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Apostila de Mineração(1) (1)

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Como Estudar na Uniorka? 
 
Apostila Nossa apostila foi elaborada para um melhor aproveitamento da sua dedicação. 
Ela consiste em conteúdo das disciplinas, exercícios de fixação e juntamente com 
os vídeos aulas para seu sucesso nas avaliações e no mercado de trabalho. 
 
 
Ambiente Virtual Utilizando a internet, o Estudante pode ter acesso ao Ambiente Virtual de 
Aprendizagem, por meio do endereço www.uniorka.com.br no link Acesso 
Estudante com seu login e senha fornecida pela Uniorka para 
rever as teles aulas, participar de fóruns, tirar dúvidas, 
realizar leituras, exercícios, receber e enviar trabalhos. Além 
de se comunicar com o professor e com os colegas, todas as 
informações sobre a utilização do Ambiente Virtual de 
Aprendizagem estão no final desta apostila. 
 
 
Tele-aulas Nossas Tele-aulas são transmitidas ao vivo para polos, ministradas por 
professores especialistas. Assim, os Estudantes podem interagir em tempo real 
com perguntas a qualquer momento. Confira o dia da semana e horário da tele 
aula do seu curso. Caso o Estudante perca alguma tele aula ao vivo, elas estarão 
gravadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem na internet. 
 
 
 
Plantão Tira Dúvidas A Uniorka possui um exclusivo serviço de tele atendimento ao Estudante, com 
professores de plantão preparados para responder suas dúvidas sobre conteúdo 
do curso, provas e simulados. O horário de atendimento do Plantão Tira Dúvida é 
de segunda à sexta-feira das 14h00 às 18h00 horas pelo nosso 0800 600 2828. 
 
 
 
Secretaria 
 
Nossa Secretaria está pronta atender os Estudantes com informações sobre o 
curso como: matrícula, documentação, atestado, prova, certificado, mensalidade 
entre outros. Não deixe de entrar em contato conosco, nosso horário de 
atendimento são de segunda a sexta–feira das 08h00 às 21h00 e aos Sábados 
das 08h00 às 12h00, ligue gratuitamente 0800 600 2828 ou e-mail 
atendimento@uniorka.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.uniorka.com.br/
mailto:atendimento@uniorka.com.br
Instituição de Ensino Charles Babbage | 2 
 
 
Conteúdo 
Como Estudar na Uniorka? ................................................................................................................................................................. 1 
INTRODUÇÃO BÁSICA PARA MINERAÇÃO ..................................................................................................................................... 3 
Informática ...................................................................................................................................................................................... 3 
Geologia I ........................................................................................................................................................................................ 7 
Mineralogia/Petrigrafia I ................................................................................................................................................................ 18 
Desenho cartográfico .................................................................................................................................................................... 35 
Geologia II ..................................................................................................................................................................................... 38 
Introdução á estatística ................................................................................................................................................................. 44 
CONHECIMENTO EM MINERAÇÃO ................................................................................................................................................ 52 
Topografia ..................................................................................................................................................................................... 52 
Pesquisa Mineral .......................................................................................................................................................................... 68 
Lavra De Mina I ............................................................................................................................................................................. 73 
Tratamento De Minérios................................................................................................................................................................ 81 
Mineralogia Petrográfica II .......................................................................................................................................................... 108 
TÉCNICAS DE MINERAÇÃO.......................................................................................................................................................... 115 
Pesquisa Mineral II ..................................................................................................................................................................... 115 
Lavra de Minas II ........................................................................................................................................................................ 129 
Tratamento de Minério II ............................................................................................................................................................. 152 
Geoprocessamento ......................................................................................................................................................................... 160 
Hidráulica e Mecânica Aplicada .................................................................................................................................................. 187 
Mineração E Ambiente ................................................................................................................................................................ 196 
Informática Aplicada ................................................................................................................................................................... 200 
Química Aplicada ........................................................................................................................................................................ 208 
ANEXOS ......................................................................................................................................................................................... 217 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................................................... 234 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 3 
 
 
INTRODUÇÃO BÁSICA PARA MINERAÇÃO 
 
Informática 
 
Introdução ao Microsoft Word 2003 
O Microsoft Word é um dos softwares aplicativos 
disponíveis no pacote Office da Microsoft. Ele é um dos 
principais editores de textos e mais utilizados por todos os 
usuários de computadores. Os editores de textos 
possibilitam criar qualquer tipo de produção de textos de 
forma rápida e com muitos recursos, o que seria quase 
impossível ou pelo menos muito trabalhoso de ser feito na 
máquina de escrever. 
 
O que é o Word? 
 
Como citado acima é um dos softwares aplicativos 
disponíveis no pacote Office da Microsoft. Ele trabalha 
essencialmente com textos, formatação, correção 
ortográficas, entre outros. Por isso é conhecido como editor 
e Processador de textos. 
Editor de textos é um programa usado para criar 
arquivos de textos ou fazer modificações em arquivos de 
textos já existentes. Por exemplo, ele pode ser usado para 
eliminar, incluir ou pesquisar textos, mas não possuem 
recursos como: Formatação de textos (itálico, negrito, etc.), 
divisão detexto em colunas, alinhamento de parágrafo, 
entre outros. O bloco de notas do Windows é um exemplo 
de editor de texto. 
Processador de textos é um programa 
especializado na criação de textos, que utiliza os recursos 
disponíveis do processador, como formatação de textos, 
quebra automática de linha, entre outros. O Word é capaz 
de criar cartas sofisticadas relatórios com ilustrações, 
panfletos e muito mais. 
Todo texto criado no Word é chamado de documento. 
Então, uma carta, um relatório ou até mesmo uma simples 
linha de texto criada no Word é chamado de documento. 
 
Abrindo Microsoft Word 2003 
Existem varias formas de carregar um determinado 
programa na tela e começar a utilizá-lo. Presume-se que a 
chamada do programa Microsoft Word esteja presente 
dentro da opção programas no mune iniciar, que fica 
localizada na parte inferior a esquerda da janela principal de 
Windows. Para abrir o Word 2003 clique em 
Iniciar>Programas>Microsoft Office> Microsoft Office 
Word 2003. 
 
 
Conhecendo o Word 2003 
Barra de Título 
Quando você inicia a Microsoft Word 2003, é exibido 
na barra de título um novo documento em branco com o 
nome de (Documento1), na parte superior da janela. O nome 
na barra de título será alterado assim que você salvar o 
documento. Explicaremos como salvar mais a frente. 
 
 
 
Barra de Menu 
 
Localizada abaixo da Barra de Título, na parte 
superior da janela de aplicativo, contém todos os comandos 
do Word. Os comandos existentes na Barra de Menu podem 
ser acessados pelo clique do mouse ou pelo 
pressionamento simultâneo das teclas Alt e a letra que 
estiver sublinhada no menu desejado pelo usuário. Ex.: 
Arquivo = Alt+A, Editar=Alt+E, Exibir=Alt+X... 
 
 
 
 
Barras de Ferramentas 
 
Contém vários botões que permitem executar uma 
série de comandos de menu através de botões. Fornece-nos 
acesso rápido a todas as ferramentas relacionadas a 
formatação. 
 
 
 
Para saber a função de cada botão posicione o 
ponteiro sobre ele, logo aparecerá a sua função. 
 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 4 
 
 
Barras de Rolagem 
A barra de rolagem nos permite caminhar em nosso 
texto de forma mais ágil, com duas formas: 
Vertical - Que permite rolar as páginas de cima para baixo 
ou de baixo para cima. 
Horizontal - Que permite rolar as páginas de um lado para 
outro. 
 
 
Barra de Status 
Exibe informações do documento em uso como 
número da página, seção atual, página atual da quantidade 
total de páginas, posição do cursor em relação ao topo da 
página, linha e coluna da posição atual do cursor. 
 
Modos de Visualização 
Ás vezes é necessário ver como o texto ficará. Pode-se 
visualizá-los da seguinte forma: 
 
 
Modo Normal: é o modo padrão do Word, será como ele se 
apresentará assim que terminar o trabalho. 
 
Modo de exibição de layout de impressão: é o formato no 
qual o texto aparecerá na impressão. 
 
Modo de exibição de layout da Web: será como o texto 
aparecerá na Web, caso queira disponibilizá-lo na Internet. 
 
Modo estrutura de tópicos: o texto aparecerá em formato 
de tópicos. 
 
Layout de Leitura: Exibi as paginas do texto dividindo-o em 
duas folhas por vez deixando assim melhor a leitura. 
Para ativar qualquer um desses modos, clique na 
opção “Exibir” ou clique sobre um dos botões disponíveis na 
barra de exibição dos documentos. 
 
Editando um Documento 
Editar um documento é fazer alterações no documento, 
contando com as facilidades de movimentação e correção 
e/ou inserção de caracteres. Partiremos do princípio que, 
para fazermos qualquer correção/alteração, é necessário 
que nos desloquemos até o ponto a ser trabalhado, ou seja, 
que o cursor seja levado até o local desejado. O Microsoft 
Office Word 2003 conta com o auxílio de teclas especiais 
para movimentações desejadas. A tabela abaixo mostra 
quais as teclas que poderão ser usadas nestes casos. 
 
Tecla Posicionamento do Cursor 
Page Up Tela para cima 
Page Dn Tela para baixo 
Ctrl + PgUp Primeira linha da tela 
Ctrl + PgUp Última linha da tela 
Home Inicio da linha da tela 
End Fim do documento 
 
Recuperação de Textos Apagados, formatados e etc 
Muitas vezes você executa um comando 
indevidamente ou até mesmo apagou um bloco de textos 
acidentalmente, mas o Word 2003 poderá voltar mais de 100 
operações dependendo do conteúdo formatado ou apagado. 
Clique no botão desfazer na barra de ferramentas padrão ou 
use o menu Editar/Desfazer. O mesmo pode se utilizado 
para Refazer algo que foi Desfeito, basta clicar em 
Editar/Refazer ou utilizar os ícones de atalho da barra de 
ferramentas. 
 
Correção Ortográfica 
Uma das grandes vantagens de se utilizar o Word é 
que ele automaticamente apresenta os erros ortográficos e 
gramaticais. Ao digitar um texto, com algumas palavras 
errada, automaticamente aparecerá uma linha ondulada 
vermelha abaixo desta palavra, no qual significa que o 
computador desconhece aquela palavra, pois não contém no 
banco de dicionário deste. Ao localizar uma palavra 
sublinhada com esta linha vermelha, clique sobre ela com o 
botão direito do mouse, aparecerá uma lista de sugestões 
para aquela palavra, clique sobre a opção desejada ou 
ignore a correção. Outra maneira de se fazer a correção é 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 5 
 
abrindo a opção de “Ortografia e Gramática” localizada na 
barra de menus ―Ferramentas‖, ou na barra de ferramenta 
padrão. Neste caso ela examinará todo o texto, incluindo 
notas de rodapé, cabeçalhos e anotações à procura de erros 
de ortografia, caso apareça uma palavra que não conste no 
dicionário principal do programa, será exibida uma caixa de 
diálogo, oferecendo opções para substituir a palavra 
incorreta. Porém nem todas as palavras sublinhas de 
vermelho estão com sua ortografia errada, em alguns casos, 
a palavra é apenas desconhecida do dicionário de seu 
computador, como por exemplo, alguns nomes próprios, 
siglas ou termos específicos. Neste caso, se tiver certeza de 
que a palavra está correta, basta adicioná-la à verificação 
ortográfica para que o Word não questione mais. 
Verificação da ortografia: 
1 - Clique no menu “Ferramentas”; 
2 - Clique na opção “Ortografia e Gramática”; 
3 - Para cada palavra que for exibida na caixa “Não 
encontrada”, selecione as opções desejadas. 
 
Botão Ignorar uma vez: deixará a palavra inalterada. 
Botão Ignorar todas: deixa a palavra inalterada em todos 
os documentos até você reiniciar o Word. 
Botão Adicionar ao dicionário: adiciona a palavra ao 
dicionário personalizado selecionado na caixa ―Adicionar 
em‖. 
Botão Alterar: substitui a palavra errada pela seleção 
exibida na caixa ―Sugestões‖ ou pela palavra que você 
digitar na caixa ―Alterar para‖. 
Botão Alterar Todas: substitui a palavra errada para todas 
as ocorrências no documento inteiro. 
Botão Auto Correção: adiciona o erro e a correção da 
palavra à lista de ―Auto-Correção‖. 
Opções: exibe uma caixa de diálogo na qual se podem 
especificar as regras que o Word utilizará para a verificação 
ortográfica. 
 
Auto Correção 
O Word possui a ferramenta ―Auto-Correção‖ que 
altera automaticamente o texto digitado. Como também, 
pode-se codificar palavras digitadas com freqüência, por 
palavras abreviadas, ex.: ―Prezado Senhor‖ por ―psr‖, ou o 
―não‖ no lugar de ―não‖, você pode incluir palavras erradas 
em suas correções na lista de auto-correção. Caso esse 
recurso estiver ativado, da próxima vez que for digitar o 
―nao" ele substituirá por ―não‖ automaticamente, sem que 
você precise arrumá-lo. 
1 - Clique no menu “Ferramentas”; 
2 - Clique em “Opções de Auto-Correção”; 
3 - Selecione a caixa de verificação “Substituir Texto ao 
Digitar”; 
4 - Na caixa “Substituir”, digite um erro que você comete 
com freqüência; 
5 - Na caixa “Por”, digite a palavra correta para a palavra; 
Escolha o botão “Adicionar”. 
 
Como foidito anteriormente, existem casos em que o 
Word não reconhece algumas palavras, por não estarem 
incluídas em seu dicionário principal. Se for um nome 
próprio, siglas ou termos técnicos, basta clicar na opção 
“Ignorar” ou “Adicionar” durante a correção ortográfica. 
Porém se o programa estiver acusando palavras comuns, o 
idioma do Word pode estar alterado, sendo assim, mude-o 
para o “Português, Brasil”. 
1 - Clique no menu “Ferramentas”; 
2 - Clique na opção “Idioma”; 
3 - Clique em “Definir Idioma”; 
4 - Selecione a opção desejada; 
5 - Aperte “OK”. 
 
Formatação do texto 
O comando formatar parágrafos oferece diferentes 
opções para controlar os espaçamentos de uma linha para 
outra, alinhar o recuo de texto, arrumar os espaçamentos 
dos parágrafos e controlar quebras de linhas e de páginas. 
O comando formatar parágrafo contém duas janelas, onde 
você pode trabalhar seu parágrafo, a ficha recuo e 
espaçamentos e a ficha quebras de linhas e de página. 
 
Alinhamento do Texto 
Alinhamento: alinha todas as linhas como determinado: 
esquerdo, direito, centralizado e justificado, onde justificar 
significa que todas as linhas ocupem a mesma área. 
1- Selecione o parágrafo; 
2- Clique no menu “Formatar”; 
3- Clique na opção “Parágrafo” aparecerá à caixa de 
diálogo; 
4- Selecione a opção desejada de alinhamento; 
5- Clique em “OK”. 
O Word também possibilita a formatação através dos 
ícones de atalho na Barra de Ferramentas. 
 
Recuo do Texto 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 6 
 
Recuo: determina a distância que o parágrafo irá obedecer 
do lado esquerdo e do direito, o recuo especial só atua em 
uma parte específica do parágrafo, primeira linha ou 
deslocamento. 
 
Espaçamento do Texto 
Espaçamento: determina a distância que existirá antes e/ou 
depois do parágrafo. 
 
Marcadores e Numeração 
A utilização de marcadores e numeração é um 
recurso extremamente útil na criação de contratos, atas, 
listas de preços e outros documentos que exijam uma ordem 
seqüencial dos parágrafos. 
 
Digite o texto abaixo 
 As principais vantagens do e-learning são: 
 Integração; 
 Aprendizado; 
 Flexibilidade; 
 Ritmo Individual; 
 Riqueza de Conteúdo; 
 Interatividade; 
 Custos plenamente recuperáveis em curto prazo. 
 
Para inserir Marcadores no seu texto, selecione os 
parágrafos desejados e em seguida clique no botão 
Marcadores , na barra de formatação ou com os 
seguintes passos: 
 
1º - Selecione a lista de itens. 
2º - Clique no menu “Formatar”. 
3º - Selecione a opção ―Marcadores e numeração”. 
4º - Logo aparecerá o Índice, marcadores e 
numeração, escolha o marcador. 
 
Para escolher um marcador diferente, clique no botão 
Personalizar e você pode escolher outros símbolos para 
usar como marcadores. A utilização da numeração é para os 
mesmo fins que os marcadores só que com números ao 
invés de símbolos. Para inserir Numeração no seu texto, 
selecione os parágrafos desejados e em seguida clique no 
botão Numeração , na barra de formatação. Para 
escolher uma numeração diferente: 
 
1º - Selecione a lista de itens. 
2º - Clique no menu “Formatar”. 
3º - Selecione a opção ―Marcadores e numeração”. 
4º - Logo aparecerá o Índice, marcadores e 
numeração, escolha a aba numerada e depois escolha a 
numeração. 
Para escolher uma numeração diferente, clique no 
botão Personalizar. 
 
Inserindo Símbolos 
Os símbolos nos ajudam a inserir caracteres não 
disponíveis no teclado, para inserir símbolos siga os passos: 
1º - Clique no menu “Inserir”. 
2º - Selecione a opção “Símbolo”. 
Selecione o Símbolo desejado e depois clique em 
inserir que o símbolo aparecerá no documento. 
 
Localizar e Substituir 
Muitas vezes é necessário localizar no texto uma 
determinada palavra ou expressão. Por exemplo, você quer 
saber se a palavra Orka está presente no texto Orka 
Instituição de Ensino. 
Para isso, clique no menu Editar, comando 
Localizar. 
Observe a figura abaixo: 
1 – Digite a palavra Orka. 
2 – Clique no botão Localizar próxima. 
 
Se você quiser localizar outras ocorrências desta 
palavra, clique novamente no botão Localizar próxima. 
Vamos supor que seja necessário localizar e 
substituir uma palavra que está no texto. Para fazer isso, 
clique no menu Editar, depois Substituir. Observe a figura 
abaixo: 
1 – Digite a palavra a ser localizada; Exemplo: Orka, em 
seguida clique no botão Localizar próxima. 
2 – Digite a palavra que a substituirá; Exemplo: Uniorka. 
3 – O botão Substituir permite substituir a palavra 
encontrada. 
4 – O botão Substituir tudo permite substituir todas as 
ocorrências da palavra procurada. 
 
 
 
 
Acesse WWW.uniorka.com.br- Portal do aluno, e 
veja os modelos de cartas. 
 Bom estudo! 
 
http://www.uniorka.com.br-/
Instituição de Ensino Charles Babbage | 7 
 
Geologia I 
 
O que é Geologia? 
GEO - LOGIA - Estudo da Terra. 
É a ciência da Terra, de seu arcabouço, de sua 
composição, de seus processos internos e externos e de sua 
evolução. 
 
Histórico da Geologia 
Até meados do século XVIII persistiu o 
obscurantismo (desinteresse decorrente da observância ao 
Livro Gênese), considerava que todo o tempo geológico não 
ultrapassava alguns milhares de anos, porém, algumas 
novas proposições evidenciavam que a história da Terra era 
mais complexa do que se imaginava. 
O Princípio do uniformitarismo – ―O presente é a 
chave do passado‖ (James Hutton – 1750) e o Princípio da 
sobreposição de camadas – que diz que a rocha (camada) 
mais jovem é aquela que se encontra no topo de uma 
sequência estratigráfica (Steno – 1669), modificaram e 
revolucionarão o pensamento geológico. 
 
Áreas de atuação da Geologia 
A Geologia é uma ciência vasta, que se subdivide 
em diversas áreas tais como: 
 Paleontologia: Que é a parte da Geologia (e também da 
biologia) que estuda os fósseis podendo inferir relações 
paleo-ambientais, paleoclimáticas, fornecer datações entre 
outras. 
 
 Geologia de engenharia: Fornece informações básicas 
para todo o tipo de ação antrópica (ação do humano) de uso 
e ocupação do solo, bem como controle e estabilidade de 
encostas e barragens. 
 
 Geofísica: É o estudo da Terra em subsuperfície, usando 
medidas físicas tomadas na sua superfície. 
 
 Geologia Isotópica: É a área da Geologia que se baseia 
no estudo de isótopos radioativos. 
 
 Geologia do Petróleo: É a área da Geologia que se 
dedica ao estudo de depósitos petrolíferos, bem como das 
substâncias geradas em conjunto como o gás natural. 
 Petrologia: É a parte específica da Geologia que estuda a 
composição das rochas em escala microscópica e até 
mesmo criptoscópica (Microscópio Eletrônico de Varredura – 
MEV) 
 
 Sedimentologia e estratigrafia: É a área da Geologia que 
estuda as camadas e as rochas sedimentares e seu 
posicionamento estratigráfico. 
 
 Geoquímica: É a área da Geologia que se baseia no 
estudo químico das rochas, sua composição e evolução 
química. 
 Geologia econômica: Envolve os trabalhos de exploração 
e uso de recursos minerais como minérios, água, 
hidrocarbonetos (petróleo e gás natural). 
 
O "nosso" planeta 
Da perspectiva na Terra, o nosso planeta parece 
ser grande e robusto, com um oceano interminável de ar. Do 
espaço, os astronautas muitas vezes têm a impressão de 
que a Terra é pequena, e tem uma fina e frágil camada de 
atmosfera. Para um viajante do espaço, as características 
que distinguem a Terra são as águas azuis, as massas de 
terra verdes e castanhas, e o conjunto de nuvens brancas 
contra um fundo negro. 
A Terra é o terceiro planeta a contar do Sol, a uma 
distância de 150 milhões de quilômetros (93,2 milhões de 
milhas). Demora 365,256 dias para girar em volta do Sol e 
23.9345 horas para a Terra efetuar uma rotação completa. 
Tem um diâmetro de 12.756 quilômetros (7.973 milhas),apenas poucas centenas de quilômetros maiores que o de 
Vênus. A nossa atmosfera é composta por 78 % de azoto, 
21 %de oxigênio e 1 % de outros componentes. 
A Terra é o único planeta conhecido a abrigar vida, 
no sistema solar. O núcleo do nosso planeta, de níquel-ferro 
fundido girando rapidamente, provoca um extenso campo 
magnético que, junto com a atmosfera, nos protege de 
praticamente toda a radiação prejudicial vinda do Sol e 
outras estrelas. A atmosfera da Terra protege-nos dos 
meteoros, cuja maioria se queima antes de poder atingir a 
superfície. 
Estatísticas sobre a Terra 
 Massa (kg) 5,976x10
24
 
 Massa (Terra = 1) 1.0000x10
0
 
 Raio equatorial (km) 6.378,14 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 8 
 
 Raio equatorial (Terra = 1) 1,0000x10
0
 
 Densidade média (g/cm
3
) 5,515 
 Distância média do Sol (km) 149.600.000 
 Distância média do Sol Terra = 1 1,0000 
 Período de rotação (dias) 0,99727 
 Período de rotação (horas) 23,9345 
 Período orbital (dias) 365,256 
 Velocidade orbital média (km/s) 29,79 
 Excentricidade orbital 0,0167 
 Inclinação do eixo (graus) 23,45 
 Inclinação orbital (graus) 0,000 
 Velocidade de escape no equador (km/s) 11,18 
 Gravidade à superfície no equador 
(m/s
2
) 
9,78 
 Albedo visual geométrico 0,37 
 Temperatura média à superfície (ºC) 15 
 Pressão atmosférica (bar) 1,013 
Composição atmosférica 
Azoto 78% 
Oxigênio 21% 
Outros 1% 
 
Clima na terra 
A sucessão das estações do ano é resultado da 
inclinação do eixo de rotação da Terra por 23,4º relativo ao 
seu plano de translação. O eixo de rotação da Terra é a 
linha imaginaria que une o pólo Norte ao pólo Sul e sua 
inclinação faz com que, em certas épocas do ano, um 
hemisfério receba a luz do Sol mais diretamente que o outro 
hemisfério. Isto é a principal causa das estações do ano: 
primavera, verão, outono e inverno. Os pólos, por exemplo, 
recebem os raios solares bastante inclinados e por isso 
absorvem apenas uma fração da luz do Sol, isso é refletido 
em temperaturas muito baixas. 
Existe uma distribuição desigual de luz e calor solar nas 
diversas partes da terra. Por causa disso diferentes partes 
recebem diferentes quantidades de luz e calor solar ao longo 
do ano. Assim, no verão, teremos mais luz e calor e, no 
inverno, menos luz e calor. 
A data de início de cada estação varia ao longo do 
tempo. No equinócio março tem início o outono 
no hemisfério sul e a primavera no hemisfério norte. 
No solstício de junho começa o inverno no sul e o verão no 
norte. O equinócio de setembro, por sua vez, marca o início 
da primavera no sul e do outono no norte. Finalmente no 
solstício de dezembro começa o verão no hemisfério sul e o 
inverno no norte. 
As estações resultam do eixo de rotação 
da Terra ser inclinado em relação ao plano 
orbital (aproximadamente 23,5 graus). Assim, em qualquer 
momento, uma parte do planeta estará mais diretamente 
exposta aos raios do Sol do que outra. Esta exposição 
alterna conforme a Terra gira em sua órbita, portanto, a 
qualquer momento, independentemente da época, os 
hemisférios norte e sul experimentam estações opostas. De 
modo geral, portanto, conclui-se que os fatores 
determinantes das estações do ano são: - O movimento 
de translação - A inclinação do eixo da Terra. 
 
Processos endógenos e exógenos 
Processos Endógenos são processos geológicos que 
ocorrem no interior da Terra e são resultados da interação 
de forças como variação de pressão, aquecimento por 
radioatividade, variação de temperatura, recristalização de 
minerais em minerais mais ou menos densos com emissão 
ou absorção de calor e fluidos, ação de magmas, ação das 
correntes de convecção e outros. 
Exemplos: Formação de magma: ocorre quando um 
substrato rochoso é levado ao manto e no manto é fundido, 
formando um líquido silicático, rico nos mais variados 
elementos químicos. 
Intrusão de magma: Em forma de diques, soleiras, plútons, 
batólitos, criando. 
Tectonismo: Onde o movimento das placas tectônicas pode 
gerar terremotos, tsunamis e também rochas de alta 
pressão. 
Falhamento: Que ocorre em resposta a um esforço 
compressivo como alívio de tensão, podendo ser orogênico 
(placas tectônicas convergentes). 
Subducção: Que ocorre com placas tectônicas de 
diferentes densidades onde um a sobrepõe a outra gerando 
elevada pressão e fundido a parte subductada da placa, 
uma vez que esta progride em direção ao manto. 
 
Processos exógenos são fenômenos ou processos 
geológicos que ocorrem na superfície da Terra onde a 
interação de forças da natureza provoca tais processos. 
Exemplos: 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 9 
 
Avalanches: Movimentos de uma grande quantidade de 
massa, ocasionado por diversos fatores como gravidade, 
declividade, peso entre outros. 
Intemperismo: Processo que gera a decomposição de 
rochas, através de atuantes químicos, físicos e biológicos. 
Erosão: É o processo onde ocorre o desbaste de rochas e 
minerais. 
Transporte: É o processo que carreia os sedimentos, 
podendo ser eólico, quando transportado pelo vento, fluvial, 
quando transportado em meio aquoso. 
Os processos endógenos e exógenos podem 
ocorrer isoladamente, como também podem ocorrer em 
conjunto, inclusive com a ação do homem, adiantando ou 
retardando tais processos. A construção de casas em 
encostas rasas (pouco profundas) gera uma 
desestabilização do solo através da retirada de camadas 
dissipadoras da força de água, podendo gerar um 
movimento de massa, ou seja, um processo exógeno 
ocasionado por um processo antrópico (por ação humana). 
Dinâmica Interna da Terra 
A estrutura interna da Terra pode ser representada por 
camadas concêntricas separadas por limites de 
descontinuidade, sendo elas: 
 A crosta constitui a zona mais superficial do globo 
terrestre e pode ser dividida em crosta continental e em 
crosta oceânica. 
 
 O manto situa-se desde a base da crosta até a 
profundidade de 2900 km e pode ser dividido em manto 
superior e em manto inferior. 
 
 O núcleo situa-se a partir dos 2900 km e pode ser dividido 
em núcleo externo líquido e um núcleo interno sólido devido 
à alta pressão ao qual está submetido. 
 
 O estudo da estrutura interna da Terra tem por base 
métodos muito diversificado, diretos ou indiretos, onde os 
estudos diretos da estrutura interna da Terra contribuem 
métodos como a observação e o estudo direto da superfície 
visível, a exploração de jazigos minerais, as sondagens e a 
análise de magmas e xenólitos (corpos estranhos), porém, 
no estudo indireto da estrutura da Terra são utilizados 
métodos indiretos que incluem à geofísica. 
 
Teoria das Placas Tectônicas 
A teoria da Tectônica de Placas afirma que o 
planeta Terra é dividido em várias placas tectônicas (como 
uma bola de capotão, mas com gomos irregulares e de 
diferentes tamanhos) que se movimentam, devido ao 
movimento das correntes de convecção do magma, pois 
estão flutuando sobre o mesmo. Ao se movimentarem, 
formam as montanhas mais recentes (dobramentos 
modernos), fossas oceânicas, atividade vulcânica, 
terremotos, cordilheiras meso-oceânicas, tsunamis, etc. 
 Os locais onde ocorre um índice de terremotos 
elevado devem-se ao seu posicionamento nos limites destas 
placas tectônicas, ao passo que a ausência de terremotos, 
como ocorre no Brasil, por exemplo, deve-se ao 
posicionamento longe dos limites de placas tectônicas. 
 
Localização das principais placas tectônicas no mundo 
 
Elementos de mineralogia e tipos de rocha 
Mineral é um corpo natural sólido e cristalino 
formado em resultado da interação de processos físico-
químicos em ambientes geológicos. São classificados e 
denominados não apenas com base na sua composição 
química, mas também na estrutura cristalina dos materiais 
que o compõem. Em resultado dessa distinção, materiais 
com a mesma composiçãoquímica podem constituir 
minerais totalmente distintos (polimorfos) em resultado de 
meras diferenças estruturais na forma como os seus átomos 
ou moléculas se arranjam espacialmente (como por exemplo 
a grafite e o diamante). Os minerais variam na sua 
composição desde elementos químicos, em estado puro ou 
quase puro, e sais simples a silicatos complexos com 
milhares de formas conhecidas. 
 
http://educacao.uol.com.br/ciencias/terremotos.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Composi%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Composi%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura_cristalina
http://pt.wikipedia.org/wiki/Composi%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grafite
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diamante
http://pt.wikipedia.org/wiki/Elemento_qu%C3%ADmico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Silicato_(minerais)
Instituição de Ensino Charles Babbage | 10 
 
Cristais de quartzo 
 
Cristal de mica 
 
 Rocha um agregado sólido que ocorre 
naturalmente e é constituído por um (rocha monominerálica) 
ou mais minerais ou mineraloides. A camada externa sólida 
da Terra, conhecida por litosfera, é constituída por rochas e 
as rochas são divididas em três grandes grupos, Ígneas, 
Sedimentares e Metamórficas. 
 Rochas Ígneas também denominadas de rochas 
magmáticas são produto da solidificação do magma ou da 
lava. Magma é uma substância composta por uma parte 
líquida, rocha fundida, de composição geralmente silicática e 
elementos voláteis, como por exemplo, vapor d’água, gás 
carbônico, cloretos, hidrogênio, flúor e outros. Lava é o 
magma que extravasou, seja por um vulcão, ou um dique. 
 As rochas ígneas podem ser plutônicas, quando 
cristalizadas em uma câmara magmática, formando rochas 
com cristais visíveis a olho nu como os Granitos, por 
exemplo, ou vulcânicas quando o processo de resfriamento 
não acontece em câmaras magmáticas, e sim em superfície, 
mares e lagos. Os cristais de rochas ígneas efusivas ou 
vulcânicas em geral não são identificáveis a olho nu, e forma 
rochas com textura macroscópica maciça como o Basalto. 
Em geral, todas as rochas plutônicas possuem um 
correspondente vulcânico, ou seja, a composição química da 
rocha é a mesma, porém como o tempo de cristalização é 
bastante reduzido em rochas vulcânicas, os cristais (quando 
se formam) são menores. 
As rochas ígneas ou magmáticas, são classificadas 
segundo seu teor de sílica (SiO2) onde podemos classificar 
em: 
Rochas Teor de SiO2 
Ácidas 
(ou félsicas) 
> 66,0% 
Intermediária 52,0% a 66,0% 
Básicas 
(ou máficas) 
45,0% a 52,0% 
Ultrabásicas 
(ultramáficas) 
< 45,0% 
 
Existe também uma classificação segundo a cor 
destas rochas, que é expressa pela quantidade de minerais 
máficos, em porcentagem. 
Rochas Teor de minerias escuros 
Leucocráticas < 30,0% 
Mesocráticas 30,0% a 60,0% 
Melanocráticas  60,0% 
 
Principais rochas ígneas 
Granito: Correspondente extrusivo, riolito, composto 
basicamente por quartzo, feldspato e mica. 
Gabro: Correspondente extrusivo, basalto, composto por 
plagioclásio e piroxênio. 
Sienito: Correspondente extrusivo, traquito, sua mineralogia 
principal é feldspatos, piroxênios anfibólios e biotita. 
Tonalito: Correspondente extrusivo, dacito e mineralogia 
principal são quartzo, plagioclásio, anfibólio e biotita. 
 
Granito com estrutura maciça 
 
Rochas sedimentares são formadas de sedimentos que 
constitui partículas sólidas formadas através de 
intemperismo (conjunto de fenômenos que leva a 
desagregação da rocha) e precipitação de soluções por 
processos químicos e também minerais secretados por 
organismos para construir seus esqueletos. Ou seja, todo 
sedimento é originado dos processos de intemperismo, da 
erosão e transporte, e da deposição como um agregado 
solto de partículas numa bacia sedimentar, após este 
processo inicia-se a diagênese processo que transformará o 
então sedimento inconsolidado em uma rocha sedimentar. 
Areia e cascalho em leitos de córregos e lama no assoalho 
oceânico são exemplos de depósitos sedimentares. 
 O principal critério de classificação das partículas 
sedimentares é baseado na escala de Wentworth, uma 
escala logarítmica de classificação granulométrica, ou seja, 
o tamanho é o fator de observação na classificação dos 
sedimentos. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mineral
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mineraloide
http://pt.wikipedia.org/wiki/Litosfera
http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/hidrogenio/
http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/fluor/
Instituição de Ensino Charles Babbage | 11 
 
TAMANHO (mm) Nome do sedimento 
>256 Matacão 
256 a 64 Bloco ou Calhao 
64 a 4,0 Seixo 
4,0 a 2,0 Grânulo 
2,0 a 1,0 Areia muito grossa 
1,0 a 0,50 Areia grossa 
0,50 a 0,250 Areia média 
0,250 a 0,125 Areia fina 
0,125 a 0,062 Areia muito fina 
0,062 a 0,004 Silte 
<0,004 Argila 
As rochas sedimentares podem ser classificadas em 
dois grandes grupos, as rochas sedimentares clásticas ou 
detríticas e as rochas sedimentares químicas ou 
bioquímicas. 
Rochas sedimentares clásticas os detríticas são as 
rochas formadas a partir de clastos ou detritos sólidos, 
oriundos das forças de do intemperismo mecânico e 
químico. Estas rochas são formadas por partículas como 
areia, cascalho e outras. 
Rochas sedimentares químicas são originadas de 
compostos variados e íons dissolvidos durante o 
intemperismo químico, ou seja, a rocha é formada a partir da 
precipitação de íons (cátions e ânions) em meio aquoso a 
subaquoso, originadas em ambiente calmo e com baixa 
energia de movimentação das partículas. Rochas 
sedimentares bioquímicas são originadas pela ação de 
organismos, por exemplo, as conchas originam uma rocha 
chamada coquina, que se constitui de um conglomerado de 
conchas. 
 
Principais rochas sedimentares: 
Conglomerado: é uma rocha formada por clastos rolados, 
de tamanho superior a 2 mm, agrupados por um cimento, 
formando um depósito consolidado. 
Brecha sedimentar: Rocha formada por partículas de 
cascalho angulosas. 
Arenito: O termo arenito corresponde à areia litificada. É 
composto por quartzo, feldspato (ou outros minerais de 
origem ígnea) e fragmentos líticos. Foi classificado com 
base em diagramas triangulares, considerando apenas as 
frações detríticas e os três componentes principais: quartzo, 
feldspato e fragmentos de rocha. 
Arenito Arcóseo: Os arenitos arcosianos ou arcósios 
contêm mais de 25% de feldspato de origem detrítica. O 
arcósio típico é uma rocha de granulação grossa e coloração 
cinza ou rósea-avermelhada (figura ao lado), esta última 
atribuída a fragmentos de feldspatos potássicos. 
Siltito: Os siltitos são rochas cujos grãos variam de 0,002 
mm a 0,06 mm, podendo exibir coloração amarronzada, 
verde ou esbranquiçada. 
Argilito: São rochas lutáceas (granulação de argila, menor 
que 0,004 mm) maciças e compactas, sendo compostas por 
argilas litificadas, isto é, argilas compactadas e exibindo 
orientação dos minerais foliados. 
Pelito (lamito): Rocha formada por partículas na fração 
silte-argila. 
Calcário: É rochas formadas a partir do mineral calcita, cuja 
composição química é o carbonato de cálcio. 
Dolomito: Rocha de sedimentação química composta 
mineralogicamente por dolomitos [CaMg(CO3)2]. 
Gesso: Rocha sedimentar química composta 
mineralogicamente por Gipsita (CaSO4.2H2O). 
Halita: Rocha sedimentar química formada 
mineralogicamente por halita (NaCl). 
Sílex: Rocha criptocristalina de quartzo. 
Carvão: Rocha formada por carbono de restos de plantas 
alterados. 
 
Arenito com estratificação plano paralela 
 
Rochas metamórficas é uma classe especial de rochas, 
resultantes da interação e transformação de outras rochas 
por processos metamórficos, ou seja, variáveis como 
pressão, temperatura e atividade de fluidos em condições 
anômalas as originais as quais a rocha estásubmetida pode 
ou não gerar metamorfismo. 
 Este grupo específico de rochas ocorre em uma 
zona limitada inferior e superiormente, no que tange a 
temperatura. O limite inferior para que ocorra metamorfismo 
é a diagênese, quando a temperatura atinge um valor 
superior ao que o processo diagenético comporta, a rocha 
sai do campo sedimentar e entra em um campo 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 12 
 
metamórfico, ao passo que o limite superior do 
metamorfismo é o magmatismo, ou seja, quando a rocha 
começa a se fundir e gerar minerais ígneos, abandona-se o 
campo metamórfico e entra-se no domínio magmático. 
 
Diagrama de limites e variáveis do metamorfismo 
 Todo acontecimento que gera alteração nas 
condições normais de pressão, temperatura ou quantidade 
de fluidos podem ocasionar o metamorfismo, a intrusão de 
uma rocha, a queda de um meteorito a deposição de uma 
camada espessa de rochas e vários outros fatores podem 
ocasionar metamorfismo. 
O metamorfismo pode ocorrer de três tipos principais, 
sendo eles: 
Metamorfismo de contato: que ocorre quando um corpo de 
um magma modifica a rocha que o recebe (rocha 
encaixante) onde a atividade de fluidos modifica os minerais 
presentes nesta rocha e cria uma auréola metassomática de 
contato. 
Metamorfismo dinâmico: que ocorre associado a uma 
zona de falha (movimento de grandes blocos) onde as 
rochas são submetidas a pressões diferenciais. 
Metamorfismo regional: ocorre em grandes áreas e é 
ocasionado pela alta taxa de pressão, temperatura e 
deformação, estando em geral, localizado na porção mais 
profunda da crosta e é nítido ao longo do limite de placas 
tectônicas convergentes. 
 
As rochas que passam pelo processo de 
metamorfismo são denominadas de protólito, e durante o 
processo sua estrutura (aspecto geral da rocha em duas 
dimensões) pode ser modificada bem como sua textura 
(aspecto global da rocha em três dimensões) gerando 
foliação ou não. 
 
Principais rochas metamórficas: 
Ardósia: Rocha foliada, composta por argila, mica e clorita 
de grau metamórfico baixo cujo protólito pode ser um pelito, 
argilito ou cinza vulcânica. 
Filito: Rocha foliada, composta por quartzo finamente 
granulado, micas e clorita, de baixo a médio grau 
metamórfico, cuja rocha protólito pode ser um pelito. 
Xisto: Rocha foliada, composta por filossilicatos, quartzo, 
hornblenda, de grau metamórfico baixo a médio, cuja rocha 
protólito pode ser um pelito, rochas carbonatadas e ígneas 
máficas. 
Gnaisse: Rocha foliada, composta por quartzo, feldspato, 
hornblenda e micas, de alto grau metamórfico cujo protólito 
pode ser pelitos, arenitos, rochas ígneas félsicas e máficas. 
Anfibolito: Rocha foliada, composta por hornblenda e 
plagioclásio de grau metamórfico médio a alto, cujo protólito 
são rochas ígneas máficas. 
Mármore: Rocha maciça, composta por calcita ou dolomita, 
de grau metamórfico baixo a alto, cujo protólito é um calcário 
ou dolomito. 
Quartzito: Rocha maciça composta por quartzo, de grau 
metamórfico médio a alto cujo protólito pode ser um arenito. 
Hornfels: Rocha maciça gerada por metamorfismo de 
contato, composta por mica, granada, andaluzita, cordierita 
e quartzo, de grau metamórfico baixo a médio. 
 
Ciclo das Rochas 
 O ciclo das rochas ocorre devido a transformação 
de um tipo de rocha em outro. Sua dinâmica ocorre entre os 
grandes grupos de rocha, as rochas ígneas, sedimentares e 
metamórficas por processos que se diferem entre si, porém, 
relacionados ao contexto geológico de interrelação entre os 
tipos litológicos. 
As rochas, uma vez expostas à atmosfera e à 
biosfera passam a sofrer a ação do intemperismo, através 
de reações de oxidação, hidratação, solubilização, ataques 
por substâncias orgânicas, variações diárias e sazonais de 
temperatura, entre outras. O intemperismo faz com que as 
rochas percam sua coesão, sendo erodidas, transportadas e 
depositadas em depressões onde, após a diagênese, 
passam a constituir as rochas sedimentares. A cadeia de 
processos de formação de rochas sedimentares pode atuar 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 13 
 
sobre qualquer rocha (ígnea, metamórfica, sedimentar) 
exposta à superfície da Terra. 
Devido à separação dos continentes, as rochas 
podem ser levadas a ambientes muito diferentes daqueles 
onde elas se formaram. Qualquer tipo de rocha (ígnea, 
sedimentar, metamórfica) que sofra a ação de, por exemplo, 
altas pressões e temperaturas, sofre as transformações 
mineralógicas e texturais, tornando-se uma rocha 
metamórfica. Se as condições de metamorfismo forem 
muito intensas, as rochas podem se fundir, gerando 
magmas que, ao se solidificar, darão origem a novas rochas 
ígneas. O ciclo das rochas existe desde os primórdios da 
história geológica da Terra e, através dele, a crosta de 
nosso planeta está em constante transformação e evolução. 
 
Ciclo das rochas 
 
Dinâmica Externa da Terra 
O Ciclo Hidrológico 
Fenômeno global de circulação fechada da água 
entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado 
fundamentalmente pela energia solar associada à gravidade 
e à rotação terrestre. 
 
O conceito de ciclo hidrológico está ligado ao 
movimento e à troca de água nos seus diferentes estados 
físicos, que ocorre na Hidrosfera, entre os oceanos, as 
calotas de gelo, as águas superficiais, as águas 
subterrâneas e a atmosfera. Este movimento permanente 
deve-se ao Sol, que fornece a energia para elevar a água da 
superfície terrestre para a atmosfera (evaporação), e à 
gravidade, que faz com que a água condensada se caia 
(precipitação) e que, uma vez na superfície, circule através 
de linhas de água que se reúnem em rios até atingir os 
oceanos (escoamento superficial) ou se infiltre nos solos e 
nas rochas, através dos seus poros, fissuras e fraturas 
(escoamento subterrâneo). Nem toda a água precipitada 
alcança a superfície terrestre, já que uma parte, na sua 
queda, pode ser interceptada pela vegetação e volta a 
evaporar-se. 
A água que se infiltra no solo é sujeita a 
evaporação direta para a atmosfera sendo absorvida pela 
vegetação, que através da transpiração, devolve-a a 
atmosfera. Este processo chamado evapotranspiração 
ocorre no topo da zona não saturada, ou seja, na zona onde 
os espaços entre as partículas de solo contêm tanto ar como 
água. A água que continua a infiltrar-se e atinge a zona 
saturada, entra na circulação subterrânea e contribui para 
um aumento da água armazenada (recarga dos aquíferos). 
Na Figura abaixo, observa-se que na zona saturada 
(aquífero), os poros ou fraturas das formações rochosas 
estão completamente preenchidos por água (saturados). O 
topo da zona saturada corresponde ao nível freático. No 
entanto, a água subterrânea pode ressurgir à superfície 
(nascentes) e alimentar as linhas de água ou ser 
descarregada diretamente no oceano. 
 
A quantidade de água e a velocidade com que ela 
circula nas diferentes fases do ciclo hidrológico são 
influenciadas por diversos fatores como, por exemplo, a 
cobertura vegetal, altitude, topografia, temperatura, tipo de 
solo e geologia. 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 14 
 
Equação Hidrológica 
I - O = ΔS 
I = (entradas) incluindo todo o escoamento superficial por 
meio de canais e sobre a superfície do solo, o escoamento 
subterrâneo, ou seja, a entrada de água através dos limites 
subterrâneos do volume de controle, devido ao movimento 
lateral da água do subsolo, e a precipitação sobre a 
superfície do solo; 
O = saídas de água do volume de controle, devido ao 
escoamento superficial, ao escoamento subterrâneo, à 
evaporação e à transpiração das plantas; e 
ΔS = variação no armazenamento nas várias formas de 
retenção, no volume de controle. 
Distribuição da água no globo terrestre 
 
Para entender como a água está armazenada, 
vamos considerar o solo como uma coleção de partículasde diferentes tamanhos, os grãos. A água fica armazenada 
nos espaços vazios entre os grãos. Esses espaços vazios 
são chamados de poros, onde se encontram bolhas de ar e 
água. 
 
As Águas Superficiais: São todas aquelas águas 
no estado líquido que ocorrem acima da superfície 
topográfica. 
– Exemplo: rios, lagos, córregos, vertentes e todos os 
meios de captação e contenção de águas pluviais (chuvas). 
 
As Águas Subsuperficiais: Ao contrário das 
águas superficiais, são todas e quaisquer águas ocorrentes 
na litosfera, ou seja, abaixo da superfície topográfica. 
Exemplo: águas do solo, Lençol freático e águas 
subterrâneas. 
Lençol freático – ou aqüífero livre – Zona no subsolo 
saturada de água, cujo limite inferior é a rocha impermeável 
do substrato rochoso - originam-se das águas de chuva que 
se infiltram através das camadas permeáveis do terreno até 
encontrar uma camada impermeável ou de permeabilidade 
muito menor que a superior – a água só poderá ser 
aproveitada com o uso de bombas. 
Aqüífero é uma formação geológica do subsolo, 
constituída por rochas permeáveis, que armazena água em 
seus poros ou fraturas. Outro conceito refere-se a aqüífero 
como sendo, somente, o material geológico capaz de servir 
de depositório e de transmissor da água aí armazenada. 
Assim, uma litologia só será aqüífera se, além de ter seus 
poros saturados (cheios) de água, permitir a fácil 
transmissão da água armazenada. 
 
Aqüíferos confinados – rocha suficientemente porosa para 
armazenar água, tendo como limite superior e inferior 
camadas impermeáveis sob pressão devido à pressão 
hidrostática. 
Se abrirmos um poço num aqüífero confinado, o 
nível d’água sobe e pode ficar acima do nível d’água do 
lençol freático. Eventualmente, a água jorra do poço - nesse 
caso, o poço é chamado de artesiano; neste caso, a 
captação de água não necessita energia. 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 15 
 
A contaminação ocorre pela ocupação inadequada 
de uma área que não considera a sua vulnerabilidade, ou 
seja, a capacidade do solo em degradar as substâncias 
tóxicas introduzidas no ambiente, principalmente na zona de 
recarga dos aqüíferos. A contaminação pode se dar por 
fossas sépticas e negras; infiltração de efluentes industriais; 
fugas da rede de esgoto e galerias de águas pluviais; 
vazamentos de postos de serviços; por aterros sanitários e 
lixões; uso indevido de fertilizantes nitrogenados; depósitos 
de lixo próximos dos poços mal construídos ou 
abandonados. Entretanto, a mais perigosa, é a 
contaminação provoca da por produtos químicos, que 
acarretam danos muitas vezes irreversíveis, causando 
enormes prejuízos, à medida que impossibilita o uso das 
águas subterrâneas em grandes áreas (MUSEU DO UNA, 
2003). 
Superexplotação ou superexploração 
(sobreexplotação ou sobreexploração) de aqüíferos: é a 
extração de água subterrânea que ultrapassa os limites de 
produção das reservas reguladoras ou ativas do aqüífero, 
iniciando um processo de rebaixamento do nível 
potenciométrico que irá provocar danos ao meio ambiente 
ou para o próprio recurso. Portanto, a água subterrânea 
pode ser retirada de forma permanente e em volumes 
constantes, por muitos anos, desde que esteja condicionada 
a estudos prévios do volume armazenado no subsolo e das 
condições climáticas e geológicas de reposição (DRM, 
2003). 
Processos Intempéricos 
 As transformações das rochas em materiais mais 
estáveis em condições físico-químicas diferentes daquelas 
de origem recebem o nome de intemperismo. Existem 
processos que facilitam o inntemperismo, são: Isostasia - 
Alívio de pressão; Expansão de Corpos Rochosos; 
Ascensão até a superfície e Formação de fraturas. 
 As rochas raramente são encontradas aflorando na 
superfície, quase sempre são encontradas cobertas por um 
manto de espessura variável de material solto, incoerente. 
SOLO é o produto final do intemperismo das rochas, caso as 
condições físicas, químicas e biológicas permitam o 
desenvolvimento de vida vegetal, também denominado* 
regolito ou manto de intemperismo. Em climas frios e secos 
os solos são pouco espessos e em climas quentes e úmidos 
o intemperismo alcança considerável profundidade. 
Fatores que atuam na formação do solo: 
Clima: diferentes rochas podem produzir o mesmo solo, 
dependendo do clima. A mesma rocha original pode produzir 
solos diferentes, em climas diferentes. 
 Tipo de Rocha: ricas em solúveis, pobres, etc. 
 Vegetação: cobertura, proteção contra a erosão, 
fornecimento de ácidos húmicos, facilita a infiltração de 
água. 
Relevo: inclinado, dificulta a penetração de água e facilita a 
solifluxão e destruição do solo. 
Tempo: é necessário muito tempo (milhares de anos) para 
evolução do solo. 
 Quanto ao intemperismo à resistência a 
decomposição dos minerais silicatados é diretamente 
proporcional ao teor de sílica e inversamente proporcional 
ao teor de cátions presentes dentro da estrutura cristalina 
dos minerais. Por esta razão, o quartzo, constituído só de 
SiO2, dificilmente se encontra decomposto na natureza. 
 
 
Existem diferentes tipos de intemperismo: físicos, 
químicos, físicosbiológicos e químico-biológicos. 
FÍSICO - Desagregação das rochas, com separação dos 
grãos minerais transformando-a em material friável. 
Processos de intemperismo físico: 
 Variação de temperatura - Processo de aquecimento e 
resfriamento da rocha; Coeficientes de dilatação 
diferenciados dos minerais; Diaclasamento. 
 
 Alívio de pressão - Erosão e remoção de camadas 
sobrepostas; Em aberturas de túneis, galerias e taludes; 
Rochas são basicamente elásticas, sofrem deformação. 
(ζ=E.ε); Deformação será proporcional a carga; Fraturas 
paralelas a superfície. 
 
 Crescimento de cristais - Cristalização de sais e 
congelamento; Os sais em solução penetram nas fissuras e 
poros da rocha; Regiões marinhas e poluídas; Ensaio de 
sanidade (Sulfato de Na ou Mg). 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 16 
 
 
 Hidratação dos minerais – Cristais expansivos que 
aumentam de volume devido a hidratação, originando 
tensões internas (80kgf/cm2); Basaltos alterados possuem 
esmectitas que se expandem quando hidratados; Primeira 
etapa do intemperismo químico. 
 
 Processos físico-biológico - Raízes de árvores 
penetram nas fissuras e alargam ou trituram as paredes 
rochosas; Atividades de formigas, minhocas e roedores 
tornam o solo mais permeável. 
 
Químico - Decomposição química dos minerais primários 
das rochas, e síntese (neoformação) de minerais 
secundários. Seu principal agente é a água que infiltra e 
percola as rochas. Tem efeito mais intenso com a 
acidificação devido à dissolução do CO2 atmosférico e à 
presença de ácidos orgânicos (pH ácido). Suas principais 
reações químicas são: oxidação, hidratação, dissolução, 
hidrólise e acidólise. 
Oxidação - Mudança no estado de oxidação do elemento 
(O2) - Minerais com Fe2+ oxida ⇒ Fe3+ 
Fe2SiO4 (Fe - Olivina) + 1/2O2 + 2H2O ⇒ 
Fe2O3(Hematita) + H4SiO4 
Hidratação – Incorporação de H2O à estrutura do mineral, 
formando um novo mineral. 
Fe2O3(Hematita) ⇒ 2FeO(OH) (Goethita) 
 
Dissolução - Solubilização de alguns minerais por ácidos. 
-Água pura ®dissolução de carbonatos é mínima. 
-CO2 dissolvido na H2O, aumenta a reação. 
-Formação de relevos Cársticos. 
 
Hidrólise – reação química entre íons H+ (ionização da 
H2O) e cátions do Mineral (dentro de uma faixa de pH de 5 a 
9). 
H+ entra nas estruturas dos minerais deslocando cátions 
(solução) 
Primeiro: alcalinos (K+ e Na+) 
Segundo: alcalinos-terrosos ( Ca2+ e Mg2+). 
 
Estrutura do Mineral rompida, liberando Si e Al (Solução) 
 
Recombinação de Si e Al neoformando minerais 
secundários 
 
Maior ou menor percolação de H2O – Hidrólise Parcial ou 
Total 
 
Na Hidrólise Parcial – parte do Si e do K 
permanece em solução - Sialitização - formação de silicatos 
deAl, Si e as vezes bases. 
 
Se 100% de eliminação do K e 66% de Si e 
permanência de todo Al: 
Monossialitização: relação Si:Al = 1:1 
 
2KAlSi3O8 (feldspato) + 11H2O ® Al2Si2O5(OH)4 (argila de 
tipo caulinita) + 4H4SiO4 + 2K+ + 2OH 
Porém, se 87% de eliminação do K e 46% de Si e 
permanência de todo Al: 
Bissialitização: relação Si:Al = 2:1 (argilo mineral Grupo 
das Esmectitas, que contem K na sua composição) 
 Para a Hidrólise Total – 100% do Si e K 
eliminados e permanência de Al e Fe 
 Pluviosidade alta e Drenagem eficiente, que deixa 
as águas diluídas não saturadas em Si. 
 
KAlSi3O8 + 8 H2O ®Al(OH)3 (gibbsita) + 3H4SiO4 + K+ + 
OHe/ ou Hematita (Fe em vez de Al) e Goetita. 
Processo de Alitização ou Ferralitização (Formação de 
lateritas) 
Acidólise - Reação de decomposição de minerais em 
ambientes de clima frio. 
-Decomposição incompleta da M.O. 
-Formação de ácidos orgânicos e redução no pH(< 5) 
-Complexação e solubilização de Fe e Al. 
•Acidólise Total: pH < 3 
- Ataque do feldspato potássico com todos os elementos em 
solução. 
•Acidólise Parcial: 3 > pH < 5 
- Ataque do feldspato potássico com remoção parcial do Al. 
 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 17 
 
Por definição, o intemperismo encerra o conjunto 
de processos operantes na superfície terrestre que 
ocasionam a desagregação e/ou decomposição da 
superfície das rochas. É em essência uma adaptação dos 
minerais das rochas às condições superficiais, bastante 
diferentes, daquelas em que elas se formaram. Quase 75% 
da superfície terrestre é constituída de rochas sedimentares 
que estão expostas ao intemperismo. 
 
Agentes de Intemperismo, Erosão Transporte e 
Deposição são: 
•Água: processos sedimentares fluviais (rios e lagos), 
costeiro e marinho (marinho raso e profundo). 
•Gelo: processos sedimentares glaciais causados por 
transporte de sedimentos por geleiras. 
•Vento: processos sedimentares eólicos causados por 
transporte de sedimentos por vento em regiões continentais 
e marinhas costeiras. 
•Gravidade (água e vento):fluxos de massas rochosas. 
De uma forma bastante genérica, os ambientes de 
sedimentação podem ser classificados da seguinte maneira: 
Ambiente Desértico: Deserto ‚ uma área onde a taxa de 
evaporação potencial excede a taxa de precipitação 
pluviométrica e o vento ‚ o agente geológico mais importante 
nos processos de erosão e sedimentação. Apesar disto, não 
se deve esperar exclusivamente depósitos eólicos, pois 
localmente existem depósitos subaquosos formados por rios 
efêmeros e lagos de deserto (sebkhas) associados aos 
sedimentos tipicamente eólicos. 
Nestes ambientes predomina o intemperismo físico das 
rochas envolvendo processos de fraturamento e exfoliação 
das rochas. Depósitos de areias e arenitos com 
estratificações cruzadas bem desenvolvidas e de fortes 
ângulos de mergulho (de 30 a 34 graus), apresentando 
localmente camadas horizontais, são característicos de 
sedimentação em ambiente desértico. Os grãos de quartzo 
de areias e arenitos eólicos caracterizam-se pelo brilho 
fosco e cor avermelhada. 
Ambiente glacial: Os ambientes glaciais são atualmente 
limitados, estando restritos aos pólos, norte e sul, e às altas 
montanhas (Himalaia, Andes, Alpes, etc.). 
Grandes massas naturais de gelo, conhecidas como 
geleiras, são o agente principal nos processos geológicos 
que atuam nos ambientes glaciais. As geleiras consistem em 
neve recristalizada e compactada, contendo alguma água de 
degelo e fragmentos de rochas que, sob influência da 
gravidade, fluem para fora dos campos de neve onde foram 
originadas. Quando uma geleira termina em um algo ou mar, 
os sedimentos contidos nela são despejados, onde sofrem 
retrabalhamento por ondas e correntes. Mas, quando uma 
geleira termina em mar com profundidade suficiente para 
flutuação do gelo, a extremidade ‚ destacada em forma de 
iceberg. Com a fusão do iceberg, os sedimentos contidos 
em seu interior são depositados nos forma de depósitos 
marinhos. 
Abrasão e fraturamento são os principais processos 
que atuam durante a erosão glacial. Por abraso, os 
fragmentos de rochas contidos no gelo causam polimento, 
estriação e moagem nas superfícies do substrato e das 
partículas maiores em transporte dentro do gelo. O 
fraturamento ‚ promovido pelo congelamento e pelo degelo 
sucessivo de água contida nas juntas naturais das rochas do 
substrato. A carga sedimentar em transporte pela geleira 
recebe o nome genérico‚rico de morenas, que são 
qualificadas conforme as posições que ocupam nas geleiras. 
Deste modo, têm-se as morenas laterais ou marginais, que 
são transportadas superficialmente, principalmente junto às 
margens. As morenas medianas são formadas nas 
confluência de duas geleiras, quando duas morenas laterais 
se unem. Como visto anteriormente, as geleiras São muito 
eficientes para transportar sedimentos, mas ineficientes para 
selecioná-los. Desta forma, as morenas caracterizam-se por 
apresentar uma mistura de sedimentos que inclui desde 
blocos e calhaus até‚ argila e silte, misturados e não 
estratificados. A rocha resultante da consolidação 
(litificação) deste tipo de sedimento, com origem claramente 
relacionada ao gelo, é designada de tilito. 
Ambiente fluvial: Os rios são os principais agentes de 
transporte de sedimentos formados por intemperismo de 
áreas continentais. Cada rio possui sua bacia de drenagem, 
que fornece a água e os sedimentos para seus tributários e 
para o rio principal. 
Em geral, podem ser reconhecidos três estádios na 
evolução de um sistema fluvial: juventude, maturidade e 
senilidade. O primeiro ‚ caracterizado por predominância de 
erosão e ocorre em regiões montanhosas. O segundo 
apresenta amplas planícies de inundação e depósitos de 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 18 
 
acresção lateral (barras de meandros), e o terceiro ‚ 
encontrado, por exemplo, nas planícies costeiras, onde são 
formadas redes de distributários sem distinção das 
respectivas planícies de inundação. 
O padrão de um canal fluvial ‚ definido por sua 
configuração em planta e admite-se três padrões principais: 
retilíneo, meandrante e anastomosado, havendo uma 
completa gradação entre os tipos extremos. O padrão 
retilíneo ‚ raro, pois os canais sempre apresentam alguma 
sinuosidade. O padrão de canais anastomosados ‚ bem 
desenvolvido nas planícies de lavagem glacial, leques 
aluviais e leques deltaicos, e ‚ caracterizado por sucessivas 
divisões e reuniões dos canais em torno de bancos 
arenosos. Estes bancos que dividem o canal fluvial em 
múltiplos canais, podem ficar expostos durante o período de 
seca e ser submersos em período de enchente. O canal 
meandrante ‚ caracterizado por possuir uma sinuosidade 
bastante elevada. 
 Os materiais sólidos transportados pelos rios podem 
ser divididos em dois grupos: carga de fundo (material que 
se move ao longo do leito por processos de saltação e 
rolamento) e carga de suspensão. A carga de fundo ‚ 
depositada como resíduo de canal e nas barras de 
meandros enquanto a carga de suspensão ‚ mais importante 
na deposição em áreas de diques naturais ou marginais e 
na planície de inundação. Em termos gerais, os sedimentos 
de canais variam de cascalhos a areia, de seleção 
moderada a boa e de baixo conteúdo de argila. Os depósitos 
das margens são constituídos de areia fina e silte, 
moderadamente selecionados. Os depósitos de planícies de 
inundação são de silte e argila, pouco selecionados e com 
alto conteúdo de argila. 
Ambiente deltáico: O termo "delta" vem da quarta letra do 
alfabeto grego, usado por Heródoto (500 a.C.) para 
descrever a região da foz do rio Nilo. Este termo ‚ ainda 
utilizado pelos geólogos e geógrafos para denominar 
depósitos sedimentares contíguos, em parte suba‚aéreos e 
parcialmente submersos, depositados em um corpo de água 
(oceano ou lago), pela ação de um rio. 
Um delta‚ considerado como subdividido em três 
grandes províncias de sedimentação: planície ou plataforma 
deltaica; talude ou frente deltaica; e prodelta. A planície 
deltáica abrange a parte subaérea do delta onde, em geral, 
a corrente principal se subdivide em distributários A planície 
deltaica inclui, assim, os canais distributários rios (ativos e 
abandonados) e a área entre estes distributários (planície 
interdistributária) onde se desenvolvem lagos, pântanos, etc. 
À frente deltáica ‚ a área frontal de deposição ativa do 
delta, que avança sobre os sedimentos do prodelta. Nela 
são depositadas areias finas e siltes fornecidas pelos 
principais distributários deltaicos. O prodelta apresenta uma 
sedimentação essencialmente argilosa e representa a parte 
mais avançada de deposição dos sedimentos carreados 
pelo rio para a bacia receptora. O principal interesse na 
identificação dos depósitos deltaicos antigos está ligado à 
prospecção de petróleo e gás, pois muitos reservatórios de 
hidrocarbonetos estão ligados a sedimentos deltaicos. 
 
 
 
 
 
Mineralogia/Petrigrafia I 
 
Introdução, conceito de mineral 
A mineralogia é a ciência que estuda os minerais, o 
que são eles, como são formados e onde ocorrem. Uma vez 
que os minerais estão por toda parte (são as substâncias 
formadoras das rochas, solos e sedimentos) e fornece uma 
grande parte das matérias primas usadas em aplicações 
tecnológicas e industriais, o potencial de aplicação deste 
conhecimento é vasto. Na verdade, com exceção das 
substâncias orgânicas, os demais materiais que usamos ou 
com os quais convivemos no dia a dia são todos minerais ou 
de origem mineral. 
Embora sejam substâncias extremamente comuns, 
estabelecer um conceito claro e preciso de mineral não é 
uma tarefa fácil. Abaixo estão listadas algumas das muitas 
definições já propostas: 
• Mineral é um sólido homogêneo natural, inorgânico, com 
uma composição química definida e um arranjo atômico 
ordenado (Mason et al. 1968) 
• Mineral é um corpo produzido por processos de natureza 
inorgânica, tendo usualmente uma composição química 
definida e, se formado sob condições favoráveis, numa certa 
estrutura atômica característica, a qual está expressa em 
sua forma cristalina e outras propriedades físicas (Dana & 
Ford, 1932) 
• Minerais são substâncias inorgânicas naturais, com uma 
composição química e propriedades físicas definidas e 
previsíveis (O.Donoghue, 1990) 
• Minerais podem ser distinguidos uns dos outros pelas 
características individuais que são uma função direta dos 
tipos de átomos que eles contêm e dos arranjos que estes 
átomos fazem no seu interior (Sinkankas, 1996) 
• Mineral é um composto químico que é normalmente 
cristalino e que foi formado como resultado de processos 
geológicos. (Nickel, 1995) 
O conceito mais aceito é o de Klein & Hurlbut 
(1999) - Um mineral é um sólido, homogêneo, natural, com 
uma composição química definida (mas geralmente não fixa) 
e um arranjo atômico altamente ordenado. É geralmente 
formado por processos inorgânicos. 
Vejamos algumas implicações deste conceito em 
maior detalhe, abaixo: 
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veja os vídeos aulas. 
 Bom estudo! 
 
http://www.uniorka.com.br-/
Instituição de Ensino Charles Babbage | 19 
 
 Sólido: as substâncias gasosas ou líquidas são excluídas 
do conceito de mineral. Assim, o gelo nas calotas polares é 
um mineral, mas a água não. 
Algumas substâncias que fogem a esta definição ainda 
assim são objeto de estudo do mineralogista. É o caso do 
mercúrio líquido, que pode ser encontrado na natureza, em 
determinadas situações. Nestes casos, a substância é 
chamada de mineralóide. 
 Homogêneo: algo que não pode ser fisicamente dividido 
em componentes químicos mais simples. Este conceito é 
obviamente dependente da escala de observação, uma vez 
que algo que é aparentemente homogêneo a olho nu pode 
ser constituído de mais de uma substância, quando 
observado em escala microscópica. 
 
 Natural: exclui as substâncias geradas em laboratório ou 
por uma ação consciente do homem. Quando estas 
substâncias são idênticas em composição e propriedades a 
um mineral conhecido, o nome deste mineral pode ser 
usado, acrescido do adjetivo sintético (por exemplo, 
esmeralda sintética). Acima, consideramos o gelo das 
calotas polares como um mineral. Entretanto, para seguir o 
conceito de mineral à risca, o gelo que fabricamos na 
geladeira não constitui um mineral. 
 
 
 Composição química definida: significa que um mineral 
é uma substância que pode ser expressa por uma fórmula 
química. Por exemplo, a composição do ouro nativo é Au, a 
do quartzo é SiO2, a da calcita é CaCO3, e assim por diante. 
Entretanto em muitos minerais é possível a substituição de 
um ou mais elementos da fórmula original por outros. Assim, 
a dolomita CaMg(CO3)2 admite a substituição de Mg por 
quantidades variáveis de Fe e Mn, e a esfalerita ZnS admite 
a substituição de Zn por quantidades variáveis de Fe. Em 
muitos casos, a composição química dos minerais pode 
variar dentro de certos limites, sem que seja necessário 
alterar o nome do mineral. Em outros casos as variações 
são tão grandes que caracterizam uma espécie mineral 
distinta. 
 Arranjo atômico ordenado: implica na existência de 
uma estrutura interna, onde os átomos ou íons estão 
dispostos em um padrão geométrico regular. Este padrão 
obedece às regras de simetria da disciplina de cristalografia, 
e os sólidos assim constituídos pertencem a um dos 
sistemas cristalinos: triclínico, monoclínico, ortorrômbico, 
tetragonal, hexagonal (trigonal) e isométrico. Sólidos que 
possuem tal arranjo interno ordenado são chamados de 
cristalinos. Os que não o possuem são chamados de 
amorfos, e fogem á classificação estrita de mineral, 
compondo o grupo dos mineralóides. 
 
 Inorgânico: aqui o termo geralmente é incluído por Klein 
e Hurlbut no conceito, para permitir o enquadramento de 
substâncias que atendem a todos os requisitos acima, mas 
são geradas naturalmente por (ou com a ajuda de) 
organismos. Estes minerais são chamados de biogênicos e, 
à exceção da sua origem, são idênticos aos minerais 
equivalentes formados por processos inorgânicos. O 
exemplo mais comum de mineral biogênico é o carbonato de 
cálcio (CaCO3) presente nas conchas de moluscos na forma 
dos minerais calcita, dolomita ou vaterita. Alguns outros 
exemplos incluem alguns sulfetos, sulfatos, fosfatos, 
fluoretos, óxidos, enxofre nativo e formas amorfas de SiO2. 
 
Classificação química de minerais 
Composição química 
Conforme visto acima, a definição de mineral 
implica numa composição química definida (mas, 
geralmente não fixa). Para determinar com segurança a 
composição química de um mineral é necessário fazer uma 
análise química em laboratório. Diversos métodos analíticos 
(análise por via úmida, fluorescência de raios-x, 
microssonda eletrônica, espectrometria de absorção 
atômica, ICP-MS, etc.) que podem ser utilizados para tanto, 
e cada um tem características e aplicações específicas que 
estão fora do escopo do curso de Fundamentos de 
Mineralogia. 
Os resultados da análise química quantitativa de 
minerais e rochas são geralmente expressos em proporção 
relativa ao peso do material analisado. Assim, os elementos 
(ou óxidos) mais abundantes na amostra podem ser 
expressos em termos de percentagem em peso, enquanto 
elementos que estão presentes em quantidades muito 
pequenas são normalmente expressos em ppm (partes por 
milhão, também relativamente ao peso do material 
analisado). 
Considere o caso da esfalerita (ZnS). A esfalerita 
admite quantidades variáveis de Fe substituindo o Zn e, 
portanto, formando uma solução sólida parcial com FeS. A 
fórmula química de soluções sólidas é freqüentemente 
expressa numa forma semelhante a esta:(Zn, Fe)S, que 
indica que o mineral é um sulfeto de zinco e ferro, mas 
contendo proporções variáveis dos dois metais. Na verdade, 
outros elementos, como manganês e cádmio, também 
podem entrar na estrutura da esfalerita, porém em 
quantidades subordinadas. 
Classificação química dos minerais 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 20 
 
Minerais que possuem um mesmo ânion (ou grupo 
aniônico) dominante apresentam mais semelhanças entre si 
do que os que são formados pelo mesmo cátion dominante. 
Assim, um carbonato de cálcio apresenta muito 
mais semelhanças com um carbonato de magnésio do que 
com um sulfato de cálcio. Além disso, minerais que possuem 
o mesmo ânion (ou grupo aniônico) dominante costumam 
ocorrer juntos, ou em ambientes geológicos semelhantes 
(por exemplo, cloretos de sódio e de potássio em evaporitos, 
carbonatos de cálcio e de magnésio em rochas calcárias, 
sulfetos de ferro e de cobre em veios hidrotermais, e assim 
por diante). Por estas razões, os minerais são agrupados em 
classes segundo o seu ânion ou grupo aniônico (por 
exemplo, carbonatos, fosfatos, silicatos, etc.), e o estudo dos 
minerais durante o curso de Fundamentos de Mineralogia 
também obedecerá a este agrupamento. 
Cumpre ressaltar, entretanto, que a correta 
classificação dos minerais não se baseia somente na 
composição, mas também na estrutura interna de cada 
mineral (por exemplo, CaCO3 cristalizado no sistema 
ortorrômbico é o mineral aragonita, enquanto a forma 
trigonal de CaCO3 é a calcita). Os minerais dentro de uma 
classe podem ainda ser subdivididos em famílias, de acordo 
com o tipo químico, grupos, de acordo com a similaridade 
estrutural, e espécies (minerais com mesma estrutura, mas 
com composição química diferente, como os membros de 
uma série isomórfica). As classes de minerais são: 
 Elementos nativos 
 Sulfetos 
 Sulfossais 
 Óxidos 
 Halogênios 
 Carbonatos 
 Nitratos 
 Boratos 
 Fosfatos 
 Arseniatos 
 Vanadatos 
 Sulfatos 
 Tungstatos 
 Silicatos 
 
Ambientes de formação de minerais 
Minerais ocorrem como agregados naturais e 
multigranulares que constituem as rochas da crosta 
terrestre. As rochas, de acordo com o seu modo de 
formação, são classificadas em ígneas, metamórficas e 
sedimentares. Os minerais associados às rochas ígneas e 
metamórficas formam-se a grandes profundidades no 
interior da crosta ou mesmo abaixo dela, sob condições de 
alta temperatura e pressão (dezenas a alguma centenas de 
kms de profundidade), ao passo que os relacionados às 
rochas resultam de processos que ocorrem na superfície da 
crosta. Os processos de formação de rochas e, como 
conseqüência, de minerais encontram-se relacionados e 
integrados no ciclo das rochas. 
Conhecer os processos geológicos que conduzem 
à formação das rochas é um fator importante no 
reconhecimento dos minerais mais comuns que ocorrem na 
crosta terrestre. 
Magma e Rochas Ígneas 
Dependendo das condições de pressão e 
temperatura no interior da crosta, ou em regiões abaixo dela, 
os materiais terrestres podem sofrer fusão e formar um 
fundido silicático (composto essencialmente de sílica - SiO2) 
denominado magma. Sua cristalização em profundidade ou 
na superfície (na forma de lava) da crosta terrestre irá 
resultar na formação de rochas ígneas ou magmáticas. 
Logo, os minerais em rochas ígneas devem 
apresentar alto ponto de fusão, assim como coexistir ou se 
cristalizar a partir de fundidos silicáticos a temperatura acima 
de 800°C. Nesta categoria incluem minerais como olivinas, 
piroxênios, anfibólios, biotita, hematita e magnetita que 
apresentam coloração escura por conterem Fe e Mg; são 
denominados minerais máficos ou ferro-magnesianos; 
feldspatos, feldspatóides, muscovita e quartzo que são 
minerais de cor clara, pobre em Fe e Mg, ricos em Si e Na e 
H2O, são denominados félsicos. O magma segue um 
caminho de cristalização, também conhecido como fases 
magmáticas, sendo elas a fase ortomagmática, pegmatítica 
– pneumatolítica e hidrotermal, onde: 
 Fase ortomagmática: cristalizam minerais de ponto de 
fusão levado, em geral, mais densos e escuros. 
 Fase pegmatítica-pneumatolítica: na fase pegmatítica, 
ocorre a formação de grandes cristais (podendo chegar a 
dezenas de metros) e a quantitade de voláteis no líquido 
residual geram rochas confinantes com uma auréola de 
metamorfismo de contato. 
 Fase hidrotermal: onde se forma soluções hidrotermais 
(soluções aquosas a alta temperatura) entre a água e os 
outros compostos solúveis no magma. Esta fase é rica em 
sulfetos, óxidos e alguns elementos incompatíveis que 
ascendem através de fraturas e planos de estratificação de 
rochas confinantes. 
 
Cristal de Pirita (FeS2) 
Instituição de Ensino Charles Babbage | 21 
 
Minerais de Rochas Metamórficas 
 Minerais associados às rochas metamórficas são 
gerados a partir da recristalização de outros minerais, tanto 
em rochas ígneas como sedimentares, em função de 
mudanças no seguinte parâmetros: pressão (profundidade) 
temperatura e presença de fluidos. Reações metamórficas 
podem ocorre na crosta terrestre, sob variadas pressões 
(profundidades), em intervalos de temperaturas que variam 
de 60°C até condições próximas às de fusão das rochas e 
formação de magma. O metamorfismo pode ocorrer 
associado principalmente ao incremento regional da 
temperatura e pressão (profundidades que variam de 5 a 40 
km) durante o desenvolvimento d cadeias de montanhas, 
assim como associado localmente ao aumento da 
temperatura nas margens de intrusões de rochas ígneas. 
 Em geral, o metamorfismo causa recristalização e 
crescimento de minerais (argilominerais transformam-se em 
micas), assim como a formação de novos minerais a partir 
de reações dos minerais presentes na rocha original. 
Minerais característicos do metamorfismo incluem zeolitas, 
cloritas, talco, micas (biotita e muscovita), grafita, asbestos, 
andalusita, silimanita, cianita, estaurolita, epidoto, granadas 
e anfibólios. O metamorfismo também pode causar 
deformação, rotação e orientação dos grãos minerais 
formando texturas orientadas na rocha, tais como foliação, 
lineação e bandamento. 
 
 
Cristal rotacionado em Gnaisse 
Minerais de Rochas Sedimentares 
 Na superfície da crosta terrestre as rochas e seus 
minerais constituintes estão em constante desagregação 
física e química devido à ação do intemperismo. Os 
materiais resultantes desta desagregação, geralmente 
argila, areia ou cascalho, são transportados e depositados m 
bacias sedimentares, onde após compactação e cimentação 
transformam-se em rochas sedimentares denominadas de 
clásticas ou detríticas. Os minerais constituintes destas 
rochas incluem os argilominerais provenientes da alteração 
ou intemperismo químico de minerais instáveis à 
temperatura ambiente (feldspatos) e que se acumulam em 
rochas clásticas do tipo siltito, argilito e folhelho, também 
são incluídos minerais que apresentam uma alta resistência 
ao intemperismo químico, tais como quartzo, e que se 
acumulam em rochas clásticas como arenito e 
conglomerado. 
 No ambiente sedimentar, minerais como 
calcita/dolomita, halita, gipsita, magnetita e quartzo ainda 
podem se precipitar e acumular por processos 
essencialmente químicos e/ou bioquímicos para formar 
sequências, respectivamente, de calcário, evaporito, gipso, 
formações ferríferas, chert, etc., que são denominadas 
rochas sedimentares químicas. 
MINERAL ARGILIT
O (%) 
ARENIT
O (%) 
CALCÁ
REO 
(%) 
Quartzo 32 70 4 
Feldspato 18 8 2 
argilominerais 34 9 1 
Calcita/dolomi
ta 
8 11 93 
Óxidos de 
Ferro 
5 1 - 
 
Propriedades físicas dos minerais 
 A composição e estrutura química dos minerais 
afetam suas propriedades físicas, o que permite em muitas 
situações identificar os minerais. Uma propriedade ideal é 
aquela que dá apenas um resultado para cada mineral e 
sempre o mesmo

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