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BIOSSEGURIDADE EM GRANJAS

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Prof. Dr. Fausto Moreira da Silva Carmo
SANIDADE DE A SUINOS E AVES
BIOSSEGURIDADE EM GRANJAS
Ementa da disciplina
Principais desafios sanitários dos suínos e aves no
Brasil; Classificações das enfermidades infecciosas
dos suínos e aves na OIE; Diagnóstico diferencial
das principais enfermidades infecciosas e não
infecciosas em suínos e aves; Programas de
Biosseguridade; Elaboração de monitorias e
avaliações sanitárias; Técnicas de necropsia de
aves e suínos; Coleta de materiais e envio de
material para diagnóstico; Tratamentos adotados
via água e ração; Programa Nacional de Sanidade
Suídea; Programa Nacional de Sanidade Avícola
Objetivos da Disciplina
Objetivo geral: Fomentar o estudo e entendimento
da evolução das principais enfermidades que
acometem suínos e aves, a fim de executar
estratégias de prevenção, identificação,
tratamento, controle e erradicação com o objetivo
de minimizar seus impactos na produção animal, na
saúde dos plantéis e na inocuidade dos alimentos.
Dessa forma, capacitar os alunos para avaliações
sanitárias, elaboração de programas de monitorias
sanitárias e de biossegurança para suínos e aves.

Objetivos da disciplina - continuação
Objetivos específicos: Desenvolver habilidades gerais
aplicadas ao contexto da medicina veterinária como:
tomada de decisão; atenção a saúde; liderança;
administração e gerenciamento e educação permanente.
 Estimular uma formação que permita uma correlação dos
conteúdos vistos nas disciplinas de fisiologia, imunologia,
parasitologia, exames complementares, patologia,
economia, produção de suínos e de aves, epidemiologia e
saúde pública.
 Permitir um contato real com os desafios sanitários do campo
e a realização pelos alunos dos mesmos tipos de trabalhos
sanitários que são demandados por médicos veterinários
sanitaristas no mercado.
 Treinar os alunos na elaboração de laudos
Conteúdo Programático:
 UNIDADE I: BIOSSEGURIDADE, CONTROLE DE ROEDORES, TÉCNICAS
DE NECROPSIAS, MÉTODOS DE COLETA DE MATERIAL E ASPECTOS
IMPORTANTES DA VACINAÇÃO.
 Principais desafios sanitários dos suínos e aves no Brasil;
Classificações das enfermidades infecciosas dos suínos e aves na
OIE;
 Programa Nacional de Sanidade Suídea e Programa Nacional de
Sanidade Avícola.
 Programas de Biosseguridade;
Controle de Roedores e insetos em granjas
 Tratamentos adotados via água e ração;
 Elaboração de monitorias e avaliações sanitárias;
 Técnicas de necropsia de aves e suínos; Coleta de materiais e
envio de material para diagnóstico
Conteúdo Programático - continuação
UNIDADE II: PRINCIPAIS DOENÇAS BACTERIANAS E DE NOTIFICAÇÃO
EM AVES
Diagnóstico diferencial das principais enfermidades infecciosas e
não infecciosas em aves 1
Diagnóstico diferencial das principais enfermidades infecciosas e
não infecciosas em aves 2
UNIDADE III: PRINCIPAIS DOENÇAS VIRAIS, METABÓLICAS E
PARASITÁRIAS EM AVES
Diagnóstico diferencial das principais enfermidades virais e
metabólicas em aves 1
Diagnóstico diferencial das principais enfermidades virais e
metabólicas em aves 2
Diagnóstico diferencial das principais enfermidades virais e
metabólicas em aves 3
Conteúdo Programático - continuação
UNIDADE IV: PRINCIPAIS DOENÇAS BACTERIANAS E DE
NOTIFICAÇÃO EM SUÍNOS
Diagnóstico diferencial das principais enfermidades
infecciosas e não infecciosas em suínos 1
Diagnóstico diferencial das principais enfermidades
infecciosas e não infecciosas em suínos 2
UNIDADE III: PRINCIPAIS DOENÇAS VIRAIS, METABÓLICAS E
PARASITÁRIAS EM SUÍNOS
Diagnóstico diferencial das principais enfermidades virais e
metabólicas em suínos 1
Diagnóstico diferencial das principais enfermidades virais e
metabólicas em suínos 2
Diagnóstico diferencial das principais enfermidades virais e
metabólicas em suínos 3
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SOBESTIANSKY, J. e BARCELLOS, D. Doenças dos Suinos. Canone Editorial, 
2° Ed 2012, 959 p.
BERCHIERI Jr. A., SILVA, E. N., Di FÁBIO, J., SESTI, L., ZUANAZE F. Doença das 
Aves. 2º Ed. 2009.
REVOLLEDO L., PIANTINO A. J. Patologia aviária, Editora Manole, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACARI; FURLAN e GONZALES, Fisiologia Aviária: Aplicação a Frangos de 
Corte, Editora Facta, 2 ed, 2008
PALERMO NETO, JOÃO; SPINOSA, HELENICE DE SOUZA; GORNIAK, SILVANA 
LIMA. Farmacologia aplicada a avicultura. São Paulo: Roca, 2005.
MACARI; FURLAN e GONZALES, Fisiologia Aviária: Aplicação a Frangos de 
Corte. Editora Facta, 2 ed, 2008.
SPINOSA, H. S. Medicamentos em animais de produção. Editora 
Guanabara, 2014.
MOURA, V. M. B. et al. Técnica de Necropsia e Colheita de Material para 
Exames Laboratoriais em Ruminantes, Equinos e Suínos, 1 ed, 2015.
GOLÇALVES M. Manual de emergência em aves, Medvet, 2010.
BIOSSEGURIDADE NA GRANJA DE 
SUÍNOS
INTRODUÇÃO
 São medidas que funcionam integradas;
Requer disciplina;
Custo alto/benefício também alto;
 Investimento que preserva a saúde do 
rebanho - prioridade de um sistema de 
produção de suínos; 
Prevenir sempre foi, e sempre será, mais viável 
do que remediar as perdas causadas por 
enfermidades; 
As granjas de suínos independente do 
tamanho, localização e situação sanitária 
devem estabelecer medidas de 
Biosseguridade. 
INTRODUÇÃO
Biossegurity
Biosseguridade
Saúde Animal
Riscos assumidos
Prevenção e seguridade
Medicina Veterinária Preventiva
Biosafety
Biossegurança
Saúde animal e humana
Normas permanentes
Proteção 100%
Princípio da precaução
DEFINIÇÃO
Conjunto de procedimentos técnicos que
visam, direta e indiretamente, prevenir,
diminuir e controlar os desafios gerados na
produção de animais frente aos agentes
patogênicos que possam ter impacto sobre
a produtividade e/ou na saúde dos
consumidores de produtos.
ESSAS MEDIDAS ABRANGEM TODA A GRANJA 
E SUAS IMEDIAÇÕES. TODAS AS PESSOAS E 
VEÍCULOS SÃO POTENCIAIS PORTADORES DE 
AGENTES CONTAMINANTES 
LOCALIZAÇÃO E ISOLAMENTO 
INSTALAÇÕES
Geograficamente em local tranquilo e distante de 
outras propriedades do mesmo setor e/ou de 
frigoríficos e abatedouros.
Protegida por barreiras naturais e físicas;
Ventos predominantes – (contaminações via aérea). 
DISPOSIÇÃO DAS INSTALAÇÕES COM MEDIDAS DE 
BIOSSEGURIDADE
DIFERENÇAS ENTRE GRANJAS
As granjas de reprodutores de dois sítios de produção 
deverão cumprir, em ambos os sítios, todos os 
requisitos exigidos para certificação: 
Recomenda-se uma distância mínima de 3-5 km entre 
granjas na implantação de um novo projeto. 
Não existe legislação que estabeleça regras de 
distância entre granjas. 
Evitar granjas nas proximidades de centros urbanos/ 
reclamação judicial. 
Eucalipto – barreira natural. 
Distância recomendada da barreira natural - primeira 
instalação - acima de 25 metros para evitar problemas 
de ventilação. 
GRANJAS NÚCLEO
Para visita entre Núcleos – Multiplicadoras – Granjas 
Comerciais, deve ser obedecido o período de vazio 
sanitário conforme demonstra a pirâmide abaixo. 
Núcleo 
Multiplicadoras
0 horas 72 horas
Granjas comerciais
CONTROLE DE ENTRADA NA 
GRANJA
Embarcadouro/desembarcadouro 
localizado junto à cerca periférica; 
Dispor de um livro de visitas, 
identificando a última data e local de 
visitas a outras granjas de suídeos, 
laboratórios, matadouros-frigoríficos ou 
outros locais com a presença de 
suídeos, 
Vazio sanitário (pessoal) de 48 horas 
no mínimo(granjas comerciais). 
CONTROLE DE VISITAS
 VISITA AGENDADA 
▪ Verificar a real necessidade da visita técnica ( Implica risco à 
produção?);
▪ Deve-se ter histórico do período de vazio sanitário do visitante;
 Visitante deve assinar o livro de visita 
Responsável pelas informações cedidas;
Respeitar e aceitar o programa de biosseguridade imposto pela 
propriedade;
Após o preenchimento do mesmo o responsável da granja 
autorizará a entrada ou não do visitante mediante a 
informação fornecida no livro de visita. 
 Granjas Núcleos e/ou Multiplicadoras - 72 horas do último contato 
com suínos e outros animaise também 72 (frigoríficos) Granjas 
comerciais - 48hs (status sanitário inferior da granja a ser visitada). 
CONTROLE DE VISITAS 
O visitante: recebe as recomendações do manual, 
esclarecimento do funcionamento da empresa e 
como será seu programa de trabalho na visita;
 Tempo da visita na propriedade: 
Se a visita for realizada mais de um dia na 
propriedade: 
Visitante hospedado na mesma cidade,
Alcance da supervisão da gerência - SEM 
CONTATO com outras espécies animais 
principalmente suínos. 
O livro de visitas deve permanecer no 
escritório(fácil verificação). 
LIVRO DE VISITAS - exemplo
HIGIENIZAÇÃO DOS VISITANTES
Possuir vestiário com paredes e pisos 
impermeáveis, com banheiro, chuveiro e 
vestuário para o pessoal da granja e visitantes; 
Utilizar água de fonte conhecida, que não seja 
de cursos naturais, para o abastecimento da 
granja, com reservatórios protegidos, limpos e 
desinfetados, no mínimo, a cada seis meses; 
A granja deve dispor de um sistema adequado, 
aceito pelo órgão oficial competente, para 
destino de cadáveres e restos de partos 
(natimortos, mumificados, placentas) - Evitar 
contaminação lençol freático; 
BANHO FUNCIONÁRIOS - VISITANTES 
 Funcionários e visitante deveram entrar na 
área destinada a banho somente com as 
vestimentas do corpo,
Setor dividido em área suja, intermediária e 
área limpa;
Portanto nesta primeira área, o visitante deverá 
deixar todos os pertences pessoais, que 
incluem adereços como (jóias, presilhas, bonés 
armazenados com a roupa “suja”). 
O visitante deverá seguir todo o programa de 
biosseguridade, tomando banho para entrar e 
sair da propriedade, mesmo sendo no mesmo 
dia. 
BANHO FUNCIONÁRIOS - VISITANTES 
Exemplo de vestiário. Área sombreada em azul -
“área suja”. As setas indicam o fluxo de acesso à 
granja.
Adaptação - banho dos funcionários e 
visitantes
Como proceder a rotina do banho 
Molhar o corpo e cabelo, ensaboar o mesmo 
utilizando esponjas, enxaguar e repetir o processo. As 
mucosas devem ser bem lavadas (nariz e boca). 
OBJETOS PESSOAIS – RECOMENDAÇÕES
É proibida a entrada: adereços de 
cabelos como (presilha, bonés), anéis, 
brincos, correntes, relógios, celulares e 
pulseiras na área limpa. Homens - de 
preferência- barbeados, ou usando 
mascara descartável. 
Óculos: lavados com água e sabão, e 
desinfecção com solução de álcool 70% 
antes de entrar na área limpa; 
 Logo na saída do banho: pedilúvio com 
solução desinfetante (repostos de 
acordo com a utilização). 
OBJETOS NÃO PERMITIDOS
• Solução degermante com glicerina para desinfecção,
em todas as instalações;
Seguir sequência de lavagem e desinfecção:
HIGIENE DAS MÃOS
H
IG
IE
N
E
 D
A
S
 M
Ã
O
S
CUIDADOS INDISPENSÁVEIS 
Funcionários , principalmente, e visitantes 
manter as unhas curtas e limpas, utilizar escova 
para lavagem durante o banho. 
CUIDADOS INDISPENSÁVEIS 
Área limpa - ultima a ser acessada;
Na área limpa: somente as toalhas, calças, 
aventais, camisetas, meias, (roupas íntimas 
descartáveis) e botas vários tamanhos – TUDO 
DE USO RESTRITO DA GRANJA. 
CONDUTA DO VISITANTE –
Parei aqui – Sanidade (noturno) 
O visitante deve receber – previamente -
recomendações do manual e esclarecimentos do 
funcionamento da empresa e de seu programa de 
trabalho. 
 Deve ser acompanhado: encarregado, proprietário, 
gerente ou médico veterinário (RT) . 
 Recomendações durante a visita são dirigidas pelo 
responsável da granja - deverá colocá-las em prática 
juntamente com os responsáveis pelas diferentes 
unidades. 
Obedecer grau de sanidade e idade dos animais nos 
diferentes setores da granja - rigorosamente. 
 Antes de entrar nas diversas instalações devem-se 
desinfetar as botas em pedilúvios, evitando assim a 
contaminação dos diferentes ambientes .
MATERIAIS NECESSÁRIOS DURANTE A 
VISITA 
Canetas, pranchetas, máquinas ou 
instrumentos usados na visita devem 
ser fornecidas pela propriedade ou 
passar pelo processo de fumigação. 
No caso de não ter fumigador os 
materiais devem ser limpos com 
solução de formaldeído (10%) ou 
glutaraldeído em toda a superfície. 
DESINFECÇÃO DE OBJETOS
Processo de fumigação (permanganato 
de potássio e formol) aparelhos 
veterinários, documentação fotográfica, 
etc
Duas partes de formaldeído comercial/ 
uma de permanganato de potássio/m³ 
(42mL de formol a 37% e 21g de 
permanganato. 
Formaldeído em pó: 
(7,7g/m³ diretamente sobre chapa 
aquecida a 232°C). 
CONTROLE DE ENTRADA DE VEÍCULOS 
Os transportes - meio de contaminação 
(transporte de material genético) –
reprodutores e matrizes.
Os veículos dos visitantes: estacionados fora 
da propriedade. 
 Todos os veículos, máquinas e 
equipamentos que entram na granja, 
Processo de desinfecção (arco ou 
bomba);
O gerente da granja - comunicado com 
antecedência da visita ou entrada de 
caminhões de ração ou equipamentos (1 
dia de antecedência para 
agendamento das atividades). 
DESINFECÇÃO DE VEÍCULOS
Dispor de cerca periférica com entrada 
única e sistema de desinfecção para o 
ingresso de pessoas ou veículos. 
Portão de entrada – 15 m dos galpões.
LIVRO DE REGISTRO DE VEÍCULOS
• Durante o período de desinfecção no arco: veículo
- 3 km/h - garantir a desinfecção de toda superfície
(agir por 5min);
• Para caminhões: extrema atenção e tempo maior -
toda a superfície seja alcançada pelo desinfetante.
• Seguir as orientações do gerente sempre.
PROTOCOLO DE QUARENTENÁRIO 
Melhoramento genético - entrada de novos 
animais de outras granjas.
Praticar quarentena sempre. 
Medida de segurança - estabelecer um 
protocolo e segui-lo. 
Os animais adquiridos devem ter origem de 
granjas de alto status sanitário.
A instalação de quarentena deve ser 
localizada fora da área interna da granja -
recebimento dos animais de reposição. 
Animais recém-adquiridos devem ser oriundo 
de granjas com melhor status sanitário do que 
o apresentado na granja que os adquiriu.
PROTOCOLO DE QUARENTENÁRIO 
Granjas de origem desses animais devem cumprir programa 
- mínimo de doenças (MAPA - Programa GRSC- Granjas de 
Reprodutores Suídeos Controladas). 
Exigências adicionais poderão ser previamente 
estabelecidas de acordo com o status sanitário desejado. 
EXAMES SOLICITADOS 
Mycoplasma hyopneumoniae – sorologia (confirmação se 
necessário)
 Actinobacillus pleuropneumoniae (APP) – sorologia qualquer 
sorotipo)
 Gênero Pasteurellaceae. 
 Positivo para APP e Mycoplasma – confirmação e abate dos 
positivos;
 Suspeitos segundo teste – confirmação com PCR, 
imunohistoquimica e imunoperoxidase além de isolamento 
bacteriano e abate dos positivos;
 PRRS e Aujeszky – resultados devem ser negativos no primeiro 
teste. 
PROTOCOLO DE QUARENTENÁRIO 
Antes de receber os animais 
Preparar toda instalação para receber os 
animais – limpar e higienizar as instalações,-
compostagem e fossas; 
Realizar o controle de roedores, moscas e 
baratas.
 Lavar, desinfetar e secar cumprindo o vazio 
sanitário mínimo (10 dias). 
Ao receber os animais: 
O caminhão não entra na granja, muito menos 
o motorista;
Animais devem ser entregues no perímetro das 
instalações. Jamais o funcionário da granja 
entra no caminhão que entrega os animais. 
ISOLAMENTO DE OUTROS ANIMAIS 
Manter um rigoroso controle de pragas 
desde a cerca de isolamento seguindo 
nas áreas próximas e dentro das 
instalações. 
Manter em perfeito funcionamento
Telas anti pássaros e anti mosquitos para 
proteção dos animais recém adquiridos, 
principalmente. (portadores de doenças)
Evitar a presença de animais de outras 
espécies nas proximidades da granja .
Diminuir desafio sempre.
DEVEM SER COMBATIDOS
DESTINO DE CARCAÇAS – ANEXOS FETAIS
Recomenda-se que para o destino de órgãos e carcaças 
seja realizado a compostagem, a mesma dever ficar 
localizadano lado da zona suja da propriedade e 
protegida com telas para evitar a entrada de parasitas e 
roedores 
NÃO PODE ACONTECER, NUNCA!
NEM ISSO! 
NEM ISSO! 
✓ PREVENÇÃO;
✓ CONDIÇÃO SANITÁRIA DOS REBANHOS;
✓ SERIEDADE COM A BIOSSEGURIDADE;
✓ CONQUISTA DE NOVOS MERCADOS.
Resumo aula
 BIOSSEGURIDADE NA GRANJA DE SUÍNOS
 BIOSSEGURIDADE X BIOSSEGURANÇA;
 PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE;
 LOCALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DAS INSTALAÇÕES DA GRANJA;
 DISPOSIÇÃO DAS INSTALAÇÕES COM MEDIDAS DE BIOSSEGURIDADE;
 DESTINO DE CARCAÇAS – ANEXOS FETAIS.
 DIFERENÇAS ENTRE GRANJAS;
 GRANJAS NÚCLEO;
 CONTROLE DE ENTRADA NA GRANJA;
 LIVRO DE VISITAS - EXEMPLO;
 HIGIENIZAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS E VISITANTES;
 OBJETOS NÃO PERMITIDOS NA GRANJA APÓS A HIGIENIZAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS E VISITANTES;
 CONDUTA DO VISITANTE ;
 DESINFECÇÃO DE OBJETOS;
 CONTROLE DE ENTRADA DE VEÍCULOS;
 DESINFECÇÃO DE VEÍCULOS;
 LIVRO DE REGISTRO DE VEÍCULOS;
 PROTOCOLO DE QUARENTENÁRIO;
 COMBATE DE PRAGAS - (ROEDORES, MOSCAS, ETC);
 DESTINO DE CARCAÇAS E ANEXOS FETAIS.
Literatura consultada
 Nelson Morés, Luizinho Caron, Arlei Coldebella, Luiz Carlos Bordin
Biosseguridade mínima para granjas de suínos que produzem animais para 
abate, ISSN 0101- 6245, Novembro, 2017
 https://www.ourofinosaudeanimal.com/ourofinoemcampo/categoria/artigos/b
iosseguridade/;
 https://www.3tres3.com.br/artigos/uma-imagem-vale-mais-que-mil-palavras-
quando-se-fala-de-biosseguranca_54/;
 https://www.3tres3.com.br/artigos/biosseguranca-efetiva-e-baixo-custo-
separac%C3%A3o-entre-zona-limpa-e-suja_63/;
 Poltronieri, P. T., Harwat D. E. G. Brum S. J., ASPECTOS DE BIOSSEGURIDADE 
RELACIONADOS À PRODUÇÃO DE SUÍNOS, disponível em: 
https://semanaacademica.com.br/system/files/artigos/aspectos_de_biosseguri
dade_relacionados_a_producao_de_suinos_pdf_.pdf;
https://www.ourofinosaudeanimal.com/ourofinoemcampo/categoria/artigos/biosseguridade/
https://www.3tres3.com.br/artigos/uma-imagem-vale-mais-que-mil-palavras-quando-se-fala-de-biosseguranca_54/
https://www.3tres3.com.br/artigos/biosseguranca-efetiva-e-baixo-custo-separac%C3%A3o-entre-zona-limpa-e-suja_63/

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