FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL DO BRASIL III Desafio Portugal trouxe para a colônia o patriarcalismo então vigente na Europa: a imposição social, econômica e sexual do homem sobre a mulher, sustentada por uma cultura que via a mulher como um ser inferior, incapaz de atuar socialmente, fadada ao cuidado do lar e dos filhos. A partir da ideia do patriarcalismo no período colonial brasileiro, descreva o universo feminino nesse período. 1) (Cesgranrio-RJ) "O senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos." O comentário de Antonil, escrito no século XVIII, pode ser considerado característico da sociedade colonial brasileira porque: A. a condição de proprietário de terras e de homens garantia a preponderância dos senhores de engenho na sociedade colonial. B. a autoridade dos senhores restringia-se aos seus escravos, não se impondo às comunidades vizinhas e a outros proprietários menores. C. as dificuldades de adaptação às áreas coloniais levaram os europeus a organizar uma sociedade com mínima diferenciação e forte solidariedade entre seus segmentos. D. as atividades dos senhores de engenho não se limitavam à agroindústria, pois controlavam o comércio de exportação, o tráfico negreiro e a economia de abastecimento. E. o poder político dos senhores de engenho era assegurado pela metrópole através da sua designação para os mais altos cargos da administração colonial.
Portugal também trouxe para a colônia o patriarcalismo então vigente na Europa: a imposição social, econômica e sexual do homem sobre a mulher e também a total dominação dos senhores sobre os afrodescendentes. A chamada "sociedade patriarcal", característica do Brasil Colonial, assentava-se em dois elementos essenciais, que eram: A. livre comércio e isenção de taxas. B. mão de obra assalariada e monocultura. C. pequena propriedade e exportação. D. senhores e escravos. E. comércio e lavoura.
(UFRN — Adaptada) No período da Colônia e do Império no Brasil, muitas mulheres foram enclausuradas, desprezadas, vigiadas, espancadas, perseguidas. Em contrapartida, várias reagiram às violências que sofriam. Parte da população feminina livre esteve sob o poder dos homens, outra parte rompeu uniões indesejáveis e tornou-se senhora do próprio destino. A partir do texto, é possível concluir que na sociedade brasileira colonial e imperial: a. o rompimento de uma relação matrimonial por parte da mulher era considerado um ato normal e necessário. b. o modelo de família patriarcal valorizava as relações familiares, destacando a forte presença feminina no lar e na sociedade. c. o modelo de família patriarcal, apesar de dominante, era subvertido pela emancipação de algumas mulheres. d. as mulheres ocupavam o centro decisório das famílias, mesmo que homens praticassem atos violentos contra elas, ferindo o estabelecido pela lei. e. as mulheres tinham poder de decisão quanto ao número de filhos, satisfazendo, assim, o modelo feminino característico da sociedade patriarcal.
(PUC-MG — Adaptada) O patriarcalismo é uma das estruturas sobre as quais se assentam todas as sociedades contemporâneas. Caracteriza-se pela autoridade, imposta institucionalmente, do homem sobre mulher e filhos no âmbito familiar. A família patriarcal foi o modelo de organização social do Brasil colônia. Sobre ela, marque a alternativa INCORRETA: A. A esposa deveria acatar as ordens do marido, administrar a casa e educar cristãmente os filhos. B. O senhor poderia se servir sexualmente das escravas, consideradas "território do prazer". C. O primogênito dividia o poder com o pai, pois aos homens cabiam as posições de mando. D. As filhas eram educadas para reproduzir o papel da mãe como esposas servis e submissas. E. A autoridade suprema era a do pai, a quem todos deviam respeito, obediência e subordinação.
(UFRN — Adaptada) "Mulheres sem ter, às vezes, o que fazer. A não ser dar ordens estridentes aos escravos; ou brincar com papagaios, saguis, mulequinhos. Outras, porém, preparavam doces finos para o marido; cuidavam dos filhos." Os dois fragmentos textuais de Gilberto Freyre apresentam aspectos ligados à condição das mulheres, brancas e negras, no Brasil colonial. A análise desses dois textos permite afirmar que: A. As mulheres brancas administravam os negócios da família; as mulheres negras se dedicavam aos cuidados do lar. B. As mulheres brancas dedicavam-se aos cuidados do lar; as mulheres negras dedicavam-se apenas aos afazeres externos. C. As atividades das mulheres brancas eram exercidas no interior das casas; as mulheres negras se dedicavam também a atividades externas. D. O poder de comando na casa era dividido igualmente entre a mulher branca e a negra; ambas possuíam um papel proeminente. E. As mulheres ocupavam o centro decisório das famílias, seja na família branca, seja na família negra.
FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL DO BRASIL III Desafio Portugal trouxe para a colônia o patriarcalismo então vigente na Europa: a imposição social, econômica e sexual do homem sobre a mulher, sustentada por uma cultura que via a mulher como um ser inferior, incapaz de atuar socialmente, fadada ao cuidado do lar e dos filhos. A partir da ideia do patriarcalismo no período colonial brasileiro, descreva o universo feminino nesse período. 1) (Cesgranrio-RJ) "O senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos." O comentário de Antonil, escrito no século XVIII, pode ser considerado característico da sociedade colonial brasileira porque: A. a condição de proprietário de terras e de homens garantia a preponderância dos senhores de engenho na sociedade colonial. B. a autoridade dos senhores restringia-se aos seus escravos, não se impondo às comunidades vizinhas e a outros proprietários menores. C. as dificuldades de adaptação às áreas coloniais levaram os europeus a organizar uma sociedade com mínima diferenciação e forte solidariedade entre seus segmentos. D. as atividades dos senhores de engenho não se limitavam à agroindústria, pois controlavam o comércio de exportação, o tráfico negreiro e a economia de abastecimento. E. o poder político dos senhores de engenho era assegurado pela metrópole através da sua designação para os mais altos cargos da administração colonial.
Portugal também trouxe para a colônia o patriarcalismo então vigente na Europa: a imposição social, econômica e sexual do homem sobre a mulher e também a total dominação dos senhores sobre os afrodescendentes. A chamada "sociedade patriarcal", característica do Brasil Colonial, assentava-se em dois elementos essenciais, que eram: A. livre comércio e isenção de taxas. B. mão de obra assalariada e monocultura. C. pequena propriedade e exportação. D. senhores e escravos. E. comércio e lavoura.
(UFRN — Adaptada) No período da Colônia e do Império no Brasil, muitas mulheres foram enclausuradas, desprezadas, vigiadas, espancadas, perseguidas. Em contrapartida, várias reagiram às violências que sofriam. Parte da população feminina livre esteve sob o poder dos homens, outra parte rompeu uniões indesejáveis e tornou-se senhora do próprio destino. A partir do texto, é possível concluir que na sociedade brasileira colonial e imperial: a. o rompimento de uma relação matrimonial por parte da mulher era considerado um ato normal e necessário. b. o modelo de família patriarcal valorizava as relações familiares, destacando a forte presença feminina no lar e na sociedade. c. o modelo de família patriarcal, apesar de dominante, era subvertido pela emancipação de algumas mulheres. d. as mulheres ocupavam o centro decisório das famílias, mesmo que homens praticassem atos violentos contra elas, ferindo o estabelecido pela lei. e. as mulheres tinham poder de decisão quanto ao número de filhos, satisfazendo, assim, o modelo feminino característico da sociedade patriarcal.
(PUC-MG — Adaptada) O patriarcalismo é uma das estruturas sobre as quais se assentam todas as sociedades contemporâneas. Caracteriza-se pela autoridade, imposta institucionalmente, do homem sobre mulher e filhos no âmbito familiar. A família patriarcal foi o modelo de organização social do Brasil colônia. Sobre ela, marque a alternativa INCORRETA: A. A esposa deveria acatar as ordens do marido, administrar a casa e educar cristãmente os filhos. B. O senhor poderia se servir sexualmente das escravas, consideradas "território do prazer". C. O primogênito dividia o poder com o pai, pois aos homens cabiam as posições de mando. D. As filhas eram educadas para reproduzir o papel da mãe como esposas servis e submissas. E. A autoridade suprema era a do pai, a quem todos deviam respeito, obediência e subordinação.
(UFRN — Adaptada) "Mulheres sem ter, às vezes, o que fazer. A não ser dar ordens estridentes aos escravos; ou brincar com papagaios, saguis, mulequinhos. Outras, porém, preparavam doces finos para o marido; cuidavam dos filhos." Os dois fragmentos textuais de Gilberto Freyre apresentam aspectos ligados à condição das mulheres, brancas e negras, no Brasil colonial. A análise desses dois textos permite afirmar que: A. As mulheres brancas administravam os negócios da família; as mulheres negras se dedicavam aos cuidados do lar. B. As mulheres brancas dedicavam-se aos cuidados do lar; as mulheres negras dedicavam-se apenas aos afazeres externos. C. As atividades das mulheres brancas eram exercidas no interior das casas; as mulheres negras se dedicavam também a atividades externas. D. O poder de comando na casa era dividido igualmente entre a mulher branca e a negra; ambas possuíam um papel proeminente. E. As mulheres ocupavam o centro decisório das famílias, seja na família branca, seja na família negra.