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S3P2 - Coração grande é bom

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 Rever a fisiopatologia da doença de chagas. 
 Estudar as remodelações das cardiomiopatias relacionadas com a doença de chagas (fisiopatologia da ICC). 
 Compreender como diagnosticar a ICC (exames, principalmente a radiologia) bem como suas manifestações clinicas. 
 Discutir à cerca de doenças negligenciadas na saúde (quais são e seu motivos). 
Fisiopatologia da doença de chagas 
Essa doença é transmitida por um protozoário 
chamado de Trypanosoma Cruzi. Esse agente é 
encontrado, principalmente, no inseto conhecido como 
“barbeiro”. 
Esses insetos são encontrados em locais 
próximos a fonte de alimentos, ou seja, em mata, casca 
de tronco de árvore, nas frestas e buracos nas paredes 
da casa, além de encontra-los na cama, colchões e baús. 
Para que o barbeiro consiga transmitir o parasita, 
primeiro ele deve se alimentar do sangue de um 
hospedeiro infectado pelo Em seguida
no estomago do babeiro o parasita assume a forma de 
Quando alcançam o intestino médio 
começam a se multiplicar em divisão binária simples. E, 
por fim, já no reto do mosquito tornam a sua forma 
 
Agora pronto para transmitir o parasita para os 
humanos, o mosquito deve picar o humano despejando 
suas fezes na pele ou mucosas da pessoa, que entram 
na corrente sanguínea. 
Uma vez contaminado, inicia-se o quadro clínico da 
doença que vai variar conforme o estado do sistema 
imunológico do paciente. 
A doença de chagas apresenta 3 fases: período de 
incubação, fase aguda e fase crônica. 
í çã
A fase aguda possui um período de incubação de 4 
a 14 dias, a partir da inoculação do parasita e uma duração 
de 2 a 4 meses. 
Por ser um período de clínica extremamente 
indefinida, pode ser caracterizada pela ausência de 
sintomas em 95% dos casos, ou ainda por sintomas que 
possam ser semelhantes a uma síndrome gripal leve. 
Por outro lado, a fase crônica dessa patologia inicia-se 
2 a 4 meses após a infecção aguda. Neste período, o 
parasita que antes era perceptível na corrente sanguínea 
torna-se menos evidente e apesar do paciente 
apresentar sorologia positiva as manifestações clínicas 
podem não ser significantes por um longo período. 
É caracterizada pela presença exagerada de 
parasitas no organismo. os protozoários entram na 
corrente sanguínea na sua forma tripomastigotas, se 
aderem a diferentes tipos celulares, e quando entram 
na célula tornam-se amastigotas e começam a se 
reproduzir deliberadamente até um ponto em que a 
célula não suporta mais e se rompe, liberando no 
interstício não só mais protozoários como também 
restos de organelas celulares. 
Como consequência disso, aparecem sintomas 
como: processo inflamatório (sinais flogísticos), sinal de 
Romanã (reação a penetração do T. cruzi na mucosa 
ocular). Com o tempo, o número de parasitas na 
circulação diminui e, consequentemente, os sinais e 
sintomas vão diminuindo, dando início a fase crônica da 
doença. 
ô
É a mais comum de acontecer, em especial em 
indivíduos adultos, e vai se caracterizar por esse longo 
período sem manifestações clínicas da doença de 
chagas. Em outros casos, a doença prossegue 
ativamente, passada a fase inicial, podendo 
comprometer muitos setores do organismo, 
salientando-se o coração e o aparelho digestivo, em 
virtude da mudança da fisionomia anatômica do 
miocárdio e do tubo digestivo (esôfago e cólon). 
Imagem 1: ciclo da transmissão do ciclo de Chagas 
 
Remodelação das cardiomiopatias 
relacionadas a doença de chagas 
O T. Cruzi pode infectar diversos órgãos do 
corpo humano, principalmente o sistema gástrico e o 
cardíaco. No coração esse parasita pode causar 
inflamações, fibroses, arritmias e remodelação cardíaca, 
promovendo a remodelação 
 a longo prazo. 
A chagas só afetaram os órgãos alvo (coração, 
esôfago e colón) quando estiverem na fase crônica. Além 
disso, nessa fase quase não há sintomas. 
O T. Cruzi no hospedeiro vai se reproduzir 
intensamente na célula cardíaca e, como parte do seu 
ciclo de vida, provoca lise celular liberando seu conteúdo 
 
Problema 6 – Coração grande é coração bom? 
e ativando uma resposta imune no organismo. Sendo 
caracterizado, inicialmente, por uma miocardite aguda. 
Os pacientes com CCC podem ser 
assintomáticos ou apresentar sintomas como 
. Os sintomas surgem 
de insuficiência cardíaca (IC), arritmias cardíacas e 
tromboembolismo causado por CCC. 
As desordens neurogênicas provocadas pela DC 
estão muito associadas ao comprometimento do 
. A presença do parasita 
no coração, bem como a resposta imune mediada por 
essa presença, promove um 
. A 
desenervação parassimpática cardíaca está relacionada 
com alterações na regulação da frequência cardíaca, 
demonstrando o alto risco da presença de arritmias 
nesses indivíduos 
Os efeitos microvasculares provocados pela DC 
estão entres as manifestações mais preocupantes da 
doença. Entre as lesões microcirculatórias mais comuns 
está a isquemia microvascular cardíaca. O processo 
inflamatório mediado pelo sistema imune e a agressão 
direta do parasita desencadeiam diversas lesões 
vasculares graves no indivíduo 
Pacientes com cardiopatia chagásica crônica 
geralmente apresentam IC biventricular, embora 
ocasionalmente a primeira manifestação clínica seja 
arritmia cardíaca ou acidente vascular cerebral 
As manifestações clinicas da CCC podem surgir 
de quatro tipos de distúrbios: 
 Esses distúrbios podem ocorrer 
simultaneamente. 
Todos os mecanismos ocasionados pela CCC 
variam de intensidade e do momento em que surgem. 
Estima-se que o indivíduo possa permanecer na forma 
indeterminada da doença até surgirem 
os primeiros sinais da forma cardíaca. 
Figura 2: Processo de cronificação da DC - CARDIOPATIA 
CHAGÁSICA CRÔNICA 
 
í
A arritmia cardíaca é uma alteração no ritmo de 
batimento do coração devido a um problema no sistema 
elétrico deste órgão. 
Essa alteração é comum em pacientes com CCC e 
podem ser ou podem causar 
 
São comuns encontrar arritmias atriais e ventriculares, 
disfunção do nó sinusal, variações de taquicardia e 
bradicardia e arritmias ventriculares mais complexas. 
Os indivíduos acometidos pela CCC r
 Em muitos casos a resolução dessas 
palpitações ocorre de forma rápida. 
O diagnóstico de arritmias cardíacas nesses indivíduos 
é realizado através da eletrocardiografia dinâmica 
A avaliação do Holter do indivíduo com suspeita de CCC 
é fundamental para caracterização da doença e início 
imediato do tratamento. 
 
O tromboembolismo é uma causa importante de 
 e outras morbidades em 
pacientes com CCC. 
Além disso, é um dos da CCC e 
podem ocorrer em estágios menos avançados da 
doença, como por exemplo, na forma indeterminada da 
DC. 
Estimar o risco de tromboembolismo no individuo 
com CCC não é fácil, visto que essas microlesões 
vasculares podem não ser detectadas em exames de 
rotinas. Autopsias de indivíduos com CCC mostraram 
altas taxas de trombo intracardíacos, associados a maior 
propensão de êmbolos cardíacos e AVC 
í
 A dor torácica é um sintoma comum em pacientes 
com CCC com e sem IC. 
Geralmente é de caráter atípico, mas ocasionalmente 
pode mimetizar a angina. Os mecanismos propostos para 
a dor torácica incluem anormalidades microvasculares 
miocárdicas e regulação anômala da vasomotricidade. 
Além disso, alguns pacientes com CCC apresentam 
doença arterial coronariana concomitante. 
ê í 
Normalmente os sintomas se a 
infecção pelo parasita. 
A insuficiência cardíaca (IC) causada pela DC é uma 
síndrome grave e complexa, com alta taxa de 
mortalidade e baixa expectativa de vida para seus 
indivíduos. 
De forma geral, a IC de etiologia chagásica apresenta 
padrão 
O diagnóstico da insuficiência cardíaca nesses 
indivíduos é realizado através de 
 
Outros testes também estão disponíveis, por exemplo, 
, 
entre outros. Sendo possível diagnosticar apenas com o 
ECG. 
Em situações avançadas da CCC é possível notar 
aumento do tamanho do coração, chamada de 
. Esse acometimento é uma resposta 
fisiológica a presença da insuficiênciacardíaca. 
A partir desse diagnóstico o indivíduo é classificado de 
acordo com sua classe funcional momentânea, utilizando-
se a escala da A 
classificação funcional do indivíduo com IC é fundamental 
para estipular tratamentos farmacológicos e condutas 
terapêuticas assertivas 
 
Imagem 3: Classificação funcional dos pacientes com insuficiência 
cardíaca - CARDIOPATIA CHAGÁSICA CRÔNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exames de Diagnostico das 
cardiomiopatias 
 A cardiomegalia é um clássico da 
CCC, porém muitos pacientes não apresentaram. O 
padrão típico de cardiomegalia com campos pulmonares 
relativamente claros em pacientes com DC crônica é 
geralmente devido à disfunção ventricular direita com 
insuficiência tricúspide. Derrame pericárdico (que 
contribui para o aparecimento de cardiomegalia) e/ou 
derrame pleural podem estar presentes. 
 
Imagem 4: A radiografia de tórax 
em um paciente com CCC - 
Cardiomiopatia chagásica crônica 
(manifestações clínicas e 
diagnóstico) 
 
 
: As anormalidades do ECG são frequentemente 
o , mas os achados não são 
específicos. As anormalidades mais comuns no ECG são 
, particularmente bloqueio de 
ramo direito (BRD) e/ou bloqueio fascicular anterior 
esquerdo, e alterações difusas de ST-T. 
: A ecocardiografia é geralmente o 
 usado para identificar anormalidades 
estruturais e funcionais cardíacas em pacientes com DC 
Anormalidades ecocardiográficas são observadas em 
pacientes sintomáticos e assintomáticos com DC crônica. 
A 
Imagem 5: Ecocardiograma de paciente com cardiopatia chagásica 
crônica. - Cardiomiopatia chagásica crônica (manifestações clínicas e 
diagnóstico) 
 
: É indicada em pacientes com suspeita de CCC 
para 
relacionados e para avaliar o risco de mortalidade usando 
o escore de Rassi. O monitoramento ambulatorial 
contínuo de ECG (Holter) pode mostrar uma ampla gama 
de anormalidades, incluindo 
 
Doenças negligenciadas na saúde 
Essas doenças são aquelas causadas por agentes 
infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas 
em . 
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde 
(OMS), mais de estão infectadas 
com uma ou mais doenças negligenciadas, o que 
representa 
Embora exista um financiamento para pesquisas 
relacionadas a essas doenças esse valor é baixo, além de 
que o conhecimento adquirido, muitas vezes não é 
revertido em avanços terapêuticos por exemplo, novos 
fármacos, métodos diagnósticos e vacinas. 
Algumas das doenças negligenciadas são: 
 Dengue; 
 Doença de Chagas; 
 Esquistossomose; 
 Hanseníase; 
 Leishmaniose; 
 Malária; 
É importante salientar que nas fases iniciais da 
CCC, o ecocardiograma pode apresentar 
inalterado, permitindo que o indivíduo realize tarefas 
normais, sendo classificados como NYHA I. No 
entanto, o comprometimento cardíaco e a piora do 
quadro clínico se mantêm constantes e o risco de 
piora da classe funcional é extremamente alto 
 Tuberculose 
 Tripanossomíase Humana Africana (THA); 
 Filariose linfática; 
 Doenças tropicais. 
 
Estas enfermidades incapacitam ou matam milhões de 
pessoas e representam uma necessidade médica 
importante que permanece não atendida. 
Embora as sejam 
responsáveis por , apenas 
 foram desenvolvidos especificamente para 
essas doenças. 
 
Referência 
Resumo sobre doença de Chagas (completo) – Sanarflix - Sanar Medicina. 
Disponível em: <https://www.sanarmed.com/resumo-sobre-doenca-de-
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LIMA, D. et al. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS 
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CARDIOPATIA CHAGÁSICA CRÔNICA: FISIOPATOLOGIA, FÁRMACOS 
INDICADOS PARA O TRATAMENTO E NOVAS OPÇÕES 
TERAPÊUTICAS. [s.l: s.n.]. Disponível em: 
<https://repositorio.usp.br/directbitstream/de75baf1-37c0-4031-82a7-
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Especial: Doenças Negligenciadas. Disponível em: 
<https://agencia.fiocruz.br/doen%C3%A7as-negligenciadas>. Acesso em: 
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https://www.sanarmed.com/resumo-sobre-doenca-de-chagas
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https://www.uptodate.com/contents/chronic-chagas-cardiomyopathy-clinical-manifestations-and-diagnosis?search=Cardiomiopatia%20chag%C3%A1sica%20cr%C3%B4nica:%20manifesta%C3%A7%C3%B5es%20cl%C3%ADnicas%20e%20diagn%C3%B3stico&source=search_result&selectedTitle=1~6&usage_type=default&display_rank=1
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https://www.uptodate.com/contents/chronic-chagas-cardiomyopathy-clinical-manifestations-and-diagnosis?search=Cardiomiopatia%20chag%C3%A1sica%20cr%C3%B4nica:%20manifesta%C3%A7%C3%B5es%20cl%C3%ADnicas%20e%20diagn%C3%B3stico&source=search_result&selectedTitle=1~6&usage_type=default&display_rank=1https://repositorio.usp.br/directbitstream/de75baf1-37c0-4031-82a7-9d9ed3f640e1/3046972.pdf
https://repositorio.usp.br/directbitstream/de75baf1-37c0-4031-82a7-9d9ed3f640e1/3046972.pdf
https://agencia.fiocruz.br/doen%C3%A7as-negligenciadas

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