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Afecções das vias aereas superiores

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AFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORESAFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES
São uma das principais causas de
mortalidade nos animais e uma das
maiores fontes de perdas econômicas 
Perdas diretas: morte, baixo índice
reprodutivo e baixa produtividade
Perdas indiretas: medidas de manejo,
diagnóstico e tratamento 
ALTERAÇÃO PÓS MORTEM:ALTERAÇÃO PÓS MORTEM:
Refluxo do conteúdo gastricointestinal pela
cavidade oral ou nasal por conta do
relaxamento do esfincter gástrico
posteriormente a pressão das visceras
abdominais distendidas pelo gás do
timpanismo. Acontecem após o manuseio
da carcaça.
"Confundido" com falsa via. Mas se fosse
teria broncopneumonia.
ANOMALIAS CONGÊNITAS:ANOMALIAS CONGÊNITAS:
Lábio leporino (queilosquise):
Aumento da chance de falsa via.
Histórico recorrente de broncopneumonia
Fenda palatina (palatoquise):
Abertuda do palato, fazendo comunicação
entre a cavidade oral e nasal
Frequente em suínos e bovinos 
Compativel com a vida, mas animais
morrem por aspiração, principalmente
lente 
Hitórico de broncopneumonia 
PATOLOGIAS INFLAMATÓRIAS:PATOLOGIAS INFLAMATÓRIAS:
RINITE: mucosa nasal
SINUSITE: seios nasais
Não são sinonimos mas podem acontecer
juntas
Granulomatosa: crônico acompanhada de
fibrose
Nos casos crônicos pode ter sinais
seurológicos pela destruição da planca
etimoidal, deixando a cavidade nasal em
contato com o encéfalo 
RINITE GRANULOMATOSA:
Causada pela levedura Cryptococcus
neoformans, que está presente em frutas,
amostras de solo, fezes de aves
principalmente de pombos, ficando viável
até 2 anos
Acomete animais imunossuprimidos,
principalmente gatos com FELV
Nariz de palhaço
O animal inala a levedura que se aloja na
narina, fazendo um processo crônico que
pode se tornar sistêmico 
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m
arii.m
edvet
Histórico diferencial: esporitrocose e
carcinoma de células escamosas
RINITE ATÓFICA EM SUÍNOS:
Doença infectocontagiosa com evolução
progressiva e crônica
Influência: genética, deficiência nutricional
e fatores ambientais 
Causada por 2 bactérias:
1-Bordetella bronchiseptica- infecta
primeiro e cria um ambiente favorável para
a 2º
2-Pasteurella multocida
A Pasteurella multocida produz cepas que
producem toxinas que inibem a atividade
os osteoblastos (produção da matriz óssea)
e promove a reabsorção osteoclástica dos
ossos nasais (reabsosrção da matriz
óssea): isso tudo causa uma remodelaçao
anormal resultando na atrofia dos cornetos
nasais -> aumentando a possibilidade de
infecção aerógena 
Sinais clínicos: rinite serosa, espirros, tosse
e deformidade facial 
OESTRUS OVIS:
Acomete ovinos, raramente caprinos, cães
e humanos 
Causa irritação, inflamação e obstrução
Rinites e sinusites mucopurulenta erosivas
A fase larval do oestrus virus é deposita
dentro da cavidade nasal, onde ocorre
toda a fase larval
Ocorre muito mais no verão, com influência
de manejo e ambiente 
ADENITE EQUINA OU GARROTILHO:
Doença infecciosa e altamente contagiosa
aguda 
Causada pela bactéria streptococos equi
Contaminação direta ou indireta através
dos fômites contaminados: alimento, água,
exudatos ou gotículas de ar, cama, inseto,
utesilhos...
Inalação ou pela via oral
Acomete equinos de todas as idades mas
principalmente jovens com -2 anos
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arii.m
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Patogenia:
A bacéria fixa às células da mucosa nasal
e bocal causando faringite aguda e rinite
-> invade o tecido linfático faríngeo ->
desenvolvem abcessos nos linfonodos da
região -> obstrução local por compressao
(causando tosse) -> após 7-14 dias fistulam
-> drenando para faringe, bolsa gutural ou
para o exterior -> contaminação do
ambiente pelo pus 
Tem correlação com o estresse e baixa da
imunidade 
Sinais clínicos:
Aparecem após 2-4 semanas da infecção
Aumento da temperatura
Corrimento nasal bilateral mucoso
evoluindo a purulento e grosseiro
Anorexia, depressão, região cervical
dolorida e linfonodos aumentados e tosse
por compressão. 
Pode impedir a mastigação, deglutição e
respiração-> morte por asfixia.
EMPIEMA DA BOLSA GUTURAL:
Acúmulo de pus na bolsa gutural
Pode ocorrer concreções e tornar-se
endurecida
Causa distenção interfere na mastigação e
respiração
Pode ser secundário ao garrotilho
PATOLOGIAS DA LARINGE:PATOLOGIAS DA LARINGE:
PARALISIA DA LARINGE OU HEMIPLEGIA
LARÍNGEA:
Causa mais comum de ruídos respiratórios
em equinos-> cavalo roncador 
Alguma lesão no nervo laríngeo de forma
recorrente atrofia o músculo
cricoaritenoide, que tem função de dilatar
a faringe. Dessa forma a cartilagem
aritenoide se projeta para o lumem da
faringe, interferindo na passagem do ar.
Normalmente é só do lado esquerdo onde
o nervo é maior: mais superfície de contato
Favorece lesão: traumas ou neurites
(inflamação da bolsa gurural)
Macro: músculos pálidos e atrofiados 
COLAPSO DE TRAQUEIA:
Achatamento dorsoventral da traqueia
devido a uma alteração dos seus semianeis
cartilaginosos causando diminuição do
lumen traqueia e consequente dificuldade
respiratório e maior suscetibilidade para
colapso respiratório
Cães de meia idade e miniatura
Apresentam tosse e intolerância ao
exercíco
Não é congênito 
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