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EAD - WEB_FisioterapiaAplicadaASaudedoIdoso - Unidade III

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FISIOTERAPIA APLICADA À SAUDE DO IDOSO
CURSO: FISIOTERAPIA
UNIDADE III
Fisioterapia nas síndromes geriátricas e nas 
disfunções do idoso
Prof. Ms. Fabiana Cahú
✓ As síndromes geriátricas são consideradas os “gigantes” na área de geriatria/gerontologia,
tendo alta prevalência entre idosos.
✓ Inicialmente, foram descritas 5 síndromes geriátricas, conhecidas como os “5 is” da
geriatria; e, atualmente, citam-se “7 is”, incluindo:
✓ instabilidade postural
✓ Iatrogenia
✓ Incontinência
✓ Imobilidade
✓ insuficiência familiar
✓ incapacidade comunicativa
✓ incapacidade cognitiva.
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
INSTABILIDADE POSTURAL: MARCHA E QUEDAS
✓ A instabilidade postural, associada às alterações de marcha e ocorrência de quedas, é um
dos grandes problemas em idosos.
✓ Alguns riscos ambientais podem estar relacionados à maior quantidade das quedas,
incluindo:
✓ ambientes de baixa iluminação ou brilho excessivo
✓ tapete solto
✓ chão encerado
✓ Escadas
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
✓ Fatores associados às quedas:
✓ alterações do envelhecimento fisiológico (alterações musculoesqueléticas)
✓ presença de doenças associadas específicas (epilepsia, doença de Parkinson,
miopatias, síncopes, demências, hipotensão postural)
✓ uso de determinadas medicações (psicotrópicos e neurolépticos)
✓ doenças agudas
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
Fisioterapia na instabilidade postural
✓ Intervenções associadas que atuem sobre o equilíbrio estático e dinâmico, a força
muscular, a resistência e a mobilidade.
✓ A realidade virtual é uma abordagem que utiliza controle dos estímulos aliado ao feedback
visual, desempenho em tempo real e aprendizagem motora, além de ser um treino
seguro que promove a motivação do paciente.
✓ Na abordagem, destaca-se a inserção de exercícios físicos que são capazes de aumentar a
velocidade da marcha, maior equilíbrio, aumento do tônus muscular e flexibilidade em
idosos.
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
✓ O fisioterapeuta pode orientar a realização de
exercícios físicos regulares e exercícios de
equilíbrio de maneira preventiva.
✓ No paciente que sofreu queda, a abordagem
reabilitativa dependerá dos impactos da queda
na funcionalidade.
✓ Deve-se destacar que o fisioterapeuta, além de
atuar de maneira preventiva, evitando novos
episódios, deve ainda auxiliar o idoso a superar
a frustação e o medo de cair novamente
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
IATROGENIA E POLIFARMÁCIA
✓ A iatrogenia é definida como qualquer dano, direto ou indireto, resultante de ações ou
omissões de profissionais da saúde, diante de qualquer prática de atenção à saúde, desde
o diagnostico até a assistência.
✓ Iatrogenia na saúde: falha de comunicação entre pacientes e profissionais; erros de
diagnóstico e/ou tratamento; realização de intervenções desnecessárias; falhas
relacionadas à prescrição de medicações; internações desnecessárias;
✓ Quando se fala em fisioterapia, pode-se citar dois exemplos de iatrogenia fisioterapêutica
em idoso: o primeiro deles é um quadro de mialgia após atividade física em grupo para
controle de agravos de doenças crônicas; e o segundo é um quadro de fratura decorrente
de exercício físico realizado na fisioterapia.
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
✓ A iatrogenia medicamentosa na população idosa
se relaciona com a prescrição de medicamentos
considerados inapropriados para o uso,
considerando que elevam riscos de aparecimento
de reações adversas.
✓ Polifarmácia = definida como o uso de cinco ou
mais fármacos ao mesmo tempo.
✓ 80% dos idosos têm ao menos uma doença
crônica, como hipertensão, diabetes,
osteoartrite, entre outras, além de muitos
deles possuírem várias doenças associadas
simultaneamente, levando a um alto consumo
de medicamentos.
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
Fisioterapia na iatrogenia = orientações aos
pacientes/familiares/cuidadores, indicações de
intervenções pautadas na ciência, sem que haja
intervenções desnecessárias.
Fisioterapia na polifarmácia = orientações
repassadas por todos os profissionais.
INCONTINÊNCIAS
✓ As incontinências são síndromes geriátricas e incluem tanto a incontinência fecal (IF), que é 
definida como a perda de fezes e/ou flatos, como a incontinência urinária (IU), definida como a 
perda involuntária de urina.
✓ As incontinências acometem tanto homens como mulheres, mas com maior prevalência 
em mulheres. 
✓ Acerca da etiologia, elas possuem causas distintas em cada gênero: 
✓ em homens, o principal fator envolvido é o aumento da próstata, que causa 
modificações no fluxo urinário; 
✓ em mulheres, os principais fatores estão relacionados à atrofia da uretra, bexiga e 
vagina, e por condições relacionadas a gestações e partos.
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
✓ Alterações funcionais e estruturais que predispõe à incontinência em idosos, incluindo:
✓ redução da capacidade da bexiga
✓ hiperatividade e redução da contração do músculo detrusor
✓ aumento do volume residual da bexiga
✓ redução da pressão de fechamento da uretra
✓ aumento do volume da próstata
✓ aumento da produção de urina à noite
✓ redução de hormônios estrógenos na mulher e, ainda
✓ aumento da incidência de infecções
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
✓ A Incontinência fecal pode ser classificada em: 
✓ passiva, quando há perda de fezes sólidas e/ou 
gases sem que o paciente perceba; 
✓ urge-incontinência, quando há vontade abrupta 
de defecar, com incapacidade em adiar a 
defecação por 15 minutos; 
✓ mista, quando há associação de sintomas e a IF 
ocorre sem percepção do paciente, não 
estando associada à urgência.
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
✓ A incontinência urinária pode ser classificada em:
✓ IU reversível: refere-se a quadros de IU transitória, com episódios de perda de urina 
sem que haja disfunção no trato urinário inferior, sendo causada por alterações 
clínicas agudas reversíveis, como infecções. 
✓ IU persistente: é crônica e pode ser classificada em:
✓ IU de urgência
✓ IU de esforço
✓ IU de transbordamento
✓ IU mista 
✓ IU funcional
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
✓ IU de urgência: é a mais comum em idosos e se caracteriza por desejo intenso de urinar 
(urgência) seguido de perda involuntária de urina. 
✓ Esse tipo de IU é desencadeado por contrações não inibidas da bexiga, decorrentes de 
hiperatividade do detrusor. 
✓ É nessa condição que surge o termo bexiga hiperativa.
✓ IU de esforço: é caracterizada pela perda involuntária de urina sincrônica ao esforço, como ao 
espirro ou tosse. 
✓ IU por transbordamento: caracterizada pela perda de urina em gotejamento ou de forma 
contínua, associada ao esvaziamento vesical incompleto.
✓ IU funcional: é um tipo causado por incapacidades funcionais relacionadas às limitações físicas, 
psicológicas, cognitivas ou ambientais do paciente
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
Fisioterapia nas incontinências
✓ IF = a fisioterapia tem ênfase na reeducação muscular da pelve, no intuito de aumentar a 
sensibilidade retal e favorecer a função contrátil do esfíncter anal. 
✓ podem ser empregados tratamentos cirúrgicos, que visam à reparação do esfíncter e 
à terapia medicamentosa, que busca controlar a perda de fezes.
✓ IU = o tratamento conservador, por meio da fisioterapia, é a primeira linha de tratamento, 
podendo ser associada à terapia comportamental e ao uso de medicamentos, conforme 
necessidade. 
✓ Exercícios de Kegel – fortalecimento dos músculos pélvicos, que consistem em 
contrações repetidas desses músculos, de modo a melhorar a coordenação e a força 
muscular, reduzindo a hipotrofia. 
✓ Esses exercíciospodem ser realizados diariamente pelo paciente, por até 3 vezes ao 
dia, desde que bem orientados pelo fisioterapeuta.
✓ Quando as modalidades conservadoras falham, é indicado o tratamento cirúrgico.
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
✓ A terapia comportamental pode ser utilizada em todos os tipos de incontinências, são 
elas:
✓ ingestão adequada de líquidos (não excessiva)
✓ evitar o consumo de bebidas cafeinadas e álcool
✓ reduzir a ingestão hídrica noturna
✓ parar de fumar
✓ redução do peso 
✓ orientação para tratamento da 
constipação intestinal.
✓ O treino locomotor até o banheiro 
também é uma modalidade de terapia 
comportamental e consiste em orientar o 
paciente quanto à postura correta para micção e defecação
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
✓ O biofeedback é outro recurso utilizado. 
✓ utilizam-se sondas intramarginais ou intrarretais que captam os sinais elétricos da 
musculatura e transmitem os sinais para computador, de modo que o paciente 
compreenda quando está realizando a contração e qual a intensidade dela.
✓ A estimulação elétrica é outro recurso utilizado em ambas as incontinências, que visa à 
estimulação muscular, podendo utilizar eletrodos intra-anais, intravaginais, ou 
percutâneos, associado a uma corrente elétrica terapêutica específica.
✓ Outro recurso utilizado nos casos de IU é o treinamento vesical, que consiste na micção 
com hora marcada, com aumento de 15 a 30 minutos por semana, à medida que não haja 
episódios de IU. 
✓ O uso de cones vaginais pode ser empregado em IU de idosas, e consiste no uso seriado 
de cones com diferentes pesos, introduzidos intravaginal, que facilitam a contração e a 
consciência do assoalho pélvico
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
IMOBILIDADE PROLONGADA
✓ A imobilidade está associada à redução gradativa da independência do idoso e é 
extremamente prejudicial, pois o corpo humano foi projetado para se manter em movimento. 
✓ Ex: permanência por longos períodos acamados.
✓ Síndrome da imobilidade (SI) - se caracteriza como o grau máximo de imobilidade e 
continua mesmo quando a causa inicial da imobilidade é resolvida, ou seja, a SI é 
considerada uma situação clínica irreversível.
✓ Vale destacar que nem todo idoso restrito ao leito desenvolve SI. 
✓ Para ser considerada SI, são necessários alguns critérios de diagnóstico:
✓ o idoso deve apresentar déficit cognitivo de médio a grave e múltiplas contraturas, 
associado a pelo menos duas das condições: sofrimento cutâneo, úlcera de decúbito, 
disfagia leve a grave, dupla incontinência/e afasia.
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
Fisioterapia na imobilidade
✓ Objetiva tratar, reabilitar, reduzir agravos e promover saúde e qualidade de vida em idosos 
nessas condições. 
✓ Cinesioterapia, a eletrotermoterapia, orientações quanto ao posicionamento e 
transferências, entre outras modalidades.
✓ A cinesioterapia é amplamente utilizada (passiva, ativa ou ativa assistida), prevenindo 
deformidades, dor, incapacidades e a SI. Previne/ameniza prejuízos funcionais causados 
pela imobilidade, por meio de exercícios de reforço muscular, flexibilidade, propriocepção, 
além de treino de equilíbrio e marcha.
✓ Em relação ao fortalecimento, exercícios de força de membros inferiores apresentam 
bons resultados na prevenção e manejo da imobilidade, pois auxiliam nas transferências 
e em atividades como se sentar e se levantar. 
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
✓ Treino de uso de dispositivos auxiliares de 
marcha, como muletas e andadores, 
também auxiliam na redução dos efeitos 
da imobilidade. 
✓ Eletrotermoterapia - a aplicação de 
correntes elétricas terapêuticas está 
indicada para manejo da dor e para 
prevenção e tratamento da hipotrofia 
muscular.
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
INSUFICIÊNCIA FAMILIAR
✓ Observa-se uma fragilidade no suporte familiar do idoso e, consequentemente, isso se reflete 
na saúde, considerando que o suporte familiar se constitui como a principal instituição 
cuidadora dos idosos.
INCAPACIDADE COMUNICATIVA
✓ A capacidade funcional do idoso, a autonomia e a independência estão estritamente 
relacionadas com a capacidade de comunicação, uma vez que ela permite que o idoso 
troque informações com o meio, manifeste desejos, ideias e pedidos. 
✓ Por isso, problemas de comunicação podem resultar em perda de independência.
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
INCAPACIDADE COGNITIVA
✓ É definida como o comprometimento das funções encefálicas superiores, de modo que 
cause prejuízos na funcionalidade. 
✓ Na população idosa, as principais causas de incapacidade cognitiva são: depressão e 
delirium (que são causas reversíveis), e doenças mentais e demência (que são causas 
irreversíveis).
✓ Os profissionais devem proceder a realização de testes de avaliação de atividades de vida 
diárias (escala de Katz por exemplo), teste do mini estado mental e escala de depressão 
geriátrica.
Fisioterapia nos gigantes da geriatria: 
síndromes geriátricas
✓ São anormalidades do encéfalo causadas por alterações vasculares, que podem ser:
✓ AVE isquêmico - obstrução de vaso sanguíneo, impedindo a irrigação sanguínea para 
alguma região, causando isquemia e infarto cerebral.
✓ é o mais prevalente (80% dos casos) 
✓ em idosos, a principal causa está relacionada à aterosclerose, onde há formação 
de um trombo, que se adere às placas de ateroma e leva à isquemia. 
✓ AVE hemorrágico - ruptura de vaso, causando hemorragia intracraniana.
✓ costumam estar relacionados à hipertensão arterial sistêmica.
DOENÇAS CEREBROVASCULARES (DCV)
DOENÇAS CEREBROVASCULARES (DCV)
Fisioterapia nas doenças cerebrovasculares
✓ Na fase aguda (em média até as 72 horas pós AVE):
✓ O fisioterapeuta poderá atuar desde que o idoso se encontre estável e haja liberação médica. 
✓ Objetiva-se a preservação e melhora da condição respiratória, a prevenção da imobilidade, de 
contraturas, de complicações vasculares (TVP) e cutâneas (úlceras de decúbito), além da redução 
no tempo de hospitalização. 
✓ Condutas: mobilização precoce, retirada do leito, higiene brônquica, reexpansão pulmonar, 
orientações sobre posicionamento, transferências e uso de órteses.
✓ Na fase crônica:
✓ a abordagem visa à melhora da funcionalidade, a reinserção no meio social e a qualidade de vida, 
uma vez que as ações objetivam recuperar a independência funcional.
✓ Os recursos terapêuticos/técnicas mais utilizadas são: o conceito Bobath, facilitação 
neuromuscular proprioceptiva, treinamento funcional, hidroterapia, terapia de contensão 
induzida, eletroestimulação neuromuscular, entre outros recursos
DOENÇAS CEREBROVASCULARES (DCV)
✓ Caracteriza-se por uma doença crônica, 
progressiva, decorrente da degeneração 
dos neurônios dopaminérgicos 
localizados.
✓ Se manifesta por um quadro 
decorrente da redução de dopamina, 
com dificuldades em iniciar e executar 
movimentos, bradicinesia, tremor de 
repouso, rigidez muscular e 
instabilidade postural.
a substância branca.
DOENÇA DE PARKINSON
Fisioterapia na doença de Parkinson
✓ A fisioterapia na DP visa ao manejo de sinais e sintomas, de modo a prevenir ou tratar 
incapacidades, melhorar a autonomia, independência e qualidade de vida, atuando 
inclusive nos cuidados paliativos.
✓ Conduta: recursos que possibilitem o treino de marcha, de transferências, exercícios 
específicos para equilíbrio e treino de mobilidade global, incluindo força, resistência, 
flexibilidade e capacidade física geral, além do treino de AVDS. 
✓ Esses recursos (incluindo exercícios físicos) devem ser aplicados com base nos objetivos de 
tratamento na DP, que incluem: prevenção da inatividade, manter/melhorar a condição 
física, reduzir quedas, amenizar incapacidades, melhorar equilíbrioe marcha
DOENÇA DE PARKINSON
✓ São consideradas vilãs na área da geriatria, tanto por não terem cura completa como também 
por demandarem altos custos em saúde. 
✓ Se caracterizam por déficits progressivos de funções cognitivas, que incluem habilidades de 
perceber, lembrar, tomar decisões, planejar e produzir respostas adequadas aos estímulos 
externos. 
✓ Levam a prejuízos de planejamento, perdas sociais, ocupacionais, alterações de comportamento, 
resultando em perda de independência.
✓ Com a evolução, além da perda de memória recente, há outros sinais e sintomas, fazendo 
com que o paciente nomeie de maneira inadequada, apresente discurso pobre, 
dificuldades de compreensão, dificuldade de nomear objetos, encontrar palavras fatos
DEMÊNCIAS
Fisioterapia nas demências
✓ O fisioterapeuta deve realizar a avaliação, incluindo análise dos aspectos físicos, cognitivos, 
funcionais, comportamentais e, a partir disso, identificar quais funções estão preservadas 
e quais devem ser reestabelecidas.
✓ A maioria das demências não causam alterações motoras significativas em fases iniciais da 
doença.
✓ Por isso, nessa fase, a abordagem fisioterapêutica é voltada à manutenção da mobilidade, 
do equilíbrio, marcha e condicionamento físico.
DEMÊNCIAS
✓ O diabetes mellitus (DM) possui alta prevalência em idosos e se refere a uma disfunção 
metabólica caracterizada por hiperglicemia. 
✓ As duas principais apresentações são o DM tipo 1 e o DM tipo 2. 
✓ Tipo I - o aumento dos níveis de glicose se deve à deficiência de insulina, resultando da 
destruição autoimune das células das ilhotas pancreáticas; 
✓ Tipo 2 - é resultado da deficiência na secreção e/ou ação da insulina, sendo mais prevalente 
entre idosos e em associação com obesidade.
✓ Essa disfunção exerce efeitos deletérios sobre o organismo, em virtude do efeito tóxico da 
hiperglicemia, causando lesões em diversos sistemas, incluindo circulatório e nervoso, evoluindo 
para complicações. 
✓ Dentre as complicações, há o surgimento de neuropatia periférica, que se manifesta, 
inicialmente, com leve distúrbio sensorial e, conforme evolui, causa déficit motores progressivos 
e autonômicos de caráter irreversível.
DIABETES MELLITUS
✓ Também chamadas de doença arterial 
coronariana, ou doença isquêmica cardíaca, 
referem-se a afecções que resultam da 
obstrução das artérias coronárias, 
responsáveis pela irrigação sanguínea da 
estrutura cardíaca. 
✓ Essas artérias podem ser obstruídas por 
placas de gordura (aterosclerose), que vão 
se depositando no interior dos vasos ao 
longo dos anos, causando graus variados de 
estenose (obstrução).
CORONARIANOPATIAS
✓ HAS: é definida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (2016) como sendo condição 
clínica caracterizada pela elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 
mmHg.
CORONARIANOPATIAS
✓ Pacientes idosos com doenças cardíacas podem ser submetidos a programas de reabilitação, 
estabelecidos por equipes interdisciplinares. 
✓ Nos casos de angina, o tratamento envolve o uso de medicamentos e RCV, visando a amenizar 
as queixas e prevenir a ocorrência de complicações. 
✓ Pacientes com IAM devem ser imediatamente encaminhados ao hospital para tratamento 
médico, necessitando de medicamentos e, em algumas situações, cirurgias de revascularização 
miocárdica para posteriormente dar início a RCV..
✓ Acerca da HAS, ela costuma ser tratada com medicamentos, terapia comportamental 
(afastamentos dos fatores de risco e estímulo a hábitos saudáveis), incluindo, por 
exemplo, a prática de exercícios físicos, orientados e supervisionados.
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR (RCV)
FASES DA RCV
A RCV é dividida em 4 fases, de acordo com a situação clínica do paciente e os objetivos de 
tratamento fisioterapêutico. São elas:
• Fase I: paciente ainda em internação hospitalar. Objetiva-se prevenir complicações circulatórias, 
respiratórias, reduzir a inatividade, manter o trofismo muscular, reduzir o tempo de internação e 
proporcionar deambulação precoce;
• Fase II: denominada subaguda ou pós-hospitalar com paciente em fase de recuperação 
domiciliar. Essa fase dura durante 6 a 17 semanas (mínimo e máximo) e objetiva aumentar a 
capacidade aos esforços, trabalhar musculatura respiratória, orientar o paciente sobre a 
monitorização dos sinais e educá-lo;
• Fase III: paciente em reabilitação em fase crônica, com tratamento a longo prazo. Em geral, após 
o terceiro mês do evento cardíaco, objetivando alcançar e manter os efeitos da RCV;
• Fase IV: fase crônica de reabilitação em que o paciente está inserido em grupos de reabilitação 
ou em reabilitação individual não supervisionados.
REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR (RCV)
✓ A RP está indicada para pacientes com comprometimento pulmonar crônico ou agudo. 
✓ A RP utiliza técnicas que promovem a eliminação de secreções com auxílio de manobras de 
higiene brônquica, manobras de reexpansão pulmonar, reeducação respiratória, além de 
exercícios de fortalecimento muscular, alongamento, condicionamento, mobilidade, entre outras 
técnicas.
✓ As condutas devem promover a remoção de secreções brônquicas, garantir a reexpansão
pulmonar e melhorar o condicionamento. 
✓ ara higiene brônquica, ressaltam-se técnicas de vibrocompressão, aceleração do fluxo expiratório, 
drenagem postural e tapotagem. 
✓ Para reexpansão, utiliza-se estímulo diafragmático, técnica de compressão e descompressão, 
padrão inspiratório em tempos, em soluços e expiração abreviada. 
✓ Essas técnicas aumentam a ventilação pulmonar, a oxigenação alveolar e, com isso, reduzem 
sinais e sintomas.
REABILITAÇÃO PULMONAR (RP)
RP NO DPOC
✓ RP com duração de 24 sessões, no mínimo, para que se faça o treinamento físico aliado ao 
programa educativo.
• Treinamento intervalado, com 14 exercícios de curta duração, alternando posição 
ortostática e sentada, além de exercícios de MMSS e MMII;
• Treinamento dos MMII em esteira ou bicicleta ergométrica por 30 minutos, respeitando a 
carga evidenciada no teste incremental de MMII;
• Treinamento dos MMSS por 30 minutos, respeitando a carga máxima evidenciada no 
teste incremental de MMSS;
• Alongamento global, com ênfase em cintura escapular;
• Relaxamento;
• Programa educativo, com orientações acerca da importância da fisioterapia, do uso dos 
medicamentos, técnicas de conservação de energia, entre outros aspectos.
REABILITAÇÃO PULMONAR (RP)
RP NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO
✓ Dentre as alterações pulmonares pós-operatórias, cita-se: redução do volume corrente, 
aumento da FR, redução de volumes e capacidades respiratórias, redução da relação 
perfusão ventilação, inibição do mecanismo de tosse, alterações do muco, entre outras. 
✓ Nessas situações, o fisioterapeuta pode atuar junto aos idosos que serão submetidos aos 
procedimentos cirúrgicos, ainda na fase pré-operatória.
✓ Na fase pós-operatória, o fisioterapeuta deve atuar à redução do imobilidade no leito, uma 
vez que esse é fator desencadeante da redução da capacidade respiratória, assim como 
deve atuar na prevenção de atelectasia e infecções. 
✓ Para isso, pode-se utilizar técnicas manuais de higiene brônquica e técnicas de reexpansão
pulmonar, como: bag squeezing, aspiração traqueal, posicionamento do paciente e 
recrutamento alveolar.
REABILITAÇÃO PULMONAR (RP)
Obrigada!
@profa.fabianacahu