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saúde da crianca e da mulher

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�1
Saúde da mulher e da criança 

Políticas públicas
• Estatuto da criança e do adolescente:
- Pontuou de forma legal quais eram os 
direitos da criança e do adolescente 
• Marco legal da primeira infancia:
- Ocorreram inovações legais para as 
crianças e adolescentes 
- Paternidade: ampliação da licença 
paternidade (o pai pode ficar até 20 
dias com a criança, não só a mãe), 
inclusão do nome do pai gratuita na 
certidão de nascimento, faltas 
abonadas para pré-natal e 
puericultura. 
- Parto: direito ao parto natural 
cuidadoso; direito ao acompanhante 
de preferencia. 
- Aleitamento e alimentação saudável: 
Banco de Leite Humano em todas as 
UTIs neonatais para incentivar o 
aleitamento materno; proteção contra 
pressão consumista e exposição 
precoce a comunicação 
mercadológica; orientação do 
aleitamento em equipes de saúde. 
- Brincar: prioridade para políticas 
públicas com criação de espaços 
lúdicos. 
Cuidar da saúde da criança:
- promover e garantir o seu potencial de 
crescimento e desenvolvimento desde a 
gestação, em um ambiente seguro, com 
afeto e sem violência 
- Pedir para os pais sempre levarem a 
caderneta da criança em toda consulta 
para acompanhar o seu 
desenvolvimento 
- A caderneta é dada antes da alta da 
paciente, junto com um resumo dos 
dados de alta da criança (teste do 
pezinho; dados pré natais, como 
infecções hospitalares que ele tenha 
tido; peso; comprimento; tipagem 
sangüínea; exames de triagem; 
informações sobre a saúde da mãe). 
- Prevenir doenças, vacinar e prevenção as 
violências 
- Políticas e programas de saúde de 
qualidade 
- Identificar as potencialidades e 
vulnerabilidades familiares e construir fortes 
vínculos de proteção 
- Identificar todos o serviços de saúde, 
socioassistenciais, culturais, educacionais, 
comunitários, protegidos, estabelecendo 
fluxos, protocolos integrados visando 
fortalecer uma rede integrada de proteção e 
cuidado as crianças. 
Rede de atenção à saúde:
A criança nasce na maternidade pública, tem 
alta em até 48 horas de vida se não houver 
nenhum problema, e a primeira consulta dela 
já pode ser agendada, para criar um vinculo 
com a unidade básica de saúde e dar 
continuidade ao acompanhamento. 
- Rede cegonha
- Rede da pessoa com deficiencia 
- Rede de urgencia e emergencia
- Rede de atenção psicossocial 
- Rede de doenças crônicas 
Avanços nas ações de saúde:
- redução da mortalidade na infância (até 5 
anos)
- Redução da mortalidade infantil (menor 
que 1 ano)
- Redução da mortalidade neonatal (27 
dias)
Causas da morte nas primeiras semanas:
- prematuridade 
�2
- Gestações que não foram bem 
acompanhadas 
- Cesáreas sem indicação 
Crianças que estão em risco:
- crianças indidígenas, negras, 
quilombolas, do campo e da floresta e 
das águas
- Crianças com deficiencia 
- Crianças em situação de trabalho infantil 
- Crianças em situação de rua, de 
desastres e calamidades
- Crianças filhos/as de mulheres privadas 
de liberdade 
Política nacional de atenção integral à criança:
- atenção humanizada a gestação, parto e 
ao recém nascido 
- Método canguru; ampliação de 
leitos neonatais; testes rápidos para 
sifilis e HIV na ABS
- Aleitamento materno e alimentação 
complementar saudável 
- Desenvolvimento integral da primeira 
infância
- Visita domiciliar e EAD para DPI; 
Brasil carinhoso; PSE. 
- Crianças com agravos prevalentes e 
doenças crônicas 
- Atenção integrada a doenças 
prevalentes na infância; linhas de 
cuidado para crianças com agravos 
crônicos. 
- Prevenção de violencias, acidentes e 
promoção de cultura de paz 
- Linha de cuidado de crianças em 
situações de violência 
- Criança com deficiencias ou em 
situações de vulnerabilidade 
- Prevenção do obtido infantil e fetal 
- Notificação e investigação 
Atenção a saúde sexual e reprodutiva:
- organizar fluxos
- Ofertas ações de Educacao em saúde 
sexual e saúde reprodutiva e 
planejamento reprodutivo 
- Insumos para contracepção com acesso 
facilitado na unidade 
- Testes rápidos: gravidez, HIV, sífilis. 
No pré natal:
- realização do pré natal na UBS
- Acolhimento as intercorrências na 
gestação com avaliação e classificação 
de risco e vulnerabilidade 
- Vinculação da gestante ao local em que 
será realizado o parto 
- Prevenção e tratamento das DST/HIV/
Aids e hepatites, especialmente sifilis 
congênita. 
Casos clínicos
1) MSC, 3 anos, sexo feminino, natural e 
procedente de SP. Sangramento vaginal 
há 6 meses com duração de 3 dias e 
apresentou novo episódio há 1 mês. 
Procurou o pediatra na UBS, sendo 
encaminhada para internação para 
investigação. Realizou alguns exames 
durante a internação, recebeu alta 
hospitalar sem tratamento, porém com 
encaminhamento para este serviço. 
Antecedentes pessoais (AP): a mae teve 
duas gestações, um parto e um aborto; a 
mae teve alopécia durante a gestação; a 
criança foi prematura, com mais de 3kg e 
47 cm de comprimento; AME até 6 meses; 
antecedentes de broncoespasmo e rinite; 
mae nega que a criança tenha tido 
exposição a estrógenos. Antecedentes 
familiares (AF): mae com malformação 
congênita em MSE e estatura de 1,49; pai 
com estatura de 1,90; pais não 
consanguíneos. Exame físico: BEG, 
corada, hidratada, aaa, eupneica; peso de 
�3
17,2, altura de 104,6 cm, velocidade de 
crescimento: 2,5 cm/ 3 meses; tireoide 
normopalpavel; mama com 1,5 cm 
bilateralmente flácida; Tanner: M3P1. 
Exames complementares: ultrassonografia 
mostrando endométrio bem definido. 
A internação é feita para que haja a 
investigação sobre o caso, em suspeita de 
violência sexual.
A criança se encontra em puberdade precoce. 
2) LMM, 16 anos, sexo feminino, de são 
paulo. Sem desenvolvimento de mamas e 
puberal até o momento, e está muito 
baixa. Refere que a mae com 12 anos ja 
tinha mama e com 14 anos menstruou. 
Sua filha sempre foi baixa, mas como sua 
família não é muito alta, não se preocupou 
com a estatura de sua filha. Antecedentes 
pessoas: mae teve uma gestação e um 
parto, nega intercorrências; RNT, peso de 
2500g, E= 48 cm, aleitamento materno até 
6 meses; antecedente de dificuldades em 
matemática. Antecedentes familiares: mae 
com 1,55, telarca com 12 anos e monarca 
com 14 anos. Pai com 1,70. Pais não 
consanguíneos. Exame físico: BEG, 
corada, hidratada, aaa, eupneica. Peso de 
40 kg, altura de 1,45. Tireoide 
normopalpavel. Tanner M1P1. Cinodactilia 
(quinto dedo). 
Hipoteses diagnósticas: atraso puberal + 
baixa estatura - síndrome de Turner 
Conduta: cariótipo + USG pelvica 
3) IAP, 6 anos, sexo feminino, cor branca, 
natural e procedente de SP. Mãe refere 
que criança iniciou há 4 dias com dor 
abdominal, acompanhada de vômitos, 
diarreia, febre e inapetência. Nega 
sintomas urinarios. procurou atendimento 
em outro serviço dois dias atras, onde foi 
liberada com sintomáticos. Além da 
criança, outros familiares apresentaram os 
mesmos sintomas após um aniversário, 
porém sintomas esses de menor 
intensidade e com melhora espontânea. 
Antecedentes pessoais: nega 
internamentos anteriores, alergias a 
medicamentos, vacinação em dia, 
paciente nascida a termo, AIG, APGAR 
9/10, parto normal sem intercorrências. 
Hábitos de vida: mora em área urbana, 
casa de alvenaria, saneamento básico. 
Antecedentes familiares: mae com 24 
anos, rígida; pais com 26 anos, hígido; 
pais não consanguíneos. Exame físico: 
REG, taquipneica, hipocorada, 
desidratada, anictérica, comunicativa. 
Peso de 20 kg, T de 37,4 graus, saturação 
de 96%, Fc 152 bpm. Oroscopia: 
mucosas secas. Otoscopia: normal. Pele: 
turgor diminuído. AP: mv + bilateral sem 
RA. AC: BRNF 2T S/S. Abdome: plano, 
doloroso a palpação profunda, blumberg 
negativo, RHA+, sem visceromegalias. 
MMII: pulsos presentees, TEC de 5 
segundos. Ausência de rigidez na nuca e 
sinais meníngeos. 
Hipóteses diagnósticas: doença diarreica 
aguda (DDA) + desidratação - ETEC (e. Coli)
4) PHM, 4 anos, sexo masculino, e 
procedente de SP. Maerefere que seu 
filho tem dificuldade de evacuar desde os 
primeiros dias de vida. Geralmente fica de 
4 a 5 dias sem evacuar. Já fez de tudo em 
relação a alimentação de seu filho, sem 
melhoras. Somente consegue evacuar 
país supositório de glicerina ou laxante. 
Com 3 anos de idade começou a perceber 
que o abdome do seu filho começou a 
ficar destendido, fezes liquidas e 
pequenas quantidades, apenas sujavam a 
cueca e ocorria varias vezes ao dia. Nesta 
�4
ocasião procurou serviço médico na qual 
solicitou raio x de abdome, onde 
evidenciou grande quantidade de fezes e 
distensão de alças intestinais, sendo 
prescrito óleo mineral e dieta rica em 
fibras, porém sem melhora. Vem 
apresentando náusea, vômitos e anorexia. 
Antecedentes pessoais: mae G1P1A0, 
sem intercorrências. Demorou mais de 48 
horas para eliminar mecônio. AP: RNT, 
PN= 2800g. Mãe é constipada. Exame 
físico: REG, descorado, hidratado, aaa, 
eupneico 
As fezes endurecidas começam a agredir o 
colon. Isso faz com que mais muco seja 
produzido. As fezes liquidas que a mae relata 
é escape fecal. 
Escala de bristol:
� 
Hipotese diagnostica: constipação intestinal, 
desnutrido e anemia. 
Conduta: investigar causa da constipação, 
fazer RX de abdome. 
Anamnese e exame físico da mulher
Anamnese: 
- identificação:
- Nome
- Idade 
- Estado civil 
- Naturalidade 
- Queixa principal 
- História pregressa da moléstia atual: 
ILICIPDF
- Principais: dor, sangramento e 
corrimento 
- Antecedentes familiares:
- Historia de cancer ginecológico: úteo, 
ovário, mama, colo. 
- Diabetes 
- Hipertensão 
- Patologia da tireóide 
- Antecedentes pessoais:
- Doenças da infancia 
- Antecedentes ginecológicos
- Numero de gestações 
- Paridade: se houve aborto, natural ou 
cesárea. 
- Desenvolvimento dos caracteres 
sexuais 
- Antecedes menstruais: data da ultima 
menstruação
Exame físico: 
- Inspeção:
- Estatica e dinamica 
- Estática:
- Numero, tamanho, simetria e 
forma das mamas. 
- Hiperemia: mama avermelhada. 
Sinal de mastite ou câncer. 
- Ginecomastia 
- Abscesso 
- Ulcera 
- Dinamica:
- Verificar se há presença de 
abaulamentos
- Levantar os braços 
- Por as mãos na cintura e jogar os 
ombros para frente 
�5
- Palpação das mamas 
- Tecnica de Bloodgood: dedilhamento 
- Tecnica de Velpeaux: mão espalmada 
- Pedir para que a paciente deite com a 
cabeça apoiada nas mãos. 
- Palpação bimanual das mamas: palpar 
as duas mamas ao mesmo tempo para 
comparar as duas. 
- Achados da palpação: tamanho, 
localização (quadrante), consistência, 
limites e mobilidade. 
� 
- Palpação das axilas 
� 
- Palpação das fossas 
- Supraclavicular 
- Infraclavicular 
� 
� 
- Expressão mamilar: 
- Descargas suspeitas de câncer: 
presença de sangue, ou em água de 
rocha (como água mineral).
- Para escrever no prontuário (exemplo): 
descarga positiva sanguinolenta com 
ponto de gatilho às 6 horas. 
- Abdome: 
- Genital 
- Inspecao estática:
- Pele 
- Pilificação 
- Grandes e pequenos lábios 
- Clitóris 
- Intróito vaginal 
- Inspeção dinâmica:
- Valsalva: fazer força para ver se 
há prolapso de algum órgão. 
- Toque vaginal:
- Colo uterino: consistencia, 
pervivo ou impérvio 
- Paredes vaginais 
- Útero: verificar a posição. 
Antiversoflexão, retrovertido, 
medianizado.
- Anexos: ovários e trompas.
 � 
�6
- Exame especular:
- paredes vaginais
- Conteúdo vaginal 
- Colo uterino 
Anamnese e exame físico pediátrico
Anamnese: 
- Identificação 
- Queixa principal 
- HPMA
- ISDA
- Antecedentes pessoais:
- Obstétricos: gestação, pré natal e 
neonatal 
- Pessoais 
- Alimentares 
- DNPM: desenvolvimento 
neuropsicomotor. Ele é 
craniocaudal. 
- Vacinação 
Boletim de Apgar: 
�
Verifica:
- freqüência cardiaca 
- Cor: cianótica à rósea 
- Irritabilidade reflexa: ausente à choro 
- Esforco respiratório: ausente à choro 
forte
- Tonus muscular: flácido à ativo. 
- Para cada um desses sinais é dada uma 
nota de 0 a 2. 
Notas:
- 8 a 10: normal 
- 7: anóxia leve 
- 4 a 6: anóxia moderada 
- 0 a 3: anóxia grave 
Classificação da idade: 
- recém nascido: 0-28 dias
- Lactente: 1 mês - 2 anos incompletos
- Pré-escolar: 2 anos - 6 anos incompleto 
- Escolar: 6 anos - 10 anos incompletos 
- Adolescente: 10 anos - 19 
Classificação do RN: 
Idade gestacional 
- pré-termo: antes de 37 semanas 
- Maior risco de anóxia. 
- RN a termo: entre 37 e 41 semanas 
- RN pós-termo: maior ou igual a 42 
semanas 
Peso e idade gestacional 
- RN GIG: grande para a idade. Percentil 
maior de 90. 
- Geralmente bebês gerados por 
mães diabéticas, pois a insulina 
estimula o crescimento. Além disso, 
a insulina promove a hipoglicemia 
no bebê. 
- RN AIG: adequado para a idade. 
Percentil entre 10 e 90.
- RN PIG: pequeno para a idade. Percentil 
menor que 10. 
Peso ao nascer:
- RN baixo peso: menor de 2500g
- RN de muito baixo peso: menor de 
1500g
- RN de extremo baixo peso: menor de 
1000g. 
Exame físico: 
Regras gerais:
- a criança deve estar despida 
- Boa iluminação 
- Seguir sequencia do exame físico
�7
- Conquistar a simpatia da criança e dos 
pais 
- Evitar imediato deitar a criança 
- Movimentos bruscos e voz elevada
- Ouvido e garganta no final 
- Medidas antropométricas primeiro 
Iremos verificar:
- aspecto geral e dados vitais 
- Medidas antropométricas 
- Avaliação de órgãos e sistemas
Aspectos gerais: 
- Nível de consciencia 
- Condições de higiene 
- Ativo ou hipoativo 
- Atitude 
- Fala 
- Psiquismo 
Exame físico do RN:
- padrão respiratório 
- Durante o inicio da vida os RN usam 
muito a respiração diafragmatica, se 
há uso dos músculos interpostas há 
alguma alteração. 
- Postura (flexora)
- Atividade 
Dados vitais: 
- temperatura:
- Oral: 35,8 a 37,2
- Retal: 36,2 a 38
- Axilar: 35,9 a 36,7
- Freqüência cardiaca 
- Quanto menor a criança, maior a 
freqüência cardíaca dela
- Bebes acordados: 100-220
- Bebes dormindo: 80-200
- Freqüência respiratória 
- Quanto menor a criança, maior a 
freqüência respiratória 
- PA:
- Quanto menor a criança, menor sua 
PA. 
- Escolher o tamanho do manguito 
adequado 
Medidas antropométricas:
- Peso 
- Comprimento: esticar bem as pernas e 
deixa-las juntas. A mãe ou auxiliar 
podem fixar mais a cabeça para ficar 
certinho. 
- Estatura: o antropômetro tem uma 
base fixa e uma móvel (bebês) para 
quando estão deitados, ou colocamos 
a criança de pé quando maior. 
- Como saber que altura a criança 
irá atingir:
� 
- Perimetro cefalico: anotar na curva 
para ver o desenvolvimento e verificar 
se está adequado. 
- É a maior medida logo ao 
nascimento 
- Se iguala ao perimetro torácico 
no segundo ou terceiro mês de 
vida. 
Avaliação dos órgãos e sistema: 
- Cabeça e pescoço 
- Fontanelas: anterior-bregmática e 
posterior-lambdóide. 
� 
- Orelhas, olhos, nariz, boca 
- Tireóide 
- Crânio
- Linfonodos
�8
- Exame das cadeias ganglionares: 
localização, tamanho, consistência, 
mobilidade, coalescência, 
sensibilidade dolorosa. 
- Cadeias perigosas: supraclavicular, 
infraclavicular, cubital e poplitea. 
Independente da característica do 
ganglio, sempre precisa ser 
investigado. 
- Tórax:
- Inspecao: padrão respiratório 
- Ausculta: pesquisa de murmúrio 
vesicular, ruídos adventícios
- Palpação:
- Com dedo indicador: pesquisa-
se o Ictus Cordis, extensao, 
intensidade, ritmo dos 
batimentos cardíaco 
- O normal é o claro pulmonar. 
- Mão espalmada: verifica 
presença de frêmitos. 
- Ausculta: 
- Frequencia cardiaca 
- Ritmo das bulhas cardiacas 
- Presenca de outros ruidos 
- Palpação dos pulsos
- Abdomen:
- Inspecao: verificar se há cicatriz, 
abaulamentos. Geralmente globoso. 
- Ausculta: verificar se há circulação 
colateral, ruídos hidroaéreos. Ideal 
de 15 segundos em cada 
quadrante. 
- Palpação: aproveitar inspiração para 
maior relaxamento muscular.- Genito-urinário: 
- Masculino:
- Verificar aspecto e tamanho de 
penas e bolsa escrotal 
- Criptorquidia: não descida dos 
testículos. 
- Exposição da glande: 
localização do orífico uretral, 
presença de aderências 
- Palpação de testículos: 
tópicos, retrateis, presença de 
tumorações ou líquidos. 
- Hidrocele: presença de líquido 
na bolsa escrotal. Pegar uma 
lanterna e colocar na base da 
bolsa escrotal para ver se a luz 
reflete. Se refletir, há presença 
de água. 
- Meninas:
- Simetria dos grandes lábios 
- Presença de pilificação ou 
tumoração 
- Coloração da mucosa da vulva 
e intróito vaginal 
- Características de clitóris, 
pequenos lábios e hímen 
- Presença de secreções 
- Locomotor:
- Coluna 
- Verificar se pele cobre toda região 
do aparelho locomotor 
- Pele e anexos
� 
- Quantidade de pigmento:
- Lesões hipercrômicas 
- Lesões hipocrômicas
- Acromia
- Vascularização:
�9
- Eritema: cor avermelhada 
consequente a vasodilatação. 
Desaparece à digitopressão. 
- Púrpura: cor avermelhada 
consequente de extravasamento 
de sangue dos vasos com 
infiltração de tecidos, por trauma 
ou distúrbio de coagulação. Não 
desaparece à digitopressão. 
- Angiomatosa: área com 
neoformacao, fazendo com que 
fique diltado. 
- Telangiectasia: vasos vísiveis, 
tortuosos e dilatados
- Anêmicas: mancha branca 
permanente por diminuição ou 
ausência de vasos. 
- Formações sólidas: 
- Por tamanho 
- Pápula < nódulo < nodosidade ou 
tumor
- Verrucosidade 
- Urtica: placas elevadas e 
figuradas, vermelho-róseo ou 
branco-porcelana. Apresentam 
prurido. 
- Formações líquidas 
- Vesículas < bolhas < pústulas < 
abscesso 
- Hematoma 
- Alterações de espessura 
- Cicatriz: lesão brilhante destituida 
de anexos cutâneos 
- Hiperqueratose: epitélio em 
constante renovação. 
- Liquenificacao: sulcos naturais 
em decorrência de coçar
- Edema
- Infiltração 
- Esclerose: pele endurecida que 
perde a prega natural e resiste à 
distensão ou enrugamento por 
pressão digital. 
- Atrofia 
- Perdas teciduais 
- Escama, erosão, ulceração, 
fissura, fístula, crosta e escara 
(ulceração necrótica). 
Anamnese e exame físico obstétrico
Anamnese 
Identificação:
- gestante
- Para: número de partos depois da 
vigésima semana. 
- Paridade: registrada em 4 números. 
Número de partos a termo, número de 
partos prematuros, número de de 
abortos e número de filhos vivos. 
- Ex: mulher grávida e teve um parto a 
termo, dois abortos e dois gêmeos 
nascidos na 32 semana. Ela é 1-1-2-3
- Aborto 
Calculo da data esperada do parto:
- Regra de Naegele. Soma-se 7 ao ultimo 
dia da menstruação e subtrai-se 3 ou 2 
ao mês.
- Ex: DUM 13/05/20. 13 + 7= 20, 5 - 3 = 2. 
20/02/21 ela vai completar 40 semanas.
- Ex: DUM 27/11/20. 27 + 7= 30 + 4, 11 - 
2: 09. 04/09/2021
- Quando virou o mês tem que subtrair 2 e 
não 3. 
Calculo da idade gestacional:
- Para descobrir as semanas:
Ver a data da ultima menstruação, somar os 
meses e dividir por 7. 
Exemplo: 10/11/2020
Para acabar o mês de novembro faltam 20 
dias. 
Somar aos dias dos meses. 
Novembro: 20 dias
�10
Dezembro: 31
Janeiro: 31
Fevereiro: 22 (data do atendimento 
22/02/2021)
20+31+31+22= 104
104 : 07= 14 e sobra 6
A paciente está de 14 semanas e 6 dias. 
- Quando você sabe a data de um exame
Paciente te deu um exame de ultrassom no 
qual ela estava com 12 semanas no dia 02/12. 
O dia da consulta é 22/02/21. Precisa 
descobrir com quantas semanas ela está 
hoje. 
Dezembro tem 31 dias. 31-2= 29
janeiro= 31 dias 
Fevereiro= 22 dias
29 + 31 + 22= 82
82 : 7 = 11 e sobra 5
Se passaram 11 semanas e 5 dias desde o 
exame. 
11 semanas + 12 semanas = 23 semanas 
A paciente está com 23 semanas e 5 dias de 
gestação. 
Termos:
- DON: diagnóstico obstétrico de 
normalidade 
- (-GT x sem. IIG, IP FUV, cef).
- Gestação tópica de X semanas, 
numero de gestações em número 
romano, numero de partos em número 
romano, feto único vivo (se for), cef 
(localizacao cefálica do feto). 
- Se o local fosse outro, pode colocar 
outro lugar escrito. Ex: pélvico. 
- DOPP: Diagnóstico obstétrico patológico 
pregresso. 
- DHEG (doença hipertensiva específica 
da gravidez), prematuridade, abortos, 
etc. 
- DOPA: diagnostico obstétrico patológico 
atual 
- DHEG, TPP, RPMA, etc. 
- Doença hipertensiva específica da 
gravidez, trabalho de parto prematuro, 
rotura prematura das membranas 
amnióticas. 
- DG: diagnostico ginecológico 
- Rotura perineal, vaginose, etc. 
- Se nao tiver nada, coloca DG -. 
- DCC: 
- HAS, ITU, pneumonia, etc. 
- Hipertensão arterial sistemica, 
pneumonia, infecção do trato urinário, 
etc. 
Sinais vitais:
- FC, FR, PA
- Exame cardio pulmonar 
Peso:
- peso pré gestacional 
- Peso atual 
- Ganho desde a última consulta
- Ganho total durante a gestação: 
- ideal em torno de 10 kg. 
- Se houver um aumento muito grande 
de peso é sinal pré eclampsia, doença 
hipertensiva da gravidez. Ela não 
ganhou gordura, ganhou líquido. 
Exame das mamas:
Observar:
- formação do complexo auréola-papilar 
- Auréola primária e secundária (sinal de 
Hunter)
- Rede de haller, tubérculos de Montgomery 
- Colostro 
- Avaliar na primeira consulta, no final da 
gestação e quando houver queixas. 
Exame do abdome:
- Manobras de Leopold-Sweifel (tecnica 
alemã)
- 1. Delimitacao do fundo uterino: 
longitudinal ao corpo da mae ou 
atravessado
�11
- 2. Determinação do dorso fetal: para 
direita ou esquerda
- 3. Mobilidade da escava: bebê cefálico 
ou pélvico 
- 4. Grau da insinuação da 
apresentação: manobra pra balançar a 
cabeça do bebê e ver se ele está 
encaixado ou não. 
- Ausculta de BCF (frequência e foco)
- Manobras de Pinard:
- 1. Delimitação da escava 
- 2. Delimitação do fundo uterino 
- 3. Determinação do dorso fetal. 
- Ausculta de BCF, batimento cardíaco 
fetal. 
� 
Medida da altura uterina: 
- encostar a mão na barriga da mae e no 
púbis. 
- A fita métrica deve ir do púbis até o fim 
do útero. 
- A partir de 24 semanas a paciente passa 
a ter o mesmo numero em cm de barriga 
que ela tem em semanas.
- Ex: 27 semanas, 27 cm. 
� 
Dinamica uterina:
- Braxton hicks: durante a gravidez. 
Inefetivas, não dilatam o colo e não doi. 
- Contrações do parto: dilatam o colo e são 
efetivas. Aferir intensidade, freqüência 
(quantas contrações no período de 10 min) 
e duração (segundos). 
Exame físico 
Exame ginecológico:
- especular:
- Coleta de colpocitologia oncótica
- Avaliação da anatomia dos órgãos 
genitais
- Avaliação da secreção vaginal 
- Diagnóstico de amniorrexe
- Toque:
- Primeira consulta (avaliar 
competencia do colo/ volume)
Sinais de gravidez:
- sinal de pegar e sinal de Goodel:
- Gravida: consistencia de boca
- Nao grávidas: consistencia de nariz
- Sinal de Piskacek:
- Útero maior de um lado 
- Sinal de Puzzos: 
- Empurra com o dedo, o bebe volta e 
sente no seu dedo 
- Sinal de Nobile-Budin e Osiander:
- Toque e sente o útero maior
Exames complementares:
- ultrassonografia 
- 1, 2 e 3 semestre. 
- 1: transvaginal. Comprimento da cabeça 
e nádegas. Verificar translucência nucal, 
que quando aumentada é sinal de 
deformidade do feto. 
- 2: morfológico 
- 3: avaliação do crescimento fetal, 
maturidade placentária, ILA e Doppler. 
Cardiotocografia:
�12
- freqüência fetal 
- Atividade uterina 
- Movimentos fetais 
Amnioscopia:
- enxerga a cor do líquido amniótico, que em 
geral é transparente. 
- Esverdeado: sinal de sofrimento fetal 
Aleitamento materno
A alimentação saudável possibilita: 
- crescimento e desenvolvimento 
adequados
- otimizar o funcionamento de órgãos, 
sistemas e aparelhos 
- atuar na prevenção de doenças em curto 
e longo prazo
Primeiro semestre de vida:
- Uso exclusivo de leite humano 
- Ele contém uma quantidade de proteína 
do leite e anticorpos adequada para o 
desenvolvimento dos sistemas digestório 
e neurológico.- Há passagem de microbiota materna 
para o bebê, o que é bom para o sistema 
imunológico. 
- Proteína do leite: prevenção da anemia 
ferropriva e de futuras alergias á 
substancias do leite
- Impossibilidade de amamentação: banco 
de leite e uso de fórmulas lácteas 
infantis. A fórmula garante o aporte 
calórico, mas não os benefícios 
imunológicos. 
- Não é para dar chá ou água, pois leva a 
uma distensão gástrica e o bebê irá 
mamar menos. 
Segundo semestre de vida:
- Aleitamento + alimentação complementar 
- Oferta de novos alimentos: na forma de 
papas, oferecida com a colher. 
- Progressão da consistência na dieta
- A oferta excessiva de carboidratos e 
lipídeos predispõe a doenças crônicas 
como obesidade e diabetes tipo 2. 
- A introdução de alimentos alergênicos, 
como ovo e peixe pode ser realizada a 
partir desse período também, mesmo em 
crianças com história familiar de atopia. 
- Nenhuma fruta é contraindicada 
- Pode começar a dar água, pois pode ter 
uma sobrecarga renal pelos sais dos 
alimentos que começam a ser ofertados. 
Décimo e décimo segundo mês de vida:
- alimentação modificada com formas de 
preparo e qualidade semelhantes a 
alimentação consumida pela família 
Aleitamento materno:
- Aleitamento materno exclusivo: quando a 
criança recebe somente leite materno, 
diretamente da mama, ou leite humano 
ordenhado. 
- O certo: boca de peixinho, sem formar 
covinha. 
- Até o sexto mês de vida
- O incentivo e o apoio ao aleitamento 
materno devem ocorrer no pré-natal, na 
sala de parto, no alojamento conjunto e 
após a alta hospitalar, bem como nas 
unidades de alto risco que atendem o 
recém nascido. 
- Aleitamento materno cruzado: proibido 
no Brasil. É uma forma de prevenção da 
passagem de HIV. 
10 passos para o sucesso do aleitamento 
materno:
1. Ter uma norma escrita sobre 
aleitamento, que deveria ser 
rotineiramente transmitida a toda a 
equipe de cuidados de saúde. 
2. Treinar toda a equipe, capacitando-a 
para implementar essa norma. 
�13
3. Informar as gestantes sobre as 
vantagens e manejo do aleitamento 
4. Ajudar as mães a iniciar o aleitamento 
meia hora após o nascimento 
5. Mostrar como amamentar e manter a 
lactação mesmo se vierem a ser 
separadas de seus filhos
6. Nao dar a recém nascidos nenhum 
outro alimento ou bebida além do leite 
materno, a não ser que tal 
procedimento seja indicado pelo 
médico 
7. Praticar o alojamento conjunto, ou 
seja, permitir que mães e bebês 
permanecem juntos - 24 horas por dia. 
8. Encorajar o aleitamento sob livre 
demanda
9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a 
crianças amamentadas ao seio 
10. Encorajar o estabelecimento de 
grupos de apoio ao aleitamento, aos 
quais as mães deverão ser 
encaminhadas por ocasião da alta do 
hospital ou ambulatório. 
Ao nascer, a criança é movida por reflexos 
que asseguram sua sobrevivência. 
- o reflexo de busca (procura)
- Reflexo de sucção 
Forma correta de amamentar:
- segura a mama em seu ápice e não na 
base, com a mão em formato de C, pois de 
outro jeito pode causar obstrução do leite. 
� 
Sinal de fome:
- se mexer 
- Abrir a boca
- Virar a cabeça e procurar 
- Se esticar 
- Incrementar os movimentos
- Levar a mão à boca 
Saúde reprodutiva e acolhimento familiar
Planejamento familiar:
- Eficácia: indice Pearl (OMS)
- Ao fim de 1 ano, 100 mulheres 
utilizando métodos anticoncepcionais 
apresentam falhas. 
- Para eleger o apropriado:
- Eficácia 
- Forma de uso correto 
- Possíveis efeitos colaterais
- Riscos e benefícios para a saúde 
- Sinais e sintomas que exijam retorno 
ao médico 
- Tempo de retorno à fertilidade após a 
interrupção 
Critérios de elegibilidade dos métodos 
anticoncepcionais (OMS):
1. Verde: Usar o método em qualquer 
circunstancia 
2. Amarelo claro: Em geral, usar o método 
�14
3. Amarelo mais forte: O uso do método nao 
é, em geral recomendado, a menos que 
outros métodos mais adequados não 
estejam disponíveis ou não sejam 
aceitáveis 
4. Vermelho: O método nao deve ser usado 
Efetividade de métodos contraceptivos:
- pílula combinada 
- Laqueação de trompas
- Implante 
- Vasectomia 
Seguros:
- Injetáveis hormonais 
- DIU
Relativamente seguro:
- preservativo masculino 
- Preservativo feminino 
- Anel vaginal 
- Temperatura 
Pouco seguros:
- diafragma 
- Espermicida 
- Muco cervical 
- Coito interrompido 
Métodos comportamentais:
- Buscar verificar o período fértil através de 
sinais e sintomas, para que as relações 
sexuais sejam evitadas durante esse 
período. 
- Tabelinha:
- Tem que ser feito o calculo do período 
fértil. 
- Considerando que ovula no décimo 
quarto dia do ciclo, seis dias antes e 
cinco dias depois ela não pode ter 
relação. 
- Temperatura basal
- Após a ovulação ocorre um aumento 
nos níveis sérios de progesterona e o 
centro regulador do hipotálamo 
aumenta a temperatura. 
- O período de abstinência deve ser 
desde o primeiro dia do ciclo 
menstrual até 3 dias depois do 
aumento da temperatura basal. 
- A temperatura deve ser aferida no 
mesmo loca, ao mesmo horário, de 
preferência de manha antes de 
levantar da cama. 
- Muco cervical 
- Após menstruação: período de secura 
vaginal 
- Durante o ciclo: o muco se torna 
filante e elástico, como clara de ovo, 
permitindo ao espermatozóide a 
sobrevivência e locomoção 
- Depois da ovulação/ período infertil: a 
consistência aumenta 
progressivamente e se torna mais 
espesso e escasso. 
- A abstinência ocorre do primeiro dia 
de percepção do muco até o quarto 
dia de percepção máxima de umidade. 
- Sintotérmico 
- Uso da tabelinha, temperatura, muco 
cervical, associado a sinais e sintomas 
que ocorrem durante a ovulação, 
como sensibilidade mamária, dor 
pélvica e mudanças de humor. 
- Coito interrompido. 
- Retira do pênis antes da ejaculação
- Baixa eficácia, pois o fluído seminal é 
eliminado em partes antes da 
ejaculação 
- Alteram o comportamento do casal 
- Depende de motivação e aprendizado 
- Nao previnem DST 
- Estimulados principalmente quando a 
crença religiosa do casal não permite 
uso de anticoncepcionais. 
Métodos de barreira:
- Preservativo masculino:
�15
- Previne DSTs. 
- A taxa de falha do preservativo 
geralmente está ligada ao uso 
incorreta ou quando estoura. 
- Preservativo feminino 
- Bolsa de plástico leve e frouxa que se 
adapta a vagina 
- Possui um anel flexível em cada 
extremidade 
- Diafragma: 
- Método vaginal que consiste num 
capuz macio de borracha ou silicone. 
- Recobre o colo do útero e geralmente 
é usado em associação com 
espermicidas. 
- Variam de tamanho de acordo com a 
paciente. 
- Não está claro se previne DSTs. 
- Dispositivo intra-uterino:
- DIU de cobre 
- Atua impedindo a fecundação 
- Torna mais difícil a passagem do 
espermatozoide pelo aparelho 
reprodutor
- Altera ph uterino 
- Pode aumentar sangramento na 
menstruação e causar cólicas 
- Aumenta chance de DIPA
- Validade de 2 a 10 anos.
- DIU hormonal: mirena, kyleena.
- Liberador de levonorgestrel 
- atua no muco cervical, 
diminuindo sua producao e 
aumentando a viscosidade 
- Atua suprimindo ou atrofiando o 
endométrio 
- Inibe a ovulação 
- Efeito colateral principal: spotting 
(sangramento de escape)
- contraindicacoes:
- processos infecciosos genitais 
altos 
- Neoplasias malignas 
ginecológicas 
- Malformações anatômicas 
uterinas 
- Sangramento vaginal irregular 
- DST
- Sangramentos menstruais 
aumentados 
Contracepção hormonal:
- Características:
- Bloqueiam o pico de gonadotrofina
- Diminui a motilidade das tubas 
uterinas
- Tornam o muco cervical mais 
espesso 
- Diminuem a secreção de glicogênio 
pelo endométrio 
- Principais efeitos colaterais:
- Estrógeno: aumento de fatores de 
coagulação 
- Progesterona: diminuição da 
velocidade do sangue nos vasos 
- Principais formulações:
- Progesterona isolada 
- Combinados sequenciais 
-Combinados contínuos 
- Contraindicações absolutas aos 
anticoncepcionais hormonais 
combinados:
- trombose 
- Acima de 35 anos com fatores de 
risco
- Neoplasia hormônio-dependente 
- Cancer genital e de mama
- Sangramento uterino de causa 
indeterminada 
- Gravidez
- Lactação < 120 dias 
Anel vaginal:
�16
- insere na vagina perto ao colo do útero
- 3 semanas com e 1 semana sem. 
Adesivo contraceptivo:
- Adesivo transdérmico
- Mesma eficacia da pílula 
Contracepção cirúrgica:
- Esterilização feminina 
- Esterilização masculina 
- Com 25 anos, ou 2 ou mais filhos. 
Calendário de vacinas
Ao nascimento:
- vacina da BCG: 
- proteção contra o bacilo 
responsável pela tuberculose. 
- Importante para prevenir as formas 
graves de tuberculose
- Formas pulmonares: protege 40%
- As crianças tomam a vacina antes 
de sair da maternidade. 
- Vacina atenuada 
- Em indivíduos com HIV, a vacina 
pode ser administrada desde que o 
RN não apresente sinais de 
imunodepressão ou esteja 
sintomático. 
Alguns conceitos:
- Vacina atenuada: 
- Vírus vivo na forma atenuada, para 
não causar a doença 
- Não pode dar a vacina para 
pacientes que estão tomando 
corticóides, pois a resposta imune 
não será adequada. Os corticóides 
possuem ação anti-inflamatória, 
portanto pode aumentar a chance 
do RN ter alguma reação ou ficar 
doente. 
- Vacinas: BCG, rotavírus, zé gotinha, 
tríplice viral (sarampo, cachumba e 
rubéola), febre amarela, catapora. 
- Vacina inativada 
- Pode ser dada independente se está 
imunocompetente ou 
imunossuprimido. 
- Possui o vírus inativado
- Vacina combinada: 
- Até 5 antígenos em uma só vacina 
- É preciso dar uma vacina em cada 
membro. Caso dê alguma reação, assim 
iremos saber qual vacina foi a 
responsável de acordo com o membro 
afetado
BCG:
- A vacina que irá proteger contra o 
micobacterium tuberculoses
- Dada ao nascimento, antes da alta 
hospitalar ou com 30 dias de vida
- Não deve ser dada a crianças que pesam 
menos de 2 kg, pois a resposta 
imunológica não será boa 
- Vacina administrada de forma 
intradérmica
- Segundo a lei: se a criança não tiver a 
marca da vacina no braço, não é 
indicado tomar a vacina de novo.
- Em crianças filhas de mãe HIV positiva: 
pode dar a vacina, desde que não haja 
sinais de imunodepressão. 
Hepatite B:
- Deve ser administrada até 24 horas após 
o nascimento. Preferencialmente até 12 
horas. 
- Deve ser dada dessa forma, pois se 
a mãe tiver hepatite, diminui a 
virulência da criança. 
- Se a mãe for portadora do vírus: 
vacina + imunoglobulina para o 
bebê. 
- Via de administração: intramuscular
- Esquema vacinal: até 4 doses para as 
crianças 
�17
- RN prematuro com idade 
gestacional menor de 33 semanas 
ou peso menor que 2 kg: 4 doses 
com esquema 0-1-2 e 6 meses. 
- Aos 2, 4 e 6 meses. 
Pentavalente:
- Doenças evitadas: difteria, tétano, 
pertussisc (coqueluche), hepatite B e 
Haemophilus influenzae B. 
- Via de administração: intramuscular
- Vacina inativada
- Uma das que mais produz efeito 
adverso. 
- Composição: suspensão de células 
inteiras de Bordetella pertussis 
inativada, o que gera efeito adverso.
- Efeitos adversos:
- Devem ocorrer até 72 horas após a 
vacina. Assim sabemos que os 
sintomas são por conta da vacina. 
Se estiver fora desse período, não é 
por conta dela. 
- Crise convulsiva com ou sem febre
- Febre 
- Episódio hipotônico-hiporresponsivo 
- Esquema vacinal: 3 doses
- Aos 2, 4 e 6 meses. 
- Reforços: 
1. 6 meses a 1 ano após a terceira 
dose. É a DTP, uma forma mais 
purificada. 
2. Aos 5 anos (DTP). 
- Na rede privada tem a vacina acelular 
(DTP), na rede publica não. 
- Precauções:
- Doenças agudas febris moderadas 
ou graves: adiar a vacinação até a 
resolução do quadro 
- Portadores de doenças neurológicas 
crônicas e com risco de 
descompensação: o Governo dá a 
vacina atenuada (DTP) para ele 
tomar gratuitamente
- Recém nascidos prematuros ou 
com menos de 1 kg: fazer DTPa na 
primeira dose de tetravalente ou 
enquanto permanecer internado. 
Rotavírus:
- Doença evitada: diarréia por rotavírus
- Atenuada
- Via de administração: oral 
- Esquema vacinal: 2 doses
- Aos 2 e 4 meses. 
- Precauções:
- Doença aguda febril moderada a 
grave
- Crianças filhas de mãe soropositiva 
para HIV podem ser vacinas desde 
que não haja sinais clínicos ou 
laboratoriais de imunodepressão. 
- Vômitos a diarreia: diarreia leve sem 
desidratação pode ser vacinada. 
Com quadro de gastroenterite e 
vômitos devem ter a vacinação 
adiada. 
- Regurgitação: não vacinar 
- Não pode revacinar a criança se ela 
vomitar. Se ela tomou a primeira dose e 
vomitou, ela só deve tomar a segunda 
dose, para evitar uma superdosagem. 
- A vacina do rotavírus só pode ser dada 
até 7 meses de vida. 
- A segunda dose não pode ser dada sem 
que a primeira dose tenha sido dada. 
Poliomielite:
- Doença evitada: doença viral poliomielite, 
gera paralisia infantil. É uma doença que 
afeta os nervos e leva a paralisia parcial 
ou total.
- Contaminação: Via fecal-oral 
- Via de administração: oral 
- Contraindicações: 
�18
- Imunodeficiência 
- Alergia tipo anafilática a antibióticos 
contidos na vacina: neomicina, 
polimixina e estreptomicina. 
- Pólio vacinal associado à dose 
anterior. 
- Precauções:
- Infecção por HIV
- Não deve ser administrada quando 
a criança tem um 
imunocomprometido na família. 
- Gestantes 
- Doenças agudas febris moderadas 
ou graves. 
- Esquema vacinal: 3 doses da vacina 
pólio inativada (VIP), aos 2, 4 e 6 meses. 
- Pólio vacinal (VOP) aos 15 meses e com 
4 anos. 
- A oral atenuada só pode ser dada 
quando a criança já tomou as três doses 
da VIP. 
Febre amarela:
- Composição: vírus atenuado 
- Contraindicações:
- Crianças com menos de 6 meses de 
idade 
- Imunodeficiência
- Gestantes: só pode dar quando ela 
está em regiões endêmicas. 
- Precauções:
- Mulheres que estão amamentando e 
estão em região endêmica, manter 
sem aleitamento durante 10 dias 
(menores de 6 meses). 
- Via de administração: subcutânea 
- Esquema vacinal: dose inicial aos 9 
meses 
Tríplice viral:
- Doenças evitadas: sarampo, caxumba e 
rubéola
- Composição: vacina atenuada 
- Contraindicacoes:
- Anafilaxia á dose anterior
- Grávidas, pelo risco de causar 
danos ao feto 
- Imunodeficiência 
- Via de administração: subcutânea
- Esquema vacinal: primeira dose ao 1 ano 
e segunda dose com 1 ano e três meses 
(combinada com a vacina da varicela). 
Pneumocócica 10 valente:
- Doenças evitadas: pneumonia, otite, 
meningite e outras infecções de 
pneumococo contidos na vacina. 
- Via de administração: intramuscular 
- Esquema vacinal: 2 doses, ao 2 e 4 
meses. Reforço com 1 ano. 
Meningocíca C:
- Doenças evitadas: infecções graves. 
Meningite e septicemia. 
- Contraindicacoes: hipersensibilidade a 
componente da vacina 
- Via de administração: intramuscular. 
- Esquema vacinal: 2 doses (aos 3 e 5 
meses). Reforço com 1 ano. 
Vacina contra o HPV:
- Doença evitada: câncer de colo de útero, 
cervical e genital; paloma vírus humano; 
quadrivalente. 
- Esquema vacinal: 9 a 14 anos nas 
meninas, com intervalo de 6 meses cada. 
E nos meninos de 11 a 14 anos.
- 0 meses, 2 meses, 6 meses
Vacina contra a hepatite A:
- Transmissão: fecal-oral 
- Vacina inativada 
- Esquema vacinal: 
- Primeira dose: 1 ano de vida até 5 
anos
- Após contato: vacina ou 
imunoglobulina (até 2 semanas). 
Influenza:
�19
- Doença evitada: gripe, infecção viral 
aguda do sistema respiratórios vírus 
RNA, família Ortomixiviridae, formas A e 
B forma endêmica da doença. 
- Grupo de risco: 
- Menores de 2 anos e maiores de 65 
anos
- Grávidas 
- Pessoas com comorbidades 
associadas 
- Contraindicações:
- Pessoas que apresentam reações 
anafiláticos a doses anteriores. 
- Historia anterior de Guillain-Barré
- Para crianças entre 6 meses e8 anos de 
idade: 2 doses na primeira vez em que 
forem vacinadas (com intervalo de um 
mês) e vacinação anual 
- A partir de 9 anos: dose única anual. 
Varicela:
- vírus vivo 
- Aplicar nos 3 ou 5 primeiros dias de após 
o contato 
- Combinada à tríplice viral: 15 meses aos 
4 anos
- Reforço com 4 a 6 anos 
Pré natal 
Consultas 
Periodicidade das consultas:
- primeiro trimestre: 1 consulta
- Segundo trimestre: 2 consultas
- Terceiro trimestre: 3 consultas 
- Depois da 36 semana a consulta é 
semanal. 
O número de consultas preconizadas pela 
OMS para uma boa assistência pré natal:
- 6 ou mais consultas. 
Idade gestacional:
- 20 semanas: embrião 
- 20 semanas e 1 dia a 36 semanas e 6 
dias: pré termo 
- 37 semanas a 39 semanas e 6 dias: a 
termo 
- 40 semanas a 42 semanas: pós data. 
Calcular a idade gestacional
Soma os meses e divide por 7. 
Calcular a data do parto:
DUM + 7. Do mês subtraímos 3 ou 2. 2 se 
virar o mês. 
Patologias que a paciente está sujeita:
Até 20 semanas:
- incompetencia istmo cervical 
- Hemorragias da primeira metade da 
gravidez: aborto 
- Mola hidatiforme. 
Após 20 semanas:
- rotura prematura de membranas 
ovulares: rotura da membrana (âmnio e 
córion) antes de 37 semanas de 
gestação, fazendo com o líquido 
amniótico que envolve o feto vaze antes 
do trabalho de parto começar.
- Parto prematuro 
- RCIU
- Pós datismo 
- Pré eclampsia
- Diabtes gestacional 
- Hemorragias da segunda metade da 
gravidez: placenta prévia, descolamento 
prematuro da placenta e rotura uterina.
Anamnese e exame físico 
Anamnese e exame físico:
- Inspeção 
- Ausculta 
- Palpação: altura uterina e toque vaginal 
Exame físico:
- aferir pressão 
- Pesar a gestante: o peso que ela deve 
ganhar varia de acordo com o IMC da 
�20
grávida, mas ela deve ganhar em torno de 
10 kg. 
- Baixo ganho de peso: retardo de 
crescimento intrauterino, 
prematuridade e baixo peso do bebê. 
- Ganho elevado de peso: aumento do 
risco de hipertensão gestacional 
(eclâmpsia), pré eclampsia, diabetes 
gestacional e hemorragia pós parto. 
� 
Exames complementares 
Primeira consulta:
- ABO
- Tipo A: antígeno A, nao pode receber 
o tipo B, pois tem anticorpo anti B
- Tipo B: antígeno B, nao pode receber 
o tipo A, pois tem anticorpo anti A
- AB: antígeno AB, nao tem anticorpo, 
pode receber qualquer tipo. Receptor 
universal. 
- O: nao tem antígeno. Tem anticorpo 
anti A e anti B. Doador universal. 
- Rh: 
- Coombs indireto
- Hemograma
- Sorologia HIV
- Urina 1 e urocultura:
- Com ou sem sintomas: cefalexina 
500mg de 6/6 horas por 7 dias e 
nitrofurantoína mg de 6/6 horas por 7 
dias. 
- Pesquisa de streptococcus B:
- Exame do cotonete
- Mucosa vaginal e mucosa anal 
- Identifica a presença da bactéria para 
dar um antibiótico (penicilina) para o 
bebê na hora do parto. Previne sepse 
neonatal, uma infecção grave. 
- Glicemia em jejum 
- Verifica diabetes gestacional 
Doenças do pré natal 
HIV:
- Manifestação primária, secundária e 
terciária. 
- Primária: lesão unica, indolor, 
bordas limpas, fundo limpo 
- Secundária: lesão eritematoso em 
palmas de maos e pele. Sintomas 
como febre, mal estar e gânglios. 
- Terciária: neurosífilis
- Sífilis neonatal:
- Fazer o VDLR antes do TTPA
- VDRL: não treponêmico, verifica a 
atividade da bactéria. 
- Positivo: constata sífilis ou 
outras doenças, como lúpus. 
- Negativo: nao tem a doença 
- FTA-Abs ou TTPA: treponêmico, 
verifica a presença do anticorpo 
- Positivo: a gestante pode 
estar com a doença ativa ou 
inativa (teve a doença e já se 
curou). 
- Negativo: já teve sífilis ou 
está com um falso positivo 
do VDRL. 
- VDLR + e TTPA +: 
diagnostico de sifilis 
- VDLR + e TTPAS -: falso 
negativo do VDLR para sífilis. 
A pessoa tem outra doença. 
- VDLR - e TTPA +: sífilis em 
estágio inicial ou a pessoa já 
teve e se curou. 
�21
- VDLR - e TTPA -: não é sifilis 
- Tratamento:
- Começa a partir do diagnóstico
- Sífilis primária: penicilina benzatina 
2.400.000 UI
- Síflis secundária: penicilina benzatina 
4.800.000 UI. 2 doses em intervalo de 
7 dias
- Síflis terciária: penicilina benzina 
7.200.000 UI. 3 doses em intervalo de 
7 dias. 
- A penicilina é a unica droga que tem 
capacidade de alcançar o feto e trata-
lo de maneira adequada
- Se a gestante tem alergia: 
dessensibilizar ela antes da injeção. 
Não pode deixar de dar. 
Eritroblastose:
- Problema: quando a mae é RH - (hh) e 
o feto da primeira gravidez é RH +. 
- A mãe pode desenvolver anticorpos 
RH+, que ataca o segundo feto. 
- Se o marido é RH+ (Hh ou HH) é feito 
um tratamento de profilaxia durante a 
primeira gravidez. 
- Incompatibilidade do Rh: a mae 
produz o anticorpo (anti D/ anti Rh 
positivo) quando tem contato com o 
antígeno do bebê (antigeno Rh+/ 
antígeno D), através de sangramentos 
na gestação ou transfusão de sangue. 
- Os anticorpos da mãe provocam 
eritroblastose fetal
- destruição de hemácias. Na 
tentativa de suprir as hemácias, o 
corpo do bebê estimula a 
produção de mais hemácias, que 
acaba gerando uma 
hepatoesplenomegalia, entra em 
mais hemólise, fica com anemia, 
sua oxigenação é comprometida 
e leva ao óbito fetal. 
- Como evitar:
- Inibir a produção de anticorpos 
- É dado um anticorpo anti-
antígeno D
- Na gestão: dado entre 28 e 34 
semanas 
- No parto: em até 72 horas após o 
nascimento 
- Coombs indireto 
- Avalia no palma materno se há 
anticorpo anti-D. 
- Em caso de mae Rh- e pai Rh+, 
coombs indireto a partir de 28 
semanas. 
- No caso de ser detectado o anticorpo 
na gestante, fazer o coombs a cada 
quatro semanas, e após a 28a 
semana, a cada duas semanas
- Valores acima de 1:16: risco 
aumentado de anemia fetal
Toxoplasmose
- Agente etiológico: toxoplasma gondi
- Transmissão: oral-fecal. água e alimentos 
contaminados, fezes e saliva, congênita 
(gestação).
- Manifestação clínica: sintomas 
inespecificos (oligotoxoplasmose), 
toxoplasmose ocular e auditiva, 
prematuridade, retardo de crescimento 
fetal, surdez, crise convulsiva.
- IGM positivo: infecção aguda 
- IGG positivo: infecção crônica/ imune, 
pegou antes da gravidez
- IGM + e IGG +: fazer um teste de avidez 
para verificar se ela pegou antes da 
gravidez ou está com toxoplasmose. 
- Teste de avidez: verifica quão velho 
é o IGG presente
- Avidez baixa: pegou a pouco tempo 
�22
- Avidez alta: pegou antes da gravidez
- Tratamento:
- A partir do momento de diagnóstico 
- Para prevenir: espiramicina 500mg 
(2 comprimidos 8/8 horas até o 
parto) 
- Confirmada a infecção fetal: 
sulfadiazina 500mg (2 comprimidos 
de 8/8 horas), pirimetamina 25mg (1 
comprimido de 12/12 horas), ácido 
folínico 15 mg (1 comprimido ao 
dia).
Hepatite B:
- Antígeno e anticorpos:
- O vírus é composto na parte externa 
pelo antígeno HBsAg e na parte 
interna pelo HBcAg
- Ele possui um antígeno associado, o 
HBeAg
- Os antígenos estimulam a resposta 
imune na pessoa infectada 
resultando na circulação de 3 
anticorpos: anti-HBs, anti-HBc e 
anti-HBe
- O antígeno HBc nao circula na 
corrente sanguínea, por isso não é 
marcador da infecção 
- Quando há presença de DNA viral 
há produção de anti-HBc
- Na sorologia:
- Ordem de produção e circulação: 
HBsAg —> AntiHBc IGM: infecção 
aguda
- O anti HBC IGG pode 
aparecer anos após a 
doença 
- No período agudo aparece o 
HBeAg, que indica replicação viral
- Também pode estar elevado os 
níveis de alanina 
aminotransferase, que indica 
lesão no fígado. 
- Após o aparecimento dos 
antígenos, surgem os anticorpos 
Anti-HBe e anti-BHs
- Resultados do exame:
- Negativo: sem infecção e sem 
vacina, tem que imunizar o 
paciente. 
- AntiHBs, AntiHBc e AntiHBe 
positivos: já teve a doença 
- AntiHBs positivo: recebeu a 
vacina
- HBsAg, AntiHBc e HbeAg 
positivo: está com a infecção 
aguda e com replicação viral
- HbsAg, AntiHBc e AntiHBe: 
infeccao sem replicação viral.Diabetes gestacional:
- Fator de risco:
- Bebê macrossomico 
- Óbito fetal 
- Polidrâmico 
- Hipertensão arterial 
- Ganho de peso 
- Glicemia de jejum: 
- Abaixo ou igual a 92 mg/dl:
- Se a gestante tem fator de 
risco: TTOG imediato 
- Sem fator de risco: TTOG entre 
24 e 28 semanas de gestação 
- Acima de 92: 
- Diabetes gestacional 
- Acima de 126:
- Diabetes prévia a gestação 
- TTOG: 
- Teste de tolerancia oral a glicose
- Menor que 92mg em jejum, 
180mg após 1 hora e 153mg 
após 2 horas: não tem diabetes 
�23
- Valores maiores que esses: tem 
diabetes
Suplementação na gravidez 
- Ácido fólico: 
- Iniciar 3 meses antes da gestação até 
12 semanas. 
- Previne defeito do tubo neural 
- 4 mg/dia para pessoas com historia do 
defeito e 0,4 sem história de defeito. 
- Sulfato ferroso 
- 300 mg de sulfato ferroso antes do 
almoço e jantar após 12 semanas
- 60 mg de ferro elementar por dia. 
- Vitamina A
- Alimento é suficiente 
- Dose muito alta é teratogênica 
- Calcio, vitamina B12 e D. 
- 600 mg/ dia apenas em gestantes com 
dietas restritivas. 
Vacinação na gravidez 
Vacinação: 
- Tétano, difteria, coqueluche (triplice viral)
- Influenza
- Hepatite B
- Tomar após 12 semanas de gravidez
Crescimento e desenvolvimento infantil 
Postura fetal do RN:
- O tônus muscular inicialmente é em 
flexão e conforme vai crescendo, o tônus 
se torna em extensão para poder 
caminhar. 
- O desenvolvimento é crânio-caudal, e 
não pula etapas. A criança não consegue 
sentar e se ainda não está com o 
pescoço firme. 
Atraso no desenvolvimento:
- A maior parte dos atrasos no 
desenvolvimento são em decorrência à 
falta de estímulos. 
- O bebê não tem como falar se ninguém 
fala com ele, e nem como sentar se 
ninguém o coloca em posição sentada. 
- Levantar o tórax: a criança levanta o 
tórax com 2 meses, mas primeiro levanta 
o pescoço 
- Senta apoiado e levanta objetos: 6 
meses
- Senta sozinho: 7 meses 
- 9 meses: fica de pé
- 10 meses: engatinha
- 11 meses: anda
- 13 meses: sobe degraus 
- 14 meses: fica em pé sozinho 
- O normal é nascer até 40 semanas, mas 
consideramos a termo até 37 semanas. 
- Se a criança nasce prematura, não tem 
como esperar dela um desenvolvimento 
de uma criança não prematura. Ela terá 
que receber mais estímulos para 
compensar o atraso. 
Fatores que interferem no desenvolvimento:
Fatores intrínsecos:
- sistema neuroendócrino:
- Energia hereditária
- Etnia 
- Sexo
Fatores extrínsecos:
- dieta: calorias, proteínas, glicídios, 
lipídeos, água, vitaminas e saias minerais
- Ambiente: condições geofísicas, 
socioeconômicas, urbanização, interação 
mãe-filho e atividade física. 
Períodos de crescimento:
Período pré-natal:
- Embrionário: primeiro trimestre
- Fetal precoce: segundo trimestre
- Fetal tardio: terceiro trimestre
Período pós natal:
- Neonatal: 0 a 28 dias
- Infancia: lactente, pré escolar e escolar. 
�24
- No primeiro ano de vida há um 
crescimento e desenvolvimento muito 
grande. A alimentação adequada é muito 
importante. 
Tipo de crescimento:
- Crescimento geral: altura e peso 
- Crescimento neural: SNC e sua 
mielinizacao 
- Crescimento linfoide: imunidade. Timo, 
gânglios linfáticos, amígdalas, adenóides 
e folículos linfóides intestinais. 
- Crescimento genital 
Peso:
- Após nascer a criança perde cerca de 
10% de seu peso. Em cerca de 10 dias, 
esse peso deve ser recuperado. 
- Nos primeros dias de vida, a criança 
nasce edemaciada, por conta dos 
hormônios da mae. Conforme os 
dias vão passando, o hormônio é 
metabolizado e ele vai desinchando. 
Com isso, o RN perde pouco de seu 
peso. 
- Se não ocorre o ganho de peso 
novamente, é preciso investigar a 
causa. Alimentação inadequada, 
mãe deprimida, etc. 
- Em torno do quinto mês de vida, a 
criança duplica seu peso de nascimento.
- A partir do segundo ano de vida, o ganho 
médio é de 2 kg por ano até alcançar o 
oitavo ano de vida. 
Estatura: 
- Durante o primeiro ano de vida a criança 
cresce cerca de 50% do tamanho ao 
nascer. Cerca de 15 cm no primeiro 
semestre e 10 cm no segundo. 
- 4 anos: sua altura deve ser de 1 metro. 
- O pré escolar cresce, em média, cerca 
de 6 cm por ano. 
Perímetro cefálico:
- No primeiro ano: cresce em torno de 12 cm
- Depois diminui 1 cm no segundo trimestre 
e depois 0,5 cm. 
- Ponto de referencia: protuberância occipital 
e a glabela. 
Puberdade: 
- Transição entre a infancia e fase adulta
- Características: desenvolvimento dos 
caracteres sexuais secundários, 
fertilidade e estirão de crescimento 
- Influenciado por: fatores genéticos, 
ambientes, socioeconomicos e 
nutricionais 
- Meninas:
- Telarca (mamas, por estrógenos 
ovarianos), pubarca (andrógenos de 
ovário e supra-renal) e menarca. 
- 8 a 13
- Meninos:
- Aumento do volume testicular
- Pubarca e aumento do tamanho 
peniano 
- 9 a 14.
Estadiamento de Tunner:
Verifica se os caracteres sexuais estão de 
acordo com a idade. Se está havendo 
puberdade precoce.
� 
Medidas:
- Acima de 2 anos: mede de pé. 
- Até 2 anos: comprimento. Mede deitada. 
- Estatura alvo: altura dos pais +/- 13 : 2. 
�25
- Curvas de crescimento: acompanham o 
crescimento da criança e identificam 
possíveis alterações. 
Desenvolvimento neuropsicomotor na infância
Desenvolvimento neural 
Cérebro humano:
- 100 bilhoes de neurônios, além de 
células glias
- Organizados em rede de conexões 
sinápticas
- Regulados por genes específicos, mas 
que podem ser afetados por fatores 
ambientais
- A primeira parte que o feto desenvolve é 
o tubo neural. 
- Posteriormente há migração neuronal e 
agregação seletiva 
- Se a mãe é infectada por alguma doença 
no pré natal, isso vai interferir no 
desenvolvimento do tubo neural 
- Ao nascer, o neurônio ainda não é bem 
formado. A bainha de mielina nao é 
muito desenvolvida, sem muitos 
dendritos, poucas sinapses e etc. 
- Ao estimular a criança, os neurônios 
sofrem um processo de maturação 
Avaliação do desenvolvimento 
neuropsicomotor:
- a criança evolui de uma etapa para outra. 
Para que ela ande, ela preciso ter 
sentado primeiro. 
- O exame neurológico deve ser adequado 
para cada momento evolutivo 
Por que é importante estudar:
- Aumento do numero de crianças com 
atraso do desenvolvimento 
- Quanto mais precoce o diagnóstico, e a 
intervenção, menor será o impacto na 
vida da criança 
- Assistência preventiva 
Perímetro cefálico 
Exame do crânio: 
- da glabela à proeminência occipital. 
- Crescimento de 12 cm em 12 meses 
- Verificar o tamanho das fontanelas: 
anterior e posterior
- Posterior: fecha em ate 30 dias
- Anterior: 
- Realizar inspeção, palpação 
- Monitorar o crescimento 
- Ventrículos grandes levam a 
compressão de estruturas 
adjacentes (corticais)
- A cabeça de meninos são maiores que 
a das meninas, devido a fatores 
hormonais. Há uma tabela para cada 
sexo. 
Maneiras de avaliar o desenvolvimento:
- escalas 
- História 
- Exame neurologico 
- ENE
Escala de Denver II:
- Do nascimento aos 6 anos 
- Deve ser usado em crianças 
aparentemente normais, quando há 
alguma suspeita de alterações e crianças 
em risco 
- Compara a criança com outras da 
mesma idade 
- É uma escala de triagem, não de 
diagnóstico 
- Dividido em campos: motor, neural, etc. 
Apresenta ações do bebê e devemos 
marcar se ele já fez ou não. 
História do paciente 
Perguntar:
- História familiar
- História de gestação, do parto e do 
período neonatal 
�26
- História médica pós natal 
- Contexto social e familiar 
- Marcos do desenvolvimento 
Marcos do desenvolvimento 
Avaliar:
- Atitude 
- Tonus 
- Reflexos primitivos 
- Equilibrio estático e dinámico 
- Coordenação apendicular dos membros 
- Funções cerebrais superiores 
Idades chaves:
- Momentos de grande aquisição. Se não 
houver diagnostico precoce, a criança 
terá prejuízos. 
- 2 meses:
- Observa um rosto,segue objetos, 
reage ao som, vocaliza (emite sons 
que não o choro), sorri, eleva a 
cabeça e a mantém a 45 graus. 
- 4 meses:
- Observa a propria mao 
- Segue com o olhar 
- Emite sons em resposta. Ainda não 
fala, mas emite ruídos. 
- É capaz de manter um diálogo vocal 
com a mãe ou cuidadora
- Grita
- Sentado com apoio, sustentando a 
cabeça 
- Agarra um brinquedo quando 
colocado a mão 
- 6 meses:
- Tenta alcançar um brinquedo 
- Procura objetos fora do alcance 
- volta-se para o som 
- Rola no leite 
- Inicia uma interação: tenta chamar a 
atenção da mae através do sorriso, 
vocalização, gestos, pedido de colo 
- Lalação: repetição de sílabas 
(bababa, lalala, mama, papa).
- 9 meses:
- Transfere objetos de uma mão para 
outra
- Pinça polegar dedo 
- Balbucia
- Senta sem apoio 
- Estranhamento: tem preferencia por 
pessoas do seu convívio 
- Brinca de esconde-achou. 
- A criança começa a se descobrir 
como ser humano
- 12 meses:
- Bate palmas, da adeus 
- Combina sílabas 
- Fica em pé
- Pinça completa
- Segura o copo ou a mamadeira
- 15 meses:
- Primeiras palavras 
- Primeiros passos
- A criança é ativa e curiosa
- 1 ano de vida:
- Funções que aparecem a 
desaparecem com a evolução 
estrutural do SNC (cranio-caudal)
- Funções elementares vai sendo 
substituídas por funções 
hierarquicamente superiores
� 
- Ano de maior mortalidade infantil 
- Tono/reflexos semelhante ao dos 
adultos
�27
- Reflexos primitivos: estão presentes a 
prensar plantar e cutâneo-plantar 
extensor em desaparecimento 
- Equilibrio estático: em pé com apoio 
- Equilibrio dinamico: iniciando a marcha 
sem apoio 
- Coordenação apendicular: pinça 
superior individualizada
- Funções cerebrais superiores: localiza 
a fonte sonora direto para baixo e 
indireto para cima, usa palavras 
corretamente e produz jargão. 
- Após 7 anos:
- Aperfeiçoamento de funções já 
existentes, constituindo o aprendizado 
normal 
- Pode-se utilizar a avaliação das 
funções corticais (memória, 
orientação, gnosias, paraxias e 
linguagem) e performance escolar. 
Manifestações neurológicas 
Tipos de manifestações:
- Permanentes: constantes e praticamente 
não modificam. Ex: reflexos 
incondicionais e sensibilidades 
primitivas. 
- Reflexas transitórias: desaparecem com. 
A evolução e reaparecem em situações 
patológicas. Ex: Moro, Magnus de kleijn. 
- Evolutivas: manifestações reflexas 
automáticas que desaparecem com a 
evolução para dar lugar à mesma 
atividade, porém de caráter voluntário. 
Ex: sucção, preensão, apoio plantar, 
marcha reflexa. 
Recém nascido:
- Tono/ reflexo profundos: hipertonia 
flexora dos 4 membros, hipotonia axial e 
hiper-reflexiva profunda 
- Reflexos primitivos: todos estão 
presentes no RN a termo 
- Funções cerebrais superiores: pode 
seguir o objeto com os olhos, modulação 
sensitivo-sensorial, iniciando c 
corticalização. 
- Hipertonia flexora dos 4 membros 
� 
Reflexos:
- Reflexo tonico cervical 
- Reflexo de marcha
- Reflexo de reptação
- São os primeiros a desaparecer e dão ao 
RN um atitude assimétrica
� 
- Reflexo de velocidade: qualquer coisa 
que toca a bochecha ou perto da boca 
da criança, faz com que ela vire a cabeça 
na direção do estímulo 
- Reflexo de preensão: o bebe pega forte 
em qualquer coisa que toca na palma 
dele
- Reflexo plantar: a excitação leve da 
planta do recém nascido causa uma 
flexão plantar dos dedos. 
�28
- Os reflexos do pé são os últimos a sumir, 
pois o desenvolvimento é cranio-caudal, 
então ele foi o ultimo a aparecer. 
Idade corrigida: 
- lembrar que em bebes que nasceram 
prematuros, devemos utilizar a idade 
corrigida até os 2 anos 
- Faz para peso, comprimento e perímetro 
cefálico também 
- 40 semanas: IG 
Controle de esfíncteres 
- 18 meses: controle diurno iniciando
- 2 anos: controle diurno em consolidação 
e iniciando o noturno e anal
- 3 a 4 anos: controle diurno e anal 
consolidados, noturno em consolidação 
- 5 anos: controle completo vesical e anal.
- Se esse processo for adiantado, pode 
ser danoso para a criança. A criança 
começa a contrair a musculatura do 
esfíncter e retém urina e fezes. 
Sinais de desenvolvimento patológico 
- manutenção dos reflexos arcaicos além do 
tempo 
- Alterações do perimetro cefálico 
- Não aquisição ou regressão dos marcos de 
desenvolvimento 
Atraso do DNPM:

Etiologia:
- genética: cromossomica, EIM, 
malformações 
- Pré natal: desnutrição, infecção, trauma
- Perinatal: asfixia, tocotrauma
- Pós natal: infecção, desnutrição, TCE
Tipo: 
- Predomínio motor: PC, hipotonia central, 
doenças neuromusculares e ortopédicas
- Predominio de linguagem: hipoacusia, 
autismo 
- Global: malformações, encefalopatias e 
cromossomopatias. 
Trinômio:
- Escola: espaço fisico, pedagógico e 
corpo docente atento
- Familia: pais, interação pais-escola e 
rotina familiar. 
- Criança 
Sangramento genital
� 
�
� 
Útero bocelado: com alguns nódulos
Limites normais da menstruação 
- Freqüência: 24 a 38 dias
�29
- Regularidade: variação de 7 dias ou 
menos a 9 dias
- Duração: igual ou menor a 8 dias
- Volume: igual ou menor que 80 ml 
Diagnóstico 
Menacme:
- Período entre a primeira e ultima 
menstruação da mulher 
Causas:
- Disfunção ovularia 
- Gravidez 
- Cancer 
- Polipo, mioma e adenomiose
- O pólipo nao aumenta o volume do 
útero como o mioma
- Infecção 
- SOP, tireoideopatia e hiperprolactinemia
- Coagulopatia
- Medicamentosa
Investigar:
- Origem do sangramento
- Útero, vagina, vulva. 
- Fazer o exame com o espéculo 
- Sangramento genital é diferente de 
sangramento uterino. O 
sangramento uterino provoca um 
sangramento genital, e o 
sangramento genital nem sempre é 
de origem uterina. 
- O sangramento genital pode ter 
origem do trato genital superior ou 
inferior. 
- TGS: orificio interno no colo do 
utero pra cima, cavidade 
endometrial e trompas. 
- TGI: do orifício interno do colo do 
útero para baixo, colo do útero, 
vagina e vulva. 
- Gravidez
- Idade da paciente:
- Cada idade possui causas mais 
prováveis 
Causas de sangramento uterino 
anormal 
Isso só vai ser pensado depois de fazer o 
teste de gravidez. 
Oriundo de causas estruturais e não 
estruturais. 
Causas estruturais:
- PALM
- pólipo: crescimento de células 
endometriais, formando um pólipo. 
- Adenomiose: espessamento da parede 
uterina. O endométrio se estende para o 
miométrio. Utero com contorno regular, 
superficie lisa e consistencia amolecida
- Leiomioma: neoplasia benigna do 
músculo liso. É um tumor sólido formado 
por tecido muscular e fibroso. Útero 
bocelado, com superficie nodular
- Malignidade e hiperplasia: cancer de 
endométrio 
Causas nao estruturais:
- COEin
- Coagulopatia 
- Ovulatório
- Endometrial
- Iatrogênica:
- Remédio, pílula, DIU. 
- Não classificada 
*Causas acima vão cair na prova 
Leiomioma uterino 
Neoplasia benigna de células musculares lisas 
do miométrio, responsiva a hormônios. 
Se o mioma receber estrógeno ou 
progesterona, ele pode aumentar. 
Tipos:
- Parido: sai do útero para a região 
externa. 
�30
- Submucoso 
- Subseroso
Classificação do mioma:
- 0: Intracavitário, pediculado
- 1: submucoso, menos de 50% intramural
- 2: submucoso, acima de 50% intramural
- 3: intramural, tanfenciando o endométrio 
- 4: intramural 
- 5: subseroso, acima de 50% intramural
- 6: subseroso, abaixo de 50% intramural
- 7: subseroso, pediculado 
- 8: outros, ex cervical parasita
� 
Sinais e sintomas:
- A maioria dos pacientes com mioma é 
assintomático 
- Mioma submucoso: metrorragia, sangra 
o mês inteiro 
- Mioma intramural: hipermenorragia, 
menstruacao aumentada 
- Mioma subseroso: dor pélvica, quando 
muito grande
Epidemiologia:
- Mais comum em negros
- História familiar
- Menarca precoce
- Quanto mais filhos, menor o risco.
- Vai ter menos menstruações 
- Quanto mais menstruações,maior o 
risco
- Infertilidade 
- Aumento do IMC
- Produção de estrógeno na gordura 
periférica através da enzima 
aromatase
- Dieta: ingestão de carne vermelha
- ACO: diminui fluxo sanguíneo, mas pode 
aumentar o volume do tumor
- TRH
Quadro clínico:
- Assintomático: 80%
- Nao precisa dar nenhum 
medicamento
- Sintomático:
- Excesso menstrual, 
neovascularização, aumento da 
superfície
- Tumor pélvico 
- Dor pélvica 
- Infertilidade depende da localização. 
Mais comum em mioma 
submucoso. 
- Sintomas urinários: polaciúria, 
retenção urinária e hidronefrose
- Sintomas retais: tenesmo e 
hemorróidas
- Sintomas sistêmicos: febre e mal 
estar. 
Diagnóstico:
- USG pélvico 
- Histerossalpingografia
- Ressonância nuclear magnética: só em 
casos de útero muito aumentado
- Crescimento rápido sugere malignidade
Tratamento:
- Medicamentoso:
- Anti-inflamatórios nao esteroides 
- Progestágenos: acetato de 
medroxiprogesterona 150mg de 3 
em 3 meses. 
- Análogos do GnRH:
- Amenorréia
- Fogacho, secura vaginal e 
aumento do risco de 
osteoporose. 
�31
- Não pode ser dado acima de 6 
meses
- Cirúrgico 
- Retirada total ou parcial do útero
- Parcial: só é feito quando a cirurgia 
está muito difícil, com aderências, 
paciente com obesidade mórbida. 
- Em pacientes sem nenhum filho, 
evitar a retirada do útero. Sempre 
optar por outros métodos, a não ser 
que seja um sarcoma. 
Triagem neonatal
Triagem neonatal integrada 
- Triagem auditiva
- Feito pela fonoaudióloga nos primeiros 
dias de vida
- Rubéola costuma gerar surdez
- A criança passa a não falar porque ela 
não escuta
- Triagem oftalmológica
- Feito pela oftalmologista antes da alta 
hospitalar
- Verifica se a retina é vasculada
- Triagem para doenças cardiacas 
- Provavelmente decorrente de uma má 
formação congênita
- Feito através da colocação de um 
oxímetro no membro superior e 
inferior, para verificar a oxigenação 
- Triagem biológica: papel filtro
- Teste do pezinho 
- Se ele vem alterado, geralmente é feito 
mais uma vez
O exame negativo não exclui a doença. 
Assim, se o exame der negativo e a suspeita 
surgir, investigar. 
Critério para seleção de doenças 
para triagem neonatal 
Critérios:
- Fase precoce identificável 
- Deve existir um exame adequado 
- Exame aceitável para a população 
- História natural da doença bem 
conhecida
- Deve haver uma política pública para 
tratamento 
- Não são todas as doenças que possuem 
esses critérios bem avaliados para 
tratamento 
Profissionais envolvidos:
- obstetras 
- Enfermeiros, técnicos de enfermagem, 
agentes de saúde
- Motoristas e carteiras
- Bioquímicos 
- Serviço social e administrativo 
- Pediatras 
- Equipe multidisciplinar dos SRTNs 
(ambulatório): pediatras, endocrino, 
hemato, pneumo, nutricionista, 
psicólogo, serviço social 
Coleta do teste do pezinho 
Como é feita a coleta:
- A coleta da primeira amostra deve ser 
entre o 3o e 5o dias de vida
- Deve respeitar esse tempo visando 
a identificação de doenças como a 
fenilcetonuria 
- A fenilcetonuria é reconhecida a 
partir de uma proteína, então ela 
precisa ter sido bem amamentada 
primeiro 
- Coletada com técnica e materiais 
adequados
- Evitar a ponta do pé
- Deve ser colhido nas laterais
- O círculo deve ser todo preenchido 
com o sangue do recém nascido
�32
� 
- Dados cadastrais preenchidos 
corretamente 
- Secagem da amostra deve obedecer as 
recomendações técnicas
- Material armazenado adequadamente e 
transportado em recipientes fechados 
- Atenção aos tempos:
- Uma segunda coleta do exame deve 
ser feita até o 28o dia de vida
Cobertura de RN triados:
- Antes do PNTN: 50% dos RNs triados
- Atualmente: 85%
- Se for neonato e o exame nunca tiver 
sido feito, o pediatra ainda pode fazer, 
mas se for uma criança maior só é feito o 
acompanhamento 
Fenilcetonúria 
Características:
- doença autossômica recessiva
- Causada pela ausencia de síntese da 
enzima fenilalanina hidroxilase
- Alguns alimentos possuem a proteina 
fenilalanina. Após consumida, ela é 
transformada em tirosina pela enzima 
fenilalanina hidroxilase. 
- Quando o bebê tem fenilcetanúria, há um 
acúmulo da proteína fenilalanina e 
diminuição da quantidade de tirosina
- A fenilalanina é toxica para o organismo 
e causa prejuízos para o sistema nervoso 
central 
Sintomas:
- Atraso do desenvolvimento 
- Quadro convulsivo 
- Quadro de espectro autista
- Eczema
- Pele e cabelos claros
- Hiperatividade 
- Agitação psicomotora
Diagnóstico:
- Dosagem da fenilalanina sérica
- Se o resultado for acima do esperado 
e der alterado em dois testes, 
confirmação da doença 
Tratamento:
- Dieta pobre em fenilalanina e uso de 
fórmula isenta para o bebê
- Deve ser feita por toda a vida
Classificação:
- Fenilcetonúria clássica: atividade 
enzimática abaixo de 1%
- Fenilcetonúria leve: 1 a 3%
- Fenilcetonúria permanente: acima de 
3%
Hipotireoidismo congênito 
Características:
- 85% disgenesias, 15% defeito de 
síntese (autossomico recessivo)
- Deficiencia do hormonal tireoidiano
- A deficiência desses hormônios leva a 
problemas neurológicos e 
metabólicos. 
Sinais e sintomas: 
- Atraso do desenvolvimento, 
mixedema, macroglossia, rouquidão, 
letargia, livedo. 
Diagnóstico:
- TSH em papel filtro
- Se o exame der alterado e ainda for 
neonato, repetir o teste. Se não for 
neonato, dosar TSH e T4 livre em soro
�33
- Uma das doenças em que o falso 
negativo é mais presente
- Falso negativo: elevação tardia de 
TSH
- Coleta com menos de 48 horas de 
vida
Tratamento:
- Levotiroxina sódica 10-15 mcg/kg/dia
- Busca prevenção da deficiencia 
intelectual 
Hemoglobinopatias 
Características:
- Doença falciforme, autossômica 
recessiva 
- Produção da molécula anormal da 
hemoglobina, levando a anemia, 
obstrução dos vasos sangüíneos, dor 
e isquemia
- Padrão normal de evolução da 
hemoglobina: FA, AF, AF (A2), AA
- Anormal: FS, SF e SS. 
Sinais e sintomas:
- Crises de dor, hemólises, internações 
frequentes
Diagnóstico:
- Feito no exame do pezinho, com a 
presença do FS, através da coleta de 
dois testes. 
- Fazer a triagem com focalização 
isoelétrica e HPLC
- Traço falciforme
Tratamento:
- Visa melhorar a qualidade de vida
Fibrose cística 
Características:
- Ausencia ou diminuido de uma 
proteína de membrana no transporte 
ionizo nas células epiteliais de vias 
aéreas, glândulas salivares, 
sudoríparas, do pâncreas, intestino e 
aparelho locomotor. 
- O pâncreas não excreta seu suco 
gástrico e enzimas digestórias
- As glândulas não conseguem secretar 
suas substancias 
Sinais e sintomas:
- Comum ser uma criança desnutrida
- Muitas infecções e internações
- O muco não vai ser digerido, vai 
ter sua quantidade aumentada e 
vai dificultar o batimento ciliar
Diagnóstico:
- Dois testes do pezinho 
- IRT: tripsina imunorreativa, com duas 
amostras acima de 70ng/dL
- Teste do suor
- O tratamento melhora a qualidade de vida. 
Hiperplasia adrenal congênita 
Características:
- Doenças autossômica recessiva
- Deficiencia de uma das enzimas 
responsáveis pela síntese de cortisol 
- Forma clássica: perdedora de sal e 
virilizante simples
Sinais e sintomas:
- Hiponatremia 
- Deficiência de características primárias 
e secundárias (sexuais). A testosterona 
pode até ser aumentada, mas o 
estrógeno é deficiente. 
Diagnóstico:
- Dosagem da 17OH progesterona no 
papel filtro, que vai estar elevada
- 17OH progesterona, androstenediona, 
cortisol, testosterona (soro). 
Deficiência de biotinidase 
Características:
- doença autossômica recessiva
�34
- A biotinidase realiza a clivagem da 
biotina a partir de proteinas advindas da 
dieta ou reciclagem da biotina endógena
- Forma total: abaixo de 10%
- Forma parcial: de 10 a 30% de atividade 
enzimática
Sinais e sintomas:
- Atraso no desenvolvimento 
- Letargia 
- Hipotonia- Convulsões 
- Perda de audição 
Diagnóstico:
- Atividade da biotinidase pelo papel filtro 
e plasma
Tratamento:
- Dosagem de biotina
- Previne deficiencia intelectual 
Dor pélvica
Caso clínico 
Mulher, sexo feminino, branca, 34 anos, 
casada, funcionária de telemarketing, de SP. 
Paciente refere dor pélvica há 3 anos. Refere 
dismenorreia importante e dor nas relações 
sexuais (dispaneuria). Está tentando 
engravidar a 2 anos, sem sucesso. Desde a 
monarca seus ciclos são regulares 
subsequentes de 28 dias, com 3-4 de fluxo 
menstrual +/4
Nega outros sintomas. 
Antecedentes ginecológicos: G0 P0, menarca 
aos 13 anos. DUM dia 14/03/2021. MAC: 
preservativo. 
Causas de dor pelvica cronica 
Há causas ginecológicas e não ginecológicas. 
Ginecológicas:
- cistos anexiais
- Salpingite e endomeitrite cronica 
- Varizes pélvicas 
- As veias do trato genital ficam 
varicosas
- A dor piora quando fica muito 
tempo sentada
- Adenomiose
- Endometriose
- Leiomioma
- Distopias genitais 
Não ginecológicas:
- cistite intersticial 
- Síndrome do intestino irritável 
- Doença inflamatória intestinal 
- Diverticulite 
- Constipação cronica 
- Fibromialgia 
- Transtorno de somatização 
- Abuso sexual 
Dor pelvica crônica 
Dor em andar inferior do abdome, acíclica 
(nao relacionada ao ciclo menstrual), com 
duração igual ou superior a 6 meses, não 
causada pela gravidez e sem associação 
exclusiva com o ato sexual. 
Ciclo da dor pelvica:
A dor pélvica gera estimulo de neuronios 
nociceptivos e sensibiliacao do SNC. A 
presença crônica da dor faz com que haja 
uma lesão constante, fazendo com que os 
neurônios fiquem com a sensibilidade 
aumentada, aumentando a possibilidade de 
dor. 
Principal hipótese diagnóstica: endometriose 
Resultado dos exames: 
USG transvaginal com preparo intestinal 
(toma laxante e evacua). 
Útero com volume de 97 cm3, ovários sem 
alterações, presença de espessamento no 
septo retovaginal/ fundo de saco posterior. 
HD: implante de endometriose. 
�35
A colonoscopia também poderia ser indicada, 
caso ela tivesse sintomas intestinais. E ela só 
pode diagnosticar endometriose quando a 
lesão é tão profunda que chega a acometer a 
mucosa intestinal.
Endometriose 
Uma das causas mais frequentes de dor 
pélvica crônica. 
Presença de tecido endometrial fora da 
cavidade uterina. Mais comum na cavidade 
pélvica, mas pode estar presente em outros 
locais. 
Ela gera dor, pois causa inflamação. 
Classificação:
- Peritoneal: implantes peritoneais 
superficiais. 
- Ovariana: endometrioma e implantes 
superficiais nos ovários. 
- Profunda: lesões que penetram mais ou 
igual a 5 mm. Lesões no septo 
retovaginal, reto, cólon, sigmoide, 
bexiga, ureter, ligamentos uterinos e 
vagina. 
Locais mais frequentes de acometimento:
- OBS: vai cair na prova
- Mais comuns: 
- Ovários
- Fundo de saco anterior e posterior
- Ligamentos útero-sacros
- Menos comuns:
- Ligamentos largos posteriores
- Útero 
- Trompas 
- Sigmoide, apêndice 
Epidemiologia: 
- 5 a 10% das mulheres em idade 
reprodutiva possuem endometriose
- Pico de prevalencia: entre 25 e 35 anos 
de idade, mas pode ocorrer em meninas 
antes da menarca e pós menopausa
- Cerca de 70% das pacientes com dor 
pélvica possuem endometriose
- Cerca de 50% das pacientes com 
infertilidade possuem endometriose
Fisiopatologia:
90% das mulheres menstruam para fora da 
vaginal e menstruam para dentro do útero e 
tuba uterina também. Há um refluxo 
menstrual. 
Teoria de Sampson: as células provenientes 
do fluxo menstrual, que é um descamamento 
do endométrio, saem de dentro do útero, 
migram para a cavidade pélvica, se aderem e 
se proliferam, formando os implantes de 
endometriose. 
Podem alcançar outras cavidades do corpo, 
mas isso não é explicado. 
O mais aceito: as mulheres nas quais esse 
processo ocorre podem ter uma deficiência 
imunológica que permite a proliferação e 
adesão dessas células. 
Estágios (ASRM):
- Feito através de uma videolaparoscopia.
- Estágio I: doença mínima. Implantes 
isolados e sem aderência significativas. 
- Estágio II: doença leve. Implantes 
superficiais, com menos de 5 cm, 
espalhados no peritônio e nos ovários, 
sem aderência significativas. 
- Estágio III: múltiplos implantes, 
aderências tubárias e ovarianas 
evidentes 
- Estágio IV: doença grave. Múltiplos 
implantes superficiais e profundos, 
incluindo endometriomas e aderências 
densas e espessas. 
Sintomas:
Os sintomas não estar relacionados com o 
estágio da endometriose. 
�36
Há pacientes em estágio I que sentem muita 
dor e pacientes em estágio IV que sentem 
pouca dor. 
A dor está mais relacionada com o local em 
que as células se aderem, do que com os 
sintomas. As células podem estar em um local 
mais inervado e mais inflamado, gerando mais 
dor. 
Dói mais durante a menstruação porque é 
quando as células descamam. 
Sintomas mais comuns:
- Dismenorreia progressiva
- Dispaneuria
- Dor pelvica cronica 
- Infertilidade 
- Menos comuns: alterações urinárias, 
disfunção intestinal, dor lombar e fadiga 
crônica. 
- Dor ao urinar e disfunção intestinal que 
pioram quando está menstruada, pode 
ser endometriose 
Sinais:
- inspeção: endometrioma da parede 
- Especular: lesão arroxeada no colo ou 
fundo de saco 
- Lateralizado do colo do útero 
- Toque bimanual: dor e modularidade dos 
ligamentos uterossacros, anexos 
aumentados (endometrioma), útero 
retrovertido fixo ou pouco móvel, 
doloroso. 
- Toque retal: acometimento retal / septo 
retovaginal, ligamentos uterossacros. 
Fatores de risco para o desenvolvimento de 
endometriose: 
O aumento da exposição ao estrógeno 
aumenta o risco de desenvolver 
endometriose.
- Menarca precoce e menopausa tardia
- Mais vezes de menstruação e maior 
risco de desenvolver 
- Fluxo menstrual aumentado e 
menstruações mais frequentes 
- História familiar 
- Nuliparidade
- Paciente que nunca engravidou tem 
mais menstruações 
- Gestação tardia 
- Paciente que demora mais para 
engravidar tem mais menstruações 
- Malformações uterinas (mullerianas)
- Estenose cervical 
- raça branca ou asiática 
- Indice de massa córporea baixa 
- Consumo de gordura trans insaturada 
- Exposição ao dietilbestrol intra-útero
- Exposição a dioxina
- Exposição ao abuso físico ou sexual na 
infância/ adolescência 
Uso do anticoncepcional:
O estrógeno do anticoncepcional age 
realizando um feedback negativo com o SNC, 
bloqueando função ovariano e fazendo com 
que o ovário não produza estrógeno. 
O estrógeno proporcionado pela pílula está 
presente em uma quantidade muito menor ao 
estrógeno produzido pelo ovário 
normalmente. 
Diagnóstico:
Dor pélvica crônica, exame fisico compatível 
com endometriose e ultrassonografia 
compatível com endometriose. 
- ultrassonografia simples; endometrioma 
de ovário e de parede. 
- Ultrassonografia com preparo intestinal 
- Ressonância magnética 
- CA- 125: acompanhamento terapeutico e 
pesquisa de recidivas. Não é específico 
para diagnóstico, somente para quem 
você já sabe que tem endometriose e 
quer acompanhar e ver se está 
melhorando. 
�37
- Tomografia: somente endometriose 
toracica ou cerebral 
- Videolaparoscopia: padrão ouro 
Tratamento clínico:
Bloqueio hormonal 
- Anticoncepcionais hormonais 
combinados 
- Progestágenos: provocam atrofia 
endometrial
- SIU levonorgestrel/ implante de 
etonogestrel: tratamento de longo prazo 
- Danazol: derivado da testosterona. 
Bloqueia o eixo H-H-O e produz 
hipoestrogenismo, porém provoca um 
aparecimento maior de pelos. 
- Gestrinona: antiprogestágeno, 
antiestrogênico e androgênico, porém 
também provoca aparecimento de pelos. 
- Análogos agonistas e antagonistas do 
GnRH: inibem a produção de LH e FSH. 
Da um pouco de estrógeno e 
progesterona para que não tenha 
sintoma de menopausa.
- Inibidores de aromatase: inibem a 
produção de estrona local e periférica. 
Da um pouco de estrógeno

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