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Questionário Título: Curso: Disciplina: Módulo: Tipo: Prova-Letramento, Leitura E Escrita Na EJA-Profª Elys Regina Super - Alfabetização e Letramento Letramento, leitura e escrita na EJA Módulo 2 PROVA 1. Segundo a proposta de Freire, o estudo da realidade é a fala do aluno, enquanto a organização do dado é a do professor, dessas duas perspectivas surgem os temas geradores, ou seja, a problematização da prática vivenciada pelos estudantes e, também, os conteúdos que devem ser base para o ensino; tudo isso resulta em uma metodologia dialógica. Logo, é possível observar que seu método possui três etapas: Divisão; pesquisa; e problematização. Problematização; simulação; e elaboração. Seleção; divisão; e tematização. Investigação; tematização; e problematização. 2. O aluno da EJA procura motivação e incentivo para continuar seus estudos, para tanto ele procura por um ambiente confiável, tranquilo e que seja capaz de resolver as dificuldades de aprendizagem do grupo ao qual o aluno faz parte. Por isso é importante o papel: Do professor como o intermediador do conteúdo para com a realidade das turmas de EJA, proporcionando diversas experiências que envolvem o uso da linguagem em situações comunicativas das quais os alunos defrontam-se no dia a dia. Do professor e do responsável pela criação do programa de alfabetização como o intermediador do conteúdo para com a realidade das turmas de EJA, proporcionando diversas experiências que envolvem o uso da linguagem matemática em situações comunicativas das quais os alunos defrontam-se no dia a dia. Do responsável pela criação do programa de alfabetização como o intermediador do conteúdo para com a realidade das turmas de EJA, proporcionando diversas experiências que envolvem o uso da linguagem matemática em situações comunicativas das quais os alunos defrontam-se no dia a dia. Do próprio aluno como o intermediador do conteúdo para com a realidade das turmas dele, assim proporcionará a si diversas experiências que envolvem o uso da linguagem em situações comunicativas das quais defronta-se no dia a dia. 3. No Brasil, a educação de jovens e adultos em idade não escolar só passou a ser de real importância a partir de 1932, entretanto, o programa falho que marcou o histórico dessas tentativas de erradicação do analfabetismo de jovens e adultos no país, foi O Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), criado em 1968 e implementado a partir de 1971, período da Ditadura Militar. O Programa Alfabetização Solidária (PAS), de 2007, que objetivava a sensibilização da sociedade no sentido da criação de instrumentos que viabilizem programas educacionais. O Movimento freiriano, que tinha como proposta o estudo da realidade e a fala do aluno, enquanto a organização do dado é a do professor. O Programa Brasil Alfabetizado (PAB), de 1991, que apresentava-se como uma alternativa que visava garantir o combate à desigualdade, consolidando a alfabetização de jovens, adultos e idosos 4. O sistema tradicional de alfabetização era fortemente criticado por Paulo Freire, por utilizar-se de cartilhas como principal método didático para ensinar o adulto a ler e escrever. Esse material possuía um conteúdo repetitivo de palavras e de frases forçadas, como: o boi baba, Ivo vai à roça, a ave voa, Eva viu a uva etc. As cartilhas disseminavam um método imposto, pré-fabricado e abstrato. Enquanto o método freiriano: Levou em consideração o estudo de um conteúdo repetitivo, mas que valorizasse a cultura do aluno, propondo que o educador criasse as frases prontas a partir do convívio com os educandos. Levou em consideração o tema gerador, que não relaciona a vivência dos estudantes, somente trabalha com letras de músicas, textos informativos, poemas, notícias, acontecimentos etc. Optou por encontrar uma forma mais humana e racional de ensinar-aprender a leitura e a escrita, porque acreditava que a educação deve ser um ato coletivo e solidário, um ato de amor. Optou por seguir três etapas: criação de vocabulário com sons e grafias semelhantes; criação de frases repetitivas para facilitar a memorização e associação das palavras; e criação de uma problematização para inspirar e desafiar o aluno a criar novas frases a partir daquelas já aprendidas. 5. Ao trabalhar com o tema gerador é possível integrar as disciplinas, pois deve-se levar em consideração os temas relacionados com a vivência dos estudantes, e esses podem estar relacionados por meio de músicas, textos informativos, poemas, notícias, acontecimentos etc. Dessa forma, podemos entender a proposta freiriana como: Retrógrada, pois o educando já possui conhecimento base. Inovadora, pois rompe com a concepção utilitária de ensino. Confusa, pois o aluno não consegue acompanhar os conteúdos interdisciplinares. Inspiradora, pois faz com que o aluno entenda que não é mais hora de progredir. 6. As habilidades de ler e escrever são essenciais para que o ser humano consiga realizar outras aprendizagens, compreender melhor os acontecimen-tos que o rodeiam e construir opiniões, portanto a apropriação da escrita e da leitura se dá a partir do momento em que o educador: Incentiva seu educando a fazer uso das práticas sociais de leitura e escrita. Ensina o educando a ler e escrever, sem se preocupar em trabalhar a habilidade de codificação e decodificação da língua escrita. Incentiva seu educando a decorar o material didático, para aprender a codificar e decodificar corretamente a língua escrita. Deixa seu educando decidir quando realmente estará disposto a fazer uso das práticas sociais de leitura e escrita e quando não está. 7. A proposta alfabetizadora de Paulo Freire tem como princípio básico a leitura, pois como afirma Freire: “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”. A metodologia freiriana incentiva o professor: A pesquisar sobre a realidade da turma com quem irá conviver, levantando um “banco de palavras”, com aquelas mais utilizadas pelas pessoas, para escolher as mais significativas e explorar como conteúdo da aula. A procurar artigos científicos que levantem questionamentos sociais para explorar como conteúdo da aula. A elaborar frases prontas e repetitivas, para explorar como conteúdo da aula. A pesquisar um “banco de palavras”, com aquelas mais simples, que rimam entre si, para escolher as mais simples para explorar como conteúdo da aula. 8. O Mobral não conseguiu alterar as bases do analfabetismo e seu modelo foi muito condenado como proposta pedagógica, pois preocupava-se somente em ensinar a ler e a escrever, esquecendo totalmente a relação com a formação crítica dos educandos. A metodologia do Mobral divergia ideologicamente do método de Paulo Freire, ao utilizar-se: Da uniformização do material distribuído em todo o território nacional, levando em conta os temas geradores, ou seja, a problematização da prática vivenciada pelos estudantes e, também, os conteúdos que devem ser base para o ensino. Da elaboração do material distribuído em todo o território nacional, que baseava-se no tema relacionado com a vivência de estudantes da região Sul e Sudeste do Brasil. Da uniformização do material distribuído em todo o território nacional, sem preocupar- se em adaptar a linguagem conforme as necessidades do povoado de cada região brasileira. Da elaboração do material distribuído em todo o território nacional, que baseava-se em três etapas: investigação, tematização e problematização, para a criação de um material específico para cada região brasileira. 9. O docente precisa compreender que de nada vale focar nas excessivas normas gramaticais, pois acaba causandoum trauma para os jovens e adultos, em que muitas vezes possuem variedades linguísticas que não são reconhecidas pela norma culta. Então, é necessário compreender que o aluno da EJA se sente mais à vontade e aprende com mais facilidade: A partir do momento em que reconhece e estuda os conteúdos das ciências humanas, pois é essa que está ligada à sua realidade. A partir do momento em que reconhece e estuda a sua variedade linguística, pois é essa que está ligada à sua realidade. A partir do momento em que reconhece e estuda os conteúdos das ciências exatas, pois é essa que está ligada à sua realidade. A partir do momento em que tem contato com o estudo da linguagem matemática, pois é essa que está ligada à sua realidade. 10. O mundo vive da língua e da comunicação, e dominar essa habilidade de ler, escrever, compreender, interagir e trocar informações é direito de todos. Portanto, a educação de jovens e adultos deve ter por base o ensino e domínio: Das ciências humanas como o pilar educacional que deve ser reconstruído com os alunos que retornam para a sala de aula. Das ciências exatas como o pilar educacional que deve ser reconstruído com os alunos que retornam para a sala de aula. Da linguagem matemática como o pilar educacional que deve ser reconstruído com os alunos que retornam para a sala de aula. Da linguagem como o pilar educacional que deve ser reconstruído com os alunos que retornam para a sala de aula.