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Livro_STIHL_Brasil_40_anos

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São Leopoldo (RS)
2013
STIHL BRASIL 40 ANOS
SUA HISTÓRIA FAZ
A NOSSA HISTÓRIA
2
3
Hans Peter Stihl
Presidente Honorário do Conselho
Consultivo do Grupo STIHL
“Máquinas e softwares não são
nada sem as pessoas.”
Apresentação
6
CAPÍTULO UM
Identidade STIHL
8
CAPÍTULO QUATRO
Algumas Histórias
56
Encerramento
Diretoria
76
CAPÍTULO DOIS
Trajetória
38
CAPÍTULO TRÊS
Concurso Conte sua História
52
Expediente
80
6
Apresentação
MUITAS HISTÓRIAS
PARA CONTAR
6
7
ESTA OBRA É DEDICADA A TODAS as pessoas que protagonizaram e 
protagonizam histórias com a STIHL diariamente. Ela fala do comprome-
timento, dedicação e orgulho de cada um que ajudou a compor esses 40 
anos da STIHL no Brasil. É o retrato de uma história de sucesso, de uma 
empresa que continuará crescendo e renderá ainda mais páginas no futuro. 
O livro é destinado aos clientes que escolhem os produtos STIHL por con-
fiança e afinidade com a marca; aos parceiros, que prestam seus serviços atu-
ando de mãos dadas com a empresa; e a todos os profissionais que se empe-
nham em suas funções, trabalhando em nome da qualidade excelente e da 
geração de novos negócios.
8
9
Capítulo 1
IDENTIDADE STIHL
10
11
A STIHL É RECONHECIDA mundialmente como líder em ferra-
mentas motorizadas portáteis. Essa posição começou a ser conquistada 
em 1926, com o lançamento da primeira ferramenta desenvolvida pelo 
engenheiro suíço Andreas Stihl, fundador da empresa: uma motosserra 
que pesava 56 quilos e precisava de duas pessoas para ser operada. 
Na época, o corte de madeira na Alemanha – país de origem da empresa 
– acontecia em condições precárias, com o auxílio apenas de machados 
e serras manuais. O produto foi recebido com grande entusiasmo por sua 
característica inovadora. Iniciava-se, assim, a missão que a STIHL conti-
nuaria a desempenhar nas próximas décadas: a de criadora de tecnologia 
para facilitar a vida das pessoas.
À esquerda: Andreas Stihl, 
fundador da empresa, 
referência hoje em 
tecnologia e qualidade
Acima : Um dos primeiros 
modelos de serra da 
STIHL 
Página anterior: A serra 
de 1926 precisava ser 
manejada por duas 
pessoas
O começo de tudo...
12
Acima: Testes do modelo 
KS 43, produzido na 
época da II Guerra
Abaixo: Modelo 
de serra para duas 
pessoas em utilização
À direita: Testes
de engenharia na 
fábrica alemã
13
14
Acima: modelo BL (1950), 
primeira serra que podia 
ser manejada por uma 
única pessoa
De Stuttgart para o mundo
Abaixo: Andreas Stihl 
adquiriu a fábrica de papel 
em Neustadt (Waiblingen) 
próxima ao rio Rems, hoje 
escritório central
À direita: Departamento 
de controle de qualidade 
nos anos 30/40
Em 1931, os produtos da marca já cruzavam a fronteira alemã – mais 
precisamente, a cidade de Stuttgart – e chegavam para simplificar a vida de 
mais pessoas em outros países e continentes. 
Apesar dos prejuízos trazidos pela Segunda Guerra Mundial (1939-
1945), Andreas Stihl reconstruiu a fábrica em 1947, reabrindo-a em 
Waiblingen, no mesmo terreno onde morava a família Stihl e onde estão a 
sede administrativa e uma das fábricas até hoje.
15
16
Acima: Departamento de 
design nos anos 30/40
Abaixo: Linha de montagem 
nos anos 30/40
17
Acima: Entrada da fábrica 
de Stuttgart
Abaixo: Linha de montagem 
da serra modelo BL
18
A obstinação e a busca pela inovação levaram o fundador Andreas 
Stihl a ser conhecido como o “pai da motosserra” em 1959. O pro-
duto responsável pelo título foi a “STIHL Contra”, uma motosserra 
que, além de ter inacreditáveis 12 quilos – os primeiros modelos pe-
savam quase quatro vezes mais –, conseguia aumentar a produção 
de madeira em 200% em comparação com as serras manuais. Na 
mesma época, ele também lançou a primeira roçadeira da marca. 
Andreas Stihl faleceu em 1973.
Nos anos 1970, a STIHL adotou o laranja como cor identificadora da 
marca e iniciou sua expansão com as duas primeiras operações fora da 
Alemanha: no Brasil e nos Estados Unidos.
O pai da motosserra
Acima: Modelo STIHL Contra 
atribuiu a Andreas Stihl o título 
de “pai da motosserra”
À direita: Andreas Stihl e a 
famosa STIHL Contra
19
20
Acima: Eva e Hans Peter 
Stihl ao lado do pai, 
Andreas Stihl, em 1960
À direita: A linha de montagem 
sendo gradualmente mecanizada 
nos anos 60 na Alemanha
Abaixo: A linha de 
montagem nos anos 70 
na Alemanha
21
22
A STIHL chegou ao Brasil por volta de 1960, quando o mundo já 
conhecia o entusiasmo das inovações que a empresa frequentemen-
te produzia. Na época, o alemão Karl Kurz, que morava no Rio de Ja-
neiro, vendia motosserras da marca para alguns estados do País. “Meu 
avô trouxe a primeira motosserra STIHL para o Brasil”, conta Rena-
to Antonius de Azevedo, atual Diretor e proprietário da Karl Kurz 
Máquinas Agrícolas, que mantém a loja na mesma cidade até hoje. 
Segundo ele, Karl, natural de Frankfurt, conheceu Andreas Stihl em uma 
feira de negócios em Hannover. “Os dois se tornaram amigos”, lembra. 
Karl foi o primeiro distribuidor STIHL no Brasil, atuando no Rio de 
Janeiro e abrindo uma rede de revendas com forte presença em Minas 
Gerais, Espírito Santo e São Paulo. Já no início das importações, Karl Kurz 
revendia diversos modelos de motosserras para atender o mercado brasilei-
ro: BLK, BDN, 07, 08 e Contra são alguns exemplos. 
Luiz Hohl, hoje dono da concessionária Casa do Pica-Pau, também foi 
um dos pioneiros a trabalhar com a marca no País. “Eu era praticamente 
o único que vendia essas máquinas em Goiás e rodava o Pará e o Mato 
Grosso também. No início, atuava o mês inteiro na mata para ajudar meu 
pai com a serraria e dedicava apenas uma semana para ser vendedor am-
bulante”, explica.
A STIHL no Brasil
Abaixo: Modelo 08, uma 
das motosserras mais 
comercializadas no Brasil
23
Em pouco tempo, a qualidade STIHL foi se tornando conhecida e Luiz 
começou a se dedicar à venda praticamente de maneira integral. O mes-
mo aconteceu com outros vendedores que, ao longo do tempo, também se 
tornaram concessionários da STIHL.
Luiz lembra que, certa vez, quando foi comprar as motosserras de Karl 
Kurz, pretendia levar poucas unidades porque não podia pagar por muitas 
na ocasião. Porém, acabou convencido a levar 18 no total. “Eu falei para o 
Sr. Karl: ‘Levar como? O senhor nem me conhece’, e ele retrucou: ‘Quando 
você vier buscar mais produtos para vender, você me paga’. Ele estava certo. 
Eu voltei muitas vezes mais e ele foi a primeira pessoa a me conceder cré-
dito comercial no início da carreira”, relembra. Em 1969, abria em Goiânia 
(GO) a primeira loja Casa do Pica-Pau. Atualmente, são seis filiais na região.
No final da década de 60, as vendas dos produtos da STIHL no Brasil 
ganharam impulso, quando a empresa Trilho Otero começou a comercia-
lizá-los nos três Estados do Sul do País. “Enquanto se estimava um poten-
cial de vendas de 500 máquinas ao ano no mercado brasileiro, em março 
de 1972 já eram vendidas 400 máquinas por mês somente na região Sul”, 
destaca Arthur Torelly Franco, Diretor de Marketing e Vendas da STIHL 
de 1975 a 2001 e ex-funcionário da importadora. 
Lothar Krause também começou a revender produtos da marca nessa 
época, na loja que leva seu nome, em Santa Cruz do Sul (RS). “Já na 
primeira vez que vi como funcionava uma motosserra achei que o equi-
pamento ia poupar tempo e facilitar o trabalho do agricultor e que eu 
poderia explicar isso para os meus clientes”, lembra. O empresário conta 
que vários consumidores que estavam em sua loja presenciaram a primeira 
demonstração da motosserra STIHL e nunca tinham visto o equipamento. 
“Até hoje ainda os recebo aqui. Chega freguês dizendo que foi um dos 
primeiros a comprar a motosserra e agora quer presentear o filho.”
Jayr Pereira de Lima, hoje proprietário da Remoto Comercial de Mo-
tores e Peças, com duas filiais e 26 funcionários, foi outra testemunha da 
evolução da marca em solo brasileiro. “No início, os clientes eram des-
confiados. Pediam até para desmontar a motosserra paraconhecê-la em 
detalhes. Mas isso mudou com a abertura da fábrica STIHL no Brasil e 
o aumento da publicidade ao longo dos anos. Hoje, eles já chegam à loja 
decididos a comprar”, avalia.
Acima: Inauguração da fábrica 
da STIHL no Brasil em 1975
Abaixo: Em 1978, uma marca histórica: 100 mil 
motosserras produzidas no Brasil
25
Em São Leopoldo (RS), a produção teve início em 1973 em instalações 
provisórias em um prédio locado no centro da cidade. A inauguração ofi-
cial da fábrica aconteceu em outubro de 1975, em uma cerimônia com 
a presença da família Stihl e de autoridades locais e federais. A fábrica 
foi instalada em uma área de 16 hectares no recém-implantado Distrito 
Industrial Fazenda São Borja.
“Tive que fazer uma grande opção: ou eu administrava São Leopoldo da 
forma tradicional, cuidando do bueiro, da iluminação e do calçamento – 
que também são iniciativas importantes numa administração municipal, 
ou eu administrava a cidade pensando no futuro.” É assim que Henrique 
Prieto, Prefeito de São Leopoldo (RS) de 1972 a 1976, resume o início do 
processo que levaria a fábrica da STIHL a se instalar de forma definitiva 
no Brasil.
Em 1973, o Prefeito desembarcou em comitiva na Alemanha para uma 
maratona de reuniões com empresas daquele país, entre elas a STIHL, 
que conquistara naquele ano o posto de marca de motosserras mais ven-
dida em todo o mundo. “Nós fizemos uma visita guiada pela fábrica. À 
noite, fomos recebidos para um jantar com Eva Stihl, filha do fundador, 
Andreas Stihl”, relata.
Assim que o Prefeito retornou ao Brasil, foi enviado um documento à 
Alemanha, assumindo diversos compromissos para a instalação da fábrica 
em São Leopoldo. 
O lugar onde a unidade produtiva se instalou, em 1975, era uma área 
rural. Diversas obras, que incluíram a abertura da Avenida São Borja e a 
instalação de sistema telefônico e de água e esgoto, tiveram de ser realiza-
das rapidamente. “Lembro que Peter Stihl ficou surpreso com a falta de 
estrutura, mas, com o tempo, fomos cumprindo todos os nossos compro-
missos. Hoje, a STIHL é a empresa mais importante de São Leopoldo, 
com maior número de funcionários e melhor tecnologia. Me orgulho de 
ser uma das pessoas que ajudaram a trazê-la para cá.”
A fábrica
26
Wiolandy Drews, hoje Analista de Exportação, foi uma das primeiras 
colaboradoras. Começou como secretária no setor de Propaganda. “Quan-
do surgiu a vaga no departamento de Exportação, em 1988, em vez de 
selecionar alguém de fora, preferiram dar a oportunidade para alguém que 
falava espanhol, inglês e alemão daqui de dentro”, conta.
Ela não tem medo de admitir que ficou com receio da mudança, mas, 
quando menos esperava, já estava desempenhando a função com tranqui-
lidade, com o uso da máquina de datilografia, do aparelho de fax e de tele-
fone – o computador começou a ser utilizado só no início dos anos 1990.
Luiz Antônio da Rosa também foi um dos primeiros a integrar o time 
STIHL. Ainda criança conheceu a marca, pois sua família tinha quatro 
motosserras em uma chácara em Encruzilhada do Sul (RS), onde ele 
cresceu ajudando os pais na lavoura. Os equipamentos, desde cedo, ali-
mentavam o desejo que Luiz tinha de um dia fazer parte do quadro de 
colaboradores. “Eu sonhava em trabalhar na STIHL. Saí do quartel e 
fui direto para a empresa.” Com algum conhecimento trazido de casa, 
Luiz ingressou para trabalhar na linha de montagem da STIHL em 1981. 
A fábrica ainda era nova no distrito industrial de São Leopoldo. Na época, 
apenas dois modelos de motosserras eram montados no Brasil. 
Mas para alguém como Luiz, que já dedicou mais da metade da vida 
trabalhando na fábrica, é no aspecto pessoal que a STIHL será sempre 
lembrada. Quando a primeira filha dele tinha 11 meses e começou a ter 
convulsões, Luiz e a esposa descobriram que ela era portadora de uma 
doença rara no sangue. O prognóstico era de que a menina não poderia 
caminhar nem falar, pois ainda não havia tratamento disponível para a 
patologia no Brasil. A STIHL, então, importou o medicamento e sub-
sidiou o tratamento da bebê, que hoje está com 26 anos. “Minha filha 
só caminha, fala, anda de bicicleta, cozinha e faz tudo sozinha porque 
a STIHL nos ajudou.”
Equipe engajada
desde o início
27
28
29
Embora a proposta inicial fosse a de manter em São Leopoldo uma 
fábrica montadora com componentes importados, a política de proteção 
à produção nacional e desestímulo às importações do governo Geisel 
(1974-1979) levou a uma mudança de estratégia. “Partimos para um pro-
jeto de nacionalização que se consolidou no início dos anos 80”, relata 
Luciano Bicca de Bem, Gerente de Compras. Segundo ele, a fábrica 
brasileira mobilizou-se na construção de uma rede nacional de fornece-
dores para obter, em solo brasileiro, componentes que eram antes impor-
tados a custos elevados. 
Nos pavilhões da fábrica, a nacionalização fez com que processos como 
a fundição do magnésio e a fabricação do virabrequim fossem viabilizados 
ainda no final da década de 70. A fabricação de sabres começou no início 
da década de 1980. Junto a esses processos, novos modelos de máquinas 
foram nacionalizados: a motosserra 041 e a 038 – sendo que esta última foi 
o marco da diversificação dos modelos no portfólio.
Nacionalização foi
decisão estratégica 
30
Ao longo de sua trajetória, a companhia acabou servindo de modelo 
de gestão para várias empresas brasileiras e, por diversas vezes, esteve 
entre as melhores empresas do País para se trabalhar, na avaliação de 
diferentes entidades. 
Um dos fatos que mais marcaram a história da STIHL Brasil foi a inau-
guração da linha de produção de cilindros, em 1996, que hoje atende 
diversos mercados de todo o mundo. 
Quem se envolveu pessoalmente nesse projeto foi Horst Bals. “Como 
tive a oportunidade de dirigir a empresa de 1985 a 2004, acompanhei mui-
to da operação. Hoje assisto aos frutos das principais sementinhas plan-
tadas naqueles anos: liderança no mercado brasileiro e exportações para 
mais de 30 países, além da fabricação de cilindros para as demais fábricas 
do grupo STIHL no mundo. Desejo que a STIHL Brasil continue crescen-
do nos anos a vir”, ressalta.
O Diretor Industrial da época, Eero Jokiaho, lembra até hoje da ligação 
recebida com a notícia sobre o Brasil ter sido o local escolhido: “Aquele 
telefonema foi uma alegria! O cilindro é um componente estratégico e nós 
tínhamos um grande desafio pela frente. Me sinto orgulhoso por ter feito 
parte do grupo que iniciou essa fabricação em São Leopoldo. A peça é o 
coração dos produtos STIHL e é muito gratificante saber que a operação 
cresceu, se desenvolveu e hoje é referência”, destaca. Eero dedicou-se 21 
anos à empresa e aposentou-se em 2009. 
Gilmar Schmitzhaus, Especialista em Durabilidade de Motores da STIHL, 
também lembra do início das operações: “Começamos do zero para trans-
formar a ideia em realidade. Tivemos que conseguir maquinário e conhe-
cimento. Mas fomos melhorando, progressivamente, e, após um ano de 
testes, chegamos à qualidade de cilindros que buscávamos”.
Para se ter uma ideia, desde o início da produção em solo brasileiro já 
foram fabricados mais de 46 milhões de cilindros.
Referência no
País e no mundo
31
32
Nos primeiros quatro anos que sucederam a inauguração da fábrica 
brasileira, a Gerência de Marketing e Vendas dedicou-se a um ambicioso 
plano de expansão: abrir filiais em diferentes regiões e consolidar 800 re-
vendas em todo o País, meta que foi atingida no tempo previsto.
Na área de Marketing, uma novidade para a época foi o projeto de re-
venda-padrão. “O objetivo era que todas as revendas tivessem pintura pa-
dronizada, uma fachada luminosa e um recanto para as motosserras”, re-
lembra Arthur Torelly Franco. Ele levou sempre em conta uma premissa 
enunciada por Andreas Stihl: “Em princípio, todas as motosserras são boas. 
A líder será a que prestar serviços de qualidade ao cliente”. Esse serviço, 
segundo ele, não depende apenas do bom vendedor. Inclui oficina,mecâ-
nico treinado, peças de reposição, acessórios e assistência técnica.
“Quem visita nossa loja hoje encontra o showroom, a assistência téc-
nica e o espaço dedicado para entrega técnica da STIHL. Os espaços 
são exclusivos, não se misturando com os outros produtos”, relata Astor 
Weizenmann, Gerente da filial AD Brenner, em Montenegro (RS). Como 
concessionário da marca há 40 anos, Astor destaca que a qualidade técnica 
da STIHL ao longo do tempo é um diferencial. Na matriz AD Brenner, em 
Lajeado (RS), o sentimento é o mesmo. “Além da tecnologia, o pós-venda 
é excelente”, afirma Luis Carlos Brenner, Diretor da concessionária.
Concessionárias e 
serviços de qualidade 
33
34
35
Destacam-se na história do portfólio de produtos do Grupo STIHL 
lançamentos como o do primeiro soprador portátil (1983), da primei-
ra motosserra com catalisador (1988), da multifuncional KA 85 (anos 
2000) e da linha de produtos a bateria, que chegou ao Brasil em 2012, 
entre vários outros.
“A cada novo modelo, se começava tudo do zero. O pessoal ia para a 
Alemanha, voltava e dava cursos para nós”, relata Ivan Luis da Silva, Mon-
tador da fábrica de São Leopoldo há 34 anos. Ele diz que quando entrou 
na STIHL, em 1979, apenas dois modelos de motosserra eram montados, 
a 08 e a 051. De acordo com Geraldo Luiz Einloft, Gerente de Vendas da 
Regional Sul, a primeira era mais vendida na região Sul e a segunda, na 
região Norte do Brasil. 
Rolf Nebelung, Sócio-Diretor da WS Máquinas Ltda., concessionária 
STIHL de Blumenau (SC), conta que a máquina modelo 08 conquistou 
clientes e ganhou fama. Ao longo dos anos de parceria, a concessionária 
acompanhou a diversificação de mercado da marca STIHL no Brasil e 
ampliou as vendas.
Em 2013, a fábrica de São Leopoldo (RS) comemora seus 40 anos e 
conta com cerca de 2 mil colaboradores – responsáveis pela produção de 
algumas das ferramentas motorizadas portáteis da empresa, que podem ser 
encontradas em mais de 2.400 pontos de venda distribuídos pelo Brasil; 
e também pela fabricação de cilindros para o Grupo STIHL, além de 
toda a administração comercial do mercado brasileiro e atendimento às 
exportações e aos importadores. O bom desempenho no País acompanha 
o sucesso que o Grupo apresenta no exterior: hoje são mais de 12 mil cola-
boradores atuando em unidades produtivas e subsidiárias, responsáveis por 
disponibilizar os produtos da marca nos mais de 40 mil pontos de venda, 
espalhados pelos 160 países em que o Grupo STIHL está presente.
Portfólio diversificado 
Sucesso absoluto
36
37
A filosofia da STIHL está alicerçada em três pilares principais, conside-
rados fundamentais para o dia a dia de trabalho. É o jeito STIHL de ser, 
com produtos e processos de qualidade excelente, garantindo a liderança 
tecnológica mundial. 
Qualidade excelente 
No mundo todo, a indicação “Produzido pela STIHL” está associada 
a produtos e processos de qualidade excelente. A liderança tecnológica 
da empresa é garantida pela excelência de sua engenharia. A STIHL de-
monstra constantemente sua competência como líder mundial através de 
inovações que aprimoram a funcionalidade, a facilidade operacional, a 
proteção ao meio ambiente e a segurança de manuseio.
Meio Ambiente e Energia
A STIHL está comprometida com a sustentabilidade também na prote-
ção do meio ambiente e eficiência energética. A empresa se compromete 
com a proteção ambiental em alto nível e sua melhoria contínua - tanto 
nos seus processos industriais como nos produtos. Reduzimos o nosso con-
sumo de energia a longo prazo e o utilizamos racionalmente.
Mundo dos Negócios
A STIHL orienta-se pelos princípios da economia social de mercado e da 
livre concorrência, reconhece a liberdade de associação dos colaboradores, 
rejeita qualquer forma de trabalho forçado ou infantil, garante a igualdade 
de oportunidade no recrutamento e na contratação, empenha-se em manter 
e sempre aprimorar um alto nível de segurança e saúde no local de trabalho 
e apoia a integração de pessoas com deficiências – PcD.
Cultura Corporativa
38
39
Capítulo 2
TRAJETÓRIA 
40
41
NAS PÁGINAS A SEGUIR, você acompanhará alguns dos fatos que mar-
caram os últimos 40 anos na STIHL e no mundo. Esse resumo foi construí-
do com a ajuda de pessoas que contribuíram com seus relatos a respeito 
do que viveram e presenciaram ao longo dos anos, como concessionários, 
colaboradores e ex-colaboradores que compartilharam suas memórias para 
compor esta coletânea sobre a trajetória da STIHL.
Momentos marcantes
42
“NOVENTA MILHÕES em ação, pra frente, Brasil, do meu coração! To-
dos juntos, vamos, pra frente, Brasil, salve a seleção!” Essa era a trilha sonora 
dos anos iniciais da década em que a STIHL iniciou sua produção no Bra-
sil, quando a seleção brasileira de futebol ainda comemorava o tricampeo-
nato. A multinacional também chegava à posição de marca de motosserras 
mais vendida em todo o mundo. Apesar do momento turbulento vivido na 
política – o Brasil passava por uma ditadura –, os brasileiros experimenta-
ram, durante os anos de 1970, um momento econômico promissor, finan-
ciado com recursos estrangeiros: o chamado milagre econômico. Essa dé-
cada é lembrada mundialmente pelo crescimento da consciência política 
e ambiental e do espaço feminino na sociedade. O movimento punk e o 
surgimento da dance music são outras marcas do período.
ANOS 70
1970
• Brasil campeão da Copa do Mundo, realizada no México. Além da euforia no 
futebol, o país vivia o milagre econômico, com crescimento surpreendente, 
baseado em financiamentos e empréstimos estrangeiros
 
• No campo da política, os brasileiros vivenciavam a Ditadura Militar desde 
1964, regime autoritário que se estenderia até 1985
Acima: Fábrica da STIHL 
no Brasil foi inaugurada 
em 1975
1973
• Início da produção da STIHL no Brasil, 
em São Leopoldo (RS)
1975 
• STIHL contratava sua primeira 
agência de publicidade de propaganda, 
passando a investir em comerciais 
de televisão, mídia impressa e rádio. 
As atividades de comunicação eram 
desenvolvidas em nível regional pela 
empresa importadora antes da 
inauguração da fábrica
1977
• Foi lançado o primeiro filme da cultuada 
série de ficção científica Star Wars. As 
outras cinco obras da série estrearam 
entre 1977 e 2005, arrecadando um total 
de 4,41 bilhões de dólares em bilheteria
1978
• STIHL Brasil alcançava uma marca 
histórica: a produção de 100 mil 
motosserras, no dia 16 de fevereiro 
(foto abaixo)
1979
• A STIHL Brasil chegava ao número 
de 250 colaboradores
1972
• STIHL marcava presença na Expointer 
(foto ao lado), importante feira agropecu-
ária de destaque nacional e internacio-
nal que até hoje é realizada no Parque 
de Exposições Assis Brasil, na cidade 
de Esteio (RS). Na ocasião, técnicos 
da Alemanha participavam do evento 
para abrilhantar as demonstrações de 
produtos
44
GESTÃO COMPARTILHADA e foco ainda maior na qualidade foram os 
principais pontos instituídos durante a década de 1980 na fábrica brasileira 
da STIHL. A década foi marcada também pela consolidação do projeto 
de nacionalização. Nesse período, foi inaugurada a primeira obra de am-
pliação desde a inauguração da sede de São Leopoldo para acomodar a 
fábrica de sabres.
No Brasil, assim como no mundo todo, acontecia a popularização de itens 
como videocassete, walkman, videogame e computador pessoal. Além des-
sas novidades tecnológicas, os brasileiros experimentam novas emoções no 
campo da política: redemocratização e, depois de mais de duas décadas de 
ditadura, a primeira eleição direta para Presidente da República.
ANOS 80
1982
• Lançamento do Pacman, jogo eletrônico desen-
volvido para o videogame Atari, sucesso de vendas
• Introdução da motosserra brasileira STIHL na 
Argentina. Durante a Guerra das Malvinas, o país 
vizinho sofreu restrições em suas importações da 
Europa. Ao buscar os equipamentos no Brasil, os 
argentinos passaram a adotar a fábrica como seu 
fornecedor número 1. Hoje,há uma subsidiária de 
vendas lá
Acima: 
Construção da 
portaria em 1981
1984
• Surgia o primeiro computador pessoal 
de sucesso, o Macintosh, desenvolvido 
pela Apple. O equipamento foi o primeiro a 
popularizar a interface gráfica, com o uso de 
ícones, janelas e mouse
• Iniciava-se o movimento das Diretas Já, 
reivindicando eleições presidenciais diretas no 
Brasil, que estava sob regime ditatorial
• STIHL inaugurava fábrica de sabres, primeira 
obra de ampliação desde 1975. Hoje, o prédio 
também abriga a produção de lâminas para 
roçadeiras que antes eram importadas
• STIHL lançava a motosserra MS 038 Super 
– ideal para a indústria de reflorestamento. A 
engenharia de produto buscou suporte na 
Alemanha para modernizar o produto. Foi a 
máquina que iniciou a diversificação da linha
1985
• Gestão da Qualidade Total era incorporada às rotinas da fábrica em São 
Leopoldo. A introdução das máquinas de medição tridimensionais facilitou o 
controle dos processos da produção
1988
• Grupo STIHL lançava a primeira motosserra com 
catalisador (foto à esquerda mostra um catalisador 
em teste de bancada)
 
• Promulgada a atual Constituição Federal do Brasil. 
Sua elaboração só foi possível após o fim da dita-
dura militar, em 1985. Em 1989, depois de 29 anos, 
aconteceriam as primeiras eleições diretas para a 
Presidência da República
1989
• Instituído o Profit (Programa de Focalização 
Industrial Total), ferramenta que permite a gestão 
compartilhada da fábrica de São Leopoldo (RS)
Acima: Sabres na fábrica STIHL
Abaixo: Modelo 038 em uso nos anos 80
46
A POPULARIZAÇÃO DA internet foi o grande marco da década, que 
começou com o fim da Guerra Fria (1945-1991) – conflito entre União 
Soviética e Estados Unidos pelo poder de influência política, econômica e 
ideológica em todo o mundo.
O grande destaque da década para a fábrica brasileira da STIHL foi a in-
trodução das roçadeiras. Hoje elas representam uma fatia significativa nas 
vendas da STIHL Brasil.
ANOS 90
1992
• Grupo STIHL desenvolvia 
tecnologia para a produção dos 
primeiros sopradores com baixo 
índice de ruído (foto abaixo)
1994
• Seleção brasileira de futebol 
conquistava seu 4º título na Copa do 
Mundo FIFA
1995
• No dia 5 de abril a STIHL atingia 
a marca histórica de 1,5 milhão de 
motores produzidos em solo brasileiro 
(foto acima)
1996
• STIHL obtinha 
Certificado de 
Qualidade ISO 9001
• Ano em que foi cons-
truído o prédio para 
fabricação de cilindros 
(foto ao lado) no Brasil. 
Nesse mesmo ano a 
STIHL Brasil estaria 
preparada para atender 
diversos mercados em 
nível mundial
1998
• Chegavam ao 
mercado as primeiras 
motosserras com 
tampa manual no 
tanque de combustível 
(foto ao lado), dispen-
sando a necessidade 
do uso de ferramentas 
para abastecimento e 
permitindo abertura e 
fechamento rápido. 
A tecnologia foi introdu-
zida nos modelos 
MS 029 e MS 039
1997
• Pela primeira vez, a STIHL era eleita pelo instituto 
Great Place to Work como uma das melhores 
empresas para se trabalhar no Brasil, fato que se 
repetiria por mais cinco vezes
48
A STIHL BRASIL inaugurava seu primeiro Centro de Treinamento, 
em 2005, na fábrica, em São Leopoldo (RS). Antes disso, havia uma 
pequena sala de treinamento chamada “escolinha”, onde a empresa 
ministrava seus cursos.
ANOS 2000
2001
• Primeiro rascunho do genoma 
humano era publicado na revista 
científica Nature. Era a apre-
sentação de resultados obtidos 
pelo Projeto Genoma, que reuniu 
cientistas do mundo inteiro para 
mapear a sequência do DNA
2002
• O Brasil conquistava o pentacampeona-
to de futebol na Copa do Mundo FIFA
2003
• STIHL completava 30 anos de atuação 
no Brasil e inaugurava dois novos prédi-
os na fábrica de São Leopoldo
48
49
2006
• Grupo STIHL atingia a marca de 40 
milhões de motosserras produzidas 
desde sua fundação, em 1926
2003
• Grupo STIHL, com 77 anos, promo-
via a primeira STIHL TIMBERSPORTS, 
competição esportiva de corte de 
madeira realizada na Alemanha. Mais 
de 3.500 pessoas acompanharam o 
evento, que passou a ser realizado 
anualmente
2007
• Lançamento no Brasil da tecnologia 
STIHL 4-MIX, que combina as 
vantagens do motor 2 tempos e do 
motor 4 tempos, proporcionando 
baixo nível de emissão de gases 
poluentes e menor nível de ruído
50
RENOVAÇÃO E INOVAÇÃO. A década em andamento prioriza 
grandes investimentos em tecnologia no Brasil e no mundo. Na STIHL 
Brasil, é lançado um plano de desenvolvimento industrial, resultado de 
um crescimento acelerado, com ampla modernização de processos. No 
portfólio, a linha a bateria chega para inovar, atraindo consumidores 
de Norte a Sul do País, que encontram a marca facilmente por meio da 
expansão da rede. 
ANOS 2010
2010
• Brasil se tornava o segundo no 
ranking de usuários do Twitter. 
Atualmente, o País mantém a 
posição com 41, 2 milhões de 
usuários da rede social
• Dilma Rousseff era eleita a primei-
ra mulher presidente no Brasil, com 
56% dos votos
2011
• Casamento real do Príncipe 
William e Kate Middleton
• Grupo STIHL completava 85 anos 
de atuação no mundo
2013
• No dia 18 de abril foi inaugurado 
na fábrica de São Leopoldo o novo 
Centro de Distribuição da STIHL Brasil, 
o maior investimento individual da 
história do Grupo STIHL, com 16 mil 
metros quadrados de área construída. 
O recente crescimento e a diversifica-
ção do mercado doméstico levaram à 
construção do novo prédio, propor-
cionando maior área para estoque e 
melhor adequação das docas 
• STIHL completa 40 
anos de história no 
Brasil e adota um novo 
slogan: Sua história faz 
a nossa história
2012
• STIHL Brasil lançava sua linha de produtos a 
bateria, tecnologia inovadora, possibilitando maior 
mobilidade e praticidade, sem emitir gases. A linha 
chegou ao mercado com motosserra, roçadeira, 
podador, soprador e o primeiro 
cortador de grama lançado 
pela empresa no Brasil, 
além de carregador e 
baterias
• Facebook alcançava 
1 bilhão de usuários 
ativos mensais no 
mundo todo
52
53
Capítulo 3
CONCURSO CONTE SUA HISTÓRIA
54
55
AO LONGO DAS ÚLTIMAS quatro décadas, muitas pessoas foram 
protagonistas e testemunhas de diversas histórias com a STIHL. Esses 
momentos aconteceram em salas de reunião, nas lojas, nas propriedades 
rurais, nas residências de todo o Brasil e também pelos prédios da fábrica 
e nos corredores da linha de produção. Cada um desses episódios é im-
portante porque representa o jeito STIHL de ser. Um jeito que valoriza, 
sobretudo, as pessoas.
Por isso, ao completar 40 anos no Brasil, a STIHL lançou o concurso 
“Conte Sua História”, em alinhamento ao novo slogan da empresa: “Sua 
História Faz a Nossa História”. O objetivo da ação foi conhecer e celebrar 
histórias dos diversos públicos com a marca.
Com quatro meses de duração, o concurso mobilizou pessoas do Brasil 
inteiro, que fizeram questão de compartilhar suas experiências. As histó-
rias foram divididas em cinco categorias: Clientes, Colaboradores, Pontos 
de Venda, Fornecedores e Outros (classificação para quem não se enqua-
drou nas demais, mas também tem relacionamento com a STIHL).
A comissão julgadora contou com profissionais de diversas áreas da 
empresa, formando uma equipe multidisciplinar. O grupo conheceu as 
histórias e as avaliou de acordo com os critérios estipulados no regulamen-
to: criatividade e originalidade.
Os cinco eleitos – um em cada categoria – receberam, além dos 
cumprimentos da STIHL, um soprador elétrico e um kit promocional 
da marca.
E agora, nas páginas a seguir, você acompanha alguns dos relatos 
dessa grande história. São exemplos do que acontece diariamente en-
volvendo personagens muito especiais: clientes, colaboradores e par-
ceiros da STIHL. 
Personagens do dia a dia
56
57
Capítulo 4
ALGUMAS HISTÓRIAS
CLIENTES 58
COLABORADORES 62
PONTOS DE VENDA 66
FORNECEDORES 70
OUTROS 74
58
CLIENTES
59
Roçadeira especial
Anderson de Souza da Silva
Rio de Janeiro (RJ)
Vencedor da categoria
“NO INÍCIO DE 2013, meu pai decidiuque iria comprar uma roçadeira 
para cuidar da propriedade que temos em Juiz de Fora (MG). Eu tinha boas 
referências da STIHL porque sou engenheiro agrônomo e já conhecia a 
marca desde 2009. Disse a ele que iríamos à loja da STIHL para comprar.
Mas meu pai, teimoso e genioso como sempre, falou que preferia pes-
quisar outras marcas. Assim, visitamos diversas lojas atrás do equipamento. 
Ele olhava, pegava as roçadeiras, simulava o uso, mas não se contentava com 
nenhuma. Até que, finalmente, fomos à loja da STIHL e ele comprou uma 
roçadeira FS 350. Ficou tão entusiasmado que nem quis esperar o final da 
semana para que eu pudesse ir até o sítio ensinar como operar a ferramenta. 
Disse que o manual e a explicação do técnico eram mais do que suficientes. 
Assim, comprou o equipamento de proteção e partiu para a nossa ‘roça’.
Na semana seguinte, quando cheguei à propriedade, vi tudo limpo. E 
logo observei meu pai lá no meio do pasto, roçando de um lado para o outro. 
Ele veio falar comigo, todo entusiasmado: ‘Que tal?’. Respondi com outra 
pergunta: ‘Pai, o senhor fez isso tudo sozinho?’. Ele sorriu e fez que sim com 
a cabeça. Disse que a máquina, apesar de forte, era leve e de uso simples. 
Quatro meses depois disso, ele veio a falecer por complicações de diabetes. 
Hoje quem cuida da propriedade nos finais de semana somos meu irmão 
e eu. Não sei por que motivo, mas quando uso o equipamento, cuidando 
da propriedade que meu pai tanto amava, me sinto bem, como se estivesse 
mais próximo dele. E acho que meu irmão tem a mesma sensação, pois ago-
ra disputa comigo o uso da roçadeira. O uso dessa roçadeira, de certa forma, 
trouxe momentos inesquecíveis com meu pai e me aproximou ainda mais 
do meu irmão. Isso me deixa feliz.
Coincidência ou não, li a respeito desse concurso ao entrar no site da 
STIHL para pesquisar e comprar novas lâminas para poder fazer cortes 
diferentes. Foi assim que tive vontade de escrever este pequeno relato da 
minha vida.”
Soprando o desânimo
“NOSSO RELACIONAMENTO com a STIHL é antigo. No nosso ca-
samento, ganhamos de presente do meu sogro uma roçadeira. Parece um 
presente estranho para um casamento, mas foi nosso melhor presente. 
Moramos num terreno que eu gosto de chamar de ‘nosso cantinho ver-
de abençoado’. Meu marido mantém o gramado como um tapete e temos 
árvores nativas e bem antigas. Cultivamos o jardim e o pomar com muito 
carinho e dedicação. Mas, em novembro de 2012, o local onde moramos 
(Indaial/SC) e regiões vizinhas foram atingidas por um vendaval com ven-
tos de 120 km/h, muita chuva e granizo. Além dos danos materiais, o que 
nos entristeceu muito foi ver o jardim e o pomar devastados. Não sobrou 
nada. Compramos então uma motosserra da STIHL. Era preciso abrir o 
caminho novamente e tirar os galhos, cortar as árvores quebradas ao redor 
da casa. Era muito triste ver nosso gramado, que sempre foi um tapetinho 
verde, naquela situação. Até que um grande amigo nosso, da cidade de 
Blumenau, nos emprestou um soprador da STIHL. Em um dia de traba-
lho limpamos o nosso jardim.
Eu sempre falo para o meu marido que o soprador soprou nosso desâni-
mo, pois ver tudo limpo nos motivou. Chegar em casa à noite, na semana 
seguinte, e ver tudo limpinho foi muito mais animador.”
Marilei Tanchella
Indaial (SC)
61
A alegria da roçadeira
“MEU FILHO MAL TINHA completado 2 anos e já era um apaixonado 
por roçadeiras. Mantemos um equipamento desse tipo em um pequeno 
sítio que possuímos em Piraí, no interior do Paraná.
Desde que adquirimos a ferramenta, todos em casa se interessam e 
aprenderam a roçar, já que a tarefa se torna mais simples com o uso corre-
to da roçadeira STIHL. Meu filho, que chegou quatro anos após a aquisi-
ção do sítio, sempre nos via utilizando o equipamento, e quando aprendeu 
a caminhar, começou o nosso sufoco: qualquer distração nossa e lá estava 
ele no galpão com a roçadeira na mão. Se enxergava alguém trabalhando 
com a ferramenta, ia atrás insistindo que também queria trabalhar.
Lembro-me de uma vez que ele conseguiu trazer a roçadeira para den-
tro de casa e o pegamos fazendo barulho com a boca, como se estivesse 
roçando. Agora ele já tem 8 anos, temos outra roçadeira e ele está queren-
do aprender a fazer ela funcionar. A gente torce para que esse interesse 
continue quando ele estiver maior. É muito bom ver que aprecia a vida 
no campo. Ele gosta muito da STIHL também. Sabe que a empresa tem 
diversos outros produtos e até anda sonhando com um cortador de grama. 
Quem sabe ele ainda não vai usar muito os equipamentos da marca? 
Tomara. Bom mesmo seria nos mudarmos de vez para o sítio, para ter mais 
qualidade de vida com a facilidade das ferramentas STIHL.”
Edina Guedin Sviech
Piraí (PR)
62
COLABORADORES
63
Motosserra de família
Vania Benetti Bose
Analista de Sistemas 
Departamento de T.I.
Vencedora da categoria
“A STIHL FEZ PARTE DE toda a minha infância. O equipamento de 
maior orgulho do meu pai era a sua motosserra STIHL. Fazia com que ele 
se lembrasse da coragem que precisou ter para largar um emprego conven-
cional e ir trabalhar com corte de madeira. Ele fez um acordo com meus 
tios: compraria as terras deles e iria pagando, aos poucos, com o dinheiro 
que ganhasse na atividade madeireira.
Minha mãe sempre lembra que foram tempos difíceis, afinal, além 
das dívidas, eles tinham quatro filhos para alimentar. Mesmo assim, ele 
conseguiu quitar cada uma das propriedades que adquiriu. Ele era o úni-
co que tinha um equipamento desse tipo na região e me lembro dele ter 
muito orgulho desse serviço. A motosserra era tão importante que ficava 
dentro de casa, junto com a família. Não é à toa que cresci com a ideia de 
que a STIHL é a melhor marca e que só com muito trabalho se conquista 
alguma coisa na vida. Meu pai sempre foi um homem sério e muito traba-
lhador. Ele sabia que eu fazia faculdade, mas não sabia muito bem qual. 
Quando comecei a trabalhar na STIHL, ele saiu espalhando para todo 
mundo onde eu estava empregada. Sempre que ia visitá-lo ele dizia: “Faz 
teu trabalho certinho lá, é uma empresa muito boa, não podes perder esta 
oportunidade”. Ele nunca conheceu a empresa STIHL em si, apenas fazia 
relação com a motosserra que tinha. Faz 20 anos que trabalho na compa-
nhia e posso dizer que, assim como ele, construí minha história de vida 
com a STIHL.
Meu pai faleceu há algum tempo, mas a velha motosserra ainda deve 
estar por lá. Como minha mãe não consegue usá-la, agora comprou um 
modelo mais leve. Ela está com 72 anos, porém diz que sempre tem 
uma lenha para cortar ou uma árvore para podar e não quer depender de 
ninguém. Novos tempos, novas utilidades, mas sempre STIHL.”
Pai orgulhoso
“TENHO MUITO ORGULHO de trabalhar em um lugar com valores 
que permitem às pessoas fazerem história e fortalecerem a própria empre-
sa. O fato que mais marcou a minha vida e da minha família, nesses 28 
anos vividos na STIHL, foi o nascimento da nossa filha: a Luiza.
Ela tem Síndrome de Down e, logo aos três meses de vida, teve que 
passar por vários procedimentos para corrigir um problema sério de saúde. 
Serei sempre grato pelas demonstrações de carinho que recebi dos colegas 
e nunca me esquecerei, pois foram muito importantes e me deram forças 
para continuar na luta e nunca desistir. Assim como a STIHL, a Luiza é 
uma vitoriosa, que me ensinou a ver a vida com outros olhos. Hoje valori-
zo até mesmo os mínimos detalhes.
Quando caminho pela fábrica e vejo alguns colegas que têm deficiên-
cia como ela, sendo tratados com igualdade e trabalhando com eficiência, 
me sinto valorizado. Sou muito grato e por isso acredito profundamente 
que esses são alguns dos diferenciais que fazem e contam história.” 
Paulo Jorge Bazo
Especialista de Mercado
Departamento de Marketing
65
O sonho da motosserra
“AINDA PIÁ, lá pelos idos de 1962, eu morava na parte rural de São Ga-
briel (RS). Todos na família tinham sua função, e a minha era preparar 
toras e galhos para manter o fogão a lenha funcionando. Emborafosse 
desejo do meu avô adquirir uma motosserra, isso não passava de sonho. 
Minha ferramenta de trabalho era um bom machado leve, com cabo 
de corticeira tostada e bem afiado. Num dia nublado de inverno, diante de 
uma montanha de camboatas, guajuviras, pitangueiras e eucalipto, vi uma 
imagem que se parecia com a da Nossa Senhora que ficava no quarto da 
minha avó. Quando movimentei um desses galhos, a figura desapareceu, 
mas ficou registrada na minha memória. Passei o dia encantado, relem-
brando aquela imagem, me sentindo privilegiado e, ao mesmo tempo, em 
dúvida se contava para alguém ou não.
À noite, esses pensamentos acabaram me visitando de novo. Sonhei 
com a mesma montanha de lenha – que parecia ainda maior –, o meu 
machado quebrado e todos me pedindo mais lenha. No lugar da imagem 
de Nossa Senhora, estava uma motosserra. Acordei aflito: sonhos passam. 
Ou não. Anos depois, longe de São Gabriel, em 1978, já era estudante de 
engenharia mecânica, e aquela imagem voltaria a me visitar. Foi no dia 
em que assinei meu contrato de estágio na STIHL.
Ao entrar na linha de montagem, encontro com o meu sonho de piá: 
lá estava ela, sobre um tronco de eucalipto, uma MS 075 AV, com seus 14 
quilos. Do sonho veio a realidade: formação como engenheiro, carreira na 
STIHL, metas alcançadas, STIHL n° 1 no Brasil. A STIHL não esqueceu 
do piá e hoje, mesmo nas lonjuras dos interiores brasileiros, ela está lá ao 
lado de quem tem sonhos de construir um Brasil melhor.”
Luciano Bicca de Bem
Gerente do Departamento de Compras
66
PONTOS DE VENDA
67
O garoto da chuva
Luiz Carlos de Souza Paz
Concessionária HL Motosserras 
Mantena (MG)
Vencedor da categoria
“EM JULHO DE 2008 aconteceu a formatura do Curso PAGE (Programa 
de Atualização de Gerentes Executivos) na fábrica da STIHL, em São 
Leopoldo (RS). Eu viajei com a expectativa de um garoto que joga bola na 
chuva e deseja o primeiro chute. Ao chegar, fiquei impressionado com a 
imponência da fábrica, o restaurante, a sala onde aconteceu a formatura e 
os prédios onde são fabricados os cilindros: tudo maravilhoso.
Fiquei emocionado. Os colegas de turma ficaram felizes também e 
perguntaram por que eu chorava. Disse: ‘Sei que vivo cada momento 
como o garoto que brinca na chuva. Fiz coisas importantes sem ser impor-
tante, como estar aqui. Quem sou eu para estar aqui? Sou apenas o garoto 
da chuva!’. Nunca esquecerei aquele dia, porque foi o momento de me 
deliciar com uma vitória.
Não foi fácil me tornar uma concessionária STIHL. Comprei 20 cartões 
de orelhão, em 2005, até conseguir falar com o responsável pelo departa-
mento de vendas da Região Sudeste. Quando ele veio à oficina e viu minha 
vontade e garra, nomeou-me revendedor autorizado. Crescemos, passamos 
maus momentos, mas hoje estamos alcançando nossas metas.
Tenho orgulho e um sentimento verdadeiro de paixão pelo que faço. 
E o que faço é ser STIHL. Em cada entrega técnica que realizo, vejo nos 
olhos do nosso cliente a satisfação de estar frente a frente com a solução de 
seu problema. Quando visitei a fábrica, olhava tudo aquilo e dizia: ‘Meu 
Deus, eu faço parte de tudo isso, trabalho para que todos os dias essa em-
presa abençoada continue a crescer. Posso bater no peito e dizer que sou 
mais uma formiguinha desse enorme formigueiro chamado STIHL!’”
Dois irmãos
“MINHA HISTÓRIA com a STIHL acompanha minha vida real de tra-
balho. Desde que decidi abrir o meu próprio negócio tinha uma imensa 
vontade de trabalhar com a empresa. Recebi propostas para revender ou-
tras marcas, mas tinha uma intuição, uma convicção: minha vontade era 
revender produtos da STIHL.
Posso dizer que essa marca representou para mim o irmão mais velho. 
Hoje, a STIHL está fazendo 40 anos e a minha firma, 30. Acompanhei e 
torci pela sua evolução como se acompanha e torce por um irmão. Posso 
dizer que aprendi, seguindo os passos da STIHL, observando e admirando 
o irmão-amigo, competente, exigente, que te faz enxergar além do comum 
e do óbvio.
Posso dizer que, por meio da STIHL, conheci pessoas e fiz amigos, vivi 
momentos ímpares e fatos pitorescos em feiras agropecuárias, um grande 
veículo para vendas.
Posso dizer, com grande alegria e satisfação, que atingi muitas metas 
vislumbradas pelo irmão mais velho.
Posso dizer que é fácil quando se tem um irmão mais velho que te dá 
garantias, que te valoriza e que tem qualidade de sobra. Obrigado, STIHL! 
E que venham, no mínimo, mais outros 40 anos!”
Flávio Ferreira Meirelles
Concessionária Serra do Sudeste Agropecuária
Encruzilhada do Sul (RS)
69
Dia a dia STIHL
“A STIHL ENTROU NA minha vida junto com o meu grande amor. 
Quando começamos a namorar, ele me falou que trabalhava com motos-
serras e máquinas agrícolas, algo que para mim era um mundo totalmente 
desconhecido. O tempo passou e fui entrando nesse mundo.
Com a compra de mais uma loja em outra cidade, veio o casamento e 
eu assumi um cargo na concessionária. A partir daí, não só passei a traba-
lhar e conhecer melhor a marca como passei a respirar STIHL. Afinal, era 
90% do nosso faturamento. Comecei a compreender tudo que se passa na 
área. Desde a necessidade de vender até a preocupação com a manuten-
ção, atendimento ao cliente e meio ambiente.
Hoje, tenho muito orgulho de poder explicar o que envolve essa marca: 
a responsabilidade e a preocupação de uma empresa que visa ao bem-estar 
de todos. A STIHL entrou na minha vida pelo meu casamento e marcou 
uma nova fase. Está presente no meu dia a dia e influencia nossas decisões. 
Tenho orgulho de a minha história ajudar a fazer a história da STIHL.”
Deisy M. K. Perozzo
Concessionária Comércio de Máquinas Agrícolas Perozzo
Campo Erê (SC)
70
FORNECEDORES
71
Som de motosserra
Maria Ines Motta Cerveira 
AGF Vinte e Cinco de Julho 
São Leopoldo (RS) 
Vencedora da categoria
“EU TINHA DE 8 para 9 anos. Era uma menina simples do interior e 
já trabalhava com meu pai na lavoura. Lembro-me de escutar ao longe 
o barulho das motosserras, desbravando os matos de eucalipto. Meu pai, 
às vezes, dizia: ‘Esse aparelho só pode ser STIHL! Só pelo ruído do mo-
tor dá pra saber que é a melhor’. Para mim, STIHL era uma fábrica de 
motosserras. Não tinha a menor ideia da variedade de produtos que eram 
produzidos pela marca.
O tempo passou e, aos 32 anos, mudei para a cidade de São Leopoldo 
(RS), onde está instalada a grande empresa STIHL. Consegui emprego 
em uma Agência Franqueada de Correios, a qual atendia a STIHL em 
alguns setores, como no envio de informativos. Depois de alguns anos, 
tornei-me gerente comercial e tive a oportunidade de atender diretamente 
essa conceituada empresa e, por isso, pude fazer uma visita à fábrica. Foi 
incrível, me senti de volta ao passado: o som da motosserra e a voz do 
meu pai pareciam vivos na minha memória. Conheci vários setores e, aos 
poucos, fui agregando valor aos serviços prestados, fortalecendo o relacio-
namento com os Correios. Tive a felicidade de me reunir com os setores 
de Marketing e Expedição, para trocarmos ideias, ajustando as melhores 
maneiras de envios, considerando valor, prazo e satisfação dos clientes da 
STIHL. Do simples atendimento, acabamos formalizando um contrato. 
O trabalho em parceria com a STIHL já acontece há 22 anos, e eu estou 
nesse processo há 16.
Para mim, a STIHL representa o desenvolvimento daquela menina 
do interior, que identificava o ruído da motosserra ao longe. Hoje, temos 
um trabalho contínuo e tornei-me uma mulher empreendedora, que luta 
pelos seus objetivos com base na simplicidade, comprometimento e valo-
rização.” 
Parceria de qualidade
“A EMPRESA ONDE TRABALHO fabrica peças técnicas em resina 
fenólica (baquelite) e plásticos em geral para uso em máquinas, equipa-
mentos e material elétrico. Já éramos fornecedores da STIHL há algum 
tempo, quando passamos por um momento difícil, com a chegada da crise 
mundial, no final de 2008. Nossos custos estavam muito elevados e corría-
mos um sério risco de perder participação no mercado. Foi comauxílio da 
STIHL que conseguimos virar o jogo.
A empresa nos convidou para participar de uma prática de Kaizen, ferra-
menta de melhoria contínua, em um dos seus fornecedores diretos. A partir 
daquele dia, começamos a implantar os preceitos dessa filosofia em todos 
os nossos processos produtivos, mitigando falhas como quantidade excessi-
va de estoque, mão de obra, horas extras, superprodução, transporte, movi-
mentação, excesso de processamento e desperdício.
O Kaizen continua contribuindo para a construção de uma nova cul-
tura na empresa, baseada em preceitos como desenvolvimento de novas 
lideranças, quebra de paradigmas e diminuição do trabalho com aumento 
de produção. Depois de 42 Kaizens implantados, chegamos a mais um 
novo objetivo: o desenvolvimento do Sistema de Produção, baseado no 
Sistema Lean Manufacturing, que objetiva o aumento da eficiência da 
produção por meio da eliminação contínua de desperdícios. A parceria 
com a STIHL continua duradoura.
Com a participação no 1º Fórum Sul-Brasileiro de Lean Manufacturing 
e outras ações, a STIHL, por meio da sua área de melhoria contínua, im-
pulsiona nossa empresa para um crescimento sustentável.”
Thiago Petersen
IPOS
Caxias do Sul (RS)
73
Quando o I vem antes do H
“DOS 40 ANOS DA STIHL no Brasil, ter participado de pelo menos 20% 
dessa história é uma honra e um imenso orgulho. Como empresa forne-
cedora, foram muitas vivências, mas, mais do que isso, aprendizados que 
pudemos levar para o nosso dia a dia.
Com a STIHL, aprendemos que qualidade não é valor agregado, é 
essencial. Com a STIHL, aprendemos que a natureza pode ficar muito 
mais bonita se receber os devidos reparos. Com a STIHL, aprendemos 
que a Alemanha também fica no interior do Rio Grande do Sul. Com a 
STIHL, aprendemos a falar no superlativo, afinal os produtos STIHL são 
utilíssimos! Com a STIHL, aprendemos que AFAS é sinônimo de muitos 
encontros, divertidos ou estratégicos. Com a STIHL, aprendemos que por 
trás de sobrenomes ultracomplicados estão pessoas muito simples e que-
ridas. Com a STIHL, aprendemos que família não é só aquela que temos 
em casa. Com a STIHL, aprendemos a amar o laranja e que ele combina 
muito bem com o cinza.
Com a STIHL, aprendemos que o I vem antes do H. Com a STIHL, 
mais precisamente com o Sr. Peter Stihl, aprendemos que máquinas não 
são nada sem as pessoas. Com a STIHL, aprendemos a querer fazer histó-
ria. E sempre a melhor!”
Roberta Muradás
Giornale Comunicação Empresarial
Porto Alegre (RS)
74
OUTROS
75
Especialista em roçadeira 
“EM 2001 EU TRABALHAVA em uma fazenda de graviola, em 
Teolândia (BA). Tinha acabado de chegar à cidade, fugindo de uma 
situação de desemprego. Quando o dono da propriedade comprou 
uma roçadeira FS 160, me esforcei para entender como funcionava 
aquela máquina. 
Lembro-me de ter estudado bem o manual que veio com o equipa-
mento. E por causa do meu empenho, acabei me tornando operador de 
roçadeira da fazenda: era responsável pela manutenção e tudo. Um ano 
depois, quando retornei a minha cidade natal, Canavieiras (BA), acabei 
conseguindo um emprego, graças à experiência adquirida em Teolândia. 
A prefeitura da cidade precisava de alguém que fosse capaz de conser-
tar dois equipamentos da STIHL, uma FS 160 e outra FS 220. Como 
eu identifiquei o problema prontamente, acabei virando mecânico das 
roçadeiras e monitor de turma. Foram dez anos de trabalho na Prefeitu-
ra de Canavieiras.
Atualmente, moro em Vitória (ES) e atuo numa empresa de serviços, 
posto obtido também por causa da minha história com a STIHL. Hoje 
agradeço a Deus e à STIHL, porque, desde que comecei a trabalhar com 
as roçadeiras da marca, não sei o que é ficar desempregado.”
Juvenal Oliveira de Sena
Vitória (ES) 
Vencedor da categoria
76
É COM GRANDE SATISFAÇÃO que estamos celebrando os 40 anos de 
atuação da STIHL no Brasil. Este livro histórico que você acaba de ler é a 
coletânea de uma trajetória escrita por muitas mãos. Ao longo das páginas 
desta publicação foram apresentados fatos, recordações e relatos dos gran-
des responsáveis pelo sucesso da marca STIHL no País.
Vivenciar quatro décadas em solo brasileiro significou mais do que 
consolidar a empresa no mercado nacional. Nesse período, podemos di-
zer que o Grupo se fortaleceu apoiado pela cultura verde e amarela. A 
STIHL Brasil é feita de muitos sotaques, pessoas amigáveis, sorriso es-
pontâneo e vontade de crescer. E essa mistura deu tão certo que somos, 
hoje, uma referência.
Encerramento
AGRADECIMENTO ESPECIAL
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Romário Brito
Presidente
Assim, queremos reconhecer e agradecer a todos os personagens da 
nossa história. Chegamos até aqui superando desafios, comemorando con-
quistas e, sobretudo, construindo relações de confiança.
É por isso que os episódios do dia a dia são tão significativos para nós. 
Sabemos que todos esses anos foram extremamente importantes para 
que possamos olhar para o futuro e vislumbrar muitas oportunidades para 
o constante desenvolvimento no caminho da STIHL Brasil.
Seguiremos juntos, trabalhando e fazendo história.
Um grande abraço,
Diretoria STIHL Brasil
Da esquerda para a direita: Dr. Karsten Wagner, Vice-Presidente Operações Cilindros; 
Cláudio Guenther, Presidente da STIHL Brasil; Selina Stihl, Vice-Presidente Administrativa 
e de Finanças; Arno Tomasini, Vice-Presidente Operações Motores; e Romário Britto, 
Vice-Presidente de Marketing e Vendas 
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EXPEDIENTE
Esta é uma publicação criada pela
STIHL Ferramentas Motorizadas Ltda. 
Coordenação
Departamento de Comunicação STIHL 
Avenida São Borja, 3.000 • CEP: 93032-000
São Leopoldo/RS 
www.stihl.com.br • comunicacao@stihl.com.br
Produção e execução
Giornale Comunicação Empresarial 
Fone: (51) 3378-7100
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contato@giornale.com.br 
Direção Geral
Denise Polidori
Direção Executiva e Estratégica
Fernanda Carvalho Garcia
Direção de Conteúdo e Jornalista Responsável
Roberta Muradás - Reg. Prof. 9351
 
Coordenação da Publicação
Aline Marques
Redação 
Aline Marques 
Daiana de Araújo
Sabrina Mello
Capa
Departamento de Comunicação STIHL
Projeto gráfico
Samir Machado de Machado
Fotos
Tânia Meinerz e Banco de Imagens do Grupo 
STIHL (alguns produtos que aparecem nesta 
publicação são meramente ilustrativos e não 
são comercializados no Brasil)
Esta obra contou com o apoio e a colaboração de 
concessionários, colaboradores e ex-colaboradores da STIHL

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