Relatório de estagio (Educação Infantil)

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FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
EDIVANIA DA SILVA CORRÊA REIS
LEIDIANE CARVALHO PEREIRA
COLNIZA
2019
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Trabalho apresentado como requisito parcial para a atribuição de nota na disciplina de Estágio Supervisionado na Gestão Educacional, do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL.
Orientador: Prof. (a): SUELEN RIBEIRO
EDIVANIA DA SILVA CORRÊA REIS
LEIDIANE CARVALHO PEREIRA
COLNIZA
2019
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	15
2	DESENVOLVIMENTO	17
2.1	CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO	17
2.2	INCLUSÃO NA ESCOLA ESTAGIADA	20
2.3	OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE DA TURMA	20
2.4	PARTICIPAÇÃO EM REUNIÃO DE PROFESSORES	21
2.5	DESCRIÇÃO DA DOCÊNCIA	21
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	23
REFERÊNCIAS	24
ANEXO A – Ficha de Avaliação na Escola-campo	25
INTRODUÇÃO
O presente trabalho refere-se ao relatório de estagio supervisionado na Educação Infantil, que foi feito na Escola Municipal de educação Infantil Criança Feliz, no município de Colniza no estado do Mato Grosso.
Percebemos que tornar-se professor é um processo de autoconhecimento onde tivemos a oportunidade de descobrir novos horizontes dentro e fora do pessoal e profissional, uma vez que ser professor precisa da harmonia do eu (ator com histórias de vida, valores, crenças) e do profissional relacionados no vim a tornar-se e ser professor. De acordo com Ostetto (2008, p. 127), chamo a atenção para,
A necessidade de reconhecer dimensões essenciais da vida, relacionadas ao “se tronar professor”: o contato com o novo e com o desconhecido, dentro e fora de cada um. Ao falar de estágio curricular, trago, pois, para o primeiro plano, o humano do ser e do fazer-se professor. 
Dessa forma, o Estágio Supervisionado na Educação Infantil foi uma etapa imprescindível para nossa trajetória, uma vez que contribuiu no processo de autoconhecimento, possibilitando agregar valores e saberes nessa modalidade, como também construir um olhar investigativo da nossa prática.
O Estágio Supervisionado na Educação Infantil constituiu-se uma etapa de suma importância para a formação acadêmica e profissional dos futuros docentes, uma vez que essa vivência implica no processo de ser e tornar-se professor.
Sabemos que na antiguidade a criança era vista como um adulto miniatura, quer dizer, sendo tratada igual a um adulto. Com o passar do tempo essa perspectiva toma outro viés, pois a criança já vem sendo considerada um ser que precisa de cuidados, e de orientação pedagógica que visa o desenvolvimento educacional.
Dessa forma, a educação infantil passou a ser assegurada por lei a partir da
Constituição Federal de 1988, onde prevalece segundo a LDB, nº 9394/ 96 como a primeira etapa da Educação Básica. A LDB nº 9394/96 busca assegurar esse direito as crianças de 0 a 6 seis anos de idade, preocupando-se em fornecer um ensino gratuito. Ou seja, a criança tem garantido o direito da formação no âmbito educacional.
	Este trabalho foi realizado na sala do Pré I, com alunos de 04 a 05 anos. Foram elaborados 05 planos de aula para realização em sala de aula com os alunos, foram 05 dias de observação e participação em sala de aula juntamente com o professor e os alunos.
	Este trabalho é dividido da seguinte forma, essa primeira parte que é a introdução do trabalho com uma visão geral, o desenvolvimento que aborda a instituição e como ela é organizada. Na segunda parte do desenvolvimento veremos como é a inclusão de alunos com necessidades especiais na escola. No terceiro momento irmos abordar como é a organização da turma, como é o dia a dia da sala estagiada. No quarto momento falaremos como é feita a reunião de professores na escola, e por fim, veremos como foram os dias de estagio, o que foi ensinado e aprendido, como foi a avaliação e como foram as experiências vivenciadas nesses dias.
DESENVOLVIMENTO 
Neste primeiro momento do nosso trabalho iremos abordar a instituição e como ela se caracteriza como é formado o corpo docente e como é a organização da instituição.
Os relatos dos dias de estágio irão conter detalhes do cotidiano estagiado, como as crianças se comportaram com alguém novo dentro da sala de aula, o que vimos e ouvimos o que pudemos compartilhar e aprender com as crianças e com o professor. O cotidiano de uma sala de aula muitas vezes pode ser repetitivo, as crianças se entediam facilmente de um jogo ou brincadeira, é necessário saber quais métodos adotar nessas situações, pois hoje as crianças estão muito antenadas com tecnologias e é necessário ter um equilíbrio entre tecnologia e educação, por isso o pedagogo precisa conhecer novos métodos para saber captar a atenção das crianças para coisas divertidas e pedagógicas.
Nesse breve momento teórico de nosso estagio estaremos abrindo um mundo de descobertas, onde a cada pergunta de um aluno ou a cada brincadeira que foi levada para sala de aula, foi uma ponte atravessada para o conhecimento. Muitas perguntas que fazíamos nas aulas teóricas puderam ser respondidas através de um sorriso ou uma brincadeira de criança, os sentimentos foram muitos ao entrar na sala e encontrar as crianças eufóricas e entusiasmadas ara dividir o conhecimento que há dentro de uma escola. Foram dias de conhecimento e crescimento, a sede por conhecimento e o calor do abraço de uma criança pode mudar o dia de qualquer pessoa.
CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
A Escola Municipal de Educação Infantil criança feliz está localizada na Av: Integração Nacional N°53, no bairro Bela Vista do município de Colniza – Mato Grosso. Foi criada através do Decreto Municipal de Criação nº 226/2004, de 17 de março de 2004.
A escola conta com 01 diretora que está à frente da instituição, 01 coordenadora pedagógica para quaisquer para orientar e programar a proposta pedagógica, junto ao corpo docente através de reuniões e encontros pedagógicos, promovidos na escola. 08 professores, 08 TDIs – Técnico de Desenvolvimento Infantil, que são responsáveis por dar os banhos, alimentar, auxiliar o professor e organizar a sala. 04 cozinheiras que são responsáveis pela alimentação diária das crianças, 02 zeladeiras que são as que organizam os banheiros a sala da diretoria e a escola como um todo, 02 vigias para a parte da noite na escola.
	O espaço físico da escola em estrutura de alvenaria possui: 
· 04 salas de aulas, sendo uma em construção de madeira;
· 01 cozinha\ lavanderia;
· 01 banheiro para funcionários;
· 01 banheiro coletivo infantil;
· 02 vasos sanitários infantil;
· 04 chuveiros;
· 01 banheira para bebê;
· 01 Refeitório para as crianças.
· 01 Parque infantil (03 gangorra 02 escorregador);
· 01 Playground;
A escola conta com projetos para levar as crianças para além da escola, onde os professores realizam uma pesquisa na cidade e levam as crianças para conhecer esses pontos do município, também tem o projeto de quadrilha que incentiva a criança a dançar e se divertir com musicas. Objetivando integrar a comunidade ao processo ensino – aprendizagem, a Escola dentro das possibilidades, implementa projetos especiais, através de:
a)	Palestras;
b)	Encontros e seminários;
c)	Oficinas diversas em parceria com entidades formadoras, órgãos assistenciais e empresas;
d)	Eventos que objetivem o lazer, a valorização e a descoberta de talentos na comunidade escolar;
e)	Passeios;
f)	Programa Saúde na Escola.
A relação entre escola e os pais na escola é levada muito a serio, pois como Di Santo (2006, p. 2), em seu artigo Família e Escola: uma relação de ajuda relata que: Atualmente, a família tem passado para a escola a responsabilidade de instruir e educar seus filhos e espera que os professores transmitam valores morais, princípios éticos e padrões de comportamento, desde boas maneiras até hábitos de higiene pessoal. Justificam alegando que trabalham cada vez mais, não dispondo de tempo para cuidar dos filhos. Além disso, acreditam que educar emsentido amplo é função da escola. E, contraditoriamente, as famílias, sobretudo as desprivilegiadas, não valorizam a escola e o estudo, que antigamente era visto como um meio de ascensão social.
Por isso a escola fez um grupo de pais e mestres nas redes sociais, onde são divulgados os contatos dos professores e dos pais, para que as crianças sempre estejam ao alcance dos pais, as reuniões ocorrem no período noturno quando os pais podem se apresentar para ouvir propostas e perguntar a respeito de seus filhos. 
Como cita Knebel (2014, p.278) a atividade lúdica é a ação expressada por meio de brincadeiras e jogos. O ato de brincar pode ser conduzido independentemente de tempo, espaço, ou de objetos isto proporciona que a criança crie, recrie, invente e use sua imaginação, tornando o espaço escolar atrativo. Nessa perspectiva a escola incentiva a ludicidade com as crianças através de histórias e músicas que possam fazer a criança se imaginar dentro da narrativa contada.
A avaliação institucional objetiva um conhecimento confiável da realidade educacional da Escola, possibilitando gerar informações que fundamentam as decisões político-pedagógicas e subsidiem o replanejamento de ações.
A avaliação institucional será realizada através:
	Da criação de um referencial com critérios quantitativos, qualitativos e auto-avaliação;
	Da criação de um sistema de avaliação com comunidade extraclasse;
	Da implementação de seminários de avaliação;
	Da construção de um referencial capaz de propiciar alterações, sempre que necessárias, no planejamento inicial;
	Da necessidade de se conhecer criticamente, de explicar e compreender as causas da existência de problemas, suas relações, com o objetivo de propor ações alternativas;
	Da avaliação do Projeto Sala do Educador. 
O conselho de classe ocorre a cada três meses e é feito com todo o corpo docente.
Não há uma organização de pais e mestres, porém e feita a vinculação de informações entre os professores e os pais através de palestras e reuniões durante o ano.
A escola não tem suporte para inclusão de alunos especiais.
INCLUSÃO NA ESCOLA ESTAGIADA
“(...) por apresentar necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens correspondentes a sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas. Genericamente chamados de portadores de necessidades especiais classificam-se em portadores de deficiência (mental, visual, auditiva, física e múltipla), portadores de condutas típicas (problemas de conduta) e portadoras de altas habilidades (superdotados) “(Brasil, MEC/SEESP, 1994, P.13)
	Infelizmente a escola não possui estrutura que garanta o conforto de alunos com necessidades especiais, assim sendo, os alunos são relocados para escolas mais próximas com uma estrutura mais abrangente para eles.
OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE DA TURMA
Durante a observação de sala pude perceber que a professora é muito atenciosa, sempre chega antes do horário da aula para verificar se o plano de aula está correto, se os materiais usados estão prontos para serem usados, se os alunos estão chegando, se as mesas estão organizadas ou se a sala esta bem limpa.
A rotina da sala começa com a TDI – Técnica de Desenvolvimento Infantil, que é a primeira a chegar para limpar e organizar a sala para os alunos. Logo após o inicio da aula a professora confere as atividades da aula anterior e corrige os cadernos, assim, se inicia a aula, a professora apresenta o tema e os alunos já ficam eufóricos para fazerem perguntas e questionar a repito do tema.
A sala de aula é um ambiente muito educativo, aprendemos com os alunos assim como eles aprendem conosco.
Após a descrição do tema a professora propõe atividades com jogos e desenhos para todos, e quando estes são cumpridos, eles podem brincar com brinquedos disponíveis na sala. Após a brincadeira, é servido um lanche no refeitório para todos, e logo após, todos vão brincar no playground juntamente com a professora e a TDI. 
PARTICIPAÇÃO EM REUNIÃO DE PROFESSORES
Na reunião de professores temas como o aluno mais aplicado e o aluno com mais dificuldade é exposto, todos analisam e debatem até encontrarem uma solução. A diretora expõe os problemas em estrutura ou outros problemas da escola e professores debatem entre si a respeito dos alunos.
DESCRIÇÃO DA DOCÊNCIA
No primeiro dia foi muito divertido, a professor nos apresentou para a turma, era uma aula a respeito de movimentos, iniciamos a aula levando os alunos para área externa da escola, onde nos sentamos no chão e começamos a conversar, vários matérias foram expostos e conversamos a respeito do que cada material poderia proporcionar. As crianças ficaram eufóricas para poderem brincar com os materiais, assim que acabamos o dialogo deixamos as crianças livres para brincar. Foi muito satisfatório ver que eles conheciam os materiais e que sabiam como se movimentar e se divertir ao mesmo tempo.
No segundo dia dialogamos sobre a forma de brincadeiras e porque brincar, as crianças sempre tinham respostas e histórias a respeito das brincadeiras, e foi bom ver eles se soltando e contando mais sobre cada um. Após contar sobre suas experiências, fomos a pratica, e começamos a brincar. Foi distribuído para cada aluno uma revista, tesoura e cola, assim, pedimos para que cada um recortasse brinquedos que tinham em casa e os brinquedos que queriam ter, foi muito gratificante ver o quanto eles se empenharam para recortar e colar todos os brinquedos desejados.
No terceiro dia começamos com histórias, contamos uma história que fascinou as crianças, a história de João e Maria, elas ficaram eufóricas e nos encheram de perguntas. Após a história foi feito um dialogo aprofundado a respeito de tudo que havia sido contado. Todos participaram do diálogo e após muitas perguntas, distribuímos uma atividade a respeito da história.
No quarto dia voltamos a nos movimentar, no pátio brincamos de a “Dança das Cadeiras”, as crianças gostaram muito, brincaram bastante e depois fomos para a sala onde discutimos a respeito do que a brincadeira podia nos ensinar.
No quinto dia foi feita uma aula sobre movimento, no pátio externo, foi apresentado aos alunos mangueiras coloridas, mostramos como se faz um bambolê, todas as crianças gostaram muito da ideia e cada uma já foi se posicionando e escolhendo seu bambolê, foi muito divertido e proveitoso todos participaram da aula. 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O papel do professor é fundamental, pois o bom andamento das atividades de ensino depende diretamente da ação docente, de como se faz a mediação conhecimento/criança. Compreende-se como importante característica do profissional de Educação Infantil a busca constante por aprender sobre o desenvolvimento da criança, sua forma de ver e sentir o mundo, criando oportunidades para ela manifestar suas ideias, sua linguagem, seus sentimentos, sua criatividade, suas reações, suas relações sociais e sua imaginação.
Na ação pedagógica, deve-se compreender o ato de brincar como estratégia permanente da prática educativa e oferecer aos alunos um ambiente com espaços e materiais organizados que propiciem desafios e diferentes manifestações infantis, potencializando assim sua expressão por meio de diferentes linguagens, movimentos, imaginação, criatividade, emoções, socialização, autonomia, conhecimento de mundo, pensamentos e sentimentos.
Ter uma boa interação, estabelecer um trabalho conjunto com outros profissionais de modo integrado e relacionar o ato de educar e ensinar de maneira responsável, reconhecendo a criança como um ser inteiro, são características que o professor deve cultivar de maneira ética, respeitando os demais profissionais, os alunos e as famílias.
Importante também ser criativo e paciente nas relações, ter disponibilidade para brincar com os alunos, exercitar o olhar e a escuta infantil e reconhecer que a educação, especialmente nesta fase, é um ato de amor, de construção, de exploração de potencialidades, de busca e de descoberta.
Por isso é importante o professor ser bem capacitado,o estagio supervisionado nos possibilita conhecer mais de amplo mundo da educação infantil.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, v.134, n.248, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27834-27841.
DI SANTO, J. R. Família e Escola: uma relação de ajuda. Editora brasileira 2007.
ANEXO A – Ficha de Avaliação na Escola-campo
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