Buscar

QUESTÕES COMENTADAS DE HISTÓRIA PARA O ENEM SOBRE O FEUDALISMO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LISTA DE EXERCÍCIOS COMENTADOS DE HISTÓRIA PARA O ENEM 
ASSUNTO: FEUDALISMO 
 
Fonte das questões: 
FOCO NO ENEM. Disponível em: <https://foconoenem.com/wp-
content/uploads/2020/07/Feudalismo-1.pdf>. 
 
1. (ENEM) A casa de Deus, que acreditam una, está, portanto, dividida em três: 
uns oram, outros combatem, outros, enfim, trabalham. Essas três partes que 
coexistem não suportam ser separadas; os serviços prestados por uma são a 
condição das obras das outras duas; cada uma por sua vez encarrega-se de 
aliviar o conjunto... Assim a lei pode triunfar e o mundo gozar da paz. 
ALDALBERON DE LAON. In: SPINOSA, F. Antologia de textos 
históricos medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981. 
A ideologia apresentada por Aldalberon de Laon foi produzida durante a Idade 
Média. Um objetivo de tal ideologia e um processo que a ela se opôs estão 
indicados, respectivamente, em: 
a) Justificar a dominação estamental / revoltas camponesas. 
b) Subverter a hierarquia social / centralização monárquica. 
c) Impedir a igualdade jurídica / revoluções burguesas. 
d) Controlar a exploração econômica / unificação monetária. 
e) Questionar a ordem divina / Reforma Católica. 
COMENTÁRIO: 
A ideologia apresentada por Aldalberon de Laon tem como objetivo 
justificar a divisão da sociedade medieval em três estamentos ou classes: 
clero, cavaleiros e povo. Segundo essa ideologia, cada um desses 
estamentos tem uma função específica na sociedade, e a união dessas 
funções é o que permite a manutenção da paz e da estabilidade social. 
Enquanto uns oram, outros combatem e outros trabalham, o equilíbrio é 
mantido. 
Esse tipo de justificativa para a divisão estamental era comum na Idade 
Média e servia para justificar a hierarquia social estabelecida na época, na 
qual cada classe tinha papéis e privilégios bem definidos. No entanto, essa 
ideologia se opunha às revoltas camponesas que visavam questionar a 
ordem estabelecida e lutar contra a exploração econômica sofrida pelo 
povo. 
Em resumo, a ideologia apresentada por Aldalberon de Laon tem como 
objetivo justificar a dominação estamental, ao mesmo tempo em que se 
opõe aos movimentos sociais que visavam subverter a hierarquia social 
estabelecida. 
RESPOSTA: a. 
 
 
2. (UNESP) "Servir" ou, como também se dizia, "auxiliar", - "proteger": era nestes 
termos tão simples que os textos mais antigos resumiam as obrigações 
recíprocas do fiel armado e do seu chefe." 
(Marc Bloch. A sociedade feudal, 1987.) 
O mais importante dos deveres que, na sociedade feudal, o vassalo tinha em 
relação ao seu senhor era: 
a) O respeito à hierarquia e à unicidade de homenagens, que determinava que 
cada vassalo só podia ter um senhor. 
b) O auxílio na guerra, participando pessoalmente, montado e armado, nas 
ações militares desenvolvidas pelo senhor. 
c) A proteção policial das aldeias e cidades existentes nos arredores do castelo 
de seu senhor. 
d) A participação nos torneios e festejos locais, sem que o vassalo jamais 
levantasse suas armas contra seu senhor. 
e) A servidão, trabalhando no cultivo das terras do senhor e pagando os tributos 
e encargos que lhe eram devidos. 
COMENTÁRIO: 
A sociedade feudal era uma estrutura social e política baseada na 
vassalagem, em que um vassalo prestava homenagem e fidelidade a um 
senhor em troca de proteção e apoio. O dever mais importante que o 
vassalo tinha em relação ao seu senhor era o dever de auxílio na guerra, já 
que a participação pessoal do vassalo nas ações militares era fundamental 
para a proteção do senhor e de seus domínios. 
Na época feudal, a guerra era uma constante, seja para resolver disputas 
territoriais, proteger fronteiras ou simplesmente consolidar o poder 
político. O senhor precisava de soldados leais e capacitados para combater 
seus inimigos e proteger seu território, e o vassalo, por sua vez, precisava 
da proteção e apoio do senhor para garantir a segurança de sua família e 
propriedades. Assim, o dever de auxílio na guerra era uma parte 
fundamental da relação vassalo-senhor e era considerado o dever mais 
importante do vassalo. 
Além disso, a participação pessoal do vassalo na guerra demonstrava sua 
lealdade e comprometimento com o senhor, reforçando a relação vassalo-
senhor e garantindo a continuidade da estrutura feudal. Por isso, o dever 
de auxílio na guerra era considerado mais importante do que outros 
deveres, como a participação nos torneios e festejos, a proteção policial 
das aldeias, a servidão ou a unicidade de homenagens. 
Sendo assim, o dever de auxílio na guerra era o mais importante dos 
deveres do vassalo em relação ao seu senhor na sociedade feudal, já que 
 
 
era fundamental para a proteção do senhor e de seus domínios e reforçava 
a relação vassalo-senhor. 
RESPOSTA: b. 
 
3. (UNESP) O cavaleiro é um dos principais personagens nas narrativas 
difundidas durante a Idade Média. Esse cavaleiro é principalmente um 
a) Camponês, que usa sua montaria no trabalho cotidiano e participa de 
combates e guerras. 
b) Nobre, que conta com equipamentos adequados à montaria e participa de 
treinamentos militares, torneios e jogos. 
c.) Camponês, que consegue obter ascensão social por meio da demonstração 
de coragem e valentia nas guerras. 
d) Nobre, que ocupa todo seu tempo com a preparação militar para as Cruzadas 
contra os mouros. 
e) Nobre, que conquista novas terras por meio de sua ação em torneios e jogos 
contra outros nobres. 
COMENTÁRIO: 
O cavaleiro médio da Idade Média era, na verdade, um nobre, que tinha 
recursos financeiros para obter equipamentos adequados à montaria e 
participar de treinamentos militares, torneios e jogos. Esses torneios e 
jogos eram eventos esportivos que tinham a finalidade de promover a 
valentia e a habilidade dos cavaleiros, mas também eram usados para 
aumentar o prestígio social e o poder político. 
Os cavaleiros da Idade Média eram considerados o ideal da coragem, da 
lealdade e da virtude, e eram vistos como modelos a seguir pelos jovens 
nobres. A nobreza viu na figura do cavaleiro uma forma de afirmar seu 
prestígio social e sua posição de poder, já que os cavaleiros eram os 
líderes militares nas guerras e os guardiões da ordem social e moral. 
RESPOSTA: b. 
 
4. (MACKENZIE) Aquilo que dominava a mentalidade e a sensibilidade dos 
homens da Idade Média era o seu sentimento de insegurança (...) que era, no 
fim das contas, a insegurança quanto à vida futura, que a ninguém estava 
assegurada (...). Os riscos da danação, com o concurso do Diabo, eram tão 
grandes, e as probabilidades de salvação, tão fracas que, forçosamente, o medo 
vencia a esperança. 
Jacques Le Goff. A civilização do Ocidente medieval. 
 
 
O mundo medieval configurou-se a partir do medo da insegurança, como 
retratado no texto acima. Encontre a alternativa que melhor condiz com o 
assunto. 
a) A crise econômica decorrente do final do Império Romano, a guerra constante, 
as invasões bárbaras, a baixa demográfica, as pestes, tudo isso aliado a um forte 
conteúdo religioso de punição divina aos pecados contribuiu para o clima de 
insegurança medieval. 
b) A peste bubônica provocou redução drástica na demografia medieval, levando 
a crenças milenaristas e apocalípticas, sufocadas, por sua vez, pela rápida ação 
da Igreja, disponibilizando recursos médicos e financeiros para a erradicação 
das várias doenças que afetam seus fiéis. 
c) O clima de insegurança que predominou em toda a Idade Média decorreu das 
guerras constantes entre nobres – suseranos – e servos – vassalos, contribuindo 
para a emergência de teorias milenaristas no continente. 
d) As enfermidades que afetavam a população em geral contribuíram para a 
demonização de algumas práticas sociais, como o hábito de usar talheres nas 
refeições, adquirido, por sua vez, no contato com povos bizantinos. 
e) A certeza da punição divina a pecados cometidos pelos humanos 
predominava namentalidade medieval; por isso, nos vários séculos do período, 
eram constantes os autos de fé da Inquisição, incentivando a confissão em 
massa, sempre com tolerância e diálogo. 
COMENTÁRIO: 
O mundo medieval foi marcado por uma grande insegurança, que resultou 
de uma série de fatores. O final do Império Romano, por exemplo, 
contribuiu para a fragmentação da estrutura política e social, o que levou a 
uma guerra constante entre os diversos grupos. Além disso, as invasões 
bárbaras que ocorreram durante esse período aumentaram a insegurança 
e o medo da população. 
A baixa demográfica também teve impacto na mentalidade medieval, pois 
levou a uma queda na produção agrícola e, consequentemente, à fome e à 
miséria. Além disso, as pestes que se espalharam pela Europa durante a 
Idade Média tiveram um impacto significativo na população, aumentando 
ainda mais a insegurança e o medo. 
Por fim, o forte conteúdo religioso da época, que enfatizava a punição 
divina pelos pecados cometidos pelos humanos, contribuiu para a crença 
na insegurança da vida futura e para a sensação de medo e incerteza que 
dominou a mentalidade da época. De acordo com o texto de Jacques Le 
Goff, esses fatores levaram a uma situação em que o medo prevaleceu 
sobre a esperança, configurando o mundo medieval a partir da insegurança 
e da sensação de insegurança. 
RESPOSTA: a. 
 
 
5. (UEPB) “No cruzamento do material e do simbólico o corpo fornece ao 
historiador da cultura medieval um lugar de observação privilegiado neste mundo 
em que os gestos litúrgicos e o ascetismo, a força física e o aspecto corporal, a 
comunicação oral e a lenta valorização do trabalho contavam tanto, era 
importante conferir valor, além do escrito, à palavra e gestos.” 
(Le Goff, A civilização do Ocidente, 2005, p. 14) 
Considerando a mentalidade do ocidente medieval, é correto afirmar: 
a) As regras monásticas estimulavam ao máximo o banho e a higiene corporal, 
porque estas atividades não eram vistas como luxo e volúpia. 
b) A Igreja proibia toda e qualquer técnica de embalsamamento dos cadáveres, 
porque o corpo era concebido como lepra do homem. 
c) O ideal cristão rebaixava o corpo enquanto o ideal guerreiro o exaltava. A vida 
do cavaleiro caça, a guerra e os torneios são paixões. 
d) A moral cristã estimulava os prazeres carnais e a sexualidade, porque era 
fonte de procriação. 
e) Não existia casa de banho nas cidades medievais, porque não podia haver 
lugares de prazer e de libertinagem. 
COMENTÁRIO: 
A mentalidade do ocidente medieval não valorizava a higiene corporal. De 
acordo com o historiador Jacques Le Goff, "no cruzamento do material e 
do simbólico o corpo fornece ao historiador da cultura medieval um lugar 
de observação privilegiado neste mundo em que os gestos litúrgicos e o 
ascetismo, a força física e o aspecto corporal, a comunicação oral e a lenta 
valorização do trabalho contavam tanto". Neste contexto, é importante 
lembrar que a Igreja Católica valorizava a renúncia aos prazeres materiais, 
incluindo a higiene corporal, como forma de ascetismo e purificação do 
espírito. Além disso, a falta de infraestrutura de saneamento básico e a falta 
de conhecimento sobre as técnicas de higiene também contribuíam para a 
falta de banhos e lavagens frequentes. Assim, é correto afirmar que não 
existia casa de banho nas cidades medievais, porque não podia haver 
lugares de prazer e de libertinagem. 
RESPOSTA: e. 
 
6. (UFG GO) O que, com efeito, ganha a adesão dos espíritos da Idade Média é 
o extraordinário, o sobrenatural ou, pelo menos, o invulgar. A própria ciência toma 
para seu objeto o excepcional, os prodígios. 
LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente medieval. 
Lisboa: Estampa, 1995, p. 91, v. 2. (Adaptado). 
 
 
A citação destaca uma característica da cultura medieval, que pode ser 
identificada pela 
a) Explicação da natureza mediante a descoberta de leis gerais. 
b) Incorporação dos acontecimentos considerados milagrosos ao cotidiano. 
c) Negação dos prodígios com base na experiência empírica. 
d) Separação entre os princípios da autoridade e da investigação científica. 
e) Rejeição dos símbolos como forma de apreensão do oculto 
COMENTÁRIO: 
A citação destaca que, na cultura medieval, o que ganhava a adesão dos 
espíritos era o extraordinário, o sobrenatural ou, pelo menos, o invulgar. A 
própria ciência tomava para seu objeto o excepcional, os prodígios. Isso 
indica que a cultura medieval tinha uma tendência a valorizar e a se 
concentrar em acontecimentos considerados fora do comum, milagrosos 
e sobrenaturais, e que a ciência da época também seguia esse mesmo 
caminho, ao investigar e se concentrar em eventos considerados 
excepcionais. 
Portanto, a resposta correta é a letra B, que afirma que "incorporação dos 
acontecimentos considerados milagrosos ao cotidiano" é uma 
característica da cultura medieval, com base na citação. 
RESPOSTA: b. 
 
7. (UNIFOR CE) Considere o texto. 
O monarca, em outras palavras, era um suserano feudal de seus vassalos, aos 
quais estava ligado por laços de feudalidade, e não um soberano supremo 
colocado acima de seus súditos. Seus recursos econômicos provinham quase 
exclusivamente dos seus domínios pessoais (...), enquanto aos seus vassalos 
pedia contribuições de natureza essencialmente militar. Ele não teria acesso 
político direto à população como um todo, pois a jurisdição sobre ela seria 
intermediada por muitas camadas de subfeudos. (...) 
(Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao 
Feudalismo. Trad. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. p. 
147) 
O texto permite afirmar que na Idade Média: 
a) As relações de suserania e vassalagem eram estabelecidas por meio de 
obrigações entre a população servil e o suserano, a quem competia dar proteção 
aos vassalos. 
 
 
b) O monarca era o suserano dos suseranos e de toda a nobreza, que mantinha 
submetida nos domínios senhoriais, onde preparava seus exércitos para as 
guerras de conquistas. 
c) O juramento de fidelidade entre vassalagem e suserania era simbolizado pela 
cavalaria, uma instituição medieval encarregada da defesa das muralhas das 
cidades. 
d) O poder político era descentralizado, mas o rei aglutinava a nobreza ao seu 
redor por meio de um exército formado de mercenários, recrutados entre os 
vencidos de guerra. 
e) O rei ocupava o topo da hierarquia feudal e a autoridade política era 
efetivamente descentralizada, sendo o poder exercido simultaneamente pelo rei 
e pelos senhores feudais. 
COMENTÁRIO: 
O texto de Perry Anderson destaca a natureza descentralizada do poder 
político na Idade Média, ou seja, a autoridade não era monopolizada pelo 
rei, mas sim exercida também por senhores feudais. O rei, como suserano, 
estava no topo da hierarquia feudal, mas ao mesmo tempo ele dependia 
dos vassalos, aos quais estava ligado por laços de feudalidade. O rei tinha 
seus recursos econômicos provenientes quase exclusivamente de seus 
domínios pessoais, enquanto que dos seus vassalos ele pedia 
contribuições de natureza militar. Além disso, o texto destaca que o rei não 
tinha acesso político direto à população como um todo, pois a jurisdição 
sobre ela era intermediada por várias camadas de subfeudos. 
Resumidamente, o poder político na Idade Média era efetivamente 
descentralizado, sendo exercido tanto pelo rei quanto pelos senhores 
feudais, e a autoridade do rei dependia dos vassalos, aos quais ele estava 
ligado por laços de feudalidade. 
RESPOSTA: e. 
 
8. (FGV) (…) Deus tinha distribuído tarefas específicas a cada homem; uns 
deviam orar pela salvação de todos, outros deviam lutar para proteger o povo; 
cabia aos membros do terceiro estado, de longe o mais numeroso, alimentar, 
com seu trabalho, os homens de religião e da guerra. Este padrão, que 
rapidamente marcou a consciência coletiva, apresentou uma forma simples e em 
conformidade com o plano divinoe assim sancionava a desigualdade social e 
todas as formas de exploração econômica (…) 
(Georges Duby, As três ordens ou o imaginário do 
feudalismo apud Patrícia Ramos Braick e Myrian Becho 
Mota, História: das cavernas ao Terceiro Milênio) 
A partir do texto, é correto concluir que 
 
 
a) A Igreja não reconhecia importância nas atividades que estavam sofrendo da 
religião, assim a condição de não nobre revelava um sujeito vítima do castigo 
divino. 
b) A resistência da estrutura da sociedade feudal não foi regra durante a Idade 
Média, pois a partir do século X, estabeleceu-se uma dinâmica sociedade de 
classes. 
c) As posições sociais menos importantes derivavam menos da vontade divina e 
mais da ausência de empenho dos homens, segundo a teologia cristã medieval. 
d) A sociedade feudal estruturava-se de forma rígida, determinada pelo 
nascimento e com pequenas possibilidades de constituição entre as classes 
sociais. 
e) A suposta imobilidade da sociedade medieval tem fundamento nas teses 
teológicas de santo Agostinho, que defendem a supremacia da razão em 
detrimento da fé. 
COMENTÁRIO: 
A partir do texto apresentado, é correto concluir que a sociedade feudal se 
estruturava de forma rígida e determinada pelo nascimento, com poucas 
possibilidades de mudança entre as classes sociais. 
A justificativa para a conclusão sobre a estrutura rígida da sociedade feudal 
é baseada na ideia de que Deus tinha distribuído tarefas específicas a cada 
homem. Esse padrão, que rapidamente marcou a consciência coletiva, 
apresentava uma forma simples e em conformidade com o plano divino e, 
por isso, sancionava a desigualdade social e todas as formas de 
exploração econômica. 
Isso significa que a teologia cristã medieval apresentava a desigualdade 
social como uma ordem divina e, por isso, imutável. Assim, a posição 
social de cada indivíduo estava determinada pelo seu papel na sociedade, 
que tinha sido estabelecido por Deus. Os membros do terceiro estado, o 
mais numeroso, tinham a tarefa de alimentar, com seu trabalho, os homens 
de religião e da guerra, e essa posição era considerada a menos 
importante. 
Essa visão sancionava a desigualdade social e a exploração econômica, 
pois afirmava que a distribuição das tarefas era resultado da vontade divina 
e não poderia ser mudada. Dessa forma, a sociedade feudal estruturava-se 
de forma rígida e determinada pelo nascimento, com poucas 
possibilidades de mudança entre as classes sociais. 
RESPOSTA: d. 
 
 
 
 
 
9. (UEPB) “Neste momento, Roma foi destruída sob os golpes da invasão dos 
godos que o rei Alarico conduzia (410): foi um grande desastre. Os adoradores 
de uma multidão de deuses falsos, que chamamos ordinariamente de pagãos, 
esforçaram-se para atribuir esse desastre à religião cristã e puseram-se a 
blasfemar contra o Deus verdadeiro, com mais aspereza e amargor que de 
hábito. É por isso que, tomado pelo zelo da casa de Deus, decidi escrever contra 
as blasfêmias e seus erros os livros da Cidade de Deus.” 
(François Hartog. A História de Homero a Santo Agostinho. BH. Editora UFMG. 
2001. p. 259) 
Os livros da Cidade de Deus, de influência neo-platônica, são de autoria de 
a) Tomás de Aquino. 
b) Agostinho. 
c) Homero. 
d) Flávio Josefo. 
e) Platão. 
COMENTÁRIO: 
a) Tomás de Aquino: foi um filósofo e teólogo católico, muito conhecido 
por suas obras que são consideradas a síntese da teologia cristã e da 
filosofia aristotélica. Embora tenha escrito muitos trabalhos importantes, 
ele não é o autor dos Livros da Cidade de Deus. 
b) Agostinho: é o autor dos Livros da Cidade de Deus. Ele escreveu estes 
livros com o objetivo de combater as blasfêmias contra a religião cristã, 
que foram atribuídas ao desastre causado pela invasão dos godos na 
cidade de Roma. Agostinho era um bispo e teólogo africano, e sua obra é 
considerada um marco na história da filosofia e da teologia cristã. 
c) Homero: é o autor da Ilíada e da Odisseia, duas das obras mais 
importantes da literatura antiga grega. Embora seja uma figura muito 
importante e influente na cultura e literatura antigas, ele não é o autor dos 
Livros da Cidade de Deus. 
d) Flávio Josefo: foi um historiador e escritor judaico do primeiro século 
da era cristã. Ele escreveu vários trabalhos importantes sobre a história 
dos judeus e da época em que viveu, mas não é o autor dos Livros da 
Cidade de Deus. 
e) Platão: foi um filósofo grego, considerado um dos mais importantes 
pensadores da história da filosofia ocidental. Ele é conhecido por suas 
teorias sobre o mundo das ideias, a moral e a política. Embora sua 
influência seja ampla e seus escritos sejam estudados até hoje, ele não é o 
autor dos Livros da Cidade de Deus. 
RESPOSTA: b. 
 
 
10. (UFPB) A Igreja Católica Apostólica Romana é uma das instituições mais 
antigas da humanidade. Decorreram mais de mil anos desde as suas origens, 
como credo de contestação às crenças e práticas religiosas pagãs, passando 
por seu reconhecimento como religião oficial do Império Romano, até a sua 
primeira grande divisão, conhecida como Cisma do Oriente, ocorrida em 1054. 
A respeito desse primeiro milênio do cristianismo, é correto afirmar: 
a) Os principais dogmas da Igreja, no Império Romano do Oriente, nunca foram 
questionados, e o cristianismo, mesmo afastado do poder secular, conseguiu 
fortalecer o poder do Papa. 
b) A crise do Império Romano, no século IV, foi um elemento importante para a 
ascensão do cristianismo, e, nesse período, até membros da elite romana 
converteram-se à nova religião. 
c) A relação entre os cristãos e as lideranças romanas, no início do cristianismo, 
foi facilitada pela fragilidade do Império Romano, naquele momento, e ampliada 
pela tolerância dos cristãos com os politeístas. 
d) A intolerância do Imperador Constantino com os cristãos foi um dos fatores do 
grande Cisma do Oriente, e a relação tumultuada entre o Imperador e o Papa 
levou à separação do Estado romano da Igreja. 
e) O papa Leão I, líder religioso e político de Constantinopla, disputava o poder 
com o imperador, mediante incentivo aos monofisistas e aos iconoclastas, e esse 
confronto contribuiu para a criação da Igreja Ortodoxa. 
COMENTÁRIOS: 
a) Esta alternativa apresenta informações incorretas. Embora o 
cristianismo tenha sido reconhecido como religião oficial do Império 
Romano, a relação com a liderança política não foi pacífica, e houve 
questionamentos e debates sobre os dogmas da igreja. Além disso, o 
cristianismo no Império Romano do Oriente não conseguiu fortalecer o 
poder do Papa, já que as lideranças políticas e religiosas do Oriente se 
desenvolveram de forma independente da igreja ocidental. 
b) Esta alternativa apresenta informações corretas. De fato, a crise do 
Império Romano no século IV foi um elemento importante para a ascensão 
do cristianismo, e membros da elite romana se converteram à nova religião. 
Além disso, o cristianismo, em sua origem, teve uma relação pacífica com 
as lideranças romanas, o que facilitou a sua expansão. 
c) Esta alternativa apresenta informações incorretas. Na verdade, a relação 
entre cristãos e lideranças romanas no início do cristianismo foi bastante 
tensa, com perseguições e conflitos. A tolerância dos cristãos com os 
politeístas não foi um fator que contribuiu para a expansão da religião. 
d) Esta alternativa apresenta informações incorretas. Embora o Imperador 
Constantino tenha tolerado o cristianismo, ele não teve uma postura 
intolerante com relação aos cristãos. O Cisma do Oriente foi causado por 
 
 
uma série de fatores, incluindo desacordos teológicos, questões políticas 
e culturais, entre outros, mas não pela relação entre o Imperador e o Papa. 
e) Esta alternativa apresenta informações incorretas. O Papa Leão I não era 
líder religioso e político de Constantinopla e não disputava o poder com o 
Imperador. Além disso, o conflitoentre monofisistas e iconoclastas não foi 
incentivado pelo Papa Leão I, mas sim por questões teológicas e políticas 
mais amplas. A criação da Igreja Ortodoxa foi causada por uma série de 
fatores, incluindo desacordos teológicos, questões políticas e culturais, 
entre outros, mas não pelo confronto entre o Papa Leão I e o Imperador. 
RESPOSTA: b. 
 
11. (UFCG PB) Eixo temático: Além da fé, o pão: permanências, continuidades e 
o projeto de felicidade na Modernidade 
“Os mitos dos soberanos da Idade Média e do Renascimento fundavam-se 
consideravelmente numa visão de mundo ou mentalidade tradicional. Se um 
soberano desta época era representado como (digamos) Hércules, isso era 
muito mais que uma metáfora para dizer que ele era forte, ou mesmo que 
resolveria os problemas de seu reino com a mesma facilidade com que Hércules 
realizara seus vários trabalhos” 
(Peter Burke – A fabricação do Rei: a construção da 
Imagem pública de Luís XIV; RJ; Jorge Zahar Editor; 1994 
– p.139). 
Com base no fragmento textual acima é correto afirmar que, durante o Antigo 
Regime, os soberanos: 
a) Eram instituídos, pensados e proclamados como um ser humano comum, com 
qualidades e defeitos próprios aos homens. 
b) Não podiam ser contrariados em suas determinações sob pena de os 
agressores serem acusados do crime de lesa-majestade. 
c) Eram representados pela Igreja Católica como sujeitos indispensáveis à 
sociedade, dando-lhes uma proeminência muito grande sobre os assuntos 
eclesiásticos; 
d) Eram considerados um “igual” por seus súditos, devendo tratá-los, portanto, 
com fraternidade e respeito. 
e) Eram procurados constantemente pelos representantes do povo, pois estes 
tinham acesso ilimitado para expressar suas opiniões, mesmo que nem sempre 
fossem atendidos. 
COMENTÁRIO: 
De acordo com o fragmento textual, durante o Antigo Regime, os 
soberanos eram representados com base em mitos e símbolos que tinham 
 
 
uma importância muito grande para as pessoas da época. Esta 
representação tinha uma forte conexão com a mentalidade tradicional da 
época, ou seja, uma forma de compreender e interpretar o mundo que já 
estava estabelecida. 
A alternativa B afirma que "os soberanos não podiam ser contrariados em 
suas determinações sob pena de os agressores serem acusados do crime 
de lesa-majestade." Isso está de acordo com o que o fragmento menciona 
sobre a representação dos soberanos na época. A figura do rei era 
considerada sagrada e qualquer ação que contrariasse a sua autoridade 
era vista como uma forma de desrespeito à figura do rei. Por esse motivo, 
a alternativa B é a correta. 
RESPOSTA: b. 
 
12. (UNESP SP) Com a ruralização, a tendência à autossuficiência de cada 
latifúndio e as crescentes dificuldades nas comunicações, os representantes do 
poder imperial foram perdendo capacidade de ação sobre vastos territórios. Mais 
do que isso, os próprios latifundiários foram ganhando atribuições anteriormente 
da alçada do Estado. 
(Hilário Franco Jr. O feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 
1986. Adaptado.) 
A característica do feudalismo mencionada no fragmento é 
a) O desaparecimento do poder militar, provocado pelas invasões bárbaras. 
b) A fragmentação do poder político central. 
c) O aumento da influência política e financeira da Igreja Católica. 
d) A constituição das relações de escravidão. 
e) O estabelecimento de laços de servidão e vassalagem. 
COMENTÁRIO: 
O fragmento menciona a tendência à autossuficiência de cada latifúndio, 
ou seja, a crescente independência dos latifundiários em relação ao poder 
central. Esta tendência foi provocada por diversos fatores, como as 
dificuldades nas comunicações, que tornavam difícil para os 
representantes do poder imperial controlar vastos territórios. Além disso, 
os próprios latifundiários foram ganhando atribuições anteriormente da 
alçada do Estado, ou seja, eles foram adquirindo mais poder e autonomia. 
Essas condições levaram a uma fragmentação do poder político central, ou 
seja, ao desmembramento do poder político centralizado que era exercido 
pelo Estado, dando lugar a uma série de poderes regionais e locais, 
comandados pelos latifundiários. Desta forma, o poder político foi sendo 
 
 
diluído e fragmentado, perdendo capacidade de ação e influência sobre 
grandes áreas e territórios. 
Por isso, a resposta correta é a letra B, "A fragmentação do poder político 
central". Esta fragmentação foi uma das principais características do 
feudalismo e teve um grande impacto na organização política e social da 
época. 
RESPOSTA: b. 
 
13. (UFTM MG) A cada um a sua função e o seu lugar na terra. No topo estão os 
religiosos, intermediários indispensáveis entre a cidade terrestre e a cidade 
celeste (...). Depois vêm os nobres, que receberam da Providência a qualidade 
de guerreiros e estão, portanto, investidos da missão de manutenção da ordem. 
Finalmente, para o último lugar são relegados os trabalhadores, destinados ao 
trabalho e ao sofrimento para o bem comum. 
(Pierre Bonnassie. Dicionário de história medieval, 1985. 
Adaptado.) 
O texto faz referência 
a) A um tipo de organização social que se apoiava nas diferentes aptidões dos 
seres humanos. 
b) Às crenças milenaristas, segundo as quais apenas os pobres alcançariam o 
reino dos céus. 
c) À igualdade social, que caracteriza a sociedade ocidental desde a 
Antiguidade. 
d) Ao antropocentrismo, que reservava lugar de destaque para a vontade dos 
indivíduos. 
e) À divisão da sociedade em três ordens, colocada em xeque pela Revolução 
Francesa. 
COMENTÁRIO: 
O texto apresenta a divisão da sociedade em três ordens, com os religiosos 
no topo, seguidos pelos nobres e, por fim, os trabalhadores. Essa 
organização social era vista como uma ordem natural, determinada pela 
Providência, e era uma representação comum da sociedade feudal. 
Além disso, o texto menciona que essa divisão da sociedade foi colocada 
em xeque pela Revolução Francesa, que defendia a igualdade de todos os 
homens perante a lei e o fim da nobreza e do clero como ordens distintas. 
Essa ideia é coerente com o contexto histórico da Revolução Francesa, que 
foi marcada por uma luta contra a ordem social estabelecida e pelas 
demandas por uma sociedade mais igualitária. 
 
 
Portanto, a letra E, "À divisão da sociedade em três ordens, colocada em 
xeque pela Revolução Francesa", é a resposta correta porque descreve 
adequadamente a ideia central do texto. 
RESPOSTAS: e. 
 
14. (PUC-SP) “O modo de produção feudal, tal como apareceu na Europa 
ocidental, deixava em geral aos camponeses apenas o espaço mínimo para 
aumentarem o produto de que dispunham dentro das duras limitações do 
sistema senhorial.” 
Perry Anderson. Passagens da antiguidade ao feudalismo. 
Porto: Afrontamento, 1980, p. 208. Adaptado. 
O texto caracteriza o modo de produção feudal, destacando que: 
a) Havia classes distintas e opostas no feudalismo, embora a luta social fosse 
atenuada pelas amplas oportunidades de lucro que os senhores ofereciam aos 
camponeses. 
b) As relações de suserania e vassalagem e o caráter rural do feudalismo 
eliminaram as cidades e provocaram o declínio do comércio e das atividades de 
serviço. 
c) A possibilidade de melhoria da condição econômica dos camponeses era 
bastante restrita, devido ao conjunto de obrigações que estes deviam prestar aos 
senhores. 
d) As longas jornadas de trabalho nas lavouras e a ampla gama de impostos 
impediam os camponeses de ascenderem socialmente e provocavam a ruína 
dos senhores de terras. 
e) Havia oportunidades de transformação social no feudalismo, embora os 
camponeses raramente as aproveitassem, pois preferiam se dedicar 
prioritariamente ao trabalho. 
COMENTÁRIO: 
o texto de Perry Anderson destaca a possibilidade restrita de melhoria da 
condição econômica dos camponeses no modo de produção feudal. A 
Europa ocidental, na época feudal,era marcada por uma forte divisão 
social entre camponeses e senhores, com relações de suserania e 
vassalagem que envolviam uma série de obrigações prestadas pelos 
camponeses aos senhores. 
Os camponeses eram responsáveis pelo trabalho nas lavouras e produção 
agrícola, mas possuíam poucas oportunidades de aumentar o produto de 
que dispunham, devido às duras limitações do sistema senhorial. Além 
disso, a longa jornada de trabalho nas lavouras e a ampla gama de 
impostos tornavam ainda mais difícil a possibilidade de ascensão social e 
melhoria econômica dos camponeses. 
 
 
Portanto, é correto afirmar que a condição econômica dos camponeses era 
bastante restrita no modo de produção feudal. 
RESPOSTA: c. 
 
15. (UFTM MG) As catedrais são imensas, mas, acima de tudo, são altas, para 
impressionar aquele que as vê e as isita, e fazer com que sinta uma coisa muito 
importante: altura do lugar reflete a altura de Deus no céu. As catedrais são 
dedicadas a ele, são a sua casa. E seu prestígio se estende àquele que o 
representa na terra: o bispo. Um utro aspecto mais banal teve certamente sua 
importância: as catedrais estão quase sempre situadas nas cidades, que 
concorrem entre si para ver qual delas terá a maior, a mais alta, a mais bela 
catedral. 
(Jacques Le Goff. A Idade Média explicada aos meus filhos, 2007. Adaptado.) 
Segundo o texto, as catedrais medievais: 
a) Demonstram o poder de Deus na Terra e consolidam, por meio dos bispos, a 
supremacia do poder temporal sobre o poder religioso. 
b) Revelam a impossibilidade humana de superar limites e barreiras na adoração 
a Deus e na edificação arquitetônica. 
c) Têm importante caráter simbólico na construção e manutenção da fé religiosa 
e nas disputas políticas entre cidades. 
d) Manifestam o despojamento e a pobreza sem ostentação dos líderes 
religiosos e políticos, pois a edificação das catedrais é justificada como prova do 
amor a Deus. 
e) São destituídas de significados religiosos, pois a principal preocupação de 
seus edificadores é confirmar o poder dos bispos e dos líderes políticos locais. 
COMENTÁRIO: 
A catedral medieval é vista, conforme o texto, como uma representação do 
poder e da grandeza de Deus. Sua altura serve para impressionar os 
visitantes e transmitir a mensagem da altura de Deus no céu. Além disso, 
as catedrais são dedicadas a Deus e, por isso, são vistas como a casa dele. 
O prestígio do bispo, que representa Deus na Terra, é estendido para a 
catedral, reforçando sua importância. O autor também destaca que as 
catedrais estão localizadas nas cidades e que as cidades competem entre 
si para construir catedrais cada vez maiores, mais altas e mais belas, 
reforçando o caráter simbólico da catedral na construção e manutenção da 
fé religiosa e nas disputas políticas entre cidades. 
Assim, a resposta correta é a letra C, pois as catedrais medievais têm 
importante caráter simbólico na construção e manutenção da fé religiosa e 
nas disputas políticas entre cidades. 
RESPOSTA: c.

Continue navegando

Outros materiais