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ANATOMIA E FISIOLOGIA DO APARELHO RESPIRATÓRIO KÁSSIA KELLY Médica Veterinária Além da função respiratória, o sistema respiratório é um dos responsáveis pela fonação, percepção olfativa e defesa do organismo; Sistema respiratório Pode ser definida como um processo químico e físico no qual ocorre a absorção de oxigênio e a liberação de gás carbônico; trabalho muscular realizado para emitir sons, isto é, para que exista a comunicação oral. VENTILAÇÃO: Por que ventilamos? Ar se movendo dentro e fora dos pulmões. Possibilita a entrada do ar vindo do meio ambiente e rico em oxigênio e sua chegada aos alvéolos pulmonares. Saída do ar carregado de gás carbônico, dos alvéolos até o meio externo. Por que ventilamos? HEMATOSE: É um fenômeno da respiração pulmonar que ocorre no interior dos alvéolos pulmonares e consiste na troca do sangue venoso (rico em gás carbônico) em sangue arterial (rico em oxigênio). Tipos de respiração dos animais Respiração pulmonar Aquela que ocorre em animais que possuem pulmões. Nesse tipo de respiração, o ar entra nas cavidades nasais e segue em direção aos pulmões até atingir os alvéolos. Mamíferos, aves, répteis e anfíbios Tipos de respiração dos animais Respiração branquial Aquela que ocorre em animais que possuem brânquias. As brânquias permitem que a troca gasosa ocorra entre o sangue do animal e o ambiente aquático, sendo, portanto, uma estrutura presente apenas em animais que vivem na água. Peixes, alguns moluscos e crustáceos Tipos de respiração dos animais Respiração cutânea Respiração tegumentar, esse tipo de respiração ocorre na superfície do corpo do animal por meio da pele. Nesse caso, as trocas gasosas ocorrem por difusão e é importante que a pele sempre esteja umedecida para que esse processo aconteça de maneira adequada. Platelmintos, nematódeos, anelídeos e anfíbios Via condutora É o espaço em que o ar entra até alcançar a parte respiratória . acondicionar o ar, fazendo com que ele seja aquecido, umidificado, além disso, tem a função de retirar do ar as partículas indesejadas. narinas, fossas nasais, faringe (ou nasofaringe) e laringe. Trato respiratório superior ou anterior: Trato respiratório inferior: Via respiratória aquele local onde ocorre a troca gasosa entre o ar e o sangue. traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares. Fossas nasais: Começam nas narinas e terminam na faringe; Septo nasal; Revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Focinho: Ampla variedade de formas ; Grande quantidade de pelos; Dividido por um septo cartilaginoso; filtração do ar, retendo as maiores partículas. Focinho: Formato redondo para maior apuração do olfato. plano nasalplano rostral Brilhosa que recobre o nariz de cães, gatos, caprinos e ovinos. plano nasolabial Pele estendendo- se do lábio superior . Dupla função: Faringe: Encaminhamento de alimento para o tubo digestório; Ar para o respiratório; Três porções: Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. nasofaringe orofaringe laringo-faringe Faringe: Nasofaringe passagem exclusiva de ar Faringe: Orofaringe passagem facultativa de ar e alimento Faringe: Laringo-faringe ponto de encontro entre os dois sistemas Laringe Função de fazer a ligação entre a faringe e a traquéia; Parte superior do pescoço, em continuação à faringe; pomo-de-adão, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe. Laringe Entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote; Durante a alimentação, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias. Laringe Cartilagens da laringe: Cartilagem epiglótica- é predominantemente rostral, composta de cartilagem elástica e flexível, ela pode se inclinar para proteger a entrada da laringe durante a deglutição; Cartilagem tireóidea- é maior dentre os quatro tipos, forma a maior parte do assoalho da laringe, sua parte mais rostral corresponde ao “pomo de Adão”, é hialina e susceptível a alterações da idade; Laringe Cartilagens da laringe: Cartilagem cricóide- também é hialina e sujeita a alterações da idade, ela consiste de uma lâmina e um arco; Cartilagem aritenóide- possui formato irregular, é predominantemente hialina mas possui processo corniculado elástico. Laringe Traquéia: 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento; Seus anéis apresentam um formato em U; cartilaginosos rígido, mas flexível. Traquéia: Termina se bifurcando em dois brônquios, Evitar dobras na via aérea traqueal devido à esforços do animal; Faz a condução do ar entre a laringe e os bronquíolos nos pulmões. Traquéia: Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas. tubos cada vez mais finos bronquíolos Pulmões: 25 cm de comprimento em algumas espécies; Envolvidos por uma membrana serosa ; Pleura Brônquios ramificam-se árvore brônquica ou árvore respiratória. Pulmões: Pulmão direito é mais lobado e maior que o esquerdo, devido ao fato do coração estar ligeiramente inclinado à esquerda. Variações anatômicas Lobação pulmonar pode variar entre as espécies de animais. Em ruminantes: o pulmão esquerdo é dividido em lobos cranial e caudal, o pulmão direito é dividido em: lobos cranial, caudal, médio e acessório. Presença do brônquio traqueal; Em suínos: o pulmão esquerdo é dividido em lobos cranial e caudal, o pulmão direito é dividido em : lobos cranial, caudal, médio e acessório. No pulmão direito o lobo cranial possui porção cranial e caudal. 1. 2. Variações anatômicas Lobação pulmonar pode variar entre as espécies de animais. Em equinos: pulmão direito com lobos cranial e caudal com lobo acessório e pulmão esquerdo com lobos cranial e caudal; Em carnívoros: o pulmão esquerdo é dividido em lobos cranial e caudal, o pulmão direito é dividido em 4 lobos: lobos cranial, caudal, médio e acessório. No pulmão direito o lobo cranial possui porção cranial e caudal. 1. 2. Variações anatômicas Pulmões Bovino Pulmões Equino Sacos pleurais Membrana serosa que envolve os pulmões. membranas húmidas Pleura é uma delgada túnica serosa, brilhante e escorregadia, que está disposta na forma de dois sacos denominados de sacos pleurais. Sacos pleurais Pleura que reveste os pulmões; Pleura mediastinal (ao redor e atrás da raiz do pulmão),pleura costal e a diafragmática. 1. 2. 1 2 Diafragma: A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão músculo-membranoso que separa o tórax do abdomen; Apenas em mamíferos Logo acima do estômago FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO Ventilação pulmonar Promove a entrada de ar nos pulmões; Ocorre devido a contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais; O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promovendo o aumento da caixa torácica, com conseqüente redução da pressão interna (em relação à externa), forçando o ar a entrar nos pulmões. Inspiração: Ventilação pulmonar Promove a saída de ar dos pulmões; Ocorre devido o relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais; O diafragma eleva-se e as costelas abaixam, o que diminui o volume da caixa torácica, com conseqüente aumento da pressão interna, forçando o ar a sair dos pulmões. Expiração: Ventilação pulmonar RESPIRAÇÃO DAS AVES Ligados à estruturas muito importantes chamadas sacos aéreos; Pulmões: Compactos e muito eficientes; diminuição da densidade da ave durante o vôo Na base da traquéia há uma estrutura chamada siringe, com músculos vocais, responsáveis pelo canto. Frequência respiratória da aves PATO => 60-70 GANSO => 12-22PAVÃO => 12-14 POMBO => 24-32 Problemas respiratórios Enfisema pulmonar: As fibras elásticas que são importantes na constituição dos alvéolos e bronquíolos perdem a elasticidade caracterizando a obstrução crônica do fluxo de ar, acompanhada por uma reação inflamatória. Asma: Caracterizada pela constrição do calibre das ramificações dos brônquios. A alergia é a causa mais comum. Problemas respiratórios Pneumonia: Causada por bactérias (pneumococos) na maioria dos casos. Sintomas são: febre, dispnéia, tosses, dores no tórax; Tratamento com antibióticos; Sinusite: Processo inflamatório dos seios da face. Problemas respiratórios Rinite alérgica: Não há infecção, mas a mucosa nasal fica inflamadae ocorre edema. Ocorre o aumento da liberação de coriza. Problemas respiratórios Problemas respiratórios Problemas respiratórios Problemas respiratórios Problemas respiratórios Problemas respiratórios Problemas respiratórios OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!
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