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WBA0283_v2.0
Suporte básico e 
avançado de vida
Suporte Básico de Vida: 
afogamentos, acidentes com 
animais peçonhentos e 
obstrução de vias aéreas
Afogamento
Bloco 1
Thaísa Mariela Nascimento de Oliveira
Suporte Básico de Vida (SBV) para afogamento
Afogamento é a definição de aspiração de líquidos, causada
por imersão ou submersão. 
Diminuíram os óbitos nos últimos 40 anos, porém, ainda
relatados mais de 500 mil afogamentos/ ano no mundo. 
O SBV deve ser iniciado rapidamente com a técnica de 
abertura das VA, ventilações e manobras de RCP iniciado por 
leigos, ou por profissionais de saúde. 
A ocorrência do afogamento é classificada como trimodal, 
com maior pico de acometimento entre crianças menores de 
cinco anos, seguido do segundo pico entre jovens de 15 a 24 
anos, e o último pico entre os idosos.
(VELASCO, 2020, p. 114)
Cadeia de sobrevivência para afogamentos
Figura 1 – Os 5 aneis da cadeia de sobrevivência do afogamento
Figura 1 – Os cinco anéis da cadeia de sobrevivência do afogamento
Fonte: Szpilman (2019, p. 11).
Classificação: causa do afogamento
Afogamento primário: tipo mais comum, 
caracterizado por indivíduos que não sabem nadar e 
lutam pela vida. Não apresenta, em seu mecanismo, 
fator desencadeante do incidente.
Afogamento secundário: existência de alguma causa 
que impeça a vítima de se manter na superfície e, 
como consequência, o afogamento foi precipitado. 
Por exemplo: drogas, convulsão, traumas e doenças
cardíacas são alguns exemplos.
(THOMAZ, 2018, p.112)
Classificação: gravidade e conduta inicial no afogamento
Graus Sinais e Sintomas Conduta
Resgate. SEM: tosse, espuma no nariz/ boca, 
dificuldade para respirar, parada 
respiratória ou cardiorrespiratória.
- Avaliar e liberar no local.
Grau 1. Tosse, SEM espuma em nariz ou boca. - Orientar repouso, aquecimento e 
medidas de conforto, não sendo 
necessário hospitalização ou oxigênio.
Grau 2. Tosse COM pouca espuma em nariz 
e/ou boca.
- Oxigênio em cateter.
- Aquecimento e repouso.
- Observação hospitalar em 24 horas.
Grau 3. Grande quantidade de espuma em 
nariz e/ou boca, COM pulso 
periférico palpável.
- Oxigênio em máscara no local.
- Posição lateral de segurança.
- Internação hospitalar e tratamento em 
CTI.
Quadro 1 - Sinais e sintomas dos graus de afogamento e a conduta profissional 
Fonte: adaptado de Szpilman (2019, p. 10).
Gravidade e conduta inicial no afogamento
Grau 4. Grande quantidade de espuma em 
nariz e/ou boca, SEM pulso periférico.
- Oxigênio em máscara no local.
- Observar respiração com atenção para 
parada respiratória.
- Posição lateral de segurança.
- Urgência em ventilação e infusão de 
líquidos.
- Internação em CTI.
Grau 5. Parada respiratória, COM pulso 
central e/ou sinais de circulação.
- Ventilações de resgate.
- Se retornar com respiração espontânea, 
tratar como grau 4.
Grau 6. Parada cardiorrespiratória. - Manobras de reanimação 
cardiopulmonar.
Já
Cadáver.
Parada cardiorrespiratória em tempo 
>1h. Decomposição corporal ou 
rigidez cadavérica.
- Acionar o instituto médico legal.
Fonte: adaptado de Szpilman (2019, p. 10).
Quadro 1- Sinais e sintomas dos graus de afogamento e a conduta profissional 
(continuação)
GRAU 6 do afogamento
Fonte: elaborada pela autora.
Figura 2 - Fluxograma para vítimas inconsciente
Vítima inconsciente:
ver/ ouvir/ sentir.
Aplicar cinco ventilações 
de resgate.
Iniciar RCP:
1 socorrista: 30/2.
2 ou mais socorristas: 15/2.
Manter cuidados para GRAU 5.
Ventilar 10 vezes/min. 
NÃO SIM
Não respira
Sinais de 
circulação?
Figura 3 – Posição lateral direita de segurança
Fonte: Mediamasmedia/ iStock.com.
Posição lateral de segurança
• Anatomia do brônquio.
• Brônquio lateral direito é mais vertical e de maior diâmetro.
• A tendência do deslocamento da água após aspirada.
• O pulmão esquerdo 
promove melhor 
troca gasosa.
(SZPILMAN, 2021)
Suporte Básico de Vida: 
afogamentos, acidentes com 
animais peçonhentos e 
obstrução de vias aéreas
Animais peçonhentos
Bloco 2
Thaísa Mariela Nascimento de Oliveira
Animais peçonhentos no Brasil
Produzem o veneno e possuem aparelho inoculador, como dentes 
ocos, cerdas, ferrões e aguilhões. 
Nos últimos anos, foram registrados 140 mil casos de acidentes. 
Atualmente, os acidentes com animais peçonhentos são
incluídos na lista de notificação compulsória e, devem ser 
notificados. 
Espécies mais conhecidas: serpentes, aranhas e escorpiões, os 
demais animais, em menor proporção. 
(BRASIL, 2021)
Acidentes de trabalho por animais peçonhentos
Figura 4 – Acidentes com aranha, escorpião e serpente em trabalhadores
Fonte: Brasil (2019, p. 11).
Figura 5- Serpente botrópica – Jararaca
Fonte: Sostenes Pelegrini/iStock.com.
Acidentes ofídicos – Sinais e sintomas 
Grupo botrópico. Grupo crotálico.
Figura 6 - Serpente crotálica - Cascavel
Fonte: Sostenes Pelegrini/ iStock.com.
(BRASIL, 2021)
Acidentes ofídicos – sinais e sintomas
Grupo laquético. Grupo elapídico.
Figura 7 – Serpente laquética - Surucucu
Fonte: Mark Kostich/ iStock.com.
Figura 8 – Serpente elapídica - Coral
Fonte: reptiles4all/ iStock.com.
(BRASIL, 2021)
Quadro 2 – Soroterapia para acidentes ofídicos
Fonte: adaptado de Santos (2018, p. 156).
Tratamento para acidentes ofídicos
Tipo de soro Serpente
Antibotrópico. Jararaca (gênero Bothrops).
Anticrotálico. Cascavel (grupo Crotalus).
Antilaquésio. Surucucu (gênero Lachesis).
Antielapídico. Coral verdadeira (gênero Micrurus).
Figura 9- Característica do 
escorpião Tityus serrulatus
Fonte: Joa_Souz/ iStock.com.
Acidente escorpiônico
Sintomas leves: dor e parestesia. 
Moderados: dor intensa no local e alterações sistêmicas 
como sudorese, náuseas, êmese, hipertensão leve e 
taquicardia.
Graves: além dos sintomas leve e moderado, apresentará 
uma ou mais alterações sistêmicas, como sudorese 
profusa, episódios repetidos de êmese, excesso de 
salivação, agitação e prostração alternadas, bradicardia, 
edema pulmonar, choque, crise convulsiva, insuficiência 
cardíaca e coma.
• Soro antiescorpiônico ou soro antiaracnídeo.
(BRASIL, 2021)
Acidente aracnídeo: sinais e sintomas 
Gênero Phoneutria. Gênero Loxosceles.
(BRASIL, 2021)
Figura 10 - Aranha armadeira
Fonte: TacioPhilip/ iStock.com.
Figura 11 – Aranha marrom
Fonte: Frank Buchter/ iStock.com.
Acidente aracnídeo: sinais e sintomas 
Gênero Latrodectus.
Figura 12 – Aranha viúva negra
Fonte: tracielouise/ iStock.com.
• Se agravamento
do caso, o soro
administrado será
o aracnídeo. 
(BRASIL, 2021)
Conduta inicial no SBV
• Informar características do animal.
• O local da picada deverá ser lavado com água e sabão.
• Deve-se retirar acessórios e calçados apertados, que 
possam piorar o quadro clínico.
• Manter a vítima em repouso e com o membro 
comprometido elevado.
• Oferecer compressas frias ou quentes, a depender da 
identificação do animal. 
• Não deve ser realizado torniquete nos membros, nem 
aplicar qualquer tipo de substância no local da ferida 
ou até mesmo chupar o veneno.
(BRASIL, 2021)
Tratamento com soroterapia
O MS adquiriu a produção de antivenenos de quatro 
produtores brasileiros (Instituto Butantan, Fundação 
Ezequiel Dias, Instituto Vital Brazil e do Centro de 
Produção e Pesquisa de Imunobiológicos) e realiza a 
distribuição entre os estados, de acordo com a listagem 
de agravos e notificações. 
A soroterapia é fornecida de maneira integral e gratuita 
pelo Sistema Único de Saúde. 
(BRASIL, 2021)
Suporte Básico de Vida: 
afogamentos, acidentes com 
animais peçonhentos e 
obstrução de vias aéreas
Obstrução de vias aéreas por corpo estranho
Bloco 3
Thaísa Mariela Nascimento de Oliveira
Severidade do engasgo no adulto ou criança
Obstrução 
parcial.
Obstrução 
total
(consciente).
Obstrução total
(inconsciente).
(SBC, 2019, p. 555)
Severidade do engasgo no bebê ou lactente
Obstrução 
parcial.
Obstrução 
total
(consciente).
Obstrução total
(inconsciente).
(SBC, 2019,p.555)
Figura 13 - Compressões abdominais no adulto vítima de engasgo 
total
Fonte: lukaves/ iStock.com
Conduta: adulto e criança maior de um ano
Conduta: bebês ou lactentes
Figura 14 - Golpes dorsais e 
compressões torácicas na 
vítima < 1 ano em engasgo 
total
Fonte: heidijpix/ iStock.com. Fonte: heidijpix/ iStock.com.
Figura 15 - Golpes dorsais e 
compressões torácicas na 
vítima < 1 ano em engasgo 
total
Diferentes protocolos para engasgo
• Protocolo europeu.
• Protocolo africano.
• Protocolo australiano.
• Conduta divergente para obstrução total 
em vítima adulta consciente.
• Não divergente para obstrução parcial.
• Não divergente para bebês e lactentes.
Protocolo europeu: engasgo total no adulto
SUSPEITA DE OVACE.
GRITE POR AJUDA.
TOSSE EFETIVA.
ESTIMULE A 
TOSSE:
observe sinais de 
melhora ou piora.
CONSCIENTE:
cinco GOLPES 
DORSAIS.
cinco COMPRESSÕES 
ABDOMINAIS.
TOSSE INEFICAZ.
INCONSCIENTE:
realizar RCP.
(AHA, 2020)
Figura 17 - Compressões abdominais
Pixel_Away/ iStock.com.
Figura 16 - Golpes dorsais
Pixel_Away/ iStock.com.
Protocolo europeu: engasgo total no adulto
Protocolo africano: engasgo total no adulto
VÍTIMA CONSCIENTE?
ESTIMULE A TOSSE.
Observe sinal de melhora ou piora.
RCP
CONSCIENTE/adulto:
cinco COMPRESSÕES 
ABDOMINAIS.
Se ineficaz, cinco 
GOLPES DORSAIS.
INCONSCIENTE:
ABERTURA DA VIA AÉREA.
Procure e remova qualquer 
material visível.
TOSSE? RESPIRA?
FALA? SIM
NÃO
RESPIRANDO?
NÃOSIM
COLOQUE POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA.
Reavalie constantemente respiração.
Figura 17 - Compressões abdominais
Pixel_Away/ iStock.com.
Figura 16 - Golpes dorsais
Pixel_Away/ iStock.com.
Protocolo africano: engasgo total no adulto
Protocolo australiano: engasgo total no adulto
VÍTIMA CONSCIENTE?
ESTIMULE A TOSSE.
Observe sinal de 
melhora ou piora.
CONSCIENTE/adulto:
cinco GOLPES DORSAIS.
Se ineficaz, cinco 
COMPRESSÕES TORÁCICAS 
SEMELHANTES A RCP.
INCONSCIENTE:
RCP
TOSSE?
RESPIRA?
FALA?
SIM
NÃO
Teoria em Prática
Bloco 4
Thaísa Mariela Nascimento de Oliveira
Reflita sobre a seguinte situação
Você é o enfermeiro (a) plantonista e estava na sala de 
emergência quando foi admitida uma vítima de 
acidente por animal peçonhento, picada por serpente. 
No entanto, a vítima não sabe dizer qual a espécie da 
serpente. A vítima foi encaminha ao hospital por 
familiares. Em sua avaliação, você constatou os 
seguintes sinais e sintomas: sem sinais da picada local, 
dor não intensa, no entanto, persistente. Face 
depressiva, paralisia da musculatura ocular e visão
turva, mal-estar, náuseas e cefaleia.
Reflita sobre a seguinte situação
• Frente aos sinais e sintomas apresentados, qual 
seria a provável serpente? 
• Quais seriam as condutas iniciais que você 
deveria prestar a vítima? 
• Seria necessário administrar a soroterapia? 
Qual tipo de soro?
Norte para a resolução...
De acordo com os sinais e sintomas, a probabilidade de 
ser uma cobra cascavel é muito grande.
Os cuidados com o local da picada seriam:
• Lavar abundantemente.
• Retirar acessórios e calçados apertados.
• Repouso e com o membro comprometido elevado.
• Não deve ser realizado torniquete nos membros, 
nem aplicar qualquer tipo de substância no local da 
ferida ou até mesmo chupar o veneno.
• Soro anticrotálico.
Dica do (a) Professor (a)
Bloco 5
Thaísa Mariela Nascimento de Oliveira
Dica do (a) Professor (a)
A dica é um vídeo sobre afogamento na prática, com o 
seguinte título:
Como atender um afogamento na prática (primeiros 
socorros).
• Buscar vídeo no Youtube, canal Instituto Brasileiro de APH –
IBRAPH.
Dica do (a) Professor (a)
Dica: site do Comitê internacional. 
Disponível em: https://www.ilcor.org/.
Fonte: adaptada de https://www.ilcor.org/. 
Acesso em: 17 fev. 2022.
Figura 18 - Dica
Referências
AMERICAN HEART ASSOCIATION. Suporte Avançado de Vida Cardiovascular- ACLS. 
Manual para profissionais de saúde. 5. ed. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Acidentes com animais peçonhentos. 2021. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim 
epidemiológico. Acidentes de trabalho por animais peçonhentos entre 
trabalhadores do campo, floresta e águas, Brasil 2007 a 2017. v. 50, p. 1-14, 2019. 
SANTOS, N. C. M. Urgência e emergência para enfermagem: do atendimento pré-
hospitalar (APH) à sala de emergência. 7. ed. São Paulo: Érica, 2018.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da Diretriz de Ressuscitação
Cariopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência. Arquivo Brasileiro de 
cardiologia. v. 113, n. 3, p. 449-663, 2019. 
SZPILMAN, D. Manual de emergências aquáticas. Sociedade Brasileira de 
Salvamento Aquático (SOBRASA), 2019. 
VELASCO, I. T. Medicina de emergência: abordagem prática. 14 ed. São Paulo: 
Manole, 2020.
Bons estudos!

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