Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Módulo 52/2019 AE 2 Estágio Supervisionado VI __________________________________________________________________________________ PEDAGOGIA NA EDUCAÇÃO NÃO FORMAL: PEDAGOGIA HOSPITALAR JOSIANE MENDONÇA DA SILVA Sabemos que a educação ela acontece em diversos espaços, mas não podemos esquecer que o espaço escolar é o mais importante para o processo de ensino aprendizagem, ou seja, à educação formal. Embora as duas sejam importantes, mas há diferenças. Uma buscar capacitar seres, alfabetizar, enquanto a outra, são ações que auxiliam a educação daquelas crianças que estão longe da escola, por algum motivo, principalmente nos hospitais. Após a pesquisa realizada em um hospital, percebemos o quão fundamental é um pedagogo nesse ambiente, o pedagogo pode trabalhar, exercer funções, tanto na pediatria, onde as crianças estão internadas, quanto na brinquedoteca, na secretaria, entre outros. Ele usando suas metodologias, cria artes, inventa e se reinventa, chama atenção das crianças, anima, ajuda elas se sentirem mais fortes, e não desanimarem. De acordo com cada necessidade ele deve adequar e desenvolver atividades, usando meios que aconteça aprendizagem, educação. Seja através de jogos, brincadeiras, contação de histórias, trabalhar com o lúdico. É uma forma de ajudar os pacientes a superarem determinada enfermidade. Não que ele vá mudar o quadro, mas contribui com o processo, enquanto este estiver ali. A pedagogia hospitalar é muito importante para a transformação do paciente que está em tratamento. O trabalho pedagógico dá assistência afetiva, emocional e social à criança, ou até mesmo o adulto. Pedagogo que está à frente esse trabalho, não-formal, tem muita responsabilidade, tanto quanto quem está frente à educação formal. Pois ele precisa usar meios que atenda a necessidade de acordo com a necessidade de cada paciente, relaciona o aprendizado diferenciado da escola, e valoriza as relações pessoais. Como diz Paulo Freire Se estivesse claro para nós que foi aprendendo que aprendemos ser possível ensinar, teríamos entendido com facilidade a importância das experiências informais nas ruas, nas praças, no trabalho, nas salas de aula das escolas, nos pátios dos recreios, em que variados gestos de alunos, de pessoal administrativo, de pessoal docente se cruzam cheios de significação (FREIRE, 1997, p.50) Segundo ele, nós não damos a importância a esses espaços, mas ocorria, e ocorre educação, aprendizagem, pois estamos aprendendo uns com os outros sempre, toda hora, todo minuto. Pois brincando se aprende, conversando se aprende, olhando, enfim, vivemos aprendemos, mas que muitas vezes para nós, passa despercebido. Diante da pesquisa realizada, podemos considerar que há necessidade de um pedagogo frequente nesse espaço, que sua metodologia pedagógica, irá sempre contribuir com a educação não-formal das pessoas ali presente, das que trabalham no local, e aquelas que realizam seus estágios, pesquisas enfim, ser pedagogo, é está preparado pra assumir diversos setores que sua formação lhe ampara. Devemos realizar nosso trabalho sempre com amor na nossa profissão, pois tudo feito com amor, sai perfeito, e se sai perfeito, o prazer de satisfação é sempre o melhor, pois nosso objetivo maior, é sempre alcançar o sucesso, e só a educação nos leva ao topo. REFERÊNCIAS GRACIANI, M. S. S.: Pedagogia Social de Rua: analise e sistematização de uma experiência de vivida. – São Paulo: Cotez: Instituto Paulo Freire, 1997. SOUZA, Cléia Renata Teixeira de. A Educação não-formal e a escola aberta. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. 8.; CONGRESSO EMERICANO SOBRE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS,3, 2008 P 3118-3128.
Compartilhar