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HK B TORCHS Prof. Luca� R. Borge� d� Carvalh� TORCHS, mnemônico que refere-se às infecções que podem afetar a evolução da gravidez e provocar malformações fetais. Sendo as principais: toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sífilis e outras doenças, o diagnóstico delas baseia-se sobretudo em testes laboratoriais e os riscos para o feto variam de acordo com o agente responsável pela infecção e semana de gestação do diagnóstico. T�oplasm�� Patologia causada pelo parasito Toxoplasmose gondii, com prevalência variável e dependente de fatores, mas que infecta milhares de pessoas pelo mundo. ➺ Consumo de carne crua ou verduras contaminadas e contato com solo ou fezes de gatos contaminados ➺ Geralmente é assintomática – 70 a 90%, mas quando sintomática, os sintomas da infecção são inespecíficos, sendo a adenopatia cervical frequente e simétrica um dos sintomas presentes. HK B ❤ Rastreio pré-natal ➺ IgG - e IgM - (Suscetível): nunca teve contato com toxoplasmose; • Orientações de higiene e dieta, focando no não consumo de carne crua e saladas que não há garantia de boa higienização. • Repetir o exame mensalmente ➺ IgG + e IgM -: Infecção pregressa: já teve contato e está imune há pelo menos 6 meses. • Não há necessidade de repetir o exame ➺ IgG - e IgM +: infecção aguda inicial ou falso positivo IgM ➺ IgG + e IgM +: infecção aguda ou infecção recente • ❤ IgG - e IgM + Todas as pacientes com esse resultado, devem iniciar tratamento com Espiramicina e repetir sorologia após 14 a 21 dias. ➺ Se a segunda sorologia der IgG - e IgM + ou IgM -: teste anterior falso + • Suspender a espiramicina e conduzir o caso como suscetível ➺ Se a segunda sorologia der IgG + e IgM +: indica soroconversão, ou seja, infecção aguda. • Deve-se notificar (doença de notificação compulsória) • Encaminhar a gestante para serviço de gestação de alto risco, US seriados e realizar amniocentese após a 18 semana de gestação - Se idade gestacional < 16 semanas: suspender Espiramicina e iniciar tratamento tríplice (S + P + AF - Sulfadiazina, Pirimetamina e Ácido Folínico) - Se idade gestacional < 16 semanas: manter Espiramicina e quando > 16 semanas tratamento tríplice (S + P + AF) HK B ➺ Amniocentese: idade gestacional > 18 semanas • PCR negativo e US obstétrico normal: espiramicina até o parto • PCR positivo e/ou US obstétrico anormal: iniciar tratamento tríplice (S + P + AF - Sulfadiazina, Pirimetamina e Ácido Folínico) ❤ IgG + ou IgM + Toda gestante com IgG + e IgM + deve iniciar o tratamento com Espiramicina e realizar o teste avidez IgG na mesma amostra anterior. O teste de avidez confere a confiabilidade do primeiro teste de IgG, mas ele só é efetivo para gestações em menos que 16 semanas ➺ Menor que 16 semanas • Avidez alta ( >60%): Toxoplasmose prévia a gestação - Suspender a Espiramicina e conduzir como imune • Avidez intermediária/baixa: Toxoplasmose materna aguda - Manter a Espiramicina, notificar, encaminhar para alto risco e realização de amniocentese e US seriado ➺ Maior que 16 semanas: Toxoplasmose materna aguda - Suspender a espiramicina, realizar o tratamento tríplice (S + P + AF), notificar, encaminhar para alto risco e realização de amniocentese e US seriado HK B ➺ Amniocentese: IG > 18 semanas • PCR negativo e US obstétrico normal: espiramicina até o parto • PCR positivo e/ou US obstétrico anormal: manter o tratamento tríplice (S + P + AF - Sulfadiazina, Pirimetamina e Ácido Folínico) ❤ No feto Enquanto o risco de transmissão para o feto aumenta com o evoluir da gravidez – 10 a 15% no 1o trimestre, 25% no 2o e > 60% no 3o –, a sua gravidade diminui. ➺ Alterações ultrassonográficas: • Calcificações intracranianas; • Hidrocefalia; • Intestino ecogênico; • Hepatoesplenomegalia; • Calcificações intra-hepáticas; • Restrição de crescimento fetal; • Ascites; • Derrame pericárdico e pleural; • Hidropisia fetal: edema generalizado do feto • Óbito fetal; ➺ Amniocentese: Aspiração do líquido amniótico para realização do PCR para T. gondii • Realizar apenas após as 18 semanas de gestação HK B ❤ Tratamento ➺ < 16 semanas: Espiramicina 500mg - dois comprimidos via oral, de 8/8h ➺ Esquema tríplice • Sulfadiazina três gramas por dia (dois comprimidos de 500 mg de 8 em 8 horas) • Pirimetamina 50 mg por dia (um comprimido de 25 mg de 12 em 12 horas) • Ácido folínico 15 mg por dia (um comprimido de 15 mg ao dia) HK B Rubéol� A rubéola é a primeira doença viral correlacionada a teratogênese. Sua transmissão ocorre pelo contato direto secreções nasofaríngeas, replica-se no tecido linfático do trato respiratório superior e se espalha de forma hematogênica. Pode ter efeitos potencialmente devastadores no feto. ➺ Não existe tratamento ❤ Quadro clínico ➺ Doença leve e autolimitada, associada a um exantema. Casos assintomáticos podem chegar a metade da população infectada ➺ Os sintomas surgem em torno de 14 a 21 dias após a inoculação do vírus: febre baixa, conjuntivite, coriza, dor de garganta, tosse, dor de cabeça e mal-estar. A linfadenopatia generalizada pode estar presente ➺ Sintomas reumatológicos podem estar presentes em 70% das mulheres. ➺ Manchas de Forchheimer: manchas rosas discretas no palato mole ➺ A erupção cutânea clássica é maculopapular eritematosa, podendo ser pruriginosa ou pápulas pontuais para o tronco e as extremidades. ❤ Diagnóstico laboratorial ➺ IgG e IgM específicas da rubéola: aumento 4x no título de IgG ou IgM positivo: HK B • Soro obtido em 7 a 10 dias erupção (repetido duas a três semanas depois) • Reação cruzada no resultado de IgM (fator reumatoide ou a outros anticorpos) ❤ Síndrome da Rubéola Congênita “Na gravidez, a infecção no 1o trimestre determina a síndrome da rubéola congênita (SRC), caracterizada pela tríade catarata, surdez neurossensorial e malformação cardíaca;” ➺ Altamente nocivo ao feto: abortamentos espontâneos, restrição de crescimento fetal e até óbito do concepto. ➺ A transmissão materno-fetal ocorre pela via hematogênica: dissemina-se pelo sistema vascular fetal, levando lesão vascular e isquemia orgânica. ➺ Manifestações: tríade catarata, surdez neurossensorial, malformação cardíaca, CIR, púrpura, icterícia, hepatoesplenomegalia, microcefalia e retardo mental, meningoencefalite e doença óssea radioluzente. ➺ Taxa de infecção : • 81% - primeiro trimestre • 25% - segundo trimestre • 100% terceiro trimestre (36 semanas) ➺ O maior risco potencial aos fetos ocorre nas primeiras 16 semanas e são menores após a 20º semana. Entretanto, o risco de crescimento afetado é maior no 3º trimestre HK B ➺ Infecção por rubéola prévia à gestação não aumenta o risco de infecção congênita ➺ Alterações no Ultrassom • Hidrocefalia • Microcrania • Anomalia cardíaca • Hepatoesplenomegalia • Catarata • Hidropisia ➺ Diagnóstico: biópsia de vilosidade coriônica • Realiza-se o PCR entre a 10º e a 12º semana. ❤ Conduta ➺ Não há tratamento intrauterino que seja realmente benéfico para fetos. ➺ O casal deve receber aconselhamento e orientações adequado sobre os riscos da transmissão vertical – efeito teratogênico ➺ Cuidado pré-concepcional : sorologia para rubéola e vacinação de indivíduos suscetíveis, podendo engravidar 28 dia após HK B Citomegalovíru� O ser humano é o único reservatório do citomegalovírus, sendo de grande importância no período gravídico-puerperal por sua capacidade de gerar malformações fetais e sua transmissibilidade permanece possível por 2 anos. ➺ A transmissão vertical pode ocorrer transplacentária e em secreções no parto e na amamentação. ➺ Pode gerar abortamento e malformações, em razão do tropismo pelo sistema nervoso central ➺ Os risco fetais são maiores no primeiro trimestre ❤ Clínica ➺ Assintomático na maioria das vezes ➺ Gestantes com filhos em idade escolar, babás e professoras infantis são grupo de maior risco ( sintomas gripais – suspeita do diagnóstico) ➺ Sintomas inespecíficos: Febre; Calafrios; Sudorese;Exantema; Dor articular; Linfoadenopatia; Leucocitose e presença de linfócitos atípicos no hemograma; Anorexia; Cansaço; Mal-estar ❤ Diagnóstico ➺ A IgM fica reagente 1 a 3 semanas após a infecção mantém por 9 a 12 meses A IgG fica reagente 3 a 5 semanas após a infecção e mantém por tempo indeterminado. HK B ❤ No feto ➺ O diagnóstico da infecção fetal é realizado por amniocentese e US, sendo que o US deve ser seriado caso o PCR seja +. • Amniocentese: PCR de líquido amniótico: 7 semanas da infecção e apenas após 21 semanas. • Acompanhamento com USG obstétrico doppler e ecocardiografia fetal. • Neurossonografia fetal : avaliar SNC ❤ Conduta ➺ Valaciclovir - 2 g via oral de 6 em 6 horas, • Tratamento promissor : desde o diagnóstico até 21 semanas, não sendo recomendado no segundo ou terceiro trimestre ➺ Realizar: hemograma, creatinina, uréia e enzimas hepáticas(4/4 semanas ) ➺ Não amamentar recém-nascido com idade gestacional <32 semanas ou ≤1,5kg. Recém-nascido de termo recomenda-se o aleitamento (máscara) ❤ Medidas profiláticas ➺ Assumir que crianças <3 anos tenham citomegalovírus ➺ Lavar as mãos com sabão e água quente após qualquer cuidado com a criança. ➺ Não compartilhar objetos pessoais ➺ Evitar dormir na mesma cama. ➺ Lavar as roupas separadamente. HK B Herpe� Simple� Genita� Os herpes simples vírus (HSV) são DNA vírus (tipo 1 e 2) que acometem regiões orofaciais e genitais, caracterizada por períodos de remissão e recorrência. Sendo que 21% das mulheres sexualmente ativas são portadoras do HSV II. ➺ Classificação • Primário: não possui anticorpos contra nenhum tipo de HSV e desenvolve lesões genitais – o quadro clínico é exuberante. • Primeiro episódio não primário: pessoa já possui anticorpos específicos contra algum tipo de HSV e adquire infecção genital pelo outro tipo de HSV. • Recorrente: o episódio é causado pelo vírus já previamente adquirido. ❤ Quadro Clínico Apenas 30% das infecções apresentam sintomas, sendo um desafio para o médico durante o pré-natal e o parto. ➺ Prurido ➺ Vesículas, pode evoluir para exulcerações ➺ Úlceras extremamente dolorosas ➺ Disúria ➺ Febre ➺ Linfadenopatia não supurativa ➺ Lesões na parte genital podem ser ulceradas como a da sífilis, mas se diferenciam por serem doloridas ❤ Neonato A infecção herpética neonatal manifesta-se: doença ocular cutâneo-mucosa, doença do sistema nervoso central e doença disseminada ➺ Alta taxa de mortalidade HK B ❤ Diagnóstico ➺ É baseado apenas na anamnese e no exame físico ➺ Testes diagnósticos são pesquisa do vírus na lesão (cultura ou PCR): PCR é uma opção melhor, sendo de três a cinco vezes mais sensível (positivo mesmo nos casos assintomáticos) ➺ Diagnóstico sorológico não auxilia a abordagem clínica ➺ Iniciar o tratamento empírico para herpes em qualquer paciente com suspeita, antes mesmo dos exames. ➺ Uso limitado na prática clínica : alto custo e a baixa disponibilidade dos testes ❤ Transmissão vertical A transmissão vertical acontece durante o trabalho de parto e parto (30%-50% ocorre quando o episódio primário foi no terceiro trimestre) ➺ A transmissão transplacentária é descrita (rara) ➺ Não há excreção de HSV no leite materno, mas quando há lesão ativa na mama, não deve amamentar ➺ Tempo de rotura das membranas e a via de parto influenciam na taxa de transmissão • Lesão ativa de órgão genital preconiza o parto cesárea, exclusivamente HK B ❤ Abordagem terapêutica ➺ Episódio primário e primeiro episódio não primário • Primeiro ou segundo trimestres: Aciclovir 400 mg, via oral, 8/8 horas, por 5 a 7 dias (supressão a partir da 36a semana) • Terceiro trimestre: Aciclovir deve ser mantido com a mesma posologia até o parto. ➺ Episódios recorrentes • Autolimitado e regride em uma semana. • Casos de recorrências frequentes, sintomas graves, risco de prematuridade: • Aciclovir 400 mg, 8/8 horas, por 5 dias. (supressão a partir da 36a semana) ➺ Terapia de supressão a partir da 36a semana • Indicada para gestantes que apresentaram algum episódio na gestação • Aciclovir 400 mg, 8/8h, até o início do trabalho de parto • Reduz a eliminação genital de HSV quanto episódios recorrentes no momento do trabalho de parto (diminuir cesáreas) ➺ Via de parto Nos episódios primário e não primário: via alta diante de lesões ativas e sempre que os episódios aconteceram no 3o trimestre (após 28 semanas), ou com intervalo menor que 6 semanas entre as lesões e o parto. • Lesões ativas presentes são resultado de recorrência tem baixo risco de transmissão (3%) HK B Sífili� Infecção Sexualmente Transmissível (IST) muito frequente, com potencial acometimento grave do feto e do recém-nascido se ausência ou da inadequação de tratamento. ➺ Etiologia: Treponema pallidum - É uma bactéria gram-negativa do grupo das espiroquetas ➺ Epidemiologia: De 2010 a 2019, a taxa de SC passou de 1,4 para 8,2 casos por 1.000 nascidos vivos (NVs) em consequência do aumento de sífilis em gestantes (de 3,5 para 20,8 casos por 1.000 NVs). ❤ Transmissão ➺ Sexual (contato) - 95% dos casos ➺ Vertical: sífilis congênita ❤ Quadro clínico ➺ Sífilis recente (primária, secundária e latente recente): até um ano de evolução; • Sífilis primária: única úlcera genital, indolor, bordas endurecidas ,fundo limpo e cancro duro. Pode ser acompanhada por linfadenopatia inguinal, e costuma desaparecer espontaneamente HK B • Sífilis secundária: de 6 e 8 semanas após o cancro duro. lesões cutâneo-mucosas roséola sifilítica, sífilis papulosa, alopecia areata e condiloma plano. Acompanhadas por febre, mal-estar, cefaléia e adinamia. As lesões costumam ser exuberantes nessa fase e regridem espontaneamente ➺ Sífilis tardia (latente tardia e terciária): mais de um ano de evolução. • Sífilis terciária: manifesta-se de 3 a 12 anos após o contágio e pode incluir lesões neurológicas, meningite, parestesia generalizada, lesões amolecidas cutâneo-mucosas como a gota sifilítica e ainda acometimento ósseo e cardiovascular • Sífilis latente - Latente recente - menos de um ano de infecção - Latente tardia - mais de um ano de infecção ❤ Sífilis Congênita ➺ É agravo evitável, sendo decorrente de testagem durante o pré-natal tratamento inadequado ou ausente da sífilis materna. É resultado da disseminação hematogênica para o seu concepto, geralmente por via transplacentária, independentemente da idade gestacional HK B ➺ A transmissão vertical é mais frequente na sífilis recente, sendo que a redução de transmissão está diretamente relacionada à diminuição de treponemas circulantes: • 70% a 100% na sífilis com lesões primárias ou secundárias • 30% na latência recente ou tardia da sífilis ➺ A fase recente tem maior transmissibilidade e pode afetar mais gravemente o feto ❤ Diagnóstico As gestantes devem ser testadas para sífilis, no mínimo, na primeira consulta de pré-natal, no início do terceiro trimestre, e no momento da internação para o parto, por testes imunológicos (treponêmico ou não treponêmico) ➺ Exames diretos : Bacterioscopia de campo escuro ➺ Testes imunológicos • Treponêmicos: detectam anticorpos específicos para os antígenos do T. pallidum. - FTA-Abs (mais usado), MHA-TP e Elisa. - São os primeiros a positivar - 85% dos casos permanecem positivos indefinidamente • Não-treponêmicos: detectam anticorpos anticardiolipina - VDRL Mais utilizado é o VDRL - O VDRL reagente com título igual ou superior a 1:16 é definido como doença. - É também o exame utilizado para seguimento (3 meses, 6 meses e um ano após tratamento) HK B Espera-se que os títulos apresentem queda para menor que 1:8 e negativem após um ano ❤ Tratamento ➺ A benzilpenicilina benzatina é a única opção segura e eficaz para tratamento adequado das gestantes. • recomendação clássica é a de dessensibilização e tratamento com penicilina em ambiente hospitalar ➺ O intervalo entre doses não deve ultrapassar 14 dias. Caso isso ocorra, o esquema deve ser reiniciado (WHO, 2016).➺ Tratamento adequado: • Administração de penicilina benzatina • Início do tratamento até 30 dias antes do parto • Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico • Respeito ao intervalo recomendado entre as doses • Avaliação quanto ao risco de reinfecção HK B • Documentação de queda do título do teste não treponêmico em pelo menos duas diluições em três meses, ou de quatro diluições em seis meses após a conclusão do tratamento, indicando uma resposta imunológica adequada • Tratar o parceiro • O tratamento não pode ser interrompido ➺ Reação de Jarisch-Herxheimer • Pode ocorrer durante as 24 horas após a primeira dose de penicilina • Caracteriza-se por exacerbação das lesões cutâneas (eritema, dor ou prurido, mal-estar geral, febre, cefaleia e artralgia, que regridem espontaneamente após 12 a 24 hora) • Controlada com o uso de analgésicos simples ❤ Resposta ao tratamento ➺ Resposta adequada ao tratamento é queda de 2 diluições dos testes não treponêmicos em 3 meses, ou de 4 diluições em 6 meses após a conclusão do tratamento (exemplo: pré- tratamento 1:64 e, em três meses, 1:16 ou, em seis meses, 1:4). • Testes não treponêmicos com títulos baixos (1:1 a 1:4) durante um ano após o tratamento, é chamada de cicatriz sorológica e não caracteriza falha terapêutica ❤ Critérios para retratamento ➺ Redução da titulação em duas diluições (exemplo: de 1:32 para 1:8, ou de 1:128 para 1:32) no intervalo de 6 meses (sífilis recente) ou 12 meses (sífilis tardia) após o tratamento adequado ➺ Aumento da titulação em duas diluições (exemplo: de 1:16 para 1:64, ou de 1:4 para 1:16) em qualquer momento do seguimento ➺ Persistência ou recorrência de sinais e sintomas em qualquer momento do seguimento HK B Referência� bibliográfica� Manual de gestação de alto risco [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2022. Montenegro, Carlos Antonio, B. e Jorge de Rezende Filho. Rezende Obstetrícia Fundamental, 14ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2017.
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