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Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
→Arbovírus – gênero flavivirus; 2 linhagens – asiática e africana; 
→Principais modos de transmissão – vetorial – Aedes (aegypti e 
albopictus) e via transplacentária; pode ser transmitido via sexual tb. 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
→80% dos infectados são assintomáticos; 
→Febre baixa (quando presente!). 
→Exantema difuso podendo ou não ser pruriginoso, dor muscular leve com artralgia e 
edema articular de leve a moderada intensidade. 
→Formas graves são raras, porém descrito SGB e ADEM; 
 
 
Artrogripose: enrijecimento das articulações – 
o vírus ataca o córtex motor gerando esse 
quadro. 
→Hidrocefalia NÃO É ACHADO COMUM! 
 
Microcefalia 
→2 desvios padrões abaixo da média para IG e sexo 
→Menos 3 DP = microcefalia grave! 
 RN a termo (> ou = 37 semanas) →curva da OMS 
RN pré termo (< 37 semanas) → Intergrowth 
Fazer a medida após 24 horas de vida pois pode haver confusão quanto ao 
quadro de cavalgamento que pode ser um achado normal. 
→OBS: as manifestações a nível de SN se dão em função da 
capacidade do vírus de cruzar a “barreira” placentária e invadir os 
neurônios primitivos → bloqueiam migração e diferenciação de cels 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
DIAGNÓSTICO 
→Até 5 a 7 dias após o surgimento dos sintomas, é possível fazer 
a detecção do RNA viral por meio da RT-PCR; após esse período 
só se pode realizar sorologia (ELISA), e essa é uma medida 
indireta, pois só vai mostrar anticorpos (IgM e IgG). 
 
EM CASOS DE RN EXPOSTO AO ZIKA 
OBS: homens podem ter o vírus presente no 
sêmen por até 6 meses e mulheres podem tê-
lo nas secreções vaginais por até 2 meses, 
logo, esperar passar desse período para 
engravidar sem riscos. 
O diagnóstico diferencial deve ser 
feito com relação a dengue, febre 
amarela e Chikungunya. 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→Infecção causada pelo Toxoplasma gondii – 
protozoário intracelular obrigatório. 
→Apresenta 3 ciclos evolutivos, sendo que os 
taquizoítos são os únicos capazes de atravessar a 
placenta e infectar o feto. 
→No Brasil, 50% a 80% das gestantes e mulheres em 
idade fértil já foram infectadas e 4% a 5% correm 
risco de se infectar durante a gestação e cerca de 
40% das gestantes infectadas transmitirão a doença 
para o feto se não forem tratadas adequadamente. 
→Riscos de transmissão e sequelas conforme o período 
de gestação: 
• primeiro trimestre: 15% – repercussões graves no 
concepto, óbito fetal ou neonatal, sequelas importantes; 
• segundo trimestre: 25% – manifestações subclínicas; 
• terceiro trimestre: 65% – manifestações subclínicas e 
mais raramente um quadro grave de parasitemia. 
 
→Cerca de 70-85% dos RN são assintomáticos ao 
nascimento ou não apresentam sinais evidentes. 
→Mas, podem também cursar com: 
Coriorretinite 
Calcificações intracraniana 
Hidrocefalia 
Hepatoesplenomegalia 
Citopenias 
Linfadenopatia 
Icterícia (por elevação de BD) 
Pneumonite 
→Miocardite 
 
# TÉTRADE DE SABIN 
CALCIFICAÇÕES INTRACRANIANAS 
DIFUSAS 
CORIORRETINITE 
HIDROCEFALIA OU MICROCEFALIA 
RETARDO MENTAL 
#A transmissão ocorre principalmente por via 
oral, através da ingestão de cistos teciduais do 
parasita presente em carne animal e de oocistos 
eliminados nas fezes de felinos (principalmente); e 
por via transplacentária, acarretando na 
toxoplasmose congênita. 
→Acarreta em elevadas frequências de prematuridade, 
retardo de crescimento intrauterino, anormalidades 
liquóricas e cicatrizes de coriorretinite; 
→Quando não tratados, aproximadamente 85% dos 
recém-nascidos com infecção assintomática 
apresentarão sequelas tardias; 
→85% cicatrizes de coriorretinite, 50% - 
anormalidades neurológicas. 
→Diagnóstico por método indireto: sorologia para detecção de IgG, IgM, IgA 
e determinação da avidez de IgG. 
→Diagnóstico por métodos diretos: técnicas moleculares de Reação em Cadeia 
da Polimerase (PCR e PCR em tempo real), por isolamento (cultivos celulares e 
inoculação em camundongos e histológico ou imunohistológico). 
 
 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO da gestante 
Ministério da saúde → colher sorologia IgM e IgG da mãe no 
primeiro trimestre. 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
→Tratamento da mãe quando não há confirmação de infecção fetal: 
ESPIRAMICINA, VO, até o termo. 
 
→Tratamento da mãe quando há confirmação de infecção fetal: 
SULFADIAZINA + PIRIMETAMINA + ÁCIDO FOLÍNICO, VO, até o termo. 
→Tratamento do RN: 
SULFADIAZINA por 12 meses. 
PIRIMETAMINA por 12 meses. 
ÁCIDO FOLÍNICO (enquanto estiver em uso de pirimetamina) 
Glicocorticoide (se houver lesão ocular ou ptn no líquor > 1000 mg/dL - prednisona ou 
prednisolona, que deve ser mantida até que ocorra melhora do quadro) 
DIAGNÓSTICO do RN 
→ IgM (ou IGA) positivo no RN são indicativos de toxoplasmose 
congênita (ELISA 75% RIF 25% sensibilidade); 
→ A sensibilidade diminui ao nascer quando a mãe recebeu 
tratamento para toxoplasmose; 
→ Na ausência de IgM e/ou IgA ao nascer/primeiros meses, 
acompanhamento periódico dos títulos de IgG Antitoxoplasma 
(1,2,3,5,8,12meses); 
→ Crianças cujas mães apresentaram PCR positiva para 
toxoplasmose no líquido amniótico 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
 
→Infecção causada por um vírus de RNA, que possui envelope 
lipídico, é do gênero Rubivirus e família Togaviridae; 
→Tem o homem como único hospedeiro; 
→É rara em países desenvolvidos, em razão dos programas de 
imunização existentes. 
 
→Síndrome da rubéola congênita (SRC): refere-
se à variedade de defeitos presentes em neonatos 
filhos de mães que apresentaram infecção pelo 
vírus da rubéola durante a gestação. 
 
 
→Infecção congênita da rubéola: 
engloba todos os eventos associados à 
infecção intrauterina pelo vírus da 
rubéola (abortos, natimortos, 
combinação de defeitos e a infecção 
assintomática); 
QUADRO CLÍNICO DA SRC 
→Tríade clássica: catarata, defeitos cardíacos e 
surdez neurossensorial 
 
TRANSMISSÃO MATERNO-FETAL 
→Ocorre via placenta, cerca de 5 a 7 dias após a 
inoculação materna. 
→O risco de ocorrer essa transmissão é maior 
nas primeiras 10 semanas de gestação. 
IMPORTANTE! 
→Diferenciar infecção primária de reinfecção; 
• IgM mais baixo na reinfecção; 
• Na presença de infecção primária monitorar rigorosamente RN – 
risco SRC 
→Avaliar situação vacinal da mãe; 
→Realizar exame físico detalhado do RN; 
→Triagem auditiva, oftalmológica e cardiológica; 
• Sinais de alerta: 
1. ausência de reflexo vermelho na avaliação oftalmológica; 
2. suspeita de deficiência auditiva no teste da orelhinha; 
3. Sudorese, taquicardia, palpitações e alterações da cor da 
pele – cardiopatia (fazer teste do coraçãozinho) 
INFECÇÃO POR RUBÉOLA NA GESTÇÃO 
• Transmissão respiratória gestante susceptível; 
• Presença de viremia 7 a 9 dias após o contato inicial, com pico 
entre 10 e 17 dias antes do rash; 
• Rash 16 a 18 dias após a exposição; 
• Transmissão ocorre 5 dias antes até 7 dias depois do Rash; 
→Genótipos diferentes I e II com + de 50 tipos, porém 
com imunidade cruzada e duradoura 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO 
→Elevação de IgG 15 dias antes do rash, com pico após 15 a 30 dias e após 
queda, porém mantém títulos; 
→IgM somente 5 a 15 dias após o rash com pico aos 20 dias e queda e 
declínio rápido. Desaparece após 50 a 70 dias 
• Atenção: reações cruzadas com o IgM EBV, CMV, PVB19 (falso +) 
 
→A pesquisa de anticorpos IgM e IgG deve ser feita até 1 ano de vida. 
→A detecção de anticorpos IgM no sangue do cordão umbilical indica 
infecção recente pelo vírus da rubéola. 
→Níveis de IgG mais elevados que o materno ou persistentemente altos 
também confirmam infecção congênita pelo vírus da rubéola. 
 
Outros diagnósticos: 
•PCR: o vírus da rubéola pode ser detectado por meio da PCR, pela 
identificação do RNA viral. Pode ser pesquisado em vários líquidos 
orgânicos, como secreções da orofaringe, respiratórias, líquido amniótico, 
urina e liquor; 
• isolamento viral: o vírus da rubéola pode ser isolado a partir de secreções 
da orofaringe ou ser cultivado em amostras de sangue periférico, placenta, 
urina e liquor. 
 
 
TRATAMENTO 
→Não existe tratamento específico; 
→Logo, o “tratamento” irá consistir em oferecer o suporte 
necessário a depender de cada manifestação e encaminhar para os 
especialistas necessários (otorrinolaringologista, oftalmologista, 
cardiologista...) 
 
PREVENÇÃO → melhor tratamento! 
• Vacinação: única forma de prevenir a rubéola. TODAS as mulheres em idade 
fértil ou que pretendam engravidar devem se vacinar. 
• isolamento: gestantes devem ser afastadas de pessoas com suspeita de 
rubéola. Na ocorrência de contato com caso confirmado, devem ser avaliadas 
sorologicamente e acompanhadas. Recém-nascidos portadores de SRC, quando 
internados, devem ser colocados em isolamento de contato. 
 
• FETAL- LA, cordocentese, biópsia de vilo coriônico; 
1. Detecção de IgM; 
 2. PCR ou isolamento viral; 
• No RN 
1. isolamento viral a partir de secreções respiratórias; 
2. IgM ou IgA em sg do cordão ou do RN; 
3. Persistência e/ou elevação IgG 3 a 6 meses de idade. 
AVALIAÇÃO GERAL 
→Hemograma completo, testes de função hepática, radiografia de ossos longos, fundoscopia, 
audiometria, neuroimagem (ultrassonografia de crânio, TC de crânio), estudo do líquor, 
ecocardiograma (em recém-nascidos que apresentem alterações na ausculta cardíaca). 
 
resumindo 
Seguimento a longo prazo é 
fundamental - risco de manifestações 
tardias! 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
→Também é chamado de herpesvírus tipo 5 (HHV-5) é o maior 
membro da família Herpesviridae, sendo altamente espécie-
específico e adaptado no hospedeiro humano; 
→Vírus de DNA; 
→Tem o homem como o único hospedeiro; 
→Locais de viremia: saliva, sangue, urina, secreções 
respiratórias, cervicais, esperma, leite; 
→Causa importante de abortos e partos prematuros 0,2 a 
2,6% de todos dos nascimentos; 
TRANSMISSÃO 
→Congênita ou intrauterina 
→Durante o parto (excreções cervicais) 
→Pós natal precoce (leite materno, transfusões de sangue 
de doadores soropositivos) 
Principais chances de transmissão vertical: 
1. Primária materna: (40% a 50%) 
2. Recorrência: reativação do vírus latente do hospedeiro 
imunodeprimido, reinfecção e infecções persistentes. (0,5% a 
2%) 
→A prevenção é a medida principal, por meio dos bons 
hábitos de higiene pessoal. 
 
→A maioria das infecções serão 
assintomáticas ou causam doença leve, 
mas, no RN e imunodeprimidos pode 
causar doença grave, no entanto, a 
maioria dos RN tbm serão 
assintomáticos e de difícil identificação, 
o que eleva o risco de consequências 
tardias. 
→Dentre os assintomáticos ao 
nascimento, entre 5 e 15% podem ter 
anormalidades tardias, meses a anos 
após o nascimento, principalmente 
surdez neurossensorial, que pode ser 
bilateral em até 50% dos casos. 
→O RISCO DE DANOS AO CONCEPTO 
É MAIOR QUANDO A INFECÇÃO 
MATERNA SE DESENVOLVE NO 
PRIMEIRO TRIMESTRE OU NO 
INÍCIO DO SEGUNDO TRIMESTRE. 
 
Em caso de comprovação da 
infecção materna, avaliar o 
RN. 
 
Pode avaliar o feto por meio 
do PCR com o LA tb. (+ 
invasivo) 
DIAGNÓSTICO 
→Isolamento viral em cultura de fibroblastos humanos (padrão 
ouro) – urina e saliva – DEMORADO 
→Detecção do DNA viral pela Reação em Cadeira de Polimerase 
(PCR) – urina e saliva – método rápido e com sensibilidade e 
especificidade semelhantes à do isolamento 
→Testes sorológicos - IgM ANTI-CMV e IgG ANTI-CMV 
OBS: IgM (+) NO RN = confirmar através da sua presença na 
urina ou saliva/ IgM (–) NO RN: não exclui o diagnóstico. 
 
QUADRO CLÍNICO DO ACOMETIMENTO SISTÊMICO 
→CIUR 
→PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL 
→CALCIFICAÇÕES PERIVENTRICULARES 
→VENTRICULOMEGALIA 
→HIDROPSIA 
→PETÉQUIAS 
→RETINITE 
→HEPATOESPLENOMEGALIA 
→TROMBOCITOPENIA 
→LISENCEFALIA COM ATROFIA DO CÓRTEX 
CEREBRAL 
#PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS: 
• SÍNDROME SEPSIS-LIKE; 
• ICTERÍCIA COLESTÁTICA; 
• ESPLENOMEGALIA ISOLADA; 
• PLAQUETOPENIA; 
• NEUTROPENIA; 
• PNEUMONITE. 
 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
SEGUIMENTO NOS QUADROS CONFIRMADOS 
→Avaliação clínica completa e detalhada; 
→Exames complementares: determinar extensão da doença e identificar 
potenciais alterações “subclínicas” nas assintomáticas; 
→Monitorizar audição até 2 anos de vida com EOA/ PEATE; 
→Neuroimagem: 
1. USTF- inoquo, porém depende da habilidade técnica; 
2. TC de crânio grande sensibilidade e fácil execução com resposta rápida, 
porém radiação elevada; 
3. RNM- deve ser realizada nos RNs sintomáticos e naqueles com alteração de 
USTF 
TRATAMENTO 
→Tratamento de suporte sempre importante! 
→Ganciclovir 6mg/kg/dose de 12/12 h por 42 dias. → Deve ser iniciado 
no 1° mês de vida 
• Valganciclovir???----- em estudos pró droga 16mg/kg/dose 12/12 h 
permite via oral 
→Efeitos Colaterais: aplasia transitória de medula- pancitopenia 
importante/ lesão renal (monitorizar função renal semanal) 
 
#NT < 500 E PQT < 50MIL suspender temporariamente ganciclovir 
QUEM DEVE RECEBER TRATAMENTO?? 
→Sepsis-like sem comprometimento SNC: considerar tratamento; 
 
→RNs assintomáticos e oligossintomáticos: não tratar! 
 
→Presença de alterações neurológica e/ou perda auditiva 
neurossensorial em RNs com confirmação virológica da detecção do CMV 
nas primeiras 2 semanas: tratar! (melhora da lesão auditiva) 
E O ALEITAMENTO??? 
RECOMENDAÇÃO DA ANVISA: 
1. Manter o aleitamento materno dos RNs com IG > 32 semanas ou a termo; 
 
2. RNPT < 32 semanas ou com imunodeficiências por qualquer etiologia, filhos 
de nutrizes CMV+, devem: 
 interromper temporariamente o aleitamento materno, mantendo-se 
a lactação com ordenhas regulares das mamas; 
 
 receber LMOP ou LHBP. 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
→Vírus de DNA da família Herpesviridae; 
→HSV1 e HSV2 são os de + importância médica; 
→A infecção ocorre por meio da inoculação oral, genital, 
mucosa conjuntival ou pele com solução de continuidade. 
Daí infecta os nervos terminais de onde é transportado, via 
axônios, até as raízes ganglionares dorsais, onde permanece 
latente durante toda a vida do hospedeiro. 
→No estado de latência, esses vírus não são 
suscetíveis às drogas antivirais. 
 
 
TRANSMISSÃO FETAL 
1. INTRAUTERINA – raro! 
2. PERINATAL – 85% dos casos 
3. PÓS NATAL – 10 % dos casos 
→Acredita-se que 90% a 95% dos casos de infecção 
herpética genital sejam causados pelo vírus herpes 
simples tipo 2 (VHS-2), sendo o restante devido ao 
VHS-1. 
 
 
#Transmissão do VHS-2 principal: 
contato sexual e transmissão vertical 
 
→Não confere imunidade duradoura ou permanente, 
podendo haver reinfecção ou reativação da doença em 
latência em função de alterações da imunidade. 
→Os herpes vírus, no geral, necessitam de tratamento mais 
prolongado para conter a replicação viral, todavia, a utilização do 
aciclovir como profilaxia visando à supressão da carga viral em 
longo prazo ainda não é consenso, mas como as recidivas podem 
levar ao acometimento do SNC, é importante tentar evita-las o 
que também terá impacto sobre o prognóstico. 
FATORES QUE AUMENTAM A 
CHANCE DE TV 
1. Infecção primária; 
2. baixa produção de anticorpos 
neutralizantes anti-HSV pela gestante; 
3. ROPREMA (mais do que quatro horas) 
antes do parto; 
4. Falta de integridade das barreiras 
mucocutâneas fetais; 
5. Via de parto vaginal. 
SINTOMAS RN – variam conforme o momento da 
infecção. 
INFECÇÃO PERINATAL 
 Doença localizada na pele, olhos e boca 
 Doença do SNC 
 Doença disseminada 
SINTOMAS MATERNOS 
→Infecção primária é assintomática em 80%dos casos. 
→ Casos sintomáticos: cefaleia, mal-estar e parestesia 
da vulva e dos membros inferiores por 7 a 14 dias. 
→Em gestantes hígidas, existe uma cronologia de 
aparecimento das lesões: prurido, dor, vesícula, erosão, 
úlcera e formação de crostas 
INFECÇÃO INTRAÚTERO 
 Confere alta morbimortalidade ao feto. 
 Em infecções no primeiro trimestre 
pode levar a aborto, microcefalia, CIUR, 
herpes congênito, OF 
Muitos casos de doença mucocutânea apresentam lesão neurológica em longo prazo 
caracterizada por quadriplegia espástica, microcefalia e cegueira. Essas 
manifestações, de modo geral, se tornam aparente no final do primeiro ano de vida. 
 
RNs podem apresentar tríade típica com: 
comprometimento cutâneo, ocular, SNC congênitos 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
DIAGNÓSTICO 
→EXAMES COMPLEMENTARES ESPECÍFICOS: 
1. Sorológicos: IgG e IgM para HSV, não auxilia no diagnóstico da doença neonatal para 
instituição do tratamento; 
2. Culturas virais: definem o diagnóstico. Positividade em até 90% dos casos; 
3. PCR - DNA viral: avanço no diagnóstico da doença; especificidade 100% sensibilidade 
50 -60% no LQR; 
EXAMES COMPLEMENTARES/INESPECÍFICOS: 
1. Liquor: pleocitose com LINFOMONO, glicorraquia baixa e proteína elevada. Pode ser 
hemorrágico devido à necrose hemorrágica; 
 
2. RX tórax: padrão intersticial difuso/ pneumonite hemorrágica e efusão pleural; 
 
3. EEG, RM ou TAC: atenuação do parênquima em áreas localizadas ou multifocal, atrofia 
cortical. Edema e hemorragia envolvendo as regiões temporal, frontal, parietal e 
subcortical; 
 
4. HMG, TAP e TTPA e transaminases alteradas; 
#ATENÇÃO: Anemia, neutrofilia, neutropenia e plaquetopenia são as alterações mais 
frequentes encontradas no hemograma 
TRATAMENTO 
→Terapêutica inespecífica visando manter a homeostase; 
→Deve-se avaliar a presença de hipoxemia, distúrbios metabólicos, acidobásicos, 
hematológicos e corrigi-los prontamente; 
→Aciclovir na dose de 60mg/Kg/dia, ENDOVENOSO 8/8 H- 21 dias nas 
manifestações de doença disseminada e encefalite, e por 14 dias na doença 
mucocutânea. 
→Pacientes com envolvimento do SNC colher LQR e PCR HSV ao final do 
tratamento/ se positivo manter até resolução. 
→Aciclovir: quimioterápico nucleosídeo purínico de ação antiviral- necessita da 
enzima viral timidina-quinase para ativação. Inibe a polimerase viral, bloqueia a 
replicação do vírus. 
→Poucos EC: flebite e irritação, neutropenia, anemia, aumento das enzimas 
hepáticas, UR e CR 
 
MANEJO DO RN DE MÃES COM HERPES GENITAL 
#Gestante com lesão ativa genital por HSV, ou cultura positiva para HSV 
realizada no momento do nascimento por parto via vaginal ou cesariana com bolsa 
rota: 
1. Isolar o RN de outros neonatos por 4 sem. Precaução de contato conjunta 
mãe/RN; 
2. Observar rigorosamente o neonato por 4 semanas; 
3. Orientar os pais quanto à possibilidade de sinais inespecíficos de herpes 
neonatal, retornar caso ocorram sintomas; 
4. Obter culturas seriadas do RN exposto entre 24-48 horas após o parto 
por 4 semanas (olhos, orofaringe, nasofaringe, sangue, urina e lesões de 
pele suspeitas); 
5. Se cultura positiva de qualquer sítio, repetir culturas acrescentando 
cultura e PCR do líquor e iniciar aciclovir. 
 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
 
TRASMISSÃO 
→Via sexual 
→Via vertical 
→Não existe vacina e a infecção não confere imunidade 
protetora! 
→IST de caráter sistêmico, curável e exclusiva do homem; 
→Causada pelo Treponema pallidum, uma bactéria gram-negativa 
do grupo das espiroquetas; 
→Apresenta-se sob 2 formas clínicas: sífilis adquirida e sífilis 
congênita (SC). 
DIAGNÓSTICO DO RN 
→Combinação de avaliação clínica, epidemiológica e 
laboratorial; 
→Realizar teste não treponêmico periférico da criança 
comparado com o da mãe. (mesmo teste na mãe e na 
criança para comparar); 
→Não se utiliza teste treponêmico até os 18 meses do 
baby; 
→NÃO pode utilizar sangue de cordão umbilical – pode 
dar falso positivo em função do sangue materno; 
→No teste não treponêmico, um título maior que o 
materno em pelo menos duas diluições (ex.: materno 1:4, 
RN maior ou igual a 1:16) é indicativo de infecção 
congênita – atenção: ausência desse achado não exclui 
infecção! 
DIAGNÓSTICO NA GESTAÇÃO 
 Métodos diretos: 
→Exame em campo escuro; 
→Pesquisa direta com material corado. 
 
 Testes imunológicos: 
→Não treponêmicos – detectam anticorpos não específicos: 
VDRL, RPR e TRUST 
→Treponêmicos – detectam anticorpos específicos – 
ELISA/EQL, Teste rápido (TR), FTA-Abs. 
 
→A transmissão ao feto é maior 
nos estágios primário e 
secundário da manifestação da 
doença, principalmente por via 
transplacentária. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA SC 
 SC PRECOCE - < de 2 anos de idade 
→Lesões cutâneas (pênfigo palmoplantar, condiloma plano); 
→Pseudoparalisia de Parrot (ou pseudoparalisia dos membros); 
→Coriorretinite (lesão em “sal e pimenta”); 
→Anemia, trombocitopenia etc. 
 
 SC TARDIA - > 2 anos, com malformações e 
cicatrizes da precoce 
→Tíbia em lâmina de sabre 
→Articulações de Clutton 
→Nariz em sela 
→Dentes de Hutchinson - deformação dos dentes incisivos 
medianos superiores 
→Surdez 
→Dificuldade de aprendizagem 
 
 
MANEJO DO RN 
→É essencial garantir o seguimento de todas as 
crianças expostas à sífilis, excluída ou 
confirmada a doença em uma avaliação inicial, na 
perspectiva de que elas podem desenvolver 
sinais e sintomas mais tardios, 
independentemente da primeira avaliação e/ ou 
tratamento na maternidade. 
→Os com SC confirmada devem ser tratados e 
acompanhados até a cura! Sendo que, os testes 
sorológicos reagínicos devem ser verificados a 
cada 2 – 3 meses após o tratamento, até que 
sejam documentados dois títulos negativos com 
intervalo mínimo de 30 a 40 dias entre eles. 
 
Outras avaliações necessárias para a verificação da extensão 
do acometimento incluem exames oftalmológico 
(fundoscopia), neurológico e de acuidade auditiva 
periodicamente a cada seis meses e até os 2 anos (ou mais se 
necessário). 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
 
TRATAMENTO DA MÃE NA GESTAÇÃO 
 
→PENICILINA BENZANTINA – opção mais segura e eficaz 
 
→Na sua falta ou em casos de alergia, pode-se lançar mão da 
ceftriaxona, todavia, nesses casos será necessário 
notificar/investigar e tratar a criança para sífilis congênita. 
 
TRATAMENTO DO RN 
 
→PENICILINA BENZANTINA OU BENCILPENICILINA BENZANTINA 
– é o tratamento de escolha para o RN. 
→A penicilina procaína também pode ser uma opção, todavia, como é 
realizada com o bebê fora da unidade hospitalar e trata-se de um esquema 
terapêutica com 10 doses, sendo uma por dia, as chances de evasão da mãe 
são grandes, logo, opta-se pelo tratamento com a benzantina e com o rn 
ainda no hospital. 
→PENICILIA CRISTALINA OU POTÁSSICA OU BENCILPENICILINA 
CRISTALINA/POTÁSSICA – para o tratamento da neurossífilis (única 
opção para esses casos) 
 
#após a primeira dose de penicilina, a pessoa pode apresentar exacerbação 
das lesões cutâneas com eritema, dor ou prurido, as quais regridem 
espontaneamente após 12 a 24 horas, sem a necessidade da descontinuidade 
do tratamento. Pode apresentar tbm: febre, artralgia e mal-estar. (Essa 
reação, chamada de reação de Jarisch-Herxheimer, não configura alergia 
à penicilina e ocorre em resposta à grande quantidade de proteínas e outras 
estruturas liberadas na corrente sanguínea pelas espiroquetas mortas com 
a administração de penicilina. É mais comum em pessoas que recebem 
tratamento na fase secundária da sífilis.) – trata-se de um quadro 
autolimitado 
PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA 
 
→Ações para prevenção das ISTs no geral; 
→Realização da triagem sorológica no primeiro trimestre de gestação, com 
repetição no terceiro trimestre e no momento do parto. 
 
 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
DIAGNÓSTICODO RN 
 MS recomenda primeira carga viral geralmente 
após 30 dias (em assintomáticos, mas, se tiver 
sintomas ao nascer a CV pode ser feita de 
imediato). 
 Para o diagnóstico laboratorial da criança 
menor de 18 meses de vida, a primeira carga 
viral deve ser coletada com 4 a 6 semanas de 
vida. 
 Caso a 1ª carga viral seja detectável, deve ser 
repetida o mais rápido; se a 2ª também for 
detectável, considera-se a criança como 
infectada pelo HIV. 
 Se a 1ª for indetectável, realiza de novo no 4º 
mês, se for indetectável de novo aí considera não 
infectada. 
 
→É um retrovírus com genoma RNA, 
da Família Retroviridae (retrovírus) e 
subfamília Lentivirinae. 
PROFILAXIA DA TRASMISSÃO DO HIV 
 VERTICAL 
→Orientar a gestante sobre a importância da testagem pré-natal 
e sobre os benefícios acerca do diagnóstico precoce (controle da 
CV e prevenção da TV). 
→ Os testes rápidos para HIV são métodos preferenciais para 
diagnóstico, pois possibilitam início adequado da TARV e resposta 
virológica mais precoce. 
→ A testagem laboratorial pode ser utilizada, desde que a entrega 
do resultado ocorra em tempo oportuno (até 14 dias). 
→Indica-se o tratamento da gestante com terapia antirretroviral 
combinada durante a gestação e a utilização de zidovudina (AZT), 
endovenosa (EV), com início ao menos 4 horas antes do parto. 
 
 
TRANSMISSÃO 
 Intraútero – 
 Periparto – responsável por 75% das 
infecções 
 Pós parto 
→ RN: Se a carga viral do HIV for detectável 
nas primeiras 48 horas de vida, indica-se que 
houve infecção intrauterina. 
→A transmissão no momento do parto é 
caracterizada quando, após um resultado 
indetectável da carga viral (< 50 cópias/ mL) na 
1ª semana de vida, segue-se o encontro do vírus 
em exame realizado entre 7 e 90 dias de vida, em 
recém-nascidos não amamentados. 
 
 
DIAGNÓSTICO DA MÃE 
 O nível da CV-HIV é um dos fatores mais importantes 
associados ao risco de transmissão vertical do HIV e auxilia 
no seguimento e na definição da via de parto. 
 Durante o seguimento da gestante infectada pelo HIV, devem 
ser realizados pelo menos três exames de CV-HIV durante a 
gestação: 
1. Na primeira consulta do pré-natal, para estabelecer a 
magnitude da viremia; 
2. Duas a quatro semanas após a introdução da TARV, para 
avaliar a resposta ao tratamento; 
3. A partir da 34ª semana, para indicação da via de parto. 
 A contagem de LT-CD4+ deverá ser realizada na primeira 
consulta de pré-natal e pelo menos a cada três meses durante 
a gestação para gestantes em início de tratamento. 
 →Para gestantes em seguimento clínico em uso de TARV, com 
CV-HIV indetectável, solicitar contagem de LTCD4+ 
juntamente com CV-HIV na primeira consulta e na 34ª semana. 
 
→ Esta deve manter acompanhamento clínico segundo as recomendações 
do Ministério da Saúde e realizar a sorologia anti-HIV após 12 meses 
para documentar a “sororreversão” (perda dos anticorpos maternos). 
# AMAMENTAÇÃO É 
CONTRAINDICADA PARA 
TODAS AS MÃES HIV+ 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
AINDA SOBRE O DIAGNÓSTICO 
→O fluxograma ao lado é para adultos e não serve em 
caso de infecção aguda. 
 
→Caso tenha resultados reagentes em dois testes 
rápidos devem realizar imediatamente o exame de 
quantificação da carga viral, cujo resultado confirma a 
presença do vírus, e contagem de linfócitos T-CD4+. 
 
→A CV, quando igual ou superior a 5.000 cópias/mL 
(HECHT et al., 2002), confirma a infecção pelo HIV. 
 
→É importante que o primeiro TR (TR1) tenha 
sensibilidade equivalente ou superior ao segundo teste 
(TR2) e que o TR2 tenha especificidade igual ou 
superior ao TR1. 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
 
SEGUIMENTO COM A CRIANÇA EXPOSTA (PROPEDEUTICA E TERAPEUTICA) 
→Deverá ser atendida em Serviço de Assistência Especializada (SAE) em HIV/Aids, 
compartilhando o cuidado com a AB. 
→Recomenda-se inicias a ARV em todas as crianças menores de 12 meses, 
independentemente de sintomatologia clínica, classificação imunológica ou carga viral do 
HIV. 
→A resposta terapêutica aos antirretrovirais deve ser constantemente monitorada. 
 
➢ Quimioprofilaxia do RN exposto ao HIV (condutas com o RN exposto ao HIV) 
→O RN deve receber AZT (azidotimidina) solução oral, preferencialmente ainda na sala 
de parto, logo após os cuidados imediatos, ou nas primeiras quatro horas após o 
nascimento, devendo ser mantido o tratamento durante as primeiras quatro semanas 
de vida. 
→Para mães com CV-HIV maior que 1.000 cópias/mL registrada no último trimestre ou 
com CV-HIV desconhecida, a NVP (Nevirapina) deverá ser acrescentada ao AZT, e 
deve ser iniciada até 48 horas após o nascimento. 
 
# classes/mecanismo de ação dos ARV 
 Inibidores nucleosídicos da transcriptase reversa 
→Zidovudina (ZDV) = Azidotimidina (AZT) 
 
 Inibidores não nucleosídicos da transcriptase reversa 
→Nevirapina (NVP) 
 
 Inibidores da protease 
 
 Inibidores da fusão 
 
 
 Inibidor da integrasse 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
 
→O vírus da Hepatite B é o principal causador 
de hepatite crônica no mundo. 
TRANSMISSÃO VERTICAL 
→Mães positivas para HBsAg e HBeAg – conferem risco 
de infecção de 70% a 100%. 
HBeAg – indica que os vírus estão se replicando. 
→Mães com HBsAg + e HBeAg - → (5% a 30% de chance 
de infecção do bebê). 
→O risco da infecção fetal aumenta com a evolução da 
gestação. 
 
TRANSMISSÃO 
→VERTICAL – perinatal e 
intrauterina. A via perinatal (no 
parto), é responsável por 95% das 
contaminações verticais. 
→HORIZONTAL 
→SEXUAL 
→PERCUTÂNEA 
→HEMOTRANSFUSÃO 
→TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS 
→Sua presença representa um alto risco para 
desenvolvimento de cirrose hepática e carcinoma 
hepatocelular. 
→É uma infecção aguda que pode evoluir para 
cronicidade. 
→Possui altas taxas de morbimortalidade. 
No Brasil, tem-se uma prevalência de 2,4% de 
HBV nas gestantes. 
RASTREIO/VACINAÇÃO 
QUADRO CLÍNICO NO RN 
 HBV adquirido por transmissão vertical 
→Geralmente assintomático até a vida adulta; 
→Na maioria dos casos de hepatocarcinoma o HBV foi adquirido por TV; 
→Infecção subclínica, com HBsAg + persistente e elevação de TGO/TGP; 
→Baixo peso ao nascer independentemente de estar infectado; 
→Raro HBV aguda, mas, nesses casos pode apresentar: icterícia, letargia, dificuldade 
para ganhar peso, distensão abdominal. 
→Infecção grave: hepatoesplenomegalia, ascite e aumento da bilirrubina direta. 
PREVENÇÃO DA TV 
→A imunoprofilaxia combinada de IGHAHB e 
vacina no RN exposto previne a transmissão 
perinatal da Hepatite B em mais de 90% dos RN. 
Andressa Marques – Medicina UFR 
 
TRATAMENTO EM CRIANÇAS COM HEPATITE B

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