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3.6 Correlação e Densidade Espectral A correlação concentra-se em médias temporais e sinais de energia ou de potência. Correlação de Sinais de Potência Seja v(t) um sinal de potência, embora não necessariamente periódico. A única hipótese que deve ser satisfeita é que possua uma potência média bem definida: Média temporal A operação de média temporal é interpretada de forma geral como onde z(t) é uma função arbitrária do tempo. Propriedades: • Conjugado • Delay • Linearidade Produto escalar Se v(t) e w(t) são sinais de potência, a média v(t)w*(t) é chamado produto escalar de v(t) e w(t), sendo denotada por v(t),w(t) , ou, simplesmente v,w . Propriedades: • Existe um elemento nulo θ tal que • Conjugado • Multiplicação por escalares , α e β escalares • Produto escalar de somas O produto escalar é um número, possivelmente complexo, que serve como uma medida da similaridade entre dois sinais. Sinais proporcionais (similares) → | v,w| é grande Sinais ortogonais (não similares) → | v,w| = 0 0, =θv *,, vwwv = wvwv ,*, αββα = ywxwyvxvyxwv ,,,,, +++=++ Exemplo: Outra condição na qual v(t),w(t)=0 é “Quando as funções v(t) e w(t) reais possuem simetria oposta, isto é, quando uma é par e outra é ímpar.” Prova: Se v(−t) = v(t) e w(− t) = − w(t) , e, substituindo λ por −t na primeira integral dλ =−dt λ = ±Τ/2 → , vem : # +== − ∞→ − ∞→ dttwtvdttwtv T dwv T wv T T T T T T )(*)()(*)(1lim)(*)(1lim, 2/ 0 0 2/ 2/ 2/ λλλ 2/Tt = 0)(*)()(*)(1lim )(*)()](*)[(1lim)(*)()(*)(1lim, 2/ 0 2/ 0 2/ 0 0 2/ 2/ 0 0 2/ = +−= +−−= +−−−= ∞→ − ∞→∞→ dttwtvdttwtv T dttwtvdttwtv T dttwtvdttwtv T wv TT T T T T T T T Funções ortogonais vn(t) e vm(t) são tais que: e assim: ou seja, o produto escalar de funções ortogonais é nulo. _______________________________________________________ = ≠ = 2 1 constante,se se0 )()( t t mn KmnK mn dftvtv = ≠ = mnK mn vv mn se se0 , Desigualdade de Schwarz Dadas as funções complexas v(t) e w(t) demonstra-se que: a qual relaciona o produto escalar v(t),w(t) = v(t)w*(t) com as potências dos sinais, Pv e Pw. ________________________________________________________ Prova: Para provar a desigualdade emprega-se a função auxiliar cuja potência média é: o qual é sempre positivo (ver 3.6-1), e na qual foi usada a propriedade de linearidade (3.6-2c). Da propriedade do conjugado (3.6-2a), se f=a* v(t)w*(t) , então, f*=a v*(t)w(t), e assim, f+f* = 2Re{f}, e portanto, Pz na qual aplicou-se (3.6-1) para as potências médias Pv e Pw, as quais são puramente reais. continua... __________________________________________________ Escolhendo-se arbitrariamente: resulta: Portanto, a partir da qual se atinge a desigualdade de Schwarz: ____________________________ A igualdade ocorre quando v(t) e w(t) são proporcionais (similares), v(t)=a w(t): , (de 3.6-1), e Por outro lado, se v(t) e w(t) forem ortogonais, então # ww P twtv a P twtv a )()(* * )(*)( == w w ww w P twtv P P twtv P twtv Paa 2 )(*)()()(*)(*)( * == 0 )(*)()(*)( Re2 )(*)( 222 ≥−= −−= w v ww vz P twtv P P twtv P twtv PP )(*)(*)(**)()()( 22 twtwaatwatawtawtvPv ==== )(*)()( 2 twtwtwPw == wv PPtwtwtwtwaatwtwatwtwatwtwatwtawtwtv ===== )()(*)(*)(**)(*)(*)(*)()(*)()(*)()(*)( 222 0)(*)(0)(*)( 2 == twtvtwtv Convolução cruzada de dois sinais de potência A convolução cruzada é definida como um produto escalar com um segundo sinal, atrasado por τ em relação ao primeiro, ou, equivalentemente, de um primeiro adiantado por τ em relação ao segundo: O deslocamento relativo τ é a variável independente, sendo que a variável t é eliminada durante o cálculo da média temporal. Conclui-se que Rvw(τ) mede a similaridade entre v(t) e w(t−τ) como função de τ. A correlação cruzada é uma medida mais significativa que o produto escalar comum, desde que detecta similaridades ou diferenças com tempo deslocado, as quais seriam ignoradas no primeiro. Propriedades: • que resulta da desigualdade de Schwarz. • a qual informa que: .)()( ττ wvvw RR ≠ Exemplo: Mostrar que O teorema de Schwarz para potência estabelece que: isto é: ou explicitamente: Assim a correlação será: Como se sabe: e então, o que comprova o desejado. # 222 )()()(*)( twtvtwtv ≤ 2222 )()()(*)()( τττ −≤−= twtvtwtvRvw 22 )()( tvtv = 2222 )()()(*)()( twtvtwtvRvw ≤−= ττ 222 )()()( twtwtw =−=− ττ ∞ ∞− ∞→ ∞ ∞− ∞→ ∞ ∞− ∞→ ×≤ dttw T dttv T dttwtv T TTT 22 2 )(1lim)(1lim)(*)(1lim Função de autocorrelação A autocorrelação é a correlação de um sinal consigo mesmo: a qual proporciona alguma informação sobre a variação no tempo de v(t), pelo menos na média. Se | Rv(τ) | é grande, infere-se que v(t−τ) é muito similar a v(t) para este valor de τ. Se | Rv(τ) | é pequeno, então, os sinais v(t) e v(t−τ) devem parecer muito diferentes entre si. Propriedades: • • as quais revelam que o valor máximo de Rv(τ) ocorre na origem e é igual à potência de sinal. • informando-se que a autocorrelação tem simetria hermitiana. Como se observa, se v(t) for real, então, Rv(τ) também é uma função real e par. • Se v(t) for periódica, então, Rv(τ) terá a mesma periodicidade. Exemplo: Mostrar que Rv(τ) é hermitiano. Dado que , então Como , então, . Seja então Substituindo t por λ+τ, ocorrem : dt = dλ, λ=t−τ, . E então Uma vez que no limite, quando T/2→±∞. Portanto, se v(t) for real, o resultado da integral é real, e assim, . Ou seja, Rv(τ) é real e par. # dttvtvR T T v )(*)(lim)( 2/ 2/ ττ τ −= − ∞→ dttvtvR T T v )(*)(lim)( 2/ 2/ ττ τ +=− − ∞→ * 2 * 121 )*( zzzz +=+ dttfdttf T T T T )(*)( 2/ 2/ *2/ 2/ −− = dttvtvdttvtvdttvtvR T T T T T T T T Tv )()(*lim*)](*)([lim)(*)(lim)( 2/ 2/ 2/ 2/ *2/ 2/ * ττττ −=−= −= − ∞→ − ∞→ − ∞→ τλ −±=±= 2/2/ TTt )()()(*lim)()(*lim)( 2/ 2/ 2/ 2/ * τλλτλλλτλτ τ τ −=+=+= −∞→ − −−∞→ v T TT T TTv RdvvdvvR 2/2/ TT ±=−±= τλ )()()(* τττ −== vvv RRR Sinais descorrelacionados Seja o sinal soma ou diferença a seguir: Sua autocorrelação é dada por: Trocando t’=t−τ t =t’+τ , e daí, usando (3.6-5), qual seja: , Se v(t) e w(t) são descorrelacionados para todo τ, então, e daí: Fazendo τ = 0, obtém-se: na qual se informa que ocorre superposição da potência média para sinais descorrelacionados. )(*)()(*)()(*)()(*)( )](*)(*)][()([)(*)()( ττττ ττττ −±−±−+−= −±−±=−= tvtwtwtvtwtwtvtv twtvtwtvtztzRz )()'(*)'()(*)( τττ wvRtvtwtvtw =+=− Exemplo 3.6-1: Correlação de fasores e senoides. Considere-se o seguinte produto escalar: Usando (2.1-18): e assim, para f =f1−f2, tem-se: Aplicando o resultado aos sinais fasoriais: e onde Cv e Cw são constantes complexas, Portanto, os fasores são descorrelacionados, a menos que tenham frequências idênticas. π ππωω π 2 ])([2 21 2121 )( 1lim Tff T tjtj sen Tff ee − ∞→ − − = continua... _____________________________________________________ Na autocorrelação, v(t) = w(t) Cv = Cw e ωv = ωw , e assim No caso do sinal senoidal: pode-se escrever que: sendo e para Usando (3.6-9b): com (3.6-11c):, e resulta Isto revela que Rz(τ) é real, par e periódico. )()( 2 )( )()( 00 twtveeAtz tjtj +=+= +−+ φωφω tj v tjjtj eCeeAeAtv 000 22 )( )( ωωφφω === + tjv tjjtj eCeeAeAtw 000 22 )( )( ωωφφω −−−+− === 00 * ,, 2 ωωωωφ −==== wvw j v Ce AC tjj vv ov eAeCR ωτωτ 2 2 2 )( == tjjww ow e AeCR ωτωτ − == 2 2 2 )( continua... ___________________________________________________ Valor máximo: Sendo que este máximo ocorre quando ω0τ é um múltiplo de 2π rad ω0τmax = m2π tal que, Por outro lado, Rz(τ) = 0 para ω0τmax = mπ/2, ou seja, quando z(t ± τ) e z(t) estão em quadratura de fase. Nota-se que o ângulo de fase φ não aparece em Rz(τ) devido ao efeito da média da correlação. Isto significa que a função de autocorrelação não define univocamente um sinal. # zz P AR == 2 )0( 2 0 max 2 ω πτ m= )()]2cos[])2(cos[])(cos[)( 0 0 0max0max tzmtA mtAtAtz =±+=+±=+±=± πφωφ ω πωφτωτ Sinais de Energia Como se sabe, a média de produtos de sinais de energia ao longo do tempo resulta zero. Neste caso, é mais significativo usar a energia total: Desde que a operação de integração tem as mesmas propriedades matemáticas que a operação de média , todas as propriedades prévias de produto escalar e correlação se mantêm para o caso de sinais de energia, se a potência média for substituída pela energia total Ev. _____________________________________________________________ ∞ ∞− dttz )( )(tz Exemplo: Produto escalar (medida da similaridade entre sinais). O produto escalar para sinais de energia é dado por: Sinais proporcionais (similares) → | v,w| é grande Sinais ortogonais (não similares) → | v,w| = 0 ∞ ∞− = dttwtvwv )(*)(, * Exemplo: → Ambos os sinais, f1 e f2, são reais. Sinais variando em frequência muito distintas. Sinais de frequência próximas. Existe pouca similaridade entre f1 e f2. Existe maior similaridade. Área líquida pequena. Área líquida maior. # − ∞→ = 2/ 2/ )(*)(1lim, T T T dttwtv T wv − ∞→ = 2/ 2/ * 2121 )()( 1lim, T T T dttftf T ff * Exemplo de sinais onde v,w=0. a) Quando v(t) e w(t) não são sobrepostos (disjuntos) no tempo. b) Quando V(f) e W(f) são disjuntos em frequência. Isto pode ser percebido pelo teorema de Rayleigh: # v(t) w(t) t1 t2 t t3 t4 t 0)(*00)()(*)( 4 3 2 1 =+= ∞ ∞− t t t t dttwdttvdttwtv 0)(*)()(*)( == ∞ ∞− ∞ ∞− dffWfVdttwtv Correlação de Sinais de Energia De forma similar, as funções de correlação para sinais de energia são definidas como: Desigualdade de Schwarz: Por similaridade com (3.6-a): se obtém: _____________________________________ Um exame detalhado de (3.614a) revela que a correlação de sinal de energia é um tipo de convolução, pois, para z=w*(t) e t=λ, e portanto, Da mesma forma, )(*)( ττ zv==)(τvwR )(**)()( τττ −= vvRv Relações adicionais em termos da transformada de Fourier V(f)=ℑ{v(t)} Das relações (2.2-16), e (2.2-17): observa-se que (3.6-14a) conduz a: A partir daí, tem-se: Então, combinado com (3.6-15): para τ =0, ocorre e daí: a desigualdade de Schwarz no domínio da frequência (igualdade para V(f) e W(f) proporcionais). ∞ ∞− − ∞ ∞− =−= dtefWfVdttwtvR fjvw τπττ 2)(*)()(*)()( ∞ ∞− − ∞ ∞− =−= dtefVfVdttvtvR fjv τπττ 2)(*)()(*)()( )0()0()0( 2 wvwvvw RREER =≤ ∞ ∞− Λ=−ΠΠ= )()(*)()( τττ dtttRx )(2)(*2)()(*)()( ττττ Λ=−ΠΠ=−= ∞ ∞− ∞ ∞− dtttdttytxRxy Reconhecimento de padrões: Se a correlação cruzada de objetos A e B é similar à autocorrelação de A, então, B é assumido casado com A. ___________________________________________ Exemplo: a autocorrelação de x(t)=Π(t) pode ser encontrada realizando a correlação gráfica em (3.6-14a), e (3.6-14b) como: (verificar isto) Examinando a similaridade de y(t)=2Π(t) com x(t), encontra-se a correlação cruzada: donde se conclui que Rxy(τ) é apenas uma versão escalonada de Rx(τ). Portanto, y(t) se casa com x(t). Contudo, tomando a correlação cruzada de z(t)=u(t) com x(t)=Π(t), resulta: (verificar isto) donde se conclui que z(t)= não se casa com x(t). # ∞ ∞− −Π= dttutRxz )(*)()( ττ Análise de sistemas no domínio τ Um sinal x(t) com autocorrelação Rx(τ) é aplicado a um SLIT com resposta impulsiva h(t). O sinal de saída será: A função de correlação cruzada entre a entrada e a saída é: e a função de autocorrelação da saída é: Substituindo (3.6-18) em (3.6-19), Observe-se que as relações no domínio τ são convoluções, similares àquelas no domínio do tempo. ___________________________________ Prova: (próxima página) continua... Prova: Considere-se que x(t) e y(t) sejam sinais de potência (embora os resultados também se apliquem a sinais de energia). Hipótese: o sistema é estável [assegura-se que y(t) será o mesmo tipo de sinal que x(t)]. Considera-se, primeiramente, a correlação cruzada (3.6-5): . Substituindo a integral de convolução h(t)*x(t) para y(t) e intercambiando a ordem das operações: Como para qualquer λ, então: Portanto, a qual corresponde a prova da primeira parte: )(*)()( ττ −= txtyRyx )(*)()()(*)](*)([)( τλλλττ − −=−= ∞ ∞− txdtxhtxtxthRyx )()( λ+= tztz ↓ ↓ ´)(´)(*)(( ττ xRtxtx =−= τ´ continua... Por outro lado, de (3.6-7): Como: trocando μ = −λ dμ=−dλ , e assim, Portanto, a qual corresponde a segunda parte da prova. # )](*)(*)[()(*)()(*)()( txthtytytytytyRy ττττ +=+=−= λλτττλλττ dtxtythdtxtythRy ∞ ∞− ∞ ∞− −−+−=−+= )(*)()(*)(*)()(*)( ↓ ↓ )(´)(´)(*)()]([*)()(*)( τλττλτλτ +==−=+−=−− yxyx RRtxtytxtytxty τ´ ∞→±∞→ μλ μμτμτ dRhR yxy −∞ ∞ −−−= )()(*)( Função Densidade Espectral Dado um sinal de potência ou energia v(t), sua função densidade espectral Gv(f) representa a distribuição de potência ou energia no domínio da frequência. Na seção 2.2, esta função foi designada por |V(f)|2, e portanto, Gv(f) = |V(f)|2. A área sob Gv(f) representa a potência ou energia total: Se x(t) é a entrada de um SLIT com H(f)=ℑ{h(t)}, então, as funções densidades espectrais de entrada e saída estão relacionadas por: desde que |H(f)|2 é o ganho de potência ou energia para qualquer f. Estas relações são combinadas em: a qual expressa a potência ou energia de saída Ry(0) em termos da densidade espectral de entrada. Se |H(f)|2 for interpretado como um filtro passa baixa estreito atuando sobe um canal arbitrário Gx(f): Se Δf é suficientemente pequeno, a área sob Gy(f) será: Conclui-se que para qualquer frequência f=fc, Gx(f) se iguala à potência ou energia de sinal por unidade de frequência. Pode-se mostrar ainda que qualquer função densidade espectral deve ser real e não negativa para todos os valores de f. })({)( 21 fVRv −ℑ=τ 2)( fV= Teorema de Wiener-Khintchine O teorema de Wiener-Khintchine estabelece a seguinte relação entre a autocorrelação e a TF: sendo a TF com τ substituindo t. _________________________________________________________________________________________________________________________________________ Prova: se v(t) é um sinal de energia com , aplicando-se (3.6.16), e (3.6-23a) obtém-se que: Fazendo μ=−τ dμ=−dτ Portanto, ______________________________________________________________________________________________________________ Por outro lado, a TFI será: Portanto, tem-se o par de TF: ou seja, a TF da autocorrelação correspondea distribuição espectral de potência ou energia. {.}τℑ 2)()( fVfGv = )}({)( tvfV ℑ= * 22 )()(*)}(*{ −=−=−ℑ − ∞ ∞− − ∞ ∞− τττττ τπτπτ devdevv fjfj ∞→±∞→ μτ )(*)()()}(*{ * 2 * 2 fVdevdevv fjfj = = −=−ℑ − ∞ ∞− − ∞− ∞+ μμμμτ μπμπτ = )(*)()( fVfVfGv Propriedade: se v(t) for real, Gv(f) é real. Prova: pelo teorema de Wiener-Khintchine, tem-se: Como Rv(τ) é real e par, então par ímpar ímpar real !! c.q.d. # _______________________________________________ Sendo v(t) um sinal de potência periódico com expansão em série de Fourier: a aplicação do teorema de Wiener-Khintchine para sinal de potência fornece a densidade espectral de potência ou espectro de potência: Usando (2.5-14b): se obtém: ou então: (mostrar esta última passagem) ττ τπ deRfG fjvv 2)()( − ∞ ∞− = ττπτττπττπτττπτπτ dfRdfjdfRdfjfRfG vvvv 2cos)(2sen2cos)(]2sen2[cos)()( ∞ ∞− ∞ ∞− ∞ ∞− ∞ ∞− =−=−= 2)( fV= 2 00 )()()( ∞ −∞= −= n v nfnnfcfG δ continua... __________________________________________________ Outra forma de demonstração: Sabe-se que, se , então, a autocorrelação resulta: . Além disso, é descorrelacionado com v(t) se n≠ m (relação 3.6-11b). Desta forma, devido a linearidade, tem-se: e assim, aplicando a TF a cada parcela (2.5-12), o teorema de Wiener-Khintchine: e o princípio de superposição, resulta: provando-se o desejado. # ______________________________________________________________________________ Este espectro de potência consiste de impulsos representando a potência média do fasor |c(nf0)|2 , concentrada em cada frequência harmônica f=nf0. tj nn neAtv ω=)( τωτ njnvn eAR 2)( = tj mm meAtv ω=)( tnfj n v enfcfR 0 22 0 )()( π ∞ −∞= = Substituindo (3.6-25b) em (3.6-20) resulta: Recordando (2.5-8): obtém-se correspondente ao teorema de Parseval. ∞ −∞= ∞ ∞− ∞ −∞= ∞ ∞− −=−= nn v dfnffnfcdfnffnfcR )()()()()0( 0 2 00 2 0 δδ ∞ −∞= == n vv PnfcR 2 0 )()0( ___________________________________________________ Correlação e teorema de Parseval Seja z(t) um sinal senoidal: Usando (3.6-12b): E então, aplicando o teorema de Wiener-Khintchine: Por outro lado, pode-se mostrar também que, se o teorema de Wiener-Khintchine for verdadeiro, i.e., então, e são satisfeitas. _____________________________________________________________ Prova da primeira parte: segue da TFI dada em (3.6-23b) na qual, para τ = 0, resulta (3.6-20). # Prova da segunda parte: usa-se a autocorrelação da saída (3.6-19b): Como e o teorema da convolução gera: Então, se e resulta em (3.6-21). # )()]([ fGR yy =ℑ ττ )()]([ fGR xx =ℑ ττ Exemplo 3.6-3: Densidade espectral de energia na saída de um SLIT Seja x(t)=sinc 10t a entrada de um SLIT cuja resposta em frequência é: A densidade espectral de energia em x(t) é obtida aplicando (3.6-24): Como ocorre e assim Aplicando (3.6-21): Energias totais Ex e Ey: )2/( 2 )(2sinc)( Wf W AfZWtAtz Π=↔= )10/( 10 1)(10sinc)( ffXttx Π=↔= (somente a região onde as funções se superpõem) continua... Ou, alternativamente, e assim: Por outro lado, Alternativamente, e daí, O espectro de saída será: enquanto o sinal de saída: # τττ 10sinc10 1)]10/( 100 1[)]([ 11 =Πℑ=ℑ= −− ffGR xx 10 1)0( == xx RE ττ ττ 4sinc25 9)]4/( 100 9[)]([)( 11 =Πℑ=ℑ= −− ffGR yy 25 9)0( == yy RE Πℑ=ℑ= −−− 2211 )4/( 4 14 10 2)]([)( fjetfYty π )2(4sinc 5 6)( −= tty Exemplo 3.6-4: Filtro comb (ou pente) A resposta impulsiva é: tal que Desta forma: O formato de |H(f)|2 justifica o nome do filtro (pente). continua... Se a densidade espectral de entrada for conhecida, a densidade e autocorrelação na saída podem ser obtidas por: Se a autocorrelação de entrada for conhecida, também é possível se calcular Ry(τ) como (3.3-19b): Calcula-se: e daí: Portanto, usando a propriedade: resulta: A potência ou energia de saída será então: # )(*)]()(*[1 τxRfHfH −ℑ= )(*])([)( 21 ττ τ xy RfHR −ℑ= ]2[])([ 22121 fTjfj eefH πτπττ −−−− −ℑ=ℑ )()(*)( dd tvtv =−τδτ )()()0(2)0( TRTRRR xxxy −−−=
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