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1998 03 03 GM O homem da Ferran no Bras|I_page0001 “O homem da Ferrari no Brasil” Adriana Lopes Arai tes de o Comendador Enzo Ferrari, o arquiteto da marca italiana que leva seu nome de famí lia, a aceitar, em 1969, uma propos ta do italiano Piero Gancia, que que ria levar os carros Ferrari para o Bra sil, seu lar desde 1952. “Fiz a pro posta e o comendador pediu para eu voltar no dia seguinte que teria uma resposta. Já sem esperança, fui sur preendido. Nunca vou me esquecer daquelas palavras: 'Você vai ser meu homem no Brasil”, recorda Gancia, o primeiro campeão brasi leiro no automobilismo. Seo Piero, como é conhecido Gan cia, já importava veículos Alfa Ro meo antes de começar a trazer mode los Ferrari. “Um hobby, pois meu ga nha pão era como executivo na Mar tirri”, diz seo Piero, que presidiu a in dústria de bebidas até três anos atrás. de São Paulo F oram 24 horas de re exão an ' O sucesso da Ferrari foi grande. O hobby de seo Piero levou à venda de 87 carros da marca no Brasil até' 1974, “qllando as importações foram, na prática, pr'oibidas”. Durante as duas décadas seguintes, a o cina Ma ranello, de propriedade de seo Piero, fez a manutenção dos 87 carros. Depois de um “jejum” de quase duas décadas, no final de 1993 as importações foram liberadas e seo Piero associou se à Via Reggio para' voltar a trazer veículos Ferrari para o Brasil, por meio de uma con cessão do grupo Regino. Em 1994 e l 995 foram ri vendidas 53 Fer = rari. “As Ferrari despertaram tanto a curiosidade que EQPPHIÍÍ as vendas foram ' fantásticas para a época”, lembra ele. Mas em 1996, por uma decisão do grupo Regino, a marca Ferrari perdeu destaque e apenas quatro unidades foram vendidas. Foi quando seo Pie ro associou se a Calixto Machado Portella, ex diretor do grupo Regino. Por intermédio de seu Piero, a Via Europa, concessionária autorizada da 1998 03 03 GM O homem da Ferran no Bras|I_page0002 fez a manutenção dos 87 carros. Depois de um “jejum” de quase duas décadas, no final de 1993 as importações foram liberadas e seo Piero associou se à Via Reggio para voltar a trazer veículos Ferrari para o Brasil, por meio de uma con I lucessao do grupo Regino. Em 1994 o 1995 foram vendidas 53 Fer rari. “As Ferrari despertaram tanto _ a curiosidade que ' as vendas foram fantásticas para a época”, lembra ele. Mas em 1996, por uma decisão do' grupo Regino, a marca Ferrari perdeu' destaque e apenas quatro unidades foram vendidas. Foi quando seo Pie ro associou se a Calixto Machado Portella, ex diretor do grupo Regino. Por intermédio de seu Piero, a Via Europa, concessionária autorizada da Ferrari, de Portella, passou a vender os carros italianos no País. A loja foi inaugurada em março do ano passado. Naquele ano, a Via Europa vendeu 30 unidades Ferrari e em 1998, até agora, já foram co mercializadas sete. “A expansão é difícil por causa das cotas de impor tação”, lamenta Portella. Mas ele es pera um aumento de 30% nas ven das em 1998. No Brasil, conta Portella, o carro chefe de vendas é a 355. “As 355 re presentam 80% das nossas vendas”, diz o sócio da Via Europa. O suces so da linha é fácil de explicar: é aí mais barata e, conseqüentemente, a' mais popular. São três modelos 355: ` Berlinetta (fechado), GTS (teto abre) e Spider (conversível). Ainda em 1997 foi lançada a 355 com câmbio (borboleta) de Fórmula l. Os preços vão de US$ 280 mil a US$ 335 mil. Com 12 cilindros, há os modelos 550 Maranello (um lançamento de 1996 na Itália), que substituiu o clás sico 512 “Testa Rossa”; e o 456, “top” de linha da Ferrari, com câmbio na versão mecânica ou automática. Calixto Portella diz que a Ferra ri, desde I994, vem conquistando, mundialmente, um público cada vez mais jovem. “Hoje a maioria dos meus clientes têm entre 40 e 45 anos. Há duas mulheres que têm Ferrari no Brasil” A Via Europa está prestes a ga nhar, no seu interior, uma butique com acessórios da griffe Ferrari, na qual investiu cerca de R$ l milhão. Lá será possível encontrar bolsas em couro, perfumes, agendas, canetas tudo com a marca Ferrari. No momento, a Via Europa está: analisando dois projetos de expan são. Um é para importar carros da' marca italiana Masetari, fábrica com ' prada pela Ferrari na Itália. “São um' quatro portas e um coupé, arnbos na faixa de Mercedez, BMW", diz Por tella. O outro plano é de, por meio de parceria, abrir duas novas concessio nárias: em Ribeirão Preto (SP) e em Curitiba (PR). Curitiba é, depois de São Paulo, a segunda maior praça da Ferrari, segundo Portella. n
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