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Caderneta da gestante 1 � Caderneta da gestante Identificação da gestante; Abaixo de 15 anos e maiores que 35 anos → maiores chances de síndromes; Gestação de risco habitual → normalmente; Conhecer a profissão da mãe → para saber se há riscos; Conhecer os exames do pré-natal: ABORH → eritroblastose fetal (quando mãe é negativa) - existem tratamentos intra útero (como transfusões e medicamentosos profiláticos); Incompatibilidade ABO (mãe é O, e o bebê é A ou B, pode desencadear um processo hemolítico, mas é menos intenso que a incompatibilidade RH, e pode ocorrer processo hemolítico pós- natal (icterícia grave → kernicterus → icterícia cerebral, anemia, ); Efeito Bombaim *** → erro de leitura; Tipagem fetal é muito invasivo → só será feito caso tenha uma anemia muito grave; Para a mãe não tem muito o que fazer → ela vai produzir os anticorpos; Aproximadamente 28 semanas →imunoglobulina anti-D Rhogan); Glicemia em jejum → diabetes gestacional (macrossômico, GIG, hipoglicêmico, durante o parto pode haver um tocotrauma - durante o parto pode ocorrer a fratura de clavícula e lesão do plexo braquial); Teste oral de tolerância a glicose; Sífilis → teste treponêmicos, dá os anticorpos, dá as cicatrizes, se já teve, sempre dará positivo; VDRL → teste não treponêmico, dá resultado em titulações; Caderneta da gestante 2 Pode dar falso positivo (se mãe tiver Lúpus); HIV/anti-HIV → se positivo → contraindicar amamentação, dar banho logo em seguida, clampeamento imediato do cordão e da profilaxia antirretroviral durante 4 semanas; Hepatite B HBsAg → antígeno de superfície, saber se tomou a vacina com o anti-Hbs PONTO É 10, se for menor não vacinou ou não converteu por uma falha imunológica); se viesse positivo → cuidados do parto, mesmos cuidados do parto com HIV; vacina será a profilaxia e a imunoglobulina (até 7 dias para fazer); Toxoplasmose IgG positivo e IgM negativo (imune, mas pode reativar); IgG negativo e IgM negativo (suscetível); IgG negativo e IgM positivo (doença ativa); IgA → muito caro e de difícil acesso, mostra até antes do IgM; toxoplasmose ocular se manifesta aos 10 anos aproximadamente; 1º trimestre é pior → acontece a organogênese → pior em caso de formação do feto; 3º trimestre é maior chance de transmissão; quanto maior a chance de transmissão, menor a gravidade, E VICE VERSA; Hemoglobina Hematócrito; Urina-EAS; Urina-Cultura → ITU pode levar a um trabalho de parto prematuro e pode ter uma bacteriúria assintomática; Coombs indireto → Hemoglobina glicada; Hepatite C → se for positiva, não tem muito o que fazer → se tiver fissura mamária não poderá amamentar → transmissão na via do parto; Caderneta da gestante 3 SOROLOGIAS SEMPRE EM TODO TRIMESTRE, E SÍFILIS AINDA É FEITO NA HORA DO PARTO IDADE GESTACIONAL → altura uterina (pode estar alterada em caso de trabalho de parto ativo), DUM, Capurro; USG morfológico → ter o conhecimento de possíveis anormalidades; Fechamento do tubo neural - normalmente acontece no 1 trimestre; Se a gestante informar que teve ITU → conhecer a idade gestacional quando teve, se houve o tratamento, repetir cultura para descartar bacteriúria assintomática; Cigarro → alterações placentárias, insuficiente, feto pode ter hipofluxo e até morte fetal pelo fato de poder ser muito insuficiente; Apojadura - primeira descida; Durante o parto vaginal - bebê passa pelo trabalho de parto normalmente, libera adrenalina pelo estresse, o que colabora para a expansão do pulmão; Durante a gestação, o pulmão do feto está cheio de líquido, quando nasce, a liberação de adrenalina e o cortisol colaboram para a absorção desse líquido; CORIAMNIONITE → febre é o principal sinal, taquicardia → sinais infecciosos que são preocupantes em qualquer infecção; Pode ter perda de líquido, saber se houve sangramento no momento do parto; Bolsa rompeu → sai líquido amniótico → líquido claro, com grumos (sinal de vitalidade); Pode sair com sangue (hemoamnio), pus (leva a pensar em coriamnionite), e o mecônio (fezes do bebê); Líquido amniótico meconial → pode desenvolver pneumonite; LAM → indica sofrimento fetal ou apenas maturidade fetal; LAM +++/++++; Caderneta da gestante 4 Durante o parto → pode haver distócia, pode estar em apresentação transversa, circular de cordão (pode ter no tórax, abdome ou pescoço); Paciente com 3 circulares de cordão → e tem mecônio → está em sofrimento fetal; Choro/respiração, tônus Nasceu bem, boa vitalidade, respirando e com bom tônus → 1 a 3 minutos para o clampeamento de cordão (clampeamento oportuno) → molha os índices hematimétricos; Hipotônico e sem chorar, e em apneia → clampeamento imediato; Asfixia neonatal → lesão cerebral → reanimação neonatal que não foi feita adequadamente ou bebê estava muito ruim; Depois do clampeamento imediato → no bebê com 3 circulares de cordão e com mecônio: 1 fonte de calor radiante (berço aquecido) → hipotermia atrapalha o processo de transição, aumenta a chance de lesão cerebral e aumenta a chance de mortalidade; 2 posicionar → em leve extensão (muita extensão, pode colabar a traqueia); 3 secar/estimular → secar vigorosamente, para estimular junto; 4 reposicionar a cabeça; 5 aspiração → só se necessário; 1 ao 5 → PASSOS INICIAIS → em 30 segundos; avaliar a FC → deve estar acima de 100bpm (ausculta por 6 segundos - e multiplica por 10; avaliar a respiração → verificar se está regular; Se o bebe estiver com FC 100 OU apneia → VPP (ventilação com pressão positiva) durante 30 segundos → da o MINUTO DOURADO 30 segundos dos passos iniciais + 30 segundos de VPP; VPP Caderneta da gestante 5 mascara → ponta do queixo, boca e nariz; aperta, solta, solta; FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATÓRIOS FSSL - quando passa de 36 horas sem saber a origem; Lactente, 10 meses, previamente hígido, trazido ao PS pelos pais com queixa de febre há 48 horas. A mãe refere que a criança quadro de febre entre 38 e 38,5ºC há dois dias, com boa resposta ao paracetamol, mas com recorrência da febre cerca de 6 horas após a medicação; Paciente mantém bom estado geral, mas hoje teve redução da aceitação alimentar. Os pais não notaram alterações urinárias e não houve mudança no hábito intestinal regular da criança. Antecedentes: nascido a termo, AIG, de parto vaginal e sem intercorrências. Nunca necessitou de internação, não possui comorbidades e nem alergias. Não usa medicações regularmente e, no momento, recebe apenas paracetamol para controle dos episódios febris. Exame físico sem alterações. Afebril no momento da avaliação. Sinais vitais normal e bom estado geral. vacina Influenza - a partir dos 6 meses; ter conhecimento se a criança vai para creche ou o irmãozinho vai ou teve sintomas; exame físico deve sempre observar vias aéreas superiores, e fazer otoscopia; OROSCOPIA hiperemia; amigdalas pouco desenvolvidas → com 5/6/7 anos para aparecer; pode ter hiperemia decorrente da febre, pela vasodilatação; OTOSCOPIA membrana translúcida; sem sinais de abaulamento, de perfuração e de líquidos; Caderneta da gestante 6 exclui otite; HIPÓTESES febre de origem indeterminada, infecção do trato urinário, infecção do trato respiratório inferior (mas não tem alteração no exame físico pulmonar como tiragem, taquipneia, hipertimpanico, crepitações, sibilos e etc), meningite RN e lactente normalmente não apresentam rigidez de nuca); EXAMES LABORATORIAIS Urina I e urocultura; Hemograma (leucocitose ou leucopenia, neutrofilia ou neutropenia, desvio a esquerda); Coleta do líquor → abaulamento de fontanela, sinais de gravidade; Hemoglobina: 12; Hematócrito: 36; Leucócitos: 18500; Bastonetes: 10%; PCR 18 VR1 → sinal de inflamação; Eletrólitos: Sódio: 138; Potássio: 4,5 → perto do limite; Cálcio: 8; Função renal: Ureia: 90 VR30; Creatinina: 1,8 VR1,2 Urina tipo I → por sonda; pH 4,5; Leucócitos: 3000 por campo VR25; Caderneta da gestante 7 Leucoesterase:+++ (normalmente ausente → produto da ativação leucocitária, estão fazendo a fagocitose); Nitrito +++ (normalmente ausente → bactéria ou agente patogênico faz o nitrato em nitrito); Gram: presença de numerosas bactérias gram negativas; Cultura de Urina 3 dias para sair o resultado): aguarda resultado; Punção supra púbica, saco coletor→ para proteína na urina; → meninos com fimose: proteus mirabilis ITU HEMOGRAMA e PCR → sugestivo de infecção bacteriana FUNÇÃO RENAL → alteração → leva a crer que é ITU; HIPÓTESE DIAGNÓSTICA → pielonefrite com alteração de hemograma e função renal, infecção do trato urinário febril; clínica sugestiva → FOI com urina alterada → pode iniciar o tratamento; INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO 1 antibiótico de controle → oral ou endovenoso 7/10/14 dias); se começou endovenoso pode terminar via oral; pode levar para casa: diurese adequada; sem febre; função renal com leve melhora; repete exames após 10 dias → indicação de prolongar o tratamento; 2 investigação morfológica; entender o motivo da ITU, se foi higiene inadequada, alterações anatômicas (pode ter itu de repetição e pode ter pielonefrite repetidamente, e o parênquima renal fibrosa e tem perda da função renal progressivamente); Caderneta da gestante 8 com exames de imagem → USG renal, e coloca doppler para ver o fluxo sanguíneo; ureterocistografia miccional; estase da urina - proliferação de bactérias; refluxo vesicoureteral → graus se contrasta só o ureter → grau I (não opera) se chega ao rim sem dilatação → II (não opera) com dilatação → III (alguns operam e outros não) com dilatação e tortuosidade → IV (normalmente opera) com dilatação e tortuosidade + ??? → V (normalmente opera) graus mais leves normalmente se resolvem normalmente, com o passar do tempo, e o refluxo desaparece, resolução espontânea; enquanto espera a resolução espontânea ou a operação → profilaxia 3 profilaxia antibiótico em dose menor (normalmente metade da dose do tratamento); BACTRIN OU CEFALEXINA;