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1 ADIÇÃO A LIGAÇÕES DUPLAS CARBONO-OXIGÊNIO FREDERICO FERREIRA - LIARA LYN - THAYS SOUSA - VINICIUS SANTOS - VITÓRIA RÉGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DISCIPLINA: Química Orgânica II DOCENTE: José Arimatéia Dantas Lopes ... A reatividade alta depende do caráter positivo do átomo de carbono do grupo carbonila, então a introdução de grupos doadores irá reduzir a reatividade. ESTRUTURA E REATIVIDADE ... . A reatividade também é reduzida pela ligação de um núcleo aromático ao átomo de carbono. ESTRUTURA E REATIVIDADE ... . A reatividade é reduzida pela ligação de um grupo doador de elétrons ao átomo de carbono de um aldeído alifático. ESTRUTURA E REATIVIDADE ... . Quanto maior for o volume do grupo alquila nos compostos cabonílicos, menor será a reatividade. ESTRUTURA E REATIVIDADE REAÇÕES DE ADIÇÃO Hidratação Adição de álcoois Adição de grupo sulfidrila Adição de ânions Adição de derivados aminados Reações de íons hidreto Reações com metais Adição de carbânios e carbono negativo Hidratação . Muitos compostos carbonílicos, em solução, formam hidratos Hidratação O aumento do número de grupos alquila diminui a porcentagem de hidratação dos compostos Hidratação . A reação pode ser catalisada por bases Hidratação . A reação pode ser catalisada por ácidos Adição de álcoois Aldeídos e cetonas com álcoois, na presença de H+, produzem acetais Adição de álcoois Adição de grupo sulfidrila Aldeídos e cetonas reagem com grupo sulfidrila produzindo tioacetais Adição de ânions Adição de cianidreto Adição de bissulfito Reação com aminas primárias Adição de derivados aminados Reação com aminas secundárias Reação com derivados de amônia Reação com aminas 1ª Em condições ligeiramente ácidas, os aldeídos ou cetonas reagem com uma amina primária para formar uma imina Reação com aminas 1ª Reação com aminas 2ª Em condições ácidas, os aldeídos ou cetonas reagem com uma amina secundária para formar uma enamina Reação com aminas 2ª Reação com derivados de amônia Reação com derivados de amônia Reduções com hidreto de alumínio e lítio Reação de íons hidreto Redução de Meerwein- Ponndorf Reação de Canizzaro Redução com LiAlH4 NaBH4 (boroidreto de sódio) pode ser usado em água ou álcool, mas é um reagente menos eficiente e não reduzirá amidas. Aldeídos são reduzidos a álcoois primários e cetonas são reduzidas a álcoois secundários Redução com LiAlH4 Redução com LiAlH4 Redução de Meerwein-Ponndorf Redução de cetonas a álcoois secundários, com isopropóxido de alumínio em solução de isopropanol Reação de Cannizzaro Um aldeído que não possua um hidrogênio na posição à carbonila, é tratado com base forte, formando um álcool primário e um ácido carboxílico (ânion) Magnésio ou sódio e cetonas Reações com Metais Reações com Metais Sódio e ésteres Redução de Bouveault-Blanc ADIÇÃO DE CARBÂNIOS E CARBONO NEGATIVO Reagentes de Grignard Íon acetileto Condensações aldólicas Reação de Perkin Condensação de ésteres pelo processo de Claisen Condensação benzoínica Transformação do ácido benzílico Reação de Mannich A O brometo de fenilmagnésio foi isolado na forma cristalina como em que CH, Br e as duas moléculas de éter estão dispostas tetraedricamente em torno do átomo de magnésio. Reagentes de Grignard A degradação de Grignard é usada para a análise química de certos triacilgliceróis, além de em muitas reações de acoplamento cruzado para a formação de diversas ligações carbono- carbono e carbono-heteroátomo. Industrialmente, a reação de Grignard é a etapa fundamental na produção do Tamoxifeno, que é usado no tratamento do câncer de mama. Reagentes de Grignard Uma das moléculas age como ácido de Lewis em relação ao oxigênio da carbonila; destaca a natureza positiva do átomo de carbono carbonílico e promove ataque do grupo R via um estado de transição cíclico. Caso este caminho seja seguido, é esperado que reagentes de Grignard de estrutura adequada sejam convertidos em olefinas numa reação colateral, pela transferência do íon hidreto ao átomo de carbono positivo do grupo carbonila. Íon acetileto Hidrogenação do carbinol acetilênico resultante produz a olefina, que sofre rearranjo alílico dando álcool primário. Não é raro que a adição do íon acetileto se realize em amônia líquida na presença de sodamida para transformar o acetileno em seu carbânio. Condensações aldólicas A reação aldólica consiste na interação, em meio básico, de um enol com um composto carbonílico (aldeídos ou cetonas), e forma uma nova ligação entre carbonos, produzindo o aldol. Reações aldólicas Condensações aldólicas MECANISMO DA REAÇÃO ALDÓLICA 1) Abstração do hidrogênio α-carbonila pela base, gerando o enolato. 2) Enolato ataca nucleoficamente o C carbonílico de outra molécula - gera intermediário 3) A água como fonte de próton gera o produto aldólico. Condensações aldólicas Processo de desidratação de um aldol formando um composto carbonílico α,β insaturado. 1) Desprotonação no H do carbono alfa; 2)Formação do composto α,β insaturado. Mecanismo de reação: E1cB - eliminação carbaniônica Condensações aldólicas Condensação de aldeídos aromáticos com aldeídos ou cetonas alifáticos, na presença de 10% de álcali natural. Um exemplo de uso preparativo de adição de carbânio seguido por eliminação é o da condensação de Claisen-Schmidt. Claisen- Schmidt Reação de Perkin Síntese de ácidos α,β-insaturados a partir de aldeídos aromáticos e anidridos de ácidos alifáticos, na presença do sal de metal alcalino do ácido correspondente. Em solução de anidrido acético, o íon acetato retira um próton da posição ativada do anidrido e produzir o carbânio (XXXIV) que se adiciona ao grupo carbonila do aldeído, sendo o produto, após protonização, a espécie do tipo aldólico (XXXV). Ácido cinâmico e acético Condensações de ésteres pelo processo de Claisen Ocorre na presença de uma base forte, formando um β-cetoéster ou um β- dicetona; Condensação do tipo aldólica; A reação é geral para ésteres contendo pelo menos 2 α-hidrogênios; Exemplo: - tratamento do acetato de etila com etilato de sódio Condensações de ésteres pelo processo de Claisen MECANISMO DA REAÇÃO 1° PASSO: o íon etílico ataca o α-hidrogênio do éster produzindo o íon enolato; 2° PASSO: a partir da reação, ocorre um ataque nucleofílico do íon enolato ao grupo carbonil de uma segunda molécula de éster; obtenção de um intermediário tetraédrico aniônico Condensações de ésteres pelo processo de Claisen MECANISMO DA REAÇÃO 3° PASSO: 4° PASSO: a partir da reação, o íon etóxido desprotona o éster acetacético; ocorre a dissociação do intermediário tetraédrico com a formação do éster acetacético (β-cetoéster); Condensações de ésteres pelo processo de Claisen MECANISMO DA REAÇÃO 5° PASSO: a partir da reação, ocorrerá a acidificação da mistura para isolar a forma neutra do éster acetacético; Obteve-se como produtos o 3-oxobutanoato de etila (ou acetoacetato de etila ou éster acetacético) e álcool etílico. Condensações de ésteres pelo processo de Claisen Condensação benzoínica Processo no qual um aldeído aromático (ArCHO) se autocondensa em um processo catalisado pelo íon cianeto; A eficiência do íon cianeto depende de alguns fatores, como: catalisador altamente específico Facilidade com que pode se adicionar, inicialmente, ao benzaldeído; Facilidade com a qual pode ser expulso do composto intermediário para produzir a benzoína; Capacidade de retirar elétrons. Condensação benzoínica Acredita-se que a fase determinante da velocidade seja a reação do carbânio (XLI) Transformação do ácido benzílico Reação intramolecular onde ocorre a conversão, catalisada por base, do benzilo em ânion do ácido benzílico; Uma adição rápida e reversível de OH- ao benzilo é seguida pela migração de Ph - junto com o seu par eletrônico- ao átomo do carbono ligeiramente positivodo grupo carbonila adjacente. Reação de Mannich Ocorre, geralmente, a partir da enolização da cetona; Nessa reação há a inserção de um grupo aminometila na posição alfa da cetona ou aldeído, resultando assim nos compostos denominados Bases de Mannich; Muitas vezes esta reação é executada adicionando-se simultaneamente três componentes: uma cetona, um aldeído e uma amina, o que torna essas reações muito atrativas sinteticamente. MECANISMO GERAL DAS REAÇÕES DE MANNICH ESTEREOQUÍMICA DA ADIÇÃO A COMPOSTOS CARBONÍLICOS Os produtos obtidos a partir desse mecanismo não serão diferentes, devido à rotação livre em torno da ligação simples C-O; ATAQUE NUCLEOFÍLICO A DERIVADOS DE ÁCIDOS CARBOXÍLICOS Reações induzidas por bases Reações catalisadas por ácidos Reação de adição de nitrilas Reação de 2ª ordem; A fase determinante é o ataque do OH e a reação global é irreversível. HIDRÓLISE ALCALINA REAÇÕES INDUZIDAS POR BASES Reação de 2ª ordem; Ação do OR no lugar do OH; Transesterificação, produção = R-CO-OR`; São reversíveis. HIDRÓLISE ALCALINA INDUZIDA POR AMINA REAÇÕES INDUZIDAS POR BASES REAÇÕES CATALISADAS POR ÁCIDOS A protonização inicial é seguida pelo ataque nucleofilico de H2O; São reversíveis. HIDROLISE ÁCIDA REAÇÕES CATALISADAS POR ÁCIDOS Álcoois terciários; Álcoois secundários, íons carbono mais estáveis CISÃO ALQUILA-OXIGÊNIO REAÇÕES CATALISADAS POR ÁCIDOS São altamente suscetíveis ao impedimento estérico REAÇÃO DE ADIÇÃO DE NITRILAS adição de metanol, catalisada por ácido; produz sais de amino-éteres. Nitrilas sofrem adições nucleofílicas por meio: REAÇÃO DE ADIÇÃO DE NITRILAS adição de água, catalisada por ácido ou base; a amida é dificilmente isolada. Nitrilas sofrem adições nucleofílicas por meio: REFERÊNCIAS Google Imagens SYKES, P. Guia de mecanismos da química orgânica. Rio de Janeiro: [São Paulo]: Ao Livro Técnico, Editora da Universidade de São Paulo, 1969. SOLOMONS, T.W. Graham; SNYDER, C. R.; FRYHLE, Craig B. Química orgânica. 12 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018. v. 1 / 2018.
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