Detroit, que a rrna cumprir "plenamente" as normas ambientais não somente nas irisralaçñes poduti vas, mas também no atendimento às exigências quanto à emissão de po luentes. Em todo o mundo, aenrprera investe US$ I50 milhões por ano em pesquisa, desenvolvimento e as ini . ~ r u r . If ' ` ".' 'If ~r| 1_. I' 9' H' ' .I _ _. I ›... . ., |¡_¡' W; |^.| 'i'.'|'|`¿_i|_I~.'tI I IIr¬|| ||I . 2000 05 30_;Jage00'l'l 'ii' «seus Cadoporftltl: nõmico, diante dos efeitos da |0I`¡22Çã0 do real, a curva ascrmüzi. 19 df: C0l1Slll'no nestes primeiros me Scs d° 300 fe ete a entrada em ope faÇ¡° df =_n0vas indústrias. As Pf l ipais montadoras de au Íffmíâv lã. por exemplo, estavam ini cian o a Operação no an _ . . . a Renault foi inaugurada°¢E¡asds::;¡¡. Epëàmmm aqmsgäâê rzmcumdcpasomçlmlão :fã :::”';ã'Í¡15l'99g9= a V lks/Audi. cmjn ómziizrptoóz siøizséóizs copzie . Atualmente, apenas a onde esta' instalada a montadora, tem canteiro; 4;' Volks/Audi consome 9 milhõa quilowatts./hora de energia, para produzir 3(IJ carros por dia. DeacordocomaassessoriadaCo todeqsinmimg ¡su _ . llliue faz u hum dtsèmpennu :Ie um veículo E util i. . 1 5 Alur|;atlaDeuoiDias.uestarnaIaIn:nkr¡iathseten1uloruspaa|:.nos. tlitáiinsoearirl1 u.IzIiitirmtiud,atarntsit:o:úãvtir. mnshi ampàsniumn Ehnünm|BDm D&Hir |m iúnm|hu1¢ m&w'làJoushmühn b'35¡¿f°5WÚm9°H¶$Wl3W |l¡iYVd'iäes)mommaüwnumdowmpw.Sãomhntm.putu1teteeemõm¡|:os.Êporisso queaüetmrtüieseliaestácriaidoumgrandeirripactnriuurzsit i oernoir oiesei. . i ` DIHÚKI llHd 'lIllI'II.II.Ú. lli|¡¬l?iiJClIll!.2iB ÊÊ CEPMITD HJ C t.|I'lI'¡:|iI f"R FtIU.í lI)IilIil .'ilI.U F¡l'[1l];ll' WI! e IYQH tb|ltiJ ú.'IflJ|I:lI(i1I. mI.l: h 1 pmmá, eontra 12.391 no i×='f°=|° 4° **"° P““*“.*° outros segmentos indus que registraram incremento um ossivo no consumode energia :sm O madeireiro que, de acordo com as estatísticas, teve um aumen to da 22,7% na demanda por ener gia, Entre as empresa do setor des taca se a Ta sa, que pertencente ao grupo português Sonae. Localizada em Piên, a indústria começou a ope rar em fevereiro do ano passado e desde então vem aumentando pro gressivamente a sua produção. Além desse, tiveram aumento de demanda a metalin gia (212%), o ves tuário, artefatm de tecidos e para via gem (193%), têxtil (185%). material elétrico e de oom.iiiic=¡ão` (18%), teriais plásticos (I7,5%),_borracha (l6.6%), qiírnica (165%) e ixodutos farmacêuticos e vem inãrios (1S,6%). Assim, no cômputo geral o de sempenho da indústria cou bem acima da variação média de 6,9% registrada na média de consumo do mercado global da Copel, que inclui também comércio, consumo rural e residencial. Além da indústria, ape nas o comércio apresentou cresci mento superior à media estadual do quadrimestre, registrando incremen to de 7,4%. O mercado atendido pela Copel consumiu de janeiro a abril deste ano 5.480.291 megawatts/hora (MWh) de energia, contra 5.127.252 MWh no mesmo período do ano passado. A diferença (6,9%) equiva le a toda a eletricidade consumida em um ano por Cascavel ou Foz do Iguaçu. No setor industrial, a de manda no primeiro quadrimestre foi de 2.171.269 MWh, contra 1.953.560 MWh em 1999. Os dois ramos de atividade de maior peso na composição do mer cado industrial da Copel também ti veram desempenho positivo no pri meiro quadrimestre, embora mais modesto. O segmento de papel e ce lulose. que representa 24,7% do consumo industrial atendido pela Copel, absorveu 5,7% a mais de energia no pri.meiro quadrimestre. E o de produtos alimentares, com par ticipação relativa de 20,9% na cate goria, registrou crescimento de 7,3% no consumo de eletricidade. Por outro lado, o consumo caiu nos segmentos de indústrias de fu mo (queda de 70,9%, ligada ao fe chamento da fábrica da Philip Mor ris em Curitiba), reñno de petróleo e destilarias de álcool ( 17,9%), mine rais não metálicos ( 1,1%) e na clas si cação “diversas” ( 2,8%). n I..Il\.l 3; ll” "I' _ . mm uma farnlllil de motores diesel de 2_4ilt a 4.2.lt Turbo Carregado e r_nj_eçao dmükz W i¡_veíc|.ilos_ comerciais Ie vã c WI Vdllcl s. ce ao grupo Penslte, que tem 28 mil funcionários no mundo e fatiirarnento anual superior a USS 6 bilhões. 1 'Especial para a Gazeta Ilereantil Continental monta complexo industrial Gloviihrrelrl d eCuritiJa quarta maior fá Abrica de pneus do mundo pre tende firmar se como um dos principais fabri cantes de produtos au tomotivos do Brasil. lnstalada ha sete meses em Ponta Grossa, d.i_s tante 110 quilômetros de Curitiba, a Continen gia' tal do Brasil, de origem I 95 alemã, já investiu RS E milhões e está se prepa rando para gastar outros R3 55 milhões na con clusão de um complexo industrial com quatro unidades de fabricação. De olho na amplia ção dos negócios do Mercosul, a Continental resolveu instalar a se gunda fábrica do grupo no Brasil em 1997, quando assinou 0 proto colo de intenções com o govemo do Paraná, lançando em novembro des se mesmo ano a sua pedra funda mental. A prirneira fase do investi mento cou pronta em 18 de outu bro do ano passado, quando a uni dade de Ponta Grossa começou a produzir correias, tubos e manguei ras automotivas. A primeira fábrica do grupo no Brasil foi inaugurada há cerca de 30 anos, em Várzea Paulista (SP), onde existe uma linha de produção de freios. No Paraná, onde duas unida des fabris já estão em funcionamen to, além de correias, tubos e man gueiras a Continental irá produzir cocliins (borrachas antivibratórias) e pneus para automóveis de passeio. Os cochins começarn a ser fabrica dos no final deste ano e, em 2032, os pneus, completando a proposta de investimento de R5 80 milhões e a criação de 300 postos de trabalho. Hoje a fábrica gera 80 empregos di retos e 50 indiretos. A proposta do conglomerado, con templando quatro segmentos de pro dução em um mesmo local, tem por objetivo reduzir custos, explica Tors ten Bremer, responsável pela implan ¬r... tação da Continental no Paraná. Se gundo ele, a diversi cação da empresa dentro do setor automotivo está permi tindo, cada vez mais, o fortalecimento da fábrica no Brasil e no mundo. Presente em vários países há 127 anos, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, a Continental produz desde pneus de bicicleta a pneus de veículos pesados e uma va riedade de componentes automoti vos. Além de exportar para o Mer cosul, a fábrica de Ponta Grossa co loca seus produtos também em paí ses como Estados Unidos, México e Alemanha. Com duas das quatro unidades funcionando, este ano a Continental paranaense deve faturar perto de RS 20 milhões. Bremer diz não saber dirnensionar o volume de in odução da fábrica, justi ficando que estão em seu primeiro ano de atuação e ainda não estão prontas todas as unidadm de fabricação. Asse gtua. no entanto, que a produção de hoje consegue fomocer peças para a fabricação de mil carros por dia. Nor malmente as fábricas brasileiras desse segmento produzem para abastecer uma média de 400 veículos/dia. I 'Epeclal pra 1 Gazeta Iloreantll fr” 7 W *P "P 7 " 7 7 j P . 2000 os 3o_;:.ageoo12 lr i iffz ii =I TEr=iÇA~FE|HA. ao DE nitro DE zooo Á Heratdrio da Gazirrr r.rEncANTiL Página 7 Municípios também oferecem vantagens fiscais Fernltdo Scheler' de Ctlitba “guerra fiscal” não se restringe aos Estados, que andam fazendo de tudo para atrair ou ga rantir a permanência de grandes empresas multinacionais em seu território. Uma batalha pa recida. ainda que em menor escala, acontece bem mais perto, nas cida des da região metropolitana de Cu ritiba, que aprovam leis e decretos no intuito de atrair os investidores que estão de olho nas vantagens que os “vizinhos” podem oferecer. A concorrência foi acirrada a partir de l99S, quando o Paranã iniciou um program mais agressivo de industria lização. Analisando a situação de qua t:ro municípios São .lose dos Pinhais, Araucária, Campo Largo e Quatro Banas ca fácil notar a disputa pe las maiores companhias. De acordo com a Secretaria Estadual de lrrdús tria e Comércio, essas cidades recebe ram investimentos de RS 4,1 bilhões nos últimos cinco anos. Os recursos, porem, foram distribuídos de fonrra pouco urriforrne. 'São Jose dos Pinhais ganhou mais da metade do “bolo”, com investi mentos que superam os R3 2.5 bi lhões. Essa grande fatia 6 conse qüência dos investimentos da Re nault na cidade, onde já abriu uma fábrica de automóveis (em que de vem ser aplicados RS l bilhão) e es tá concluindo outra de motores (mais RS 382 milhões). A fábrica da Volkswagen/Audi também faz dife rença, já que a empresa destinou RS 750 milhões para a unidade. As vantagens oferecidas pela cida de prortimidadecomCuriüba, o Ae roporto Afonso Perra estão aliados a uma política de incentivos scais, co moaisençãodolmpostoPrediale Territorial Urbano (IPTU) por cinco anos e do imposto Sobre Serviços (ISS) pelo mesmo periodo. Além dis so, algumas empresas também não pagaram pelo uso do terreno. Nos úl timos cinco anos, São José recebeu gun 35 25 empresas, a maioria delas li gadas à área automotiva, entre as quais se destacam a Thera lndústrra Para atrair grandes empresas, principalmente estrangeiras, cidades concedem isenções de IPTU e ISS por até cinco anos em alguns casos as empresas não pagaram pelo terreno de Autopeças S.A. (recursos de RS 35 mi.lhões) e Simoldes Injetados Plásti cos (`R$ 30 milhões). Ouna empresa que se bene ciur de grandes grupos que a elegeram foi Campo largo, localizada a 22 cprilõ metros da capital. A montadora ame ricana Cnrysler recebeu tratamento es pacial nunm oferecido a trcnhuma cm presa quando decidiu ncar suas mta casnacidade. Emódemaiode I997, o prefeito Newton Puppi, dobrou o prazo de carência para o pagarncnro dc [SS eIP'l`U.qtrefoiest:icadodecinoo para dez anos, o que garantiu tarrhêrn Estradas lttlflltol odtlel' de itll s motoristas brasileiros podem esperar por mais postos de pedágios nas estradas nos próximosanos. O rxogranra Insi leiro de concessão de rodovias pevê para este ano a licitação de mais sete stradas. No Paranã, a prirrciçnl mu dança acontecerá na Rodovia do Mer cosul, a BR lló, que liga São Pardo a Chrritiba, e a BR 376, ligando Oniti ba a Joinville. Serio nove postos de pedágio ao longo de sua extarsão, dois deles no Paraná. Os precos não estão definidos, mas cada praça ti: pe dágio deverá cobrar algo em torno de R$ 3,00 de veículos leves. A Rodovia do Mercosul é a prin cipal obra viária prevista no Progra ma Brasil em Ação. São 777,3 qui lõmetros (km)_de estradas duplica das em quase toda a sua extensão. 187 deles no Paraná. O governo fc deral está investindo USS 900 HU' lhões na refonna e dupl¡¢ "ii¡° 'B °5' trada, de um pI'0j=¡° “ml de USS 1,28 bilhão. As obras estão aponte: cendo em três etapas. O primeiro for o projeto da rodovia em si. O segun a vinda da Tritee, urna joint ventrrre formada pela BMW e Cl rrysla' pra produção de motores. As duas indústrias representam RS 815 milhões em investimentos ma o município. Ern número de empresas. entretanto, Campo Largo não se des taca no cenário da região monopoli tana. Desde 1995, atraiu apenas ou tras duas: Lear Corporation (investi mentos de R$ 1,8 milhão). a fabrican te de autopeças Dana (R$ 12,3 mi lhões). A lncepa, instalada no rntlni cípio, está destinando RS 20 milhões na refomra da unidade fabril. Í Araucária foi o município que mais se bene ciou com a primeira “onda” de indtrstrializarir no Para nã, na decada de 70, quando a refr naria da Petrobras se instalou na ci dade. Depois de passar algum eclip sado por outras cidades, o prefeito Rizzio Wachowicz montou uma no va ofensiva para garantir novos in vestimentos a Araucária. A isenção do ISS e do lP'I`U foi dobrada de cinco para dez anos em outubro de l999, modificando a legislação de incentivos. A ofensiva deu certo. Em cinco anos, oito novas empresas terao mais postos dofoiaexecuçãodasobrasderes tauro e duplicação. Agora a rodovia será entregue para terceiros, que se rão encarregados de construir obras complementares, como contomos, trincheiras, postos de saúde e de gastronomia caixas de atendimento acadaquilõmetroesistemasdemo nitoramento rneteorológico. além da reclamação de trechos antigos e da duplicação de 35 km na Serra do Cafezal, em São Paulo. Após a concessão, as empresas vencedo ras da licitação deve rão investir R5 600 milhões nos primeiros uatro anos de opera gão, R$ 200 milhões deles no Para nú. "oemzrz as dum rff=“§' = lim car a cargo das concessronár ¡a5_ estão 45 km ao longo de Flürianõ Polis (SC), e 44 ltrn ao l_'cd0f de Cu ritiba", diz o diretor regional do 1).. par tamento Nacional de Estrilas de Rodagem no Paraná (DNÉR PR), João Alberto Sautcl:ruäNt_>_!I'Igcho curitibano o prognml _l_Il l trução de pistas paralelas uaçado da BR 116 treo trevo tio. Amin z 0 Pinheirinho. no sul sl i: 4 'I.. " . ~ ' Z e " ....... .. . .......; »~ini:1r.._ .. Ooneostõoi Io lustllleam porque o governo I1Õ° ÍIIII t|I|'|I'I0|I'0 para Invotlll' \ dade. “A população pode entender que o governo atá gastando dinhei ro, e depois entregando a rodovia para uma empresa se aproveitar de la. Mas quase todas as experiências no mundo de concessão de rodovias que incluía a construção das mes mas revelou se um grande fracas so”, comenta Sautchuk O rnodelo brmileiro de concesäo de rodovias tem como princípios básicos a ¢l“$¡¡° ¿° Pl'°9°. que não deve ser incompa tível com os níveis de rurdaàpopulação, au sencia de subsídios cru zados entre estradas com ou sem pedágio, ainda mto sob«máde uma mes ma em|_Iera, que os benefícios ao usuáriojl lqarn sentidos ams da eo bm ãl 60 ll tlígio e que a rernumrra çãc da qron o para os ooncessiurã . os seja n nelhame as meonnrrdas no ri; cn p'merb¡_ç:mts|Iof zu aitrrnn mas 2°.s,2f! \°s =_iIl=hI=.m Imo vngãodocummoudevdrrçlpdsm dovra ao governo can nms um nos de virh útil. De acordo ctm as contas do DNER..' as concessionárias tem injetaram RS 550 milhões na econo mia local, que ganhou uma nova unidade da Companhia Sidenírgica Nacional (CSN IMSA), que gastou R$ 390 milhões em sua instalação. Apesar de estar na “lanteminha”, Quatro Barras tem se sagrado cam peã na at:ração de inaugurações de novas fábricas nos últimos meses. Só para lembrar os mais recentes, podem se destacar a fábrica de te lhas Lafarge Braas Roo ng (RS 20 milhões) e a nova companhia de TV por assmatura Direct to Company (investimentos de RS 40 milhões). Ainda hoje uma unidade de fabri cação de tecidos para o setor automo tivo ' a Copo Thic ry será inaugu radacomuminve.stimentodeR$20 milhões. O município recebeu R3 l80 milhões em investimentos desde 1995. De acordo com o secretário de Indústria e Comércio do município, Celso Lopes, a cidade apenas exime os investidores do pagamento de lSS e IPTU por cinco anos e não cede ter renos ou espaços urbanos. Além da isenção de impostos, as cidades mram também compromis sos de divulgação das empresas em folhetos, oferecern ajuda no treina rnento do päoal e eliminam custos de taxas municipais de instalação; 'Erpcdi pra a Gazeta Ilercanttl de pedágio tlejufzos certos ate o sexto ano de opa o, e entre seis e dez anos as conm cormçam a se equilibrar, vol tando o lucro :pin 0 décimo ano. A Taxa lrlnoa de Racrno (TIR) inter nacicmal 6 de 18% ao ano. Para o diretor de concessões e operações rodoviárias do Departa mento Nacional de Estradas de Ro dageln (DNER), Lívio Rodrigues de Assrs. o programa se justi ca pois o govemo federal não tem dinheiro para rt manutenção de todas as estra “Dototal de RS 2.71 bilhões em investimentos previstos para as estradas já foram gastos 55%. ou R3 1.4 bilhão. todos da ini ciativa privada. A concessão foi a forma encontrada de manter as ro dovias em boas condições. sem one nrraindamaisoscofrespúblicos,e economizar esse dinheiro”, lembra O p centual de estradas pe dagiadas ainda 6 pequeno no Brasil. Dos 14.8205 krn de estradas fede rlir pavimentadas, 15% tem condi Í cõesdenererncedidasaterceiros. I Iojeminiciariva privadaadministra cinco errtradas federais, entre elas a' Via Dutra, de São Paulo eo Rio de Janeiro, somando 2.851 Inn. O pro grama de concessão prevê mais 2.6l0,2 km terceirizados em 2000, e outros 2.114 km em 2001. No Para ná. são L755 Em de estradas fede rais concessionadas. Assis também argumenta que o preço do pedágio não é motivo para as críticas dos usuários. “No Brasil, elecustaentreR$0.30eR$0,40o quilômetro. Mesmo levarrdo se em consideração o nível de renda, te mos um dos pedágios mais baixos", añrrna. 0'DNER fez uma pesquisa e constatou que, se uma estrada tem um índice de rugosidade reduzido de 10% para 3%, um caminhão de carga economiza R$ 300 por mil km. O Departamento de Estradas de Rodagem _(DER) paranaense estima que o custo por km é de RS 0,38. No Paraná, o lim das disputas ju diciais entre o governo do Estado e as seis concessionárias do Anel de lnte gnwão deverá trazer investimentos de RS 707 millrões nos próximos três anos para as estradas. “O pedagia mento de rodovias e um programa consolidado. 0 usuário não é contra, e para as usuárias está provado que tt. pnvatiz o trouxe economia de ‹=vSt°s'. diz o diretor gerar do DER. Paulinho Dalrnaz. n 'Eapadnt pan a Gazeta Iltnzrnttl 2000 os 3o_;:.ageoo13 J \ll i¡| r . I ... `,,1.;. ir vl ..J Página a nzizró o az drzrrâ nsncmrit Í PÁ K Z ñ TERÇA Frias. ao oewlio DE zooo Fornecedores reivindicam incentivos e crédito Ilarhd0ClfII|t|E| =Si0tI' deCtIilib 3 anúncio, em 1996. da irn plantação de um çñlo arr tomotivo, mobilizou de imediato os fornecedores do setor metalmecânico do Paraná. Dispostos a conquistar o amplo rncrcado que se anunciava, as empresas locais saíram em busca de mais qualidade e tecnologia, tentando adequar se às exigências da novarea lidade do setor no Estado. Quatro anos depois, o balanço aponta que os resultados ainda não são os esperados, embora o setor re conheça que o pólo arrtomotivo para naense está apenas comemndo a mos trair seu potencial. No ano passado, a automotiva paranaense re gistrou
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