Buscar

cartilha-ea-rsu-ugrhi-alto-paranapanema

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Apoio: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Piraju, julho de 2013 
 
Cartilha de Educação Ambiental 
 
Educação Ambiental 
e resíduos sólidos urbanos na 
UGRHI Alto Paranapanema 
 
 
 
1 
 
Índice 
Apresentação 02 
Introdução – Educação Ambiental como prática educativa 03 
Um olhar para a UGRHI- Alto Paranapanema – Síntese do diagnóstico da situação 
dos resíduos sólidos urbanos 
05 
O que é descarte seletivo? 08 
Como separar os resíduos no nosso dia-a-dia? 10 
E o orgânico – o que se pode fazer com esse resíduo? 11 
Óleo de cozinha – um grande problema para o nosso meio ambiente. 12 
Qual o destino correto de pneus.? 13 
O que é cacareco? 14 
Entulho de construção civil 15 
Lixo eletrônico – resultado da modernidade 16 
As pilhas, baterias e lâmpadas – como descartá-las? 16 
Tempo de decomposição 18 
Quem trabalha na coleta seletiva no seu município? 20 
Organizações dos Catadores de Materais Recicláveis 21 
Para onde vai o material da Coleta Seletiva? 22 
O que é reciclagem? 22 
Que tal organizar a coleta seletiva na sua escola? 23 
Praticando os 3 Rs 25 
Palavras cruzadas pelos caminhos dos resíduos sólidos 26 
Caça-palavras ambiental 27 
Sugestões de outras atividades para a sua escola 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contato: 
CBH Alto Paranapanema 
Av. São Sebastião, 125 – Piraju – SP – CEP 18.800-000 
Telefone: (14) 3351-2599 
http://www.comitealpa.com/ 
Apresentação 
 
Esta cartilha é resultado de um esforço de sistematização das atividades do relatório 
do projeto “Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos na UGRHI-Alto 
Paranapanema: organização de Coleta Seletiva e de Catadores de Materiais 
Recicláveis”, Processo SINFEHIDRO: 2009 ALPA – 204, Contrato: 280/2010 e Processo 
CEA/FEHIDRO N°: 124/2009. 
 
Esperamos que essa publicação possibilite ricas trocas de conhecimentos entre 
estudantes, educadores, dirigentes de ensino, membros da comunidade da UGRHI- 
Alto Paranapanema, gestores, catadores e a todos que se interessarem pelo tema. 
 
A cartilha de Educação Ambiental e resíduos sólidos urbanos reúne textos informativos, 
indicações para pesquisa e sugestões didáticas visando promover atividades que 
apontem para a valorização dos resíduos sólidos como uma relação estreita com o nosso 
meio ambiente, de respeito e compromisso com todas as espécies viventes do Planeta. 
Gostaríamos que aproveitassem esse material didático para repensar e estabelecer 
novas relações de respeito com a natureza, promover mudanças de valores e atitudes 
conscientes e com menor impacto ao meio ambiente. 
Bom trabalho! 
 
Olá!!! 
Sou a Boneca de Lata e 
quero acompanhar você 
na leitura desta cartilha. 
Tem muito trabalho para 
ser feito. 
Vamos começar? 
3 
Sugestões de outras atividadesara a sua escola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1Bailão, C. A. G. (coord). Gestão e educação ambiental: reflexões sobre a questão ambiental e sugestões de atividades 
pedagógicas. Santo André: Semasa, 2001. e Leal, A.C. Educação Ambiental, Águas e Resíduos Sólidos Urbanos: experiências 
educativas e de organização de coleta seletiva e de catadores de materiais recicláveis. In: Fiscarelli, S.H.; Akamatsu, J.I. 
(Org.)Metodologia de projetos na Educação ambiental. São Paulo: UNESP, 2008. 
 
Introdução: Educação Ambiental como prática educativa 
 
A Educação Ambiental é um dos instrumentos mais preciosos que a humanidade conta 
para se viver de maneira sustentável, ou seja, respeitando a natureza. Essa prática 
educativa é transformadora, pois existem inúmeras realidades nada fáceis de resolver os 
problemas ambientais presentes. E é somente com mobilização e compreensão do 
verdadeiro papel da Educação Ambiental que se mudará as relações entre sociedade e 
natureza. 
Sabe-se que o estilo de vida adotado 
pela sociedade atual têm se 
caracterizado pelo uso intensivo dos 
recursos naturais e pela geração e 
descarte de resíduos em um ritmo 
bastante acelerado. 
 
Diante deste cenário, é fundamental promover a Educação Ambiental, sobretudo para a 
comunidade escolar e investir em políticas públicas que priorizem formas adequadas de 
disposição e tratamento dos resíduos sólidos, incentivar o descarte seletivo e a coleta 
seletiva e organizar catadores de materiais recicláveis, contribuindo para a geração de 
trabalho e renda para famílias carentes. É urgente, também, implantar medidas de 
prevenção à poluição e a recuperação de áreas degradadas pela disposição inadequada do 
lixo e contaminação das águas (Bailão, 2001 e Leal, 2008) 1 
 1 
. 
 
 
A prática da Educação Ambiental motiva ações que incentiva a geração 
responsável dos resíduos sólidos, a redução do consumo, a reutilização e a 
reciclagem de materiais, bem como o consumo consciente dos recursos 
naturais, entre eles, a água, evitando-se desperdícios. 
 
 
Hoje existem inú-
meros projetos com 
experiências muito 
ricas de Educação 
Ambiental que vi-
sam contribuir para 
que realmente haja 
uma maior valo-
rização da natureza. 
As consequências desse processo já 
estão sendo sentidas e os resultados 
podem ser vistos na poluição das águas, 
dos solos e do ar, comprometendo 
significativamente a qualidade ambien-
tal e a qualidade de vida da população. 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 SATO, M. Educação Ambiental. 3 ed. São Carlos/SP: PPG-ERN/UFSC, 1995. 
 
Acreditamos que todo projeto de Educação Ambiental precisa ter essas orientações. 
Que as atividades propostas sejam propiciadoras de novas aprendizagens, que 
despertem a conscientização ambiental, a valorização da natureza, como fonte de 
vida e que promovam mudanças significativas no cotidiano de todos. 
 
 
A professora Michele Sato destaca que os projetos de Educação 
Ambiental precisam ter os seguintes objetivo e que podem ser 
transformados em etapas de trabalho: 
1. “Sensibilização Ambiental: processo de alerta, considerado como 
primeiro objetivo para alcançar o pensamento sistêmico da Educação 
Ambiental; 
2. Compreensão Ambiental: conhecimento dos componentes e dos 
mecanismos que regem o sistema natural; 
3. Responsabilidade Ambiental: reconhecimento do ser humano 
como principal protagonista para determinar e garantir a manutenção 
do planeta; 
4. Competência Ambiental: capacidade de avaliar e agir efetivamente 
no sistema; 
5. Cidadania Ambiental: capacidade de participar ativamente, 
resgatando os direitos e promovendo uma nova ética capaz de 
conciliar a natureza e a sociedade”. (Sato, 1995, p.3). 
 
O objetivo maior de um projeto de Educação Ambiental é proporcionar 
oportunidades aos participantes de refletirem e repensarem hábitos e atitudes de 
consumo e se sensibilizarem com os inúmeros problemas ambientais que nos 
cercam. Só assim, acreditamos que ocorrerão as mudan-ças necessárias e urgentes 
que o nosso Planeta precisa para alcançar a sustentabilidade e a manutenção da 
vida. 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um olhar para a UGRHI- Alto Paranapanema – Síntese do diagnóstico 
da situação dos resíduos sólidos urbanos 
Durante muitos meses foi realizado um estudo dos resíduos 
sólidos urbanos na Unidade de Gerenciamento de Recursos 
Hídricos do Alto Paranapanema- UGRHI-ALPA - 14. 
Esse estudo envolveu trabalhos de campo, aplicação de 
questionários sobre os resíduos sólidos com as prefeituras de todos 
os municípios que compõem essa grande bacia hidrográfica, 
tomadas de fotografias e sistematização em forma de relatório. 
A UGRHI-Alto Paranapanema é composta por 36 municípios, 
sendo 30 municípios completamente inseridos na UGRHI-14, 
quatro municípios parcialmente inseridos e com sede urbana nesta 
unidade e por dois municípios (CerqueiraCésar e Itatinga) 
parcialmente inseridos e com sede urbana fora dessa unidade de 
gestão. Todos os municípios são integrantes do Comitê da Bacia 
Hidrográfica do Alto Paranapanema (vide mapa abaixo). Segundo 
o Relatório os principais cursos d’água da UGHRI-14 são o Rio 
Paranapanema, Rio Apiaí-Guaçú, Rio Taquarí, Rio Itapetininga, 
Rio Verde, Rio Capivarí, Rio Itararé e Ribeirão das Almas. 
O mapa abaixo, além de mostrar a localização dos municípios na 
UGRHI-Alto Paranapanema traz a informação da qualidade de 
aterros de resíduos. 
O que quer dizer isso? Acompanhe as explicações abaixo: 
O relatório “Geren-
ciamento de resíduos 
sólidos urbanos na 
UGRHI Alto Parana-
panema” estará dispo-
nibilizado no site do 
Comitê da Bacia Alto 
Paranapanema. 
Este projeto foi 
desenvolvido pela 
FCT/UNESP de 
Presidente Prudente 
e contou com o apoio 
financeiro do 
FEHIDRO. 
Mapa Índice de Qualidade de Aterro (IQR) da UGRHI- Alto Paranapanema, 2011. 
 
 
Fonte: IBGE (2010) e CETESB (2011). Organização: GADIS (2013). 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é Índice de Qualidade de Aterro? 
 
São informações sobre as condições de disposição dos resíduos sólidos 
domiciliares. Dessas informações a CETESB classifica os municípios 
atribuindo pontos de 0 a 10 e mostrando a sua situação: 
 
 
 
 
 
 
A cor verde indica os municípios com disposição final adequada de lixo 
e a amarela, aqueles municípios em condições enquadradas como 
controladas. A cor vermelha indica que o município opera em 
condições inadequadas. 
Quando os municípios não conseguem a pontuação acima de 6 estão 
sujeitos a ações corretivas, advertências e multas. Podendo até ser os 
aterros interditados. 
 
Observe que o mapa Índice de Qualidade de Aterro revela 
espacialmente essas informações. 
Dos 36 municípios UGRHI-Alto Paranapanema avaliados 
em 2011 apenas 1 apresenta-se inadequado, ou seja, com 
nota vermelha na avaliação da CETESB. 
Outros 17 municípios estão na condição de controlado, ou 
seja, a qualidade do aterro está aceitável. Eles estão com 
nota amarelo. 
E os demais municípios estão com nota verde, adequado. 
Desses 18 municípios, três estão com a nota máxima – 10. 
São eles: Angatuba, Barão de Antonina e Guarei. 
 
 
A CETESB – 
Companhia Am-
biental do Estado 
de São Paulo é 
responsável pelo 
controle, fiscali-
zação, monitora-
mento e licencia-
mento de ativi-
dades geradoras 
de poluição das 
águas, do solo e 
do ar. Consulte o 
site: http://www. 
cetesb.sp.gov.br 
Na CETESB estará à 
disposição as tabelas com 
todos os índices de 
qualidade de aterro dos 
municípios da UGRHI- 
Alto Paranapanema de 
1997 a 2011. Procure o 
seu município e veja o 
histórico do IQR. 
 
A tabela abaixo vai mostrar informações do seu município. Compare com os dados dos 
outros municípios daUGRHI-Alto Paranapanema - População Urbana; Resíduos Sólidos 
Urbano Coletado (tonelada/dia) e o Índice per Capita de resíduos (kg/hab./dia). 
Outro dado muito interessante que essa tabela mostra é o Índice de Qualidade de Aterro 
(IQR) de 2009, 2010 e 2011. Os dados revelam a história do gerenciamento do aterro 
sanitário de seu município. Com uma análise mais cuidadosa vai conhecer muito do neio 
ambiente do seu município. 
 
 0,0 a 6,0 = inadequado 
 8,1 a 10,0 = adequado 
 6,1 a 8,0 = controlado 
http://www/
7 
Tabela -UGRHI- Alto Paranapanema: Índice Per capita de Geração de Resíduos 
Sólidos 2011 e Índice de Qualidade de Aterro (IQR) – 2009, 2010 e 2011. 
 
Municípios População 
Urbana (hab.) 
2010 
Resíduos Sólidos 
Urbano Coletado 
(t/dia) 2011 
Índice per Capita 
de resíduos 
(kg/hab./dia) 
Índice da Qualidade de Aterros de 
Resíduos 
 
2009 
 
2010 
 
2011 
1. Angatuba 15.953 6,4 0,40 10 10 10 
2. Arandu 4.614 1,8 0,39 8,2 7,8 4,9 
3. Barão de Antonina 1.913 0,8 0,42 8,2 8,8 10 
4. Bernardino de Campos 9.658 3,9 0,40 8,8 6,4 6,1 
5. Bom Sucesso de Itararé 2.430 1,0 0,41 8,0 7,8 6,9 
6. Buri 14.992 6,0 0,40 8,8 7,5 7,2 
7. Campina do Monte Alegre 4.710 1,9 0,40 7,1 8,9 8,5 
8. Capão Bonito 37.824 15,1 0,40 7,6 7,3 6,8 
9. Cerqueira Cesar 15.716 6,4 0,41 8,5 9,3 7,6 
10. Coronel Macedo 3.865 1,5 0,39 8,9 8,9 6,2 
11. Fartura 12.238 4,9 0,40 8,3 8,9 9,3 
12. Guapiara 7.233 2,9 0,40 7,1 7,7 7,5 
13. Guareí 8.413 3,4 0,40 9,8 9,8 10 
14. Ipaussu 12.588 5,1 0,41 7,9 7,4 8,7 
15. Itaberá 12.139 4,8 0,40 7,4 6,6 6,8 
16. Itaí 18.852 7,6 0,40 8,3 9,5 9,1 
17. Itapetininga 131.050 66,2 0,51 8,1 6,2 6,4 
18. Itapeva 73.956 29,7 0,40 6,2 7,0 6,2 
19. Itaporanga 11.033 4,4 0,40 8,9 8,9 9,3 
20. Itararé 44.270 17,7 0,40 6,5 4,8 7,0 
21. Itatinga 16.420 6,6 0,40 6,2 5,2 7,9 
22. Manduri 7.778 3,1 0,40 8,5 8,7 7,8 
23. Nova Campina 5.762 2,3 0,40 9,4 9,3 8,9 
24. Paranapanema 14.477 5,8 0,40 8,8 7,5 8,2 
25. Pilar do Sul 20.748 8,4 0,40 7,9 8,9 8,3 
26. Piraju 25.604 10,3 0,40 8,7 9,2 7,6 
27. Ribeirão Branco 9.293 3,7 0,40 9,6 9,5 9,5 
28. Ribeirão Grande 2.344 0,9 0,38 8,2 8,4 6,7 
29. Riversul 4.492 1,8 0,40 8,0 8,0 6,8 
30. São Miguel Arcanjo 21.502 8,6 0,40 9,5 9,4 8,9 
31. Sarutaiá 2.957 1,2 0,41 9,1 9,7 8,8 
32. Taguaí 7.757 3,2 0,41 8,9 7,7 8,9 
33. Taquarituba 19.579 7,8 0,40 9,1 7,4 9,2 
34. Taquarivaí 2.811 1,1 0,39 6,2 7,0 6,2 
35. Tejupá 3.120 1,2 0,38 7,3 9,3 8,5 
36. Timburi 1.924 0,8 0,42 6,7 8,0 9,6 
TOTAL 610.015 258,3 0,40 
 (soma) (soma) (média) 
Fonte: CETESB (2011) e Censo do IBGE (2010). Organização: FAGUNDES BUENO, D. C. e GUIMARÃES, 
E.M.A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faça uma análise desses dados considerando a evolução histórica. Compare o seu 
município com os demais. Veja o que pode ser feito para melhorar ou manter o IQR do 
seu município. Organize com os colegas propostas e apresente-as para os órgão 
competentes, por ex. Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Paranapanema. 
Bom trabalho! 
 
Agora é a sua vez... 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portanto, geramos resíduos (e não 
lixo) nas nossas atividades. O lixo é 
descartado sem agregar valores 
econômicos, sociais e ambientais. 
 
O que é descarte seletivo? 
 
É a separação dos materiais 
recicláveis (papéis, metais, 
plásticos, vidro etc.) na fonte 
geradora e que devem ser 
encaminhados para a coleta 
seletiva do seu município. Esses 
materiais, portanto, não devem 
ser misturados ao lixo comum de 
sua residência ou local de 
trabalho. Quando esse material 
reciclável é misturado com o 
orgânico ou lixo comum ou 
contaminado pode inviabilizar o 
retorno do reciclável ao ciclo do 
reuso e da reciclagem. 
 
 
Uma boa dica: é lavar as embalagens que 
possam dar mau cheiro, armazená-las em 
lugar seguro e até diminuir o seu volume, 
amassando-as, ex.: caixa de leite e sucos, 
latas de leite condensado e doces, potes de 
iorgute, garrafas de refrigerantes etc. 
 
 
“A coleta seletiva de lixo é um sistema de 
recolhimento de materiais recicláveis, tais 
como papéis, plásticos, vidros, metais e 
orgânicos, previamente separados na fonte 
geradora. Estes materiais são vendidos às 
indústrias recicladoras ou aos sucateiros”. 
(IPT,2000,p.81). 
Lixo X Resíduos Sólidos  As diferenças 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Logarezzi, 2004. 
 
 
gerar 
LIXO 
 
gerar 
RESÍDUO 
sobra 
Descarte 
seletivo 
sobra 
 
Descarte 
comum 
 
Resíduo Sólido – é tudo quilo que 
sobra de uma atividade qualquer, 
natural ou cultural. : Logarezzi, 2004. 
Lixo – no dicionário Aurélio 
define como sujeira, imundice, 
coisa ou coisas inúteis e velhas, 
sem valor. 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O descarte seletivo é a 
primeira etapa do ciclo de 
reaproveitamento ou 
reciclagem do material. 
 
Ocidadão consciente descarta o seu resíduo de maneira correta e eficiente, beneficiando a 
natureza e sendo solidário com as pessoas que recolhem e processam esse material para 
vender e, assim, sustentar suas famílias. 
Dessa maneira, o descarte seletivo é, antes de tudo, um ato de solidariedade. 
 
Você sabe que existe uma Política Nacional de Resíduos Sólidos? 
Que tal pesquisar sobre essa política? Porque e quando foi criada? Quais seus princípios e 
objetivos, suas diretrizes e orientações gerais? 
Promova debates e seminários com os colegas da sua escola? Essa é uma maneira 
democrática de compartilhar onhecimentos. 
Bom trabalho! 
 
Agora é a sua vez... 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEPARA 
 
NÃO SEPARA 
 
P 
A 
P 
E 
L 
 jornais e revistas, folhetos, folhas de 
caderno, papéis de escritório, sulfite, 
papéis de embrulho, de seda e fax, cartões 
e cartolinas, envelopes, caixas de papelão 
em geral, aparas de papel, listas telefônicas 
fotocópias etc. 
 papéis metalizado, vegetal, celofane e parafinado 
ou plastificado, papel-carbono, 
 papéis sanitários usados; papéis sujos, 
engordurados ou contaminados com alguma 
substância nociva à saúde; 
 fotografias; fitas e etiquetas adesivas. 
 
 
P 
L 
Á 
S 
T 
I 
C 
O 
 copos, garrafas, sacos/sacolas, tampas, 
potes, embalagens pet (refrigerantes, suco, 
óleo, vinagre etc.), canos e tubos de PVC, 
utensílios plásticos usados, como canetas 
esferográficas, escovas de dente, baldes, 
artigos de cozinha etc.; plásticos de alguns 
computadores, telefones e eletrodo-
mésticos; isopor etc. 
 
 plásticos tipo celofane; embalagens metalizadas, 
por ex., biscoitos e salgadinhos; tomadas, cabos de 
panelas, adesivos, espuma etc. 
 
 
M 
E 
T 
A 
L 
 
 tampinhas de garrafas, latas de alumínio 
e aço, enlatados, panelas sem cabo, 
ferragens, arames, fios, chapas, canos, 
pregos, cobre etc. 
 
 clipes, grampos, esponja de aço, aerossóis, latas de 
tinta, de verniz, de solventes químicos, inseticidas, 
embalagens de marmitex etc. 
 
V 
I 
D 
R 
O 
 garrafas; frascos em geral ( molhos, 
condimentos, remédios, perfumes, pro-
dutos de limpeza); potes de produtos 
alimentícios; 
 cacos de qualquer dos produtos acima. 
 espelhos, vidros de janelas, de automóveis; 
lâmpadas, tubos de televisão e válvulas; ampolas de 
medicamentos, cristal; vidros temperados planos, 
de boxes ou de utensílios domésticos; louças, 
cerâmicas, óculos, pirex, porcelanas; vidros 
especiais (tampa de forno e microondas) etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como separar os resíduos no nosso dia-a-dia? 
No nosso cotidiano podemos separar os materiais recicláveis -Papel, Plástico e Metal–num 
mesmo recipiente e acondiciona- los em caixas de papelão, sacos plásticos e outras 
embalagens. No descarte do vidro precisamos tomar alguns cuidados para não causar 
acidentes durante a coleta. Coloque-o vidro separado e identificado. 
 
Veja como fazer o descarte seletivo corretamente: 
Fonte: Cartilha Reciclar Saiba como e porque reciclar. Cooperlix, Presidente Prudente, 2005. 
 
 
Você sabe quanto gera de lixo (em kg) diariamente na sua casa? E de material reciclável? 
Tem ideia para onde esses materiais são encaminhados? 
Que tal procurar responder essas questões??? Depois, compartilhe os conhecimentos com 
colegas e familiares. 
 
 
Agora é a sua vez... 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E o orgânico – o que se pode fazer com esse resíduo? 
 
O que se pode fazer com esse resíduo? 
Pode-se fazer a compostagem –é um 
processo biológico em que os microrga-
nismos transformam a matéria orgânica, 
como estrume, folhas, papel e restos de 
comida, num material semelhante ao solo, a 
que se chama composto, e que pode ser 
utilizado como adubo. 
(http://www.ib.usp.br). 
 
 
Representa mais da metade dos 
resíduos gerados diariamente nos 
lares brasileiros. 
São restos de comida, cascas de 
legumes e frutas, folhas etc. 
 
 
Qual a vantagem da compostagem? 
 
Dar uma finalidade adequada ao lixo doméstico, ao mesmo 
tempo em que aduba o solo, gera redução de herbicidas e 
pesticidas devido a presença de fungicidas naturais e micro-
organismos, e aumenta a retenção de água pelo solo. 
 (IPT, 2000, p.93). 
 
É possível se fazer compostagem em pequenos espaços, como um cantinho da 
nossa casa ou apartamento? 
 
Conheça experiências bacanas nos 
sites abaixo: 
http://planetasustentavelabril.com.br 
http://www.lixo.com.br 
http://maisecoeducacao.blogspot.co
m.br compôs-tagem-em-garrafas-pet 
 
Você sabia que... 
... 
http://www.ib.usp.br/
http://www.lixo.com.br/
http://maisecoeducacao.blogspot.com.br/
http://maisecoeducacao.blogspot.com.br/
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Óleo de cozinha – um grande problema para o meio ambiente. 
 
Quantas vezes óleo usado já foi jogado na pia da cozinha na sua casa? 
 
O óleo dificilmente se decompõe, ele pode 
contaminar o solo e atingir os lençóis 
freáticos, e quando jogado in natura nos 
rios pode provocar a morte de seres vivos 
presentes nas águas. 
(http://planetasustentavel.abril.com.br). 
 
 
Você sabia que... Um litro de óleo despejado na pia tem capacidade para 
contaminar quase um milhão de litros de água (http://usprecicla.br). 
Só essa informação deveria ser su-ficiente para conscientizar a população 
sobre o descarte correto do óleo de cozinha. 
Essa conscientização deve ser de todos, desde o cidadão comum que cozinha 
na sua casa no seu dia a dia, até de proprietários e funcionários das cozinhas 
industriais, panificadoras, lanchonetes, bares e restau-rantes etc. 
 
O que se pode fazer o 
óleo usado? 
 
Agora já sabemos que isso 
representa um problemão e 
muitos danos ambientais. 
O que podemos fazer? 
Na sua cidade tem 
programa de coleta de óleo 
usado? Ou disk óleo? 
Que tal revindicar ou 
organizer esse programa em 
conjunto com o poder 
público ou catadores? 
 
 
Esse óleo é aproveitado na fabricação 
artesanal de sabão e, também, de biodiesel, 
combustível menos poluente e derivado de 
matéria prima renovável (óleo vegetal). 
Pesquise em sites receitas de sabão caseiro e 
experiências interessantes de ONGs. 
Divulgue essas informações. 
 
 
Como descartar o óleo corretamente? 
Vai uma dica: Espere o óleo esfriar, coe com uma peneira ou pano e coloque num 
recipiente com tampa, pode ser uma garrafa PET. Está pronto para fazer o descarte. 
 
No site http://www.akatu.org.br encontra endereços de pontos de entrega de óleo de 
cozinha usado. Vale a pena conferir! 
É bom saber... 
http://planetasustentavel.abril.com.br/
http://usprecicla.br/
http://www.akatu.org.br/
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
Qual o destino correto de pneus? 
 
Com a resolução n. 258/99 do 
Conselho Nacional do Meio 
Ambiente/CONAMA, os fabricantes 
e importadores de pneus são obrigados 
a dar uma destinação adequada para os 
que não servem mais. Assim, a Anip 
(Associação Nacional das Indústrias 
de Pneumáticos) criou uma entidade 
para ajudar as prefeituras na instalação 
de pontos de coleta e no transporte do 
material para usinas de trituração, a 
Reciclanip. 
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br 
 
 
O consumidor deve levar o pneu velho 
para um posto do Programa Nacional 
de Coleta e Destinação de Pneus 
Inservíveis. Consulte o site e veja 
onde localiza esse posto no seu 
município. São mais de 300 pontos de 
coleta, distribuídos por 21 estados e 
Distrito Federal. 
 
 
São triturados e usados para fabricação de concretos, 
pisos, tapetes para carros, mantas para quadras 
esportivas, solados de sapatos, asfalto de avenidas e 
rodovias, forração para jardins etc. 
 
O que se faz com esses pneus velhos? 
http://www.reciclanip.com.br 
É bom saber que... 
Artistas plásticos, 
também, reutilizam 
os pneus,transfor- 
mando-os em objetos 
de arte, móveis, 
floreiras.... 
 
http://www.ovaledoribeira.com 
 
Você sabe qual o destino dos pneus usados no seu município? 
Até pouco tempo atrás os pneus eram descartados nos lixões e aterros sanitários, no 
qual demoram mais de 600 anos para serem decompostos. 
 
 
 
 
Apesar de todos esses esforços, ainda, são 
encontrados, no nosso país, pneus jogados em 
lixões, rios, ruas, matas, fundo de quintais 
etc. Essa situação pode gerar inúmeros 
problemas ambientais e de saúde coletiva, 
como por ex.: a dengue, cujo mosquito pode 
se reproduz em água parada alojada dentro 
desses pneus velhos. 
Fonte: http://envolverde.com.br. 
 
 
Confira nos sites algumas dessas experiências: 
http://www.arteempneus.org.br 
http://www.ovaledoribeira.com 
http://planetasustentavel.abril.com.br/
http://www.arteempneus.org.br/
14 
 
- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é cacareco? 
 
 
É nome dado aos móveis e utensílios que não servem mais e que as pessoas 
querem dispensar: fogão, geladeira, guarda-roupa, sofá, mesa, cadeira, tanque 
de lavar roupa etc. 
Também são conhecidos como resíduos volumosos. 
 
É interessante que todo o município tenha um programa de Cata Cacareco, 
evitando, assim, que esses materiais sejam jogados inadequadamente pela 
cidade. 
Muitas entidades assistenciais, também, aceitam doações desses materiais. 
Quais os locais do seu município em que podem ser descartados cacarecos? 
Vamos pesquisar e divulgar essa informação para que os cidadãos façam o descarte 
correto de móveis e utensílios, evitando jogá-los nas ruas, praças abandonadas, estradas 
rurais, fundos de vale e rios. 
Agora é a sua vez... 
O que fazer com esses cacarecos? 
 
É bom saber... 
Muitos desses móveis podem 
ser reaproveitados com 
criatividade e transformados 
em novos utensílios. 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entulhos são as sobras de materiais de 
obras e demolições: concreto, madeira, 
tacos, tijolos, blocos, telhas, blocos 
cerâmicos, brita de diversas granulomé-
tricas etc. 
Dos entulhos gerados diariamente numa 
cidade é provável que cerca de 90% 
poderiam ser reciclados e reutilizados. 
Entulho de construção civil 
 
O que fazer com os entulhos de reformas e construção de casas? 
 
 
Já existem inúmeras pesquisas que 
apontam caminhos para o 
reaproveitamento desses resíduos e 
algumas cidades com experiências 
importantes para a geração de renda. 
As prefeituras dessas cidades criaram 
pontos de entrega voluntária de entulho e 
construíram usinas de beneficiamento. 
Essas usinas reciclam o entulho 
transformando-o em areia reciclada. 
Muitas prefeituras utilizam esse material 
para fazer recapeamentos e reparos em 
estradas rurais. 
(http://planetasustentavel.abril.com.br). 
 
É bom saber que... 
http://www.brasilengenharia.com.br. 
 
 
A Resolução 307 do Conama de 
2003, estabelece uma regra 
simples - quem gera entulho deve 
se responsabilizar pelo transporte 
e destinação adequada desses 
materiais. 
E cada município deve criar um 
programa de gestão dos resíduos 
da construção civil. 
Em muitas cidades foram criados 
os ecopontos - pontos de entrega 
voluntária de entulho. 
http://planetasustentavel.abril.com.br 
 
Na sua cidade estão instalados os ecopontos? 
Confira, pois há urgência em resolver essa questão. Ajude a sua cidade a ter locais 
apropriados para o descarte de entulho. Descubra a melhor forma - cobrando os 
responsáveis pela administração pública, sejam os veresdores representantes do cidadão. 
Seria muito bom não se ver mais ver esses materiais em bueiros, causando entupimentos e 
contribuindo com as enchentes, nas vias públicas, estradas rurais, margens de córregos, 
terrenos baldios etc. 
Pesquise e divulgue essas informações por meio de campanhas, panfletagens etc. 
Agora é a sua vez... 
 
 
E para onde vai o 
entulho produzido na 
sua cidade??? 
 
Símbolo da reciclagem da construção civil 
http://planetasustentavel.abril.com.br/
http://www.brasilengenharia.com.br/
http://planetasustentavel.abril.com.br/
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lixo eletrônico – resultado da modernidade 
É qualquer aparelho ou componente 
eletrônico que não tem mais uso, por 
ex.: computadores, impressoras, 
tele-fones, celulares e baterias, 
televisores, câmeras fotográficas, 
rádios, DVDs e CDs, 
eletrodomésticos em geral etc. 
Fonte: http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br 
 
Mutirão do Lixo Eletrônico 
Resultado da modernidade esse tipo de lixo 
ganhou até multirão. 
Já existem várias cidades que realizam o 
mutirão do lixo eletrônico. Os sites 
www.e-lixo.org 
www.ambiente.sp.gov.br 
divulgam listas de entidades e de postos de 
coleta e reciclagem de lixo eletrônico em 
todo Brasil. 
 
 
São considerados resíduos perigosos pelas normas brasileiras, pois liberam 
elementos tóxicos que podem prejudicar a nossa saúde e o meio ambiente. Por 
esse motivo, precisam ter um destino especial, não podendo ser destinados à 
reciclagem ou jogados no lixo. 
 
Fonte: www.e-lixo.org. 
 
 
 
Os resíduos eletrônicos já 
representam 5% de todo o lixo 
produzido no mundo. 
São 50 milhões de toneladas de 
resíduos jogadas fora todo ano. 
No Brasil são gerados, cerca de 
1% deste total, ou seja, 2,5 kg por 
habitante. 
 
http://www.elixo.org.br/reciclagemlixo-
eletronico 
 O descarte incorreto do lixo eletrônico é um 
grande problema para o meio ambiente 
O lixo eletrônico por conter metais pesados 
(mercúrio, berílio e chumbo) pode causar 
contaminação do solo e lençol freático. 
Se forem queimados liberam toxinas muito 
perigosas no ar, afetando não só o ambiente, 
mas a saúde humana. 
 
http://www.elixo.org.br/reciclagemlixo- 
É bom saber que... 
As pilhas, baterias e lâmpadas – como descartá-las? 
 
O que você pode fazer? 
Descartar corretamente 
esse resíduo para que se 
transformem em novos 
produtos. 
 
http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/
http://www.e-lixo.org/
http://www.ambiente.sp.gov.br/
http://www.e-lixo.org/
17 
 
 
 
 
 
 
 
Lixo eletrônico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você sabia que... 
 
No Brasil, o descarte de pilhas e baterias é regulamentado pela Resolução 
CONAMA 401/2008? 
Esta resolução estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio 
(substâncias prejudiciais à saúde) para pilhas e baterias comercializadas no território 
nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente 
adequado. 
Os seus fabricantes e importadores deverão receber dos usuários as pilhas e baterias 
usadas. 
Fonte: www.e-lixo.org. 
 
As lâmpadas fluorescentes 
(compostas de vapor de mercúrio, 
de sódio e de luz mista), quando 
estão inteiras, não há perigo, 
porém, quando se quebram acabam 
liberando mercúrio na atmosfera, 
com o risco de contaminar água e 
solo e à nossa saúde. 
Fonte: www.e-lixo.org 
 
Os Pontos de coleta desses materiais 
ficam dentro de agências bancárias, redes 
de farmácias, redes de supermercados, 
lojas de aparelhos celulares etc. 
Procure no seu município o descarte 
correto e informe familiares e amigos. 
Agora é a sua vez... 
 
Uma boa dica... 
No site da Secretaria do Meio Ambiente 
do Estado de São Paulo é possível 
entender melhor como são compostas as 
lâmpadas, pilhas, baterias e demais lixos 
eletrônicos, assim como o seu processo 
de reapro-veitamento. 
 
 
Utilize lâmpadas fluorescentes, pois são mais 
econômicas que as outras. Porém, cuidado na 
hora de descartá-las... 
 
 
Essas lâmpadas devem ir para 
coletores específicos e enviadas 
para empresas credenciadas que 
tratam esse tipo de resíduo. 
Já as lâmpadas incandescentes não 
oferecem grandes impactos 
ambientais, mas não podem ser 
recicladas. Dessa forma,devem ir 
para o lixo comum. 
. 
 
 
Você sabia que a Lei Estadual 13.576 
institui as normas para a reciclagem, 
gerenciamento e destino final dos lixos 
tecnológicos? 
O seu município cumpre essa lei? 
Que tal pesquisar? 
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=589
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=589
http://www.e-lixo.org/
http://www.e-lixo.org/
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tempo de decomposição 
Você já parou para pensar o que acontece com os 
resíduos nos lixões, aterros sanitários, na 
natureza, em cooperativas de trabalhadores em 
materiais recicláveis? 
 
 
A maioria dos resíduos que as pessoas produzem vão para aterros sanitários, aterros 
em valas, lixões, oceanos etc. 
Seja qual for a disposição, esses resíduos levam muito tempo para decomporem. 
Depende sempre das condições a que ficam expostos. 
 
Veja algumas informações na figura abaixo: 
Papel -meses 
a muitos anos; 
por ex. os jornais 
podem permanecer 
por décadas intactos 
em aterros sanitários. 
folhas de papel 
colocadas de molho 
na água (num balde) 
por 10 dias se 
desmancham, resul-
tando o papel machê. Metal –as latas de aço 
desintegram em dez 
anos, transformando–se 
em óxido de ferro. Em 
mais ou menos dois anos 
o oxigênio da água 
começa a oxidar as latas 
feitas de aço recoberto de 
estanho e verniz, ex.: 
latas de ervilha, milho, 
massa de tomate etc. 
Já as latas de alumínio 
não se corroem. 
 
Plástico – em mais de 
100 anos, pois hoje esse 
material apresenta-se 
com boa durabilidade e é 
muito resistente à 
umidade e aos produtos 
químicos, impedindo em 
sua decomposição rápida. 
Vidro praticamente 
não se biodegrada. 
Só pode desintegrar se 
em altas temperaturas. 
Por ser composto de 
areia, sódio, cal e vários 
aditivos, os micro 
organismos não conse-
guem comê-lo. 
Um recipiente de vidro 
demoraria 4.000 anos 
para se desintegrar pela 
erosão e ação de agentes 
químicos. Este globo terrestre ora apresentado na figura acima é um dos 
materiais didáticos do Projeto de Educação Ambiental 
desenvolvido no Centro de Ciências da FCT/UNESP/PP. 
Ele foi feito com bexigão, jornal, água e cola. Para o acabamento - 
folhas de papel toalha e tinta para pintura. Depois de muitas 
camadas de jornal umedecido e secagem, o globo foi cortado na 
metade. Isso foi feito para abrigar embalagens de produtos 
consumidos no nosso dia a dia com a informação o tempo de sua 
decomposição. O objetivo é explorar e contar a história desses 
materiais. 
Fonte: http://bacias.fct.unesp.br/gadis/centrodeciências/materialdidático 
comresíduos. 
É bom saber que... 
Fonte: São Paulo (Estado) 
SMA/CEA. Guia 
Pedagógico do Lixo. São 
Paulo, 2011. 
 http://www.ecolegal.com.br 
http://bacias.fct.unesp.br/gadis/centro
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você sabe para onde vão os resíduos sólidos produzidos na sua casa, escola ou local de 
trabalho? Vamos pesquisar quais as soluções existentes no seu município? 
Abaixo estão alguns materiais didáticos confeccionados para ilustrar cada uma dessas 
alternativas. 
Você viu que a decomposição da maioria dos materiais que produzimos e consumimos 
no nosso dia-a-dia é bastante demorada, levando muito tempo para se desagregar e ser 
absorvido pela natureza. Essa decomposição pode variar dependendo das condições do 
solo ou ambiente em que esses forem descartados, como já dito. 
Estas informações podem ser a motivação maior para o 
cidadão fazer o descarte seletivo na sua casa. Ao pensar na 
sua responsabilidade individual com relação ao lixo e se 
confrontar com essas informações, com certeza, vai se 
sensibilizar e mudar hábitos e posturas. Pense nisso! 
Observe esse esquema, ele diz muito sobre a nossa vida… 
 
 
Uma vida, por ex. de 70 anos (geramos) =8 toneladas de 
lixo ou 50 m3 = 2 carretas de lixo 
Assumir Responsabilidades Todos e Cada Um 
 
Fonte: Walter Crepaldi, 2005. 
 
 
 
Você sabia que 
geramos tantos 
resíduos ao longo 
da nossa 
vida??? 
Agora é a sua vez... 
 
 
Cooperativa de trabalhadores 
com materiais recicláveis 
Aterro sanitário lixão 
 
Este material didático foi feito por estagiários do Projeto Educação Ambiental Águas e Resíduos Sólidos do 
Centro de Ciencias/FCT/UNESP/PP. Na confecção das maquetes foram reutizados caixas, jornais, caixinhas 
de remédios, filtro de café, papel machê, potes de iorgutes, restos de árvore sintéticas de natal, tintas etc. 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quem trabalha na coleta seletiva no seu município? 
Os municípios brasileiros 
vem organizando a coleta 
seletiva de várias maneiras. 
Alguns municípios já tem 
entidades organizadas em 
associação ou cooperativas de 
catadores. Em outros, as 
prefeituras são as res-
ponsáveis pelo processo. 
 
Segundo pesquisas da CEMPRE, em 1994, 
apenas, 81 municípios desenvolviam 
programas de coleta seletiva; já em 2006 esse 
número foi para 327, em 2010 saltou para 
443 municípios e em 2012, passou para 766 
municípios brasileiros operando programas 
de coleta seletiva (cerca de 14% do total). 
Percebe-se que os programas de coleta 
seletiva estão aumentando a cada ano. 
Mas, por outro lado, considerando que o 
Brasil tem mais de 5 mil municípios pode-se 
dizer que há muito trabalho pela frente para 
mudar essa realidade. 
 
Fonte: http://www.cempre.org.br/Ciclosoft2012.pdf 
 
É bom saber que... 
 
Vamos pesquisar quem faz a coleta 
seletiva no seu município? 
De acordo com o CEMPRE os 
programas de maior êxito são aqueles 
em que há uma combinação dos 
modelos –porta a porta e LEVs (Locais 
de Entrega Voluntária). 
A maioria dos municípios brasileiros 
realiza a coleta de porta em porta 
(88%). 
 
E qual modelo é adotado na sua cidade? 
Em que dias e quais bairros são 
atendidos pela coleta seletiva? 
Que tal fazer um mapeamento dessas 
informações? 
Não se esqueça de divulgar essas 
informações para a toda a escola. 
Uma boa dica: 
No site do CEMPRE 
http://www.cempre.org.br/ 
Ciclosoft 2012 são disponibilizados 
dados interessantes sobre esse tema, 
gráficos e tabelas, com uma 
radiografia sobre a Coleta Seletiva 
no Brasil. 
Vale a pena conferir! 
 
Agora é a sua vez... 
 
 
 
A figura abaixo mostra um 
exemplo de material didático que 
pode ser construído com os 
dados da coleta seletiva no 
Brasil. 
Esse material foi cofeccionado 
com caixas de vários tamanhos 
repre-sentando as informações 
em forma de gráfico. 
Fonte: Projeto Educação Ambiental/ 
Centro de Ciencias/FCT/UNESP/PP. 
 
http://www.cempre.org.br/Ciclosoft2012.pdf
http://www.cempre.org.br/Ciclosoft2012
http://www.cempre.org.br/Ciclosoft2012
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organizações dos Catadores de Materiais 
Recicláveis 
 
Há 10 anos que os catadores e 
catadoras de materiais recicláveis 
sentiram necessidades de se organi-
zarem pelo Brasil - é o Movimento 
Nacional dos Catadores de Materiais 
Recicláveis (MNCR). 
Esse movimento tem como luta 
contribuir para a construção de 
sociedades justas e sustentáveis a 
partir da organização social e 
produtiva desses trabalhadores e suas 
famílias. 
Busca a valorização da categoria de 
catador que é um trabalhador e tem 
sua importância para o país. 
 
Fonte: http://www.mncr.org.br. 
O movimento dos catadores pratica “auto-
gestão, ação direta, independência de classe, 
solidariedade de classe, democracia direta e 
apoio mútuo, estejam eles em lixões à céu 
aberto, nas ruas ou em processo de 
organização”. 
Fonte: .http://www.mncr.org.br. 
 
Entre as vantagens dos trabalhadores de materiais recicláveis se organizarem em 
associações ou cooperativas está o fato de terem alguns direitos assegurados - 
carteirade autônomo, contribuição para a Previdência Social, salário mensal. E 
ainda, para muitos desses trabalhadores é a oportunidade de resgatarem a 
autoestima e a cidadania. 
É bom saber que... 
Existem trabalhadores em materiais recicláveis no seu município? 
São organizados? 
Que tal resgatar a história desses trabalhadores?! 
 
Os resultados podem ser apresentados em painéis e vídeos, com exposição para toda a 
escola. 
Agora é a sua vez... 
 
 
Rede Solidária Cata-Vida 
 
A Rede Solidária Cata-Vida, 
existe desde 2001, e integra 
cooperativas de catadores de 
materiais recicláveis 
atuantes nos municípios de Sorocaba, Capão 
Bonito, Itararé, Itapetininga, Guapiara, Pilar do 
Sul, São Miguel Arcanjo, Piedade, Salto de 
Pirapora, Itapeva, Itaí, Riversul, Campina do 
Monte Alegre, Sarapuí, Ribeirão Branco e 
Ribeirão Grande, Estado de São Paulo, Brasil. 
 Fonte: http://www.ceadec.org.br 
 
http://www.mncr.org.br/
http://www.mncr.org.br/
http://www.ceadec.org.br/
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
empresas 
recicladoras 
Para onde vai o material da Coleta Seletiva? 
 
É uma transformação física do 
material, usando-o como 
matéria-prima na produção de 
novos produtos. Apesar de 
causar menos impacto que o 
processo a partir da matéria 
prima virgem, também consome 
água, energia, - polui o ar e a 
água. (IPT, 2000,p.81). 
 
Outra prática bastante 
interessante é a reciclagem 
artesanal de papel. 
Você pode fazer na sua escola 
ou na sua casa. 
A reciclagem pode trazer vários 
benefícios para o Planeta. 
Confira: 
 diminuição da quantidade de 
lixo a ser aterrada; 
 preservação de recursos na-
turais, reciclando o máximo pos-
sível dos materiais já existentes; 
 economia de energia elétrica no 
processo de fabricação; 
 diminuição de impactos 
ambientais; 
 novos negócios; 
geração de empregos diretos e 
indiretos. (IPT, 2000,p.81). 
 
 matéria-prima reciclada= novos produtos 
O que é reciclagem? 
Coleta seletiva 
Na estante 
tem emba-
lagens de 
materiais 
recicláveis 
com a his-
tória da 
origem de 
cada mate-
rial, seus 
usos, brin-
quedos fei-
tos com es-
sas emba-
lagens etc.. 
Cada prateira foi 
organizada da cor 
dos materiais 
recicláveis e 
orgânico. 
sucateiros 
compram e 
vendem 
Catadores de materiais recicláveis 
separam, prensam e vendem 
Sociedade→ consumo →descarte seletivo 
É uma boa 
ideia para 
fazer na 
sua escola. 
Com as infor-
mações da estan-
te é trabalhado o 
destino dos mate-
riais recicláveis e 
orgânico. 
Uma boa dica: 
Confira o dia da coleta seletiva em seu 
bairro. Participe e incentive seu vizinho 
a participar também. 
 
 
 
É bom saber que... 
Os sites - ★ http://www.setorreciclagem.com.br/; ★ http:// www.abal.org.br (Ass.Bras. do 
Alumínio); ★ http://www.abiquim.org.br/plastivida; ★ http:// www.abividro.org.br; 
★ http://www.cempre.org.br; ★ http://www.latasa.com.br ; 
Trazem uma descrição interessante e detalhada sobre o processo de reciclagem dos materiais. 
Que tal transformar essas informações em desenhos ou esquemas? Por exemplo: desenhar as etapas 
do processo de reciclagem do vidro. E assim, fazer para todos os materiais. 
Agora é a sua vez... 
 
Estante do Pro-jeto Educação 
Ambiental do Centro de Ciên-
cias/FCT-UNESP/PP. 
 
Além de todas as 
etapas de com-
postagem do re-
síduo orgânico. 
 
http://www.suapesquisa.com 
http://www.setorreciclagem.com.br/
http://www.abal.org.br/
http://www.abiquim.org.br/plastivida
http://www.abividro.org.br/
http://www.cempre.org.br/
http://www.latasa.com.br/
http://www.suapesquisa.com/
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Que tal organizar a coleta seletiva na sua escola? 
Reúna simpatizantes para formarem 
uma comissão de Educação 
Ambiental – colegas de sala, da 
escola, professores, funcionários e 
pais. Envolva a direção da escola, 
pois, precisarão de muitos apoios e 
permissão para desenvolveram o 
projeto. 
 
A cartilha, “Coleta Seletiva na escola, 
no condomínio, na empresa, na 
comunidade, no município” traz um 
guia bastante interessante do passo a 
passo para implantação da coleta 
seletiva. 
Aproveite! 
Veja alguns tópicos dessa cartilha 
para compor o projeto da sua escola. 
http://www.cepam.sp.gov.br/arquivos/encontros
_tematicos/coleta_seletiva/coleta_seletiva_para_es
colas_condominios_etc.pdf 
 
As dicas dessa cartilha estão divididas 
em etapas. 
Confira! 
Na 1ª. etapa: Planejamento 
1. Conhecendo um pouco o lixo do 
local; 
2. Conhecendo as características do 
local – levantamento; 
3. Conhecendo um pouco o mercado 
dos recicláveis – estudar 
– Doação ou venda do material (etapa 
importante, pois precisa saber se a 
cidade tem cooperativas de materiais 
recicláveis); 
4. Montando a parte operacional do 
projeto; 
5. Educação Ambiental – item muito 
importante, pois visa integrar todas as 
atividades de informação, sensi-
bilização e mobilização dos envol-
vidos. 
 
 
Fonte: pinta letras.blogs.sapo.pt 
 
Que bagunça nessas 
setas!!! 
Será que juntos 
conseguirão arrumá-las? 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A coleta seletiva é importante 
porque garante a economia de 
recursos naturais (água, energia e 
matéria-prima), diminuindo os 
custos de produção; 
 
 Contribui com a geração de em-
prego e renda para muitas famílias. 
 
 Aumenta a vida útil dos aterros 
sanitários ou em valas; 
 
 
 
 Conscientiza a comunidade e a 
motiva a participar de muitas ações. 
 
 Diminui a poluição do solo, água e ar, 
além de acabar com a proliferação de 
doenças; 
 Fonte: http://www.ambiente.sp.gov.br , 2008. 
 
 
 
Na 2ª. etapa: Implantação: 
1. Preparação– formação de 
equipe de trabalho, divulgação à 
comunidade etc. 
2. Inauguração do programa. 
 
http://www.ambiente.sp.gov.br 
 
Na 3ª. etapa: Manutenção: 
1. Acompanhamento de todas as 
fases do processo- levantamento 
dos resultados e problemas, e a 
reposição de equipamentos e 
materiais; 
2. Avaliação e ajustes; 
3. Realimentação do processo. 
 
As etapas, apresentadas de 
maneira simplificadas, objetiva 
estimular a realização de um 
projeto significativo e valioso para 
a comunidade escolar. 
Estas informações estão disponi-
bilizadas no site da Secretaria em 
forma de pdf. 
http://www.ambiente.sp.gov.br 
 
Para convencer os amigos que a implantação 
da coleta seletiva na escola é contribuir para 
o desenvolvimento sustentável do 
município, veja as dicas para a preparação 
das próximas estapas: 
 
Fonte: http://limpeza-futuro.blogspot.com.br 
 
Que legal as setas estão 
organizadas !!! 
Juntos serão mais e farão 
mais para o nosso 
Planeta!!! 
http://www.ambiente.sp.gov.br/
http://www.ambiente.sp.gov.br/
http://www.ambiente.sp.gov.br/
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
d 
 
• 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
Reutilizar .... 
 dar uma nova utili-
dade aos resíduos. 
O que fazer para 
RECICLAR 
 Compostagem domes-
tica com os restos de 
jardim e de sobras de 
alimentos; 
 
Faça reciclagem com 
papel –criando e produ-
zindo papéis novos e 
artesanato diversos; 
 
 Realize o descarte 
seletivo dos materiais 
recicláveis (papel, vidros, 
metais e plásticos) em 
casa, escola e no trabalho 
e entregá-los aos progra-
mas de coleta seletiva; 
 
 Apoie programas de 
reciclagem. 
 
Dê preferência a pro-
dutos resultantes da 
reciclagem. 
O que fazer para REDUZIR 
 Repense seus hábitos de 
consumo; 
 Evite empacotamentos 
desnecessários, leve sua 
própria bolsa de compras; 
 Dê preferência para produ-
tos com embalagens retorná-
veis (ex.refrigerantes, cervejas); 
 Preferir produtos com 
embalagens recicláveis; 
 Escolha sempre produtos 
duráveis e resistentes nas 
suas compras, como moveis ebens duráveis; 
 Antes de comprar, planeje 
o que realmente precisa, 
evitando o desperdício; 
Evite produtos descar-
táveis; 
Diminuia o uso de 
plásticos; 
 Sempre que possível, subs-
tituia o papel comum por 
papel reciclado; 
Diminua o uso de pilhas e 
baterias comuns. Prefira as 
recarregáveis. 
 
 
 
 
 
O que fazer para 
REUTILIZAR 
 
 Separe sacolas, vidros, 
caixas de ovos e papel de 
embrulho que podem ser 
reutilizados; 
 
 Use para rascunho o 
verso de folhas de papel 
já utilizadas; 
 
 Pense em restaurar e 
conservar, antes de jogar 
fora; 
 
 Doe roupas, móveis, 
aparelhos domésticos, 
brinquedos e outros 
objetos em bom estado; 
 Leve seu lanche ou 
almoço em recipientes 
reutilizáveis; 
 
Prefira os produtos que 
tenham refil; 
 
 Não jogue no lixo 
aparelhos quebrados, eles 
podem ser vendidos ao 
ferro velho ou desmon-
tados, reaproveitando-se 
as peças. 
 
Reduzir ... 
diminuir a quan-
tidade de resíduos 
produzido. 
Reciclar... 
Sua parte é fazer, 
principalmente, o 
descarte seletivo. 
 
Praticando os 3 Rs.... 
 
Você já ouviu falar nos 3 Rs 
reduzir/reutilizar/reciclar? 
Vamos conhecer essas atitudes e 
colocá-las em prática? 
Podemos contar com você!! 
Fonte: SMA/Gov. do Est. de São 
Paulo, 2003. 
http://www.ambiente.sp.gov.br 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
6 
7 
10 
4 3 
2 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras Cruzadas 
Pelos caminhos dos resíduos sólidos 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
1. Nome da Unidade de Gerenciamento Recurso Hídrico onde está sendo desenvolvido esse 
projeto. 
2. Sistema de recolhimento de materiais recicláveis, previamente separados na fonte geradora. 
3. Transformação física do material, matéria-prima na produção de novos produtos. 
4. Para onde vai o resíduo sólido gerado diariamente nas residências e que não é aproveitável 
pela coleta seletiva? 
5. Processo de aprendizagem que visa mudança de postura e hábitos com responsabilidade 
pelo ambiente que vivemos. 
6. Material 100 % reciclável. 
7. É a separação dos materiais recicláveis (papéis, metais, plásticos, vidro etc.) e que devem ser 
encaminhados para a coleta seletiva. 
8. A prática de um dos 3 Rs. 
9. São as sobras de materiais de obras e demolições. 
10. Esse material era descartado nos lixões e aterros sanitários e demora mais de 600 anos para 
decompor. 
 
Respostas - 1.Alto Paranapanema; 2. Coleta seletiva; 3. Reciclagem; 4. Aterro; 5. Educação Ambiental; 6. Vidro; 7. Descarte seletivo; 8. Reduzir; 9. Entulho; 10. Pneu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
27 
 
 
 
Procure no caça-palavras que significaram aprendizagem nessa cartilha de Educação Ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assinale no diagrama e 
risque aqui as palavras 
encontradas: 
 
R O I B P C A C A R E C O R O R T A B W A P T 
E R E U O P R R E K O C H O R A O H K I R L E 
UG I B A C I A H I D R O G R Á F I C A E B Á P 
T Â K J H I S P E M A R E L I O P M C A C S S F 
I N I M E C O P O N T O I E P I N I E F R I I T U 
L I D S C A T A D D R E S D H E J T E P R I I C I 
R C O B P A P E L A O U R P E U I A H OI C I E 
E O D F.S A Ú D E A B R E D G Ó L E E N I O I I 
U I D S C A T A D O R E S D H E J T E T R I I C 
T C O B P A F E L A O U R P E U I A H O I F C I 
I I O A S A Ú D A D E R E D O Z I R L E I L L O I 
L J O R E D O Z A R A I M P E R I A L T O L Á T 
I T E R R O S A N I T Á R I O N K G O I E B S Z 
Z D E S C A R T E S E L E T I V O A C V.B I V U 
AV S O L I D A R I E D A D E P I L E S H P I M I 
R E I R A C Ó L E O U S A D O I C A I P E R C X 
Boa sorte! 
Vai ser 
divertido! 
Uma dica de vídeo- Gosta de assistir? 
A História das Coisas (versão brasileira) - YouTube. 
É um documentário de 20 minutos que conta a história das 
coisas que consumimos no nosso dia a dia, da extração e 
produção até a venda, consumo e descarte. Revela as 
conexões entre diversos problemas ambientais e sociais. 
É muito interessante, vale a pena ver! 
aterro sanitário; bacia 
hidrográfica; 
cacareco; catadores; 
descarte seletivo; 
ecoponto; óleo usado; 
orgânico; papel; 
plástico; reutilizar; 
saúde; solidariedade, 
 
Caça-palavras ambiental 
 
 
Sugestões de outras atividades para a sua escola 
 
Exposição temática 
As exposições temáticas são ricas 
em aprendizagem e criatividade. 
Esta foto foi uma exposição do 
Projeto de Educação Ambiental 
cujo o tema era resíduos sólidos. 
Na entada do Centro de 
Ciências, local da exposição, foi 
feito uma grande boca, como se o 
visitante fosse entrar dentro de 
um monstro. Havia muito lixo 
jogado pelo chão e mensagens 
questionando essa prática. Já 
dentro da sala as informações e o 
histórico dos materiais reci-
cláveis foram sistematizados em 
gráficos, cartazes, maquetes, 
brinquedos etc. Artesãos da 
cidade foram convidados para 
mostrar artesanatos feitos 
reutilizando os resíduos. Trocas 
de receitas de sabão feito com 
óleo usado enfim, todos que 
visitaram a exposição foram 
sensibilizados por essa dinâmica. 
Mais informações no site: 
http://bacias.fct.unesp.br/gadis 
(Centro de Ciências). 
No Guia Pedagógico 
do Lixo publicação da 
Coord. de Educação 
Ambiental/SMA/SP
2011, tem dicas inte-
ressantes de ativida-
des para toda a escola. 
Vale a pena conferir 
no site http://www. 
ambiente.sp. gov.br 
Hemeroteca ambiental 
Coleção de artigos de 
jornais sobre temas am-
bientais, como por ex.: 
resíduos sólidos, coleta 
seletiva, lixão etc. Dê 
preferência para os jor-
nais locais. Tem expe-
riências interessantes na 
internet. Confira! 
http://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw
http://bacias.fct.unesp.br/gadis

Outros materiais