Prévia do material em texto
Eduardo Diniz Curso Online Monitoramento Geotécnico na Mineração A p ro ve it e a o m á xi m o o s e u te m p o a q u i Pergunte tudo! Participe! Compartilhe! FAÇA CONEXÕES, TROQUE CONTATOS E EXPERIÊNCIAS Engenheiro de Minas, especialista em Geotecnia. Atuando em grandes minas no Brasil desde 2013. Consultor independente e, atualmente, Gerente Técnico de Monitoramento na Hexagon. Áreas de especialização e interesses incluem engenharia de minas, geologia e geomecânica, geologia de engenharia, estabilidade de taludes, instrumentação geotécnica, InSAR, radares interferométricos, estação total robótica, mecânica de rochas e segurança de barragens/minas. Monitoramento Geotécnico na Mineração Importância • O que significa a palavra monitorar em obras de engenharia? • Por que monitorar? • Qual o resultado de um bom sistema de monitoramento? Importância • E, por que inspecionar? • Por que fazer o registro adequado das informações? Importância Importância Exemplo de Gestão de Barragens. Fonte: Samarco (2017) Mas, o quê avaliar? Modos de Ruptura NOTA: Todos os modos de ruptura estão correlacionados com a água. • Ruptura do maciço (estabilidade de taludes); • Erosão interna regressiva (piping); • Galgamento; e, • Liquefação; Fatores que podem levar a ruptura de barragem. Fonte: The Constructor (2019) Ruptura do maciço (instabilidade de taludes) Barragem Saint Francis, 1928. Fonte: SCV History (2019) Barragem Laurel Run, Pensilvania, 1977. Fonte: Dam Failures (2019) Ruptura do maciço (instabilidade de taludes) ABNT NBR 13028 (2017). 𝐹𝑜𝑆 = 𝐹𝑟 𝐹𝑎 Onde: FoS – fator de segurança; Fr – forças resistivas; Fa – forças atuantes. Na teoria o equilíbrio limite é adquirido quando FoS =1. Entretanto, na realidade, devido a inúmeras incertezas a cerca da performance do sistema diante de um determinado período de tempo e sobre as condições operacionais, adota-se um valor mínimo para cada um dos critérios analisados. NOTA: não considera rupturas progressivas Erosão Interna Regressiva (piping) Ausência de drenagem interna. Fonte: USACE (2014) Barragem Toddbrook (Inglaterra, 2019) com piping por contato. Fonte: Reuters (2019) Piping por fluxo preferencial na barragem Rio Teton, USA. Fonte: Jornal da Unicamp (2014) Barragem da Pampulha, 1955. Fonte: Lopes (2010) Erosão Interna Regressiva (piping) ABNT NBR 13028(2017) não especifica um fator de segurança mínimo a ser seguido em projetos. Padrões internacionais, como o EUROCODE 7 sugerem o emprego de equações específicas, como a de Bligh & Lane (1931), para evitar tal subjetividade e inserir um fator mais restritivo. Erosão Interna Regressiva (piping) ABNT NBR 13028 (2017). Erosão Interna Regressiva (piping) Fatores que Afetam a iniciação da erosão interna Plasticidade: Parece ser o fator mais importante para o potencial de erosão regressiva de um solo, pois a ligação entre partículas fornece resistência adicional à percolação. O efeito da plasticidade varia com o teor de umidade, o que traz complexidadeà avaliaçãoda influênciadessefator. Solos de baixa plasticidade (ou sem coesão) não sustentam uma trinca quando saturados e tendem a colapsar, sendo facilmente erodíveis. A erosão desse tipo de solo envolve o desprendimento e transporte de partículas individuais e a resistência ao processo está relacionada ao peso da partícula e, em alguns casos, ao estado de tensão. Esses solos estão sujeitos a erosão regressiva, erosão de contato ou sufusão, dependendo da sua distribuiçãogranulométrica. Erosão Interna Regressiva (piping) Fatores que Afetam a iniciação da erosão interna Plasticidade: Parece ser o fator mais importante para o potencial de erosão regressiva de um solo, pois a ligação entre partículas fornece resistência adicional à percolação. O efeito da plasticidade varia com o teor de umidade, o que traz complexidadeà avaliaçãoda influênciadessefator. Solos de baixa plasticidade (ou sem coesão) não sustentam uma trinca quando saturados e tendem a colapsar, sendo facilmente erodíveis. A erosão desse tipo de solo envolve o desprendimento e transporte de partículas individuais e a resistência ao processo está relacionada ao peso da partícula e, em alguns casos, ao estado de tensão. Esses solos estão sujeitos a erosão regressiva, erosão de contato ou sufusão, dependendo da sua distribuiçãogranulométrica. Erosão Interna Regressiva (piping) Fatores que Afetam a iniciação da erosão interna Solos plásticos tendem a ser mais resistentes à erosão. É necessária maior energia para destacar partículas de um maciço coesivo, mas, por outro lado, as partículas removidas são pequenas e facilmente transportadas pelo fluxo. Estão sujeitos à erosão por vazamento concentrado e erosão por contato. A erosão regressiva e a sufusão, geralmente não ocorrem nesses solos sob os gradientes normalmente experimentados nas barragens e nas suas fundações. Já nos solos plásticos dispersivos, devido à mineralogia da argila e à química da água, a erosão pode ter início em trincas ou zonas de fluxo concentradosobgradientes muito baixos. Erosão Interna Regressiva (piping) Fatores que Afetam a iniciação da erosão interna Granulometria e a densidade dos grãos: Tamanho e/ou densidade das partículas maiores implicam em uma maior velocidade de percolação (mais energia) para mover as partículas do solo. A distribuição granulométrica determina o potencial de instabilidadeinterna,nos casos de sufusão ou sufosão. Grau de saturação: Lim e Khalili (2010) testaram solos argilosos, verificando que possuem índices de erosão significativamente mais altos (erosão mais lenta) e tensões de cisalhamento críticas mais elevadas quando saturados. No entanto, houve uma menor dependênciado grau de saturação dos solos siltosos. Presença de gradientes horizontais: Nesse caso, a gravidade não é uma força resistente para uma saída de percolação horizontal. Há registro de casos de erosão interna com gradientes horizontais tão baixos quanto 0,02. Erosão Interna Regressiva (piping) Fatores que Afetam a iniciação da erosão interna Estrutura do solo: Tem um efeito importante nas propriedades de erosão. As taxas de erosão são significativamente maiores para um mesmo solo, quando esse é compactado no ramo seco da umidade ótima. Neste caso são formados blocos de partículas e/ou microfissuras, permitindo a erosão desses blocos em vez de partículas individuais. Resistência do cisalhamento: Nota-se fraca correlação da erodibilidade dos solos com a sua resistência ao cisalhamento. Solos com resistências não drenadas semelhantes podem ter uma diferença de 100 ou mesmo 1000 vezes na taxa de erosão e tensões de cisalhamento críticas variando de 1Pa a 100Pa dependendo das propriedades de dispersão, mineralogia de argila e grau de saturação. Erosão Interna Regressiva (piping) Fatores que Afetam a iniciação da erosão interna Solos residuais formados pela intempérie das rochas em ambientes tropicais tendem a ser vulneráveis à erosão interna quando nas fundações das barragens. A formação de espessas camadas de solo permite a diferenciação do perfil de alteração em uma ampla gama de estratos, dentre os quais pode-se ter: • solos residuaisareno-siltosos facilmente erodíveis; • solos internamente instáveis; • camadas de granulometria contrastante susceptíveis à erosão por contato; • solos lateríticos mais resistentes, que podem fornecer um "teto" abaixo do qual a erosão regressiva poderia ocorrer; • solos residuais contendo "canalículos", com diâmetros que variam de alguns milímetros a 20 centímetros, sendo estes possíveispontos de vazamento concentrado. Erosão Interna Regressiva (piping) Este modo de falha potencial até o presente momento não pode ser completamente analisado usando fórmulas ou modelos numéricos. No entanto, informações valiosas estão disponíveis na literatura para ajudar na avaliação de riscos de erosão interna e inúmeras pesquisas encontram-seem andamento. Erosão Interna Regressiva (piping) O gradiente hidráulico de Terzaghi indica que quando o piping ocorre a tensão efetiva se torna igual a zero em qualquer profundidade de areia. Erosão Interna Regressiva (piping) Destaca-se que o critério de Terzaghi é o mais famoso método de cálculo contra o piping, mesmo que tal tenha sido concebido como um método seguro que considera o levantamento da estrutura, podendo assim não representar a realidade. Assim, a abordagem de Terzaghi considera que o piping ocorre quando as forças devido ao excesso de pressão hidrostática superam o peso de um determinado prisma de solo, desconsiderando assim as forças cisalhantes. Outro ponto importante referente a este modelo é que o mesmo não modela as condições às quais o piping irá progredir, já que em alguns casos, mesmo que o gradiente hidráulico tenha sido atingido, a progressão do piping não ocorreu, levando assim à estabilização do sistema (ICOLD, 2015). Logo, para superar este déficit muitos projetistas adotam que assim que o gradiente hidráulico crítico é atingido, o piping irá progredir até a ruptura da estrutura. Adicionalmente, a abordagem de Terzaghi se mostra limitada por não considerar a curva granulométrica como uma consideração do fator de segurança, já que tal fator tem grande impacto em tal evento. Erosão Interna Regressiva (piping) Erosão Interna Regressiva (piping) O Método desenvolvido pelo USACE se dá para o soerguimento de camadas confinadas as quais é causada pela permeabilidade horizontal e fluxo concentrado. Erosão Interna Regressiva (piping) O Método de Sellmeijer incorpora a necessidade de transporte da partícula para que a zona de iniciação do piping evoluísse. Portanto, o fluxo dentro de tais zonas é afetado pela permeabilidade e pelos gradientes. Dessa forma, o método de Sellmeijer inclui três fatores na determinação do gradiente hidráulico crítico. Estes fatores são dados pelo fator de resistência, fator de escala e fator de formato geométrico. Erosão Interna Regressiva (piping) ICOLD (2015) indica que este modelo não deve ser aplicado para estruturas de tamanho significativo, já que os valores de gradiente hidráulico crítico medidos em pequena escala podem gerar gradientes elevados devido à escala. Erosão Interna Regressiva (piping) Galgamento Barragem Glashütte, 2002. Fonte: Association of State Dam Safety Officials (2019) Experimento da American Society of Agricultural and Biological Engineers. Fonte: Hanson et al. 2005 Galgamento • Avaliação é feita em função do NA máximum maximorum Manutenção de borda livre mínima no momento da passagem da cheia de projeto e da elevação de coroamento da barragem. Porém não se tem uma valor mínimo a ser seguido ou um fator de segurança associado, ficando a cargo do projetista tal tarefa. O ICOLD sugere que se adotade borda livre mínima de 1,0m acima da altura da onda. Por outro lado a altura máxima é limitada a 3m. ABNT NBR 13028 (2017). Liquefação Barragem 1 de Brumadinho, 2019. Fonte: UOL (2019) Barragem baixo São Fernando. Fonte: Stanford University (2006) A liquefação é o processo por meio do qual um material sem coesão perde sua resistência e flui como um líquido. Pode ocorrer em solos granulares, quando as poropressões se elevam a ponto de anular as tensões efetivas. Se isso acontecer, a pressão intergranulartambém será nula, assim como o atrito entre partículas. Neste caso, o material se comportará como um líquido. A liquefação dinâmica pode ser causada por efeitos de vibrações e terremotos. Já a liquefação estática pode ser causada carregamentos rápidos, subida do nível de água e elevada precipitação pluviométrica. Liquefação Condições para ocorrer a liquefação: • O material deve ser contratil, com uma propensão para reduzir de volume durante o cisalhamento. Os materiais granulares finos e uniformes, com saturação completa, são mais propensos a liquefazer-se quando comparados aos materiais de granulometria mais grosseira e angulares. No entanto, uma variável bastante relevante é o estado de compacidade. • O cisalhamento deve ocorrer com rapidez suficiente para desenvolver condições não drenadas; • O material deve estar saturado. Liquefação Liquefação Modificado de ABNT NBR 13028 (2017). Susceptibilidade a liquefação. Robertson (2016) Avaliação da susceptibilidade a liquefação pode ser feita através das metodologias de Robertson (2016), Winckler (2014) e Olson & Stark (2003). Já a razão de resistência não drenada pode ser calculada pela metodologia de Olson et al (2003) e de Sadrekarimi (2012). E, usualmente a razão de resistência de pico de Olson et al (2003) calculada por ensaios CPTU’s fica entre 0,22 e 0,26. Razão de Resistência. Olson et al. (2003) Liquefação REFERÊNCIA ACELERAÇÃO DE REFERÊNCIA, aref MULTIPLICADO R DE ACELERAÇÃO a/aref FATOR DE REDUÇÃO DE RESITÊNCIA DO SOLO FATOR DE SEGURANÇA MÍNIMO DESLOCAMEN TO TOLERÁVEL Makdisi & Seed (1978) 0,2 g (M~6 ½) 0,5 0,8 1,15 Aprox. 1,0 m Makdisi & Seed (1978) 0,75 g (M~8 ¼) 0,2 0,8 1,15 Aprox. 1,0 m Hynes-Griffin & Franklin (1984) PHArock 0,5 0,8 1,0 1,0 m Bray et. al (1998) PHArock 0,75 Recomendado o uso de forças conservadoras (por exemplo, residual) 1,0 0,30 m para a superfície de aterros; 0,15 m para a base de deslizamento de aterros Kavazanjian et. al (1997) PHAsoil 0,17 se a análise de resposta é realizada 0,8 para argilas totalmente saturadas ou sensitivas 1,0 1,0m 0,5 se a análise de resposta não é realizada Liquefação Modos de Ruptura • Mas, então, quais os possíveis modos de falha que posuem maior probabilidade de ocorrência? • Qual modo de falha possui maior impacto? • E, quais medidas devo tomar? Modos de Ruptura Avaliação de Risco Inspeçã o Monitor amento Modos de Ruptura – Matriz de riscos Típica matriz de avaliação de riscos qualitativos. Análise por árvore de falhas. Fonte: Colle (2008). Modos de Ruptura - FTA Análise por árvore de eventos. Fonte: Colle (2008). Modos de Ruptura - ETA Análise bow tie. Fonte: ECS (2019). Modos de Ruptura – Bow Tie Análise FMEA. Fonte: Colle (2008). Modos de Ruptura - FMEA Então, como inspecionar? Inspeção Uma boa inspeção geotécnica avalia minuciosamente todos os aspectos e detalhes da estrutura, considerando o máximo rigor técnico e o projeto de construção da estrutura. Inspeção Geotécnica Desconfie Avalie Veja ProcureQuestione Discuta Conheça a estrutura Inspeção • Avalie se há meios de melhoria (questione); • Todos os riscos foram avaliados em campo? • Há falhas no processo? • Implante as melhorias de processo; • Os objetivos foram atendidos? • Realize a inspeção; • Observe os mínimos detalhes; • Fotografe; • Registre; • Conheça o projeto e o histórico; • Entenda os riscos envolvidos; • Saiba as rotas de fuga; • Conheça os equipamentos; • Elabore uma rota de inspeção; Planejar (plan) Fazer (do) Verificar (check) Atuar (act) E, o quê inspecionar? Inspeção –Maciço e Fundação • Umidade e/ou surgências; • Trincas e deformações; • Abatimentos e/ou sinkholes (sumidouros); • Erosões; • Drenagem superficial; • Recobrimento vegetal; • Presença de animais e insetos; • Instrumentação. Trincas na crista da Barragem Saint Francis, 1928. Fonte: SCV History (2019) Inspeção –Drenagem Interna • Saída do dispositivo drenante (proteção); • Aspecto da água percolada; • Carreamento de partículas/sedimentos; • Presença de algas, vegetação ou ferrobactérias; • Se há escape de água em algum ponto; Ferro bactéria em drenagem interna. Inspeção - Reservatório • Distância da praia ao maciço; • Formação da praia e de disposição; • Nível de água; • Aspecto da água e/ou rejeitos; • Tubulações e equipamentos de disposição de rejeitos e recirculação de água; • Abatimentos e/ou sinkholes (vortex); • Material solto ou em apodrecimento que podeobstruir o sistema extravasor; Sinkhole em reservatório. Fonte: Hammers (2017) Inspeção – Taludes Adjacentes No caso dos taludes ao redor de um reservatório deve-se observar ainda trincas, taludes com inclinações inadequadas, erosões e o sistema de drenagem superficial. Como exemplo de ruptura de barragem devido a deslocamento de massa na área do reservatório tem-se a Barragem de Vajont, Itália –1963 Movimento de massa no reservatório da barragem de Vajont. Veról (2010) Inspeção – Sistema Extravasor • Possíveis materiais que podem levar a obstrução do sistema extravasor (Barragem de Algodões I, Brasil –2009); • Abatimentos, sinkholes (sumidouros) e trincas; • Umidade e/ou surgências; • Proteção para pessoas; • Erosões; • Ferragem exposta; • Integridade do concreto; Barragem Castelinho. Fonte: G1 (2017) Surgência em extravasor. Fonte: Pinheiro (2019). Inspeção –Região a Jusante e Ombreiras • Umidade e/ou surgências ao redor do maciço; • Cones de areia; • Erosões; • Deformações na fundação; • Taludes com inclinação inadequada; • Tipo de vegetação; Cone de areia em decorrência de piping. Fonte: ICOLD (2015) Inspeção – Interferências • Rodovias e acessos; • Adutoras; • Comunidades; • Visitantes não instruídos; • Animais; Motociclistas em reservatório de barragem de rejeito. Fonte: Youtube (2019). Adutora. Fonte: Ecivil (2019). Inspeção Formulário do SIGBM requer informações generalizadas e simplificadas que cumprem com o objetivo traçado de fiscalização e acompanhamento. Mas, os itens são suficientes para uma boa avaliação da estrutura? Auxilia o geotécnico a tomar as devidas ações? Formulário similar ao requisitado pelo SIGBM. Inspeção –Metodologias Complementares • Drones • Câmeras Cameras de monitoramento. Fonte: adaptado de Samarco (2016) Controle remoto de drone. Fonte: Aesa (2019) DRONES O emprego do drone é de grande utilidade nas inspeções de campo ao permitir a verificação de regiões de difícil acesso. Como exemplo tem-se a inspeção de soleiras vertentes, e encostas em região montanhosas. Outra grande vantagem da utilização do drone é a possibilidades de obter fotos de até a 120m de altura, o que permite uma visão geral do arranjo geral das várias estruturas integrantes. Ressalta-se que o drone vem a complementar as inspeções visuais, realizadas a partir da superfície. Fonte: Adpatado de SBB Engenharia (2019) Inspeção –Metodologias Complementares DRONES Além disso, o emprego de drones para o auxílio de inspeções reflete em uma maior segurança na realização das atividades, redução do tempo de execução dos serviços e melhoria na visualização das regiões inspecionadas, proporcionando uma visão mais realística do estado de conservação e possibilitando a atuação mais frequente dos inspetores para detecção em tempo hábil de anomalias que venham a prejudicar o bom funcionamento da obra (Intech, 2016). Inspeção –Metodologias Complementares DRONES Como exemplos de usos de RPAS pode-se citar aeronaves remotamente pilotadas com os seguintes propósitos: filmagens, fotografias, entregas de encomenda, atividades agrícolas, missões militares, mapeamento de imagens 3D, monitoramento meteorológico, missões de busca, missões de governos, defesa civil, defesa aérea, usos como robôs industriais, patrulha de fronteiras, combate a incêndios, combate ao crime, inspeção de plataformas de petróleo, distribuição de remédios em ambientes hostis, entre muitos outros usos que já existem ou ainda estão por vir. Fonte: Departamento de Controle do Espaço Aéreo (2019). Inspeção –Metodologias Complementares Inspeção –Metodologias Complementares DRONES O nome drone é um termo genérico, sem amparo técnico ou definição na legislação. Já o VANT (veículo aéreo não tripulado) é caracterizado como toda aeronave projetada para operar sem piloto a bordo. Regras específicas: • AIC N 21/10 – Veículos aéreos não tripulados - regras para a operação de VANT; • Portaria DAC nº 207 - regras para a operação do aeromodelismo; Inspeção –Metodologias Complementares Drone. Fonte: Techtudo (2019). VANT. Fonte: Techtudo (2019). Inspeção –Metodologias Complementares DRONES Autorização de Voo: Qualquer objeto que se desprenda do chão e seja capaz de se sustentar na atmosfera estará sujeito às regras de acesso ao espaço aéreo brasileiro. Desse modo, todo o voo de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA) precisa de autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), exatamente como no caso das aeronaves tripuladas. Ou seja, a regra geral, seja aeronave tripulada ou não, é a mesma, já que é imprescindível a autorização para o voo. A exceção para os dois casos, também, é a mesma: os voos que tenham por fim lazer, esporte, hobby ou competição, que têm regras próprias. Inspeção –Metodologias Complementares DRONES Mapa FIR (Regiões de Informação de Voo): Os procedimentos para solicitar a autorização de uso do espaço aéreo devem observar a localidade em que se pretende voar já que o espaço aéreo brasileiro é dividido em sub-regiões aéreas. Esses órgãos são os quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) que atuam diretamente no controle aéreo dessas áreas que preenchem a totalidade da área de responsabilidade do Brasil. Há ainda um outro órgão regional, responsável exclusivamente pelo uso do espaço aéreo entre as terminais aéreas do Rio de Janeiro e São Paulo: o Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP). DRONES Usualmente os drones apresentam autonomia de bateria variando de 20 a 30 minutos, podendo atingir uma distânica máxima de 5km do controle remoto, velocidade máxima de 72km/h. As dimensões de um DJI Phanton 4 é 350mm (sem hélices) pesando cerca de 1,5kg. Esquema para posicionamento do drone para inspeção. Fonte: Silveira (2017) Inspeção –Metodologias Complementares Fotos de inspeção de barragens. Fonte: Silveira (2017) Inspeção –Metodologias Complementares O emprego de drones no auxílio das inspeções deve ser usado com cautela já que tem como limitação tanto a resolução das cameras quanto o contraste entre regiões. Além disso, o tempo de pós-processamento não permite monitoramento e alertas em tempo real. DRONES Inspeção –Metodologias Complementares DRONES Inspeção –Metodologias Complementares CAMÊRAS DE ALTA RESOLUÇÃO O emprego de camêras de alta resolução é eficaz para a adoção de medidas reativas, já que não conseguem, ainda, prever o rompimento da estrutura. Logo, este método usa câmeras com capacidade de movimentação e zoom de acionamento remoto para monitoramento em tempo integral (24x7). Além disso, as cameras possuem o recurso do raio infravermelho possibilitando ainda a análise de imagens noturnas. As imagens das câmeras de vídeomonitoramento são enviadas para um dispositivo concentrador e gravadas por um período mínimo de 90 dias em um servidor dedicado. Inspeção –Metodologias Complementares CAMÊRAS DE ALTA RESOLUÇÃO Como vantagens do vídeo monitoramento tem-se que as imagens são visualizadas em tempo real ou, caso necessário, podem ser recuperadas para visualização posterior. Com este monitoramento acompanha-se o andamento de obras, eventos de chuvas, anomalias nas estruturas e condições de segurança. Já como desvantagem tem-se que durante a noite não é possível visualizar as imagens claramente. Além disso, a gravação das imagens requer muito espaço para armazenamento. Ressalta-se que o video monitoramento é obrigatório para todas as barragens com dano potencial associado (DPA) alto. Inspeção –Metodologias Complementares Inspeção –Metodologias Complementares CAMÊRAS DE ALTA RESOLUÇÃO Imagens de vídeo monitoramento. Fonte: Samarco (2017) Com quê frequência inspecionar? Inspeção – Frequência A frequência de inspeção deve ser seguida de forma criteriosa, conforme estabelecido no Manual de Operações ou seguindo as melhores recomendações internacionais. No entanto, os manuais deoperações normalmente são construídos de forma genérica, atendendo basicamente a legislação vigente que requer que sejam feitas inspeções regulares quinzenais. Além disso, tais documentos, deixam a cargo do Geotécnico responsável avaliar o aumento da frequência de inspeção mediante a criticidade das anomalias detectadas. Assim, normalmente, mediante anomalias de maior criticidade pode-se adotar inspeções diárias ou intervalos de 2 em 2 dias. No entanto isso está condicionado ao tamanho da equipe envolvida. Já para anomalias de criticidade média chega-se a adotar inspeções semanais. Entretanto, isso é muito subjetivo ficando a cargo e critério do geotécnico da estrutura. Inspeção – Frequência Por isso, embora não seja utilizada para este fim, um boa metodologia de auxilio na tomada de decisão é a análise de múltiplas contas (Multiple accounts analysis - MAA). Logo, a ferramenta é uma forma estruturada que informa aos outros como essas decisões foram tomadas e quais fatores foram considerados envolvendo a identificação, quantificação e avaliação dos aspectos (benefícios e malefícios). Tem-se que a avaliação é dividida em: o Determinação de peso para cada um dos aspectos; o Valoração de cada um dos aspectos separadamente; e, o Somar os valores dos aspectos combinados e/ou acumulados. Como resultado tem-se uma tabela ranqueada considerando todos os aspectos para a tomada de decisão. Ressalta-se que os aspectos são baseados nas anomalias identificadas em campo. Inspeção – Frequência Além disso, deve ser construída uma matriz com as respectivas faixas de valor correlacionadas a intensificação das inspeções. A partir daí têm-se a correlação de notas com a frequência de inspeção, deixando assim a decisão devidamente justificada para a tomada de decisão quanto a frequência de inspeção. Faixa Frequência de Inspeção Até X* Quinzenalmente De X a Y* Semanalmente De Y a Z* De 3 em 3 dias Maior que Z Diariamente * Representam valores onde X < Y < Z Monitoramento Monitoramento Geotécnico na Mineração O quê Monitorar? Monitoramento “Todo instrumento deve ser selecionado e instalado para responder a questões específicas; se não há perguntas, não deve haver instrumentação” (Silveira, 2006). O plano de monitoramento deve ser avaliado em confronto com as condicionantes do projeto e os modos de falha inseridos na matriz de riscos, de modo a deixar claro os alvos monitorados. Planejamento de instrumentação. Fonte: Ortigão (2013) Lembre-se que o monitoramento visa observar em determinado período de tempo um comportamento geotécnico, verificando se sua condição é aceitável ou não aos padrões. Monitoramento Coleta de dados Determinação de variações significativas Significância Estatística Limites especificados em carta de risco Análise dos dados Qual a resposta esperada? Sugere Riscos Potenciais? Monitoramento O monitoramento é uma ferramenta fundamental, pois permite a avaliação do comportamento em fase de construção e de operação. Mas qual a assertividade desses dados que são de suma importância à tomada de decisão? Como equipamentos, todos os instrumetnos possuem data de validade e de indicativos de calibração. Logo, esses prazos, de cada tipo de instrumento, devem constar no Manual de Operação, a partir de avaliações de um especialista em instrumentação, em função do princípio físico da medição, da tecnologia envolvida, de defeitos inerentes do procedimento de instalação, da existência de perfis executivos do instrumento. Como resultado deve ser preparado um programa de manutenções periódicas e verificações de funcionamento dos instrumentos e até sua substituição por prazo de validade. Monitoramento PIOR QUE TER NÃO TER DADO, É TER DADO NÃO CONFIÁVEL. Como exemplo tem-se os piezômetros de Casagrande que idealmente necessitam de serem reavaliados de 6 em 6 meses para se ter garantida sua confiabilidade. MONITORE TAMBÉM A PRECISÃO DOS DADOS, OU SEJA, A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA Monitoramento PRECISÃO, ACURÁCIA E REPETIBILIDADE Monitoramento Assim, basicamente, deve-se monitorar: • Nível d’água subterrâneo; • Nível d’água/rejeitos do reservatório; • Medição de Vazões; • Precipitação; • Deslocamentos; • Recalques; e, • Vibrações. Monitoramento Manual Automático Presença de pessoas no campo Visão Holísitca da situação Fácil manuseio Metodologias simplificadas Baixo custo de investimento Facilidade de manutenção dos instrumentos Redução de riscos Preservação de evidências Informações em tempo real Maior segurança Baixo custo de operação Agir mediante tendências Monitoramento – INA’s Os indicadores de nível d´água (INA’s) são basicamente poços de observação, para observação de flutuações sazonais do nível d´água. Sua aplicação é limitada pois cria-se conexão vertical entre as diversas camadas de solo. Este instrumento é constituído por um tubo perfurado de PVC, tubo metálico ou tubo geomecânico, envolvido de material granular adequado ou por manta de geotêxtil, instalado dentro de um furo de sondagem. A medição é feita através da inserção de um cabo elétrico graduado com pequena sonda e, quando esta entra em contato com a superfície da água, há passagem de uma corrente elétrica, que é detectada na superfície por amperímetro. Este equipamento é popularmente conhecido como “pio” em alusão ao barulho feito pela sonda. A cota do nível de água é calculada pela diferença entre a cota do topo do tubo e o comprimento do cabo. Monitoramento – INA’s Pela simplicidade em sua concepção, este instrumento permite a comunicação vertical entre dois ou mais aquíferos, ou até num mesmo aquífero, quando há fluxos ascendentes ou descendentes. Medição de nível d’água. Fonte: Romanini (2016). Perfil típico de um indicador de nível d'água. Fonte: Cerqueira(2017). Monitoramento – INA’s VANTAGENS LIMITAÇÕES Método de instalação e construção simples, e, portanto, não requer emprego de mão-de-obra especializada ou de materiais e equipamentos complexos; Nível do lençol freático é, geralmente, uma representação pobre do ambiente de águas subterrâneas, já que o INA cria uma conexão vertical indesejável entre as diferentes camadas; Instrumento sólido, robusto e durável, necessitando de quase nenhuma manutenção de rotina; Não mede poro-pressão ou carga piezométrica; Construção econômica; Grande chance do nível d’água ser mal interpretado; Pode ser instalado de forma que a boca do instrumento fique posicionada dentro de uma caixa de passagem enterrada, tampada e com acesso restrito à equipe de monitoramento. Medidores de nível d’água, mesmo das melhores marcas e modelos, são reconhecidamente sujeitos à pobre repetitividade e acurácia. A ocorrência de interferência do sensor com a umidade do interior da tubulação não é rara, além do erro do operador; É somente útil para leitura de nível d’água em materiais homogêneos, onde não haja fluxos ascendentes ou descendentes; Requer acesso direto do operador ao instrumento para sua leitura (exceto se automatizado por meio de um sensor de piezometria). Monitoramento – INA’s O nível de água dentro do tubo varia conforme a variação média do nível de água das camadas saturadas em que o furo de sondagem interceptou. Definições de nível d’água não devem ser referidas à saturação. O topo da zona de saturação pode estar abaixo, no mesmo nível ou acima do nível deste nível d’água. Da mesma forma, o nível do lençol freático não deve ser confundido com a carga piezométrica. Condições regulares (com o nível de pressão do piezometro igual ao nível da água subterrânea livre em qualquer profundidade) são exeções ao invés da regra. Hvorslev (1951) lista os fatores causadores desta desigualdade como sendo causado devido à: (a) lençol freático elevado ou corpos de água subterrânea isolados por camadas impermeáveis de solo; (b) percolação descendente em direção à camadas mais permeáveis e/ou camadas mais drenantes; (c) percolação ascendente partindode camadas sob pressão artesiana ou por evaporação e transpiração; e (d) processos incompletos de adensamento ou expansão causados por mudanças no carregamento e no estado de tensão. Monitoramento – PZ’s Já, os piezômetros (PZ’s) são dispositivos que, em contato com o solo, respondem à pressão de água do nível d’água do local em que estão instalados. De forma geral, sua aplicação pode ser colocada em duas categorias: • monitorar o padrão de fluxo de água; e/ou • fornecer índice de resistência da massa de solo ou rocha. Basicamente existem 4 tipos de piezômetros: • De Casagrande (ou standpipe); • Elétrico de corda vibrante; • Pneumático; • Fibra óptica. Monitoramento – PZ’s Piezômetro de Casagrande (ou standpipe) é muito semelhante aos indicadores de nível d´água mas neste piezômetro a secção filtrante estará apenas na camada em que deseja-se medir a pressão de água. A instalação também é simples e de custo reduzido em relação aos piezômetros automatizados. A leitura é feita através da inserção de sonda (pio) para detecção do nível de água no interior do tubo. Perfil Construtivo de PZ de Casagrande. Fonte: Damasco Penna (2019). Monitoramento – PZ’s O fluxo da água subterrânea através das ranhuras do tubo submetida à uma determinada carga piezométrica faz com que o nível da água no interior da tubulação suba ou desça conforme a variação das condições deste fluxo. O nível da água no interior desta tubulação representa a carga piezométrica na posição da célula de areia. Um selo de bentonita evita que a leitura seja influenciada pelas condições piezométricas das camadas superiores à célula de areia. Esta célula de areia fica conectada à superfície do terreno por meio da tubulação e, portanto, tem suas variações medidas sujeitas às condições barométricas Monitoramento – PZ’s Na fase de projeto e especificação técnica de um piezômetro, mais especificamente no dimensionamento da célula de areia, deve-se observar as características do material constituinte da camada alvo e o tempo de resposta necessário à equalização das variações nas condições de fluxo da água. O formato da célula de areia tem uma significante influencia na relação solo/tempo de resposta, e objetivando a simplificação dos cálculos para dimensionamento da célula, Hvorslev (1951) propõe o emprego de uma tabela prática com nove diferentes formatos de célula de areia e suas respectivas fórmulas para vazão durante a equalização das cargas nos instrumentos. Monitoramento – PZ’s Estas formulas são todas derivadas da hipótese que a camada do solo a qual a célula do piezômetro é posicionada é de espessura infinita e que condições artesianas prevalecem, ou que afluxo ou escoamento é tão pequeno que não provoca qualquer mudança em pressão ou nível de de água do solo. Exceto quando, de outra forma, é notado por subscritos como kv e kh, assume-se que a permeabilidade do solo, k, é uniforme ao longo da camada e igual em todas as direções.” Cerqueira (2017) Monitoramento – PZ’s VANTAGENS LIMITAÇÕES Método de instalação e construção simples, e, portanto, não requer emprego de mão-de-obra especializada ou de materiais e equipamentos complexos; Este instrumento não mede poro-pressão, e sim a carga piezométrica em um ponto; Instrumento sólido, robusto e durável, necessitando de quase nenhuma manutenção de rotina; Tempo de resposta muito longo. Em camadas de baixa condutividade hidráulica, a taxa de equilíbrio pode ser devagar demais para propiciar uma informação útil dentro de um intervalo de tempo razoável; Construção econômica e instrumento confiável; Acurácia da medida depende da habilidade e experiência do operador; Pode ser instalado de forma que a boca do instrumento fique posicionada dentro de uma caixa de passagem enterrada, tampada e com acesso restrito à equipe de monitoramento; Necessidade de se manter a verificação da elevação do ponto de referência (normalmente o topo do tubo metálico); Elimina sozinho bolhas de ar formadas durante instalação ou bolhas de gás em instalações em solos/rochas reagentes; Poros da célula de areia e perfurações no tubo podem se colmatar; Não há risco de defeito por descargas atmosféricas ou interferências elétricas/magnéticas (exceto quando As versões cravadas são suscetíveis à colmatação; Monitoramento – PZ’s VANTAGENS LIMITAÇÕES Não precisa ser calibrado (embora o medidor de nível d’água precise); A aparente simplicidade do instrumento muitas vezes resulta em atenção insuficiente dada às fases de projeto, instalação ou até mesmo na leitura; Pode ser utilizado para amostragem de água para análise da qualidade (neste caso seria necessário atendimento à norma específica da ABNT); Necessidade de correção do tempo de resposta para se alcançar adequada utilização dos dados em materiais de baixa permeabilidade; Tendência a não formação de bolhas de ar Medidores de nível d’água, mesmo das melhores marcas e modelos, são reconhecidamente sujeitos à pobre repetitividade e acurácia. A ocorrência de interferência do sensor com a umidade do interior da tubulação não é rara, além do erro do operador; Requer acesso direto do operador ao instrumento para sua leitura (exceto quando automatizado via transdutor de pressão ou sensor piezométrico); Sujeito a dano devido à terraplenagem. Monitoramento – PZ’s Piezômetro de corda vibrante possui um diafragma metálico que separa a água dos poros do sistema de medição. Um fio tensionado é preso ao ponto médio do diafragma de modo que a deflexão do diafragma cause mudanças na tensão do fio, sendo possível então a medição da pressão de água nesta região. Sua instalação depende do modelo do instrumento e as leituras são realizadas por meio de leitores digitais. Destacaa-se que os sensores devem ser escolhidos baseado no alcance da pressão que o sensor deve medir quando instalado, com alcance suficiente para resistir a pressão adicional aplicada durante o grauteamento. Quando a pressão esperada é desconhecida, pode-se aproximá-la à partir da profundidade de instalação. Quanto maior o alcance do sensor maior será o potencial de erro sistemático nas leituras. Portanto, para leituras mais acuradas, sensores devem ser escolhidos para terem o menor alcance adequado, mas que possam ainda resistir a pressão adicional aplicada durante o grauteamento. Monitoramento – PZ’s Em linhas gerais, mede a frequência da tensão de um arame fixo a um diafragma e submetido às variações da poro-pressão da camada alvo. O instrumento utiliza um diafragma de aço inox conectado à um elemento de arame vibrante. As mudanças de pressão no diafragma faz com que ele se esvazie e esticando o arame, mudando também a tensão e frequência de vibração do elemento de arame vibrante. Esquema de um pz de corda vibrante. Fonte: Silveira (2006). Piezômetro de corda vibrante possuem diversos modelos, dentre os quais se destacam os construídos pela Geokon, que serão melhor explicitados a seguir. Os problemas mais comumente associados a estes instrumentos de corda vibrante dizem respeito aos erros de calibração (alteração do “zero”) e da corrosão da corda vibrante (não aceitam emendas). Normalmente este tipo de instrumento é instalado em locais que possuem nível d’água já que necessitam ser saturados antes mesmo da instalação. Outro ponto de atenção se dá na vida útil de tais instrumentos que é da ordem de 30 anos. No entanto, esta questão é definida basicamente pela qualidade dos componentes dos sensores e da tecnologia de sua montagem. Portanto, o critério de escolha da marca deve estar de acordo com o tempo em que se espera que estes sensores realizem o monitoramento necessário Monitoramento – PZ’s Piezômetro de corda vibrante instalado em piezômetros de Casagrande passam a medir a média da poropressão equalizada na célula de areia ao invés da carga piezométrica (nível ao qual a água no interior do tubo subiu ou desceu). E, as questões de dimensionamento e formato da célula deareia seguem as mesma apresentadas para o piezômetro Casagrande. Em relação ao tempo de resposta, Mikkelsen (2003) afirma que quanto maior a célula de areia, mais rapidamente a água chegará ao tubo do piezômetro Monitoramento – PZ’s Monitoramento – PZ’s VANTAGENS LIMITAÇÕES Pode ser instalado de forma totalmente camuflada, onde o protetor anti-surto fique posicionado em uma caixa de passagem enterrada, e o cabo siga para a estação de monitoramento (“datalogger”) por meio de uma trincheira também aterrada; Há risco de defeito por descargas atmosféricas ou interferências eletromagnéticas; Mede a média da poro-pressão na célula de areia; Poros da célula de areia podem se colmatar; Tempo de resposta mais curto que o piezômetro Casagrande (água não precisa se deslocar pelo tubo de PVC); Confecção do selo de bentonita por meio do lançamento de lascas e pelotas é complexa e suscetível a falhas. Não fica sujeito a dano devido à terraplenagem se cabeado para fora da praça de aterro; Selo de bentonita não é volumericamente estável se instalado em determinadas formações. Acurácia da medida não depende da habilidade e experiência do operador; As versões cravadas não são suscetíveis à colmatação; Não requer acesso direto do operador ao instrumento para sua leitura Piezômetro de corda vibrante instalado pelo método completamente grauteado (“Fully grouted”) consiste no preenchimento total do furo de sondagem, do sensor piezométrico e de seu cabo até a boca do furo, com uma mistura de cimento, água e bentonita. Teoricamente, se a mistura for realizada adequadamente e com as proporções especificadas, o piezômetro deve responder adequadamente de acordo com as mudanças em poro-pressão mesmo que sua ponta esteja envolta em uma argamassa de graute curada. O que proporciona este funcionamento é o tipo de diafragma empregado na construção destes sensores, que requer somente um volume muito pequeno de fluido para equalização da variação da poro-pressão. A mistura de graute curada é capaz de transmitir este pequeno volume através de uma pequena distância - distância entre a parede do furo (contato com a formação) e a ponta do sensor) – de forma rápida. Monitoramento – PZ’s Piezômetro de corda vibrante instalado pelo método completamente grauteado deixa de medir o parâmetro médio da poro-pressão equalizada em uma célula de areia ou a carga piezométrica (nível ao qual a água sobe ou desce no interior do tubo geomecânico) e passa a medir a poro-pressão equalizada do bulbo adjacente à ponta do sensor. A mistura de graute deve seguir uma proporção (em quilogramas) de cimento, água e bentonita determinada na fase de projeto, e baseada em um traço que simule a resistência e a permeabilidade da formação geológica adjacente ao furo. A permeabilidade da mistura curada pode ser mais alta do que a do meio, desde que esta diferença seja no máximo de duas ordens de magnitude. Monitoramento – PZ’s Esquema de um pz de corda vibrante. Fonte: Cerqueira (2017). Piezômetro de corda vibrante instalado pelo método completamente grauteado tem uma importante característica da instalação de piezômetros pelo método completamente grauteado é a simplificação da instalação de vários sensores em níveis diferentes no mesmo furo de sondagem. O método mitiga os erros e falhas suscetíveis à difícil tarefa de se confecionar células de areia e selos de bentonita no interior do furo de sondagem. Monitoramento – PZ’s Esquema de um pz de corda vibrante instalado em diversos níveis. Fonte: Cerqueira (2017). Piezômetro de corda vibrante instalado pelo método completamente grauteado tem como aplicações mais adequadas: • Monitoramento em formações de baixa condutividade hidráulica onde um curto tempo de resposta hidrodinâmico é desejado; • Monitoramento em locais que podem ser afetados pelas condições de congelamento da superfícies, contanto que sensores sejam instalados abaixo da profundidade de congelamento do solo; • Instalações profundas, inclinadas ou horizontais nas quais uma sequencia de células de areia poderiam ser difíceis de serem implantadas; • Condições de furo de sondagem com artesianismo nas quais células de areia e lascas de bentonita seriam difíceis de serem implantadas; • Furos de sondagem de diâmetros pequenos onde múltiplos pontos de monitoramento são desejáveis. Múltiplos sensores podem ser instalados no mesmo furo de sondagem onde o espaço deve limitar o número e a quantidade de tubos de piezômetro que poderiam ser instalados no mesmo furo de sondagem. Monitoramento – PZ’s Monitoramento – PZ’s VANTAGENS LIMITAÇÕES Pode ser instalado de forma totalmente camuflada, onde o protetor anti-surto fique posicionado em uma caixa de passagem enterrada, e o cabo siga para a estação de monitoramento (“datalogger”) por meio de uma trincheira também aterrada; Há risco de defeito por descargas atmosféricas ou interferências elétromagnéticas; Mede a poro-pressão equalizada do bulbo adjacente à ponta do sensor; Não pode ser utilizado para amostragem de água para análise da qualidade. Tempo de resposta mais curto que o piezômetro Casagrande (água não precisa se deslocar pelo tubo de PVC) e mais curto que o piezômetro de corda vibrante instalado pelo método convencional (pressão não precisa ser equalizada no grande volume da célula de areia); Não é recomendado em instrumentação adjacente à formações geológicas suscetíveis à liberação de gases Não fica sujeito a dano devido à terraplenagem se cabeado para fora da praça de aterro; A permeabilidade do graute deve ser igual à ou mais baixa que a permeabilidade da formação para quase todas as situações Acurácia da medida não depende da habilidade e experiência do operador; Pode não ser prático para um solo de permeabilidade muito alta onde exesso da mistura de graute pode ser perdida através dos vazios Piezômetro de corda vibrante da Geokon Série 4500B e 4500C foram concebidos para automatizar pz’s de Casagrande. Assim enquanto os 4500B são empregados para furos de 19mm, os 4500C são para furos de 12mm. Monitoramento – PZ’s PZ de corda vibrante Geokon série 4500B. Fonte: Geokon (2019). Piezômetro de corda vibrante da Geokon Série 4500HD foram concebido para serem instalados no interior de aterros. Monitoramento – PZ’s PZ de corda vibrante Geokon série 4500HD. Fonte: Geokon (2019). Piezômetro de corda vibrante da Geokon Série 4500S foi projetado para medir pressão neutra se instalado no interior do maciço ou em furos de sondagem; Monitoramento – PZ’s PZ de corda vibrante Geokon série 4500HD. Fonte: Geokon (2019). Piezômetro de corda vibrante da Geokon Série 4500DP foi concebido para serem instalados por meio de processo de cravação (geralmente em solos moles ou barragens de rejeito). Monitoramento – PZ’s PZ de corda vibrante Geokon série 4500HD. Fonte: Geokon (2019). Monitoramento – PZ’s Piezômetro Pneumático consiste de uma almofada plana, metálica, que fica alojada no interior do maciço e cujo o princípio de funcionamento pode ser elétrico, pneumático ou hidráulico. Pode ser usada juntamente com a célula piezométrica, para possibilitar a determinação da pressão efetiva. Outro ponto de atenção se dá na vida útil de tais instrumentos que é da ordem de 20 a 25 anos. Piezômetro pneumático do tipo fechado. Fonte: Silveira (2006). Piezômetro Pneumático consiste também em um sensor piezométrico pneumático, inserido em um furo de sondagem pré-perfurado por meio de uma estrutura de suporte, ou até mesmo, em determinadas ocasiões, cravados em solo mole. O sensor é envolto em areia, por onde o fluxo da água subterrânea percola até atuar também no sensor, que por sua fez é submetido à uma determinada poro-pressão. Da mesma forma como os piezômetros de corda vibrante instalados pelo método convencional, um selo de bentonita evita que a leitura seja influenciada pelas condições piezométricas das camadas superiores à célula de areia. Estes sensores efetuam asleituras de poro-pressão a partir da equalização da pressão de um gás injetado no sistema com a pressão da água intersticial do solo ou rocha Monitoramento – PZ’s Monitoramento – PZ’s Princípio de funcionamento do piezômetro pneumático. Fonte: Cerqueira (2017). Estes sensores efetuam as leituras de poro- pressão a partir da equalização da pressão de um gás injetado no sistema com a pressão da água intersticial do solo ou rocha Monitoramento – PZ’s VANTAGENS LIMITAÇÕES Mede a média da poro-pressão atuante na célula de areia; Não pode ser instalado de forma totalmente camuflada, pois as mangueiras de alimentação e retorno devem estar disponíveis para a conexão ao módulo de leitura; Não fica sujeito a dano devido à terraplenagem se as mangueiras forem instaladas horizontalmente para fora da praça de aterro; Requer acesso direto do operador ao instrumento para sua leitura; Acurácia da medida não depende da habilidade e experiência do operador, isso depende somente de bom módulo; Poros da célula de areia podem se colmatar; Não há risco de defeito por descargas atmosféricas ou interferências elétromagnéticas; Confecção do selo de bentonita por meio do lançamento de lascas e pelotas é complexa e suscetível a falhas; Tempo de resposta mais curto que o piezômetro Casagrande (água não precisa se deslocar pelo tubo de PVC); Selo de bentonita não é volumetricamente estável se instalado em determinadas formações; Susceptível a erros de leitura e aumento do tempo de resposta por ocasião de formação de bolhas de ar do sistema Monitoramento – PZ’s Piezômetro de Fibra Óptica são estruturados de forma que permitam que um feixe de luz branca seja mantido dentro de um cabo, viajando muito rápido ao longo de grandes distâncias com perda mínima de sinal, assim por reflexão é possível se detectar o nível de água correlacionado à deformação apresentada por uma membrana. Piezômetro pneumático do tipo fechado. Fonte: Silveira (2006). Monitoramento – PZ’s Tempos de resposta estimados para vários métodos de instalação de piezômetros. Fonte: Cerqueira (2017). TEMPO DE RESPOSTA Laser Scanner Monitoramento Monitoramento –Deslocamentos A tecnologia do Laser Scanner 3D: • atinge a resolução na varredura a laser expressa a distância média entre os pontos medidos na superfície do terreno. • Geralmente é expressa em termos de densidade (pontos/ m2). • É possível atingir uma densidade de cerca de 10.000 pontos/ m2. Monitoramento –Deslocamentos Laser Scanner. Fonte: ERG (2019). Monitoramento –Deslocamentos Laser Scanner. Fonte: Scheuer (2014). Laser Scanner Monitoramento –Deslocamentos VANTAGENS LIMITAÇÕES Muitas empresas já possuem laser scanners para fins de levantamento topográfico e/ou planejamento de lavra e os dados podem ser usados para múltiplos propósitos Lasers são afetados pela poeira e pela precipitação. Durante eventos significativos de chuva, pode ser difícil coletar dados. Estação Total Robótica Monitoramento Monitoramento Geotécnico na Mineração Soluções de Monitoramento Evolução dos Fluxos de Trabalho Internet RS 232/485 Radio RS 232/485 ComBox2 0 ComBox20 Radio Sistema 24/7 (Controle Total em Tempo Real) Campanha com equipamento Manual (não indicado para análise geotécnica) Campanha Automática (Precisão, Acurácia e Velocidade) Monitoramento Geotécnico na Mineração Campanha com equipamento manual Monitoramento Geotécnico na Mineração Exemplos de medições automáticas x manuais Nome do Ponto L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7 L8 L9 L10 L11 L12 L13 L14 L15 P01 - Hz 1,1 1,6 1,6 0,9 2,4 0,3 2,4 0,3 0,4 0,8 3,3 3,0 0,4 2,0 0,2 3,3 P01 - V 2,1 0,2 0,7 0,3 1,3 0,6 3,3 1,8 3,7 2,9 1,9 2,1 0,1 4,0 4,2 4,2 P01 - Hz 7,1 9,0 14,6 12,3 4,6 3,4 4,7 5,0 6,9 4,5 8,4 7,7 3,1 7,2 8,0 14,6 P01 - V 13,7 12,1 12,8 9,1 17,4 14,7 12,7 20,5 18,6 16,4 13,5 9,7 15,2 28,4 12,6 28,4 Campanha Automatica Campanha Manual Módulo de Variação em relação a Coordenada Absoluta (mm) Amplitude (mm) Exemplo de Medições Automáticas e Manuais, em prismas fixos (Módulo de variação em relação a coordenada absoluta, e amplitude correspondente). Monitoramento Geotécnico na Mineração Exemplos de infra estrutura • Proteção da estação e todos os componentes do sistema • Banco de baterias e sistema de alimentação autônomo (energia solar ou eólica). Energia redundante • Controle interno de temperatura, para garantir a máxima eficiência do sistema • Espaço amplo de trabalho, trazendo maior conforto para o usuário do sistema • Sistema de SPDA • Pilar de centragem forçada • Polo para GNSS • Computador industrial Monitoramento Geotécnico na Mineração Exemplos de infra estrutura • Opção compacta produzida para espaços menores. • Proteção da estação e todos os componentes do sistema • Banco de baterias e sistema de alimentação autônomo (energia solar ou eólica) • Ventilação • Sistema de SPDA • Controle térmico • Computador industrial • Pilar de centragem forçada Monitoramento Geotécnico na Mineração Exemplos de infra estrutura • Opção compacta, com carreta smart • Placas solares • Banco de baterias e sistema de alimentação autônomo (energia solar ou eólica) • Sistema de SPDA • Computador industrial • Pilar de centragem forçada Monitoramento Geotécnico na Mineração Rede Geodésica de Referência Monitoramento Geotécnico na Mineração Marcos geodésicos – Estação e prismas de referência • Prisma circular preciso com camada anti-reflexo e montado em um suporte metálico. • Fornecido com placa alvo removível. Precisão de centragem 1.0 mm e alcance 3500 m. Monitoramento Geotécnico na Mineração Marcos superficiais – prismas de monitoramento • Prisma de monitoramento de grande diâmetro para medições de longo alcance. • Filtro contra consdensação na superfície refletora. • Acompanha suporte GHT112 para montagem com rosca M8 ou 5/8« • Proteção contra chuva • Precisão de centragem de 2 mm. • Deve ser instalado sob marco superficial atrelado a estrutura monitorada, ou nela fixado diretamente Radar Interferométrico Monitoramento Monitoramento Geotécnico na Mineração Radar - Significado RAdio Detection And Ranging Um instrumento capaz de detectar um objeto distante e inferir a sua distância R Monitoramento Geotécnico na Mineração Tipos de Radares Radar sensor Resolution cell Cada célula de resolução (pixel ou footprint) é amostrado apenas uma vez durante uma única aquisição. Cada célula de resolução (pixel ou footprint) é amostrado continuamente durante uma única aquisição. Pixels são obtidos através de processamento de imagem. Radar de Abertura Real Radar de Abertura Sintética Resolution cell Monitoramento Geotécnico na Mineração Interferometria ( )12 4 −−=d A análise interferométrica fornece dados sobre o deslocamento do objeto comparando informação de fase, coletadas em diferentes períodos de tempo de ondas refletidas do objeto. d TX RX Primeira aquisição Segunda aquisição 1 2 TX RX Quanto maior a diferença de fase, quanto maior o deslocamento. O sinal do deslocamento dá a direção do movimento. AVISO: Fase é um ângulo! 0 °, 360 °, 720 ° são exatamente o mesmo ângulo. Mas os movimentos de 0m, 1m ou 2m não são a mesma coisa! …where λ is the radar wavelength (c/f)=17,2mm Monitoramento Geotécnico na Mineração Limites de velocidade atingidos Como podemos acompanhar a Velocidade Maxima Mensurável? Nós podemos facilmente calcular este valor com a seguinte fórmula MMV = PA x N_acq_hor In standard Radar-FM acquisitions (4 Km), we assume a 3 minutes sampling time, thus MMV = 4,38 x 20 = 87,6 mm/h or 3,45 inch/h The lower the sampling rate, the lower the MMV. For example, if Tacq = 5 min MMV = 4,38 x 12 = 52,56 mm/h or 2,07 inch/h Em termos de capacidades de alarmes, é geralmente a melhor prática para considerar a Velocity como um parametro de disparo. Portanto, a questão torna-se agora: A Phase Ambiguity limite dodeslocamento máximo mensurável entre duas aquisições consecutivas Qualquer área movendo-se em seu cenário que excede VM vai entrar numa condição de ambiguidade de fase e não irá fornecer resultados confiáveis Por outro lado, você provavelmente vai parar suas operações ou tomar ações muito antes de isso acontecer ( V > 8 cm/h … isso é muito!) O Radar é efetivamente um instrumento de detecção de alerta rápido de movimentos Monitoramento Geotécnico na Mineração Linha de visada Radar pos.1 Radar pos.2 Radar pos.3 Esperado Movimento 1 Esperado Movimento 2 Radar posição 1: • Melhor LoS para o movimento 2 • Pior LoS para o movimento 1 Radar posição 2: • Melhor LoS para o movimento 1 • Pior LoS para o movemento 2 Radar posição 3: • Bom LoS para o movimento 1 • Bom LoS para o movimento 2 Monitoramento Geotécnico na Mineração Processamento e correção dos dados A abordagem padrão para a remoção atmosférica baseia-se na definição de usuário de áreas estáveis. Este método é bastante simples: ➢ Fazer uma suposição de que certas áreas em meu cenário não estão se movendo ➢ A diferença de fase do radar detecta nessas áreas só é dada por atmosféricos ➢ Eu eliminar esta contribuição atmosférica a partir do resto do mapa Área estáve l 1mm 2mm 2mm 3mm 0mm 1mm 1mm 2mm Seleção atmdef −= Áreas estáveis Monitoramento Geotécnico na Mineração Processamento e correção dos dados 138 ➢ A classificação automática derivado de satélite de interferometria ➢ Modelo atmosférico é calculado sobre o conjunto de dados e atualizado ao longo do tempo Tempo Espaço Movimento Real Correlacionados Alta frequencia. Correlação Atmosfera Não correlacionadas Correlação baixa frequencia Localizada Muito difundido Comportamento do movimento não tem alta variabilidade Atmosfera pode mudar em poucos minutos Passo 1 : A classificação do Pixel IBIS Guardian usa uma pilha de imagens para classificar pixels móveis reais de atmosfera Monitoramento Geotécnico na Mineração Processamento e correção dos dados Não se movendo: Atmosfera Real Movimento r Passo 2 – Montagem atmosférica Todos os pixels não móveis são usados para a ESTIMAR compensação atmosférica Monitoramento Geotécnico na Mineração Processamento e correção dos dados Passo 3 – Remoção atmosférica O modelo atmosférico é removido a partir dos dados bruto Monitoramento Geotécnico na Mineração Processamento e correção dos dados Interferograma bruto Movendo PixelsPixels Estaveis (PS) Atmosférico apropriado Interferograma Corrigido Deslocamento A tm o s p h e ric C o rre c tio n Obrigado!