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AVS HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL

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Disciplina: CEL0493 - HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL 
	Período: 2020.1 EAD (G) / AVS
	Aluno
	Matrícula: 202003165506
	Data: 24/06/2020 10:18:34
	Turma: 9001
	
	
	
	 1a Questão (Ref.: 202003288927)
	A divisão histórica do tempo deve ser constantemente relativizada, por isso podemos pensar em muitos inícios e muitos fins para Idade Média. Pensando neste prisma, marque a alternativa que melhor define os marcos temporais deste período:
		
	
	Religião - Início em Constantino e a afirmação do Cristianismo e fim com Tomás de Aquino e a Reforma Protestante.
	
	Política - Início - Desestruturação do Império Romano do Oriente e fim derrota do Império Romano do Ocidente
	
	Econômico - Início- Fim do Escravismo e fim - nascimento do trabalho assalariado.
	
	Política - Início - Coroação de Carlos Magno e Fim - Coroação de Luís XIV.
	
	Militar - Início - Invasões Bárbaras e fim - Invasões Turcas.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 202003266766)
	Assim como a Antiguidade foi exaltada pelos renascentistas, a Idade Média foi, conforme a expressão do historiador Roberto Lopes, "a grande caluniada", pois foi chamada de "idade das trevas", "longa a noite de mil anos", dentre outros adjetivos pejorativos. Essa visão, hoje, é contestada por muitos historiadores que afirmam ser o feudalismo e outras instituições medievais a resposta mais adequada que a sociedade daquele período encontrou para enfrentar seus problemas. Sobre a Idade Antiga e a Época Medieval, considere as afirmativas abaixo:
 I - Na Idade Média, em razão da fraqueza do poder real, os laços de dependência (como os que uniam os suseranos aos vassalos e os senhores aos servos) foram um importante elo de ligação da sociedade européia, que se contrapunha às várias forças desagregadoras, como a economia praticamente auto-suficiente, as guerras e a dificuldade de comunicações;
II - Assim como o pensamento de Platão e de Aristóteles são uma forte referência à filosofia política até os dias de hoje, a democracia ateniense representou a forma mais apurada de igualdade e de participação política das classes sociais, sendo utilizada pelos senhores feudais no trato com seus vassalos durante o medievo;
III - O Cristianismo, tão forte na Idade Média, teve sua origem no Império Romano. Nascido no período de Augusto, foi perseguido violentamente por Constantino, por meio do Edito de Milão, e por Teodósio, para ser posteriormente aceito e oficializado por Diocleciano;
IV - A perseguição aos cristãos decorria do fato de que estes se opunham à religião oficial de Roma, a várias instituições romanas e ao culto ao imperador. Séculos depois, a Igreja Católica recorria às mesmas práticas para enfrentar as heresias, as religiões nascentes ou mesmo pessoas que detinham conhecimentos que fugiam do saber oficial monopolizado pelo clero. Por isso, várias parteiras e curandeiras foram queimadas como bruxas.
V - Dentre as importantes contribuições culturais do medievo, podemos citar: as instituições jurídicas e a arquitetura funcional de Roma católica; os estilos arquitetônicos romântico e gótico europeus; os cantos gregorianos, na música; na literatura, obras como A divina comédia, de Dante Alighieri.
São corretas:
		
	
	Somente as afirmativas I- II - III
	
	Somente as afirmativas I - IV - V
	
	Somente as afirmativas II - III - IV - V
	
	Somente as afirmativas I - III - IV
	
	Somente as afirmativas I - II - IV - V
	
	
	 3a Questão (Ref.: 202003201547)
	"Neste tempo [governo de Ramismundo], Ajax, de origem gálata, feito apóstata ariano, surgiu entre os suevos, com a ajuda de seu rei, como inimigo da fé católica e da divina trindade, levando a região galiciana dos godos este pestífuro vírus e contagiando toda a terra dos suevos com esta enfermidade moral. Depois de muitos reis dos suevos permaneceram com fé na heresia ariana, Teodomiro restabeleceu a potestade verdadeira."
(Tradução livre)
O trecho acima nos remete a chamada disputa pelo poder religioso no reino suevo. Os embates de Igreja nicena, ou católica, e os grupos chamados de heréticos, ou heterodoxos, formato constante durante a organização dos reinos germanos em toda a Europa Ocidental. Podemos exemplificar como característica da relação da Igreja e as lideranças políticas dos reinos germanos ao longo dos séculos VI e VII:
		
	
	Separação do poder laico e poder religioso.
	
	Conversão das lideranças como marco de aliança
	
	Ruralização do cristianismo e seu desaparecimento das cidades.
	
	Perseguições religiosas constantes e vigorosas.
	
	A fragilidade dos reinos, incapaz de se opor a força da Igreja.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 202003449635)
	Ao contrário da concepção difundida nos bancos escolares, o Reino Franco não possuía a mesma forma política do Império Romano. A partir desse raciocínio, identifique a assertiva que melhor identifica essa concepção de poder:
		
	
	conceberam uma ideologia de poder sustentada por pensadores políticos, o que estabeleceu uma grande burocratização ao reino.
	
	partiam de uma visão patrimonial de poder, com uma maior valorização das relações pessoais.
	
	formataram uma lógica de poder esvaziado, onde o rei era uma figura simbólica desde os tempos de Carlos Magno.
	
	estabeleciam uma concepção trinitária de poder, onde o rei era equivalente à figura de Deus.
	
	possuía uma visão centralizadora e unicista, instituindo uma figura real quase teocêntrica.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 202003450595)
	Compreendemos que o modelo feudal não foi uniforme na Europa. Cada região possuía suas peculiaridades. Apesar disso, temos elementos marcantes nesse modelo. Seriam eles:
		
	
	juramento de fidelidade e servidão.
	
	o nexus e a suserania.
	
	o ósculo da paz e a vassalagem.
	
	prestações de serviços à Igreja e comitatus.
	
	servidão e obrigação de servir ao exército.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 202003199797)
	Como um dos construtos ideológicos formadores do imaginário medieval, temos a Sociedade das três ordens. Inicialmente enunciada por Aldeberon de Laon no século X, este ideal de sociedade tripartida propunha papéis específicos para um dos grupos sociais do período medieval e influenciou a sociedade francesa até às vésperas da Revolução francesa. Sobre este ideal de representação social podemos afirmar que:
		
	
	Este modelo de sociedade era fragmentado e hierárquico, não havendo percepção de unidade na totalidade do corpo social.
	
	Embora os três grupos fossem descritos neste modelo como complementares; esta complementaridade estava pautada na desigualdade considerada como natural.
	
	Neste modelo ideal, aos bellatores, postos no topo desta sociedade, cabia a função de sustento do restante da sociedade.
	
	Era uma razoável descrição da real sociedade medieval a partir do século X.
	
	Constituía-se a partir de um ideal de igualdade entre os grupos, a saber: os oratores, bellatores e laboratores, aos quais destinavam-se funções determinadas.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 202003239613)
	"De um lado, a Igreja. Do outro lado, os poderes laicos, nomeadamente o do Império Romano-Germânico, herdeiro parcial de Carlos Magno. Esses dois poderes são distintos, mas defrontam-se vivamente para assegurarem a preeminência de um sobre o outro. A aspiração à reforma da Igreja corresponde, portanto a uma velha exigência: libertar a Igreja do seu enfeudamento ao temporal. Esse movimento assume uma importância excepcional com a reforma gregoriana, que Gregório VII, papa de 1073 a 1085, simboliza. Reforma que se realiza ao longo de todo o século XII."
(LE GOFF, Jacques. Em busca da Idade Média. Lisboa: Teorema, 2003, p. 61)
A respeito da Reforma Gregoriana é correto afirmar:
		
	
	Permitiu uma reaproximação com a Igreja de Constantinopla baseada na proibição da devoção às imagens e uma convivência mais tolerante com judeus e muçulmanos.
	
	Foi marcada por uma profunda reorientação religiosa que condenava o culto aos santos, a devoção às relíquias, às práticas de peregrinação e sustentava a infalibilidadedas Escrituras Sagradas.
	
	Representou o reconhecimento das autoridades temporais, sobretudo do Império Romano-Germânico, como a única instituição de caráter universal no seio da cristandade.
	
	Significou o rompimento dos poderes eclesiásticos com as estruturas feudais e uma defesa das transformações econômicas e políticas que levariam ao capitalismo.
	
	Caracterizou-se pela tentativa de demarcar as fronteiras entre clérigos e leigos com a recomendação enérgica do celibato clerical e a afirmação da superioridade dos poderes espirituais sobre os temporais.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 202003785314)
	Com a expansão urbana a partir do século XII, os artesãos começaram a se organizar em corporações de ofício em suas cidades de atuação. Quais eram os objetivos do estabelecimento desses grupos?
		
	
	As corporações de ofício, típica forma de organização social que manifestava a religiosidade laica em evidência, foram forma de cooptação dos artesãos aos interesses mendicantes.
	
	Manter contato com mercadores e feirantes da região de Champagne, assegurando a existência de um mercado consumidor de populares.
	
	Organizar as práticas de ação caritativa e assistencial - contrapartida exigida pela Igreja para a aceitação do funcionamento dessas oficinas.
	
	Determinar a qualidade e o preço dos produtos e a quantidade a ser produzida e inibir a instalação de novas oficinas, assegurando a harmonia entre os artesãos.
	
	Num contexto em que as cidades em crescimento estimulavam a cobiça de sarracenos, vikings e magiares, as corporações assegurariam a proteção militar.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 202003199805)
	O século XII foi o cenário do aumento de população nas cidades medievais, evento denominado pela historiografia como Renascimento urbano. Sobre a cidade medieval, deste período, podemos afirmar que:
		
	
	A muralha da cidade foi a base material de identidade urbana, conquanto permanecia mesclada ao campo; ao mesmo tempo que o deixa de fora, recebe em seu interior pedaços do campo, terrenos cultivados e os camponeses refugiados.
	
	Em geral as cidades medievais surgiram de forma espontânea sem relação com os antigos núcleos romanos.
	
	A manutenção das muralhas ficava a cargo somente do senhor das terras em que estas eram construídas.
	
	O rendimento das cidades medievais pouco se relacionava ao campo, já que dependia exclusivamente das atividades comerciais realizadas em seu interior.
	
	Os jornaleiros foram a base da formação do lumpemproletariado urbano.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 202003200332)
	Inúmeros fatores contribuíram para o colapso do sistema feudal, a saber:
I. Novas técnicas de cultivo, novas formas de utilização dos animais e das carroças - permitiu a produção agrícola garantir um aumento significativo, surgindo, assim, a necessidade de comercialização dos produtos excedentes.
II. Renascimento do comércio e o conseqüente aumento da circulação monetária - reabilita a importância social das cidades.
III. Cruzadas - esboça-se uma abertura para o mundo, quebrando-se o isolamento do feudo, restabelecendo o comércio com o Oriente Próximo.
IV.Desenvolvimento das grandes cidades - aumenta a demanda de produtos agrícolas para o abastecimento da população urbana.
V. Formação dos exércitos profissionais - o Rei, agora, não dependeria mais dos serviços militares prestados por seus vassalos.
VI. Insurreição camponesa - levantes populares que tomaram o poder dos senhores feudais, estabelecendo um nova forma de poder político.
São causas da crise do sistema feudal:
		
	
	Somente as afirmativas I-II-III-V
	
	Somente as afirmativas III-IV-V-VI
	
	Somente as afirmativas II-IV-VI
	
	Somente as afirmativas I-II-III-IV-V
	
	Somente as afirmativas I-II-IV-V

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