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Antibacterianos Alvo exclusivo: O fármaco tem como alvo uma via genética ou bioquímica exclusiva do patógeno Alvo seletivo: o fármaco tem como alvo uma isoforma de determinada proeina exclusiva do patógeno Alvo comum: o fármaco tem como alvo uma necessidade metabólica especifica do patógeno Gram negativas: dupla camada lipídica Fatores envolvidos na disseminação da resistência microbiana: Microrganismo: · Mecanismo de resistência · Facilidade de transferência do gene · Capacidade de sobrevivência Fatores do paciente: · Presença de corpos estranhos · Sistema imune · Flora normal · Colonização Uso de atb: · Dose · Número de atb · Duração do tratamento · Espectro de atividade · Conc tecidos Fatores relacionados ao ambiente: · Transmissão cruzada · Limpeza de ambientes e equipamentos Conceitos: • Bacteriostático: Inibe o crescimento microbiano. Ação reversível. • Bactericida: Mata microrganismos. Ação irreversível. • Efeito sinergismo: Aumenta atividade dos fármacos. • Amplo espectro de ação: ativo contra Gram-positivas e negativas • Pequeno espectro de ação: ativo contra Gram-positivas ou Gram- negativas Tratamento empírico: • levando em consideração a coloração pelo Gram, • conhecimento prévio da microbiota prevalente no sítio da infecção • conhecimento do padrão epidemiológico de resistência bacteriana Eficácia microbiológica: Corresponde à capacidade de um antibacteriano eliminar (efeito bactericida) ou inibir a multiplicação das bactérias (efeito bacteriostático). Essas propriedades são medidas por métodos microbiológicos PRINCIPIOS PARA USO DE ANTIBIOTICOS: VER SLIDES 11 a 26 PAREDE CELULAR: gram positivos: estrutura simples; gram negativa é muito complexa, como camadas mais extensas- havendo maior dificuldade em penetrar essas camadas; por isso que antibacterianos são menos ativos contra bactérias gram-negativas. Sulfonamidas: MECANISO DE AÇÃO: é essencial para a síntese de acido fólico nas bactérias. O folato necessário para síntese de RNA e DNA São análogos ao ácido p-amino benzoico (PABA), competindo com o PABA pela enzima didropteroato sintase (tranforma o PABA em folato) RESISTÊNCIA: · natural: Bactérias que carecem das enzimas necessárias para a síntese do folato, ou seja não utilizam o PABA para obtenção do ácido fólico, este deve ser adquirido por fontesexógenas · adquirida: mutações que causam produção excessiva de PABA Trimetrapina: muito usada associada a sulfa por ser análogo ao folato Os análogos do folato agem na enzima dihydrofolate reductase Exerce função bacteriostática sobre bactérias gram positivas e gram negativas Escherichia coli – causadora deinfecções adquiridas na comunidade, especialmente urinárias – é ainda suscetível. Também são sensíveis Neisseria meningitidis, Chlamydia, Toxoplasma e algumas espécies de Nocardia. No entanto, muitos desses patógenos apresentam cepas resistentes às sulfas. Mostram atividade contra Streptococcus pyogenes, -constituem alternativa na prevenção de febre reumática em pacientes com hipersensibilidade à penicilina. Várias circunstâncias (pus, sangue e presença de PABA no meio, uso de anestésicos locais de tipo éster) diminuem a atividade antimicrobiana das sulfas. Não absorvíveis: Usadas para infecções no trato gastrointestinal Colite ulcerativa e enterite · sulfassalazina Absorvíveis: Uteis em infecções do trato urinário Atinge conc terapêutica no lcr por isso tratada na taxoplasmose aguda. · De absorção e excreção rápida: sulfadiazina, sulfisoxazol · De absorção e excreção intermediaria: sulfametoxazol · De absorção rápida e excreção lenta: sulfadoxina · Tópicas: mafenidas, sulfacetamida, sulfadiazina de prata • Sulfas são comumente administradas por via oral, • Sulfadiazina e sulfisoxazol possam ser usados por vias intravenosa e subcutânea. • Não se usa a via intramuscular devido à irritação local. • Preparados tópicos são administrados por vias conjuntival, cutânea e mucosa (vias vaginal e retal). • Aplicados em queimados, sofrem significativa absorção percutânea. • Sulfas não absorvíveis exercem ação no lúmen digestivo, • Sulfas absorvíveis rapidamente atingem níveis séricos bacteriostáticos. Efeitos adversos: hipersensibilidade Infecção urinaria não complicada: no trato urinário baixo; Betalactâmicos: Interferem na síntese ou dano da parede celular peptideoglicana Peptidoglicano: composição peptídica e de açúcar, é uma rede tridimensional de polímeros de açúcares com ligação cruzada peptídica. São inibidores da ligação cruzada de polímeros, por meio da afinidade que apresentam as enzimas transpeptidase, fazendo sua inibição e na enzima carboxipeptideos, sendo que essas enzimas que fazem a ligação cruzada das paredes de peptideosglicanos, e por isso bloqueiam esse último passo da concretização da parede celular; Atravessam a membrana plasmática e agem na camada de peptídeoglicano, impedindo que forme a parede celular, e esses MO ficam sem sua proteção-sendo esses medicamentos então bactericidas Algumas bactérias negativas podem não serem destruídas por esses fármacos, devido a sua dupla camada, sendo que alguns passam pelos poros. O espectro de ação de um agente betalactamico é definido por dois fatores: • Capacidade de penetrar na membrana externa e na parede celular e, uma vez no espaço periplasmático, sua capacidade de inibir transpeptidases específicas. • Extensão com que o fármaco, após alcançar o espaço periplasmático, inibe determinada transpeptidase. Determinado, pela afinidade do betalactâmico pela transpeptidase Resistência: · - Produção de beta-lactamases · - Redução da permeabilidade da membrana externa- fármaco passa a não conseguir penetrar e chegar onde precisa, já que essa membrana fica mais seletiva · - Modificação dos sítios de ligação Betalactamase são enzimas produzidas pelas bactérias que tem função de identificar que o anel betalactanico que é o agente agressor, e o rompem. Sendo a maior parte da resistência aos betalatamico é conferida por essa proteína Inibidores da betalactamase: O anel betalactâmico destas substâncias se liga fortemente à betalactamases, protegendo os demais fármacos. São sempre utilizados em associação com betalactâmicos no mesmo medicamento Estratégias para neutralizar as betalactamases: -Combinar Beta lactâmicos com inibidor das Blactamases Exemplos: · Cefoperazona/ sulbactam · Amoxicilina/ clavulanato · Ticarcilina/ clavulanato (uso hosp) · Piperacilina/ tazobacta (uso hosp.) Indicações: · Infecções mistas de origem comunitária · Pneumonia aspirativa · Peritonite · Infecções necrotizantes de partes moles · Pé diabético · Otite e sinusite Estratégias para neutralizar betalactamases: Criar blactamicos que sejam estáveis a blactamases · Metilciclina · Oxaciclina · Cloxacilina · Cefalosporinas de espectro expandido · Carbapenens Usa sulfa quando alérgico a penincilina na febre reumática Penicilina: Penicilina G Vias de administração: intravenosa (preferencial) e intramuscular; No tratamento de infceçoes graves por bactérias gram-positivas como pneumococo e S. pyogenes (algumas cepas de cada um deles), diplococos gram-negativos, como espécies de Neisseria (exceto N.gonorrhoeae, produtora de penicilinase), bacilos gram-positivos do gênero Clostridium, a maioria dos anaeróbios (exceto Bacteroides) e espiroquetas, como Treponema e Leptospira. Penincilina V: Administração por via oral É utilizada na prevenção de febre reumática recidivista em pacientes com episódio anterior e de celulite estreptocócica recorrente em pacientes com linfedema. Esta é administrada principalmente no tratamento de infecções aeróbico-anaeróbicas mistas de cabeça e pescoço, como abscessos dentários. benzilpenincilina: eliminação rápida • Oxacilina, • Coxacilina, • Dicloxacilina, • Nafcilina • Meticilina Esse conjunto de fármacos é estruturalmente resistente a betalactamase estafilocoica • São utilizados, em sua maior parte, no tratamento de infecções da pele ou dos tecidos moles ou infecções documentadas por S. aureus sensível à meticilina. • O uso das penicilinasantiestafilocócicas orais (cloxacilina e dicloxacilina) é limitado, em decorrência de seus efeitos adversos gastrintestinais (náuseas, vômitos e diarreia associada a antibióticos), bem como do desenvolvimento secundário de colite por C. difficile. • Os efeitos adversos da nafcilina IV incluem flebite no local de injeção; ocorrem agranulocitose Oxacilina pode causar hepatotoxicidade, reversível após a interrupção do fármaco penincilina de amplo espectro: • Ampicilina Usada via intravenosa, ativa contra gram positivas, gram negativas e alguns anaeróbios • Amoxicilina Prescrita no tratamento de infecções otorrinolaringológicas não complicadas, na prevenção da endocardite em pacientes de alto risco submetidos a procedimentos dentários e como componente da terapia de combinação para a infecção causada por Helicobacter pylori. • Amoxicilina + Ácido Clavulânico Indicada para infecções onde possam estra envolvidas bactérias produtoras de B lactamases. Amplia espectro especialmente contra haemophilus influenza, stathylococcus aureus, moraxella catarrhalis, nisseria ginorrhoea, anaeróbios e alguns bastonetes gram negativos Esses agentes são efetivos contra uma variedade de cocos gram-positivos, cocos gram-negativos como Neisseria gonorrhoeae e N. meningitidis, e bacilos gram-negativos, como E. coli e Haemophilus influenzae, seu espectro, porém, é limitado por sua sensibilidade a maioria das betalactamases reações adversas: urticária, com ou sem prurido generalizado edema generalizado ou localizado-faces e pescoço ou glote-risco de asfixia cefalosporinas: PRIMEIRA GERAÇÃO: • Cefazolina • Cefalexina • Cefalotina • Cefadroxil As cefalosporinas de primeira geração ativas contra espécies gram-positivas, bem como contra os bacilos gram-negativos Proteus mirabilis e E. coli, que causam infecções do trato urinário, e Klebsiella pneumoniae, que provoca pneumonia, alémde infecções do trato urinário. Esses agentes são sensíveis a muitas betalactamases, porém não são degradados pela betalactamase de K. pneumoniaecodificada por cromossomo, nem pela betalactamase estafilocócica comum. Tanto a cefalexina quanto a cefazolina são utilizadas no tratamento de infecções de pele e tecidos moles; a cefazolina é também utilizada para profilaxia cirúrgica. Indicações comuns: pele, infecção trato urinário e em gestantes com ITU, profilaxiaa cirúrgica, tratamento ambulatorial após esquema parenteral, faringoamigdalite, sinisute, otite; SEGUNDA GERAÇÃO: • Cefuroxima • Cefoxitina Ativas Contra Bactérias G+ Melhor atividade frente a G – (cepas de Klebsiella, Cinetobacter, Enterobacter, E. Coli) Atividade frente a Haemophilus influenzae Não apresentam atividade contra Pseudomonas • Infecções respiratórias (faringoamigdalite, otite média aguda, pneumonia comunitária)- • Infecções de pele e subcutâneo- (celulite sem porta de entrada- alternativa a Amoxicilina/ácido clavulânico ou cefalexina) • Casos refratários- pneumococo penicilino-resistente - Cefuroxima • Infecções urinárias por bacilo gram negativo entérico. TERCEIRA GERAÇÃO: Menos ativas frente a Staphylococcos que a primeira geração Muito mais ativas frente a G – Particularmente úteis em infecções nosocomiais por cepas hospitalares multiresistentes São resistentes a muitas betalactamases e mostram-se, portanto, altamente ativas contra Enterobacteriaceae (E. coli, Proteus indol-positivo, Klebsiella, Enterobacter, Serratia e Citrobacter) e contra Neisseria e H. influenzae QUARTA GERAÇÃO: Cefepime- Única disponível • Espectro de ação semelhante aos agentes da terceira geração • Atividade frente a Pseudomonas aeruginosas e algumas enterobactéricas resistentes aos agentes da terceira geração • Mais ativos que os agentes da terceira geração frente as bactérias G+ • Contra Gram + atua bem contra Estafilococo oxa-S • NÃO atua contra enterococo Indicações: infecções hosp. graves: pneumonias, meningites, infecções trato urinário, antimicrobiano QUINTA GERAÇÃO: • Ceftarolina • Ceftobiprol (ainda não aprovado) Esses fármacos são distintos, uma vez que apresentam atividade antimicrobiana contra S. aureus resistente a múltiplos fármacos, incluindo S. aureus resistente à meticilina e de resistência intermediaria à vancomicina e cepas resistentes a vancomicina, bem como S. pneumoniae e patógenos gram-negativos das vias respiratórias, como Moraxella catarrhalis e H. influenzae, incluindo cepas que expressam a betalactamase. Ambos os compostos precisam de administração IV. A ceftarolina foi aprovada para tratamento de pneumonia adquirida na comunidade e infecções de pele Carbapenes: São administrados por via endovenosa ou intramuscular. Por serem de amplo espectro e, podem ser utilizados no tratamento de infecções em que exista com penetração na maioria dos sítios de Infecção uma forte suspeita de microrganismos aeróbios e anaeróbios, ou infecções Causadas por organismos multirresistentes. # Meropenem: mais estável contra bactérias Gram negativas # Imipenem: possui atividade um pouco superior contra Gram positivos # Ertapenem: não apresenta atividade contra Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumanii. É uma alternativa para tratamento de infecções por Klebsiella pneumoniae produtoras de betalactamase de espectroextendido Todos apresentam amplo espectro e proporcionam cobertura contra a maioria dos microrganismos gram-positivos, gram- negativos e anaeróbios Nenhum deles é ativo contra MRSA, VER (enterococo resistene a vancomicina) ou Legionella, e as bactérias gram-negativas com carbapenemases (particularmente K. pneumoniae) MONOBACTAMICOS: Aztreonan Ativo contra a maioria das bactérias gram-negativas, incluindo P. aeruginosa. O aztreonam mostra-se particularmente útil em pacientes com grave alergia à penicilina e que apresentam infecções por microrganismos gram-negativos resistentes Não é absorvido por via oral, e sua absorção se dá por via intramuscular ou endovenosa. Possui boa distribuição tecidual e penetra na maior parte de tecidos e Líquidos orgânicos incluindo Ossos, Próstata, Pulmão, Secreção Traqueal, SNC e TGI. Normalmente as enterobactérias são sensíveis ao Aztreonam. Não é ativo em infecções por Gram positivos e ou anaeróbios. Usado com sucesso em infecções do trato urinário, bacteremias, infecções pélvicas, intra-abdominais erespiratórias. Tetraciclina agentes antimicrobianos que inibem alteração da síntese de proteína • Tetraciclina • Oxitetraciclina • Doxiciclina • Minociclina • Tigecilina As tetraciclinas entram na célula por difusão, em um processo dependente de gasto de energia. Ligam-se, de maneira reversível, à porção 30S do ribossoma, bloqueando a ligação do RNA transportador,impedindo a síntese protéica Tem amplo espectro Gram – e + Administradas por Via oral (em geral), mas algumas podem ser via parenteral Absorção da maioria pelo intestino é irregular e incompleta, melhora quando administradas sem a ingestão de alimentos. •Tetraciclinas são quelatos de íons metálicos (cálcio, magnésio, ferro, alumínio) •Formação de complexos não absorvíveis •Ocorre redução da absorção caso ingeridos com leite, antiácidos ou preparações contendo Ferro. Reações Adversas • Toxicidade renal • Distúrbio gastrintestinal • Náuseas e vômitos • Superinfecção por micro-organismos patogênicos- Podem levar a interrupção do tratamento Atualmente há resistência de graus variados em praticamente todas as espécies bacterianas, à exceção de alguns microrganismos intracelulares como: • Chlamydia spp., • Plasmodium spp., • Toxoplasma gondii, • Trichomonas vaginalis • Entamoeba histolytica Cloranfenicol: inibe síntese de proteínas apresenta amplo espectro> negativas, positivas e anaeróbias Tem atividade contra os principais agentes causais de meningites bacterianas (Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Neisseria meningitidis). Além disso, tem excelente penetração no sistema nervoso central (SNC), devido à lipossolubilidade. Cloranfenicol faz parte da composição de várias formulações oftálmicas, empregadas em quadros de conjuntivite bacteriana suspeita ou confirmada reaçõesadversas: Os principais efeitos adversos de cloranfenicol são hematológicos. Mais comumente, cloranfenicol pode causar toxicidade dose-dependente, observada principalmente em indivíduos que recebem mais de 4 g/dia ou apresentam níveis séricos superiores a 25 μg/ml (o que pode ocorrer com posologias usuais em hepatopatas). Nesses casos, observam-se leucocitopenia, anemia, trombocitopenia ou combinação dessas condições Síndrome do bebê cinzento Acúmulo de cloranfenicol não metabolizado-- caracteriza-se por distensão abdominal, vômitos, diarreia, hipotonia, hipotermia, cianose, taquipneia e choque aminoglicosídeos: • Gentamicina: trat inf por bacilos gram negativos associação com B lactamicos para infecção mais gaves por esrococos. • Amicacina: Tem o maior espectro de ação do grupo e é usada em infecções por bacilos gram-negativos resistentes a gentamicina. É também útil na terapia das micobacterioses, em casos específicos de infecções por M. tuberculosis ou no tratamento de infecções pelo M. fortuitum e M. avium. Possui também atividade, in vitro, contra estafilococos resistentes a penicilina e meticilina. Quando associada a agentes cefalosporínicos e penicilínicos, aumenta sua eficácia contra Pseudomonas. • Neomicina • Estreptomicina: Boa atividade contra Mycobacterium tuberculosis e M. bovis, sendo, no entanto, usada em esquemas alternativos contra tuberculose, quando há resistência a isoniazida e/ou rifampicina ou quando a terapia parenteral é necessária. • Tobramicina São utilizados principalmente no tratamento de infecções causadas por bactérias gram negativas (aeróbios) Praticamente sem atividade frente gram positivas Não apresentam biodisponibilidade oral ototoxicidade e nefrotoxicidade PREUCAUÇOES A segurança da utilização após 14 dias de tratamento não está bem estabelecida. • Atravessa a placenta, podendo causar prejuízos auditivos ao feto quando administrada a mulheres grávidas- é categorizada como risco C para a gestação. • evitar o uso simultâneo com agentes ototóxicos ou nefrotóxicos • Para minimizar a irritação química nos túbulos renais, deve-se manter o paciente bem hidratado. A hidratação deve ser aumentada caso apareçam cilindros, leucócitos, eritrócitos ou albumina na urina. • A função renal deve ser monitorada durante o tratamento. • Deve-se ter cautela se houver danos renais, vestibulares ou auditivos pré-existentes Macrolideos: • Eritromicina • Azitromicina • Claritromicina Importantes no tratamento de infecções pulmonares, incluindo a doença dos legionários. Esses agentes exibem excelente penetração no tecido pulmonar e atividade intracelular igualmente relevante contra Legionella Espectro de ação é ESTREITO A eritromicina- alternativa segura e eficaz em pacientes sensíveis a penicilina Ativo contra bactérias Gram + e espiroquetas, mas não contra Gram negativas, exceto N. Gonorrhoeae e em menor grau H. influenzae.. Azitromicina- menos ativa contra bactérias Gram positivas do que eritromicina Mais eficaz contra H. influenzae Claritromicina- ativo igual a eritromicina contra H. influenzae enquanto seu metabólito é Duas vezes mais ativos • Administrados por V.O. • Meia-Vida: Eritromicina 90min, Claritromicina 3x e Azitromicina 16x Reações Adversas: Distúrbios gastrintestinais comuns: Podem estimular diretamente a motilidade intestinal e causar náuseas, vômitos, diarreia e, algumas vezes, anorexia Lincosamidas: • Clindamicina: Administrada por vias oral, intramuscular e intravenosa. Absorção pelo trato gastrointestinal é alta (90%) e não influenciada pela presença de alimentos. • Lincomicina Espectro antimicrobiano Seu espectro abrange cocos aeróbios gram-positivos, como Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus sensível a meticilina e microrganismos anaeróbios São bactericidas ou bacteriostáticas, nadependência de dose empregada, tamanho do inóculo e espécie bacteriana reações adversas: • Diarreia é a queixa mais frequente, ocorrendo entre 2 e 20% dos pacientes. • Colite pseudomembranosa causada por C. difficile. • Reações alérgicas, glossite, estomatite e gosto metálico. • Dor local e flebite podem ocorrer com uso parenteral. • Cuidado com a ingestão, garantindo suficiente ingestão de água, pois pode ficar retida na mucosaesofágica, induzindo esofagite Quinolonas: atua nas enzimas topoisomerases de forma que inibem a atividade da DNA girase sendo que é essa que torna a molécula DNA compacta e biologicamente ativa ao inibir essa enzima, a molécula de DNA passa a ocupar grande espaço no interior da bactéria e suas extremidades livres determinam síntese descontrolada de RNA mensageiro e de proteínas, determinando a morte das bactérias. Ácido nalidixico: primeira quinolona de ação clínica fluroquinolonas: década de 80 · Segunda geração: Grupo: Norfloxacino, lomefloxacino, enoxacino (VO) Grupo: Ciprofloxacino (mais ativo contra gram -), ofloxacino, pefloxacino (VO,EV) · Elevada potência antimicrobiana contra cocos e bacilos Gram negativos · Ação frente Pseudomonas (ciprofloxacino e levofloxacino ) · Atividade contra estafilococos Oxacilina (S) · o que muda as gerações é a efetividade sobre as grams negativas, já que essas tem uma penetração mais difícil; · Terceira geração Atividade contra bactérias gram positivas e anaeróbias • Levofloxacino • Gatifloxacino • Moxifloxacino · Ação contra Gram (-) e Gram (+) (estreptococos hemolíticos, pneumococo e bactérias atípicas) · Gatifloxacino e Moxifloxacino: ação contra alguns anaeróbios de pele e vias aéreas Indicações clinicas: · Trato urinário Ác nalidíxico é indicado, exclusivamente, para infecções trato urinário baixas. Fluorquinolonas podem ser utilizadas em pielonefrites complicadas. levofloxacino: é de amplo espectro para tratamento de infecções urinarias mais repetidas, preferindo optar o ciprofloxacino · Trato gastrointestinal gastrointerites: principalmente salmoneloses · Trato respiratório -Sinusites de repetição: levofloxacina e moxifloxacina> ação contra gram positivos, principalmente pneumococos - Novas quinolonas são muito úteis no tratamento de pneumonias atípicas como as causadas porLegionella spp. e Mycoplasma spp. e C. Pneumoniae Bronquite, tuberculose · Osteomelite: Necessidade de tempo prolongado de tratamento · Partes moles: •Infecções de pele e de tecido celular subcutâneo complicadas: escaras infectadas, úlceras crônicas e infecções em pacientes diabéticos (pé-diabético). • Associação de agente com ação anaerobicida • Infecções de pele e de tecido celular subcutâneo não complicadas: novas quinolonas. •Fluorquinolonas não devem ser empregadas de rotina: espectro de ação restrito para os gram positivos · Ação contra microbactérias: Micobactérias, especialmente a ciprofoxacina, ofloxacina e levofloxacina. • São ativas contra M. tuberculosis, M. fortuitum, M. kansasii, entretanto, apresentam pouca atividade contra M. avium-intracellulare. São menos efetivas que os agentes antituberculostáticos de primeira linha Reações adversas · Gastrointestinais: diarreia, náuseas, vômitos, constipação intestinal e dor abdominal. · Discrasias sanguíneas, e reações hematológicas: eosinofilia, anemia, eritrossedimentação elevada, leucocitose ou leucopenia, trombocitose, monocitose e trombocitopenia transitórias. · Nefrotoxicidade · Reações de hipersensibilidade e fotossensibilidade. Glicopeptideos: Vancomicina: Oxacilina e Meticilina Bactericida (exceto contra streptococos) ➢Inibe síntese da parede celular de bactérias ➢Eficaz: Gram-positivas (estafilococos resistentes à meticilina e enterococos resistentes). Não atravessa a parede de bactérias gram negativas, pela sua estrutura grande, além de ter apenas se uso parenteral devido a sua dificuldade de absorção. Precisando ser infusão continua e lenta, porque induz uma reação alérgica que causa síndrome do homem vermelho ➢Sinergismo com aminoglicosídeos em alguns MO Uso clínico: ➢Colite pseudomembranosa (Clindamicina) ➢Infecções estafilocócicas resistentes a múltiplas fármacos • Não é absorvda pelo intestino, somente é administradavia oral para infecções gastrointestinais por clostridium difficile • uso IV- infusão rápida causa vermelhidão •Eliminação- Urina • Níveis terapêuticos: líquido pericárdio, pleural, sinovial e ascítico, no fígado, pulmões,coração, aorta, interior de abscessos, ossos, urina e pouca em bile. Reações adversas: •Dor local, flebite, febre, calafrios, formigamento e náuseas. • Síndrome do homem vermelho: histamina angioedema, prurido, eritema, congestão, e raramente choque. • Erupções cutâneas – 5% • Leucopenia e eosinofilia • Nefrotoxicidade- • Otoxicicidade (essas duas últimas são raras) Agentes polimixínicos: • Polimixina B • Colistina Apresentam propriedades detergentes e desta forma interagem com os fosofolipídeos presentes na membrana bacteriana e desagregam a estrutura da membrana. Mecanismo de ação: distinto dos demais antimicrobianos utilizados atualmente. Dessa forma, a possibilidade de resistência cruzada com outros antimicrobianos é muito remota, permitindo que as polimixinas sejam ativas contra muitas espécies de bactérias multirresistentes. Faz a lise das bactérias Atuam exclusivamente contra bactérias gram-negativas, incluindo Enterobacter, E. coli, Klebsiella spp., Salmonella, Pasteurella, Bordetella, Shigella, Stenotrophomonas maltophilia, P. aeruginosa, Acinetobacter. Proteus e Serratia spp Reações adversas •Na administração sistêmica são potencialmente nefro e neurotóxicas. •Podem interferir com a neurotransmissão na placa motora, levando de fraqueza a apneia. Parestesias, vertigem e fala desarticulada são outros efeitos adversos neurológicos.
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