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Relatório do filme: Renascimento do Parto

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER II
DOCENTE: VANESSA
TAMAIA BATISTA ABREU
RESENHA CRÍTICA BASEADA NO FILME: “O RENASCIMENTO DO PARTO”
SOBRAL
 2022
TAMAIA BATISTA ABREU
RESENHA CRÍTICA BASEADA NO FILME: “O RENASCIMENTO DO PARTO”
Trabalho de resenha crítica baseada no filme: O renascimento do parto, como requisito parcial para obtenção de nota da disciplina de Saúde da Mulher II do curso de Graduação em Enfermagem do UNINTA – Centro Universitário INTA.
SOBRAL
2022
O renascimento do parto – Parte I
O filme trata-se de relatos reais de experiências vividas por mulheres no processo gestacional, parturientes e puérperas, conta também com a participação de profissionais na área da saúde especialista em obstetrícia e estudiosos relatando relevantes evidências científicas baseado nas mudanças que houve na obstetrícia. 
Relato I
Inicia-se por um relato de uma mãe expondo a experiência do primeiro parto, sua principal preocupação era como virar mãe, que não importava como seria o parto, mas queria que a criança viesse saudável. Relata sobre a preparação para o parto normal, iniciou Yoga, trocando experiência com outras mulheres que haviam parido por via vaginal, acreditando ser um meio de informação para ajudá-la no momento de parir. Repassa no documentário que antes não tinha conhecimento prévio da fisiologia do parto normal, da importância para a mãe e o bebê, não havia levado em conta, e sim a ansiedade e opinião do médico, que ao invés de ter a missão de promover cuidados e prezar pelo bem-estar físico e mental das suas pacientes, estava mais preocupado com seu tempo que era mais valioso do que a vida da sua filha. Relata que quando foi em uma consulta com o médico levou uma ultrassonografia para o médico, com isso ele repassou que o bebê estava com circular de cordão e poderia morrer, queixa-se da maneira como recebeu a notícia, fala: “Uma mãe escutando isso, que não está preparada e ouviu, na hora fica, o que que eu faço?”.
Então com 38s2d de gestação, o médico decide marcar uma cesária para o dia seguinte, ocorreu tudo bem referente ao parto em si. Retrata que com o tempo os traumas vêm a tona, ao engravidar da sua segunda filha decidiu mostrar o vídeo do parto para sua filha que atualmente tinha 3 anos, para demonstrar o que significava ter um bebê na barriga, como nascer, e imediatamente começou ser questionada pela filha ao deparar-se com o vídeo chocante: “Mãe, porque eu estou sozinha o tempo todo?”, “Eu nasci e não tem ninguém comigo!, estou abandonada, estava na sua barriga e agora estou sozinha, porque mamãe?”, “Cadê o papai?”. Com isso vem as reflexões sobre a vivência da sua cesária, o pediatra que não a deixou chegar perto da filha, o motivo de estar amarrada durante toda a cirurgia, os procedimentos no qual a sua filha foi submetida que julga ser desnecessários, além do frio, luz forte no olho, seu choro não acalentado, foi tirada da sua mãe e passar por todos esses procedimentos no primeiro minuto de vida. Reviver seu parto com essa nova visão trouxe sentimentos ruins, e não queria isso para seu próximo filho, fala “Quero ter minha folha da maneira mais natural possível, isso não vai acontecer de novo”. Seu segundo parto foi normal, ocorreu tudo bem, e conta sobre a
Especialistas ao longo do documentário acrescentam sobre a evolução histórica do parto, que se encontram com o que foi repassado em aula expositiva, a fisiologia, a cultura, procedimentos e condutas invasivas, a introdução do homem no contexto do parto trouxe mudanças negativas quando não usadas em situações adequadas, como o parto horizontal, episiotomia, fórceps, acrescento que quando o homem insere-se no universo sagrado do nascimento trouxe as imposições, procedimentos que facilitam o trabalho não da parturiente, mas sim para o homem, posições “adequadas”, luzes junto com as da razão, modificação dos modelos e paradigmas de atenção ao parto, pois historicamente os bebês nasciam em domicilio, assistidos por parteiras, sem intervenção do homem, mas quando o homem insere-se no parto começa as mudanças, a criação de um local específico que atende na grande maioria pessoas doentes, como é a realidade dos hospitais, ocorrendo a violenta transformação de um evento fisiológico, familiar, afetivo, compartilhado com pessoas conhecidas, para ser tratado em um ambiente completamente estranho para a mulher, ser exercido por pessoas desconhecidas de seu convívio, rodeada de aparelhos médicos, luzes fortes.
As mulheres ao longo dos anos vem perdendo a o poder sobre o nascimento, após a migração em massa foram para os hospitais para parirem seus filhos, com isso entregam o domínio do seus corpos para o poder dos médicos, sendo obrigadas a adaptarem aos padrões rígidos estabelecidos por eles, como determinar a maneira de se comportar, o tempo para parir, as posições ginecológicas, o uso abusivo e inadequado de hormônio para acelerar o parto, hormônios estes que são liberados fisiologicamente pela mulher, além de criar vínculo mãe-bebê, que é extremamente importante e que foram moldados no processo de nascimento, os hormônios sintéticos são uma forma de substituir o natural, com isso a ocitocina conhecida por hormônio do amor torna-se redundante e inútil, durante o momento crucial.
Um fato relevante que me chamou a atenção contextualizado pela gestora do Ministério da Saúde, relata que o modelo de atenção ao parto no Brasil é muito centrado na tecnologia, e que culturalmente a cesariana está se fortalecendo como o modo de nascer confortável e mais adequada a esta sociedade do consumo. Evidência cientificas mostram que o Brasil o número de cesáreas está em escala crescente, o parto passou a ser um ato cirúrgico ao invés de ser preservado o evento fisiológico, a partir do momento que o parto é definido como uma cesariana todos encaram como um procedimento em si, a paciente, a equipe, o hospital. O que foi demonstrado em estudos é que as redes de assistência fornecidas pelo Sistema Único de Saúde estão sobrecarregadas e isso está enfraquecendo a assistência voltadas para a saúde da mulher no período da gestação, exemplificando, uma consulta de pré-natal o tempo gasto para ser prestando em atendimento é revoltado mais para a burocracia, preenchimento de prontuário, caderneta da gestante, alimentação de informação no sistema, pedidos de exames, e com isso a gestante passa o atendimento “não assistida”, pois há muita burocracia, é sentada respondendo perguntas no automático, é deixado de lado o bem-estar metal de lado. A demanda obriga a estes profissionais atenderem o maior número possíveis de gestantes, assim pecando pela qualidade da assistência, isso também se aplica indiretamente para os serviços privados, necessitam atender uma grande demanda de pacientes, em contrapartida o objetivo é os lucros, quanto mais pacientes atendidas maior o faturamento, consequentemente mais dinheiro, a qualidade da assistência e o centro do atendimento que é a mulher são esquecidos, o intuito é saber se o bebê está sadio. 
Relato 2
Relato de uma mãe sobre sua experiência, primípara, a princípio não tinha interesse em parto normal, ao longo da gestação foi amadurecendo sua decisão, buscando compreender as vantagens e desvantagens de cada via de parto, então decide que quer parir por parto vaginal. Ao iniciar o pré-natal o médico a induz por mudar a via de parto para cesária, ela a questiona com a fala “Dr. Me fale sobre o parto normal”, fala do médico “Não Amanda, hoje em dia não tem isso, cesariana é muito mais rápida, faz e depois vai para casa se recuperar”. Passou a amedrontá-la sobre o parto normal, então decidiu procurar outro médico, que apoiasse sua decisão 
Com o passar do documentário pediatras, obstetras e estudiosos discursam a mesma mensagem baseada em relatos de casos, experiências e estudos, que a maioria das mulheres tem inicialmente o interesse por parto normal e minoria cesariana, e essa ideia muda com o decorrer dos pré-natais, pois direta ouindiretamente são induzidas mesmo que sutilmente pelos profissionais que as atendem, falas como “Nossa que bebezão”, “Sera que vai passar”, “Você quer mesmo parto normal?”, “Parabéns, corajosa. Dói bastante, viu!?”, “É um grande desafio”. Estas mensagens subliminares que desencorajam as mulheres, as fazem ter medo e desistir do parto normal.
Relato 3
Mãe relata que desejada parto normal, no final da gestação bebê em insinuação conforme a última ultrassonografia, porém na consulta médico o profissional mostra uma imagem congelada de ultrassom de um bebê com circular de cordão, assustado os pais começaram desconfiar, ao sair da consulta foram para uma clínica realizar uma nova ultrassonografia com um médico de confiança da família que havia acompanhado o primeiro parto da gestante, não foi identificado a circular de cordão, voltaram para o profissional médico levando a nova ultrassom, o mesmo agora alegavam que o bebê estava muito grande, então ainda indicaria parto cesariana. A gestante tentava argumentar sobre a esperar de contrações, mas permanecia com a conduta mantida, se ela quisesse marcaria para a mesma semana e caso contrário ela procurasse outro médico.
Coloco em ênfase algumas contraindicações para parto normal que são tidas como vertentes, e foram expostas no documentário em formas de cartazes por mulheres que tiveram que fazer cesariana:
· Bebê grande demais não passa;
· Grau de placenta avançada;
· Gorda demais;
· Muito magra;
· Circular de cordão;
· Sedentária;
· Hipertensa;
· Diabética;
· Pouco líquido amniótico;
· Muito líquido amniótico;
· Não entrou em trabalho de parto, antes das 40s.
Dentre outras frases que não justificam a mulher ser submetida indevidamente a um procedimento cirúrgico, quando mal indicada a cesariana expõe a vida dos dois indivíduos, mãe-bebê, além de prejuízos futuros para ambos, estudos trazidos pela Organização Mundial de Saúde mostram que a cesariana sem indicação definida esta associada as complicações respiratórias para o recém-nascido, aumento das chances de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal (NEO), subsequente aumento da taxa de mortalidade NEO, e em relação a mãe, maior risco de hemorragias, complicações e infecções, além de repercussões a longo prazo. 
Relato 4
Gestante com intenção de parto normal, mas sem médico na primeira consulta repassa que não tem indicação de parto vaginal, pois é muito magra, seu porte físico não aguentaria indicando assim um parto cesariano. Indignada com a fala do médico procurou o histórico do profissional onde identificou que para todas suas pacientes ele indicava cesariana, independente do caso. Não aceitou sua indicação e procurou outro profissional. Teve parto normal, sem intercorrências, em sua fala diz o seguinte “Eu achava que não ia ter parto normal por ser muito magra e os quadris estreitos, isso antes de engravidar, quando tive essa experiência com este médico percebi que ele arrumava desculpas e pretextos para fazer cesária nas pacientes deles. Quando consegui parir normal percebi que não tinha defeitos, que eu faço parte da natureza”.
Na medicina baseada em evidências alguns pesquisadores começaram notar os partos por muitos anos foram realizados sem evidências científicas, ao invés disse eram em achismos, em dogmas. Depois de anos, alguns médicos começaram realizar estudos, como por exemplo, parto com e sem episiotomia, com ou sem ocitocina, com isso foi comprovado que a maioria dos procedimentos que eram realizavam eram nocivos e dolorosos, não tinham razão para serem aplicados rotineiramente sem justificativa plausível. Embora tivesse essa comprovação cientifica muitos não tiveram acessos as informações e permaneceram desatualizados, praticando os mesmos procedimentos.
Relato 5 
“Minha bolsa rompeu em casa, chegando no hospital fui parir, o médico subiu em cima de mim junto com a pediatra, empurrando minha barriga para baixo e gritando para ter força, me cortaram”.
É notável os inúmeros relatos das mulheres, profissionais e estudiosos, que a cesariana quando não indicada com justa causa é um procedimento arriscado e violento, ao meu ver é vista como uma invasão do corpo da mulher, a interrupção do natural, retirar o bebê antes do tempo de maturidade , a criança não é preparada para nascer, tampouco o corpo da mulher, não é respeitado as condições fisiológicas do nascimento.
Relato 6
“Meu parto foi natural, fiz métodos paliativos para saber lidar com a dor, como acupuntura, massagens. Passei meu parto todo com minha doula e meu marido, estava muito conectada com meu corpo e no final achei tudo muito bonito, uma grande poesia o parto natural”.
As doulas são mulheres que apoiam mulheres na gestação, no partejo e pós-parto, não substituem o acompanhante, assim como não realizam procedimentos, acompanham o parto para que seja os mais humanizados e sem intercorrências.
O parto domiciliar é uma opção de escolha para as mulheres que tem interesse, mas também que não há intercorrências pré-natais, ou seja, são de baixo risco. É seguro em termos de desfechos perinatais em relação as de baixo risco atendidas em hospitais. O ambiente é acolhedor, familiar, trazendo e conforto para a mulher pois pode esta rodeada de pessoas queridas 
Relato 7
Médica com especialidade em obstetrícia fala sua experiência sobre o parto “Antes de engravidar já pensava em ter meus filhos de parto normal, embora fosse um grande desafio, meus colegas de trabalho me desencorajavam, dizendo como por exemplo, há 10 anos nenhuma médica parto normal aqui. Então fala para eles que ia sim ver uma médica parindo normal, e assim foi, tive meu parto normal fiquei realizada, médica obstetra que fazia o que aconselhava para suas pacientes”.
Os partos vaginais são tidos como fisiológico natural, involuntário e aos relatos das mães entrevistadas como experiências incríveis embora desafiadora, que as tornam autônomas do seu corpo. 
O renascimento do parto – Parte II
Relato I 
Inicia-se com cenas fortes, profissionais de saúde sob uma parturiente realizando manobras nos momentos das contrações que julgam ajudá-la parir, o médico exige que tudo ocorra como ele quer, ficando como ator principal do nascimento. Trago algumas falas dos profissionais “Continua, que vou te ajudar (o colaborador em cima da barriga da paciente empurrando no sentido de baixo)”, “Força mãe! Não adianta descer”, “Sobe o bumbum”, “Não! Não faz assim. Não abre a boca!”, “Tem que trancar a respiração e segurar”, “Não para, me ajuda”, “Vai, vai, continua”
Isso tudo acontecendo em um hospital, a mulher em posição ginecológica, escolhida pela profissional, rodeada de pessoas estranhas, recebendo manobras dolorosa sobre sua barriga para facilitar a expulsão do bebê, e todo tem sem conseguir se expressar, não podendo ser protagonista do parto. Toda cena me incomodava bastante, me senti no dever se a ajudar, refletir sobre o papel que muitos profissionais estão exercendo sem a menor compaixão pela vida do próximo, teve uma frase que ficou marcada, porque além da violência física que a mulher é submetida vem acompanhada da psicológica, foi a seguinte “Força gorda, força!”. É triste ver uma pessoa que deveria prezar pela segurança, ética, integridade física do paciente, bem-estar mental e social, exposta a violência que denigrem sua autoestima, deixando traumas, é repudiante. Após o nascimento do bebê mãe e filho são separados, a mulher chora muito, pede desculpas para os profissionais, e a equipe continua dizendo o que ela tem que fazer, a violência continuam, agora com o recém-nascido, cuidados imediatos prestados com brutalidade e procedimentos desnecessários como a aspiração. 
Quinze meses a mesma relata sobre a experiência, insegurança de perguntar qualquer coisa, fala sobre ter ficado sozinha depois do parto por um longo período, com uso de ocitocina no soro sendo infundido, sem comer ou beber, levantar, tinha vontade de realizar necessidades fisiológicas, mas não tinha ninguém ali, ficou desassistida, sem qualquer informação do seu filho, embora seu esposotenha direito por lei de acompanhá-la não permitiram, demonstrando serem inflexíveis e autoritários.
Relato II
Cenas aterrorizantes de violências obstétricas com a paciente parindo por via vaginal, cenas estas gravadas pelos próprios profissionais, contendo total desrespeito com o evento, muitas risadas, conversas paralelas sobre jogo de futebol, falas impondo a mulher sobre a posição correta de parir, abusos.
Relato III

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