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Educação não formal Quando falamos em educação não formal leva se em consideração que os processos de aprendizagens devem ter uma finalidade, não se aprende por aprender e o objetivo de adquirir conhecimento deve nos tornar capaz de pertencer aos diversos grupos na sociedade, como também nos tornar seres independentes. Importante ressaltar que além dos objetivos citados acima a educação não formal tem o poder de transformar vidas, principalmente em comunidades vulneráveis, onde o acesso a atividades muitas vezes se restringe aos muros escolares. Atuar nos diversos cenários da educação não formal, é garantir que crianças sejam motivadas sobre as mais diferentes formas de se aprender tornando o processo mais prazeroso e interessante. Embora, a escola tenha um importante papel e atue como um agente de mudança, não se deve delegar somente ao espaço escolar a aquisição do saber, pois a construção de conhecimento se dá pelos diversos ambientes e está em constante mudança de acordo com a realidade da comunidade. Seguindo esse contexto a troca de experiencias, o ambiente a qual estamos inseridos, cultura, interação com outras realidades e aspectos ligados ao conhecimento científico, religioso e senso comum, também são determinantes para a nossa formação enquanto cidadãos. Os processos de socialização em espaços de lazer, igrejas e no próprio bairro carregam culturas e ensinamentos informais que muito se assemelham com a educação não formal, sendo a principal diferença a sua intencionalidade. (GOHN, 2016) As práticas da educação não formal se desenvolvem usualmente extramuros escolares, nas organizações sociais, nos movimentos, nos programas de formação sobre direitos humanos, cidadania, práticas identitárias, lutas contra desigualdades e exclusões sociais. Elas estão no centro das atividades das ONGs nos programas de inclusão social, especialmente no campo das artes, educação e cultura. (GOHN, 2014, p. 61) Segundo Bianconi, Caruso (2005) a educação não formal é uma tentativa organizada e sistemática, que normalmente são realizadas fora do sistema formal de ensino, tendo como proposta: atividades extra-classe, atividades lúdicas como o teatro, jogos, quadrinhos, debates e oficinas. A educação não formal não substitui a educação formal, logo elas devem se complementar e se voltar para toda a comunidade com o objetivo de desenvolver todas as potencialidades de acordos com os recursos disponíveis e garantir que todos, independentemente de seu nível social ou escolaridade tenham acesso a essa poderosa ferramenta de transformação REFERÊNCIAS BIANCONI, M. Lucia and CARUSO, Francisco.Educação não-formal. Cienc. Cult. [online]. 2005, vol.57, n.4, pp.20-20. ISSN 0009-6725. GOHN, M. G. Educação não formal nas instituições Sociais. Revista Pedagógica, Chapecó, v. 18, n. 39, p. 59-75, set./dez. 2016.
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